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terça-feira, 13 de fevereiro de 2024
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 13/02/2024
ANO B
Mc 8,14-21
Comentário do Evangelho
Os discípulos, desatentos em relação à observação de Jesus
Jesus aproveita o esquecimento e a discussão entre os discípulos para repreendê-los por causa da incredulidade deles, pois não obstante tudo o que têm ouvido e contemplado do que Jesus faz, não são capazes de ir a fundo na mensagem contida no ensinamento de Jesus nem ver no que ele faz – o texto faz referência às duas multiplicações dos pães – “sinais” que remetem ao mistério de Deus que habita a vida de Jesus. O tom do relato é áspero, expressão da indignação de Jesus acerca da atitude dos discípulos. Vê na atitude deles o perigo de serem contaminados pelo apego desordenado às tradições humanas (cf. Mc 7,1-23), à necessidade de ver um sinal do céu (cf. Mc 8,11) e ao poder pelo poder. Daí o alerta quanto ao cuidado em relação ao “fermento dos fariseus e o de Herodes”. Em nosso caso se trata da influência maléfica do ensinamento e da prática dos fariseus e do péssimo exemplo de Herodes, que podiam contaminar a todos. Na tradição rabínica o fermento era, ainda, metáfora do pecado e da corrupção. Em nosso texto, trata-se de não ser seduzido pelo ensinamento e pela atitude representados por esses dois elementos: fariseus e Herodes.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, reforça minha fé na tua providência paterna que se manifestou de tantos modos em minha vida, e livra-me de colocar minha esperança nas coisas deste mundo.
Fonte: Paulinas em 18/02/2014
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Tendes olhos e não vedes
Jesus faz afirmações aparentemente difíceis de ser entendidas. O que ele quis dizer ou o que esperava que os apóstolos entendessem, quando discutiam entre si por não terem levado pão? Sempre no lago de Genesaré, eles foram de um lado para outro e os apóstolos se esqueceram de comprar pão. Tinham consigo apenas um pão. E discutiam por causa disso.
A discussão começou de fato depois que Jesus lhes dissera para tomar cuidado com o fermento dos fariseus e o fermento de Herodes. Estaria Jesus falando do pão que os apóstolos não providenciaram? Jesus não falava do pão material. Ele se referia à influência negativa que fariseus e herodianos poderiam exercer na mente do povo.
Como o fermento leveda toda a massa, assim também as ideias veiculadas pelos fariseus e herodianos poderiam fermentar todo o povo. Isto era sério. Quanto ao pão para comer, tinham acabado de ver duas multiplicações de pães e peixes. Por que então se preocupar?
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/tendes-olhos-e-nao-vedes/ e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/nao-vos-lembrais-de-quando-parti-os-cinco-paes-para-os-cinco-mil-quantos-cestos-cheios-de-pedacos-recolhestes-13022024
Vivendo a Palavra
Ontem os fariseus pediam um sinal a Jesus. Nesta passagem, os discípulos mostram que mesmo eles ainda não haviam entendido. E nós: será que compreendemos que o cuidado que merece ser tomado é com o Reino do Pai e seu anúncio aos homens? Que tudo o mais virá por acréscimo, como garantiu o Cristo?
Fonte: Arquidiocese BH em 18/02/2014
VIVENDO A PALAVRA
Os discípulos discutiam entre si sobre a falta de pão. Também nós nos preocupamos com coisas secundárias, esquecendo-nos da grande lição de Jesus: o Reino de Deus foi a única razão de sua vida e de sua morte; de sua alegria e de sua dor. Ser discípulo é isto: seguir Jesus e, como Ele, ocuparmo-nos apenas com o essencial.
Fonte: Paulus em 13/02/2018
VIVENDO A PALAVRA
Ontem os fariseus pediam um sinal a Jesus. Nesta passagem, os discípulos mostram que mesmo eles ainda não haviam entendido. E nós: será que compreendemos que o cuidado que merece ser tomado é com o Reino do Pai e seu anúncio aos homens? Que tudo o mais virá por acréscimo, como garantiu o Cristo?
Fonte: Arquidiocese BH em 18/02/2020
Reflexão
Todos nós temos uma hierarquia de valores que servem como critério para a nossa vida e tudo o que temos e fazemos está subordinado a essa hierarquia. A maioria das pessoas orienta a sua vida para a satisfação das suas necessidades primárias e instintivas. Assim, os seus valores principais são a comida, a bebida e o sexo, de modo que essas pessoas, apesar de civilizadas, possuem a mesma hierarquia de valores que os animais: buscam apenas a satisfação dos próprios instintos. Essas pessoas não aceitam a Jesus e criticam a sua doutrina porque a sua dependência aos instintos lhes cega a vista e endurece os seus corações, de modo que não podem compreender a verdadeira hierarquia de valores que Jesus veio trazer para que as pessoas não vivam instintivamente, mas tenham vida em abundância.
