sexta-feira, 16 de agosto de 2013

LITURGIA DIÁRIA 17/08/2013




Tema do Dia

O Reino do Céu pertence às crianças.

Josué expõe aos hebreus os dois caminhos: ou servir aos deuses antigos e aos ídolos dos povos vizinhos, ou seguir a Javé que os havia escolhido. Por seu lado, Josué já fizera sua opção. Sua família e o povo o seguiram e juraram fidelidade a Javé.

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda
e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame
 e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por
 todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores
se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos
a vida eterna. Amém.

Verde. Sábado da 19ª Semana Tempo Comum


Primeira Leitura (Js 24,14-29)
19ª Semana Comum
Sábado 17/08/13

Leitura do Livro de Josué.

Naqueles dias, Josué disse a todo o povo: 14“Agora, pois, temei o Senhor e servi-o com um coração íntegro e sincero, e lançai fora os deuses a quem vossos pais serviram na Mesopotâmia e no Egito e servi ao Senhor. 15Contudo, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem quereis servir: se aos deuses a quem vossos pais serviram na Mesopotâmia, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Quanto a mim e à minha família, nós serviremos ao Senhor”.
16E o povo respondeu, dizendo: “Longe de nós abandonarmos o Senhor, para servirmos a deuses estranhos. 17Porque o Senhor, nosso Deus, ele mesmo é quem nos tirou, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da escravidão. Foi ele quem realizou esses grandes prodígios diante de nossos olhos e nos guardou por todos os caminhos por onde peregrinamos, e no meio de todos os povos pelos quais passamos.
18O Senhor expulsou diante de nós todas as nações, especialmente os amorreus, que habitavam a terra em que entramos. Portanto, nós também serviremos ao Senhor, porque ele é o nosso Deus”.
19Então Josué disse ao povo: “Não podeis servir ao Senhor, pois ele é um Deus santo, um Deus ciumento, que não suportará vossas transgressões e pecados. 20Se abandonardes o Senhor e servirdes a deuses estranhos, ele se voltará contra vós, e vos tratará mal e vos aniquilará, depois de vos ter tratado bem”.
21O povo, porém, respondeu a Josué: “Não! É ao Senhor que serviremos”. 22Josué então disse ao povo: “Sois testemunhas contra vós mesmos de que esco­lhestes o Senhor para servi-lo”. E eles responderam: “Sim! Somos testemunhas!”
23“Sendo assim”, disse Josué, “tirai do meio de vós os deuses estranhos e inclinai os vossos corações para o Senhor, Deus de Israel”.
24O povo disse a Josué: “Serviremos ao Senhor, nosso Deus, e seremos obedientes aos seus preceitos”. 25Naquele dia, Josué estabeleceu uma aliança com o povo, e lhes propôs preceitos e leis em Siquém.
26Josué escreveu estas palavras no Livro da Lei de Deus. A seguir, tomou uma grande pedra e levantou-a ali, debaixo do carvalho que havia no santuário do Senhor. 27Então Josué disse a todo o povo: “Esta pedra que estais vendo servirá de testemunha contra vós, pois ela ouviu todas as palavras que o Senhor vos disse, para que depois não possais renegar o Senhor, vosso Deus”.
28Em seguida, Josué despediu o povo, para que fosse cada um para suas terras.29Depois desses acontecimentos, morreu Josué, filho de Nun, servo do Senhor, com a idade de cento e dez anos.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 15)
19ª Semana Comum
Sábado 17/08/13


— O Senhor é a porção da minha herança!
— O Senhor é a porção da minha herança!

— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor. Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos.
— Eu bendigo ao Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo.
— Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado!



Evangelho (Mt 19,13-15)
19ª Semana Comum
Sábado 17/08/13


Jesus e as crianças


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 13levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. 14Então Jesus disse: “Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus”.15E depois de impor as mãos sobre elas, Jesus partiu dali.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações
que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los  em prática.
Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedeis todos por mim. Amém

BOM FIM DE SEMANA! SOMOS O QUE PENSAMOS E ATRAVÉS DOS NOSSOS PENSAMENTOS, FAZEMOS O NOSSO MUNDO!

