terça-feira, 20 de agosto de 2024

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

São Bernardo de Claraval - 20 de Agosto




São Bernardo Claraval, destacou-se como pregador

São Bernardo Claraval, irradiava a luz do Cristianismo, isto também pelos seus escritos
Com muita alegria celebramos a santidade do abade e doutor da Igreja: São Bernardo. Nascido no Castelo de Fontaine em 1094, perto de Dijon (França), pertencia a uma família nobre, a qual se assustou com sua decisão radical de seguir Jesus como monge cisterciense.
São Bernardo é considerado pela Família Cisterciense um segundo fundador, pois atraía a tantos para a Ordem, que as mães e esposas afastavam os filhos e maridos do santo; tamanho era real o poder de atração de Bernardo que todos os irmãos, primos e amigos o seguiram. Homem de oração, destacou-se como pregador, prior, místico, escritor, fundador de mosteiros, abade, conselheiro de Papas, Reis, Bispos e também polemista, político e pacificador.
Aconteceu que São Bernardo, mesmo sendo contemplativo, entrou no concreto da realidade da sua época, a ponto de participar de várias polêmicas internas e externas da Igreja da época.
No ano de 1115, o seu abade Estevão mandou-o com doze companheiros fundar, no Vale do Absíntio, aquilo a que São Bernardo chamou Vale Claro (Claraval). Do Mosteiro de Claraval, o santo irradiava a luz do Cristianismo, isto também pelos escritos, como o Tratado do Amor de Deus e o Comentário ao Cântico dos Cânticos; a invocação é fruto de sua profunda e sólida devoção a Nossa Senhora: Ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria”. Pela Mãe do Céu, foi acolhido na eternidade em 1153.
Escreveu numerosas obras, milhares de cartas, mais de 300 sermões; interveio em todas as disputas doutrinais, em todas as grandes questões religiosas e seculares da época. Por ordem de tempo, considera-se o último dos Padres da Igreja. Um seu editor, falecido em 1707, Mabillon, escreveu sobre ele: “É o último dos Padres mas iguala os maiores”.
São Bernardo, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2018

São Bernardo de Claraval, o Doutor Melífluo


Fundador e Abade (1090 – 1153)

Origens

São Bernardo de Claraval nasceu em 1090, em Fontaines, França, em uma família opulenta. Aos 22 anos, após ter estudado gramática e retórica, entrou para o Mosteiro fundado por Roberto de Molesmes, em Citeaux (em latim Cistercium, do qual deriva o nome de Cisterciense). Alguns anos depois, fundou o Mosteiro de Claraval (Clairvaux), junto com 12 companheiros, entre os quais: 4 irmãos, um tio e um primo. Pelo seu exemplo, muitos de seus parentes também escolheram a vida religiosa.

Trabalho, contemplação e oração

Segundo o espírito de Bernardo, a vida monacal era constituída de trabalho, contemplação e oração, tendo como estrelas fixas Jesus e Maria. Para o Abade cisterciense, Cristo era o centro de tudo: “Para mim, nas discussões ou conversas, se não for pronunciado o nome de Jesus, nada tem sentido” (Sermones super Cantica Canticorum, XV). Maria – escreve Bernardo – leva a Jesus: “Nos perigos, nas angústias, nas incertezas, deve-se elevar o pensamento a Maria, invocar Maria. Que ela jamais saia dos nossos lábios; jamais se separe do nosso coração; para obtermos a ajuda na oração, jamais devemos esquecer seu exemplo de vida. Se a seguirmos, não nos perderemos; se rezarmos a ela, não nos desesperaremos; se pensarmos nela, não erraremos…” (Homilia II super “Missus est”).

Os degraus do amor

No seu escrito De diligendo Deo, Bernardo indica o caminho da humildade para atingir o amor de Deus; exorta a amar o Senhor sem limites. Para o monge Cisterciense, os degraus fundamentais do amor são quatro:
1 – O amor de si para si: Primeiro, o homem ama-se a si mesmo; depois, vendo que sozinho não pode viver, começa a buscar a Deus por meio da fé”.
2 – O amor de Deus para si: “No segundo degrau, portanto, ame a Deus para si e não para Ele. Porém, deve começar a frequentar a Deus e a honrá-lo, segundo as próprias necessidades”.
3 – O amor de Deus por Deus: “A alma passa para o terceiro degrau, amando a Deus, não por si mesmo, mas por Ele. Neste degrau, se detém longamente; aliás, não sei se nesta vida seja possível chegar ao quarto degrau”.
4 – O amor de si por Deus: “Aquele amor em que o homem ama a si mesmo somente por Deus. Assim sendo, terá quase que esquecido admiravelmente a si mesmo; quase deixa a si mesmo para tender totalmente a Deus, a ponto de ser um só espírito com Ele”.

