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quinta-feira, 26 de junho de 2025
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 26/06/2025


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COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 26/06/2025
ANO C
Mt 7,21-29
Comentário do Evangelho
Ouvir e praticar a Palavra do Senhor
Nossa perícope é a conclusão do discurso denominado ‘Sermão da Montanha’ (Mt 5–7). Não são as muitas palavras ou o louvor estéril que caracteriza o discípulo, mas o seu engajamento afetivo e efetivo em realizar a vontade de Deus: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus” (v. 21). Trata-se de ouvir e pôr em prática a palavra do Senhor, pois, de alguma maneira, nesta palavra de vida está a vontade de Deus para cada um. É esse dinamismo de escuta e prática da palavra do Senhor que dá solidez à Igreja, comunidade dos discípulos, casa “construída sobre a rocha” (v. 24) da fé.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, eu quero caminhar com sinceridade para a comunhão contigo, no teu Reino. Que todos os meus gestos e palavras estejam sempre alicerçados na tua vontade.
Fonte: Paulinas em 27/06/2013
Comentário do Evangelho
É preciso pôr em prática os ensinamentos de Jesus
O evangelho deste dia é a conclusão do discurso sobre a montanha (Mt 5–7). O título “Senhor, Senhor” revela, em princípio, o respeito atribuído ao Mestre. Somente depois, para a fé cristã, passará a ser um título cristológico atribuído a Jesus Cristo ressuscitado. No Antigo Testamento, ele substituía, na leitura, o nome impronunciável de Deus. Pelo que segue, o texto deve ser compreendido assim: em primeiro lugar, os discípulos não devem simplesmente orgulhar-se de ter Jesus como seu Mestre; é preciso pôr em prática seus ensinamentos. Não são as muitas palavras ou o louvor estéril que caracterizam os discípulos de Jesus, mas um engajamento afetivo e efetivo no dinamismo da própria vida do Mestre, cujo alimento é fazer a vontade do Pai (Jo 4,34). Dito em outras palavras, é preciso que a vontade de Deus se realize na vida do discípulo como se realizou na vida de Jesus. Em segundo lugar, as duas breves parábolas subsequentes (vv. 24-25.26-27) põem o acento nas palavras de Jesus e na vivência dessa palavra. De algum modo, nas palavras de Jesus está a vontade de Deus. A solidez da vida cristã está em ouvir e pôr em prática as palavras de Jesus e viver os seus valores. Essa exigência evoca Dt 31,12, em que Moisés recomenda aos sacerdotes exortarem o povo a pôr em prática as palavras da Lei. Jesus é, para o evangelho de Mateus, o verdadeiro e autêntico intérprete da Lei.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, eu quero caminhar com sinceridade para a comunhão contigo, no teu Reino. Que todos os meus gestos e palavras estejam sempre alicerçados na tua vontade.
Fonte: Paulinas em 25/06/2015
Vivendo a Palavra
A Palavra do Senhor não foi dita para ser ouvida, decorada, repetida e ensinada, mas para ser vivida, colocada em prática no dia-a-dia das relações humanas. Jesus viveu e mostrou o que é o Amor eficaz: aquele que é o que faz e não apenas o que diz. Amemos como Jesus amou!
Fonte: Arquidiocese BH em 27/06/2013
Vivendo a Palavra
Saboreamos hoje o final do Sermão da Montanha, joia preciosa da Bíblia. O Mestre, bom construtor, ensina a edificar nossa morada sobre fundação segura, assentada sobre a rocha. A partir daqui, busquemos inspiração para nossa existência na Palavra Criadora do Pai e façamos dela o programa para a caminhada rumo ao Lar Paterno.
