sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 27/01/2023

ANO A


Mc 4,26-34

Comentário do Evangelho

A dinâmica do crescimento

Trata-se de duas parábolas do Reino (vv. 26-29 e 30-32). O Reino de Deus resiste a qualquer definição, por isso, a parábola ou comparação é a melhor forma de fazê-lo ser compreendido, ou de se abrir ao seu mistério. A primeira parábola, própria a Marcos, apresenta, podemos dizer, a exigência de uma dupla atitude: lançar a semente na terra e esperar. O Reino de Deus exige empenho de semear, isto é, de tornar presente no mundo a realidade do mistério de Deus, e, ao mesmo tempo, confiança, pois a semente é portadora do dinamismo do seu próprio crescimento, o que exige tempo. A parábola do grão de mostarda, por sua vez, apresenta um contraste entre a pequenez da semente semeada e o arbusto que se torna depois. Também nessa parábola há um convite à confiança e à esperança. A conclusão do discurso (vv. 33-34) distingue dois grupos, a multidão e os discípulos. Um e outro grupo dependem de Jesus para compreender o mistério do Reino de Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Senhor Jesus, dá-me um coração simples para compreender a riqueza de ensinamentos escondida em tuas parábolas.
Fonte: Paulinas em 01/02/2013

Vivendo a Palavra

O Mestre, para ser compreendido por todos, perguntava-se com que parábola poderia comparar o Reino de Deus. E nós, a quem cabe hoje a missão de dar ao mundo a Boa Notícia do mesmo Reino, temos nos preocupado em adequar nossa linguagem à compreensão dos irmãos? Falamos com a nossa vida?
Fonte: Arquidiocese BH em 01/02/2013

VIVENDO A PALAVRA

O Mestre, para ser compreendido por todos, perguntava-se com que parábola poderia comparar o Reino de Deus. E nós, a quem cabe hoje a missão de dar ao mundo a Boa Notícia de que esse mesmo Reino está dentro de nós, temos nos preocupado em adequar nossa linguagem à compreensão dos irmãos? Falamos a eles com a nossa vida, mais do que com palavras?
Fonte: Arquidiocese BH em 01/02/2019

VIVENDO A PALAVRA

Jesus conta parábolas, que é o seu jeito de comunicar o Mistério com o perene frescor da novidade. Muitas vezes relemos a Palavra e, a cada vez que o fazemos, uma nova compreensão nos ilumina. As parábolas de Jesus são todas tão simples e corriqueiras – falam de sementes, ovelhas, filhos, empregados e patrões –, mas tudo tão novo e cheio de sabedoria… tudo tão sedutor, convidando para ser seguido!
Fonte: Arquidiocese BH em 29/01/2021

Reflexão

Muitas vezes tentamos explicar a realidade do Reino de Deus de uma forma muito complicada, repleta de elaborações doutrinais e de palavras com significados bem específicos que exigem dicionários e conhecimentos específicos em várias ciências para a sua compreensão. Jesus não age assim. Ele procura revelar as verdades do Reino de forma muito simples, compreensível para todas as pessoas, para que os simples e humildes possam acolher a proposta divina e dar a sua adesão a esta proposta sem desanimar diante de dificuldades teóricas e científicas.
Fonte: CNBB em 01/02/2013

Reflexão

A primeira parábola compara o Reino de Deus com o desenvolvimento escondido e misterioso da semente. Quem não se encanta com uma delicada semente que, introduzida na terra, lentamente vai se transformando em árvore robusta e alta? A semente traz em si esperança de vida. O Reino de Deus muitas vezes parece estar amortecido, sem vitalidade, sem brilho. Mas está em gestação, enfrentando desafios, oposições. Um dia triunfará. A segunda parábola compara o Reino de Deus com uma semente minúscula, quase imperceptível. Um dia se tornará árvore frondosa. O Reino tem em si promessa de estender-se mundo afora e oferecer acolhida a toda pessoa que busca liberdade (as aves do céu). Se soubermos entregar-nos ao projeto de Deus, ficaremos maravilhados ao ver como nossa vida poderá tornar-se fecunda!
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 01/02/2019

Reflexão

A primeira parábola compara o Reino de Deus com o desenvolvimento escondido e misterioso da semente. Quem não se encanta com uma delicada semente que, introduzida na terra, lentamente vai se transformando em árvore robusta e alta? A semente traz em si esperança de vida. O Reino de Deus muitas vezes parece estar amortecido, sem vitalidade, sem brilho. Mas está em gestação, enfrentando desafios, oposições. Um dia triunfará. A segunda parábola compara o Reino de Deus com uma semente minúscula, quase imperceptível. Um dia se tornará árvore frondosa. O Reino tem em si promessa de estender-se mundo afora e oferecer acolhida a toda pessoa que busca liberdade (as aves do céu). Se soubermos entregar-nos ao projeto de Deus, ficaremos maravilhados ao ver como nossa vida poderá tornar-se fecunda!
ORAÇÃO
Ó Jesus, divino Mestre, usas parábolas para que teus ouvintes possam melhor entender tua mensagem. Então, comparas o Reino de Deus a uma semente minúscula, que depois se transforma em árvore frondosa. Dá-nos, Senhor, fé e esperança, enquanto aguardamos os frutos do Reino de Deus. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 29/01/2021

