domingo, 9 de outubro de 2022

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 10/10/2022

ANO C


Lc 11,29-32

Comentário do Evangelho

Jesus, o grande Sinal

No Antigo Testamento encontram-se várias narrativas das maravilhas de Deus, que consistiam nos grandes sinais de poder. Estes sinais serviam para intimidar os povos que eram tidos como inimigos de Israel. Assim, por exemplo, acontecia com a vara de Moisés que lançada ao chão transformava-se em serpente como um sinal para intimidar o faraó, ou o mar Vermelho que se abria para deixar passar o povo hebreu e fechava-se submergindo os exércitos dos egípcios.
Maria, em seu cântico na visitação à prima Isabel, proclama que a maravilha operada por Deus é, por excelência, a sua concepção de Jesus, o Filho de Deus, fruto do pleno amor.
Jesus revela sua identidade divina não por meio de sinais celestiais fantásticos ou violência, mas sim por seu imenso amor que atrai os corações, movendo-os à conversão, comunicando vida e alegria a todos.
Jesus vem revelar a verdadeira face de Deus. Se na sua criação Deus é todo-poderoso, em sua relação com suas criaturas, homens e mulheres, ele é todo amoroso.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, torna-me dócil e sensível para acolher as palavras de Jesus, sem exigir sinais espetaculares como pré-requisito para aderir a ele.
Fonte: Paulinas em 15/10/2012

Comentário do Evangelho

O apelo é de não subordinar a fé em Jesus a nenhum prodígio.

O sinal requerido de Jesus de que se fala aqui corresponde à terceira tentação (Lc 4,9-12); seria um gesto grandioso e espetacular que levaria as pessoas a crerem na sua divindade. A multidão que acorre a Jesus busca um sinal (cf. Lc 11,29). A esta solicitação Jesus responde: “… nenhum sinal lhe será dado a não ser o sinal de Jonas” (Lc 11,29). Lucas explicita o sentido deste sinal: “Assim como Jonas tornou-se um sinal para os ninivitas, do mesmo modo o Filho do Homem será um sinal para esta geração” (Lc 11,30). Trata-se de um chamado à penitência, em vista da salvação. Convenhamos, isso é muito diferente de um prodígio. Diante do anúncio de Jonas aos ninivitas, fizeram penitência e acreditaram em Deus (Jn 3,4). O apelo é de não subordinar a fé em Jesus a nenhum prodígio. Os seus gestos e palavras são o que faz dele alguém digno de confiança, e são sinais que revelam sua filiação divina.
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, quero estar pronto para ouvir os apelos de Jesus que me chama à conversão, a fim de me dispor, com generosidade, a viver em comunhão contigo, no teu Reino.
Fonte: Paulinas em 14/10/2013

Vivendo a Palavra

Acontecia naquele tempo e acontece hoje: também nós, às vezes buscamos sinais extraordinários para reforçar nossa fé, esquecidos de que a vida que recebemos do Pai, a natureza que Ele nos oferece para cuidado e desfrute são dons maravilhosos que deveriam bastar para nosso encantamento e gratidão.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/10/2012

Vivendo a Palavra

Não poucas vezes nós nos perdemos em busca de sinais extraordinários para reforçar a nossa fé, esquecidos de ver, na normalidade do cotidiano, que a vida e a fé são dons maravilhosos oferecidos pelo Pai, diante dos quais deveríamos silenciar, admirados, cheios de gratidão e encantamento.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/10/2013

Vivendo a Palavra

O Evangelho trata do dom maior que recebemos, a nossa fé. Ela não é uma barganha com o Senhor, não depende de evidências e não deve ser firmada sobre sinais e milagres, mas é uma entrega gratuita do nosso coração a Deus em quem nós reconhecemos o Amor de um Pai que tem ternura materna.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/10/2016

VIVENDO A PALAVRA

Acontecia naquele tempo e continua acontecendo hoje: também nós, não poucas vezes buscamos sinais extraordinários para reforçar nossa fé, esquecidos de que a vida que recebemos do Pai e a natureza que Ele nos oferece para ser cuidada e compartilhada são dons maravilhosos que deveriam bastar para nosso encantamento e gratidão.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/10/2018

