domingo, 3 de novembro de 2024

LITURGIA DIÁRIA - 03/11/2024


Tema do dia

FESTA DE TODOS OS SANTOS

Vi uma grande multidão diante do trono e do Cordeiro. Vestiam vestes brancas e proclamavam: «A salvação, o louvor, a glória, a sabedoria, a ação de graças, a honra, o poder e a força pertencem ao nosso Deus, para sempre. Amém!» (Ap 7,2-4.9-14)
Fonte: Arquidiocese BH em 05/11/2017

PALAVRAS DO SANTO PADRE

Hoje celebramos a solenidade de Todos os Santos. À luz desta festa, paremos um pouco para refletir sobre a santidade, em particular sobre duas características da verdadeira santidade: é um dom - é um dom, não se compra - e ao mesmo tempo é um caminho. Um dom e um caminho. Primeiro, um dom. A santidade é um dom de Deus que recebemos no Batismo: se o deixarmos crescer, pode mudar completamente a nossa vida (cf. Exortação Apostólica Gaudete et exsultate, 15). Os santos não são heróis inalcançáveis ou distantes [...] De fato, se pensarmos bem, conhecemos certamente alguns, alguns santos de todos os dias, alguns justos, algumas pessoas que vivem a vida cristã com seriedade, com simplicidade [...] A santidade é um dom oferecido a todos para uma vida feliz. E, afinal, quando recebemos um presente, qual é a primeira reação? É precisamente a de ficarmos felizes, porque isso significa que alguém nos ama; e o dom da santidade torna-nos felizes porque Deus nos ama. [...] A santidade é também um caminho, um caminho a percorrer juntos, ajudando-nos mutuamente, unidos àqueles excelentes companheiros de escalada que são os Santos. (Angelus de 1º de novembro de 2023)

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturasFazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, ojustoperseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

Domingo
Todos os Santos, Solenidade, Ano B
Cor: Branco


Primeira Leitura (Ap 7,2-4.9-14)
Todos os Santos, Solenidade | Domingo - 03/11/2024

Leitura do Livro do Apocalipse de São João:

Eu, João, vi um outro anjo, que subia do lado onde nasce o sol. Ele trazia a marca do Deus vivo e gritava, em alta voz, aos quatro anjos que tinham recebido o poder de danificar a terra e o mar, dizendo-lhes: “Não façais mal à terra, nem ao mar, nem às árvores, até que tenhamos marcado na fronte os servos do nosso Deus”.
Ouvi então o número dos que tinham sido marcados: eram cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel.
Depois disso, vi uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas, e que ninguém podia contar. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro; trajavam vestes brancas e traziam palmas na mão. Todos proclamavam com voz forte: “A salvação pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro”.
Todos os anjos estavam de pé, em volta do trono e dos Anciãos, e dos quatro Seres vivos, e prostravam-se, com o rosto por terra, diante do trono. E adoravam a Deus, dizendo: “Amém. O louvor, a glória e a sabedoria, a ação de graças, a honra, o poder e a força pertencem ao nosso Deus para sempre. Amém”. E um dos Anciãos falou comigo e perguntou: “Quem são esses vestidos com roupas brancas? De onde vieram?”
Eu respondi: “Tu é que sabes, meu senhor”. E então ele me disse: “Esses são os que vieram da grande tribulação. Lavaram e alvejaram as suas roupas no sangue do Cordeiro”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório Sl 23(24),1-2.3-4ab.5-6 (R. cf. 6)
Todos os Santos, Solenidade | Domingo - 03/11/2024

— É assim a geração dos que procuram o Senhor!
—É assim a geração dos que procuram o Senhor!

— Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, o mundo inteiro com os seres que o povoam; porque ele a tornou firme sobre os mares, e sobre as águas a mantém inabalável.
—"Quem subirá até o monte do Senhor, quem ficará em sua santa habitação?". "Quem tem mãos puras e inocente coração, quem não dirige sua mente para o crime.
— Sobre este desce a bênção do Senhor e a recompensa de seu Deus e Salvador". "É assim a geração dos que o procuram, e do Deus de Israel buscam a face".