Reflexão

A primeira parábola compara o Reino de Deus com o desenvolvimento escondido e misterioso da semente. Quem não se encanta com uma delicada semente que, introduzida na terra, lentamente vai se transformando em árvore robusta e alta? A semente traz em si esperança de vida. O Reino de Deus muitas vezes parece estar amortecido, sem vitalidade, sem brilho. Mas está em gestação, enfrentando desafios, oposições. Um dia triunfará. A segunda parábola compara o Reino de Deus com uma semente minúscula, quase imperceptível. Um dia se tornará árvore frondosa. O Reino tem em si promessa de estender-se mundo afora e oferecer acolhida a toda pessoa que busca liberdade (as aves do céu). Se soubermos entregar-nos ao projeto de Deus, ficaremos maravilhados ao ver como nossa vida poderá tornar-se fecunda!
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«O Reino de Deus é como quando alguém lança a semente na terra e a terra produz o fruto por si mesma»

Rev. D. Jordi PASCUAL i Bancells
(Salt, Girona, Espanha)

Hoje, Jesus fala às pessoas de uma experiência muito próxima das suas vidas: «Um homem lança a semente na terra (…); a semente germina e cresce (…). A terra produz o fruto por si mesma: primeiro aparecem as folhas, depois a espiga e, finalmente, os grãos que enchem a espiga» (Mc 4,26-28). Refere-se, com estas palavras, ao Reino de Deus, que consiste na «santidade e graça, Verdade e Vida, justiça, amor e paz» (Prefácio da Solenidade de Cristo Rei), que Jesus Cristo nos veio trazer. Este Reino tem de ser uma realidade, em primeiro lugar dentro de cada um de nós; depois, no nosso mundo.
Pelo Batismo, Jesus semeou, na alma de cada cristão, a graça, a santidade, a Verdade… Temos de fazer crescer esta semente para que frutifique em abundância de boas obras: de serviço e caridade, de amabilidade e generosidade, de sacrifício para cumprir bem o nosso dever de cada dia e para fazer felizes aqueles que nos rodeiam, de oração constante, de perdão e compreensão, de esforço para crescer em virtudes, de alegria…
Assim, este Reino de Deus – que começa dentro de cada um – se estenderá a nossa família, a nossa cidade, a nossa sociedade, ao nosso mundo. Porque quem vive assim, «que faz senão preparar o caminho do Senhor (…), a fim de que nele penetre a força da graça, que o ilumine a luz da verdade, que faça retos os caminhos que conduzem a Deus?» (São Gregório Magno).
A semente começa pequena, como «um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes. Mas, depois de semeada, cresce e se torna maior que todas as outras hortaliças» (Mc 4,31-32). Porém, a força de Deus difunde-se e cresce com um vigor surpreendente. Como nos primeiros tempos do Cristianismo, Jesus pede-nos hoje que difundamos o seu Reino por todo o mundo.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Semeia tu também na tua horta a Cristo, na qual faça florescer a beleza das tuas obras e se respire o multiforme olor das diversas vir¬tudes» (Santo Ambrósio de Milão)

«A debilidade é a força da semente, ao morrer chega á sua máxima potência. Assim é o reino de Deus: uma realidade humanamente pequena, composta pelos pobres de coração, pelos que não confiam só na sua própria força, senão na do amor de Deus» (Bento XVI)

«A vocação própria dos leigos consiste precisamente em procurar o Reino de Deus ocupando-se das realidades temporais e ordenando-as segundo Deus [...]. Pertence-lhes, de modo particular, iluminar e orientar todas as realidades temporais a que estão estreitamente ligados, de tal modo que elas sejam realizadas e prosperem constantemente segundo Cristo, para glória do Criador e Redentor» (438) (Catecismo da Igreja Católica, nº 898)

Meditação

Há várias interpretações possíveis para a parábola. Podemos dizer que nos fala da misteriosa ação da graça de Deus, que está continuamente agindo no coração das pessoas, também em nosso coração. Quando e onde menos esperamos, manifesta-se a salvação que provoca transformações maravilhosas. De nossa parte, temos de fazer o que está ao nosso alcance, sabendo que Deus pode mais que nós.
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, dirigi a nossa vida segundo o vosso amor, para que possamos, em nome do vosso Filho, frutificar em boas obras. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Meditando o evangelho