Fonte: Arquidiocese BH em 25/06/2015
VIVENDO A PALAVRA
Chegamos hoje ao final inesquecível do Sermão da Montanha. Uma chave de ouro, que tantas vezes é lembrada na celebração de casamentos: fundar a nossa vida na rocha viva – que é o Cristo Jesus –, com a certeza de que as ondas do mar da vida não nos abalarão. Poderemos dizer “Senhor, Senhor!” com a certeza de que caminhamos já nos caminhos do Reino do Céu.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/06/2017
VIVENDO A PALAVRA
Nas últimas três semanas nós mergulhamos nas águas profundas do Sermão da Montanha (capítulos 5 a 7 de Mateus). Nele se resume toda a pregação do Mestre de Nazaré. Nada seria mais oportuno do que fazermos uma parada para a releitura dessas preciosas páginas, com a intenção de acolhê-las e fazer delas a norma para a nossa convivência com os companheiros de caminhada.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/06/2019
Reflexão
Na conclusão do Sermão da Montanha, Jesus nos estimula a pôr em prática todos os seus ensinamentos e deixa claro que o autêntico herdeiro do Reino é quem cumpre a vontade de Deus. O voto de aprovação depende das obras boas realizadas para a glória de Deus e o bem do próximo. Outros sinais, mesmo extraordinários e sob invocação do nome do Senhor, se não forem acompanhados da sinceridade de coração, mas realizados por motivos desonestos, serão reprovados “naquele dia”, momento de prestar contas. Não basta ficar só rezando e repetindo o nome de Deus sem arregaçar as mangas e partir para a prática da justiça. Quem fizer a vontade do Pai celeste, revelada por Jesus nos Evangelhos, esse estará edificando sua vida sobre a rocha inabalável, que é o próprio Cristo.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 27/06/2019
Reflexão
Na conclusão do sermão da montanha, Jesus nos estimula a pôr em prática todos os seus ensinamentos e deixa claro que o autêntico herdeiro do Reino é quem cumpre a vontade de Deus. O voto de aprovação depende das obras boas realizadas para a glória de Deus e o bem do próximo. Outros sinais, mesmo extraordinários e sob invocação do nome do Senhor, se não forem acompanhados da sinceridade de coração, mas realizados por motivos desonestos, serão reprovados “naquele dia”, momento de prestar contas. Não basta ficar só rezando e repetindo o nome de Deus sem arregaçar as mangas e partir para a prática da justiça. Quem fizer a vontade do Pai celeste, revelada por Jesus nos Evangelhos, esse estará edificando sua vida sobre a rocha inabalável, que é o próprio Cristo.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 29/06/2023
Reflexão
«Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor! ’, entrará no Reino dos Céus»
Rev. D. Joan Pere PULIDO i Gutiérrez
(Sant Feliu de Llobregat, Espanha)
Hoje ficamos impressionados com a rotunda afirmação de Jesus: «Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus» (Mt 7,21). Pelo menos esta afirmação pede-nos responsabilidade perante a nossa condição de cristãos, ao mesmo tempo que sentimos a urgência de dar bom testemunho da fé.
Edificar a casa sobre rocha é uma imagem clara, que nos convida a valorizar o nosso compromisso de fé, que não se pode limitar apenas a belas palavras, mas que se deve fundamentar na autoridade das obras, impregnadas pela caridade. Um destes dias de Junho, a Igreja recorda a vida de S. Pelágio, mártir da castidade, no umbral da sua juventude. S. Bernardo ao recordar a vida de Pelágio, diz-nos no seu tratado sobre os costumes e mistérios dos bispos: «A castidade, por muito bela que seja, não tem valor nem mérito sem a caridade. Pureza sem amor é como lâmpada sem azeite; mas diz a sabedoria: Que formosa é a sabedoria com amor! Com aquele amor de que nos fala o Apostolo: o que procede de um coração limpo, de uma consciência reta e de uma fé sincera».