BOM DIA!!! - A cidade amanheceu sorrindo, os jardins todos em flor, os passarinhos cantando e te saudando. Te desejo um bom dia!

SAGRADA FAMÍLIA - JESUS, MARIA E JOSÉ NOSSA FAMÍLIA VOSSA É! - UM ÓTIMO SÁBADO PRA VOCÊ E TODA SUA FAMÍLIA.

Você sabia que:

Uma conduta inspirada no amor é sinal de que se está na luz, isto é, na luz de Cristo que é a luz do mundo.

Podcast - Ouça o Evangelho do Dia

Podcast

Evangelho do dia

Mateus 19,3-12

Evangelho
Data
08/16/13
08/15/13
08/14/13

TERÇOS – VÍDEOS

TERÇO DA DIVINA PROVIDÊNCIA
 

TERÇO DE CURA E LIBERTAÇÃO
 

TERÇO DA FÉ
 

TERÇO DO ESPÍRITO SANTO
 

TERÇO DA LIBERTAÇÃO CANTADO - JOÃO GREGÓRIO

TERÇO DA MISERICÓRDIA - VÍDEOS






"Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".

JESUS, EU CONFIO EM VÓS!!!

Oração do Angelus - Padre Antonello - VÍDEO


LITURGIA DAS HORAS

Clique no ícone abaixo
para acesso à Hora Canônica

Oração desta Hora

Terço - Mistérios Dolorosos - Terça-feira e Sexta-Feira.


Terço do Rosário: Mistérios Dolorosos




HOJE É SEXTA-FEIRA!!! BOM FINAL DE SEMANA PARA VOCÊ!

BOA NOITE!!! "A grandeza de uma pessoa não se mede pelo espaço que ela ocupa em nosso coração, mas sim pelo vazio que deixa quando está distante." TENHA UMA LINDA NOITE

São João Francisco Régis - 16 de Agosto


São João Francisco Régis
1597-1640
Francisco Régis nasceu, em 31 de janeiro de 1597, numa pequena aldeia de Narbone, na França. Filho de um rico comerciante, foi educado num colégio dirigido por sacerdotes jesuítas desde pequeno. Nada mais natural que entrasse para a Companhia de Jesus quando, em 1616, decidiu-se pela vida religiosa. Desejava, ardentemente, seguir o exemplo dos jesuítas missionários que evangelizavam em terras pagãs estrangeiras.

São Roque - 16 de Agosto


São Roque
1295-1327
Roque nasceu no ano de 1295, na cidade de Montpellier, França, em uma família rica, da nobreza da região. Outros dados sobre sua vida e descendência não são precisos. Ao certo, o que sabemos é que ficou órfão na adolescência e que vendeu toda a herança e distribuiu o que arrecadou entre os pobres. Depois disso, viveu como peregrino andante. Percorreu a França com destino a Roma.

Santo Estevão da Hungria - 16 de Agosto






Santo Estevão da Hungria, devoto de Nossa Senhora

De todo o coração, alma e espírito, estreitou cada vez mais a comunhão com o Papa e a Igreja de Roma
A grande alegria de Deus é ver os Seus projetos realizados na vida de Seus filhos, sendo assim os santos não foram aqueles que não tinham defeitos, mas pessoas pecadoras que se abriram e cooperaram com a obra do Espírito Santo em suas vidas. O santo de hoje, nascido no ano de 979, foi filho do primeiro duque húngaro convertido ao Cristianismo através da pregação de Santo Adalberto, Bispo de Praga.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 16/08/2013

16 de Agosto de 2013

Ano C


Mt 19,3-12

Comentário do Evangelho

“por causa da dureza do vosso coração”