Segunda Leitura (1Jo 3,1-3)
Todos os Santos, Solenidade | Domingo - 03/11/2024

Leitura da Primeira Carta de São João:

Caríssimos: Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: de sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos! Se o mundo não nos conhece, é porque não conheceu o Pai.
Caríssimos, desde já somos filhos de Deus, mas nem sequer se manifestou o que seremos! Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é. Todo o que espera nele purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Evangelho (Mt 5,1-12a)
Todos os Santos, Solenidade | Domingo - 03/11/2024







As bem-aventuranças

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Vinde a mim, todos vós que estais cansados e penais a carregar pesado fardo, e descanso eu vos darei, diz o Senhor.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, e Jesus começou a ensiná-los: “Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus! Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim.  Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 02/11/2024

ANO B


Lc 12,35-40

HOMILIA

Hoje o Senhor nos exorta a sermos vigilantes e preparados para a vinda do Senhor, como servos que aguardam o retorno de seu mestre. Ele nos lembra que o Filho do Homem virá em uma hora inesperada, e, por isso, é essencial estarmos prontos e com nossas lâmpadas acesas, em atitude de espera ativa. Na Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, somos convidados a refletir sobre a importância de estarmos espiritualmente preparados para o encontro com Deus. A vida é um dom passageiro, e o momento de nossa partida é incerto, mas o que nos é garantido é a promessa de vida eterna para aqueles que vivem na fidelidade ao Senhor. A vigilância que Jesus nos pede é uma vida de fé, oração e caridade. A morte não é o fim, mas a passagem para a vida plena junto de Cristo, e a vigilância é o caminho para essa vida eterna. Deus abençoe você!
Pe. João Manoel Lopes
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Jo 6,37-40

HOMILIA

ESPIRITUALIDADE BÍBLICO-MISSIONÁRIA

Somos peregrinos na Terra, pois nosso destino é o céu. Por isso, emendamos todo esforço para vivermos o ensinamento de Cristo, pois Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ele é a vida eterna!
Não nos acostumamos com a realidade da morte, é verdade! Parece-nos estranho termos de passar por ela. Mas, se nosso olhar se alargar, compreenderemos que esta é uma realidade humana, e devemos amadurecer para este momento em nossa vida. Porém, nada de desespero, de angústia. Se vivemos a fé em Cristo e procuramos vivê-la com intensidade, ou seja, de acordo com o Evangelho, então, nos lançamos inteiramente na misericórdia de Deus. “Somos todos filhos da misericórdia divina”, afirmava o Servo de Deus, Pe. Vítor Coelho de Almeida.
Todos passamos pela morte. Até mesmo o Filho de Deus, que, ao assumir sua morte de cruz, por fidelidade ao Pai e por amor a nós, para nossa salvação, também nos ensinou a “morrer do jeito dele”. Por isso, plantar o Evangelho em nossa vida é viver e morrer do jeito de Cristo. “Ele não morreu no meu lugar”; Ele nos ensinou a morrer do jeito dele. É o que nos lembra o Apóstolo Paulo: “Se morremos com Cristo, cremos que também viveremos com Ele”.
O assustador na hora da morte é quando fizemos tantas coisas na vida, mas muito pouco ou nada para Deus. Achamo-nos senhores, e deixamos o Senhor para depois. Quando fazemos o esforço para viver dignamente como cristãos, é certo que o Cristo vai olhar para a retidão de nosso querer. Ele vai nos julgar pelo nosso querer, pois sabe que o querer é maior do que nossa real possibilidade de realização. Isso deve nos animar a viver a fé em Cristo Jesus, nosso Redentor.
Ao recordarmos com amor aqueles que estão na glória junto de Deus, podemos fazer um grande silêncio interior, para estabelecermos um diálogo com Deus, com a eternidade, e também avaliarmos nosso modo de viver como filho ou filha de Deus. É momento de renovarmos nossa confiança na pessoa de Cristo. Se assim fizermos, certamente descobriremos algo ou daremos um passo a mais; o quanto é importante estabelecer essa sintonia, “conexão”, com o Senhor da vida em plenitude.
A morte é um novo batismo, pois nos faz banhar por inteiro na bondade, no amor e na misericórdia do Senhor para conosco e a humanidade inteira. Aos poucos e em cada dia, aprendemos a morrer para o que é relativo e passageiro. Aos poucos, fazemos a oblação da nossa vida, até aquele momento que o Senhor reservou para nós, para nos dar o abraço da eternidade feliz junto dele. Amém.
Redação “Deus Conosco”
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=02%2F11%2F2024&leitura=homilia