A palavra clara, com a firmeza da caridade, manifesta a autoridade de Jesus que desperta o assombro dos seus concidadãos: «As multidões ficaram admiradas com o seu ensinamento. De fato, ele ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas» (Mt 7,28-29). A nossa prece e contemplação de hoje, deve ir acompanhada por uma séria reflexão: como falo e atuo na minha vida de cristão? Como concretizo o meu testemunho? Como concretizo o mandamento do amor na minha vida pessoal, familiar, laboral, etc.? Não são as palavras nem as orações sem compromisso que contam, mas, o trabalho por viver segundo o Projeto de Deus. A nossa oração deveria expressar sempre o nosso desejo de obrar o bem e o nosso pedido de ajuda, uma vez que reconhecemos a nossa debilidade.
— Senhor, que a nossa oração esteja sempre acompanhada pela força da caridade.
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 27/06/2019, conforme em 29/06/2023
Reflexão
A sabedoria da Lei de Deus
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, chegamos ao final do chamado “Sermão da Montanha” (capítulos 5-7 de São Mateu). Jesus, Mestre de autoridade convincente, ensina os “requisitos” para entrar ao seu Reino —de amor!— e também qual deve ser a nossa atitude ante a Lei de Deus. Ouvir realmente a palavra de Deus implica praticá-la. Quem fazer isso terá prudência e sabedoria.
O antigo Israel tinha consciência de ser um povo sábio porque conhecia explicitamente a Lei de Deus. Atualmente, existe uma falta de amor ante a lei, especialmente ante a Lei de Deus ou “lei moral”. Mas isto não é uma imposição, é um “dom” que ensina-nos as rações do crescimento humano e a aproximação ao nosso Criador. Aprendamos da nossa própria história: onde se rejeita ou desconhece a Lei de Deus desconhece-se também a dignidade da pessoa humana e facilmente é maltratada.
—Senhor-Deus, ajuda-me a obrar teus preceitos para adquirir a verdadeira sabedoria da vida.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 27/06/2019, conforme em 29/06/2023
Meditação
Qual é a vontade do Pai a que Jesus se refere? - A vontade do Pai é que amemos a Ele acima de tudo e ao próximo como a nós mesmos! Reflita! - Não é uma verdadeira armadilha?! Amar o outro como amo a mim! - Em meu coração há lugar para egoísmos? - Desejo também para os outros sucesso, paz, harmonia, amor...?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 27/06/2013
Meditação
Todos procuramos segurança. Alguns a buscam na posse de bens, no poder, na fama, nos amigos. Cedo ou tarde descobrimos que nem as coisas materiais, nem os homens podem dar-nos segurança. Nem em nós mesmos podemos encontrá-la. Jesus oferece-nos o que procuramos: alicerce para nossa vida, que nos possibilite resistir a todas as tempestades. Podemos aceitar ou não. A escolha que fizermos, o Senhor respeitará nossa liberdade. Porém, é bom medir as consequências de nossas escolhas.
Oração
Ó Deus, que constituístes o Cristo sumo e eterno sacerdote para vossa glória e salvação da humanidade, dai ao povo resgatado por seu sangue participar do memorial que nos deixou, obter a força de sua cruz e a glória da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 29/06/2023
Comentário sobre o Evangelho
Parábolas de Jesus: A Casa edificada na rocha
Hoje, termina o “Sermão da Montanha”. A multidão encantada escuta Jesus com gosto, mas alguns são como esses godos dos grandes rios que descem do Himalaia: séculos a passar-lhes a água por cima; ora bem, por dentro estão secos. Jesus sabe que se não acolhemos a sua palavra, se não a pomos em prática, temos assegurado, para amanhã, o fracasso da nossa vida, da nossa família e da sociedade.
- Ele não quer que fracassemos, por isso nos insiste com força que temos de construir sobre rocha. Obrigado, Jesus!
Fonte: Family Evangeli - Feria em 27/06/2019, conforme em 29/06/2023
Comentário do Evangelho
PRUDÊNCIA E TOLICE
Engana-se quem pensa ter optado por uma adesão perfeita a Jesus só porque, da boca para fora, invoca seu nome, julgando estar dando mostras de fé. Certas circunstâncias da vida põem à prova a solidez desta adesão. Só, então, será possível saber se se trata de uma opção bem alicerçada ou não.
