sexta-feira, 15 de julho de 2022

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

Nossa Senhora do Carmo - 16 de Julho





Ao olharmos para a história da Igreja encontramos uma linda página marcada pelos homens de Deus, mas também pela dor, fervor e amor à Virgem Mãe de Deus: é a história da Ordem dos Carmelitas, da qual testemunha o cardeal Piazza: “O Carmo existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua história, na sua vida de lutas e de triunfos, na sua vida interior e espiritual”.




Carmelo (em hebraico, “carmo” significa vinha; e “elo” significa senhor; portanto, “Vinha do Senhor”): este nome nos aponta para a famosa montanha que fica na Palestina, donde o profeta Elias e o sucessor Elizeu fizeram história com Deus e com Nossa Senhora, que foi pré-figurada pelo primeiro numa pequena nuvem (cf. I Rs 18,20-45).
Estes profetas foram “participantes” da Obra Carmelita, que só vingou devido à intervenção de Maria, pois a parte dos monges do Carmelo que sobreviveram (século XII) da perseguição dos muçulmanos, chegaram fugidos na Europa e elegeram São Simão Stock como seu superior geral; este, por sua vez, estava no dia 16 de julho intercedendo com o Terço, quando Nossa Senhora apareceu com um escapulário na mão e disse-lhe: “Recebe, meu filho, este escapulário da tua Ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do Carmo. Todo o que morrer com este escapulário será preservado do fogo eterno”.
Vários Papas promoveram o uso do escapulário e Pio XII chegou a escrever: “Devemos colocar em primeiro lugar a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo – e ainda – escapulário não é ‘carta-branca’ para pecar; é uma ‘lembrança’ para viver de maneira cristã, e assim, alcançar a graça duma boa morte”.
Neste dia de Nossa Senhora do Carmo, não há como não falar da história dos Carmelitas e do escapulário, pois onde estão os filhos aí está a amorosa Mãe.
Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2021

Nossa Senhora do Carmo, Virgem do Escapulário


Nossa Senhora do Carmo

Os primeiros monges

Os primeiros carmelitas, em fins do século XII depois de Cristo (mais de dois mil anos depois da vida do profeta Elias) decidiram formar uma comunidade no Monte Carmelo. O Monte Carmelo é conhecidíssimo pela sua beleza, o nome significa “jardim”. Os primeiros monges eram cavaleiros cruzados, que cansados da violência e injustiça daquelas guerras para conquistar a Terra Santa das mãos dos mouros, ali se refugiaram, sedentos de uma vida mais autenticamente evangélica.
Atraídos ao Monte Carmelo, pela fama e tradição do profeta Elias, ali fundaram uma capela e em torno dela construíram seus quartos ou “celas”. Isto foi por volta de 1155, dedicaram-se a uma vida de penitência e reparação pelos abusos dos cruzados; exercitaram-se na prática da oração e união com Deus e a trabalhos manuais. Escolheram Elias como Pai Espiritual e exemplo de vida monástica de oração e testemunho Profético em meio a um mundo dominado pelas injustiças.

Consagrados a Maria

Dedicaram uma capelinha a Virgem Maria e sob sua proteção imitavam suas virtudes. Chamaram Maria de “Senhora” do lugar, segundo os costumes feudais, e renderam a Ela serviço de dedicada doação dos primeiros carmelitas. Os peregrinos e cruzados que os visitaram começaram a chamá-los Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.

O reconhecimento

Mais ou menos no ano de 1209, os irmãos decidiram formalizar a sua vida, pedindo uma Regra de vida ao bispo Alberto, patriarca de Jerusalém. Ele lhes escreveu uma regra muito simples. Com o tempo, quando já na Europa, viajaram a Roma para apresentar ao Papa o pedido de aprovação da nova Ordem.
No ano de 1226, o Papa Honório III concedeu a aprovação à Ordem. Com esta aprovação, os irmãos viveram com o ideal de se unirem continuamente ao Senhor, a toda e em cada obra, a exemplo de Elias, seu Pai Espiritual, e de sua Mãe e protetora, a Virgem Maria, Mãe de Deus e Mãe do Carmelo.

Divisão e perseguição

No ano de 1235, os mouros fizeram uma perseguição contra os cristãos, e por isso os carmelitas dividiram-se em dois grupos: um que Permaneceu no Monte Carmelo – os monges foram massacrados e o mosteiro incendiado; o segundo grupo refugiou-se na Sicília, Creta, Itália e, finalmente, na Inglaterra, no ano de 1238.

