domingo, 1 de maio de 2022

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

LITURGIA DIÁRIA - 01/05/2022


Tema do dia

3º DOMINGO DA PÁSCOA: “SENHOR, TU SABES QUE EU TE AMO”

Levaram os Apóstolos e os apresentaram ao Sinédrio. O sumo sacerdote disse: «Nós tínhamos proibido expressamente ensinar em nome de Jesus e, no entanto, vocês encheram Jerusalém com a doutrina de vocês. E querem nos tornar responsáveis pela morte desse Homem!» Então Pedro e os outros Apóstolos responderam: «É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens. O Deus de nossos antepassados ressuscitou a Jesus, que vocês mataram, suspendendo-O numa cruz. Mas Deus com a sua direita O exaltou, tornando-O Chefe supremo e Salvador, para dar ao povo a oportunidade de se arrepender e receber o perdão dos pecados. E nós somos testemunhas dessas coisas, nós e o Espírito Santo, que Deus concedeu àqueles que lhe obedecem.» Chamaram os apóstolos, mandaram açoitá-los, proibiram que eles falassem em nome de Jesus, e depois os soltaram. Os apóstolos saíram do Conselho muito contentes por terem merecido sofrer insultos por causa do Nome de Jesus. (At 5,27b-32.40b-41)
Fonte: Arquidiocese BH em 05/05/2019

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

3º Domingo da Páscoa
Cor: Branco


Primeira Leitura (At 5,27b-32.40b-41)
3º Domingo da Páscoa - 01/05/2022

Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, os guardas levaram os apóstolos e os apresentaram ao Sinédrio. 27bO sumo sacerdote começou a interrogá-los, dizendo:
28Nós tínhamos proibido expressamente que vós ensinásseis em nome de Jesus. Apesar disso, enchestes a cidade de Jerusalém com a vossa doutrina. E ainda nos quereis tornar responsáveis pela morte desse homem!
29Então Pedro e os outros apóstolos responderam: “É preciso obedecer a Deus, antes que aos homens. 30O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus, a quem vós matastes, pregando-o numa cruz. 31Deus, por seu poder, o exaltou, tornando-o Guia Supremo e Salvador, para dar ao povo de Israel a conversão e o perdão dos seus pecados. 32E disso somos testemunhas, nós e o Espírito Santo, que Deus concedeu àqueles que lhe obedecem”.
40bEntão mandaram açoitar os apóstolos e proibiram que eles falassem em nome de Jesus, e depois os soltaram.
41Os apóstolos saíram do Conselho, muito contentes, por terem sido considerados dignos de injúrias, por causa do nome de Jesus.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório (Sl 29)
3º Domingo da Páscoa - 01/05/2022

— Eu vos exalto, ó Senhor, porque vós me livrastes.
— Eu vos exalto, ó Senhor, porque vós me livrastes.

— Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes,/ e não deixastes rir de mim meus inimigos!/ Vós tirastes minha alma dos abismos/ e me salvastes, quando estava já morrendo!
— Cantai salmos ao Senhor, povo fiel,/ dai-lhe graças e invocai seu santo nome!/ Pois sua ira dura apenas um momento,/ mas sua bondade permanece a vida inteira;/ se à tarde vem o pranto visitar-nos,/ de manhã vem saudar-nos a alegria.
— Escutai-me, Senhor Deus, tende piedade!/ Sede, Senhor, o meu abrigo protetor!/ Transformastes o meu pranto em uma festa,/ Senhor meu Deus, eternamente hei de louvar-vos!