A opção por Jesus concretiza-se na prática de suas palavras. Quem as ouve e se esforça por pautar por elas a sua vida, está no bom caminho. Nenhuma tempestade, por mais violenta que seja, será suficientemente forte para demovê-lo de sua confiança no Senhor e no seu Reino. A tempestade se vai, sem ter abalado sua fé. A prudência levou-o a construir sua vida sobre alicerces sólidos.
Bem outro é o destino de quem fica satisfeito com uma piedade aparente, em que o comodismo e o amor próprio permanecem intocados. Ao ser provado, não estará em condições de resistir diante dos múltiplos assédios do tentador. Seu cristianismo de fachada será desmascarado, ficando claro que ele estava longe de ser um discípulo de Jesus. Por ser tolo, não edificou sua vida cristã sobre as bases indicadas pelo Mestre, vindo a sofrer as consequências de sua falta de discernimento.
Cada discípulo é chamado a fazer uma séria revisão de sua vida, para certificar-se se está agindo com a prudência necessária, ou se está sendo levado pela insensatez.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de prudência, que eu saiba edificar minha vida cristã sobre os alicerces das palavras de Jesus, de modo a superar as provações da vida.
Fonte: Dom Total em 25/06/2015
Meditando o evangelho
O DISCÍPULO PRUDENTE
O discípulo do Reino é convidado a aderir à mensagem de Jesus, de modo a deixá-la permear todos os meandros de sua existência e levá-lo a agir de maneira compatível com sua opção. Não basta uma aceitação puramente intelectual da mensagem. Nem, tampouco, limitar-se à profissão verbal da fé em Jesus. A condição de discípulo é expressa com a vida.
Pautar a vida pelas palavras de Jesus é sinal de sensatez. Uma vida assim alicerçada prepara o discípulo para enfrentar toda sorte de contradições e dificuldades, sem se deixar abalar. Embora seu modo de vida o transforme em alvo de seus adversários, nem por isso ele pensa em desanimar. Antes, continua impávido seu caminho.
Não pautar a vida pelas palavras de Jesus é sinal de insensatez. A condição de discípulo, neste caso, não passa de mera formalidade. Jesus não chega a ser realmente o Senhor de sua vida. Resultado, será incapaz de manter-se de pé quando sua fé for submetida à prova. Então, será revelada a fragilidade de sua opção pelo Reino.
Jesus denunciou a existência de pessoas deste segundo tipo na comunidade cristã. Eles profetizavam, exorcizavam, faziam milagres em seu nome. Mas, ele mesmo declara desconhecê-los. Pelo fato de não se submeterem, realmente, à vontade do Pai do céu, seu agir aparentemente bom se tornava prática de iniquidade. Eles não eram discípulos.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE– e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Senhor Jesus, dá-me a sensatez necessária para que eu deixe tuas palavras transformarem toda a minha existência.
Fonte: Dom Total em 29/06/2017 e 27/06/2019
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Quando vêm os temporais e enchentes…
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
A Palavra provação não significa que Deus desconfia de nós e quer nos provar, se fosse assim, Ele já teria desistido de nos amar, pois nenhum ser humano, nem os mais Santos, passariam nessa prova.
O evangelho de hoje é o texto que vem na sequência do Sermão da Montanha, parece que Jesus fez um belo resumo de tudo o que já havia ensinado aos discípulos e agora os exorta a colocarem em prática as “Bem Aventuranças” e a primeira coisa a fazer é ouvir a Palavra.
Claro que esse ouvir a palavra requer uma abertura de coração para aceitá-la, durante o dia ouvimos muitas coisas mas nem sempre estamos focados naquilo que ouvimos, a Palavra de Deus, para ser eficaz em nós precisa ser buscada, desejada, e deve despertar em nós um encanto naquilo que transmite, a ponto de nela descobrirmos a razão e o sentido de nossa Vida, não é uma palavra qualquer, dita por acaso, jogada no ar a esmo, ela tem a direção certa do nosso coração e do nosso existir, podemos até dizer que, nos momentos e circunstâncias em que Deus nos comunica de alguma forma a sua Santa Palavra ele têm um propósito a nosso respeito e espera de nós uma resposta.
