sábado, 6 de julho de 2013

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 07/07/2013

7 de Julho de 2013

Ano C


Lc 10,1-12.17-20


Comentário do Evangelho

O agricultor é Deus

O texto do evangelho deste domingo está situado no início da subida de Jesus para Jerusalém, que é, no terceiro evangelho, a parte central, como se pode ver na introdução ao nosso comentário, no início desta agenda.
Setenta ou setenta e dois, dependendo do manuscrito, é o número dos enviados. Baseando-nos em Gênesis 10, que diz ser setenta o número das nações que compõem a humanidade, podemos dizer que nossa perícope diz respeito à universalidade da missão da Igreja, enviada pelo seu Senhor, “a toda cidade e lugar para onde ele mesmo devia ir” (v. 1). Trata-se de colheita (v. 2), pois o agricultor é Deus (cf. Jo 15,1); é Deus quem faz a boa semente frutificar (cf. Mc 4,26-29). Para esta missão universal é que Jesus dá as orientações. O conteúdo do anúncio é a proximidade do Reino de Deus; anúncio que deve ser feito mesmo em situações adversas (cf. vv. 9.11). A proximidade do Reino de Deus é sentida, em primeiro lugar, na pessoa de Jesus Cristo, e deve ser prolongada historicamente no anúncio e na ação da Igreja, Corpo de Cristo. Como o discípulo não é maior que o Mestre, os discípulos enviados devem ter presente a possibilidade de hostilidade, resistência e rejeição da missão cristã: “Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos” (v. 3; ver também: vv. 10-11). Mas não se paga o mal com o mal, por isso o discípulo é portador da paz, que é dom do Cristo Ressuscitado: “… dizei primeiro: a paz esteja nesta casa” (v. 5). Na rejeição, sacudir o pó da sandália (v. 11), isto é, não se deixar abater pelo fracasso, pois a segurança e a força vêm do Senhor. “Comer e beber do que tiverem” (vv. 7.8): é preciso viver cada dia, sem se preocupar com o amanhã. É indispensável se prevenir contra a tentação do sucesso: “Não passeis de casa em casa” (v. 7). A missão é urgente, por isso, deve-se fazer escolhas claras (cf. v. 4). A necessidade de ajuda para o exercício da missão será sempre grande, daí ser indispensável pedir àquele que a pode suscitar e oferecer: “Pedi ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para a sua colheita” (v. 2). O sucesso pode ser uma tentação para os discípulos. Sua alegria e recompensa é Deus quem o admite ao seu serviço (cf. v. 20).
Carlos Alberto Contieri, sj

Vivendo a Palavra
Como discípulos enviados pelo Senhor aos nossos ambientes, nós devemos ser mensageiros da Paz e não nos preocuparmos com matulas ou bagagens para nossa viagem, mas nos entregarmos inteiros à maravilhosa aventura de vivermos, já agora, os primeiros sinais do Reino de Amor do Pai Misericordioso. Este será o nosso testemunho.
Meditação

Sua comunidade está comprometida com a questão vocacional? - Com que frequência vocês rezam pelas vocações? - Você se preocupa em levar a paz a todos os ambientes? - O que vocês fazem de concreto pelas vocações sacerdotais e religiosas? - Qual é o relacionamento de sua comunidade com o responsável por ela, principalmente seu pároco? 
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

Ambientação:

Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Deus enviou seu Filho ao mundo para que nele todos os povos e cada pessoa tenham a vida em plenitude. Assim pode ser sintetizada a missão de Jesus como o enviado de Deus ao mundo. Para isso, trouxe o evangelho, a Palavra viva que deve ser espalhada como um semeador lança sementes em todos os terrenos, na esperança que cresça e produza frutos. Disto se compreende a decisão de enviar setenta e dois discípulos, número simbólico bíblico que representa a totalidade das nações da terra. Os anunciadores dessa grande missão são enviados por Jesus, dois a dois, tendo como principal característica a identidade de serem discípulos do Senhor. Ninguém se torna evangelizador se não for discípulo de Jesus, sem viver e assumir a maturidade vivencial na sabedoria e na escola do Evangelho. Peçamos, nesta Eucaristia, que o Senhor suscite evangelizadores desprovidos de todo interesse pessoal, unicamente dispostos a anunciar a Boa Notícia do Reino de Deus.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Participar da Eucaristia supõe o compromisso com o Reino; comungar implica em assumir a missão de anunciar o Senhor com a palavra e o exemplo. Ser discípulo de Jesus é entregar a vida, a fim de suscitar vida nova para todos. Santa Paulina, que celebramos na próxima terça-feira, é um modelo para nossa missão nos dias de hoje. Nesse sentido, coloquemo-nos à disposição da Semana Missionária ou Pré-Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá de 16 a 20 deste mês, em preparação para a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Assim como os setenta e dois discípulos enviados por Jesus, hoje também somos enviados a proclamar a Palavra de Deus e transformar a vida de todos os que encontramos pelos caminhos da vida através do nosso exemplo e da prática da Palavra de Deus em nossas vidas. Esta é a única maneira de transformar nosso mundo em um lugar de Paz, Alegria, Harmonia e Comunhão com Deus.