Reflexão

Para muitas pessoas, Deus deve manifestar-se constantemente para todos, pois somente assim o mundo poderá crer. Na verdade, essas pessoas querem uma demonstração evidente da existência de Deus e da sua presença no nosso dia a dia, porém o Evangelho de hoje nos mostra que assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, Jesus é um sinal para nós, e Jonas foi um sinal para os ninivitas apenas por suas palavras, que os ninivitas ouviram e creram. Deste modo, Jesus é um sinal para nós por sua palavra e é nela que devemos crer e não ficar exigindo que ele fique realizando "milagres" para que fundamentemos a nossa fé.
Fonte: CNBB em 15/10/2012, 14/10/2013 e 10/10/2016

Reflexão

O resultado da ação missionária de Jesus parece não corresponder às suas expectativas. Muita semeadura, mas colheita escassa; preciosos ensinamentos, porém caídos em terreno árido. A decepção se dá, não porque Jesus trabalha demais e vê poucos frutos; afinal, ele é um mestre sem preguiça. Ele se aborrece porque “essa geração é uma geração má”: todos aqueles que não se abrem aos valores do Reino de Deus. Com efeito, Jonas prega aos pagãos e obtém resultados mais que satisfatórios; Salomão é procurado pela rainha de Sabá, que vem de longe para escutar a sua sabedoria. Tanto os ninivitas, quanto a rainha do Sul, foram dóceis à pregação dos profetas de Deus. Essa geração, ao invés, ignora a presença e a voz do próprio Filho de Deus. No julgamento, prestarão contas de sua escolha.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 15/10/2018

Reflexão

O grande sinal é Jesus, mas a dureza do coração de muitos de seus contemporâneos os impede de perceber. Jesus elogia os de fora, os pagãos. Jonas não fez milagres na cidade pagã, Nínive, apenas pregou e, mesmo assim, adultos e crianças se converteram e foram envolvidos pela compaixão de Deus. A geração do tempo de Jesus, ao contrário, mesmo ouvindo sua mensagem e presenciando seus milagres, não creu nele. Cabe à comunidade cristã testemunhar a alegria de ouvir e viver a sua Palavra hoje.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Meditação

Você ainda precisa de sinais para acreditar em Jesus? - Basta-lhe o que está nos evangelhos? - Você tem bom coração? - Examina-se com frequência se policiando para não falhar no amor ao próximo? - É humilde em suas orações?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 14/10/2013

Meditando o evangelho

JESUS, MAIOR QUE JONAS

O povo pede a Jesus um sinal. Tal pedido manifesta uma predisposição a não crer nele e a pôr sob suspeita seus ensinamentos, bem como seu poder de realizar milagres. Como a fé é um pressuposto da correta avaliação do ministério de Jesus, só lhe restava refutar qualquer pretensão de exigir provas espetaculares de sua condição messiânica. Neste contexto, a oferta do sinal de Jonas pode parecer um tanto estranha, e dar a impressão de ser uma concessão.
Que relação existia entre a experiência de Jonas e a de Jesus? Jonas era um desconhecido que, chegando a Nínive, capital do reino assírio, pôs-se a conclamar o povo à conversão. Era estrangeiro e desprovido de qualquer credencial para a missão profética. Falava em nome de um Deus que não correspondia ao deus cultuado pela população local. Não podia garantir que dessem crédito às suas palavras. Entretanto, os habitantes de Nínive "proclamaram um jejum e se vestiram de sacos, desde os grandes até os pequenos". Até mesmo o rei local fez penitência, cobrindo-se de saco e sentando-se sobre cinzas.
Por que a geração perversa do tempo de Jesus não haveria de dar ouvido às palavras do Filho de Deus, recusando-se a se converter? Sendo este mais que Jonas, urgia que dessem ouvidos ao seu apelo e se predispusessem à conversão. Caso contrário, incorreriam em condenação. A salvação supunha que se convertessem sem demora, como os ninivitas.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, quero estar pronto para ouvir os apelos de Jesus que me chama à conversão, a fim de me dispor, com generosidade, a viver em comunhão contigo, no teu Reino.
Fonte: Dom Total em 10/10/2016