São Simão e o Escapulário

Na Inglaterra, os irmãos fundaram um mosteiro em Aylesford e iniciaram um novo tempo. Lá viveram por parte de um grupo a rejeição da Ordem. Imitando o exemplo dos primeiros Irmãos, o Prior Geral dos Carmelitas, São Simão Stock, recorreu à oração.
Diz a tradição: na noite do dia 16 de julho de 1251, Simão dirigiu-se à Virgem Maria e pediu-lhe o “privilégio feudal” a proteção da “Senhora” sobre seus vassalos em tempos de perseguição e dificuldades. Neste momento, rezou esta famosa oração: “Flor do Carmelo, vide florida. Esplendor do Céu. Virgem Mãe incomparável. Doce Mãe, mas sempre Virgem, Sede propícia aos carmelitas, Ó Estrela do Mar”. Logo, apareceu-lhe a própria Virgem Maria rodeada de anjos. Entregou-lhe o Escapulário que tinha em suas mãos e disse-lhe: “Recebe, meu filho muita amado, este Escapulário de tua Ordem, sinal de meu amor, privilégio para ti e para todos os carmelitas: quem com ele morrer, não se perderá. Eis aqui um sinal da minha aliança, salvação nos perigos, aliança de paz e de amor eterno”.
Depois disso, Simão chamou todos os frades e explicou o que havia acontecido. Acrescentaram o Escapulário ao hábito e começaram a cantar esta maravilhosa aventura da Virgem Maria para ajudar os carmelitas. Depois, adaptou-se  o Escapulário grande a uma forma menor para o povo, e muitos começaram a usá-lo, como sinal de amor a Virgem Maria e símbolo de vida cristã fixa em Deus.

Pedido em Fátima

No dia 13 de outubro de 1917, na última aparição de suas aparições na Cova da Iria, em Fátima, a Virgem Maria uniu três devoções marianas: a espiritualidade do Escapulário; oração do Santo Rosário; e a consagração ao seu Imaculado Coração. Logo depois da aparição, os três pastorinhos de Fátima tiveram visões. Na primeira delas, ao lado de São José, apareceu Nossa Senhora do Rosário, com o Menino Jesus ao colo. Em seguida, surgiu como Nossa Senhora das Dores, junto com seu Filho, o Homem das dores (cf. Is 53, 3), que passava por grandes sofrimentos.
Na terceira e última visão, “gloriosa, coroada como Rainha do Céu e da Terra, a Santíssima Virgem apareceu como Nossa Senhora do Carmo, tendo o Escapulário à mão”. No ano de 1950, perguntaram a Irmã Lúcia o motivo da Virgem do Carmo aparecer com o Escapulário nas mãos. Em resposta, ela disse: “É que Nossa Senhora quer que todos usem o Escapulário”. Pouco tempo depois, no dia 11 de fevereiro de 1950, o Santo Padre, Papa Pio XII, providencialmente convidou toda a Igreja Universal a “’colocar em primeiro lugar, entre as devoções marianas, o escapulário, que está ao alcance de todos’; entendido como veste mariana, esse é de fato um ótimo símbolo da proteção da Mãe celeste”.

A minha oração

“Ó Virgem do Carmo, Virgem do Escapulário, livrai-nos de todo mal, de toda a doença maligna e das perseguições do inimigo. Assim como ajudai-nos a viver intimamente unidos a ti e ao teu filho Jesus, Amém!”

Nossa Senhor do Carmo, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 16 de Julho:

1 - Em Anastasiópolis, na Galácia, na hodierna Turquia, Santo Antíoco, mártir, irmão de São Platão. († s. III-IV)
2 - Em Sebaste, na antiga Arménia, hoje Sivas, na Turquia, Santo Atenógenes, corepíscopo e mártir. († c. 305)
3 - Em Jersey, ilha do Mar do Norte, Santo Helério, eremita, que, segundo a tradição, sofreu o martírio. († s. VI)
4 - Em Maastricht, no Brabante, região da Austrásia, atualmente na Holanda, os santos Monulfo e Gondulfo, bispos. († s. VI/VII)
5 - Em Saintes, no Hainaut, na atual França, os santos mártires Reinilde, virgem, Grimoaldo e Gondulfo, que, segundo a tradição sofreram o martírio. († c. 680)
6 - Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, São Sisenando, diácono e mártir. († 851)
7 - No mosteiro de Chiemsee, na Baviera, região da atual Alemanha, a Beata Irmengarda, abadessa. († 866)
8 - A paixão do Beato Simão da Costa, religioso da Companhia de Jesus e o último dos mártires da nau «São Tiago». († 1570)
9 - Em Viana do Castelo, no mosteiro da Santa Cruz, em Portugal, o Beato Bartolomeu dos Mártires, bispo de Braga. († 1590)
10 - Em Warwich, na Inglaterra, os beatos João Sugar, presbítero, e Roberto Grissold, mártires. († 1604)
11 - Em Cunhaú, cidade próxima de Natal, no Brasil, os beatos André de Soveral, presbítero da Companhia de Jesus, e Domingos Carvalho, mártires. († 1645)
12 - Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, os beatos Nicolau Savouret, da Ordem dos Frades Menores Conventuais, e Cláudio Béguignot, da Ordem Cartusiana. († 1794)
13 - Em Orange, na França, as beatas Amada de Jesus (Maria Rosa de Gordon) e seis companheiras, virgens e mártires. († 1794)
14 - No território de Saint-Sauveur-le-Vicomte, na Normandia, região da França, Santa Maria Madalena Postel, virgem que  fundou a Congregação das Filhas da Misericórdia. († 1846)
15 - Em Lujiapo, localidade próxima de Qinghe, no Hebei, província da China, os santos Lang Yangzhi, catecúmena, e Paulo Lang Fu, seu filho, mártires. († 1900)
16 - Em Zhangjiaji, localidade próxima de Ningjin, também no Hebei, Santa Teresa Zhang Hezhi, mártir. († 1900)