Sintamos em nossos corações a alegria da Missão e entoemos alegres cânticos ao Senhor!

14º Domingo do Tempo Comum — ANO C


COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Discípulos Missionários
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Na Igreja dos anos 60, anterior ao Concílio Vaticano II, a palavra “Missão” evocava a imagem quase heroica de padres e religiosos que atuavam em terras distantes, dominadas pelo paganismo ou regimes políticos que nãom contemplavam o Cristianismo, ou vivendo em meio a povos indígenas que nunca tinham ouvido falar em Deus. Em uma sociedade Teocêntrica a nossa Igreja não estava acostumada a sair para vender o seu “Peixe”, isso é, para fazer o anúncio do evangelho, porque aos domingos, bastava o toque dos sinos e as pessoas vinham todas para a Igreja, buscar os sacramentos, a Missa e tudo o mais que ela oferecia na esfera do Sagrado.

A realidade hoje, dentro de um pluralismo religioso e cultura paganizada, passamos há muito tempo do teocentrismo ao Antropocentrismo, onde o homem vai ocupando cada vez mais na v ida da humanidade o lugar que pertence a Deus, ou tentando fazer o seu papel e até competindo com ele na missão de salvar a humanidade. E assim, Jesus Cristo tornou-se mais um produto na vitrine do nosso Consumismo.

A Palavra de Deus é imutável, desde que se encarnou entre nós no Verbo Divino, ela é poderosa, eficiente, transformadora e essencialmente libertadora, porém, o método de se evangelizar quem que ser constantemente renovado, a igreja perdeu muito desse espírito missionário e está se empenhando para resgatá-lo, a partir do Documento de Aparecida, tentando motivar os Cristãos a sair da Igreja para ir até às pessoas, resgatando em primeiro lugar os noventa e nove por cento dos católicos, que abandonaram a Igreja nos grandes centros urbanos, ou a trocaram por outra, que talvez tenha usado um método evangelizador mais convincente.

O evangelho de hoje oferece uma rica oportunidade para que cada um de nós cristãos faça um chek-list quanto ao método que estamos usando para evangelizar, método ensinado pelo maior de todos os mestres, Cristo Jesus, o “Comunicador do Pai”, que treinou e capacitou a sua comunidade para fazer esse anúncio, com tal eficiência, que mesmo decorridos três milênios de história, o anúncio ecoa forte no coração de quem o acolhe.

Revestido desse espírito missionário confiado pelo próprio Senhor, o discípulo missionário é antes de tudo anunciador e portador da Paz, com poder sobrenatural de atingir o coração do seu ouvinte, seja em uma assembleia numerosa ou em um corpo a corpo, que é a estratégia apresentada neste evangelho, isso naturalmente supõe a abertura e o acolhimento de quem ouve, pois o anúncio dessa Paz, cuja palavra é a semente, vem como uma proposta e nunca como uma imposição.

O anúncio é para todos, e no envio dos setenta manifesta-se claramente esse universalismo, simbolizado na multiplicidade do discipulado, justamente para atender a demanda da messe, que é muito grande, mas os operários são poucos. Também fica claro que a missão não é iniciativa do homem, mas obediência a um mandato divino, e é o próprio Senhor da Messe que envia os operários.

Enfim, Jesus ensina aos seus discípulos o seu próprio método e estratégia para anunciar o novo Reino e isso merece de cada um de nós uma atenção especial, pois o mundo também tem seus métodos, sempre impostos a partir do poder e da força que lembra o lobo, que de início até consegue resultado imediato, mas aos poucos perdem sua eficácia e em nada contribuem para o crescimento e a realização do ser humano.