Meditando o evangelho

A EXIGÊNCIA DE SINAIS

Por mais que Jesus realizasse milagres e prodígios, havia sempre um clima de suspeita e prevenção contra ele. Seus adversários exigiam dele provas cada vez mais espetaculares e evidentes de sua condição messiânica. Entretanto, faltava-lhes boa vontade de dobrar-se diante da evidência e aceitar que, na ação de Jesus, era o próprio Deus quem agia em benefício da humanidade. Um sinal a mais, realizado por Jesus, não os faria mudar de opinião.
A opção por Jesus e sua palavra não podia dar-se de forma compulsória, prescindindo da liberdade. A evidência de um milagre espetacular não dispensava as pessoas de decidir-se livremente pelo Senhor. Tratava-se de uma decisão por Jesus, e por sua palavra que convidava à conversão. A veracidade das palavras do Mestre não dependia de seus milagres. Elas tinham um valor próprio e atingiam a raiz pecaminosa do coração humano. Exigir sinais que servissem para autorizar Jesus e sua chamada à conversão manifestava, claramente, uma indisposição para mudar de vida.
Jesus foi para seu povo o mesmo que Jonas fora para os habitantes de Nínive. O profeta, em nome de Deus, conclamou os ninivitas à conversão e todos eles, sem exceção, fizeram penitência e voltaram-se para Deus. Não foi necessário fazer demonstração de milagres. O mesmo deveria acontecer com a geração perversa do tempo de Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, que eu me converta diante de teus apelos, porém movido apenas pela força do teu testemunho e de tua palavra.
Fonte: Dom Total em 15/10/2018

Comentário ao Evangelho

COMO RECONHECER JESUS

Muitas pessoas exigiam de Jesus sinais espetaculares como pré-requisito para darem o passo da fé. Com isso pensavam estar dispensados de optar livremente por ele. A opção resultaria da convicção intelectual, pois diante de um feito miraculoso, extraordinário, seria impossível não reconhecer Jesus como Messias.
A recusa de Jesus foi peremptória. Não lhes seria dado nenhum sinal que pudesse poupar as multidões do risco de escolher. Tinham Jesus diante de si. Suas palavras e seus gestos miraculosos eram bem conhecidos. De forma alguma, ele iria pressionar as pessoas a darem o passo da fé, pois tinha pleno respeito pela liberdade humana.
O Mestre, porém, permanecia atento à má vontade de seus interlocutores. No passado, os habitantes de Nínive, que eram pagãos, haviam se convertido ao ouvir a pregação de um desconhecido: Jonas. A rainha do Sul, uma pagã, também, viera de longe para deixar-se instruir por Salomão. Quanto a ele - Jesus - os seus contemporâneos apesar de o terem próximo de si, falando uma linguagem perfeitamente inteligível e dando mostras da origem divina de seus ensinamentos, não se sentiam motivados a acolhê-los. Portanto, os pagãos tiveram mais sensibilidade para acolher a salvação de Deus, do que os membros do povo eleito.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. A Frágil Fé dos sinais...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Em uma Festa de corpus Christi, uma mulher muito piedosa confidenciou-me que todos os dias rezava para que Jesus mostrasse um sinal eucarístico á seu esposo, que tinha dívidas sobre a presença real do Senhor na Hóstia consagrada. Uma outra Senhora rezava para que Nossa Senhora se manifestasse em algum milagre para o seu vizinho que não a aceitava como mãe de Deus.
Uma jovem rezava todos os dias para que Deus lhe desse um sinal de que o seu namorado era a pessoal ideal para casar-se, pois tinha muito medo de casar-se com a pessoa errada. No meio do povo de Deus estão presentes muitas devoções que pedem sinais prodigiosos para poder crer ou acontecer algo miraculoso na vida.
Respeitar todas essas devoções que fazem parte da religiosidade popular, é dever e obrigação de toda Igreja, entretanto, ela não pode se omitir de motivar essas pessoas a abrirem a mente e o coração para acolherem a Força Transformadora do Santo evangelho, que é a essência do Cristianismo. Persistir e acomodar-se nesta Fé dos sinais, sem ter compromisso algum com os valores do evangelho, exigindo de Deus algo que parece que ele nos deve, é um tremendo equívoco...Quantas vezes a gente ouve histórias de novos convertidos que começam, assim "Ah o Senhor realizou um milagre na minha vida e daí eu passei a frequentar a Igreja....". quer dizer, antes nada havia em Jesus de especial e se não fosse o milagre realizado, aquela pessoa nunca iria á comunidade...
Este é um modo perigoso de se Crer em Jesus, pois a qualquer momento ele pode não atender nossas súplicas e a frustração e decepção poderá ser muito grande, porque também o oposto é verdadeiro, a história de pessoas cristãs que abandonaram a Igreja porque se sentiram traídas por Deus quando este permitiu que alguma desgraça caísse sobre sua vida. Para estes, Deus significa garantia e proteção, contra todos os males, e se ele falha ou falta para com a promessa, não há razão para se acreditar e ser um discípulo. Parece bem assustador dizer isso assim na "bucha" mais é a pura verdade...
É isso que Jesus diz ao povo, chamando-o de geração perversa, justamente porque exige um sinal para poder acreditar em seu messianismo. O evangelho mostra exatamente o poder da palavra de Deus, que quando bem acolhida provoca mudança radical naquele que a acolheu, e não é preciso nenhum sinal prodigioso.
Mas o problema maior é que essas maravilhas de Deus estão enraizadas na vida do Homem, em suas ações, suas palavras e ações,Jesus é a revelação do Pai, quem o ouve, é ao Pai que ouve, quem lhe obedece, é ao Pai que obedece. A sua Palavra libertadora estava em Jonas e os Ninivitas acreditaram de imediato, a sua sabedoria que vem do alto estava em Salomão, e a Rainha de Sabá a soube vislumbrar como algo Divino e especial. Ora, Jesus é mais do que Jonas, e do que Salomão, mas os seus não o aceitaram.
Fonte: NPD Brasil em 15/10/2012