Segunda Leitura (Ap 5, 11-14)
3º Domingo da Páscoa - 01/05/2022

Leitura do Livro do Apocalipse de São João:

Eu, João, vi 11e ouvi a voz de numerosos anjos, que estavam em volta do trono, e dos Seres vivos e dos Anciãos. Eram milhares de milhares, milhões de milhões, 12e proclamavam em alta voz: “O Cordeiro imolado é digno de receber o poder, a riqueza, a sabedoria e a força, a honra, a glória, e o louvor”.
13Ouvi também todas as criaturas que estão no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, e tudo o que neles existe, e diziam: “Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro, o louvor e a honra, a glória e o poder para sempre”.
14Os quatro Seres vivos respondiam: “Amém”, e os Anciãos se prostraram em adoração daquele que vive para sempre.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Anúncio do Evangelho (Jo 21,1-19)
3º Domingo da Páscoa - 01/05/2022


Sim, Senhor, tu sabes que te amo

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: 2Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus.
3Simão Pedro disse a eles: “Eu vou pescar”. Eles disseram: “Também vamos contigo”.
Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. 4Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. 5Então Jesus disse: “Moços, tendes alguma coisa para comer?” Responderam: “Não”.
6Jesus disse-lhes: “Lançai a rede à direita da barca, e achareis”. Lançaram pois a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. 7Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar. 8Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. 9Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão. 10Jesus disse-lhes: “Trazei alguns dos peixes que apanhastes”.
11Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu.
12Jesus disse-lhes: “Vinde comer”. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. 13Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe.
14Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos. 15Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?”
Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse: “Apascenta os meus cordeiros”. 16E disse de novo a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro disse: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus lhe disse: “Apascenta as minhas ovelhas”. 17Pela terceira vez, perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?”
Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas.
18Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu cingias e ias para onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir”. 19Jesus disse isso, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: “Segue-me”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 30/04/2022

ANO C


Jo 6,16-21

Comentário do Evangelho

Manifestação da divindade de Jesus

Com algumas variantes, o relato também é comum aos evangelhos sinóticos (Mt 14,22-34; Mc 6,45-51; Lc 8,22-25). À exceção de Lucas, nos outros dois sinóticos, como em João, o episódio de Jesus caminhando sobre o mar também segue o relato da multiplicação dos pães. Os elementos simbólicos presentes no texto são o meio de transmitir a mensagem. No universo simbólico, mar e noite apontam para a realidade da morte. O mar, na verdade um lago duzentos metros abaixo do nível do mar, era agitado pelo vento, que formava ondas. Jesus ainda não estava com eles; Jesus é visto por eles caminhando sobre as águas. Em Jó 9,8, nós lemos: “... ele sozinho estende o céu e caminha sobre o dorso das águas”. Jesus manifesta seu poder divino caminhando sobre as águas. Ele, que é a luz do mundo (Jo 8,12), ilumina a vida dos discípulos, para arrancá-los do medo que imobiliza e distorce a visão: “Sou eu. Não tenhais medo” (6,20). A afirmação de Jesus nos remete ao livro do Êxodo 3,14: “Assim dirás aos israelitas: ‘Eu sou’ me enviou a vós”. O relato pode ser caracterizado como sendo uma epifania em que é revelada a divindade de Jesus.
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, em meio às tempestades, faze-me compreender que o Ressuscitado caminha comigo, incentivando-me a não temer e a permanecer firme no rumo traçado por ele.
Fonte: Paulinas em 13/04/2013

Vivendo a Palavra

O Mestre mostra a seus discípulos que as águas agitadas do mar não conseguem impedir que Ele esteja junto deles. Assim nós podemos compreender este sinal: Jesus, como prometeu, estará sempre presente junto à sua Igreja, que segue, entre as turbulências da vida, para a morada definitiva no Reino de Deus.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/04/2013

VIVENDO A PALAVRA

O Mestre mostra a seus discípulos que as águas agitadas do mar não conseguem impedir que Ele esteja junto deles. Assim nós podemos compreender este sinal: Jesus, como prometeu, estará sempre presente junto à sua Igreja, que segue, entre as turbulências da vida, para a morada definitiva no Reino de Deus.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/05/2019

Reflexão

Nós podemos nos encontrar com Jesus nas situações e nos momentos em que menos esperamos que isso possa acontecer e, quando isso acontece, podemos nos assustar e até mesmo nos sentir assombrados, com muito medo. Mas a nossa postura deve ser justamente o contrário disso tudo. Quando encontramos Jesus, ele sempre nos mostra algo de concreto para as nossas vidas e para onde devemos chegar, nos revela alguma coisa que nos ajuda na superação das dificuldades que encontramos, ele nos mostra que o seu amor e a sua presença não são algo abstrato nas nossas vidas, mas que a sua presença é sempre amor concreto de Deus, força de superação e conquista do novo que nos revela o Reino definitivo.
Fonte: CNBB em 13/04/2013

