segunda-feira, 27 de julho de 2020

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

LEITURA ORANTE DO DIA - 27/07/2020



LEITURA ORANTE

Mt 13,31-35 – Semente e fermento



Preparamo-nos para a Leitura,
em companhia de todos os internautas,
agradecendo por este momento:
Agradeço-te, meu Deus,
porque me chamaste,
tirando-me das minhas ocupações do dia-a-dia,
para aqui me encontrar contigo.
Dispõe o meu coração
na paz e na humildade
para poder ser por ti encontrado
e ouvir a tua Palavra.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente o texto: Mt 13,31-35 – A linguagem das parábolas
Aleluia, aleluia, aleluia.
Deus nos gerou pela Palavra da verdade / como as primícias de suas criaturas (Tg 1,18).
Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus
Naquele tempo, 31 Jesus contou-lhes outra parábola: “O Reino dos céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo. 32 Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas. E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos”. 33 Jesus contou-lhes ainda uma outra parábola: “O Reino dos céus é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”. 34 Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar parábolas, 35 para se cumprir o que foi dito pelo profeta: “Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo”.
Refletindo
Jesus usa dois símbolos simples e, ao mesmo tempo, ricos de conteúdo, nestas duas parábolas: a da semente de mostarda e a do fermento. Um homem planta a   semente. Uma mulher prepara a massa com o fermento. Símbolos muito simples, do quotidiano. E assim, falando do quotidiano, fala do Reino. Simplesmente porque o Reino de Deus está no meio de nós, no nosso dia-a-dia. Basta ter sensibilidade para percebê-lo e acolhê-lo.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós?
Percebemos no nosso dia-a-dia a presença do Reino de Deus?
Por exemplo: num sorriso, numa palavra, num gesto, num acontecimento?
Poderíamos até dizer que em tudo está presente o Reino de Deus, de forma simples, e, em potencial, como está na semente que vira árvore e no fermento que faz crescer a massa. Jesus veio instaurar o Reino.
Meditando
Os bispos, em Aparecida, refletiram assim sobre o Reino: "O Reino de vida que Cristo veio trazer é incompatível com essas situações desumanas. Se pretendemos fechar os olhos diante dessas realidades, não somos defensores da vida do Reino e nos situamos no caminho da morte: "Nós sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos. Aquele que não ama, permanece na morte" (1 Jo 3,14). É necessário sublinhar "a inseparável relação entre o amor a Deus e o amor ao próximo", que "convida todos a suprimir as graves desigualdades sociais e as enormes diferenças no acesso aos bens". Tanto a preocupação por desenvolver estruturas mais justas como por transmitir os valores sociais do Evangelho, situam-se neste contexto de serviço fraterno à vida digna." (DAp 358)

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva  a dizer a Deus?
Rezamos  com o Deuteronômio (Dt 32)

Esqueceram o Deus que os gerou.

1. Da rocha que te deu à luz te esqueceste, / do Deus que te gerou não te lembraste. / Vendo isso, o Senhor os desprezou, / aborrecido com seus filhos e suas filhas. – R.
2. E disse: Esconderei deles meu rosto / e verei, então, o fim que eles terão, / pois tornaram-se um povo pervertido, / são filhos que não têm fidelidade. – R.
3. Com deuses falsos provocaram minha ira, / com ídolos vazios me irritaram; / vou provocá-los por aqueles que nem povo são, / através de gente louca hei de irritá-los. – R.

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Hoje, vou descobrir no meio em que vivo os sinais do Reino.

Bênção Bíblica
O Senhor o abençoe e guarde!
O Senhor lhe mostre seu rosto brilhante
e tenha piedade de você!
O Senhor lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!’ (Nm 6,24-27).