Liturgia comentada

Geração perversa... (Lc 11,29-32)
Quando Jonas – mesmo a contragosto – foi enviado por Deus aos habitantes de Nínive, sua presença e mensagem sinalizaram para aquele povo que Deus lhes dava uma oportunidade. Como acontece com as sociedades que dominam novas técnicas e passam a acumular riquezas, Nínive experimentava grande decadência de costumes. Assim, a mensagem de Jonas soava como ameaça iminente: “Mais quarenta dias e Nínive ficará de pernas para o ar” (cf. Jn 3,4 – TEB).
Para surpresa do próprio Profeta, todo o povo, inclusive o rei, fez jejum e penitência, estendidos até aos animais irracionais. A corrupção moral não chegara a cegar aquela sociedade. Corrompidos, sim, mas não pervertidos. Ainda eram sensíveis às promessas da misericórdia. E Deus desistiu do castigo que prometera.
No tempo de Jesus, Israel estava sob a implacável dominação romana. A vida do povo era uma vida dura e sofrida. Quando veio o Messias, sua mensagem foi acolhida sem reservas e as multidões o seguiam. Mas os dirigentes da nação – políticos e religiosos! – sentiram-se ameaçados com sua presença e seu Evangelho. De algum modo, os poderosos se haviam acomodado à presença romana e, para dizer a verdade, lucravam muito com essa coabitação. Por isso mesmo, rejeitaram o Cristo e o levaram à cruz... Eis uma geração per-versa. Isto é, completamente per-vertida, desviada do caminho.
Em nosso tempo, não precisamos da presença de Jonas ou algum dos profetas. É que as coisas já estão “de cabeça para baixo”: relações familiares, comportamento sexual, utilização dos bens da Criação, distribuição das riquezas. Basta a contemplação da realidade (mesmo sem profetas!) para nos dar a certeza de que precisamos re-orientar nossa vida para Deus. Violência sem freios, deterioração das metrópoles, corrupção dos legisladores, degradação ambiental, em suma, uma cultura de morte...
O cenário que se desenrola à nossa volta é aquilo que Jesus chamaria de “sinal dos tempos”. Vemos esses sinais? Examinamos seu significado? Compreendemos que são fruto de uma opção por viver sem Deus? Que eles manifestam a fratura da fraternidade humana?
Ou também nós merecemos o nome de “geração perversa”?
Orai sem cessar: “Todos os caminhos do Senhor são misericórdia e verdade!” (Sl 25,10)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 14/10/2013