A perícope sobre o divórcio, em Mateus, está construída sobre a de Marcos 10,1-12. Tanto num como noutro evangelista, o tom é de controvérsia: trata-se de “pôr Jesus à prova” (Mt 19,3; Mc 10,2).
Como Deuteronômio 24,1-4 não especificava claramente por que motivo o marido poderia dar à sua esposa uma carta de divórcio, deixava espaço para interpretações diferentes e divergentes. Jesus defende com clareza a indissolubilidade do matrimônio, recorrendo ao projeto original de Deus (Mt 19,4-6; Gn 1,27; 2,24; 5,2). O projeto original de Deus impede o repúdio: “... o que Deus uniu, o homem não separe” (v. 6).
À pergunta do porquê da prescrição de Moisés, Jesus responde: “por causa da dureza do vosso coração” (v. 8), isto é, da incapacidade de compreender e pôr em prática os mandamentos de Deus, da resistência de amar verdadeiramente. Uma única exceção é feita por Jesus: em caso de “união ilícita” (v 9), ou seja, em casos de consanguinidade, por exemplo (ver: Lv 18).
Carlos Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, infunde nos casais cristãos o desejo de experimentarem a santidade do matrimônio, porque tu és a causa e a razão da comunhão que existe entre eles.

Vivendo a Palavra

O homem não deve separar o que o Deus uniu. Deus – que é Amor – une em matrimônio dois corpos, corações, mentes e almas numa relação santa. Torna-se adúltero quem expõe essa relação pura ou introduz nela sentimentos, sensações, pensamentos ou desejos que traem a prometida fidelidade mútua.

Reflexão

Quem comete adultério, peca duas vezes. O primeiro pecado é o da fornicação, do desrespeito da pessoa do outro ou da outra como templo do Espírito Santo, o que se constitui em profanação do sagrado, da propriedade divina pela consagração batismal. O segundo pecado é contra o vínculo matrimonial, é o rompimento de uma promessa que foi feita diante de Deus e da Igreja. E a causa de tão grave pecado encontra-se na dureza do próprio coração, que não é capaz de abrir-se à graça divina e aos verdadeiros valores e se torna escravo da luxúria, fazendo dela o verdadeiro deus da própria vida.

Meditação

- O que você pode fazer para o bem do seu casamento? - Qual deve ser o modo de agir de sogros e sogras na educação dos netos? - E no campo de interferências? - E no que se refere a autoridade e privacidade? - Pense num exemplo de alguém que não se casou para se dedicar mais e melhor ao serviço do reino de Deus.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

Comentários do Evangelho

FAÇA UMA DOAÇÃO AO NPDBRASIL...

1 - Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração –Claretianos - Sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas foi assim desde o início.
A lei judaica permitia ao homem repudiar sua mulher, se encontrasse nela “algo vergonhoso” (Dr 24,1). Nos tempos de Jesus existia uma forte controvérsia entre escolas: a rabínica de Hillel, interpretava que o homem podia repudiar a mulher por coisas triviais; a escola de Gamaliel considerava que somente por infidelidade a mulher poderia ser despedida.
Os fariseus querem saber a opinião de Jesus, que, passando por alto o Gênesis, proclama o principio criador e igualitário entre o homem e a mulher. Deus quer que o homem e a mulher vivam unidos e se respeitem mutuamente. O texto de hoje é reflexo de uma legislação e uma prática machistas. Jesus toma partido pela unidade e também pela mulher, excluída na tomada de qualquer decisão. Somente o homem tinha o direito a repudiar.
A luta não é entre o homem e a mulher. O chamado de Jesus é à unidade criadora e igualitária no compromisso de construir, como casal, um projeto de vida respeitoso e duradouro. Contudo, são muitas as práticas machistas que discriminam a mulher na família, nas igrejas e na vida social.