A DINÂMICA DO REINO

Umas das limitações do discípulo consiste em não respeitar a dinâmica própria do Reino. E querer fazê-lo crescer e dar frutos num ritmo diferente daquele querido por Deus. A impaciência do discípulo pode colocar em risco a eficácia do Reino. Quem não gostaria de ver a justiça reinar, no mundo inteiro, de uma hora para outra? Quem não ficaria contente se a pobreza e a miséria fossem erradicadas num passe de mágica? Quem não exultaria vendo a superação imediata de todo tipo de exclusão, violência e falta de solidariedade?
Estes frutos do Reino, contudo, vão se produzindo de modo escondido, em pequenos gestos e projetos bem simples, sem que ninguém se dê conta. O discípulo tem sensibilidade para perceber a sementinha do Reino medrando nos lugares mais estranhos e de maneiras não convencionais. E reconhece aí a ação providente do Pai.
O discípulo impaciente se desespera pela lentidão das coisas, tornando-se insensível para a presença efetiva do Reino ao seu redor. Ele aplica ao Reino seus cálculos mundanos e exige dele a eficácia característica dos projetos humano. E se decepciona por não poder apressar o ritmo da implantação do Reino.
A construção do Reino se dá pela conjugação da ação divina e da ação humana. Basta que o discípulo faça sua parte. O resto fica por conta de Deus.

Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Senhor Jesus, que eu seja capaz de perceber o dinamismo do Reino, frutificando de maneira discreta nos meandros da história humana.
Fonte: Dom Total em 01/02/2019 e 29/01/2021

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O REINO É OBRA DE DEUS!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Nos meus tempos de criança na Vila Albertina, aqui na minha cidade de Votorantim, lembro-me que quando a antiga casa da família Develis foi demolida, para dar lugar a uma construção mais ampla e arrojada, costumávamos conversar com um servente de pedreiro que trabalhava na obra, e a pergunta era sempre a mesma “O que vão construir nesse lugar? ”. Ele respondia que era uma casa bem maior do que a que fora demolida, e quando perguntávamos quando ela ficaria pronta, se seria bonita e luxuosa, como a gente pensava, o servente desconversava “olha, sei que é uma casa, mas sou apenas um servente, só o mestre de obras que conhece o projeto, saberia dizer. A gente apenas obedece e vai executando o serviço do jeito que ele pede, e só no final, quando tudo estiver pronto e acabado, é que teremos ideia, daquilo que ajudamos a construir”.
O evangelho de hoje ajuda a desfazer esse equívoco, que é o da gente querer ser Mestre de Obras no Reino de Deus. Na minha caminhada de igreja já vi um pouco de tudo, conheci pessoas que se apresentavam como Engenheiros do Reino de Deus, com planos mirabolantes de ideologias humanas, belíssimas por sinal, mas achando que isso era o reino, grupos que desenvolveram uma espiritualidade muito forte e rigorosa, pensando que isso era o reino. E não faltam também os que inventam Doutrinas religiosas afirmando que se as mesmas não forem seguidas, o reino não acontecerá, e vem uma linha mais tradicional de ser igreja, outro mais clássico e institucional, outro mais liberal e até ensinamentos totalmente contrários ao cristianismo, onde o pregador “jura de pé junto” que está anunciando a Verdade, porque fala em nome de Jesus.
Vi questionamentos até cômicos: será que Deus é Socialista, Marxista, ou tende mais para o Neoliberalismo? Provavelmente não faltou quem pensasse em filiar Jesus Cristo ao seu partido político, aliás, pregação política em nome dele é o que não falta. Confesso que nos anos 80 eu passei por um drama de consciência muito grande ,quando diziam que a gente não podia ficar em cima do muro, tinha que se definir ou pela direita ou pela esquerda. Surgiram novas igrejas e religiões que parecem mesmo ter procuração do Senhor, para falar do reino e do seu evangelho. Essa é uma realidade que não se pode ignorar, Jesus mesmo falou “muitos virão em meu nome dizendo: o Messias está aqui, o Reino está aqui, O Senhor já está voltando!” Nunca vi tanta bobagem junta! As igrejas cristãs anunciam o reino e são um sinal dele, entretanto o Dono do Projeto é Jesus Cristo, que vai fazendo o reino acontecer, independente de qualquer ideologia humana, política, social ou religiosa.
É a primeira parábola do evangelho, onde tanto faz o homem dormir ou ficar acordado, a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. Podemos dizer que Jesus, não só é o semeador, como também a própria semente. O seu projeto, que se consolidou na cruz do calvário, parece ter sido um grande fracasso, até para os seus seguidores fiéis, foi muito difícil acreditar que o Reino que ele tanto falava, fosse vingar e dar certo, pois humanamente falando, o sistema religioso o havia desmascarado, o Nazareno parecia tão perigoso, pela liderança que exercia, pelos ensinamentos revolucionários que pregava, entretanto, a morte infame, vergonhosa e humilhante o havia calado para sempre. Ninguém diria que aquela pequenina semente, esmagada no calvário e depois escondida no sepulcro, fosse brotar e viria a se transformar na maior de todas as árvores.
As palavras de Jesus nesse evangelho querem nos transmitir confiança na sua ação Divina, e isso parece algo difícil e desafiador para todos nós, é difícil acreditar no Reino, quando olhamos ao redor e só vemos o caos do pecado dominando o ser humano, é verdade que há pessoas que acreditam em um futuro melhor e o ajudam a construir no presente, mas a grande maioria não crê em mais nada, “não há igreja que seja boa, todas são pecadoras e eu não vou em nenhuma delas”, “não quero saber de política, pois não existe político honesto, eu não acredito em mais ninguém e não voto em ninguém, pode ser até da comunidade”, e assim, há os que não acreditam mais no casamento, na família, nas instituições, está tudo irremediavelmente perdido.
Qualquer pessoa pode pensar, falar e até agir desta forma, mas nós cristãos não! Pois estaríamos negando o reino que Jesus plantou no coração do homem, estaríamos duvidando do seu poder de fazer germinar essa semente, estaríamos desconfiando que a sua graça não serve para nada, e o que é pior, estaríamos achando que o poder das forças do mal, presente na sociedade, é muito maior do que a Salvação, a graça e a redenção que Jesus realizou a nosso favor e nesse caso, participar da Santa Missa seria fazer memória desse grande fracasso que é o Cristianismo, impotente para transformar o coração humano.
De quem somos discípulos e testemunhas afinal? De Jesus de Nazaré e do seu Reino, que está acontecendo misteriosamente e irá levar os homens de Boa Vontade á sua plenitude, ou dos projetos megalomaníacos do homem da modernidade, que insiste em construir um reino Antropocêntrico, deixando Deus em um segundo plano? E aqui retomo aquele hino que me provocava calafrios nos anos 80: Hei você, de que lado está você?