Ir. Patrícia Silva, fsp
https://leituraorantedapalavra.blogspot.com/

HOMILIA - Precisamos ser determinados a permanecermos na fé e na caminhada com Deus - Padre José Augusto (27/07/2020)


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Publicado em 27 de jul. de 2020

HOMILIA - Nada pode nos desprender do amor de Deus - Padre Evandro Lima (27/07/2020)


Canal do Youtube - Canção Nova Play

Publicado em 27 de jul. de 2020

Esqueceram o Deus que os gerou | (Jr 13,1-11) - Meditação da Palavra de Deus - #102 - Frei Gilson



Publicado em 27 de jul. de 2020

Mãe Maria | Dom Walmor - 27/07/2020


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 27 de jul. de 2020

Mãe Maria | Dom Walmor - 26/07/2020


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 27 de jul. de 2020

Mãe Maria | Dom Walmor - 25/07/2020


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 27 de jul. de 2020

A força da fé (Homilia Diária.1536: Segunda-feira da 17.ª Semana do Tempo Comum (P)) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 26 de jul. de 2020

No Evangelho de hoje, Jesus compara o Reino de Deus com um grão de mostarda e com o fermento no meio da massa. Ora, dado que o Reino de Deus significa tanto a Igreja quanto os fiéis que a ela estão incorporados, essas duas parábolas permitem entender como a graça de Deus, qual uma força oculta, age pouco a pouco no crescimento tanto da Igreja como na alma de cada cristão em particular, sobretudo pela ação da fé que nos abre ao amor salvífico de Deus. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 27 de julho, e aprofunde-se conosco nas riquezas sempre insondáveis do Evangelho!

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Mt 13,31-35 – 27/07/2020


O pequeno torna-se grande no Reino dos Céus

“O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo. Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas” (Mateus 13,31-32).


Quando Jesus compara o Reino dos Céus como uma semente de mostarda é preciso enfatizar aquilo que é uma semente de mostarda. Você pega a sementinha dela, coloca na palma da mão e ela se perde de tão pequena.
Sabemos que tudo que é pequeno, muitas vezes, é uma coisa insignificante, que não tem valor e importância. Esse é o maior erro que cometemos na vida: não saber dar valor e importância ao que é pequeno. Porque é só o pequeno, o amado, o cuidado e valorizado que se torna grande e uma coisa valiosa. A vida humana começa como um grão, um embrião no ventre de uma mãe, e alguns querem dizer que esse embrião não significa nada quando, na verdade, significa tudo porque toda a vida humana está ali.
Você quer que uma pessoa cresça na bênção? Cuide dela como um embrião, cuide dela no ventre de sua mãe. Eu sempre digo: “Mães, orem pelos seus filhos desde o primeiro momento do início da gravidez”.
Achamos que para educar um filho tem de esperar ele crescer, pelo contrário, o momento principal, o cuidado fundamental é logo no início para que essa semente realmente cresça, para que ele depois se torne o homem e a mulher que foi cuidada no ventre quando era pequena, e assim vai crescendo.

É só o pequeno, o amado, o cuidado e valorizado que se torna grande e uma coisa valiosa

Vivemos num mundo de grandezas, dos sentimentos grandes, de nos tornarmos importantes e maiores, e estamos desprezando o cuidado das coisas pequenas. Como um pai e uma mãe não pode abrir mão de detalhes fundamentais na educação dos seus filhos; desde um pedido de atenção que uma criança faz, desde a tarefa escolar que está ali, desde um sentimento que desperta na sua alma, tudo, a começar pelas coisas mais pequenas tem um valor eterno de cuidado e importância.
A vida acontece nas pequenas coisas que realizamos, sei que há um engrandecimento dos grandes gestos, e assim por diante. Madre Teresa de Calcutá não se tornou a grande Madre Teresa, porque só conhecemos depois a grande obra que ela realizou, ela se dedicava intensamente às coisas mínimas, desde lavar um prato com as irmãs à tantas outras coisas.
Não nos foquemos em coisas que podem chamar a atenção de muitos, nos foquemos no cotidiano da nossa vida, na paciência que estamos perdendo com quem convive conosco, nos pequenos gestos de cumprimentar, de dizer “bom dia” ou “boa tarde”.
O Reino dos Céus só se torna a árvore grande quando é vivido no cotidiano, na simplicidade e nas pequenas coisas. Que saibamos, de todo o nosso coração, ser essa semente de mostarda, semeando no campo dos pequenos gestos porque é isso que torna grande a presença do Reino de Deus no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.


HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 27/07/2020

ANO A


Mt 13,31-35

Comentário do Evangelho

O Reino de Deus é como o fermento

O Reino dos Céus é comparado como algo que, de início, pouco se percebe, mas, depois, produz efeitos evidentes. A pregação de João Batista e a de Jesus mobilizaram as multidões que vinham a eles, com uma evidência que chamava a atenção das autoridades políticas e religiosas. Contudo, continuava pouco perceptível o sentido último do Reino, muitos tendo confundido Jesus com um messias em busca do poder e da glória.
A exuberância das instituições religiosas ao longo do tempo também destoa da discrição da semente de mostarda. O país mais rico e poderoso do mundo fala em nome da civilização cristã, porém no seu culto ao dinheiro e em suas ações bélicas não se vislumbra o Reino de Deus.
Compreender o grão de mostarda da parábola significa contemplar já a árvore que abriga as aves dos céus. Significa perceber a presença do Reino nas multidões dos empobrecidos e excluídos, onde o amor, como um fermento na massa, está presente em milhões de lares humildes e sofridos.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, livra-me de desprezar os pequeninos e declará-los. Livra-me, também, do perigo de me subestimar. Faze-me compreender que o Reino se constrói pela ação dos pequenos.
Fonte: Paulinas em 30/07/2012

Comentário do Evangelho

Duas parábolas que apela à confiança.

Podemos dividir o trecho do evangelho em três partes: a parábola do grão de mostarda, a parábola do fermento e a conclusão da parte pública do discurso em parábolas. As duas parábolas são parábolas do Reino. Ambas estabelecem o contraste entre pequeno e grande. O traço característico dessas parábolas é que elas tratam da natureza do Reino e do modo de acolhê-lo. Podemos imaginar que as parábolas queiram responder a uma dificuldade dos contemporâneos de Jesus e também dos discípulos: Por que os sinais do Reino de Deus não aparecem com força e gloriosos? Efetivamente, na vida mesma de Jesus, em que o Reino se faz presente na história da humanidade, não há nada do esplendor e da glória dos reinos e dos reis deste mundo. As duas parábolas são um apelo à confiança, pois a pequenez do início ou o aparentemente pouco em relação ao volume da massa não pode antecipar o que será o futuro. Em relação à modéstia do início, o futuro é uma grande surpresa. Deus age na pequenina semente escondida na terra para fazê-la crescer a ponto de abrigar os ninhos dos pássaros do céu (Dn 4,7-19). Deus age no coração dos homens como o punhado de fermento que faz crescer a massa de farinha. A conclusão do nosso texto é citação do Sl 78,2 que, nesse contexto, diz respeito à identidade de Jesus: é ele quem revela Deus e o seu projeto.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, livra-me de desprezar os pequeninos e declará-los. Livra-me, também, do perigo de me subestimar. Faze-me compreender que o Reino se constrói pela ação dos pequenos.
Fonte: Paulinas em 28/07/2014

Vivendo a Palavra

O Mestre ensina à Igreja de todos os tempos o carinho e o respeito devidos aos discípulos. Usa linguagem acessível e, para anunciar o Reino do Céu, faz comparações com realidades familiares aos seus ouvintes. E nós: temos nos ocupado em atualizar e adaptar nossa comunicação aos que nos ouvem?
Fonte: Arquidiocese BH em 30/07/2012

VIVENDO A PALAVRA

Jesus compara o Reino do Céu com o mistério da Vida que se esconde na menor de todas as sementes. E, como Ele mesmo afirmou que “o Reino de Deus está dentro de vocês”, agora sabemos que mora em nós a sua Força que pode nos tornar árvore frondosa para acolher os irmãos na caminhada pelas estradas do Reino do Pai Misericordioso.