Fonte: CNBB em 18/02/2014
Reflexão
Os fariseus exercem influência sobre o povo, ensinando-lhe uma ideologia nacionalista: querem, para Israel, um Messias poderoso, dominador das demais nações. Os herodianos (adeptos de Herodes) querem que Israel seja superior aos outros povos, aceitando, para isso, um rei prepotente (Herodes). É contra essa mentalidade que Jesus previne seus discípulos. Estes acompanham Jesus por toda parte e veem as obras grandiosas que ele realiza. Não obstante o privilégio de estar sempre ao lado do Mestre, seus discípulos ficam na superfície; “têm o coração endurecido”, como os fariseus. Daí a dura reprimenda de Jesus: “Vocês têm olhos e não enxergam, têm ouvidos e não escutam?”. Eles têm na barca apenas um pão (Jesus e sua mensagem), mas não o percebem. Não lhes falta nada.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 13/02/2018
Reflexão
Os fariseus exercem influência sobre o povo, ensinando-lhe uma ideologia nacionalista: querem, para Israel, um Messias poderoso, dominador das demais nações. Os herodianos (adeptos de Herodes) querem que Israel seja superior aos outros povos, aceitando, para isso, um rei prepotente (Herodes). É contra essa mentalidade que Jesus previne seus discípulos. Estes acompanham Jesus por toda parte e veem as obras grandiosas que ele realiza. Não obstante o privilégio de estar sempre ao lado do Mestre, seus discípulos ficam na superfície; “têm o coração endurecido”, como os fariseus. Daí a dura reprimenda de Jesus: “Vocês têm olhos e não enxergam, têm ouvidos e não escutam?”. Eles têm na barca apenas um pão (Jesus e sua mensagem), mas não o percebem. Não lhes falta nada.
Oração
Ó Jesus, pão descido do céu, teus discípulos ainda estão eufóricos com o grande sucesso da partilha dos pães. Mas não vieste para satisfazer gente curiosa, que se contenta com o espetáculo. Vieste para transformar cada pessoa por dentro e criar uma sociedade segundo os planos do Pai. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 18/02/2020
Reflexão
Jesus alerta os discípulos sobre o fermento dos fariseus, sua ideologia nacionalista, e dos herodianos, ideologia da dominação. São dois fermentos que destroem o Evangelho, o projeto de Jesus. Os discípulos pensam que é por não estarem levando pão consigo. A partir disso, o Mestre alerta a incompreensão de seus seguidores, depois de tudo o que ele já realizou. A passagem é uma dura repreensão do Mestre contra seus discípulos, pois eles ainda não compreendem. O alerta de Jesus serve para nós também: é importante não se fixar na superfície dos sinais realizados por ele, mas avançar para a dimensão mais profunda de tais sinais. Em outras palavras, é fundamental ir além de uma leitura fundamentalista. O texto nos mostra que podemos perder de vista o fundamental, o sentido cristão das coisas, quando estamos dominados pelo imediatismo.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 15/02/2022
Reflexão
Os fariseus exercem influência sobre o povo, ensinando-lhe uma ideologia nacionalista: querem, para Israel, um Messias poderoso, dominador das demais nações. Os herodianos (adeptos de Herodes) querem que Israel seja superior aos outros povos, aceitando, para isso, um rei prepotente (Herodes). É contra essa mentalidade que Jesus previne seus discípulos. Estes acompanham Jesus por toda parte e veem as obras grandiosas que ele realiza. Não obstante o privilégio de estar sempre ao lado do Mestre, seus discípulos ficam na superfície; “têm o coração endurecido”, como os fariseus. Daí a dura reprimenda de Jesus: “Vocês têm olhos e não enxergam, têm ouvidos e não escutam?”. Eles têm na barca apenas um pão (Jesus e sua mensagem), mas não o percebem. Não lhes falta nada.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Reflexão
«Cuidado com o fermento dos fariseus»
Rev. Pe. Juan Carlos CLAVIJO Cifuentes
(Bogotá, Colombia)
Hoje -uma vez mais- vemos a sagacidade do Senhor Jesus. Seu agir é surpreendente, já que se sai do comum da gente, é original. Ele vem de realizar uns milagres e está-se trasladando a outro setor onde a Graça de Deus também deve chegar. Nesse contexto de milagres, ante um novo grupo de pessoas que o espera, é quando lhes adverte: «Atenção! Cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes» (Mc 8,15), pois eles —os fariseus e os de Herodes— não querem que a Graça de Deus seja conhecida, e mais bem eles propagam no mundo o mau fermento, semeando discórdia.