2 - Uma só carne - José Salviano - 16 de agosto

"O homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne"
Quem casa quer casa longe da casa onde casa.  É um ditado que se refere à independência que o casal de jovens deve ter em relação aos pais, porque muitos casamentos já foram desfeitos pelos pais dos cônjuges, principalmente pela sogra.  Aí é que está o "x" da questão. A sogra, salvo casos especiais, não tem a menor intenção de prejudicar os recém-casados. Tudo ela faz com a melhor das intenções, isto é, só para ajudar aqueles jovens inexperientes em matéria de convivência a dois. Mais para o casal, as atitudes da sogra em relação a eles, não passam de interferências, ou intrometimentos, que tiram a sua liberdade, e a sua autoridade com relação aos filhos, e até interrompe a sua privacidade.  É uma situação complicada e geradora de brigas fatais entre os dois, porque se o marido reclama das interferências da sogra na vida dele, a esposa se ofende porque está falando da sua querida mãe. Do mesmo modo, por sua vez, o marido fica aborrecido quando a mulher reclama da sogra que é a mãe dele. E por aí vão as brigas que se avolumam a ponto de causar uma separação. Certa vez tive a honra de ser convidado para o casamento de um conceituado e bem sucedido empresário, da minha cidade, e no final da cerimônia, o sacerdote chamou as mães dos recém-casados até o altar, e mandou que as duas repetissem em voz alta, que não iriam se intrometer na vida dos dois. Todos os presentes levaram aquela cena na esportiva, e muitos até elogiaram a atitude daquele padre, principalmente quem já teve ou estava tendo algum tipo de aborrecimento por causa da sogra.  Está aqui uma bela sugestão aos celebrantes de casamentos: Convidar as sogras para fazer um juramento no altar, diante de Deus, que vão deixar os dois jovens viverem a sua vida, formando uma só carne. E por formar uma só carne, se entende que a partir do altar, o corpo de um passa a pertencer ao corpo do outro, o que não dá o direito nem a esse nem àquele de ter nenhuma aventura com o seu corpo fora do seu compromisso de casamento celebrado pelo ministro de Deus na presença e com o consentimento de Deus e tendo a sociedade local como testemunha. É Por isso que  o que Deus uniu, o homem ou a mulher não devem separar. E é bom lembrar que neste mandamento de Jesus  está incluída a sogra também.
Maria, mãe da Sagrada Família. Rogai a Jesus pelas nossas famílias. Para que haja paz, amor, união, compreensão  e principalmente a presença de Deus em todas elas. Amém.
Sal

3 - “a integridade do matrimonio” - Helena Serpa - 16 de agosto - Postado por JOSÉ MARIA MELO

- 1a. Leitura – Josué 24, 1-13 – “retrospectiva de vida”.

Por meio de Daniel Deus recorda ao Seu povo a trajetória de vida dos seus pais, desde Abraão, Isaac e Jacó, sua entrada e saída da escravidão do Egito. Dá-lhe consciência de todas as maravilhas e prodígios realizados por Ele na travessia do deserto até a chegada a Jericó, terra prometida. Tudo o que possuíam lhes foi dado por Deus, terra, cidades, plantações e frutos numa demonstração de que Ele providencia o essencial para todas as necessidades. Se nós também fizéssemos o exercício de olhar para trás e enxergar a trajetória da nossa vida, da vida da nossa família, de todos os acontecimentos da nossa história, iríamos, com certeza, perceber que a cada instante, e em toda a dificuldade, a mão de Deus esteve sobre nós. A nossa história não começou em nós, nem tampouco irá terminar conosco. Antes de nós existiram os nossos ancestrais com quem Deus fez uma Aliança de Amor. Josué reuniu as tribos de Israel para que tomassem conhecimento de toda a sua história. Assim também nós poderíamos fazer quando nos reunimos em família: recordar para os mais jovens o nosso itinerário de vida dando a eles testemunho da providencia do Senhor. Esta, com certeza, é uma maneira segura de passarmos para as futuras gerações a nossa experiência, que lhes serviria como aprendizado. Que nós possamos perceber como este trecho se torna atual na nossa vida! - Faça uma retrospectiva da vida da sua família e da sua comunidade e anote o que “os seus olhos veem”.- O que você terá para contar aos seus filhos e netos? Registre tudo. Você precisa escrever a sua história.

Salmo 135 – “Eterna é a sua misericórdia!”
O amor de Deus é eterno porque é constante e nunca se acaba. Em qualquer situação que nós estejamos, mesmo em pecado, Deus nos ama e espera por nós. A misericórdia é uma característica deste amor infinito. Por Amor foi que Jesus deu a vida por nós e é com Amor que Ele espera pacientemente que nós reconheçamos a sua bondade infinita. Demos graças ao Senhor, porque ele é bom!