Reflexão

A nossa vida de fé é um processo de maturação espiritual que encontra seu início nas águas do Batismo e deve crescer durante toda nossa vida apesar de todas as dificuldades que marcam a existência humana. Este crescimento deve acontecer constantemente. Deve ser uma busca cada vez maior da perfeição, conforme nos diz o próprio Jesus: Sede perfeitos como vosso Pai que está nos céus é perfeito. O modelo para nós de perfeição é o próprio Jesus, e é por isso que São Paulo nos exorta ao crescimento até atingirmos a estatura de Cristo. O amor nos leva ao crescimento, já que a caridade é o vínculo da perfeição e quem ama permanece em Deus.
Fonte: Liturgia da Palavra em 30/07/2012 e 28/07/2014

Reflexão

Os discípulos de Jesus e as primeiras comunidades cristãs certamente ansiavam por ver os bons resultados de seu empenho pelo Reino de Deus. O crescimento, no entanto, era dificultoso e o futuro, nebuloso. Será que valia a pena investir a vida numa obra, cujos membros eram perseguidos e muitos deles cruelmente martirizados? Então se lembraram das parábolas do minúsculo grão de mostarda e do fermento na massa. Duas coisas quase imperceptíveis, porém com grande potencial de crescimento, e promessa de abundantes frutos. Assim, o Reino de Deus e seu desenvolvimento ao longo da História. Os sinais do Reino, embora discretos, estão por toda parte. A nós, cristãos e cristãs de todos os tempos e lugares, cabe colaborar por sua expansão e solidez.
Oração
Ó Jesus Mestre, a parábola da semente de mostarda e a do fermento na massa vêm nos trazer esperança. São figuras do Reino de Deus, que começa de modo tímido, quase imperceptível, porém pode crescer e expandir-se. Conte com nossa colaboração, Senhor, para a expansão do teu Reino. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Recadinho

Dou-me conta de que Jesus faz uso de parábolas para tocar nosso coração? - Semente de mostarda e fermento! O que me inspiram? Que lição posso tirar hoje? - Diante delas me vejo como sou, qual é a realidade de minha vida? - Tenho algo a melhorar em meu comportamento... em meus pensamentos... em minhas ações? - Agradeçamos a Deus que nos inspira atitudes de amor para com nosso próximo, como o fermento na massa.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 28/07/2014

Comentário do Evangelho

DA PEQUENEZ À GRANDEZA

A parábola do grão de mostarda semeado no campo, vindo a tornar-se uma árvore frondosa, revela um aspecto importante na dinâmica do Reino. Este aparece pequeno e frágil ao despontar na história humana. Entretanto, seu destino é tornar-se grande na sua definitiva manifestação. A precariedade e a imperfeição do momento presente são etapas necessárias de um processo mais amplo. Só na escatologia despontará o Reino em sua real grandeza.
O discípulo sabe conjugar pequenez e grandeza, sem se deixar iludir por imagens destorcidas do Reino. E não correrá o risco de se enganar, identificando com o Reino certas manifestações retumbantes de religiosidade, nem ficará iludido quando for incapaz de perceber o Reino lançando suas raízes, tamanha é sua pequenez. No primeiro caso, terá suficiente senso crítico para perceber a incompatibilidade de certos fenômenos com o projeto do Reino; no segundo, será capaz de detectar, ali onde parece que nada acontece, sinais evidentes do Reino, fermentando a existência humana.
Historicamente, o Reino tende a manifestar-se em sua fragilidade. Caso contrário, correria o risco de impor-se aos seres humanos, prescindindo de uma opção livre. Quem for capaz de reconhecer a presença ativa de Deus no que há de mais fraco e pequenino, terá compreendido por que caminhos o Reino atua na História.
Oração
Espírito que se manifesta na pequenez e na fragilidade, dá-me inteligência para compreender os caminhos pelos quais o Reino se faz presente em nossa história.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, sois o amparo dos que em vós esperam e, sem vosso auxílio, ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai de amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos abraçar os que não passam. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 28/07/2014