A fé não depende das obras, pois «uma fé que nós mesmos podemos determinar, não é em absoluto uma fé» (Bento XVI). Pelo contrário, são as obras as que dependem da fé. Ter uma autêntica e verdadeira fé implica uma fé ativa e dinâmica; não uma fé condicionada e que só fica-se no externo, nas aparências, na teoria e não na pratica. A nossa deve ser uma fé real. Temos que ver com os olhos de Deus e não com os do homem pecador: «Ainda não entendeis, nem compreendeis? Vosso coração continua incapaz de entender?» (Mc 8,17).
O Reino de Deus se estende no mundo como quando se coloca uma medida de fermento na massa, ela cresce sem que se saiba como. Assim deve ser a autêntica fé, que cresce no amor de Deus. Portanto que nada nem ninguém nos distraiam do verdadeiro encontro com o Senhor e de sua mensagem Salvadora. O Senhor não perde ocasião para ensinar e isso segue fazendo hoje em dia: «Temos que nos liberar da falsa ideia de que a fé já não tem nada que dizer aos Homens de hoje» (Bento XVI).
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Lançai então, de vocês o fermento ruim, velho e azedo, e tornai-os o novo, que é Jesus Cristo. Impregnai-vos do sal de Cristo, para que ninguém se corrompa entre vocês, porque pelo vosso cheiro sereis avaliados» (Santo Inácio de Antioquia)
- «Jesus Cristo, denunciando o “fermento” de Herodes, desmascara uma das facetas da tentação pecaminosa: o aparecimento do realismo. É na hora de tomar decisões que surge a pergunta: o que é que realmente conta na minha vida?» (Bento XVI)
- «Tal como o fermento na massa, a novidade do Reino deve levedar a terra com o Espírito de Cristo. Há de se manifestar-se pela instauração da justiça nas relações pessoais e sociais, económicas e internacionais, sem nunca esquecer que não há nenhuma estrutura justa sem homens que queiram ser justos» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.832)
Reflexão
«Tendo olhos, não enxergais, e tendo ouvidos, não ouvis?»
Rev. D. Lluís ROQUÉ i Roqué
(Manresa, Barcelona, Espanha)
Hoje notamos que Jesus – como já se passava com os apóstolos – nem sempre é compreendido. Às vezes torna-se difícil. Por mais que vejamos prodígios, e que se digam as coisas claramente, e nos seja comunicada a boa doutrina, merecemos a sua repreensão: «Ainda não entendeis, nem compreendeis? Vosso coração continua incapaz de entender?» (Mc 8,17).
Gostaríamos de lhe dizer que o entendemos e que não temos o entendimento ofuscado, mas não nos atrevemos. Se ousarmos, como o cego, fazer-lhe esta súplica: «Senhor que eu veja» (Lc 18,41), para ter fé, e para ser, e como o salmista diz: «Inclina o meu coração para as tuas ordens, e não para a ganância injusta» (Sal 119,36) para ter boa disposição, escutar e acolher a palavra de Deus e fazê-la frutificar.
Será bom também, hoje e sempre, ter atenção a Jesus que nos alerta: «Atenção! Cuidado com o fermento dos fariseus» (Mc 8,15), afastados da verdade, “maníacos cumpridores”, que não são adoradores do Espírito em verdade (cf Jo 4,23), e «do fermento de Herodes», orgulhoso, despótico, sensual, que só quer ver e ouvir Jesus para seu prazer.
E, como guardamos este “fermento”? Pois fazendo uma leitura contínua, inteligente e devota da palavra de Deus e, por isso mesmo, “sábia”, fruto de ser «piedosos como crianças: mas não ignorantes, porque cada um há-de esforçar-se, na medida das suas possibilidades, no estudo sério, científico da fé (…). Piedade de crianças, pois, e doutrina de segura de teólogos» (São Josemaria).
Assim, iluminados e fortalecidos pelo Espírito Santo, alertados e conduzidos pelos bons Pastores, estimulados pelos cristãos e cristãs fiéis, cremos no que temos de crer, faremos o que temos que fazer. Agora, há que “querer” ver: «E o Verbo se fez carne» (Jo 1,14), visível, palpável; há que “querer” escutar: Maria foi o “isco” para que Jesus tenha dito: «Ditosos os que escutam a palavra de Deus e a guardam» (Lc 11,28).
Reflexão
A tentação: aparência de realismo
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje Jesus Cristo, denunciando o “fermento” (= malícia) de Herodes, desmascara uma das faces da tentação pecaminosa: a aparência de realismo. Ao tomar decisões é quando surge a pergunta: O que é aquilo que tem valor verdadeiro na minha vida? Ai aparece o núcleo de toda tentação: afastar Deus, que, ante tudo aquilo que parece mais urgente na nossa vida, passa a ser algo secundário, ou incluso supérfluo e molesto.