Amizade com os Templários

Entre os escritos do Abade cisterciense, há também um famoso elogio da Ordem monacal-militar dos Templários, fundada em 1119, por alguns Cavaleiros, sob a guia de Hugo de Payns, feudatário da região de Champanhe e parente de Bernardo. No seu De laude novae militiae ad Milites Templi, descreve assim os Cavaleiros do Templo: “São vestidos de modo simples e cobertos de pó; rosto queimado pelo sol e olhar orgulhoso e severo: antes da batalha, armam-se interiormente, com a força da fé. A sua única fé é a Deus”.

Legado

Bernardo, depois de Roberto, Alberico e Stefano, foi o pai da Ordem Cisterciense. A obediência e o bem da Igreja, muitas vezes, o levaram a deixar a paz monástica, para se dedicar às questões político-religiosas mais sérias de seu tempo. Mestre de guia espiritual e educador de gerações de santos, ele deixa, em seus sermões comentados sobre a Bíblia e a liturgia, um documento excepcional de teologia monástica, tendendo, mais do que ciência, à experiência do mistério. Ele inspirou um afeto devotado pela humanidade de Cristo e da Virgem Mãe. (Rom. Mess.)

Páscoa

Bernardo morreu em 20 de agosto de 1153. Papa Alexandre III o proclamou santo em 1174. Pio XII dedicou-lhe uma encíclica intitulada Doctor Mellifluus (que escorre mel), na qual recorda, de modo particular, estas palavras de Bernardo: “Jesus é mel na boca, suave concerto aos ouvidos, júbilo ao coração”. “O Doutor melífluo, último dos Padres, mas não, certamente, inferior aos primeiros – escreveu o Pontífice – se destacou por seus dotes de mente e de espírito, aos quais Deus acrescentou abundantes dons celestes”.

Minha oração

“Mestre na arte da oração e dotado da sabedoria do Alto, ajudai-nos a viver a santidade e nos unir a Deus por inteiro. Ensina-nos o caminho da sabedoria e da verdade, assim como ensinaste aos cistercienses, Por Cristo Nosso Senhor. Amém!”

São Bernardo de Claraval , rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 20 de Agosto:

- Comemoração de São Samuel, profeta, que, chamado por Deus quando ainda era criança, foi depois juiz em Israel e, por mandato divino, ungiu Saul como rei do seu povo; mas, quando Deus repudiou Saul por causa da sua infidelidade, conferiu a unção real a David, de cuja descendência havia de nascer Cristo.
- Em Chinon, fortaleza do território de Tours, na Aquitânia, hoje na França, São Máximo. († s. V)
- Em Noirmoutier, na ilha Hero, no litoral da Aquitânia, também na hodierna França, São Filiberto, abade. († c. 684)
- Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, os santos mártires Leovigildo e Cristóvão, monges. († 852)
- Em Sena, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o passamento de São Bernardo Tolomei, abade, fundador da Congregação Olivetana, com a Regra de São Bento. († 1348)
- Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, os beatos Luís Francisco Le Brun e Gervásio Brunel, presbíteros e mártires: o primeiro foi monge da Congregação Beneditina de Santo Amaro, o segundo foi prior da Abadia Cisterciense da Trapa. († 1794)
- Em Roma, Santa Maria de Mattias, virgem, fundadora da Congregação das Irmãs da Adoração do Preciosíssimo Sangue de Cristo. († 1866)
- Em Roma, o dia natal de São Pio X, papa. († 1914)
- Em Vallibona, na província de Castellón, na Espanha, o Beato Matias Cardona Meseguer, presbítero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias e mártir. († 1936)
- Em Xativa, na província de Valência, também na Espanha, a Beata Maria Clemente Mateu, virgem e mártir. († 1936)
- Em Barcelona, também na Espanha, o Beato Celestino António (Ismael Bárrio Marquilla), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. († 1936)
- No campo de concentração de Dachau, próximo de Munique da Baviera, na Alemanha, o Beato Ladislau Maczkowski, presbítero e mártir. († 1942)
- No campo de concentração de Dachau, perto de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Jorge Häffner, presbítero da diocese de Wurzburgo e mártir. († 1942)

Fontes:
- vatican.va e vaticannews.va
- Martirológio Romano – liturgia.pt
- Liturgia das Horas
- Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aqui [Cléofas 2007]
- santiebeati.it