É precisamente neste ambiente hostil que a Igreja tem de estar sempre presente, através de cada discípulo missionário, para falar do Reino inaugurado por Jesus e que será sempre inédito e revolucionário, pelo conteúdo que apresenta e oferece a todos, oferecendo libertação e Vida Plena. Jesus realizou a obra da Salvação comportando-se como cordeiro e não lobo, ele fez uma proposta, um chamado, convidando os homens a, em sua total liberdade, a buscarem o Pai, que ama e quer salvar a todos os homens.

E finalmente a última e a mais importante de todas as lições: o perigo do entusiasmo inicial que poderá comprometer toda a missão! Os discípulos voltaram contentes, afirmando que no nome de Jesus até os Demônios obedecem. A tarefa de evangelizar é sempre árdua e requer paciência e perseverança por parte do missionário, que não estará livre das dificuldades, rejeições e forças contrárias, nem sempre terão êxito porém, são sempre animados pela esperança de que,  nada há neste mundo que conseguirá impedir o crescimento e a manifestação do Reino  do qual fazem parte todos os discípulos enviados e isso sim, deve ser a causa de sua alegria.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP

2. O agricultor é Deus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
VIDE ACIMA
ORAÇÃO
Espírito de coragem e generosidade, predispõe-me a trabalhar na messe do Senhor, concedendo-me os pré-requisitos necessários para um serviço eficaz.

3. A NECESSIDADE DE OPERÁRIOS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

Confrontando-se com a grandiosidade da missão, Jesus reconhece a necessidade de contar com colaboradores, para poder levá-la adiante, a contento. Depois de ter enviado os doze apóstolos, o Mestre enviou, também, outros setenta e dois discípulos, com a tarefa de preparar as cidades e povoados para a sua passagem, ou seja, predispô-los para acolher a sua mensagem.

Os discípulos são orientados a suplicar ao Pai - Senhor da messe - para enviar muitas outras pessoas, dispostas a assumirem a missão evangelizadora. É ele quem tem a iniciativa da vocação e da missão. Devem evitar qualquer pretensão humana de querer arrogar-se tais dons. Todos dependem de quem os chamou e enviou.

Que tipo de operário requer-se para o serviço do Reino? É preciso que seja uma pessoa cheia de coragem, predisposta a viver na pobreza, capaz de adaptar-se a qualquer tipo de acolhida que lhe for oferecida, disposta a partilhar a vida de quem a acolhe, totalmente disponível para o serviço aos doentes e marginalizados, pronta a viver a experiência do fracasso, com otimismo, sem deixar-se abater.

Quem tem estas disposições internas, deve estar atento. Pode ser que o Senhor queira enviá-lo para trabalhar na sua messe. Por que não dizer um sim corajoso e generoso?
Oração


Espírito de coragem e generosidade, predisponha-me para trabalhar na messe do Senhor, concedendo-me os pré-requisitos necessários para um serviço eficaz.



07.07.2013
14º Domingo do Tempo Comum — ANO C
(
VERDE, GLÓRIA, CREIO – II SEMANA DO SALTÉRIO)

__ "Pedi ao Senhor da messe que mande trabalhadores" __

EVANGELHO DOMINICAL EM DESTAQUE

APRESENTAÇÃO ESPECIAL DA LITURGIA DESTE DOMINGO
FEITA PELA NOSSA IRMÃ MARINEVES JESUS DE LIMA

VÍDEO NO YOUTUBE

7 de julho – 14º DOMINGO DO TEMPO COMUM

ANUNCIANDO O REINO DE DEUS E A PAZ

I. INTRODUÇÃO GERAL
A liturgia do 14º domingo do Tempo Comum apresenta a missão dos seguidores de Jesus. O evangelho (Lc 10,1-12.17-20 ou 10,1-9) traz a missão dos setenta e dois discípulos, portanto, um grupo mais amplo que os Doze, cuja missão está descrita em Marcos 6,7-13 (e nos textos paralelos Mt 10,1.7-14; Lc 9,1-6).