Reconhecer como verdadeiras apenas as realidades políticas e materiais, e deixar a Deus de lado como algo ilusório, esta é a tentação que nos ameaça de muitas maneiras. O real é o que se constata: “poder” e “pão”. Ante isso as coisas de Deus aparecem irreais (um mundo secundário que realmente não se precisa. A questão é Deus: é verdade ou não que Ele é a realidade mesma? É Ele mesmo o Bom, ou nós mesmos devemos inventar o que é bom?
—A questão de Deus é a interrogante fundamental que me coloca ante a encruzilhada da minha existência.
Recadinho
O pão do dia a dia leva-nos a pensar sempre na Eucaristia? - Jesus fala de fermento. Somos como fermento de bondade no meio do mundo? - Desanimamos facilmente diante das dificuldades ou somos persistentes? - Somos reconhecidos à imensidão da bondade de Deus? - Procuro também ser generoso para com todos como Deus é generoso para comigo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 18/02/2014
Meditação
“Jesus percebeu e perguntou-lhes: Por que discutis sobre a falta de pão? Ainda não entendeis e nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido?” Não foi a única vez que os discípulos não compreenderam as palavras de Jesus. Não entenderam, por exemplo, o que ensinava sobre o casamento, nem o que dizia sobre sua condenação e morte na cruz, e sua ida para o Pai. Foi preciso muito tempo, e só depois da ressurreição e da vinda do Espírito, é que tudo se tornou claro. Também nós precisamos de tempo e da ajuda de Deus para que nosso coração se abra e compreenda.
Oração
Ó DEUS, que prometeis permanecer nos corações retos e sinceros, concedei-nos por vossa graça viver de tal maneira que possais habitar em nós. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Comentário sobre o Evangelho
Jesus adverte os discípulos sobre o perigo dos fariseus e de Herodes
Hoje, alguns discípulos embarcam com Jesus. Tinham-se esquecido de levar pão para a travessia. Quando Jesus os previne do “fermento” (do perigo) dos fariseus, pensam que o Senhor os está a repreender por se terem esquecido dos mantimentos para a viagem.
- O Mestre convida-nos a preocupar-nos menos com os pães (telefone, sapatilhas…) e a dar mais atenção ao “pão da Verdade”, sem nos deixarmos enganar pelas atracções baratas da vida, que embotam o nosso coração.
Meditando o evangelho
CUIDADO COM A HIPOCRISIA
Jesus procurava precaver seus discípulos contra certas posturas farisaicas, indignas de um discípulo do Reino. Algumas correntes do farisaísmo haviam tomado rumos com os quais Jesus não estava de acordo. Eles eram vítimas do vedetismo, fazendo suas ações para terem o reconhecimento popular. Padeciam também da hipocrisia. Seu exterior não correspondia ao interior. Por isso, eram falsos quando davam demonstração de piedade. Eles tinham um apego exagerado às Escrituras, que eram interpretadas a seu bel prazer, mesmo falseando seu sentido e fazendo interpretações contrárias ao sentido da Lei. Os fariseus nutriam profundo desprezo por quem não era "perfeito" como eles. E acabavam formando um grupo hermético de pretensos puros e santos. Os discípulos de Jesus não estavam imunes de serem contaminados por este mau espírito, o fermento dos fariseus. Era preciso estar atento.
Outra mentalidade contra a qual era preciso cuidar-se foi designada como o fermento de Herodes. Esse rei foi conhecido por sua megalomania, cruel violência, impiedade, tirania e arrogância. Todas estas são atitudes indignas dos discípulos do Reino, embora possam se deixar arrastar por elas.
A conduta do discípulo é permeada pelo fermento de Jesus. É na contemplação do Mestre que os discípulos saberão como ser fiéis à sua fé.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, guarda-me do fermento do mundo que contamina meu coração e me impede de ser fermentado por ti e pelo teu Espírito.
Fonte: Dom Total em 18/02/2014 e 18/02/2020
Oração
Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 18/02/2014
Meditando o evangelho
AS MÁS INFLUÊNCIAS
A convivência diuturna com o Mestre não tornava seus discípulos imunes das más influências, especialmente, daquela dos fariseus. Estes tinham uma mentalidade contrária à de Jesus. Pelo modo como eles se apresentavam, havia o risco de contaminarem os discípulos.
Certos componentes da mentalidade farisaica traziam em si o germe do pecado, que debilitava o ser humano, inclinando-o para o mundanismo. Disto ninguém estava isento, nem mesmo quem privava da intimidade com Jesus.
Como os fariseus, os discípulos corriam o risco de ser hipócritas e insensíveis com os mais fracos e pequeninos, julgar-se superiores aos demais, praticar um tipo de religião manipuladora de Deus, ser exibicionistas e buscar o louvor e o reconhecimento das pessoas.
Este tipo de comportamento não se coadunava com a proposta de Jesus. Contudo, muitos discípulos estavam sendo tentados a seguir este rumo, ou seja, deixar-se convencer pelos adversários do Mestre, fermentados por uma mentalidade incompatível com o Reino.