– Pesquisa e redação: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

– Produção e edição: Melody de Paulo

São Bernardo de Claraval

São Bernardo de Claraval
1090-1153

Bernardo nasceu na última década do século XI, no ano 1090, em Dijon, França. Era o terceiro dos sete filhos do cavaleiro Tecelim e de sua esposa Alícia. A sua família era cristã, rica, poderosa e nobre. Desde tenra idade, demonstrou uma inteligência aguçada. Tímido, tornou-se um jovem de boa aparência, educado, culto, piedoso e de caráter reto e piedoso. Mas chamava a atenção pela sabedoria, prudência, poder de persuasão e profunda modéstia.
Quando sua mãe morreu, seus irmãos quiseram seguir a carreira militar, enquanto ele preferiu a vida religiosa, ouvindo o chamado de Deus. Na ocasião, todos os familiares foram contra, principalmente seu pai. Porém, com uma determinação poucas vezes vista, além de convencê-los, trouxe consigo: o pai, os irmãos, primos e vários amigos. Ao todo, trinta pessoas seguiram seus passos, sua confiança na fé em Cristo, e ingressaram no Mosteiro da Ordem de Cister, recém-fundada.
A contribuição de Bernardo dentro da ordem foi de tão grande magnitude que ele passou a ser considerado o seu segundo fundador. No seu ingresso, em 1113, eram apenas vinte membros e um mosteiro. Dois anos depois, foi enviado para fundar outro na cidade de Claraval, do qual foi eleito abade, ficando na direção durante trinta e oito anos. Foi um período de abundante florescimento da Ordem, que passou a contar com cento e sessenta e cinco mosteiros. Bernardo sozinho fundou sessenta e oito e, em suas mãos, mais de setecentos religiosos professaram os votos.
Bernardo viveu uma época muito conturbada na Igreja. Muitas vezes teve de deixar a reclusão contemplativa do mosteiro para envolver-se em questões que agitavam a sociedade. Foi pregador, místico, escritor, fundador de mosteiros, abade, conselheiro de papas, reis, bispos e também polemista político e tenaz pacificador. Nada conseguia abater ou afetar sua fé, imprimindo sua marca na história da espiritualidade católica romana.
Ao lado dessas atividades, nesse mesmo período teve uma atividade literária muito expressiva, em quantidade de obras e qualidade de conteúdo. Tornou-se o maior escritor do seu tempo, apesar de sua saúde sempre estar comprometida. Isso porque Bernardo era um religioso de vida muito austera, dormia pouco, jejuava com freqüência e impunha-se severa penitência.
Em 1153, participando de uma missão em Lorena, adoeceu. Percebendo a gravidade do seu estado, pediu para ser conduzido para o seu Mosteiro de Claraval, onde pouco tempo depois morreu, no dia 20 de agosto do mesmo ano. Foi sepultado na igreja do mosteiro, mas teve suas relíquias dispersadas durante a Revolução Francesa. Depois, sua cabeça foi entregue para ser guardada na catedral de Troyes, França.
São Bernardo de Claraval, canonizado em 1174, recebeu, com toda honra e justiça, o título de doutor da Igreja em 1830.
Fontes: Paulinas e Catolicanet em 2013

São Bernardo de Clairvaux

NascimentoNo ano de 1091
Local nascimentoNa França, castelo de Fantaime Dijon
OrdemAbade, co-fundador da Ordem cisterciense
Local vidaClairvaux
EspiritualidadeAutor da oração SALVE RAINHA e outras, quando ainda era muito jovem, resolveu fazer-se monge em Cister. Logo a vida monástica influenciou seus outros cinco irmãos: Guido, Nissardo, Umbelina, Gaudry e Tascerlino. Todos deixaram o conforto do castelo para dedicarem suas vidas a Deus. Além desses jovens, muitos outros foram atraídos para o mundo cisterciense, fazendo-se necessária a fundação de novos mosteiros. O encarregado dessa missão foi o próprio Bernardo, que deixou Citeaux carregando uma cruz e seguido por doze religiosos. Seguiam as regras beneditinas rigorosamente: oração e trabalho, sob a obediência absoluta do abade. Mas antes das regras, Bernardo pregava outra coisa, o amor: naqueles que amamos, encontraremos repouso, e o mesmo repouso oferecemos a todos aqueles que amamos. Exerceu grande influência e peregrinou por toda a Europa além de seus retiros para escrever suas doces e otimistas obras, como o Tratado do Amor de Deus e o Comentário ao Cântico dos Cânticos. Fundou mais de sessenta instituições religiosas em toda a Europa.
Local morteClaraval
Morte20 de Agosto de 1153, aos 62 anos de idade
Fonte informaçãoSanto nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoBendito sejais, Deus, que concedestes inumeráveis graças a São Bernardo, fazendo-o firme instrumento das coisas do céu e fundador da Ordem dos Cisterciences. Concedei-nos, por sua intercessão, a graça que vos pedimos. Por Jesus e Maria, amém.
DevoçãoÀ oração, trabalho, obediência e amor
PadroeiroDos apicultores
Outros Santos do diaOutros santos do dia: Bernardo (ab. e dr); Adoindo (ab); Adivino, Amador, Brígida (ab); Cristóvão e Leivigildo (Márts.); Denócio, Edberto, Eberto, Filiberto (ab); Leôncio e Carpóforo (mrs); Lúcio (Monge); Máximo (ab); Osvino (rei); Poemen e Eudóxia, Profírio (márts); Samuel (pf); Serônio, Severo e Men (Márts).
Fonte: ASJ em 2013