O número dos setenta e dois orienta a atenção para um conceito amplo da missão. Como a missão deles é anunciar a chegada do reino de Deus e a paz, a 1ª leitura sugere uma associação ao belo anúncio da paz para Jerusalém, em Isaías 66,10-14c. A 2ª leitura, embora relativamente independente, harmoniza-se com o tema das outras duas, anunciando “a paz e a misericórdia para o Israel de Deus” (Gl 6,16). Assim, o tema principal para este domingo se define facilmente: paz. Mas exige bastante explicação.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. I leitura (Is 66,10-14c)
Por volta de 520-515 a.C., os judeus, ao voltar do exílio babilônico, deviam restaurar o Templo e – o que era mais difícil – o povo. Por isso, o “Terceiro Isaías” dirige, ao povo humilhado e desnorteado, palavras de consolo e esperança (66,7-14). Não os homens, mas Deus mesmo criará o novo futuro, cheio de paz e de alegria, e do qual participarão todos os povos: Jerusalém será o centro dos sacrifícios das nações, que trarão suas riquezas.
Todos somos chamados a sermos portadores dessa paz – assim como Jerusalém, renovada pela graça de Deus, depois do exílio, devia ser exuberante fonte de alegria, aliviando a sede das nações (= os povos estrangeiros) com a paz que vem de Deus (Is 66,11-12). No Novo Testamento, esse universalismo se realiza pela despojada missão em nome de Jesus, conforme nos descreve o evangelho.

2. II leitura (Gl 6,14-18)

A 2ª leitura apresenta o final da Carta aos Gálatas, final escrito por Paulo, na prisão, pessoalmente e de próprio punho (Gl 6,11). É o resumo de seu “evangelho”: não importa ser judeu ou gentio (= não judeu), pois desde a morte e ressurreição de Cristo vale a “nova criação”, marcada pela fé, que atua na caridade (Gl 5,6). A antiga criatura foi crucificada com Cristo, na cruz (6,14). Nos versículos 16-18, lemos que, para quem é nova criatura, surgem como o sol a paz e a misericórdia de Deus. Com uma reminiscência das “Dezoito Preces”, que o judeu piedoso reza diariamente, Paulo anuncia bênção, paz e misericórdia sobre todo o “Israel de Deus” (o povo universal dos que são chamados por Deus, o contrário do “Israel segundo a carne”, cf. 1Cor 10,18).

3. Evangelho (Lc 10,1-12.17-20)

A paz de que falam as duas primeiras leituras é o tema principal do evangelho, que apresenta a missão do grupo amplo de discípulos. “Em qualquer casa em que entrardes, dizei: Paz a esta casa… Curai os enfermos…” (Lc 10,5.9). E também: “Dizei ao povo: O reino de Deus está próximo!” (10,9).
Essa missão não é só a dos doze apóstolos, mas dos setenta e dois discípulos que, conforme Lucas (10,1-17), foram mandados por Jesus depois da missão dos Doze (9,1-6). Os Doze representam a missão a Israel (as doze tribos). Os setenta e dois lembram os setenta e dois povos do Gênesis 10 e os setenta e dois profetas-anciãos de Números 11,24-30, que, segundo a interpretação rabínica, representam os porta-vozes da Torá (Lei) para o mundo inteiro.
Lucas escreve para a terceira geração de seguidores de Jesus. Depois do primeiro anúncio do evangelho de Cristo aos conterrâneos na terra de Israel (simbolizado pelos Doze), outros (simbolizados pelos setenta e dois) o levaram para o mundo inteiro. Esse tema é caro a Lucas, evangelista do mundo universal, trilhando os passos do apóstolo Paulo. A mensagem é enviada a todos, e todos os que creem no Cristo podem ser mensageiros (a encíclica Evangelii Nuntiandi de Paulo VI ensina que todos os evangelizados devem ser evangelizadores).
E qual é o conteúdo da mensagem? O reino de Deus. Este se caracteriza pela “paz”, no sentido abrangente que esse termo tem na Bíblia: a harmonia total entre Deus e os homens, bem como entre os homens mutuamente. Todos somos chamados a sermos portadores dessa paz, assim como Jerusalém, segundo a descrição na 1ª leitura.
Essa missão é urgente: não há que perder tempo com equipamento que mais atrapalha do que ajuda (grande problema dos missionários modernos…), nem passar horas com amplas saudações orientais (as “indispensáveis” visitinhas do padre às boas cozinhas de sua paróquia…). Porque a mensagem da paz é salvadora, e muitos a esperam. Muitos aguardam uma esperança que possa levantar sua vida desanimada e desnorteada.
Vida desnorteada, porque há quem não está interessado na paz de Deus, e sim no engano, nas falsas promessas de bem-estar, na competição e, finalmente, no mútuo extermínio. A publicidade não apresenta, abertamente, o sobrepujar os outros como fonte de felicidade, oferecida pelos mais diversos produtos da produção industrial? Diante disso, a mensagem da paz de Deus não é nada “pacífica” (cf. Lc 12,51).
Quanto às casas e cidades que “não forem dignas” da paz messiânica, os enviados devem sacudir até o pó que lhes grudou aos pés, em testemunho contra elas. Mas saibam, mesmo assim: “O reino de Deus está próximo” (10,6.10-11). Para anunciar a paz, o evangelizador deve enfrentar o conflito; sabem isso muito bem os que participam das comissões de “Justiça e Paz” e iniciativas semelhantes.
A missão do cristão não é, antes de tudo, propagar alguma pia obra e nem mesmo a própria instituição da Igreja. É evangelizar, anunciar uma boa-nova, o verdadeiro alívio do homem que sinceramente busca o sentido último de sua vida, Deus. Quem anuncia isso não deve complicar sua missão com coisinhas. Ele mesmo seja a “paz” em pessoa, não no sentido de comodismo, mas de benfazeja doação. Por isso, só pode ser evangelizador a “nova criatura” de que Paulo fala no emocionante final da Carta aos Gálatas (2ª leitura).
O anúncio do cristão é igual ao de Jesus mesmo: “O reino de Deus está próximo” (Lc 10,9; cf. Mc 1,15 = Mt 1,17). Entendamos bem: o “reino” não é alguma instituição poderosa, mas o reinado de Deus, o exercício de sua vontade, como rezamos no pai-nosso: “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”.