Oração
— OREMOS: (instante de silêncio) SENHOR, escutai benigno as nossas preces, para que, ao reafirmar nossa fé no vosso Filho ressuscitado dos mortos, também se fortaleça a nossa esperança na futura ressurreição de vossos servos e servas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=02%2F11%2F2024&leitura=meditacao

Jo 11,17-27

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

A vida eterna com Deus


O Evangelho de João 11,17-27 traz o diálogo entre Jesus e Marta, irmã de Lázaro, que acabara de falecer. Marta, profundamente triste pela perda, expressa sua fé em Jesus, afirmando que, se Ele estivesse lá, seu irmão não teria morrido. Jesus então a conforta com uma declaração que ilumina a esperança cristã: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá”. Nesse versículo, Jesus oferece não só consolo a Marta, mas revela o mistério central da fé cristã: a vida eterna.
Ao afirmar ser “a ressurreição e a vida”, Jesus nos convida a refletir sobre nossa existência além da morte física. Ele promete uma vida que transcende o tempo terreno, sustentada pela fé e pela comunhão com Deus. Essa é a mensagem de esperança para os que sofrem com a perda dos entes queridos: a morte não é o fim, mas uma passagem para a vida plena em Deus.
Neste Dia de Finados, o Evangelho nos lembra que, assim como Marta acreditou e foi consolada, somos chamados a confiar na promessa de Cristo. Celebramos a memória dos falecidos com a esperança e a certeza de que eles vivem na presença de Deus, aguardando o reencontro final. Jesus nos ensina que a fé na ressurreição traz paz e sentido ao nosso luto, fortalecendo-nos no caminho para a vida eterna.
Fonte: https://catequisar.com.br/liturgia/25145-2/

Jo 19,17-18.25-39

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Finados


Jesus morreu como todos nós morremos. E tinha de morrer por força da sua encarnação. O ser humano tem um tempo de vida neste mundo. Nasce, cresce, envelhece e morre. Jesus não poderia ficar aqui, de forma visível, para sempre. Não teve tempo de envelhecer por ter morrido na cruz como um condenado. Vendo Cristo morrer e ressuscitar, nossa posição diante da morte é muito tranquila. Adormecemos e despertamos do outro lado, na casa do Pai. No entanto, a ausência de alguém que estava conosco, o estado inerte de um corpo sem movimento, o profundo silêncio do sono da morte não deixam de ser uma grande interrogação. Por quê? E agora, o que está acontecendo?
Oração
Peçamos por todos que já morreram, para que contemplem a luz de Cristo. Dai-lhes, Senhor, o repouso eterno, e brilhe para eles a vossa luz!
Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/finados-jo-1917-18-25-39/ (02/11/2018) e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/02-11-2024

Mateus 25,31-46

Reflexão

A prática de dedicar um dia à comemoração de todos os falecidos aparece na Igreja, pela primeira vez, com o bispo Isidoro de Sevilha, no século VII. Nos ritos fúnebres, a Igreja celebra, com fé, o mistério pascal, na certeza de que todos os que se tornaram, pelo Batismo, membros do Cristo crucificado e ressuscitado, através da morte, passam com ele à vida sem fim (cf. Ritual das exéquias, 1). O primeiro prefácio dos fiéis defuntos, além de expressar o sentido da morte cristã, nos ilumina, consola e nos abre um horizonte de esperança: “Aos que a certeza da morte entristece, a promessa de imortalidade consola. Ó Senhor, para os que creem em vós, a vida não é tirada, mas transformada, e desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado nos céus um corpo imperecível”.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/2-sabado-10/

Lc 23,33.39-43

Reflexão

«Construís os túmulos dos profetas! No entanto, foram vossos pais que os mataram»