LEITURA ORANTE DO DIA 20/08/2024



LEITURA ORANTE

Mt 19,23-30 - Por causa de Jesus


Iniciamos a Leitura orante do Evangelho de hoje, rezando ao Espírito,
com todos os que estão em volta da Palavra:
Espírito santificador,
a ti consagro a minha vontade:
Ajuda-me a dizer sim
ao Projeto de Deus para a minha vida.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto?
Vamos ler atentamente o texto Mt 19,23-30,
observando pessoas, palavras, relações, lugares.
Jesus então disse aos discípulos:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: é muito difícil um rico entrar no Reino do Céu. E digo ainda que é mais difícil um rico entrar no Reino de Deus do que um camelo passar pelo fundo de uma agulha.
Quando ouviram isso, os discípulos ficaram muito admirados e perguntavam:
- Então, quem é que pode se salvar?
Jesus olhou para eles e respondeu:
- Para os seres humanos isso não é possível; mas, para Deus, tudo é possível.
Aí Pedro disse:
- Veja! Nós deixamos tudo e seguimos o Senhor. O que é que nós vamos ganhar?
Jesus respondeu:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quando chegar o tempo em que Deus vai renovar tudo e o Filho do Homem se sentar no seu trono glorioso, vocês, os meus discípulos, também vão sentar-se em doze tronos para julgar as doze tribos do povo de Israel. E todos os que, por minha causa, deixarem casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras receberão cem vezes mais e também a vida eterna. Muitos que agora são os primeiros serão os últimos, e muitos que agora são os últimos serão os primeiros.
Refletindo
Parece não soar bem ouvir Jesus dizer que é difícil um rico entrar no Reino do Céu. Ele sempre foi tão bom e misericordioso. Posso pensar então, de que rico  ele fala. Para Jesus, rico é quem faz dos bens materiais verdadeiros ídolos, colocados em primeiro lugar na sua vida. Rico é que fecha o coração para os irmãos e para Deus. Rico é quem explora o pequeno e pobre para aumentar sua fortuna. Rico é quem engana e suborna os demais. Rico é aquele que não se sensibiliza com o necessitado. Só pensa em si. Por isso, não existe no seu coração espaço para Deus e sua graça. Para ele é impossível entrar no Reino do Céu.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Vamos verificar se não temos também nós, alguns ídolos que nos fazem sentir ricos.
Apegamo-nos a alguma coisa da qual podemos abrir mão, temos dificuldade em dividir o que possuímos, partilhar coisas, mas também a bondade, o amor, a paciência, o carinho, as alegrias e até as dores com as pessoas de nossa família, de nosso círculo de amigos e colegas de trabalho ou escola
Meditando
O convite do papa Francisco para uma “Igreja em saída” é a marca predominante do seu pontificado, que deseja ver renascer na Igreja nova experiência de fé cristã missionária, fundamentada no evangelho, de modo que a mensagem da salvação chegue realmente a todos, sem exclusão. Para Francisco, a transmissão da fé não se resume numa desarticulada difusão de uma imensidade de doutrinas, mas no testemunho da fé em Jesus Cristo, principalmente entre os mais pobres e fragilizados da sociedade. A Igreja precisa entender que a sua missão não é fechar-se em si mesma ou em grupos de elite, mas ir ao encontro dos que andam perdidos, das imensas multidões sedentas de Cristo.
Francisco ressalta que “sair em direção aos outros para chegar às periferias humanas não significa sair pelo mundo sem direção nem sentido” (EG 46). “Igreja em saída” é, antes, na visão do papa Francisco, uma Igreja que sai da comodidade dos seus templos para ir ao encontro dos menos favorecidos da sociedade, mas é também uma Igreja capaz de abrir suas portas para acolher todos aqueles que queiram entrar, sem a necessidade de  bater à porta e perguntar se é permitido entrar ou não.  A respeito disso, Francisco não deixa dúvidas: “a Igreja não é uma alfândega, mas a casa paterna, onde há lugar para todos com a sua vida fatigosa” (EG 47)