Pela sua Palavra a nós anunciada, Deus não quer aplausos, elogios ou arrebatamentos, mas quer abertura e disponibilidade para coloca-la em prática, pois esta é a única forma de darmos a ele uma resposta positiva e aqui evocamos Maria, ao ser anunciada “Faça-se em mim...”, isto é, que a Vontade Divina, manifesta na Palavra, se torne em minha vida uma ação concreta.
Se a nossa decisão a favor da Palavra, e a nossa adesão a Jesus Cristo é sincera e autentica, vamos prova-la nas tempestades, ventanias e enchentes que enfrentamos nesta vida. Quando a nossa Fé é infantil e nossa relação com Deus baseada no medo, qualquer ventinho das contrariedades nos faz cair. Quando a nossa Fé é baseada em um rito mágico, onde tudo depende só de Deus, na primeira oportunidade que Ele não nos atender, também caímos por terra e tudo se desmorona.
Mas quando temos uma Fé firme e inabalável, vivida no encanto do anúncio de Jesus, mas também na realidade dessa vida, onde vamos colaborando concretamente para o Reino aconteça, as revezes da vida, longe de nos fazer cair, mais nos fortalecem, porque, entendendo os nossos limites e fraquezas, nos atiramos confiantes nos Braços do Pai.
Essa Fé madura, marcada pelo equilíbrio das nossas ações, fortalecida pela Eucaristia e a Palavra de Deus, mantida pela oração, é base sólida que jamais cairá. E um dia, quando estivermos diante do juízo de Deus, seremos por ele confirmados, como bons construtores e empreendedores, porque fomos capazes de olhar para o Transcendente, sem tirar os pés do chão da nossa história.
2. Ensinava como quem tem autoridade
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
A palavra do Senhor nos faz pensar seriamente. No juízo final estarão diante dele pessoas que profetizaram em seu nome, expulsaram demônios, fizeram muitos milagres, clamaram muitas vezes “Senhor, Senhor”. E Jesus dirá a elas: “Não conheço vocês”. Jesus as considera malfeitoras. É evidente que não devemos fazer o mal. Não se trata, porém, de fazer coisas boas. O que temos que fazer é a vontade do Pai. Não entra no Reino dos Céus quem diz “Senhor, Senhor”, e sim quem faz a vontade do Pai que está no céu. Posso fazer milagres e não estar fazendo o que Deus espera de mim. Daí a necessidade de um bom discernimento da vontade de Deus.
Fonte: NPD Brasil em 27/06/2019
HOMILIA DIÁRIA
O Evangelho exige de nós uma coerência de vida
O Evangelho tem uma exigência muito séria para a nossa vida, ele exige de nós uma coerência de vida, quer que levemos uma vida de acordo com a vontade de Deus.
“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus.” (7,21)
Não basta clamar pelo nome do Senhor, não basta anunciar o nome d’Ele, não basta dizer que lê, reza, prega, faz isso ou faz aquilo, em nome do Senhor, se não leva uma vida de acordo com a vontade d’Ele.
O Evangelho tem uma exigência muito séria para a nossa vida, ele exige de nós uma coerência de vida, quer que levemos uma vida de acordo com a vontade de Deus. Tem muita gente por aí, em todo e qualquer lugar, falando em nome do Senhor, pregando em nome d’Ele, levando e levantando placas em nome de Jesus, usando roupas, camisetas, cruzes pequenas, cruzes enormes… Mas o Senhor não se deixa enganar pela aparência, Ele não se deixa levar por gritos, por discursos inflamados. Até lágrimas muitas vezes são derramadas, choros.