REFLEXÕES DE HOJE

SEGUNDA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 14/10/2013

HOMILIA DIÁRIA

A Cruz de Cristo, sinal da nossa salvação

Postado por: homilia
outubro 15th, 2012

Os judeus não pediram só uma vez por um sinal do céu, mas eles o pediram várias vezes. Isso começou com os líderes, os fariseus e os escribas. Eles queriam saber a identidade de Jesus. Eles não estavam satisfeitos com todos os milagres que Jesus mostrou. João Batista se satisfez com isso, mas os fariseus não. Eles queriam ver mais. Eles queriam provar a Deus. Eles queriam que Deus lhes mostrasse que Jesus era o Cristo.
Jesus mostrou várias vezes que eles tinham Moisés e os profetas e, se não acreditaram neles, também não creriam num sinal. Eles não receberiam nada a não ser o sinal de Jonas, que ficou três dias e três noites no interior do peixe.
Os ninivitas deviam acreditar na história de Jonas sobre o peixe. Eles nunca tinham visto este sinal, mas eles acreditaram e se converteram. Os fariseus que conheciam esta história – e que sabiam muito mais da Sagrada Escritura do que os ninivitas – não foram capazes de reconhecer em Cristo a “Palavra última de Deus”. Mesmo depois que Jesus realizou a primeira multiplicação dos pães alimentando quase cinco mil homens (sem contar as mulheres e as crianças!) Ainda assim, tinham coragem para – uma vez mais – pedir um sinal!
Esta pode ser a minha e a sua posição, quando depois de todas as graças que temos recebido de Deus ainda duvidamos da sua ação em nós. Como os fariseus que pediram um sinal do céu e obtiveram a resposta de Jesus, o mesmo se dirá de nós: “por causa da dureza do vosso coração, nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas”.
Depois da Transfiguração no alto monte (Mt 17 = Lc 9), aonde Moisés e Elias falaram com Jesus sobre o seu caminho para Jerusalém e a sua morte lá, Jesus começou a sua última viagem para Jerusalém. E Lucas nos informa que durante esta viagem o povo queria ver um sinal do céu. O veneno dos fariseus infectou o povo. No início, somente os fariseus não acreditavam em Jesus. Mas agora, no fim, o povo também não acredita mais. Eles querem ver um sinal do céu.
Aconteciam tantas coisas maravilhosas ao redor deles, mas eles eram cegos. Os olhos deles já eram satisfeitos com os milagres. Eles já viram tantos milagres que perderam a sua admiração. Então, finalmente, Jesus toma a iniciativa e diz ao povo que “não lhes será dado um sinal, a não ser o sinal do profeta Jonas”.
Logo após, Jesus censura os fariseus e escribas e avisa o povo contra eles: “Acautelai-vos primeiramente do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia”.
A Cruz de Cristo se tornou um sinal neste mundo. Deus nos deu um sinal: três horas de escuridão! E no mesmo momento a cortina do Templo se rasga de cima para baixo. O centurião confessa: “Verdadeiramente este homem era Filho de Deus”. Isso foi um sinal. Deus mostrou “de cima” que o culto “em baixo” tinha acabado. O último sacrifício foi dado na Cruz. Depois disso, nenhum sacrifício vale mais. Este sacrifício foi o último – e o único – que podia salvar o mundo.
Durante as três horas de escuridão, Jesus gritou: “Meu Deus, Meu Deus, por que me desamparaste?” Ele sentiu o peso do julgamento eterno de Deus diante dos nossos pecados. Por causa disso, este sacrifício foi o único e o último.
Podemos declarar que a Cruz se tornou um sinal. Escândalo para alguns, loucura para outros, mas para nós é o sinal da nossa salvação. Que Deus nos abra os olhos para ver o sinal e os ouvidos para acolher e entender a Palavra do Seu Filho, Jesus Cristo nosso Senhor.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 15/10/2012

HOMILIA DIÁRIA

Cristo nos dá a verdadeira liberdade

Cristo é o caminho, a vida, a liberdade e a libertação! A Ele queremos nos submeter, ao Seu senhorio queremos nos colocar

“É para a liberdade que Cristo nos libertou. Ficai pois firmes e não vos deixeis amarrar de novo ao jugo da escravidão” (Gálatas 5,1).