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluímos:
Oração pelas Vocações
Jesus, Mestre divino,
que chamastes os Apóstolos a vos seguirem,
continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias,
pelas nossas escolas e
continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens.
Dai coragem às pessoas convidadas.
Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos,
como diáconos, padres e bispos,
como religiosos e religiosas,
para o bem do Povo de Deus
e de toda a humanidade.
Amém
(São Paulo VI)

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual  nosso novo olhar a partir da Palavra?
Como vamos vivê-la na missão?
Nosso novo olhar é para as necessidades dos irmãos abrindo as mãos e o coração para acolhê-los.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp

A Palavra entre nós - 20 de agosto, 3ª feira, Memória de São Bernardo


20 de agosto, 3ª feira, Memória de São Bernardo


- Hoje é dia 20 de agosto, 3ª feira, Memória de São Bernardo, abade e doutor da Igreja.

– Vivemos em um mundo capitalista em que as pessoas, muitas vezes, são reconhecidas e valorizadas, mais pelo que têm, por suas posses, do que por aquilo que realmente são: filhos e filhas de Deus, irmãos uns dos outros. A posse do dinheiro e das riquezas vão mercantilizando as relações entre as pessoas. Parece ser gente só quem tem dinheiro, fama e poder. Não é sem motivo que o refrão: “o que eu ganho com isso?” é tão repetido. Jesus vai na contramão do poder do dinheiro, da fama e das riquezas, não é este o caminho do Reino. O Reino é paz, justiça, direitos humanos e fraternidade para todos. Peça ao Senhor que te ajude a viver a gratuidade nos relacionamentos.

- Com o coração e ouvidos abertos, acolha com carinho o Evangelho de Jesus Cristo Segundo Mateus, Capítulo 19, versículos 23 a 30.

“Então Jesus disse aos discípulos: ‘Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. E digo ainda: é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus’. Ouvindo isso, os discípulos ficaram perplexos e perguntaram: ‘Quem, pois, poderá salvar-se?’ Jesus olhou bem para eles e disse: ‘Humanamente isso é impossível, mas para Deus tudo é possível’. Em seguida, Pedro tomou a palavra e disse-lhe: ‘Olha! Nós deixamos tudo e te seguimos. Que haveremos de receber?’ Jesus respondeu: ‘Em verdade vos digo, [...] todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. Ora, muitos que são primeiros serão últimos, e muitos que são últimos serão primeiros.’”

- O que dificulta aos ricos a entrada do Reino é o apego às riquezas, a vontade de acumular sempre mais e a carência, a falta de justiça social e de solidariedade com os empobrecidos e necessitados. Zaqueu, que era rico, abre-se à graça de Deus quando decide devolver o que havia ganhado desonestamente e pela decisão de repartir metade de sua riqueza para os pobres. Sem justiça e solidariedade as portas do Reino permanecem fechadas. Por isso procure sempre agir com justiça e misericórdia, este é o caminho da vida eterna, isto faz com que os últimos se convertam nos primeiros do Reino. Peça ao Senhor essa graça.

- O Reino de Deus é de serviço: foi assim que Jesus fez. Você continua querendo segui-lo?

- “Dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus”, diz Jesus. Para ajudar a refletir, acompanhe o que diz o poema da Campanha da Fraternidade de 2010:

“Jesus cristo anunciava por primeiro
Um novo reino de justiça e seus valores:
"vós não podeis servir a deus e ao dinheiro
E muito menos agradar a dois senhores".
[...] Não é a riqueza nem o lucro sem medida
Que geram paz e laços de fraternidade;
Mas todo o gesto de partilha em nossa vida
Faz a fé se transformar em caridade.
No evangelho encontrareis a luz divina,
Não no supérfluo, na ganância e na ambição.
Ide e vivei a boa-nova que ilumina
E a palavra da fraterna comunhão.”

- Termine sua oração colocando-se diante de Jesus, que vem ao nosso encontro para nos libertar de tudo o que nos afasta da verdadeira da vida para nos mostrar as alegrias do seu Reino de justiça e paz. Coloque seu coração e sua vida nas mãos Dele.

- Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém!


Homilia Diária | Liturgia de Hoje | Palavra do Dia - Padre Adriano Zandoná (Mt 19,23-30) (20/08/24)



Canal do Youtube - Padre Adriano Zandoná

Publicado em 19 de ago. de 2024