Evangelho – Mateus 19, 3-12 – “a integridade do matrimonio”
“Cada matrimônio é certamente fruto do livre consenso do homem e da mulher, mas a sua liberdade traduz em ato a capacidade natural inerente à sua masculinidade e feminilidade. A união realiza-se em virtude do desígnio do próprio Deus, que os criou homem e mulher, dando-lhes o poder de unir para sempre aquelas dimensões naturais e complementares das suas pessoas. A indissolubilidade do matrimônio não deriva do compromisso definitivo dos contraentes, mas é intrínseca à natureza do "poderoso vínculo estabelecido pelo Criador" (João Paulo II, Catequese de 21 de Novembro de 1979, n. 2).
O que mantém a integridade do matrimônio são a reciprocidade, a amizade, e a vivência de um mesmo ideal em conformidade com a Palavra de Deus. Deus faz aliança com o homem e a mulher para perpetuar a espécie, não apenas procriando, mas difundindo o Seu amor no mundo e deu a esse homem e a essa mulher o encargo de se unirem para povoar a terra e nela espalhar a semente do Seu amor, por meio dos filhos que gerarem. Por isso, Jesus recusa ver o matrimônio a partir de permissões ou restrições legalistas. Ele reconduz o matrimônio ao seu sentido fundamental: aliança de amor e, como tal, abençoada por Deus, e com vocação de eternidade. Marido e mulher são igualmente responsáveis por uma união que deve crescer sempre. No entanto, Jesus mesmo é quem nos fala: “existem homens incapazes para o casamento”. Nem todos estão preparados para enfrentarem os desafios de uma vida a dois, por isso, percebemos que em muitos casamentos não foi bem aprofundada a questão da complementaridade entre o homem e a mulher. Jesus adverte para que o compromisso seja conscientemente assumido diante de Deus que faz dos dois, uma só carne. “O que Deus uniu o homem não separe”. Esta Palavra deve servir de base para um discernimento muito maior entre aqueles que escolhem a sua vocação. Uma vez unidos, juntos, completados, quem poderá separá-los? - Se você escolheu ou ainda não escolheu sua vocação, o que é que o Espírito lhe revela sobre isso? - Você está certo (a) de que o que Deus une o homem não separa?


Helena Serpa

4 - Qual é a importância do sacramento do matrimônio para nós católicos?- Alexandre Soledade - 16 de Agosto de 2013  - Sexta - Evangelho - Mt 19,3-12

Bom dia!
Qual é a importância do sacramento do matrimônio para nós católicos? Qual é o grau de seriedade que temos por ele? Meus irmãos! Talvez o fato, que ao longo dos anos, o casamento não tenha sido valorizado, seja culpa nossa.
Vemos artistas de TV (modelos de nossa juventude) casando e descasando inúmeras vezes; vemos ainda pessoas empurrando seus filhos para fora de casa; vemos ainda pessoas “escolhendo” maridos e esposas pelo poder aquisitivo, (…); em contra partida também vemos casais se unindo e juntos construindo ou reconstruindo seus sonhos.
Quando casamos, fazemos ou tomamos uma decisão madura: “Sim! É essa pessoa que escolhi e com ela quero construir uma história”! No entanto muitos casais não abraçam a idéia que agora sua família se reduziu a uma pessoa. Não tenho mais mãe e nem pai, tenho agora uma esposa ou um marido. É a ele (a) que tenho que focar meu pensamento, até que um dia essa família volte aos poucos a crescer com a vinda dos filhos. “Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa.”
Quantos casais sucumbem pelo fato de sua família começar com mais gente que o esperado? Não estou dizendo ou falando dos filhos que por ventura às vezes são concebidos, mas sim do não abandono de suas casas. Maridos que insistem em comparar sua esposa com sua mãe, cunhados de ambos os lados, que sugerem como o casal deve se comportar e sem querer acabam causando intrigas; esposas (os) que não desapegam de suas casas fazendo com que essa família almoce e jante na casa dos sogros (…).
Como católicos temos que fazer o possível para não estragar esse sacramento. Mas como? Dando importância a essa instituição sagrada e frágil que é a família.
“(…) porque, onde dois ou três estão juntos em meu nome, eu estou ali com eles”.  (Mateus 18, 20).
 “Estragar” ou desvalorizar a instituição família é talvez não reconhecer sua importância para nossa fé cristã. Uma instituição sagrada e também Frágil.
Certo dia em reunião do nosso grupo de discernimento, quando pedíamos a Deus a direção para o trabalho com as famílias, uma de nossas irmãs via um pé de pimenta. Talvez nossas crendices do passado pudessem lembrar-nos do famoso olho-gordo, mas a botânica e a biofísica comprovam que essa planta sofre muito com a influência externa. Sendo assim, casais e futuros casais! Coloquemos Deus em nossas relações diárias. Não nos escondamos Dele; não corramos de sua presença; não vivamos a procura da eterna adolescência; cresçamos juntos, conquistemos juntos, eduquemos juntos, (…)
Quem esta namorando ou procurando, apresente também seu Pai do céu a seu (sua) namorado (a). Não o apresente como aquele da propaganda da MASTERCARD (um urso), mas como alguém que tomará conta de nossas vidas. Se preocupe em mostrar aquilo que Deus te deu e te faz alguém diferente e não uma tatuagem tribal erótica, um piercing no umbigo, músculos (…)