Nem sempre o alerta de Jesus surtiu efeito. Aqui e acolá, os discípulos assumiram o modo de proceder farisaico. Infelizmente, o fermento do Reino parecia ser menos eficaz que o dos fariseus. O mau exemplo impunha-se!
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de precaução, torna-me imune às más influências que me afastam do projeto de Jesus, levando-me a assumir comportamentos incompatíveis com o Reino.
Fonte: Dom Total em 13/02/2018 e 15/02/2022
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. O fermento leveda toda a massa
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Jesus faz afirmações aparentemente difíceis de serem entendidas. O que ele quis dizer ou o que esperava que os Apóstolos entendessem, quando discutiam entre si por não terem levado pão? Sempre no lago de Genesaré, eles foram de um lado para outro e os apóstolos se esqueceram de comprar pão. Tinham consigo apenas um pão. E discutiam por causa disso. A discussão começou de fato depois que Jesus lhes dissera para tomar cuidado com o fermento dos fariseus e o fermento de Herodes. Estaria Jesus falando do pão que os Apóstolos não providenciaram? Jesus não falava do pão material. Ele se referia à influência negativa que fariseus e herodianos poderiam exercer na mente do povo. Como o fermento leveda toda a massa, assim também as ideias veiculadas pelos fariseus e herodianos poderiam fermentar todo o povo. Isto era sério. Quanto ao pão para comer, tinham acabado de ver duas multiplicações de pães e peixes. Por que então se preocupar?
Fonte: NPD Brasil em 13/02/2018
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. E o Mestre perdeu as estribeiras…
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Embora se trate de uma reflexão pós-pascal das comunidades, o evangelista Marcos é bastante realista e não bota "panos quentes" na reação de Jesus diante da atitude dos seus discípulos, que não compreendiam em profundidade os seus ensinamentos.
Naquele dia, o discípulo encarregado de levar o lanche esqueceu-se do pão, e na barca só havia um único pão. Naquele momento jesus retomou o ensinamento sobre o perigo do farisaísmo e do fermento de Herodes, mas os seus discípulos estavam "voando", e a única preocupação naquele momento era com o lanche e como o jesus falou em fermento, pensaram que ele estava dando uma "indireta" pelo esquecimento, confundindo alhos com bugalhos".
O que isso quer dizer para nossas comunidades de hoje? Os discípulos só conseguiam enxergar o que estava diante deles e assim, também nós em nossas pastorais e movimentos, na catequese, ministério e na liturgia, corremos o risco de só olharmos aquilo que é aparente esquecendo o sentido daquilo que na ação pastoral é essencial: o amor que se traduz em serviço. Mas o que é pior, a toda hora a comunidade sofre a influência perniciosa do Farisaísmo e do fermento de Herodes, quando o servo se torna senhor, quando o serviço pastoral nos leva ao poder, ao sucesso e a fama.
O pão a que Jesus se refere, e que ele continua a multiplicar hoje é a eucaristia, que só é autêntica quando gera comunhão de vida no serviço prestado aos irmãos. A Eucaristia fortalece e aprimora os nossos carismas para sempre podermos fazer e oferecer o melhor de nós a comunidade, e não a sermos os melhores, os mais importantes, isso é deixar-se contaminar pelo fermento de Herodes, deixando de lado o pão bendito da Vida que Jesus multiplica entre nós.
2. Cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes - Mc 8,14-21
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Jesus pergunta aos discípulos: “Vocês ainda não entenderam?”. Não entenderam o quê? A conversa tem duas direções. Uma diz respeito aos ensinamentos e às atitudes dos fariseus e de Herodes. Jesus se refere a eles comparando-os com o fermento. Um pouco de fermento faz crescer toda a massa. O fermento misturado na farinha com água faz com que a massa cresça. Herodes e os fariseus têm força para fazer crescer a massa dos que se sujeitam a eles, aceitando seus ensinamentos e seu modo de viver. É preciso tomar cuidado com eles, diz Jesus. Ninguém pode ser ingênuo, seja diante do mal organizado, seja diante de ideias que levam à diminuição do ser humano. Os discípulos estavam preocupados porque tinham se esquecido de levar pão consigo quando embarcaram. Jesus não multiplicou duas vezes os pães e os peixes? Cremos que Deus guarda e governa, pela sua Providência, tudo quanto criou. Outra direção pode nos levar ao que chamamos de Divina Providência.
Fonte: NPD Brasil em 15/02/2022
HOMILIA
O FERMENTO DOS FARISEUS E O FERMENTO DE HERODES
No Evangelho de hoje dois pontos chamam atenção: a menção de Jesus para que os discípulos tomem cuidado com o fermento dos fariseus e de Herodes, e a reação d’Ele ao ver que os discípulos acharam que Jesus estava falando sobre comida.