2. Jesus dizia-lhes: o Reino é como o grão de mostarda
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Mais duas vezes o evangelista repete a expressão “Jesus dizia-lhes”. Jesus faz duas comparações para falar do Reino de Deus. Como sempre, ele não diz o que é o Reino, mas com que se parece. O Reino de Deus é parecido com um homem que lança a semente na terra. Enquanto ele continua a sua vida normal, a semente se movimenta com energia silenciosa, germinando, crescendo e amadurecendo até o ponto alto de seu desenvolvimento, que é a colheita. Como tudo isso acontece, o semeador não sabe. O Reino tem força própria, mas conta com a nossa contribuição, mesmo se for apenas o gesto inicial do lançamento da semente na terra. Jesus dizia-lhes ainda que o Reino é como o grão de mostarda. Depois de um início humilde, seu desenvolvimento é surpreendente.
Fonte: NPD Brasil em 01/02/2019

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Sob o Controle de Deus...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O evangelho de hoje traz um ensinamento que precisa ser bem compreendido, caso contrário poderá levar o cristão a cruzar os braços diante de certas situações complicadas que requerem vontade, ação e decisão de sua parte. Entregar tudo nas mãos de Deus não é esquivar-se de agir, pensar, planejar, lutar, mas é um ato de Fé, de que o Reino pertence a Ele, e há mesmo acontecimentos que nem temos como interferir.
Exemplo maior é o de Maria Santíssima, que quando via que a situação estava fora do seu controle e compreensão, guardava tudo em seu coração e meditava sobre os acontecimentos mas nunca jamais se furtando de fazer aquilo que tinham de ser feito.
Quando Jesus lhe respondeu daquele jeito até meio "maroto", de que não era para ela e José se preocuparem pois ele estava no templo com os Doutores da Lei, se ocupando das coisas do seu Pai, nem por isso Maria esquivou-se da sua missão de mãe, ela poderia ter dito "Ah meu Filhinho, se é assim então fique aí até quando quiser, não tem problema nenhum..."
Ao contrário, deve ter dado um bom puxão de orelhas no menino, pois o texto de Lucas fala que desceram para Nazaré e Jesus era-lhes obediente em tudo.
Não adianta a humanidade querer monitorar o pensamento e a conduta cristã, ou certos poderosos que mandam no mundo, querer ditar normas para a Igreja. O Reino de Deus está acontecendo em meio a humanidade, crescendo, se expandindo e se manifestando onde e a quem quiser, sem que o ser humano possa contê-lo ou direcioná-lo. Hoje é semente escondida que poucos sabem da existência, mas amanhã será a maior de todas as árvores, dando sombra e frutos a quem nele acreditou e ajudou a construir.
O Reino não está atrelado ou dependente de alguma ideologia humana, social ou política, o Reino não tem Sigla Partidária e nem denominação em particular, mas é de todos e para todos.
Então, se por um lado devemos sempre ter presente que Deus está agindo no meio da humanidade, embora não pareça, por outro, Ele nos inspira e nos exorta o que fazer, através de sua palavra, pois a semente cultivada requer cuidados para o seu desenvolvimento, esta semente está em todos os lugares, mas principalmente no coração.