Fra. Agustí BOADAS Llavat OFM
(Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho recorda o fato fundamental do Cristianismo: a morte e ressurreição de Jesus. Façamos nossa, agora, a oração do Bom Ladrão: Jesus, lembra-te de mim (Lc 23, 42). A Igreja não reza pelos santos como ora pelos defuntos, que dormem no Senhor, mas encomenda-se às orações daqueles e reza por estes, diz Sto. Agostinho num Sermão. Pelo menos uma vez por ano nós, os cristãos, questionamo-nos sobre o sentido da nossa vida e sobre o sentido da nossa morte e ressurreição. É no dia da comemoração dos fiéis defuntos, da qual Sto. Agostinho nos apontou a diferença em relação à festa de Todos os Santos.
Os sofrimentos da Humanidade são os sofrimentos da Igreja e têm em comum, sem dúvida, o fato de todo o sofrimento ser de algum modo privação de vida. Por isso a morte de um ser querido nos causa uma dor tão indescritível que nem a fé sozinha consegue aliviá-la. Assim, os homens sempre quiseram honrar os defuntos. Na verdade, a memória é uma forma de fazer com que os ausentes estejam presentes, de perpetuar a sua vida. Mas os mecanismos psicológicos e sociais, com o tempo, amortecem as recordações. E se, humanamente, esse fato pode levar à angústia, os cristãos, graças à ressurreição, têm paz. A vantagem de nela crermos é que nos permite confiar em que, apesar do esquecimento, voltaremos a encontrar-nos na outra vida.
Uma segunda vantagem de crermos consiste em que, ao recordar os defuntos, rezamos por eles. Fazemo-lo no nosso interior, na intimidade com Deus, e cada vez que rezamos juntos, na Eucaristia: não estamos sós perante o mistério da morte e da vida, antes o compartilhamos como membros do Corpo de Cristo. Mais ainda: ao ver a cruz, suspensa entre o céu e a terra, sabemos que se estabelece uma comunhão entre nós e os nossos defuntos. Por isso S. Francisco proclamou agradecido: Louvado sejas, Senhor, pela nossa irmã, a morte corporal.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Porquê duvidar que os nossos sacrifícios pelos defuntos lhes levem algum consolo? Não hesitemos, pois, em socorrer os que já partiram e em oferecer as nossas orações por eles» (São João Crisóstomo)

- «Finalmente seremos revestidos pela alegria, paz e amor de Deus de uma forma completa, sem qualquer limite, e estaremos cara a cara com Ele! É belo pensar nisto! Pensar no céu é belo. Dá força à alma» (Francisco)

- «A comunhão com os defuntos. Reconhecendo claramente esta comunicação de todo o Corpo místico de Cristo, a Igreja dos que ainda peregrinam venerou, com muita piedade, desde os primeiros tempos do cristianismo, a memória dos defuntos; e, porque é um pensamento santo e salutar rezar pelos mortos, para que sejam livres de seus pecados, por eles ofereceu também sufrágios. A nossa oração por eles pode não só ajudá-los, mas também tornar mais eficaz a sua intercessão em nosso favor» (Catecismo da Igreja Católica, nº 958)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-11-02

Reflexão

Comemoração de todos os fiéis defuntos

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, para que a vestidura branca recebida no batismo se purifique de toda mancha, a comunidade dos crentes oferece o Sacrifício eucarístico e outras orações de sufrágio por aqueles a quem a morte chamou a passar do tempo à eternidade. Rezar pelos defuntos é uma obra boa, que pressupõe a fé na ressurreição dos mortos, segundo o que nos revela a Sagrada Escritura.
O mês de novembro recebe sua peculiar tonalidade espiritual das duas jornadas com que se abre: ontem, a solenidade de Todos os Santos e, hoje, a comemoração dos fiéis defuntos. O mistério da comunhão dos santos ilumina de modo particular este mês e toda a parte final do ano litúrgico, orientando a meditação sobre o destino terrenal do homem à luz da Páscoa de Cristo.
—A grande família da Igreja encontra nestes dias um tempo de graça, que vivemos unindo-nos ao Senhor e oferecendo seu Sacrifício redentor em sufrágio dos fiéis defuntos.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-11-02

Comentário sobre o Evangelho

Rezemos para que nossos falecidos cheguem ao céu


Hoje, vemos o “bom ladrão” (Dimas) que, encontrando-se com as “mãos vazias” e prestes a morrer, diz: «Jesus, lembra-te de mim quando entrares no Teu Reino». Um belo pedido e uma boa lição para nós: se somos pobres em espírito pomo-nos nas mãos de Deus. Só Ele pode purificar-me para chegar ao Céu. - Jesus, perdoa- me, desculpa todas as vezes em que Te desgostei… Dimas pede um “reino” e Jesus garante-lhe o melhor dos reinos: o Paraíso.
- Jesus entrega-se por todos e nós pedimos esse Paraíso para TODOS os que já partiram. Algum dia também “partirás” e gostarás que os outros te ajudem pedindo para ti esse Paraíso.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-11-02