Reflexão

O breve texto bíblico nos mostra que as primeiras comunidades cristãs tiveram dificuldades para reconhecer Jesus ressuscitado. O mar agitado indica as tribulações que os missionários enfrentam. Para aumentar o medo e a insegurança dos discípulos, vem a noite, que representa a ausência do Mestre. Jesus não os abandona; deixa-os sozinhos durante quase todo o trajeto, para exercitá-los na fé. Jesus vai até eles caminhando sobre o mar. Só Deus pode fazer isso. Jesus é senhor da natureza. Aqui se manifesta a divindade de Jesus. Ao dizer “Sou eu”, Jesus se identifica com o Deus libertador, que nunca abandonou o povo de Israel. Sem a presença de Jesus e sem a sólida fé dos missionários, qualquer missão está fadada a fracassar.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 04/05/2019

Reflexão

Quando nos encontramos com Jesus, logo encontramos nosso destino. Houve, digamos dessa forma, entre Jesus e seus discípulos um desencontro; estes decidem, ao entardecer, atravessar o mar para encontrar o Mestre. Os discípulos estão envolvidos pelas trevas, pois é noite, e o vento forte agita o mar. As condições são adversas e eles acabam sendo expostos a uma situação de perigo iminente. Muitas vezes, numa situação de desespero ou impaciência, tomamos decisões que não são as mais acertadas, pois nos expõem a uma série de perigos que poderiam ser evitados. No caso dos discípulos, essa situação de penúria é abrandada pelo próprio Jesus, que, caminhando sobre o mar, vai ao encontro dos seus. Jesus é a luz que dissipa toda e qualquer treva, e proporciona a segurança necessária para que cheguemos com segurança ao porto que é nosso destino. Com a chegada de Jesus, todo medo se dissipa, pois ele é nossa segurança.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Meditando o evangelho

COM JESUS NAS TEMPESTADES

A adesão ao Ressuscitado comporta tremendos desafios para os que escolhem o caminho do discipulado cristão. Engana-se quem pretende transformá-lo num oásis de paz e de tranqüilidade, livre de tribulações. A cena evangélica indica-nos como enfrentar as tempestades da vida.
Os discípulos põem-se a atravessar o mar da Galiléia, numa pequena barca, rumo a Cafarnaum. Dois detalhes: já era noite e não estava com eles o Senhor. A forte ventania e a agitação do mar fazia-os correr o risco de afundar.
Tudo mudou quando se deram conta de não estarem sozinhos. Com eles estava o Senhor, exortando-os a não entregar os pontos. A meta devia ser alcançada!
Os discípulos de todos os tempos fazem semelhante experiência. O testemunho de sua fé no Ressuscitado coloca-os muitas vezes em situações aparentemente sem solução. São tempestades das mais variadas formas: perseguição, martírio, indiferença, marginalização, expulsão, calúnias etc. É como se entrassem numa pavorosa escuridão, com o risco de desviar-se do rumo estabelecido pelo Senhor.
Nestas circunstâncias, mais do que nunca, é preciso dar-se conta da presença do Ressuscitado a incentivá-los a continuar, sem esmorecer. Ele é um companheiro fiel!
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, em meio às tempestades, faze-me compreender que o Ressuscitado caminha comigo, incentivando-me a não temer e a permanecer firme no rumo traçado por ele.
Fonte: Dom Total em 04/05/2019