O importante, no entanto, não são essas coisas externas. O que caracteriza um cristão é saber colocar em prática a vontade d’Ele. Por isso mais importante ainda do que pregar, do que anunciar a Palavra de Jesus, do que sair dizendo o nome d’Ele para este ou para aquele, é importante olhar para a nossa vida e, a cada dia, procurar moldá-la para que ela esteja de acordo com a vontade do Senhor.
Que Deus nos ensine o caminho da coerência evangélica, que Ele nos ajude a moldar nossa vida para que ela esteja de acordo com a vontade d’Ele.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 27/06/2013
HOMILIA DIÁRIA
Busquemos fazer a vontade de Deus
O segredo do Reino de Deus não é falar, é viver; não é conhecer apenas a Deus, é conhecer a vontade d’Ele e fazer todo o esforço para colocá-la em prática.
“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 7, 21)
É preciso prestar bastante atenção ao que o Senhor nos diz, porque todos nós clamamos o nome de Deus, proclamamos, falamos e pregamos em nome d’Ele. E muitas vezes, fazemos pregações maravilhosas a respeito do Senhor e até nos orgulhamos de levar a vida em nome d’Ele.
No entanto, a Palavra de Deus hoje nos chama à atenção de forma muito séria: “Não é aquele que diz: ‘Senhor, Senhor’, que tem o lugar garantido no Reino de Deus, mas sim aquele que faz a vontade de Deus!” (Mateus 7, 21). O segredo do Reino de Deus não é falar, é viver; não é conhecer apenas a Deus, mas sim conhecer a Sua vontade e fazer todo o esforço para colocá-la em prática.
Permita-me dizer: “carteirinha de religião” não salva ninguém! Títulos de Igreja menos ainda! Ser amigo desse ou daquele pregador, padre e pastor também não nos garante nada; pelo contrário, isso tudo só aumenta a nossa responsabilidade.
Essa é uma chamada de atenção a todos nós que temos alguma função na casa de Deus. Nesse caso, a nossa responsabilidade é muito maior porque conhecemos e, muitas vezes, não praticamos, ignoramos e fazemos de conta de que não sabemos ou não nos esforçamos o suficiente para colocar em prática a vontade de Deus.
Precisamos de um alicerce firme, porque nesta vida teremos tribulações de todos os lados. De cima poderão vir as chuvas; do lado os ventos; debaixo as enchentes, mas se o alicerce não somos nós mesmos, nem o nosso orgulho e a nossa arrogância, mas sim Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, nós sobrevivemos, suportamos e saímos com vida das tribulações pelas quais passamos na vida.
Para isso é necessário aplicação para morrer para si a fim de que Deus seja tudo em nós, a aplicação de dizer como São Paulo: “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim” (Gálatas 2,20). E aplicação para vencer a hipocrisia, pois o maior dos males para uma pessoa religiosa é não viver o que prega, não colocar em prática o que ensina e viver de forma contraditória àquilo em que acredita.
É preciso, muitas vezes, silenciar para nos rever, para repensar nossa vida e olhar para nós mesmos e perceber em que área precisamos melhorar, em que precisamos nos aplicar melhor e de que modo temos fugido da graça e da vontade de Deus!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 25/06/2015
HOMILIA DIÁRIA
Solidifiquemos a nossa vida em Deus
Devemos solidificar a nossa vida na relação pessoal com Deus
“Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha.” (Mateus 7,34)
Que maravilha um homem construir uma casa e ela ficar bem edificada, suportar as tempestades, as tribulações, os ventos e tudo o que vier contra ela! Essa casa foi bem construída, bem feita e edificada.
Às vezes, olhamos uma casa bem bonita, até parece esplendorosa; em seguida, olhamos para uma casa pequenina, mas damos valor àquela casa bonitona. No entanto, quando vemos um vento muito forte, uma situação calamitosa fazer a casa ruir, muitas vezes, a casa pequenina sobrevive, está ali, inteira.