Primeiro precisamos entender de que fermento Jesus estava falando quando se referiu aos fariseus e a Herodes. Isso fica fácil quando sabemos o que movia Herodes e os fariseus: o poder e a vaidade. E era disso que Jesus estava falando quando pediu que os discípulos tivessem cuidado... Jesus queria que os discípulos não fossem movidos pelo poder e pela vaidade. Mas os discípulos pensaram que Jesus estava falando sobre fermento porque eles tinham apenas um pão no barco onde eles estavam, e por isso Jesus se decepcionou com a lentidão de pensamento dos discípulos.
Por mais que Jesus lhes mostrasse prodígios e milagres, os discípulos não O entendiam porque tinham o seu pensamento obscurecido pelas coisas materiais e porque não O escutavam com o coração. Mesmo depois dos milagres da multiplicação dos pães eles continuavam inseguros quanto á sua sobrevivência. Jesus os advertia sobre “o fermento dos fariseus” ( a falsidade), mas eles não compreendiam do que Jesus estava falando. O homem tem fome de Deus e se confunde pensando que a sua fome é de pão material. Assim somos nós também: “tendo olhos, nós não vemos e tendo ouvidos, nós não ouvimos”. Temos o coração endurecido, e não enxergamos o poder de Deus para providenciar tudo de que precisamos na nossa vida.
A mensagem de hoje é para que não sejamos como Herodes ou os fariseus, que se orgulhavam do poder e da vaidade. Devemos ser o contrário disso: humildes e servidores, assim como foi Jesus. Os frutos que iremos colher virão bem depois.
Você tem medo de passar necessidades no futuro? – Você acredita na providência de Deus? – Você consegue entender espiritualmente os ensinamentos de Jesus para sua vida?
Pai, reforça minha fé na tua providência paterna que se manifestou de tantos modos em minha vida, e livra-me de colocar minha esperança nas coisas deste mundo.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 18/02/2014
REFLEXÕES DE HOJE
TERÇA
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 18/02/2014
HOMILIA DIÁRIA
O fermento estragado nos torna incrédulos à vontade de Deus
Você sabe que o fermento é o que leveda e dá consistência à massa, se o fermento estiver estragado todo o pão vai ser estragado.
“Então Jesus os advertiu: ‘Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”.’ (Mc 8,15)
Meus queridos irmãos e irmãs, a Palavra que Deus hoje nos dirige é para tirarmos do nosso coração o fermento da maldade e o da incredulidade, que não nos deixam entender os sinais de Deus, a manifestação amorosa de Deus por nós.
Deixe-me dizer: Jesus já fez tantos sinais para Seus apóstolos. Quantos cegos, mudos, quantos aleijados, doentes e enfermos o Senhor curou. Quantas vezes o Senhor fez milagres, como o de multiplicar os pães, entre outros. Quantas vezes o Senhor manifestou o Seu poder, como na passagem da tempestade e em tantos lugares.
Se olharmos para a minha vida, para a sua vida e para a de cada um de nós, veremos os sinais do amor de Deus por nós. A não ser que nós sejamos incrédulos demais, a não ser que nós sejamos muito mal agradecidos, para não reconhecermos a mão poderosa de Deus em nossa vida.
É verdade que nós não temos bonança toda hora, é verdade que a vida de nenhum de nós é mil maravilhas. E ainda bem que não é assim, porque senão seríamos como crianças mal acostumadas! A pior criança, o pior filho, é aquele que tem tudo; tudo na mão, tudo pronto; ele não tem dificuldade e esforço nenhum na vida. E que mal acostumado vai ser esse filho! E Deus não nos quer filhos mal acostumados.
É impossível, mesmo para aquele mais sofredor, mesmo aquele que já nasceu sofrendo, ele não conseguir ver, quando ele tem os olhos puros, a bondade de Deus e a manifestação de Deus em sua vida.
Mas muitos dos fariseus não conseguiram de forma alguma enxergar a vontade de Deus; por isso Jesus está hoje nos dizendo para termos muito cuidado para não sermos contaminados por esse fermento. Porque você sabe que o fermento é o que leveda a massa, que dá consistência à massa, se o fermento estiver estragado todo o pão vai ser estragado. Se o fermento que está no meio de nós é um fermento azedo, é o fermento da ingratidão, é o fermento da murmuração contra Deus e contra a Sua Igreja e, assim por diante, deixe-me dizer: nós nos tornaremos cegos e incrédulos às manifestações de Deus em nossa vida.