5 - “A decisão de amar por toda a vida, não pode ser revogada” -Diac. José da Cruz - SEXTA FEIRA da 19ª SEMANA DO TC 17/08/2013 - 1ª Leitura Josué 24, 1-13 - Salmo 135(136), 1 “Louvai o Senhor, porque ele é bom, porque sua misericórdia é eterna”

Evangelho  Mateus 19, 3-12
Eis aqui um evangelho que seria melhor tirar do Novo Testamento, pois falar sobre ele e a verdade que proclama, é arranjar encrenca até em família. Como é que vamos falar desse evangelho em família se temos um filho ou uma filha, um sobrinho ou neto, que está nesta situação? Na própria comunidade, já vi pregadores da Palavra tentar amenizar a pregação, para não ofender casais em segunda união, levando estes ao desanimo na Fé. Para a pós modernidade esse ensinamento evangélico é uma velharia do passado, pois hoje em dia não dá mais para se falar em adultério.
Prestemos atenção nessa palavra tão pesada “Adultério”, que significa “Falsa” ou que foi adulterada, mudada, como os ladrões de veículos fazem com o número do chassis, tentam assim, fazer com que o veículo roubado passe por outro e não mais aquele original em sua numeração saída da fábrica.
Com dinheiro falso é também essa atitude, não ficamos escandalizados quando compramos algo e o caixa examina a nota de cem ou cinquenta á nossa frente, para certificar-se de que ela não é falsa.. Também na compra de peças para veículos ou outro equipamento, exigimos  originais, porque sabemos que têm qualidade, não são imitação, não foram adulteradas.
Mas quando tratamos das coisas de Deus, e principalmente desse ensinamento sobre a vida Conjugal dos que  se uniram um dia na Igreja, deixamos de lado nosso rigorismo e exigências, e começamos a achar que tanto faz casar-se na igreja ou não, e uma vez casados, a separação é sempre uma possibilidade, e a união com outra pessoa também é coisa normalíssima em nossos dias. A confusão e o desconhecimento é tão grande nessa área, ( com certeza culpa da nossa própria igreja) que amasiados ou divorciados procuram os Ministros Ordinários do Matrimônio, para pedir uma bênção, ás vezes em um salão durante a festa. E tem mais ainda, quando o caso acontece com a filha ou o filho da vizinha, logo alardeamos que se trata de um adultério, quando, porém, é com o nosso filho ou filha, daí não é adultério pois temos uma justificativa.
Claro que Bênção também significa compromisso, mas para a maioria é um modo de envolver o Divino em nossos interesses humanos, e se ter dele a necessária proteção ou ter “sorte” no casamento, como me dizia um amigo, nessa situação, e que queria que eu fosse ministrar a bênção para ele e a sua Terceira esposa...Esse descompromisso total que têm marcado a vida conjugal de tantos casais, mesmo os cristãos, nada mais é do que influência do Néo-ateísmo que impera em nossa sociedade, onde se crê em Deus, mas Ele não tem nada a ver com minha vida da qual faço o que quiser....
Sacramento do matrimonio é uma Graça Santificante e Operante, que eleva o amor humano dando a este a mesma força e grandeza do amor Divino. No altar, homem e mulher dizem o SIM não para um amor sentimental ou somente do Eros, mas trata-se de uma decisão sagrada, manifestada naquele sim e que significa “Sei das minhas fraquezas, mas diante de Deus e da Igreja, tomo a decisão de amar para sempre, até a morte esta pessoa que Deus colocou na minha vida, confiando que só conseguirei isso com a Graça de Deus que vou agora receber”.