2. Nada lhes falava sem usar parábolas - Mc 4,26-34
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

O missionário do Reino faz a sua parte, lança a semente na terra. Isso ele o faz impulsionado pela graça. O resto também é por conta de Deus. Faça a sua parte com a melhor intenção e da melhor maneira possível. Deus fará o resto. Tudo pode parecer pequeno e sem importância, mas o fim coroa a obra. A pequena semente transforma-se em grande arbusto ou bela árvore, abrigo dos pássaros do céu, os personagens do Reino. Podemos ser idealizadores e construtores de grandes obras que se tornam abrigo e proteção para quem delas se beneficia. Grande obras, porém, feitas no silêncio, são grandes pela intensidade e pela qualidade, e não pelo tamanho. Cada um de nós é capaz de pequenos gestos, figurados na pequena semente, que produzem muito para a colheita final.
Fonte: NPD Brasil em 29/01/2021

HOMILIA

JESUS FALA EM PARÁBOLAS

Jesus faz hoje uma discriminação feita sem saber a razão de por que foi escolhida por Jesus. Os discípulos tinham ocasião de saber o significado verdadeiro das comparações, por vezes não muito claras para o ouvinte geral. O caso mais evidente é o do semeador e os diversos terrenos em que a semente cai. O público em geral podia ficar com a ideia de que a semente da palavra era recebida de formas mui diversas pelos ouvintes, mas a razão destas diferenças só era explicada aos que, interessados, perguntaram junto aos doze pela explicação da mesma (Mc 4, 13-20). O encontro com a palavra é um dom de Deus, mas a resposta à mesma depende da vontade e do interesse de cada um. A explicação correspondente sempre a receberá quem esteja interessado em saber a verdade.
Na primeira destas parábolas do dia de hoje temos a exposição de como o Reino se expande com uma força que não depende dos homens, mas do próprio Deus. Poderíamos dizer que descreve a força interna do Reino.
Na segunda parábola encontramos a visão externa do Reino. Seu crescimento seria espetacular desde um pequeno grupo insignificante como é a semente da mostarda que se parece com a cabeça de um alfinete, até uma árvore que nada tem a invejar os carrascos da Palestina.
Uma certeza é evidente: o Reino é uma realidade que não se pode ignorar. Em que consiste? Jesus não revela sua essência, mas devido ao nome estamos inclinados a afirmar que o Reino como nova instituição é uma irrupção da presença de Deus na História humana, que seria uma revolução e uma conquista, não violenta, mas interior do homem, e que deveria mudar a religião em primeiro lugar e as relações sociais em segundo termo. Numa época em que revoluções externas e lutas pelo poder estavam unidas a uma teocracia religiosa era perigoso anunciar a natureza verdadeira do Reino. Daí que só as externas qualidades do Reino tenham sido descritas e de modo a não levantar reações violentas. O reino sofrerá violências, mas não será o violentador.
Se quisermos apurar as coisas, poderíamos atribuir ao Reino uma universalidade que não tinha a Antiga aliança. Mas isto é esticar as coisas além do estado natural das coisas e da narração de hoje no evangelho de Marcos.
Nessa parábola, Jesus encoraja a esperança de sua comunidade! Qual é a semelhança entre o Reino de Deus e um grão de mostarda?
Ambos parecem quase nada, insignificantes no começo e tornam-se muito grandes em seus resultados!
As aves do céu representam as diferentes nações, povos que ao longo da história, vão aderindo ao projeto de Deus, semeado por Jesus e sua Igreja, pelo qual o Reino de Deus cresce, cresce, sem parar, lenta e progressivamente, porque a seiva desta grande árvore é o Amor de Deus, mais forte que a morte! (Ct 8,6).
Agora olhemos para nossa realidade. Podemos dizer que vivemos numa cultura caracterizada como cultura do instantâneo e do espetáculo, pelo qual esta proposta de um reino que inicia pequenino, que cresce lentamente, quase sem se perceber, é, sem dúvida, contra-cultural. Por isso, as parábolas de Jesus são um convite, ou melhor, uma proposta ousada, que requer a resposta dos ouvintes. Em primeiro lugar, convida-nos a erguer os olhos e ver os campos, pois já branquejam para a ceifa, propõe-nos descobrir o que já está crescendo lentamente, florescendo silenciosamente, e até dando fruto do reino ao nosso redor.
Pai, dá-me sensibilidade para perceber teu Reino acontecendo no meio de nós, aí onde lutamos para a construção de uma sociedade mais humana e fraterna.
Fonte https://homilia.cancaonova.com/