Fontes:
vatican.va e vaticannews.va
- Martirológio Romano – liturgia.pt
- Liturgia das Horas
- Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aqui [Cléofas 2007]
- Ordem do Carmo

– Pesquisa e redação: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

– Produção e edição: Bianca Vargas

Nossa Senhora do Carmo

Segundo a tradição narra, o profeta
Elias, vendo uma nuvenzinha, que se
levantava no mar, bem como uma
pegada de homem, teria nela
reconhecido no símbolo, a figura da
futura Mãe do Salvador. Os
discípulos de Elias, recordando
aquela visão do mestre, teriam
fundado uma Congregação, com
sede no Monte Carmelita, com o fim
declarado de prestar homenagens
Mãe do Mestre.

A festa de Nossa Senhora do Carmo é relacionada à Ordem Carmelitana, cuja origem é bem antiga. Na Ordem Carmelitana tem-se a tradição, segundo a qual o profeta Elias, vendo aquela nuvenzinha, que se levantava no mar, bem como a pegada de homem, teria nela reconhecido no símbolo, a figura da futura Mãe do Salvador. Os discípulos de Elias, recordando aquela visão do mestre, teriam fundado uma Congregação, com sede no Monte Carmelita, com o fim declarado de prestar homenagens à Mãe do Mestre. Essa Congregação ter-se-ia conservado até os dias de Jesus Cristo e existido com o Título Servas de Maria.

Manifestação de Maria a São Simão Stock

Historicamente documentadas são as seguintes datas da Ordem de Nossa Senhora do Carmelo. Foi no século XII que o calabrez Bertoldo, com alguns companheiros, se estabeleceu no Monte Carmelo. Não se sabe se encontraram lá a Congregação dos Servos de Maria ou se fundaram uma deste nome; certo é que receberam em 1209 uma regra rigorosíssima, aprovada pelo Patriarca de Jerusalém - Alberto. Pelas cruzadas esta Congregação tornou-se conhecida também na Europa. Dois nobres fidalgos da Inglaterra convidaram alguns religiosos do Carmelo, para acompanhá-los e fundar conventos na Inglaterra, o que fizeram.
Pela mesma época vivia no condado de Kent um eremita que, há vinte anos, vivia em solidão, tendo por residência o tronco oco de uma árvore. O nome desse eremita era Simão Stock. Atraído pela vida mortificada dos carmelitas recém-chegados, como também pela devoção Mariana que aquela Ordem cultivava, pediu admissão como noviço na Ordem de Nossa Senhora do Carmo. Em 1225, Simão Stock foi eleito coadjutor Geral da Ordem, já então bastante conhecida e espalhada.
O papa Honório III aprovou a regra da Ordem. Simão Stock visitou os Irmãos da ordem no Monte Carmelo, e demorou-se com eles seis anos.
Um capítulo geral da Ordem, realizado em 1237, determinou a transferência para a Europa de quase todos os religiosos, os quais, para se verem livres das vexações dos Sarracenos, procuraram a Inglaterra, onde a Ordem possuía já 40 conventos.
No ano de 1245, foi Simão Stock eleito Superior Geral da Ordem e a regra teve aprovação do Papa Inocêncio IV.
A Ordem de Nossa Senhora do Carmo, colocada sob a proteção da Santa Sé, começou a ter, então, uma aceitação extraordinária no mundo católico. Para isto concorreu poderosamente a Irmandade do Escapulário, que deve a fundação a Simão Stock.
Em 16 de julho de 1251, estando em oração fervorosa, Nossa Senhora lhe apareceu. Veio trazer-lhe um escapulário. "Meu dileto filho - disse-lhe a Rainha do céu - eis o escapulário, que será o distintivo de minha Ordem. Aceita-o como um penhor de privilégio, que alcancei para ti e para todos os membros da Ordem do Carmo. Aquele que morrer vestido deste escapulário, estará livre do fogo do inferno".
Simão Stock tratou então de divulgar a irmandade do escapulário e convidar o mundo católico a participar dos grandes privilégios anexos. Entre os devotos do escapulário de Nossa Senhora do Carmo, vêem-se Papas, Cardeais e Bispos. O Escapulário teve uma aceitação favorável e universal entre o povo católico. Neste sentido, só é comparável ao Rosário.