O SIM dos noivos supõe exatamente isso, daí que neste evangelho, Jesus manifesta o desejo e a vontade, de que este projeto original, iniciado para o casal precisamente no dia do casamento, seja mantido até o fim. Quando ocorre o contrário, e a união com uma segunda pessoa quebra e rompe este vínculo, esta união foi adulterada, falsificada e nem por isso Deus manda do céu a sua Ira na vida do casal. E então, perante a Santa Igreja, que acolheu a decisão dos nubentes no dia do casamento, a comunhão de vida do casal já não existe, e como a Igreja não pode voltar atrás em sua decisão, ela precisa sinalizar que a ruptura aconteceu e por isso, casais em segunda união são orientados a não receberem a Eucaristia, que é a expressão mais alta e por Excelência, da nossa comunhão com Deus, uma vez que, recebendo-a, não podem vivê-la na vida conjugal de maneira autêntica, já que a pessoa com quem se vive, não é aquela que diante de Deus e da Igreja decidiu amar para sempre.
E se foi um casamento errado, celebrado diante de Deus em cima de mentiras e falsidades, compete ao Tribunal Eclesiástico verificar cada caso, dando as pessoas envolvidas o direito de recomeçar a sua vida conjugal.
Não dá para ser casado e querer viver como solteiro
Não dá para ser casado e querer viver como solteiro. Não dá para ser casado e pensar em fazer as coisas do seu modo, da sua maneira. Se o casal tem uma atitude e decide se casar, precisa assumir o matrimônio.
“Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne. De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe” (Mt 19,5-6).
Que mistério maravilhoso o amor de Deus estar presente no coração do homem e da mulher! Quando os dois se unem para o sacramento e a união matrimonial, acontece a graça sublime do amor de Deus, o qual une duas naturezas representadas no feminino e no masculino. 
As tendências, os gostos, as aptidões, o modo de encarar o mundo, as histórias de vida são tão diferentes entre homens e mulheres. Mas, de repente, em uma graça sublime, um começa a gostar do outro; e desse gostar cresce um sentimento que se torna amor, de modo que decidem viver para sempre um para o outro.
Dar-se em matrimônio é uma graça que exige renúncia, sacrifício. O matrimônio é um desafio, um mistério; ao mesmo tempo, uma graça sublime de Deus.
O mistério do amor divino está ali escondido, presente, é um mistério insondável, impenetrável, mas possível de ser vivido pela união do homem e da mulher. É um desafio, pois a vida a dois não é fácil, ela exige muita doação, sacrifício e renúncia.
Não dá para ser casado e querer viver como solteiro. Não dá para ser casado e querer pensar só em si. Não dá para ser casado e pensar em fazer as coisas do seu modo, da sua maneira. Se o casal tem uma atitude e decide se casar, precisa assumir o matrimônio. Essa é a atitude da humildade, a decisão de renunciar toda a forma de egoísmo que existe no coração do homem.
O homem e a mulher se unem e vivem um novo desafio: ser uma só carne, formar uma única família.
Hoje, quero pedir a Deus a graça de abençoar os casamentos, abençoar os casais que vivem essa linda aventura, esse grande desafio de se casarem conforme a vontade do Senhor. Casar não é fácil, mas é um mistério sublime. Vale a pena o sacrifício, a doação, no entanto é preciso consciência e responsabilidade.
Que o Senhor conceda a cada homem e a cada mulher a graça de viverem na intensidade do amor d’Ele.
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter

LEITURA ORANTE


Mt 19,3-12 - A questão do divórcio



Preparo-me para a Leitura Orante, rezando, 
com todos que se encontram neste ambiente virtual
Espírito de verdade, 
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que  eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho. 
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.