Meditando o evangelho

RECONHECENDO O SENHOR

O processo de reconhecimento de Jesus Ressuscitado foi acontecendo em meio a fadigas e dificuldades que a comunidade encontrava em seu caminho de fé. Ao professar a fé no Ressuscitado, os cristãos viam-se questionados de várias formas. O fato mesmo de fazer a salvação depender de quem fora crucificado deixara-os em crise.
Segundo a mentalidade da época, quem morria na cruz, era tido como um amaldiçoado por Deus. Com Jesus teria sido diferente? Ou será que, de fato, Deus o resgatara da morte, restituindo-lhe a vida, de modo a estar sempre junto dos seus? Essas e outras dúvidas persistiam na comunidade de fé, exigindo uma resposta.
A experiência no lago, por ocasião de uma travessia, revela a situação da comunidade. A escuridão da noite, a força do vento e a agitação do mar impediam os discípulos de perceber Jesus se aproximando. Sua figura perdia-se na nebulosidade. Os discípulos tiveram certa dificuldade para superar a situação. Por sua vez, o Mestre os exortou a não temer, pois ele mesmo estava ali, junto deles. "Sou eu; não tenham medo!"- assegurou-lhes, chamando-os à realidade. A certeza desta presença descortinou-lhes um novo horizonte de segurança e de tranqüilidade.
A comunidade de fé reconhece o Ressuscitado, em meio às adversidades da vida. Importa não se deixar abater, pois ele está no meio de nós.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de lucidez, dissipa as trevas que me impedem de reconhecer a presença do Ressuscitado, junto de mim e da comunidade.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Coragem, sou Eu.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O evangelho tem como contexto a situação das comunidades no primeiro século do cristianismo e que refletem também os primeiros tempos dos discípulos, após a ascensão do Senhor. O medo e a insegurança deles era por causa do acontecimento que desencadeou toda aquela caminhada, a vida de Jesus de Nazaré, seus ensinamentos, suas obras prodigiosas, mas que no final resultaram em fracasso com a morte na cruz. Se antes, caminhando com ele, a história acabou tão mal, agora o risco de um novo fracasso era ainda maior pois Jesus não estava mais com eles...
Os cristãos do primeiro século olhavam á sua volta e não viam nenhuma perspectiva de que o cristianismo fosse dar certo, de um lado o Império Romano, a cultura grega que exaltava o conhecimento, de outro o Judaísmo e suas raízes. Que futuro teria a comunidade dos seguidores de Jesus de Nazaré?
Hoje se sabe que o cristianismo está entre as maiores religiões do mundo, mas a sociedade não reflete essa realidade, ao contrário, parece que tudo contraria o evangelho e os cristãos veem as forças dom mal se fazerem presentes até nas comunidades. Divisões, discórdias, escândalos, cristãos que desistem de viver a Fé e fracassam em sua caminhada. A impressão é que as forças do mal imperam na humanidade e querem engolir a Igreja.
O que pode um frágil barquinho a mercê de ventos fortes e ondas gigantes? O que pode a Igreja de Cristo fazer para mudar os rumos da humanidade? O Evangelho terá poder e força suficiente para reverter esse quadro de tenebrosa escuridão que nossos olhos contemplam?
São inquietações que afligem o coração de todos os discípulos. Entretanto, quando parece que a barca vai a deriva, os homens e mulheres de Fé vislumbram, nos momentos mais críticos, algo que supera todo mal, Jesus acompanha a barca, e tem sob os pés as Forças do Mal, isso é, há bem lá na frente um porto seguro onde a Barca vai chegar. Quando pensamos nessa realidade nova, perceptível á luz da Fé, sentimos medo mais o Senhor nos tranquiliza "Coragem, sou eu, não temais".
Jesus é o Senhor da História, não é alguém que influenciou a história no passado e que agora deve ser sempre lembrado por seu exemplo, como fazemos com nossos homens ilustres, Jesus está vivo, está vivendo com a Igreja cada momento de sua história, está atento e atuante nas comunidades cristãs, aponta novos rumos e direção a ser seguido, para se chegar á outra margem....E as comunidades de João, com sua Fé e testemunho de Vida, passaram incólumes pelas Forças Tenebrosas do Mal e chegaram até nós, com o mesmo evangelho, o mesmo anúncio. Essa é a prova inequívoca da presença de Jesus em nossa Igreja, são dois milênios de caminhada. O mar não é sereno, nem nunca será, mas as ondas revoltas e a ventania nada podem contra a Igreja, porque Jesus navega conosco...