Oração a Nossa Senhora do Carmo

Ó bendita e imaculada Virgem Maria, honra e esplendor do Carmelo! Vós que olhais com especial bondade para quem traz o vosso bendito escapulário, olhai para mim benignamente e cobri-me com o manto da vossa maternal proteção. Fortificai minha fraqueza com o vosso poder, iluminai as trevas do meu espírito com a vossa sabedoria, aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade. Ornai minha alma com a graça e as virtudes que a tornem agradável ao vosso divino Filho. Assisti-me durante a vida, consolai-me na hora da morte com a vossa amável presença e apresentai-me à Santíssima Trindade como vosso filho e servo dedicado; e lá do céu, eu quero louvar-vos e bendizer-vos por toda a eternidade. Amém!
Fonte: Paulinas em 2105

Nossa Senhora do Carmo


A palavra Carmelo significa "jardim", quando abreviada se diz "Carmo". O Monte Carmelo fica ao norte de Israel, situado na região da antiga Palestina, próximo a atual cidade de Haifa. Neste cenário bíblico, no século IX antes de Cristo, viveu numa gruta o solitário profeta Elias, em espírito de penitência. Defensor da fé de um só Deus verdadeiro, ele profetizou a futura existência da mulher pura, a Virgem Maria, Mãe de Deus.
Desde então, o Carmelo se tornou local de retiro espiritual de muitos eremitas, que buscavam viver o modelo de perfeição monástica alcançada pelo profeta. No final do primeiro século depois de Cristo, chegaram pioneiros eremitas cristãos, que ao lado da fonte de Elias construíram uma capela em honra à Virgem Maria. Em 1209, o superior da comunidade, Santo Brocardo recebeu a Regra de Santo Alberto, constituindo a Ordem da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, reconhecida pela Santa Sé, em 1226.
A partir de 1237 os carmelitas foram quase expulsos do Monte Carmelo, pois a Palestina vivia sob pressão cada vez maior dos muçulmanos, que acabaram por invadi-la. Eles se estabeleceram em Chipre e Sicília, na Inglaterra e França. Viviam pobres como os franciscanos e dominicanos, da Ordem dos Mendicantes, a qual não quiseram aderir. Surgiram então as rivalidades e a Ordem do Carmo começou a sofrer perseguições externas, as quais provocaram a desunião interna. A solução foi enviar à Roma dois representantes carmelitas para conseguir o apoio do Papa. Eles apresentaram a antiga Regra de Santo Alberto adaptada aos novos tempos da Igreja, mantendo o carisma original e obtiveram sua aprovação.
A Ordem do Carmo atravessou essa fase difícil até meados de 1251, quando tudo se estabilizou. Nessa época, na Inglaterra, no Carmelo de Cambridge residia o Superior Geral, o já idoso Simão Stock, hoje Santo venerado na Igreja. Ele rezava com ardor à Santa Mãe, rogando com confiança por seu auxílio, para a Ordem criada em sua honra. No dia 16 de julho de 1251, teve uma visão da Virgem Maria sentada numa nuvem cercada de anjos, confirmando sua proteção celeste. Como símbolo de sua união aos carmelitas, entregou à Stock o Escapulário do Carmo, prometendo a salvação e vida eterna à todos que o usassem com fé em Jesus Cristo.
A história dos carmelitas está repleta da presença da Virgem Maria. Devoção que espalharam ainda mais pelo mundo, graças a instituição do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, cujo símbolo de fé se difundiu por toda a cristandade.
Fonte: Paulinas em 2105

Nossa Senhora do Carmo


Na história da Igreja, a ordem das Carmelitas é uma das mais antigas e tem como modelo e patriarca o Profeta Elias. O culto a Maria, honrada como a Bem-aventurada Virgem do Carmo. Na Sagrada Escritura fala-se da beleza do Monte Carmelo, onde o profeta Elias defendeu a fé do povo de Israel no Deus vivo e verdadeiro. "Em lembrança da visão que mostrou ao profeta a vinda desta Virgem sob a figura de uma pequena nuvem que saía da terra e se dirigia para o Carmelo (Cf.1Rs 18,20-45), os monges, no ano 93 da Encarnação do Filho de Deus, destruíram sua antiga casa e construíram uma capela no monte Carmelo, perto da fonte de Elias, em honra desta primeira Virgem voltada a Deus".
As gerações dos monges se sucederam através dos tempos e expulsos pelos sarracenos no século XIII, os monges que haviam recebido do patriarca de Jerusalém, Santo Alberto, então bispo de Vercelas, uma regra aprovada em 1226 pelo Papa Honório III, baseada no trabalho, na meditação das Escrituras, na devoção a Nossa Senhora, na vida contemplativa e mística, se voltaram ao Ocidente e aí fundaram vários mosteiros, superando várias dificuldades, podendo experimentar a proteção da Virgem. O superior geral nesta época, era São Simão Stock. Quando em suas orações pedia a Nossa Senhora proteção para a ordem dos Carmelitas dos perseguidores, a Mãe de Deus apareceu acompanhada de multidão de anjos, segurando nas mãos o escapulário da ordem e lhe disse: Eis o privilégio que dou a ti e a todos os filhos do Carmelo: todo o que for revestido deste hábito será salvo. Numa bula de 11 de fevereiro de 1950, o Papa Pio XII convidava a "pôr em primeiro lugar, entre as devoções marianas, o escapulário que está ao alcance de todos", entendido como veste mariana, esse é de fato ótimo símbolo da proteção da Mãe Celeste, o seu valor das orações da Igreja, da confiança e amor dos que o usam.
Oremos: Por intercessão de N.S.do Carmo protegei-nos de todos os perigos e dai-nos a graça de termos uma boa morte, não nos deixeis abandonados ao nosso egoísmo, indiferença, ódio e rancor. Protegei nossas famílias fazendo crescer em nossos corações o amor aos nossos irmãos. Amém.
Fonte: catolicanet em 2013