III. PISTAS PARA A REFLEXÃO

Anunciar a paz e o Reino: Quando eu era coroinha e acompanhava o padre que, de batina e estola, passava pelas ruas para levar a comunhão aos enfermos, ao entrar nas casas que o esperavam, ele dizia, em latim: “Pax huic domui”, “Paz a esta casa!”. Poucos gestos cristãos aproximam-se mais do que esse da missão que Jesus confiou a seus discípulos.
Os judeus, voltando do cativeiro babilônico, receberam, pela boca do profeta, a missão de levar ao mundo inteiro a paz – a harmonia com Deus e com os homens. É essa também a missão que Jesus, no evangelho, confia aos setenta e dois discípulos. Os setenta e dois representam a assembleia guiada pelo espírito de Deus. Eles têm de sair pelos caminhos e pregar ao povo a chegada do reino de Deus, anunciando: “Paz a esta casa”, a esta família. E o sinal dessa paz são os fatos extraordinários que os acompanham: curas, expulsões de demônios… Hoje: reconciliação, ânimo…
O termo “paz”, na Bíblia, pode também ser traduzido como “felicidade”. Não é apenas o silêncio das armas, mas, sobretudo, a harmonia com Deus e com todos os seus filhos: o bem-estar conforme o plano de Deus. É a síntese de todo o bem que se pode esperar de Deus; por isso, vai de par com o anúncio de seu reino, a realização de sua vontade, de seu desejo. Essa paz não cai como um pacote do céu, nem se faz em um só dia. É uma realidade histórica. É fruto (obra) da justiça (Hb 12,11; Tg 3,18; cf. Is 32,17). A paz cresce em meio às vicissitudes da história humana, em meio às contradições. Mas a fé, que fixa os olhos na paz que vem de Deus, orienta-nos em meio a todos os desvios. Anunciar a paz ao mundo, apesar de todos os desvios, é como as correções de rota que um avião continuamente tem de executar para não se desviar definitivamente. Jesus manda seus discípulos com a mensagem da paz, para que o mundo se anime a continuar procurando o caminho do Reino.
No concreto, anunciar a paz de Cristo acontece não só por palavras, mas por atos. Não basta falar da paz, é preciso mostrar em que ela consiste, realizando atos exemplares. É preciso, também, construí-la aos poucos, pacientemente, pedra por pedra, implantando passo a passo novas estruturas, que eliminem as que são contrárias à paz. Muitas pessoas entendem paz como “deixar tudo em paz”. Mas a paz não é tão pacífica assim! Por isso, Jesus manda anunciar a paz como algo que vem juntamente com o reino de Deus. Devemos, aos poucos, transformar o mundo, para que esse anúncio não permaneça palavra vazia.