Meditando o evangelho

DOIS ASPECTOS DO REINO

A pequenez do Reino não podia levar os discípulos a pensarem que estava fadado a ser uma presença insignificante na história humana. Esta pequenez, no entanto, correspondia a um estágio necessário, anterior ao fim glorioso para o qual caminhava. O Reino não se implantaria com ostentação, e sim, na simplicidade e no escondimento, embora estivesse destinado a se manifestar com grandeza.
A experiência da sementinha de mostarda semeada no campo serviu de ilustração para o ensinamento de Jesus. Sendo a menor de todas as sementes, quando brota, torna-se uma árvore frondosa, onde os pássaros do céu vêm se abrigar. Assim se passa com o Reino. Entra na história humana de maneira discreta. Pouco a pouco, vai crescendo e atraindo para si as pessoas, a ponto de acolher uma imensa quantidade de gente.
A cena da mulher, que misturou uma pitada de fermento à farinha de trigo, serviu para Jesus sublinhar outro aspecto do Reino. Esse atua no interior da humanidade, de maneira velada, e a transforma. Não é necessário uma grande quantidade de fermento. Basta uma pequena porção para que sua presença se faça sentir. Do mesmo modo, um número pequeno de discípulos já é suficiente para fazer o amor fermentar a humanidade. Embora mantendo-se no escondimento, a presença deles se faz sentir.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, faze-me compreender que a ação escondida do Reino no meio da humanidade, transformando-a pelo amor.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. O Reino que quase não aparece…
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Um empreendimento humano, nos dias de hoje é monitorado, tem os seus resultados constantemente analisados, suas estatísticas verificadas, hoje em dia, com  tanta tecnologia a serviço do homem, um grande empreendimento deixou e ser um risco, pois é feito todo um estudo para prever o quadro do início até o seu final, mostrando ao investidor se compensa levar o negócio adiante.
Mas o Reino de Deus não tem como ser monitorado, pois é sempre uma semente, uma possibilidade real, uma pitada de fermento pronta para ser usada, em todas as circunstâncias e situações. A semente está pronta em si mesmo, traz o potencial do crescimento, dos ramos, folhas e frutos. Está tudo ali, ao alcance do homem que crê. Basta o homem querer e nesse caso ele deve entrar com o que o seu carisma dispõe, para alguns uma terra fértil sempre a espera da semente viçosa, para outros algumas porões de farinha, ou seja, as dimensões de sua vida, que precisam ser requalificadas, aprimoradas, para crescer e tornar-se pão saboroso, partilhado com todos.
É enganosa a impressão de que o empreendimento do Reino de Deus é uma obra  com dois sócios e duas quotas iguais, Deus dá a semente e o homem entra com a terra, a mão de obra e os implementos agrícolas, ou Deus dá o fermento e o homem entra com a farinha e a mistura dessa com o Fermento. Não!
Deus dá tudo pronto, a semente e o fermento, pois se um projeto dessa magnitude dependesse do ser humano, essa obra estaria reduzida a ruínas há dois milênios. Ao contrário, o Reino está aí, acontecendo na surdina e sem alardes, as sementes vão sendo plantadas aqui, ali e acolá, o fermento vai sendo misturado á farinha do ser humano, seu existir, seu pensar, seu agir, tudo vai sendo levitado e transformado.
Pois este reino que é semente e fermento, Jesus o plantou bem dentro do ser humano, no centro da sua vida e do seu coração, está por tanto, dentro do homem e não fora dele, de modo que é quase impossível impedi-lo de crescer, germinar e frutificar. O homem que deseja, facilita e permite que dentro dele cresça e se desenvolva essa semente, ou que vive a comunhão na Vida de Deus , Fermento puro e santo, que se mistura com a Farinha da nossa humanidade, torna-se pão saboroso, que alimenta ao faminto, dá esperança ao desesperado, dá luz e alegria ao que caminha na treva e na tristeza, são as aves que procuram abrigo nos ramos e o encontram.
Olhemos ao nosso redor e encontraremos pessoas assim, dentro e fora de nossas igrejas, basta olhar com muita atenção e sobre tudo Fé, pois ao nosso redor a cada momento o Reino está acontecendo…
Fonte: NPD Brasil em 30/07/2012