HOMILIA DIÁRIA

O Reino de Deus é uma realidade que não se pode ignorar

Postado por: homilia
fevereiro 1st, 2013

A semente que germina e cresce por si mesma exprime a ação de Deus que comunica amor e vida a todos, suplantando os poderosos deste mundo que semeiam a fome e a morte. A segunda parábola, da inexpressiva semente que se transforma em uma árvore acolhedora dos pássaros, exprime que a fé dos discípulos, desprezível diante do mundo, pode gerar o mundo novo de fraternidade e paz. A prática e o ensinamento de Jesus são caminho e luz.
Marcos mostra Jesus como Mestre do Reino ensinando às multidões desde a barca de Pedro (4,1). Seu ensinamento é na base de parábolas ou exemplos. A parábola é uma narração que sob o aspecto de uma comparação, está destinada a ilustrar o sentido de um ensino religioso. Quando todos os detalhes têm um sentido e significado real, a parábola se transforma em alegoria. Como em Jo 10,1-16, no caso do Bom Pastor.
No Antigo Testamento, as parábolas são escassas, um exemplo é 2 Sm 12, 1-4 em que Natã dá a conhecer seu crime a Davi. Porém, no Novo Testamento, Jesus usa frequentemente as parábolas – especialmente como parte de seu ensinamento sobre o Reino dos Céus – para iluminar certos aspectos do mesmo.
No dia de hoje temos duas pequenas parábolas, a primeira própria de Marcos e a segunda compartilhada por Mateus (13, 21) e Lucas (13, 18). Na parábola da semente, Jesus indica que o Reino tem uma força intrínseca que independe dos trabalhadores. Na segunda parábola que o Reino, “minúsculo” no tempo de Jesus, expandir-se-á de modo a se estender pelo mundo inteiro. Vejamos versículo por versículo as palavras de Jesus.
“E dizia: assim é o Reino do Deus, como se um homem lançasse a semente sobre a terra”(v. 26). Que significa “Reino de Deus”? No Antigo Testamento, Javé, o Deus de Israel, era o verdadeiro Rei e seu Reino abrangia todo o Universo. Os juízes eram praticamente os seus representantes. Por isso, o seu profeta Samuel, último juiz, escutou estas palavras: “Não é a ti que te rejeitam, mas a mim, porque não querem mais que eu reine sobre eles” (I Sm 8, 7). A partir de Davi o Reino de Deus tem como representante um rei humano, mas a experiência terminou em fracasso, e o Reino de Deus acabou por ser um reino futuro, escatológico e transcendente, como sendo Deus mesmo o que seria ou escolheria o novo rei. Esse Reino está chegando e tem seu representante na pessoa de Jesus e dos apóstolos. Nada tem de material ou geográfico, e é formado pelos que aceitam Jesus como Senhor, Caminho, Verdade e Vida. Por isso, dirá Jesus que o Reino está dentro de vocês. A Igreja fundada por Jesus é a parte visível desse Reino, que não é como os do mundo, mas tem sua base em servir e não em ser servido (Lc 22, 27). O oposto do amor – que é serviço no Reino – é o amor ao dinheiro (Mt 6, 24), de modo que podemos afirmar que o dinheiro é o verdadeiro deus deste mundo. A primeira comparação que revela como atua o Reino é esta parábola de Jesus, facilmente entendida como tipo, e que finalmente veremos como protótipo nas observações.
“E durma e se levante noite e dia; e a semente germine e cresça de um modo que ele não tem conhecido” (v. 27). É importante unir este versículo ao anterior para obter o sentido completo da parábola. O agricultor faz sua vida independente e a semente nasce e cresce sem ter nada que ver com o agricultor, fora o fato de ser semeada por ele no início. Deste modo, Paulo pode afirmar: “Eu plantei, Apolo regou; mas era Deus quem fazia crescer. Aquele que planta nada é; aquele que rega nada é; mas importa somente Deus, que dá o crescimento” (1 Cor 3, 6-7). Assim, a continuação dirá Jesus: “Pois por si mesma a terra frutifica primeiramente a erva, depois a espiga, depois o trigo pleno na espiga” (v. 28).