Pe. Johan Konings, sj

Nascido na Bélgica, reside há muitos anos no Brasil, onde leciona desde 1972. É doutor em Teologia e licenciado em Filosofia e em Filologia Bíblica pela Universidade Católica de Leuven (Lovaina). Atualmente é professor de Exegese Bíblica na Faje, em Belo Horizonte. Entre outras obras, publicou: Descobrir a Bíblia a partir da liturgia; A Palavra se fez livro; Liturgia dominical: mistério de Cristo e formação dos fiéis – anos A - B - C; Ser cristão; Evangelho segundo João: amor e fidelidade; A Bíblia nas suas origens e hoje.
E-mail: konings@faculdadejesuita.edu.br.
7 de julho: 14º domingo do tempo comum
ENVIADOS EM MISSÃO
O relato do evangelho deste domingo é dirigido a todos os cristãos, mas principalmente às lideranças da comunidade: catequistas, ministros, animadores, padres, religiosos, bispos…
Jesus está a caminho de Jerusalém, onde enfrentará o julgamento e a morte. Nessa caminhada, necessita de colaboradores, por isso escolhe setenta e dois e os envia à sua frente. Ao enviá-los, deixa-lhes algumas recomendações, que os identificam como seus discípulos. Vejamos quais são elas.
A oração é a fonte da missão. A exemplo do Mestre, os discípulos são pessoas que rezam. O seguidor de Jesus encontra na oração o estímulo, a força e a orientação para sua ação. À medida que falta a oração, o cristão vai se tornando simples burocrata do que anuncia.
A pobreza é o estilo da missão. A pobreza dos discípulos é condição essencial para merecerem o reino que anunciam. Num mundo que valoriza o ter, a pompa e a visibilidade, os seguidores de Jesus são convidados a levar uma vida simples, livre e despojada; em outras palavras, a não confiar nas próprias posses nem no poder para evangelizar.
A paz é a primeira mensagem da missão. A tarefa primeira da Igreja não é doutrinar os fiéis, mas ser portadora da paz. Quando desejamos “paz a esta casa”, desejamos todo bem e felicidade à família. A paz que Jesus quer não é apenas tranquilidade e ausência de conflito, mas antes de tudo confiança em Deus. Não depende apenas de condições externas, mas nasce do coração (confiante em Deus) e se irradia ao redor, contagiando as pessoas.
O reino de Deus é a matéria-prima da missão. Anunciá-lo significa proclamar o mundo desejado por Deus: sociedade que valorize a vida, o amor, a justiça e a solidariedade; é questionar as estruturas dos “reinos dos homens” que não favorecem a vida do povo e do planeta.
É preciso revestir-se do poder do Espírito Santo
É preciso revestir-se deste poder, é preciso revestir-se desta autoridade falando ao meu e ao seu coração de batizados. Nós somos batizados na autoridade de Jesus e no poder do Espírito Santo.
Jesus disse: “Eu vos dei o poder de pisar em cima de cobras e escorpiões e sobre toda a força do inimigo. E nada vos poderá fazer mal” (Lc 12,19).
Nós estamos contemplando, neste domingo, a missão apostólica. É Jesus quem envia Seus apóstolos para anunciar o Reino de Deus e fazê-lo acontecer. Ao mesmo tempo que o Senhor os envia, também confere poder e autoridade para que, em Seu nome, os apóstolos expulsem tudo aquilo que não é do Reino: as obras, as ações do maligno que, muitas vezes, querem impedir a propagação do Reino dos Céus.
É preciso revestir-se deste poder, é preciso revestir-se desta autoridade falando ao meu e ao seu coração de batizados. Nós somos batizados na autoridade de Jesus e no poder do Espírito Santo, por isso, meu irmão, minha irmã, nós precisamos expulsar, do meio de nós, as obras do maligno. Não podemos permitir que ele faça festa no meio de nós.
Nós precisamos purificar este mundo das obras do mal. Como apóstolos que somos do Senhor, nós precisamos fazer o Reino de Deus acontecer no meio de nós. Que alegria os apóstolos experimentam, porque expulsam demônios, agem em nome do Senhor e veem o Reino de Deus acontecer! E Jesus ainda disse: “Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem. Antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos no céu”. Aquele que faz o Reino acontecer e vive-o, na sua vida, pode ter a certeza de que o seu nome está escrito no Céu.
Vamos, hoje, com todo o empenho da nossa alma e do nosso coração, viver a nossa missão apostólica, ou seja, expulsar os espíritos malignos, expulsar a mentira, a inveja e tudo aquilo que não é do Reino de Deus no meio de nós. Isso nos aproxima, cada vez mais, do coração de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova
LEITURA ORANTE
ORAÇÃO INICIAL
Preparo-me para a Leitura Orante, rezando:
Creio, meu Deus, que estou diante de Ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:
eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.