HOMILIA DIÁRIA

Nossa conversão interior testemunha o crescimento do Reino de Deus

Postado por: homilia
julho 30th, 2012

A preocupação com o crescimento na gerência de empresas geralmente envolve uma fascinação por números e estatísticas. As empresas gostam de mostrar, com tabelas e gráficos, as vendas e a clientela crescentes. Jesus fala do crescimento em Seu Reino. Não o tipo de crescimento que pode ser medido com gráficos, mas, antes, com o crescimento interno dos discípulos e uma influência que ultrapassa as estatísticas: “O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda, que um homem pega e semeia na sua terra. Ela é a menor de todas as sementes; mas, quando cresce, torna-se a maior de todas as plantas” (Mt 13,31-32).
O grão de mostarda que Jesus tinha em mente era, provavelmente, a mostarda preta, uma árvore que cresce até uma altura de aproximadamente cinco metros. Entre os rabinos, um “grão de mostarda” era uma expressão comum para qualquer coisa muito pequena. Era uma verdadeira maravilha que uma árvore bastante grande – para que as aves repousassem em seus ramos – pudesse sair de uma semente tão pequena.
Poucos, nos dias de Jesus, poderiam ter imaginado como Ele e Seu não promissor grupo de apóstolos, virariam o mundo de “cabeça para baixo” dentro de poucos anos e mudariam o curso da história mundial com Suas palavras inspiradas, as quais contém o centro da vida. Para a semente de mostarda produzir uma grande árvore, ela precisa conter a maravilhosa fonte de vida.
Ainda que a Palavra de Deus pareça insignificante para alguns, ela contém a fonte da vida espiritual que determina uma transformação radical na vida dos que creem.
Ao pensar no desenvolvimento do Reino, alguns raciocinam em termos sectários e concentram a atenção no crescimento do número de indivíduos associados numa aliança de igrejas. O Reino, porém, não tem nada a ver com uma associação de igrejas locais. Antes, envolve o domínio de Cristo nos corações dos indivíduos. Portanto, o desenvolvimento do Reino pode ser mais bem visto não em crescimento estatístico numa “lista de Igrejas”, mas nas mudanças poderosas nos indivíduos que são libertados de vidas vazias e egoístas, para se tornarem potências para o bem no mundo.
O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pega e mistura em três medidas de farinha, até que ele se espalhe por toda a massa”. A parábola do fermento mostra o modo penetrante pelo qual o Reino influencia tudo o que toca. Quando o fermento do Reino está em nossos corações, colegas de trabalho ou da escola perceberão a influência transformadora proveniente desse fermento em nossa vida.
Concluindo: assim como os maravilhosos segredos da vida estão além de nossa compreensão, assim também está a ação da Palavra de Deus no coração de uma pessoa. Tanto numa como noutra, revela-se o Reino de Deus, realmente presente no mundo, na sua dimensão de humildade e simplicidade, mas que se torna universal.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 30/07/2012

Oração Final
Pai Santo, teu Filho nos ensinou que o melhor jeito de anunciar a chegada do teu Reino de Amor é vivê-lo e, assim, testemunhá-lo aos irmãos. Dá-nos, Pai amado, discernimento, coragem e perseverança para seguir, nos caminhos deste mundo, o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/07/2012

Oração Final
Pai Santo, dá-nos o dom de aceitar alegremente as coisas simples da vida. Que a nossa gratidão pelos dons que nos ofereces se mostre na sobriedade de vida, no despojamento de ambições enganosas, na generosidade para partilhar nossa Esperança com os irmãos. Pelo Cristo Jesus, na unidade do o Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/07/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai amado, dá-nos alegria e gratidão para acolher a Palavra de Vida trazida por Jesus. Que as parábolas, tiradas da experiência cotidiana, nos deem a certeza de que a simplicidade é o caminho para o teu Reino, e que já podemos desfrutá-lo desde agora, se nos mantivermos humildes e transparentes como as crianças. Pelo mesmo Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.