Não nos deixemos enganar pela aparência! As pessoas são assim também: elas parecem belas, vistosas, parece que tudo anda bem para elas, mas, quando vemos, parece que é superficial. Quando vêm os ventos, as tempestades, dificuldades e tribulações, tudo cai. Isso não acontece só com os outros, acontece conosco também, e depende de onde está o fundamento da nossa vida.
Não é porque participamos da Missa, todas as semanas, que sempre vamos à Igreja, rezamos o terço e cumprimos com as nossas obrigações, que nossa vida está fundamentada. Precisamos edificar nossa vida de forma sólida e real. Não edificamos nossa vida em pessoas, não colocamos nossa vida em cima de pessoas ou de nomes. Só há um nome sobre o qual devemos colocar e solidificar a nossa vida: na relação pessoal com nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo! Somente Ele nos salva, somente Ele mantém a solidez da nossa fé e daquilo que a nossa vida precisa.
Não deixemos que a nossa casa caia em ruínas, não deixemos que os ventos, as tempestades e tribulações, dificuldades e situações difíceis da vida nos levem e derrubem a casa que nós formamos. O mais difícil para um homem e para uma mulher não é fazer uma bela casa para morar, é fazer, de fato, um verdadeiro lar, edificado em Deus. O mais difícil não é tornar-se um bom profissional, diplomado naquilo que faz, o difícil é ter uma vida solidificada nas virtudes e nos valores, solidificada na vida em Deus.
Esforcemo-nos, dediquemo-nos, demos toda atenção que a Palavra de Deus merece, mas ela só será edificada na nossa vida quando produzir frutos que demonstrem que é em Deus que colocamos o nosso coração. Não adianta dizer: “Senhor, Senhor”, mas não colocar a Sua Palavra em prática.
Eu digo: “Senhor, Senhor me ajuda”, e me esforço para viver a Sua Palavra na minha vida. É assim que se edifica a casa sobre a rocha!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 29/06/2017
HOMILIA DIÁRIA
A Palavra foi enviada para nos converter
“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus.” (Mateus 7,21)
Clamar pelo nome de Deus, falar em nome d’Ele, orar ao Senhor e verbalizar o Seu nome todos podem fazer, e alguns o fazem com verdadeira maestria, soltam a voz, gritam, falam mais alto, pregam talvez o dia inteiro, mas não é isso que nos salva nem redime a nossa vida.
O que nos salva é fazer a vontade do Pai, é colocar em prática a vontade d’Ele, porque muitos de nós ouvem, escutam Deus, mas, muitas vezes, não colocam em prática o que ouviram. Concordamos com a Palavra até aqui, mas quando ela nos provoca dentro das convicções mundanas que temos, freamos a Palavra, não deixamos que ela venha destruir o que há de mau para edificar o que é divino e sagrado em nós. Por isso não nos convertemos, não mudamos de vida a cada dia.
Se queremos permanecer no rancor, apegamo-nos tanto a ele. Sabemos que não podemos ter rancor, mas não deixamos que a Palavra de Deus o destrua na nossa vida. Se queremos continuar falando mal dos outros, continuamos. Quando não vemos mal naquilo que é mau, é um mau sinal, é sinal de que a Palavra de Deus não está entrando em nós para transformar as nossas convicções.
A conversão não é algo simples. Basta olharmos para a nossa própria vida. É verdade que já mudamos muitas coisas em nós, mas é verdade que nós também nos conformamos no ponto em que chegamos e não avançamos. Muitas vezes, a nossa casa interior está edificada sobre uma areia movediça, e quando vêm ventos mais fortes, e batem contra a casa, ela perde a estabilidade.
A Palavra de Deus precisa ser vivida, precisa ser um canal que nos possibilite converter a cada dia
A estabilidade da nossa vida é a Palavra de Deus, é a Palavra que nos salva e transforma. A estabilidade da nossa vida é ouvir o Senhor de verdade e colocar em prática a Sua Palavra.