Nossa Senhora do Carmo

A ordem dos carmelitas, uma das mais antigas na história da Igreja, embora considere o profeta Elias como o seu patriarca modelo, não tem um verdadeiro fundador, mas tem um grande amor: o culto a Maria, honrada como a Bem-aventurada Virgem do Carmo. "O Carmo - disse o cardeal Piazza, carmelita - existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua história, na sua vida de lutas e de triunfos, na sua vida interior e espiritual." Elias e Maria estão unidos numa narração que tem sabor de lenda. Refere o Livro das instituições dos primeiros monges: "Em lembrança da visão que mostrou ao profeta a vinda desta Virgem sob a figura de uma pequena nuvem que saía da terra e se dirigia para o Carmelo (cf. 1Rs 18,20-45) os monges, no ano 93 da Encarnação do Filho de Deus, destuíram sua antiga casa e construíram uma capela sobre o monte Carmelo, perto da fonte de Elias em honra desta primeira Virgem voltada a Deus.

Nossa Senhora do Carmo


Comemoração  litúrgica16 de julho.

Também nesta data: Santa Maria Madalena Postel, São Vitalino e Santo Hilarino.

A festa  de Nossa Senhora do Carmo prende-se intimamente à Ordem Carmelitana, cuja origem remonta aos tempos antigos, envolvidos em nuvens de venerandas lendas.  A Ordem dos Carmelitas tem por propósito especial o culto da Mãe de Deus, Maria Santíssima, e pretende ter origem nos tempos do profeta Elias.
Está fora de dúvida que o paganismo anti-cristão não estava sem conhecimento das promessas messiânicas. A Mãe do Salvador vêmo-la preconizada pelas Sibilas, simbolizada pelas imagens de Isis e venerada nos mistérios pagãos. Suposto isto,causaria estranheza, se o povo de Deus, possuidor das profecias mais claras e especializadas sobre a Mãe-Virgem, a vencedora da serpente, não tivesse tido palavra, instituição nenhuma, que dissesse respeito à  Mãe do Salvador.  Não é a intenção de querer alegar os argumentos pró e contra desta piedosa opinião ou digamos mesmo, convicção dos religiosos Carmelitas.
De fato, na Ordem Carmelitana é guardada a tradição, segundo a  qual o profeta Elias, vendo aquela nuvenzinha, que se levantava no mar, bem como a  pegada de homem, teria nela reconhecido o símbolo, a figura da futura Mãe do Salvador. Diz mais a tradição, que os discípulos de Elias, em lembrança daquela visão do mestre, teriam fundado uma Congregação, com sede no Monte Carmelita, com o fim declarado de prestar homenagens à Mãe do Mestre. Essa Congregação ter-se-ia conservado até os dias de  Jesus Cristo e  existido com o Título Servas de Maria.
Santa Teresa, a grande  Santa da  Ordem Carmelitana, reconhece no profeta Elias o fundador da Ordem. As visões da bem-aventurada Ana Catarina Emerich sobre a vida de Maria Santíssima, ocupam-se minuciosamente da Congregação dos Servos de Maria, no Antigo testamento.
Segundo uma piedosa tradição, autorizada pela liturgia, no dia de Pentecostes, um grupo de homens, devotos dos santos profetas Elias e Eliseu, preparado  por São João Batista para o Advento do Salvador, abraçaram o cristianismo e  erigiram no Monte Carmelo um santuário à Santíssima Virgem, naquele mesmo lugar, onde Elias vira aparecer aquela nuvenzinha, anunciadora da  fecundidade da Mãe de Deus. Adotaram eles o nome de Irmãos da Bem-Aventurada Maria do “Monte Carmelo”.