“Quando porém, tiver aparecido o fruto, rapidamente ele envia a foice porque tem aparecido a ceifa” (v. 29). Não há nada a comentar a não ser o trabalho do agricultor. Vemos como este trabalho se reduz a semear e ceifar. A terra e a semente fazem o resto.
“E dizia: a que compararíamos o Reino do Deus , ou em que parábola o assemelharíamos?”(v. 30). Parece que Jesus medita antes de afirmar ou escolhe uma comparação apropriada. Seu estilo é de chamar a atenção dos ouvintes, um simples recurso oratório que indica por outra parte uma memória viva dos ouvintes e não uma posterior reconstrução. É possível que estas palavras formem parte do método de ensino de Jesus.
“Como com a semente da mostarda, a qual quando sendo semeada na terra é a menor de todas as sementes sobre a terra” (v. 31). A mostarda é uma planta da família da couve ou repolho, de grandes folhas, flores amarelas e pequenas sementes, que tem duas espécies principais: branca e preta. A branca chega até atingir 1,2 m de altura e a preta pode chegar até 3m e 4 m de altura. A preta é comum nas margens do lago de Tiberíades e seu tronco se torna lenhoso. Por isso, os árabes falam de “árvores” de mostarda. Esta variedade só cresce ao longo do lago e nas margens do Jordão. Os pintassilgos, gulosos de suas sementes, chegam em bandos para pousar nos seus galhos e comer os grãos. As sementes não são as menores entre as conhecidas, mas parece que eram modelo, na época, de coisas insignificantes.
A mais comum é a branca (não tão ardente como a preta), precisamente por sua maior facilidade em recolher os frutos. “E quando está semeada surge e se torna maior do que todas as hortaliças e produz galhos grandes de modo que podem, sob sua sombra, as aves do céu habitar” (v. 32).
“E com muitas parábolas semelhantes falava a eles a palavra do modo que podiam ouvir”(v. 33). Os discípulos tinham ocasião de saber o significado verdadeiro das comparações, por vezes não muito claras para o ouvinte em geral. O caso mais evidente é o do semeador e os diversos terrenos em que a semente cai. O público em geral podia ficar com a ideia de que a semente da Palavra era recebida de formas mui diversas pelos ouvintes, mas a razão destas diferenças só era explicada aos que, interessados, perguntaram junto aos Doze pela explicação da mesma (Mc 4, 13-20). O encontro com a Palavra é um dom de Deus, mas a resposta à mesma depende da vontade e do interesse de cada um. A explicação correspondente sempre a receberá quem esteja interessado em saber a verdade.
Na primeira destas parábolas de hoje temos a exposição de como o Reino se expande com uma força que não depende dos homens, mas do próprio Deus. Poderíamos dizer que descreve a força interna do Reino.
Na segunda parábola encontramos a visão externa do Reino. Seu crescimento seria espetacular desde um pequeno grupo insignificante – como é a semente da mostarda que se parece com a cabeça de um alfinete – até uma árvore que nada tem a invejar outras grandes árvores da Palestina.
Uma certeza é evidente: o Reino é uma realidade que não se pode ignorar. Em que consiste? Jesus não revela sua essência, mas devido ao nome estamos inclinados a afirmar que o Reino como nova instituição é uma irrupção da presença de Deus na história humana, que seria uma revolução e uma conquista, não violenta mas interior do homem, e que deveria mudar a religião em primeiro lugar e as relações sociais em segundo termo.
Numa época em que revoluções externas e lutas pelo poder estavam unidas a uma teocracia religiosa era perigoso anunciar a natureza verdadeira do Reino. Daí que só as externas qualidades do Reino tenham sido descritas e de modo a não levantar reações violentas. O Reino sofrerá violências mas não será o violentador (Mt 11, 12).
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 01/02/2013