Que o Senhor, hoje, pela Sua Palavra poderosa, que faz novas todas as coisas, purifique o nosso coração de todo fermento maldito, de todo fermento que entrou em nós e nos deixou pessoas azedas; pessoas que reclamam, murmuram e não sabem reconhecer a manifestação do Senhor no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 18/02/2014
HOMILIA DIÁRIA
Deus nos ajuda a vencer as tentações do mal
Deus não deixa seus filhos caírem em tentação, confiemos na sua graça
“Ninguém, ao ser tentado, deve dizer: ‘É Deus que me está tentando’, pois, Deus não pode ser tentado pelo mal e tampouco Ele tenta a ninguém. Antes, cada qual é tentado por sua própria concupiscência, que o arrasta e seduz. Em seguida, a concupiscência concebe o pecado e dá a luz, e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.” (Tg 1, 12-18)
Essas palavras de São Tiago nos ajudam a entender uma coisa muito importante na vida: não podemos mais sermos ingênuos, imaturos e dizer que é Deus que está nos provando, tentando, e que está nos testando. Meu irmão, Deus é o supremo bem e a bondade, e Nele e não há espaço para nada que é do mal. Deus não prova, testa e não coloca ninguém em situações tenebrosas. O Senhor não coloca ninguém no abismo entre o bem e o mal.
Deus não coloca ninguém para pecar, muito pelo contrário, nós que temos inclinações pecaminosos e a essas chamamos de concupiscência, que é a fraqueza que cada um tem ou as várias fraquezas que, ao longo da vida acumulamos. Como, por exemplo, o temperamento, a tendência de comer isso, de beber, e assim por diante. “Ah! Estou bebendo muito, porque Deus está me provando”. Não! Você está bebendo muito porque não controlou-se e ficou do jeito que está.
O pecado que estamos cometendo nunca é tentação de Deus, porque o Senhor é Aquele que nos previne do tentador e não quer que caiamos em tentação. Agora, é verdade que: Deus é tão bom e amoroso que na tentação Ele está conosco e, mesmo se cairmos nela, Ele estará conosco para nos levantar.
Deus não quer caiamos, porque, o pecado, uma vez concebido, gera morte; e cada um deles é uma morte da graça do Senhor, da virtude que deveríamos ter e nos coloca no caminho da morte, no sentido mais amplo que ela é. Por isso, o importante é compreender que a tentação não é pecado, mas sucumbir-se a ela é. Porém, podemos passar pelas tentações da vida, pois a vida terá várias delas.
Nós podemos nos livrar de tantas tentações, porque, se somos maduros e nos conhecemos como deveríamos, vamos adquirindo habilidades. Não são habilidades humanas, e sim, de confiar na graça e entregar-se nas mãos de Deus; e não entregar-se às tentações.
Conheçamos a nós mesmos, as inclinações que temos em nossos corações e, cuidemos, vigiemos, sejamos prudentes, porque a queda é sinal de que estamos vivendo as inclinações negativas e pecaminosas que há em nós.
Não caímos quando confiamos na graça de Deus, que não nos deixa cair em tentação.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/deus-nos-ajuda-vencer-tentacoes-mal/?sDia=13&sMes=2&sAno=2018 (13/02/2018)
HOMILIA DIÁRIA
A provação é própria da existência humana
"Feliz o homem que suporta a provação, porque, uma vez provado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu àqueles que o amam." (Tg 1,12)
A provação é própria da existência humana, daquele que vive uma vida de verdade e passa por diversas provações. Até a criança, quando ainda pequena, para aprender a andar, passa pela provação de tentar ficar em pé, e cai e levanta, mas, uma hora, quanto mais ela tenta, ela supera a provação de cair e vai ficar de pé.
Nós, no entanto, estamos falando das provações que acompanham a nossa vida, as tantas dificuldades, as tantas coisas que nos provam até por dentro e por fora. Há aqui umas coisas que são importantes dizer, e a primeira delas é: por favor, não caiam na tentação de atribuir a Deus a tentação que nós passamos. Deus não tenta ninguém, o tentador não é Ele, mas o maligno. Deus não está tentando ninguém; cada um é tentado pelas suas próprias concupiscências, cada um é tentado pelos seus próprios desejos, cada um é tentado pelas suas próprias fraquezas. Eu estou cansado de ver as pessoas dizerem: “Ah, Deus me mandou essa provação!”. Ele não lhe mandou não, meu filho! O que Deus lhe mandou foi a graça, a bênção, a luz. O que Ele quer lhe mandar é a serenidade, a sobriedade para você lidar com essas situações.
Deus não lhe mandou uma provação. Ele lhe mandou foi a graça, a bênção
É obvio que há provações que somos nós que provocamos; outras, são as circunstâncias da vida. Mas é muito fácil jogar tudo na conta de Deus, dizer que foi tudo Ele. Outros dizem que foi Deus quem permitiu. Ele nos deu a liberdade de fazer escolhas, inclusive, a escolha de suportar ou não a tentação, a liberdade de dizer “eu não dou conta”, mas de recorrer a Ele ou não para podermos enfrentar as tribulações.