2. O mar estava agitado
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Os discípulos tinham saído do lugar onde estavam e se dirigiam para Cafarnaum. No meio do vento forte e do mar agitado, eles avistam Jesus, que se aproxima do barco andando sobre as águas. Algo extraordinário, nada normal para um corpo que tem peso e afunda na água pelas leis da gravidade. O corpo de Jesus está mais leve do que as águas? Pode flutuar? Ou a sua mente tem poder de fazê-lo levitar? Parece que não houve tempo de Jesus entrar no barco, porque logo chegaram à terra firme. Ouviram, porém, uma palavra de Jesus, que continua ressoando em nossos ouvidos: “Sou eu. Não tenham medo”. Não precisamos compreender tudo. Basta saber que é ele e que está por perto. O vento é forte, o mar está agitado? Não estamos sozinhos. Aquele que pode suspender as leis da natureza nos diz para não termos medo. Não precisamos ter medo de nada. Precisamos, isso sim,estar atentos, ser previdentes, usar dos recursos da inteligência. Sem superstições, não temos medo de nada que faz parte da natureza. Podemos ter medo das pessoas, porque são livres e inteligentes. Podem organizar o mal e seguir adiante, sem se preocupar com as suas vítimas. Matam o corpo, mas não tiram a vida, que está segura nas mãos de Deus.
Fonte: NPD Brasil em 04/05/2019

HOMILIA DIÁRIA


Postado por: homilia
abril 13th, 2013

Para interpretar com fidelidade a passagem de hoje, temos de usar o simbolismo, pois sem ele a narrativa parece ser um sucesso normal em que um homem se revela com poder especial sobre a natureza. Em primeiro lugar, Jesus deixa Seus apóstolos sozinhos, à noite, no meio do mar, o qual, por seu estado de turbulência, aparece como representante do mal, dominado pelo maligno. A barca, com tudo o que na hora representava o Reino, era, realmente, uma pequena semente de mostarda. Sem Jesus, o vento contrário a domina e a impede de chegar a seu destino. Não adianta o esforço dos remos, porque a vela, com o vento contrário, não pode ser usada. E esse vento não é humano.
Aparentemente, os discípulos estavam sós. Mas, na realidade, Jesus estava ali seguindo-os de muito próximo. Para eles, Jesus, como a visão do espectro, como alguém saído das profundezas do mar, era um espírito maligno que os atormentava e produzia o vento furioso que impedia seu avanço. Somente as palavras do Mestre amigo logram acalmar os nervos e aportam a tranquilidade e o sossego necessários. Era Ele o amigo mais do que o Mestre, o forte no momento da fragilidade; Ele, e unicamente Ele, traria a solução do problema que os afligia.
Pedro, uma vez mais, mostra-se impetuoso e mais confiante do que seus companheiros. Não só reconhece o Mestre, mas quer participar desse poder de estar acima do mal, representado pelas águas turbulentas do mar.  Ele sabe que o poder de Jesus não é unicamente pessoal, mas atinge igualmente seus mais íntimos amigos e reconhece, na prática, o que ele [Pedro] dirá mais tarde: “Em Ti unicamente eu confio, pois cremos e reconhecemos que Tu és o Santo do Deus!”, que melhor podemos traduzir por o “Ungido de Deus”.
Porém, sempre existe a dúvida e a indecisão após tomar uma atitude valente e corajosa. O vento, o mar agitado, abalam a fé e a confiança de Pedro. E unicamente a resposta de Jesus, ante a súplica angustiada do apóstolo, restabelece a situação e salva o discípulo. A oração de Pedro é o grito que deverá salvar muitas vidas do fracasso total: “Senhor, salva-me!” Nela, encontramos a força que nos falta e a fé que procuramos.
O trecho de hoje está escrito precisamente para demonstrar que a transcendência e independência de Jesus, manifestada com Suas palavras e Seu proceder, diante das leis e costumes tradicionais e perante às leis físicas da natureza, revelam Seu domínio absoluto sobre as crenças e Seu senhorio total como de Criador e não de criatura sobre os acontecimentos, de modo que a nossa resposta de hoje não pode ser outra que a dos que estavam no barco: “Verdadeiramente, Tu és o Filho de Deus!”
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 13/04/2013