1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia? 
Leio atentamente o texto: Mt 19,3-12, e observo as recomendações de Jesus.
Alguns fariseus chegaram perto dele e, querendo conseguir alguma prova contra ele, perguntaram: 
- Será que pela nossa Lei um homem pode, por qualquer motivo, mandar a sua esposa embora? 
Jesus respondeu: 
- Por acaso vocês não leram o trecho das Escrituras que diz: "No começo o Criador os fez homem e mulher"? E Deus disse: "Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa." Assim já não são duas pessoas, mas uma só. Portanto, que ninguém separe o que Deus uniu. 
Os fariseus perguntaram: 
- Nesse caso, por que é que Moisés permitiu ao homem mandar a sua esposa embora se der a ela um documento de divórcio? 
Jesus respondeu: 
- Moisés deu essa permissão por causa da dureza do coração de vocês; mas no princípio da criação não era assim. Portanto, eu afirmo a vocês o seguinte: o homem que mandar a sua esposa embora, a não ser em caso de adultério, se tornará adúltero se casar com outra mulher. 
Os discípulos de Jesus disseram: 
- Se é esta a situação entre o homem e a sua esposa, então é melhor não casar. 
Jesus respondeu: 
- Este ensinamento não é para todos, mas somente para aqueles a quem Deus o tem dado. Pois há razões diferentes que tornam alguns homens incapazes para o casamento: uns, porque nasceram assim; outros, porque foram castrados; e outros ainda não casam por causa do Reino do Céu. Quem puder, que aceite este ensinamento.

Jesus recorda neste trecho que a lei de Moisés (Dt 24,1-3) tentava proteger os direitos da mulher, mesmo concedendo vantagem ao homem. Os fariseus querem “conseguir uma prova contra ele, Jesus”. Apresentam-lhe a questão, partindo de Moisés, supondo que Jesus negue a lei. Jesus aceita o desafio. Refere-se ao Gênesis e ao Deuteronômio. Reporta-se ao projeto original de Deus (Gn 1,27) que busca a igualdade entre os cônjuges e a entrega total e duradoura que une. “Ninguém separe o que Deus uniu”, diz Jesus. Cônjuge vem de conjugar, significa “unir sob um jugo”, apegar-se e aderir.

2. Meditação (Caminho) 
O que o texto diz para mim, hoje?
Fala-me de ensinamentos e gestos de Jesus que são fundamentais para uma vida cristã. Os bispos, em Aparecida, recordaram: 
"O fato de sermos amados por Deus enche-nos de alegria. O amor humano encontra sua plenitude quando participa do amor divino, do amor de Jesus que se entrega solidariamente por nós em seu amor pleno até o fim (cf. Jo 13,1; 15,9). O amor conjugal é a doação recíproca entre um homem e uma mulher, os esposos: é fiel e exclusivo até a morte e fecundo, aberto à vida e à educação dos filhos, assemelhando-se ao amor fecundo da Santíssima Trindade. O amor conjugal é assumido no Sacramento do Matrimônio para significar a união de Cristo com sua Igreja. Por isso, na graça de Jesus Cristo ele encontra sua purificação, alimento e plenitude ( Ef 5,23-33)." (DAp 117).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Rezo, a Oração da Paz pedindo esta paz para as famílias.
Senhor,
Fazei-me um instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado,
Pois é dando que recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.


4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar e oração é orientado para as famílias que sofrem a desintegração e se encontram perdidas.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 


Irmã Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, que os homens e mulheres ouçam a voz de Jesus e, a cada dia com mais vigor, vençam os desafios do mundo para manter puras as relações assumidas diante de Ti, Pai amoroso, e da comunidade. Nós te pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.