Esta é a verdade fundamental: Cristo nos libertou para a verdadeira liberdade! Ele pagou um preço muito alto por nossa libertação; derramou Seu próprio sangue, deu Sua própria vida e morreu por amor a nós, para que fôssemos livres, para que a escravidão não tivesse vez e nem voz em nossa vida.
Graças a Deus, hoje, a humanidade não vive mais sob o regime da “escravidão”. Mas existem exceções, existem casos que nos surpreendem nessa ou naquela região, onde pessoas são mantidas sob regime de escravidão.
A dureza do regime escravocrata é justamente tirar a liberdade da pessoa e fazer com ela viva sob o jugo de outra. A pessoa que vive sob o jugo de outra tem que fazer aquilo que seu senhor ou sua senhora quer.
A escravidão é uma das coisas mais desumanas e injustas que já houve e, infelizmente, ainda existente em alguns lugares e na história da humanidade.
Além dessa escravidão humana e sociológica que é tão danosa para as relações humanas e para o próprio espírito humano, há a escravidão do espírito, escravidão psicológica. Mesmo depois da abolição da escravatura (não me refiro somente a abolição que princesa Isabel conquistou), mas a abolição da escravatura do pecado, que o próprio Cristo assinou com Seu sangue, com Sua morte na cruz.
Mesmo assim, muitos de nós que fomos libertos por Jesus, ainda nos deixamos escravizar. Deixamo-nos escravizar pela carne, pelos vícios, pelas vontades, pelos prazeres deste mundo que nos mantêm submersos, cativos e presos há muitos vícios e situações que só deixam o nosso espírito amarrado.
É doloroso para a alma humana e para o coração humano ser escravo de alguma coisa. Por isso é necessário a firmeza cristã, a firmeza que vem do coração de Cristo para não nos deixarmos escravizar novamente por qualquer escravidão.
Quem fumou ou está fumando precisa se libertar, mas aquele que fumou um dia precisa ser firme para não escravizar-se novamente. Quem já foi escravo do álcool ou de alguma sexualidade desenfreada, quem já foi escravo de qualquer situação na vida, precisa primeiro não se vangloriar ou por alguma virtude deixar que o orgulho te “enobreça” porque venceu essa ou aquela dificuldade.
Vencemos. Mas se não perseverarmos, se não nos revestirmos de Cristo qualquer vício, qualquer má inclinação poderá nos escravizar novamente.
A Palavra de Deus é firme conosco: “Não vos deixeis amarrar de novo pelo jugo da escravidão”. O caminho para que a escravidão não tome conta de nós e do nosso coração é nos submetermos Aquele que nos libertou.
Cristo é o caminho, a vida, a liberdade e a libertação! A Ele queremos nos submeter, ao Seu senhorio queremos nos colocar!
“Eis-nos aqui Senhor, somos seus servos, seus amigos. Ajude-nos e liberte-nos de qualquer escravidão que este mundo queira lançar sobre nós!”.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMILIA DIÁRIA

Encontramos em Jesus o caminho certo para a nossa vida

Deixemo-nos converter por Jesus, pois Ele nos indica o caminho no qual devemos andar

“Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração” (Lucas 11,30).

Você sabe da importância que Jonas, o profeta, teve para o povo de Nínive: ele foi um sinal para que aquele povo não se perdesse por causa dos seus pecados. O sinal é a seta para dizer: “Vocês estão indo para um caminho errado”. E Deus quer nos conduzir para o caminho certo.
Jonas, pela penitência, levou o povo a se arrepender dos seus pecados, a mudar de vida, e aquele povo foi agraciado.
Não precisamos de nenhum outro sinal, a não ser o de Jesus no meio de nós. O Senhor mesmo está nos apontando tantas vezes e em tantas situações onde estamos nos perdendo, onde estamos nos distanciando e indo para o caminho errado.
Muitas vezes, caímos no buraco, batemos a cabeça, perdemos a vida, porque não olhamos as setas nas estradas. Temos uma seta, mas Ele não é somente uma seta, Ele é também o caminho por onde devemos andar, é a verdade que precisamos ouvir e viver. Estamos, muitas vezes, nos perguntando: “Meu Deus, o que vou fazer com a minha vida diante da situação que estou passando? Dê-me um sinal”. O sinal está aí, é ouvir Jesus, é primeiro dar atenção à Sua Palavra, ao Seu Evangelho, que é um convite constante a um arrependimento, a uma conversão.
Não há mudança na nossa vida, não alcançaremos graça nenhuma, na nossa vida verdadeira, se não buscarmos uma conversão diária. Não há graça maior do que nos convertermos a cada dia, abrirmos a mente e o coração para entender que, muitas vezes, estamos em caminhos errados, e, assim, encontrarmos em Jesus o caminho e a direção certa para a nossa vida.
Deixemo-nos converter por Jesus, olhemos para Ele, prestemos atenção, pois Ele nos indica o caminho, Ele mesmo é o caminho no qual devemos andar.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 15/10/2018

Oração Final
Pai Santo, dá-nos ouvidos para ouvir-te, quando falas pela natureza, pelos seres humanos, nossos companheiros, pelos sinais dos tempos, pela Igreja, e sobretudo pelo Cristo Jesus, teu Filho Unigênito que se fez um de nós para anunciar o teu Reino de Amor e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/10/2012