MANIFESTAÇÃO DE NOSSA SENHORA A SÃO SIMÃO STOCK

Historicamente documentadas são as seguintes datas da Ordem de Nossa Senhora do Carmelo. Foi no século XII  que o calabrez Bertoldo, com alguns  companheiros, se estabeleceu no Monte Carmelo. Não se sabe se encontraram lá a Congregação dos  Servos de Maria ou se fundaram uma deste nome; certo é que receberam em 1209 uma regra rigorosíssima, aprovada pelo Patriarca de Jerusalém – Alberto.  Pelas cruzadas esta Congregação tornou-se  conhecida  também na Europa. Dois nobres fidalgos da Inglaterra convidaram alguns religiosos do Carmelo, para acompanhá-los e fundar conventos na Inglaterra, o que fizeram.
Pela mesma época vivia no condado de Kent um eremita que,  havia vinte anos, habitava na solidão, tendo por residência o tronco oco de uma árvore. O nome desse eremita era Simão  Stock. Atraído pela vida mortificada dos carmelitas  recém-chegados, como também pela devoção Mariana que aquela Ordem  cultivava, pediu admissão como noviço na Ordem de Nossa Senhora do Carmo. Em 1225, Simão Stock foi eleito coadjutor Geral da Ordem, já então bastante conhecida e espalhada.
A Ordem começou a  sofrer  muita oposição, e Simão Stock fez uma viagem  para Roma.  Honório III, avisado em misteriosa visão que teve de Nossa Senhora, não só recebeu com toda deferência os  religiosos carmelitas,  mas aprovou novamente a regra da Ordem. Simão Stock visitou depois os Irmãos  da ordem no Monte Carmelo, e demorou-se com eles seis anos.
Um capítulo geral da Ordem, realizado em  1237, determinou a transferência para a Europa de quase todos os  religiosos, os quais, para se verem livres das vexações dos Sarracenos, procuraram a Inglaterra, onde a Ordem possuía já 40 conventos.
No ano de 1245, foi Simão Stock eleito Superior Geral da Ordem e a regra teve aprovação do Papa Inocêncio IV.
A Ordem de  Nossa Senhora do Carmo, colocada sob a proteção da Santa Sé, começou a ter, então,  uma aceitação extraordinária no mundo católico. Para isto concorreu poderosamente a  Irmandade do Escapulário, que deve a  fundação a  Simão Stock.
Homem de grandes virtudes, privilegiado por Deus com os  dons da profecia e dos milagres, empregou Simão Stock toda energia para propagar, na Ordem e no mundo inteiro, o culto mariano. Sendo devotíssimo a Maria Santíssima, desejava obter da Rainha celestial um penhor visível de sua benevolência e maternal  proteção.  Foi aos 16 de julho de 1251 que, estando em oração fervorosa, a renovar o pedido,  Nossa Senhora se  dignou aparecer-lhe. Rodeada de espíritos celestes, veio trazer-lhe um escapulário.  “Meu dileto filho – disse-lhe a Rainha do céu – eis o escapulário, que será o distintivo de minha Ordem. Aceita-o como um penhor de privilégio, que alcancei para ti e para todos os membros da Ordem do Carmo. Aquele  que morrer vestido deste escapulário, estará livre do fogo do inferno".
Estando-lhe assim satisfeita a  maior aspiração, Simão Stock tratou então de divulgar a irmandade do escapulário e convidar o mundo católico a  participar dos grandes privilégios anexos.  Extraordinária foi a afluência a  tão útil instituição. Entre os devotos do escapulário de Nossa Senhora do Carmo, vêem-se Papas, Cardeais e Bispos. Numerosos tem sido os  príncipes que pediram  ser inscritos na  irmandade, como Eduardo III da Inglaterra, os imperadores da Alemanha,  Fernando I e II e  reis da Espanha, de Portugal e da França, além de muitas  rainhas e princesas de diversas nações. O Escapulário teve uma aceitação favorável e universal entre o povo católico. Neste sentido, só é comparável ao Rosário. Como este, também teve adversários;  como o Rosário, também o escapulário tem sido agredido com todas as armas da impiedade, da malícia, do escárnio e do ódio. Mas também, como o Rosário tem experimentado o efeito poderosíssimo da proteção da Mãe de Deus;  só assim  é explicável o fato de ter o escapulário passado incólume através de  750 anos e, hoje em dia, mais  do que nunca, gozar da predileção do povo cristão.
Se bem que a visão que São Simão Stock afirma ter tido de Nossa Senhora, não possuía o valor da autoridade de artigo de fé, tão averiguada se apresenta, que desfaz qualquer dúvida que a respeito possa subsistir.
É Relatada com todas as minúcias pelo confessor do Santo, padre Swainton. Aprovada por muitos Papas, a irmandade do escapulário foi grandemente elogiada por Benedito XIV;  mais de cem escritores dos séculos 13, 14 e 15, dos quais  alguns não pertenciam à Ordem Carmelitana, se referem à visão de Simão Stock como a  um fato  que não admite dúvida. As universidades mais célebres, as  de Paris e Salamanca, declaram-se igualmente a favor.
Dois decretos da Cúria Pontifícia, exarados pelos cardeais Belarmino e de Torres, declararam autêntica e verídica a biografia de São Simão Stock, que contém a narração da  maravilhosa visão.