O que nós não podemos é cair, de forma nenhuma, nessa visão religiosa errada, deturpada, de atribuir a Deus até as coisas negativas que acontecem conosco – “Porque Deus está me provando, está me tentando”. Deus tem mais o que fazer! Ele cuida de nós, caminha ao nosso lado, mas a responsabilidade da vida e das escolhas humanas é nossa, é de cada um de nós.
Não vivamos a religião do erro, do engano, não vivamos a religião de atribuir a Deus o que é próprio do homem. Até o Homem Jesus foi atribulado, passou por muitas provações, venceu, porque estava em Deus. O Senhor que mandou aquelas provações? Não, Ele que aceitou vim ser homem.
Uma vez que você aceitou a vida, uma vez que você é dona da sua própria vida, seja dono e também responsável pelo o que você passa, pelo o que você sofre e pelo o que você enfrenta, mas não se esqueça: a graça de Deus não nos abandona quando nós confiamos n’Ele aconteça o que acontecer, e assumimos as responsabilidades diante do que nos é proposta nas circunstâncias da vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/a-provacao-e-propria-da-existencia-humana/?sDia=18&sMes=2&sAno=2020 (18/02/2020)
HOMILIA DIÁRIA
Cristo é o pão que nunca pode faltar em sua vida
“Naquele tempo, os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na barca apenas um pão. Então Jesus os advertiu: ‘Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes’” (Marcos 8,14-15)
Jesus se preocupa com a totalidade da pessoa. Embora, muitas vezes, nós pensemos que a realidade religiosa ou aquilo que Jesus veio ensinar é só a preocupação de levar a nossa alma para o Céu, os filhos de Deus para o coração do Pai, Jesus se preocupa com a totalidade da pessoa. Tudo o que diz respeito ao ser humano interessa a Jesus. Então, qualquer coisa que faça parte da sua vida é do interesse de Jesus.
Sabemos que a pessoa tem necessidades físicas, afetivas, espirituais… E a fé deve tocar todas essas dimensões da pessoa. O nosso jeito, até mesmo de lidar com a comida, precisa ser evangelizado. A maneira como nós lidamos com as nossas necessidades biológicas e físicas precisa ser evangelizado. Tudo em nós precisa passar pela experiência da Palavra de Deus e da luz de Deus. Uma vida preocupada apenas na dimensão física, afetiva ou espiritual pode danificar uma dimensão ou outra. Se a pessoa se fixa apenas na preocupação com a sua dimensão física, a sua realidade espiritual pode estar comprometida e a sua salvação pode estar em jogo. Se a pessoa tem uma ênfase muito grande à sua realidade afetiva, ela também pode deixar de lado as outras dimensões, que são todas muito importantes.
Precisamos dar atenção a isso que Jesus nos pede: o pão, que é Cristo, nunca pode faltar na barca da nossa vida
Mas o pão de que fala Jesus é Ele mesmo, Ele é o Pão, é a Sua vida, é todo o Seu ser. Cristo, o Pão Vivo, está sempre rodeado do fermento dos fariseus e dos Herodes – Jesus faz menção a isso –, mas o que isso significa, o cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes? Fariseus: o perigo de uma religiosidade perversa, presa na exterioridade, uma religiosidade muito rígida, muito legalista, muito fria. Esta é a atenção que nós precisamos ter! Depois, Jesus fala do cuidado com o fermento de Herodes. O que isso significa? O poder, o interesse, o aproveitamento, o domínio, o controle das liberdades. Estamos falando aqui do rei Herodes que quis, muitas vezes, pautar a sua vida nessas realidades: no poder, no interesse, no aproveitamento, no domínio e no controle das liberdades.
Então, Jesus diz: “Cuidado com esse fermento para que o pão que vocês têm à disposição, que é a minha vida, que é a vida de Cristo, não seja pouco a pouco corrompido”. Precisamos dar atenção a isso que Jesus nos pede: o Pão, que é Cristo, nunca pode faltar na barca da nossa vida. Você vai comprar o seu pãozinho de cada dia, você vai se ocupar das suas necessidades materiais. É claro, e isso é louvável! Mas o pão da vida que é Cristo nunca pode faltar na nossa vida. E Ele nos dá o equilíbrio de todas as outras dimensões.
Peçamos ao Senhor a graça de que nunca nos falte esse pão vivo descido do Céu para alimento da nossa alma.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 15/02/2022
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, envia o teu Espírito sobre nós. Ilumina o nosso entendimento para que, vendo os sinais que tu realizas, possamos compreender o grande Amor com que nos criaste e o cuidado com que nos cercas nesta caminhada de volta ao teu abraço paterno. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/02/2018
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, infunde em nós profunda confiança em tua Providência. Que nós nos entreguemos aos teus cuidados paternais confiantes e desarmados, e partilhemos o que temos e somos com os irmãos de caminhada neste mundo, assistindo-os em suas carências e desejos. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/02/2020
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