A Palavra de Deus precisa ser vivida, precisa ser um canal que nos possibilite converter a cada dia. Quando não estamos nos convertendo, é um mau sinal.
Preocupamo-nos em convencer e converter os outros, mas a Palavra foi enviada, a cada dia, para nos converter. Não fiquemos no “blá, blá” religioso, invocando e falando de Deus o tempo inteiro sem darmos espaço para o silêncio, para a meditação, contemplação, revisão, exame de consciência e, sobretudo, para mudarmos atitudes que são necessárias, importantes e fundamentais no nosso relacionamento com Deus, porque vai ser duro demais saber que dedicamos toda uma vida para Deus, mas não deixamos Ele nos converter.
Que a Palavra de Deus nos converta e nos convença, a cada dia, da nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 27/06/2019
HOMILIA DIÁRIA
Alicerce sua vida sobre a rocha firme que é Jesus
“Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha.” (Mateus 7,24-25)
A prudência de uma vida cristã está na vivência concreta da Palavra de Deus. Sermos verdadeiramente de Deus, permanecendo sobre a Sua divina proteção, acontece à medida que nós colocamos os ensinamentos d’Ele em prática. Porque não basta dizer o nome de Deus, é preciso praticar, é preciso viver os Seus ensinamentos. Caso contrário, veremos a ruína de uma vida distante de Deus, veremos as ruínas de uma casa que não foi construída sobre a solidificação da vivência de Sua Palavra.
Essa imagem da construção da casa sobre a rocha, sobre o alicerce firme, o Senhor nos ensina, a partir dela, que nós precisamos construir a nossa vivência, a nossa vida sobre a Sua Palavra.
Se estamos solidificados sobre a rocha, que é Jesus Cristo, resistiremos a todos os momentos difíceis da nossa vida
Todas as casas são acometidas do vento, da chuva, das enchentes, mas se a casa está construída sobre um alicerce firme, sobre a rocha, sobre um fundamento firme, ela resiste aos ventos e às chuvas.
Do mesmo modo é a nossa vida. Se nós estamos fundados, construídos e solidificados sobre a rocha, que é Jesus Cristo, resistiremos também a todos os momentos difíceis, a todos os momentos de tempestades da nossa vida! E assim estaremos protegidos sobre a prudência de uma casa bem resistente.
Quem decide viver, conhecer Jesus Cristo e colocar em prática os Seus ensinamentos, age com prudência e não coloca em risco a sua salvação. Por isso, busquemos conhecer e aprender de Jesus, colocar em prática os Seus ensinamentos. Este sim é um homem prudente, uma mulher prudente que constrói a sua casa sobre a rocha!
Desça sobre você a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antônio
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 29/06/2023
Oração Final
Pai Santo, faze-nos sábios e prudentes para construir nossa morada sobre o fundamento sólido do Cristo. Que não sejamos apenas repetidores de uma doutrina, mas verdadeiros discípulos – aqueles que ouvem e seguem o Mestre. Nós te pedimos, Pai amado, pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/06/2013
Oração Final
Pai Santo, dá-nos discernimento e força para colocar em prática em nossa vida a tua Santa Vontade. Ensina-nos, Pai amado, a ouvi-la nas Palavras Santas das Escrituras, nos sinais dos tempos, na presença dos irmãos e no Magistério de tua Igreja. Queremos seguir o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 25/06/2015
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, assim como as multidões ficaram admiradas com o ensinamento de Jesus, dá-nos o dom do encantamento por suas palavras de Vida. Que a nossa oração não seja a repetição rotineira de fórmulas, mas que seja sempre a expressão da nossa vida que se renova a cada dia no Teu Amor. Por Jesus, Teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/06/2017
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, o Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão em Jesus de Nazaré não nos ensinou como professor, mas como Mestre – aquele que tem autoridade, porque mostra como vive, para ser seguido. Dá-nos sabedoria e coragem, amado Pai, para vivermos como Ele viveu: proclamando o teu Reino de Amor, que já está presente em nós.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/06/2019
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