PRIVILÉGIOS CONCEDIDOS PELA VIRGEM MÃE A QUEM USAR O ESCAPULÁRIO

Dois são os privilégios da irmandade do escapulário, privilégios deveras extraordinários,  que mereceram à instituição tão grande simpatia por parte do povo cristão. O primeiro desses  privilégios Maria Santíssima frisou-o bem, quando, no ato da  entrega do escapulário disse ao seu servo São Simão Stock: “É este o sinal do privilégio, que alcancei para ti e para todos os filhos do Carmelo. Todos aqueles  que estiverem revestidos  com este hábito, ver-se-ão salvos do fogo do inferno”.  O sentido desse privilégio é este: Maria Santíssima prometem a todos os que usam o hábito do Carmo, sua proteção especial, principalmente na hora da morte, que decide a  história da  humanidade. O pecador, portanto, por mais miserável que seja, pondo a  confiança em Maria Santíssima e vestindo seu hábito, tendo aliás a intenção firme de  sair do estado do pecado, pode seguramente contar com o auxílio de Nossa Senhora, a qual  lhe alcançará a  graça da conversão e da perseverança. O escapulário não é um amuleto que assegure, sob qualquer hipótese, a salvação de quem o usar. Contam-se  milhares as conversões de pecadores na  hora da morte, atribuídas  unicamente ao escapulário de Nossa  Senhora do Carmo;   muitos também são os casos que mostram à evidência, que privilégio nenhum favorece a  quem, de maneira nenhuma,  se quer separar do pecado e  levar uma vida digna e  cristã.  Santo Agostinho diz  a verdade, quando ensina: “Deus, que nos criou sem nossa cooperação, não nos pode salvar sem que o queiramos e desejemos”.   Quem não quer deixar de ofender a Deus, morrerá na impenitência; e se Maria Santíssima não ver a possibilidade alguma de arrancar a alma do pecador aos vícios e paixões, fará com que na hora da morte, por uma casualidade qualquer, não se encontre o há
bito salvador, o que se tem dado muitas vezes.
O Segundo provilégio é o tal chamado “privilégio sabatino”. Um decreto da Santa Inquisição romana, datado de 20 de janeiro de 1613, dá aos  sacerdotes da Ordem Carmelitana autorização para pregar a  seguinte doutrina: “O povo cristão pode  crer no auxílio que experimentarão as  almas dos Irmãos e membros da Irmandade de Nossa Senhora do Carmo, auxílio este,  segundo o qual todos aqueles  que morrerem  na graça do Senhor, tendo em vida usado o escapulário, conservado a castidade própria  do estado, recitado o Ofício Parvo de Nossa Senhora, ou se não souberem ler, tiverem observado fielmente o jejum eclesiástico, bem como a abstinência nas quartas-feiras e sábados (exceto se a festa de Natal cair num destes dias), serão socorridos por uma proteção extraordinária da Santíssima virgem, no primeiro sábado que se lhe seguir  ao trânsito, por ser sábado o dia da semana consagrado a  Nossa  Senhora (Bula sabatina de João XXII.  3, III 1322)
Desse privilégio faz menção o ofício divino da Festa de Nossa Senhora do Carmo, aprovado pelo Papa clemente X e Benedito XIII.
“A bem-aventurada Virgem – diz o ofício – não se  limitou a  cumular de privilégios aqui na terra e na Ordem Carmelitana. Com carinho verdadeiramente maternal, ela, cujo poder e misericórdia em  toda parte são muito grandes, consola  também, como piedosamente se crê, aqueles filhos no Purgatório, alcançando-lhes o mais breve possível a feliz entrada na Pátria Celestial”.
Para se tornar membro da Irmandade, é necessário que se cumpra as seguintes condições:

1. Inscrição no registro da Irmandade.
2. Ter recebido o escapulário das mãos de um sacerdote habilitado para fazer a recepção e usá-lo com devoção. No caso da mudança de um escapulário velho e gasto por um novo não carece a bênção. Quem, por descuido, deixou de usar por algum tempo o escapulário, participa dos privilégios da Irmandade, logo que se resolver a pô-lo novamente.
3. Convém rezar diariamente algumas orações marianas, como sejam: A ladainha lauretana ou seis Pai-Nossos e Ave-Marias ou sejam, ainda, o Símbolo dos Apóstolos (Credo), seguida da recitação de um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e Glória.  As bulas pontifícias nada prescrevem a este respeito desde o princípio, porém, se tem observado  a praxe de fazer essas devoções diárias.
4. O privilégio sabatino exige ainda que se conserve a castidade própria do estado de cada um, e que se rezem as horas marianas. Quem não puder cumprir esta segunda condição, observe a abstinência de  carnes nas quartas-feiras e sábados. As duas obrigações de recitar o ofício mariano e a abstinência de carne nas quartas-feiras e sábados podem, se para isso subsistirem razões suficientes, ser comutadas em  outras equivalentes.
5. Aos sábados, o papa Pio X concedeu o seguinte privilégio: Para se tornarem membros da Irmandade de Nossa Senhora do Carmo, é suficiente que usem um escapulário bento por um sacerdote que possua a faculdade respectiva. Não se exige  para eles a cerimônia da recepção e da inscrição no registro da irmandade. Como os demais membros, também devem rezar diariamente algumas orações em  honra de Maria Santíssima.  (4-1-1908).