1- LEITURA (VERDADE)
O que diz o texto do dia? 
Leio atentamente o texto: Lc 10,1-12.
Jesus Mestre organiza a equipe de discípulos. Tem objetivo, conteúdo, estratégia e missão claros.
Equipe: setenta e dois discípulos. Setenta (setenta e dois) na tradição judaica significava o número dos povos do mundo. O número de setenta discípulos manifesta o objetivo de Jesus com relação à humanidade inteira. O novo Povo de Deus envolverá todos os povos da terra.

Objetivo: Atenção à vida das pessoas ("cura dos doentes") e anúncio do Reino de Deus.
Conteúdo: preparar a acolhida do Senhor (pré-missão).
Estratégia: oração, despojamento, ir ao encontro, visitar todas as casas, iniciando com saudação de paz. Missão: a "colheita". Ou seja: formar o novo Povo de Deus.

2- MEDITAÇÃO (CAMINHO)
O que a Palavra diz para mim?
Respondo aos apelos e convites de Jesus Mestre?
Atualizo a Palavra, ligando-a à minha vida. 

Faço parte do Novo Povo de Deus. Sou também convocado/a a ser discípulo/a missionário/a atento/a ao bem das pessoas e ao anúncio do Reino. Qual o meu compromisso com a Igreja? 
Os bispos, em Aparecida disseram: "Jesus saiu ao encontro de pessoas em situações muito diferentes: homens e mulheres, pobres e ricos, judeus e estrangeiros, justos e pecadores... convidando-os a segui-lo. Hoje, continua convidando a encontrar nele o amor do Pai. Por isso mesmo, o discípulo missionário há de ser um homem ou uma mulher que torna visível o amor misericordioso do Pai, especialmente para com os pobres e pecadores." (DAp 147).
Minha fé é dinâmica, comunicativa. Às vezes, tenho minha fé e compromissos adormecidos, sem expressão.

3- ORAÇÃO (VIDA)
O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Em silêncio dou minha resposta de adesão ao Senhor que me convoca e envia e "peço ao dono da plantação que mande mais trabalhadores". E rezo:
Senhor, que a Messe não se perca por falta
de operários. Desperta nossas comunidades
para a Missão. 
Ensina nossa vida a ser serviço.
 

4- CONTEMPLAÇÃO (VIDA E MISSÃO)
Qual o novo olhar que a Palavra despertou em mim? 
Renovo
meu compromisso de ir ao encontro das pessoas para lhes anunciar a paz. 

BÊNÇÃO

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Irmã Patrícia Silva, fsp
 Oração Final
Pai Santo, faze-nos reconhecer tua presença amorosa nos sinais dos tempos em que vivemos. Que a Vida e a fé que nos dás com generosidade sejam reconhecidos por nós como dons dignos de gratidão e encantamento. Nós te pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.

Confira as cifras do Salmo Dominical 65

07/07/2013 Salmo 65

Responsório (Sl 65)
        A7    D7     A7              F  G    A
 — Aclamai o Senhor Deus, ó terra inte--ei--ra!
        A7    D7     A7              F  G    A
 — Aclamai o Senhor Deus, ó terra inte--ei--ra!
      D                            A7            D                     A7                  
 Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso, 
        G                        A            G                             E4
 Dai a Deus a mais sublime louvação! Dizei a Deus: “Como são grandes vossas obras!
 Toda a terra vos adore com respeito e proclame o louvor do vosso nome!
  