HOMILIA DIÁRIA

O Reino de Deus está presente no meio de nós

O Reino de Deus anunciado por Jesus é comparado com alguém que espalha a semente sobre a terra

“O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra” (Marcos 4,26).

Jesus nos conta uma série de parábolas para compreendermos o Reino de Deus. Jesus usa de uma linguagem figurada para entendermos uma realidade que é presente. O Reino de Deus está presente no meio de nós.
O Reino de Deus anunciado por Jesus é comparado com alguém que espalha a semente sobre a terra. Veja o trabalho do semeador, aquele que planta diversas coisas que precisamos para a nossa alimentação, ele “joga” uma pequena semente que para o olhar humano é desprezível, não tem valor algum.
A semente é jogada e, de repente, ela vinga. Então, vem os frutos, o alimento, mas tudo era uma pequena semente. O Reino de Deus também é assim, pode ser que, no primeiro momento, não demos importância e seja irrisório, insignificante. Porém, a semente que é cuidada, vai crescer e, ao seu tempo, dará tantos frutos que outras pessoas virão para estarem debaixo dos frutos, da sombra, da árvore que brotou de uma pequena semente.
Cuide da semente! Nós fomos, um dia, uma pequena semente. Nós estávamos lá no ventre da nossa mãe e, com a união do espermatozoide com o óvulo, formou-se a vida. A semente cresceu e deu a vida a nós.
Precisamos tratar do que é pequeno e jamais o tratar como algo sem significado para a vida. Muitas coisas em nossa vida perdem o significado porque não damos valor às pequenas coisas. Uma palavra no meio de tantas confusões faz toda a diferença. Um pequeno detalhe, pequeno carinho, uma pequena atenção que damos para os nossos fazem toda a diferença.
Não fique apenas buscando as coisas grandes, como se fossem as mais importantes da vida. Nada se torna grande da noite para o dia, por exemplo, hoje estamos com essa estatura, porque nossos pais cuidaram de nós, nos alimentaram, então, crescemos, e na vida também é assim. Cuidemos dos pequenos detalhes, a cada dia peguemos a Palavra de Deus, cuidemos dela e deixemos que ela cresça com o tempo.
Nós iremos colher os melhores frutos de Deus se dermos atenção aos pequenos detalhes, às coisas que estamos desprezando, então, prestaremos mais atenção nas pequenas coisas da vida, que é onde Deus fala ao nosso coração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 01/02/2019

HOMILIA DIÁRIA

O Reino de Deus acontece na paciência do tempo

“O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece” (Marcos 4,26-27).

O Reino de Deus acontece na paciência do tempo, acontece na serenidade do tempo. Ele não acontece com a impaciência do tempo. O Reino de Deus não acontece com a pressão que, muitas vezes, o tempo e o mundo exercem sobre nós.
Muitas vezes, perdemos o compasso de Deus porque queremos que Ele tenha o mesmo compasso do mundo. O mundo em que vivemos é o mundo da pressa e da ansiedade; ninguém mais espera, ninguém mais deixa a natureza acontecer, ninguém mais segue nem as leis naturais: semear, esperar crescer… tudo tem ficado muito artificial, e a vida humana, infelizmente, também, pois esta é movida pela pressa, movida pelo “aqui e o agora”, pela ansiedade das cobranças.
É preciso dizer que não fomos criados máquinas e não somos máquinas. É preciso dizer que a natureza humana não é como a natureza das máquinas, onde se aperta um botão, coloca-se um código e parece que tudo vem com solução.

Deus nos dê paciência, perseverança e humildade para vencermos, sobretudo, a ansiedade da alma

A vida humana é como precisa ser e deve ser o Reino dos Céus: você espalha a semente, você vai dormir, você vai acordar, e no seu tempo vai ver a semente crescer e produzir seus frutos. Muitos de nós perdemos o Reino dos Céus, porque perdemos a paciência, a sobriedade e a serenidade da espera, do deixar agora, do deixar Deus trabalhar em nós.
Pai e mãe não podem ter pressa em esperar, por exemplo, o crescimento dos filhos. São as etapas que são vividas, e cada etapa é vivida no seu tempo. Hoje, estão apressando as nossas crianças a se tornarem adultos antes da hora, estão apressando as nossas crianças a perderem o gosto pela infância, por aquilo que é próprio dessa idade. Hoje, estão tirando as pessoas do seu tempo, do seu momento para viver aquilo que não é próprio de cada tempo.
Criança tem que ser criança, jovem tem que ser jovem e adulto ser adulto. É assim que Deus nos olha, é assim que a natureza acontece. O mundo estremece quando não seguimos a lógica da vida, mas pegamos a lógica do mundo e, muitas vezes, depreciamos a ação da natureza divina em nós.
Não nos esqueçamos: a semente é pequena como um grão de mostarda, apreciada, cuidada e valorizada. Mesmo parecendo insignificante, se ela é cuidada, no seu tempo vai produzir o melhor dos frutos.
Deus nos dê paciência, perseverança e humildade para vencermos, sobretudo, a ansiedade da alma, do coração e dos tempos
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 29/01/2021

Oração Final
Pai Santo, faze-nos testemunhas do teu Reino de Amor. Que nossas relações humanas falem de Ti e da tua Misericórdia; que elas transmitam aos companheiros de viagem a fé e a esperança na salvação que nos foi anunciada pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/02/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos testemunhas do Reino de Amor. Que nossas relações com os companheiros de jornada falem da tua Misericórdia; que nós lhes transmitamos a Fé, o Amor e a Esperança na salvação que nos foram anunciadas pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/02/2019

ORAÇÃO FINAL
Pai querido, desde sempre e para sempre, Tu és o nosso Deus. Quando entramos na Terra Pura das Parábolas de Jesus, devemos tirar as sandálias da vaidade, da pretensão ao saber requintado, do orgulho de conhecer teorias complicadas e tocar com os nossos pés descalços o solo fresco da vida simples vivida pelo mesmo Jesus, o Cristo teu Filho e nosso Irmão, que contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/01/2021