A Irmandade de Nossa Senhora do Carmo é enriquecida de muitas indulgências, podendo todas ser aplicadas às almas do Purgatório, com exceção da indulgência plenária na hora da morte.
REFLEXÕES
O fim, pois, que a irmandade de Nossa Senhora do Carmo se propõe é: propagar o reino de Deus, por meio da devoção a Maria Santíssima, meditar nas virtudes da Mãe de Deus e imitá-las, merecer uma proteção especial de Nossa Senhora, em todos os perigos do corpo e da alma, alcançar-lhe bênção na hora da morte e a libertação das penas do Purgatório. O Escapulário é o hábito da salvação. Para que o possa ser, é preciso que seja a vestimenta da justiça. Se o maior interesse de Maria Santíssima é salvar almas, desejo maior não tem, senão que seus  filhos se apliquem à prática das virtudes, do amor de Deus e do próximo, que sejam  pacientes, humildes, mansos e puros e trabalhem pela santificação de sua alma.
A história da Irmandade de Nossa Senhora do Carmo é uma epopéia de feitos maravilhosos, na ordem sobrenatural. O escapulário tem sido a salvação de milhares e milhares de cristãos nas suas necessidades espirituais e materiais. Para que nas mãos de Nossa Senhora possa ser efetivamente instrumento de  salvação, indispensável é o renascimento espiritual de quem o leva, o cumprimento fiel dos  deveres do estado de quem se diz devoto a Nossa Senhora do Carmo. Certamente, não é devoto a  Maria Santíssima quem vive em pecado e ofende a  Deus sem cessar.

ORAÇÃO À NOSSA SENHORA DO CARMO
Ó bendita e imaculada Virgem Maria, honra e esplendor do Carmelo!  Vós que olhais com especial bondade para quem traz o vosso bendito escapulário, olhai para mim benignamente e cobri-me com o manto da  vossa maternal proteção. Fortificai minha fraqueza com o vosso poder, iluminai as trevas do meu espírito com a vossa sabedoria, aumentai em mim a  fé, a esperança e  a  caridade.  Ornai minha alma com a graça e as  virtudes que a tornem agradável ao vosso divino Filho.  Assisti-me durante a vida, consolai-me na hora da morte com a vossa amável presença e apresentai-me à Santíssima Trindade como vosso filho e servo dedicado;  e lá do céu, eu quero louvar-vos e bendizer-vos por toda a eternidade.
Nossa Senhora do Carmo, libertai as  benditas almas do purgatório. Amém!
(3 Ave-Marias e Glória ao Pai)

Fonte: Página Oriente em 2018

Nossa Senhora do Carmo


OrdemProtetora das Carmelitas
EspiritualidadeVenerada na ordem das irmãs carmelitas como a honrada e Bem-aventurada Virgem do Carmo, a historia de Nossa Senhora do Carmo está unida a um grupo de monges que foram expulsos do monte Carmelo pelos sarracenos e que peregrinaram até encontrar um local para fundar um mosteiro e as gerações dos monges se sucederam através dos tempos. No século XIII, entretanto, os muçulmanos invadiram a Terra Santa e os eremitas do Monte Carmelo fugiram para a Europa. Nessa época, tinham como superior geral São Simão Stock o qual, enquanto rezava pedindo a Nossa Senhora que protegesse a Ordem dos Carmelitas dos perseguidores, recebeu das mãos de Nossa Senhora do Carmo o escapulário. Aparecendo-lhe, disse-lhe: "Eis o privilégio que dou a ti e a todos os filhos do Carmelo: todo o que for revestido deste hábito será salvo". Em 1950, o papa Pio XII convidou os fiéis a colocar em primeiro lugar, entre as devoções marianas, o escapulário, que está ao alcance de todos.
Fonte informaçãoSanto nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoÓ bendita e Imaculada Virgem Maria, Honra e Esplendor do Carmelo! Concedei a vossa bênção para todos os que levam, com carinho, o vosso escapulário. Olhai para mim benignamente e cobri-me com o manto de vossa maternal proteção. Dai-me forças para vencer com fé as contrariedades de cada dia. Iluminai o meu pensamento, o meu coração, a minha vida toda. Enchei-me com a sabedoria do vosso Filho Jesus. Acendei a minha fé. Fortalecei a minha esperança. Animai a minha caridade, o meu amor a Deus e ao próximo. Aumentai a minha fortaleza espiritual. Fazei-me verdadeiro apóstolo do vosso Filho Jesus, nosso Irmão. Que eu nunca falte a quem precisar de mim. Apresentai-me todos os dias à Trindade Santíssima. E que no céu possa estar convosco, louvando e agradecendo ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Nossa Senhora do Carmo, rogai pelas benditas almas do Purgatório. Amém.
DevoçãoA Santíssima Trindade, a plena Vontade de Deus
PadroeiroDo Chile
Outros Santos do diaSanta Justa e Rufina - padroeiras dos Oleiros); santa Abundância, Edburga, Elerico, Elvina (abd); Eustásio (bispo); Fausto (márt.); Generoso (abade); Justiniano, Gobão, Godulfo, Macário (márts.); M. Madalena Postel (vg); Milão, Manulfo (bispos); Sisenando de Córdoba, Tenemã (bispo); Teódoto e Eustásio (márts); Valentim (márt.); Vitaliano (bispos).
Fonte: ASJ em 2015