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a vencer a tentação de nos acostumarmos com os dons que Tu nos ofereces – o Universo e os irmãos da caminhada. O Universo, de que devemos cuidar e desfrutar; a humanidade, para caminharmos unidos nesta vida, como irmãos, rumo ao teu Reino de Amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/10/2013

Oração Final
Pai Santo, que nos dás a Vida, ajuda-nos a torná-la digna de ser vivida, impregnando-a de Fé. Senhor, eu creio, mas aumenta a minha fé! Que nós sejamos neste mundo encantado que nos emprestas, testemunhas do carinho paternal que demonstraste enviando a nós teu próprio Filho, feito humano em Jesus de Nazaré, para nos conduzir de volta ao Lar Paterno.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/10/2016

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos ouvidos para ouvir-Te, quando falas através da natureza; dos seres humanos, nossos companheiros de caminhada; dos sinais dos tempos, da Igreja e, sobretudo, através do Cristo Jesus, teu Filho Unigênito que se fez um de nós para anunciar o teu Reino de Amor. Pelo mesmo Cristo que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/10/2018

LITURGIA DIÁRIA - 10/10/2022


Tema do dia

CRISTO NOS LIBERTOU PARA QUE SEJAMOS VERDADEIRAMENTE LIVRES

Paulo lembra aos gálatas (e também a nós!) que foram libertados pelo Cristo Jesus; por isto, são filhos da Promessa, da Nova Aliança, e não mais da Lei dada a Moisés no monte Sinai. E exorta para que se mantenham livres, firmes e não se submetam novamente ao jugo da Lei.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/10/2018

PALAVRAS DO SANTO PADRE

O sinal de Jonas, o verdadeiro, é o que nos dá a confiança de sermos salvos pelo sangue de Cristo. Quantos cristãos, e são muitos, pensam que serão salvos somente pelo que fazem, por suas obras. As obras são necessárias, mas são uma consequência, uma resposta àquele amor misericordioso que nos salva. Mas as obras sozinhas, sem este amor misericordioso, não têm nenhuma utilidade. Ao invés disso, a "síndrome de Jonas" confia apenas na sua retidão pessoal, nas suas obras. (Santa Marta, 14 de outubro de 2013)

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturasFazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, ojustoperseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

Segunda-feira, 28ª Semana do Tempo Comum, Ano Par (II)
Cor: Verde


Primeira Leitura (Gl 4, 22-24.26-27.31-5,1)
28ª Semana do Tempo Comum | Segunda-feira - 10/10/2022

Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas.

Irmãos, 4,22está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre. 23Mas o filho da escrava nasceu segundo a carne, e o filho da livre nasceu em virtude da promessa. 24Esses fatos têm um sentido alegórico, pois essas mulheres representam as duas alianças: a primeira, Hagar, vem do monte Sinai; ela gera filhos para a escravidão. 26Porém, a Jerusalém celeste é livre, e é a nossa mãe. 27Pois está escrito: “Rejubila, estéril, que não dás à luz, prorrompe em gritos de alegria, tu que não sentes as dores do parto, porque os filhos da mulher abandonada são mais numerosos do que os da mulher preferida”. 31Portanto, irmãos, não somos filhos de uma escrava; somos filhos da mulher livre. 5,1É para a liberdade que Cristo nos libertou. Ficai pois firmes e não vos deixeis amarrar de novo ao jugo da escravidão.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório Sl 112(113),1-2.3-4.5a e 6-7 (R. 2)
28ª Semana do Tempo Comum | Segunda-feira - 10/10/2022

— Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre!
— Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre!

— Louvai, louvai, ó servos do Senhor, louvai, louvai o nome do Senhor! Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade!
— Do nascer do sol até o seu ocaso, louvado seja o nome do Senhor! O Senhor está cima das nações, sua glória vai além dos altos céus.
— Quem pode comparar-se ao nosso Deus, que se inclina para olhar o céu e a terra? Levanta da poeira o indigente e do lixo ele retira o pobrezinho.

Evangelho (Lc 11,29-32)
28ª Semana do Tempo Comum | Segunda-feira - 10/10/2022


Nenhum sinal lhe será dado, a não ser o de Jonas

 Aleluia, aleluia, aleluia.
 Oxalá ouvísseis hoje a sua voz, não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94)
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 29quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas. 30Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. 31No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração, e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria do Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão. 32No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.