 ” Vinde ver todas as obras do Senhor: seus prodígios estupendos entre os homens! 
 O mar ele mudou em terra firme, e passaram pelo rio a pé enxuto,
  
 Exultemos de alegria no Senhor! Ele domina para sempre com poder! 
 Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar: vou contar-vos todo bem que ele me fez!
 
 Bendito seja o Senhor Deus que me escutou, não rejeitou minha oração e meu clamor, 
 
 Nem afastou longe de mim o seu amor!
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LITURGIA DIÁRIA - 07/07/2013




Tema do Dia

“Não levem bolsa, nem sacola, nem sandálias...”

Alegrem-se com Jerusalém, façam festa todos os que a amam. Porque diz Javé: Estou fazendo correr para Jerusalém a prosperidade como rio. Como a mãe consola o seu filho, assim eu vou consolar vocês; em Jerusalém, vocês serão consolados. (Is 66,10-14c)

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda 
e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame
 e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por
 todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores
se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos 
a vida eterna. Amém.

Verde. 14º DOMINGO Tempo Comum


Primeira Leitura (Is 66,10-14c)
14ª Domingo do Tempo Comum
Domingo 07/07/13

Livro do profeta Isaías:

10 Alegrai-vos com Jerusalém e exultai com ela, todos vós, que a amais; tomai parte em seu júbilo, todos vós, que choráveis por ela, 11 para poderdes sugar e saciar-vos ao seio de sua consolação, e aleitar-vos e deliciar-vos aos úberes de sua glória.
12 Isto diz o Senhor: “Eis que farei correr para ela a paz como um rio e a glória das nações como torrente transbordante. Sereis amamentados, carregados ao colo e acariciados sobre os joelhos. 13 Como uma mãe que acaricia o filho, assim eu vos consolarei; e sereis consolados em Jerusalém. 14c Tudo isso haveis de ver e o vosso coração exultará, e o vosso vigor se renovará como a relva do campo. A mão do Senhor se manifestará em favor de seus servos”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 65)
14ª Domingo do Tempo Comum
Domingo 07/07/13

— Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira!
— Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira!

— Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,/ cantai salmos a seu nome glorioso,/ dai a Deus a mais sublime louvação!/ Dizei a Deus: “Como são grandes vossas obras!
— Toda a terra vos adore com respeito/ e proclame o louvor do vosso nome!”/ Vinde ver todas as obras do Senhor:/ seus prodígios estupendos entre os homens!
— O mar ele mudou em terra firme,/ e passaram pelo rio a pé enxuto,/ Exultemos de alegria no Senhor!/ Ele domina para sempre com poder!
— Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar:/ vou contar-vos todo bem que ele me fez!/ Bendito seja o Senhor Deus que me escutou,/ não rejeitou minha oração e meu clamor,/ nem afastou longe de mim o seu amor!


Segunda Leitura (Gl 6,14-18)
14ª Domingo do Tempo Comum
Domingo 07/07/13

Carta de São Paulo aos Gálatas:

Irmãos: 14 Quanto a mim, que eu me glorie somente da cruz do Senhor nosso, Jesus Cristo. Por ele, o mundo está crucificado para mim, como eu estou crucificado para o mundo. 15 Pois nem a circuncisão nem a incircuncisão têm valor; o que conta é a criação nova. 16 E para todos os que seguirem esta norma, como para o Israel de Deus, paz e misericórdia. 17 Doravante, que ninguém me moleste, pois eu trago em meu corpo as marcas de Jesus. 18 Irmãos, a graça do Senhor nosso, Jesus Cristo, esteja convosco. Amém!

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (Lc 10,1-12.17-20)
14ª Domingo do Tempo Comum
Domingo 07/07/13


A missão dos setenta e dois discípulos

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós.
Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. 8 Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘O Reino de Deus está próximo de vós’.
10 Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: 11 ‘Até a poeira de vossa cidade, que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o Reino de Deus está próximo!’
12 Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos rigor do que essa cidade”.
17 Os setenta e dois voltaram muito contentes, dizendo: “Senhor, até os demônios nos obedeceram por causa do teu nome”. 18 Jesus respondeu: “Eu vi Satanás cair do céu, como um relâmpago. 19 Eu vos dei o poder de pisar em cima de cobras e escorpiões e sobre toda a força do inimigo. E nada vos poderá fazer mal. 20 Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem. Antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos no céu”.




— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações
que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los  em prática.
Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedeis todos por mim. Amém