HOMILIA DIÁRIA

O medo nos tira da presença do Senhor

“Os discípulos tinham remado mais ou menos cinco quilômetros, quando enxergaram Jesus, andando sobre as águas e aproximando-se da barca. E ficaram com medo. Mas Jesus disse: ‘Sou eu. Não tenhais medo’” (João 6,19-20).

Veja que os discípulos estavam naquela barca que caminhava em direção a Cafarnaum, mas, no meio do mar já escuro e Jesus não tinha vindo ao encontro deles, um vento forte soprava e agitava o mar.
O vento forte que sopra e agita o mar é também o vento que sopra sobre a nossa vida. Quantos ventos fortes nos trazem preocupações, problemas, dificuldades que nos agitam por dentro e por fora!
Uma pessoa agitada se torna néscia, e o caminho dela, muitas vezes, é perder a sobriedade da existência naquelas circunstâncias da vida, porque quando nos agitamos muito, perdemos a consciência do reto, do correto, porque estamos focados naquilo que está nos preocupando, aquilo que está causando medo e pavor dentro de nós.
Se o álcool, se as bebidas alcoólicas e as drogas tiram a serenidade da nossa vida, abstraem-nos a própria personalidade, não pense que os problemas são diferentes; sobretudo, se nos entregarmos a eles, se permitirmos que eles nos agitem e se, daí, decorre nosso medo, perdemos, de fato, a serenidade.

Quando estamos com medo, quando estamos mergulhados nas dificuldades da vida, saímos da presença de Deus

O medo é um fantasma, é assustador e nos conduz para as incertezas e para a penumbra da alma e do coração onde vamos penetrando na escuridão sem saber para onde vamos nem enxergamos quem está pela frente, quando, na verdade, quem está a nossa frente é Deus, é Jesus, que caminha conosco.
Como os discípulos estavam agitados pelo medo, eles não viram que era Jesus se aproximando, que era Jesus vindo em socorro, vindo ao encontro deles. Eles se apavoraram, mas essa é a resposta de Jesus para nós: “Sou eu. Não tenhais medo”.
Não entregue o seu coração ao medo, não entregue a sua alma para os pavores e temores que batem à porta, que querem nos deixar aflitos, temerosos, querem tornar a nossa vida deprimida e depressiva, querem nos tirar dos braços e da confiança que precisamos ter em Deus.
Não permitamos que os sopros fortes dos ventos da vida, que os vendavais que sacodem a nossa existência e agitam o nosso mar interior, nos tirem da presença do Senhor, porque nem conseguimos reconhecer onde está Deus.
Deus está no meio de nós. Por maior que sejam as aflições que você passe em sua vida, não tenha medo, mas sim a certeza de que Jesus está no meio de nós, Ele está entre nós. É verdade que o medo não tira Ele de nossa vida, mas tira a nossa vida da presença d’Ele.
Quando estamos com medo, quando estamos atribulados, mergulhados em meio às dificuldades da vida, apavoramo-nos e saímos da Sua presença, mas Ele continua de braços abertos para dizer: “Não tenhais medo”. Confiemos, Ele cuida de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 04/05/2019

Oração Final
Pai Santo, dá-nos a firmeza que deste a Estêvão, para que nós, a tua Igreja, testemunhemos ao mundo, cheios de gratidão, a certeza que temos de tua Presença amorosa e protetora. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/04/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos a firmeza que deste a Estêvão, para que nós, a tua Igreja de hoje, testemunhemos ao mundo, cheios de gratidão e entusiasmo, a certeza que temos de tua Presença amorosa e protetora junto a nós, teus filhos muito amados. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/05/2019