sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

LITURGIA DIÁRIA - 20/01/2019


Tema do Dia

«Você guardou o vinho bom até agora!»

Por causa de Sião não ficarei em silêncio,enquanto a justiça não surgir como aurora.As nações verão a sua justiça e glória.Você será uma coroa magnífica na mão de Javé.Ninguém a chamará Abandonada, e a terra já não será mais Desolada.(Is 62,1-5)
Fonte: Arquidioces BH em 20/01/2013

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

2º Domingo Do Tempo Comum
Cor: Verde


Primeira Leitura (Is 62,1-5)
2º Domingo do Tempo Comum - 20/01/2019

Leitura do Livro do Profeta Isaías:

1Por amor de Sião não me calarei, por amor de Jerusalém não descansarei, enquanto não surgir nela, como um luzeiro, a justiça e não se acender nela, como uma tocha, a salvação.
2As nações verão a tua justiça, todos os reis verão a tua glória; serás chamada com um nome novo, que a boca do Senhor há de designar. 3E serás uma coroa de glória na mão do Senhor, um diadema real nas mãos de teu Deus.
4Não mais te chamarão Abandonada, e tua terra não mais será chamada Deserta; teu nome será Minha Predileta e tua terra será a Bem-Casada, pois o Senhor agradou-se de ti e tua terra será desposada.
5Assim como o jovem desposa a donzela, assim teus filhos te desposam; e como a noiva é a alegria do noivo, assim também tu és a alegria de teu Deus.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 95)
2º Domingo do Tempo Comum - 20/01/2019

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, manifestai os seus prodígios entre os povos!
— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, manifestai os seus prodígios entre os povos!

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo,/ cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira!/ Cantai e bendizei seu santo nome!
— Dia após dia anunciai sua salvação,/ manifestai a sua glória entre as nações,/ e entre os povos do universo seus prodígios!
— Ó família das nações, dai ao Senhor,/ ó nações, dai ao Senhor poder e glória,/ dai-lhe a glória que é devida ao seu nome!/ Oferecei um sacrifício nos seus átrios.
— Adorai-o no esplendor da santidade,/ terra inteira, estremecei diante dele! / Publicai entre as nações: “Reina o Senhor!”/ pois os povos ele julga com justiça.


Segunda Leitura (1Cor 12,4-11)
2º Domingo do Tempo Comum - 20/01/2019

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:

Irmãos: 4Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito.
5Há diversidade de ministérios, mas um mesmo é o Senhor.
6Há diferentes atividades, mas um mesmo Deus que realiza todas as coisas em todos.
7A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum.
8A um é dada pelo Espírito a palavra da sabedoria. A outro, a palavra da ciência segundo o mesmo Espírito. 9A outro, a fé no mesmo Espírito. A outro, o dom de curas no mesmo Espírito. 10A outro, o poder de fazer milagres. A outro, profecia. A outro, discernimento de espíritos. A outro, falar línguas estranhas. A outro, interpretação de línguas.
11Todas estas coisas as realiza um e o mesmo Espírito, que distribui a cada um conforme quer.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Anúncio do Evangelho (Jo 2,1-11)
2º Domingo do Tempo Comum - 20/01/2019


Jesus no casamento em Caná da Galiléia

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente. 2Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. 3Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”. 4Jesus respondeu-lhe: “Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou”.
5Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei o que ele vos disser”.
6Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros.
7Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água”. Encheram-nas até a boca. 8Jesus disse: “Agora tirai e levai ao mestre-sala”. E eles levaram.
9O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água.
10O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: “Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!”
11Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.


HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 19/01/2019

ANO C


Mc 2,13-17

Comentário do Evangelho

Jesus senta à mesa com os pecadores

É o segundo relato de vocação no evangelho de Marcos. Por que Jesus chama Mateus, um publicano, um pecador público, portanto, considerado impuro? A resposta: porque ele quis (cf. Mc 3,13). Como os quatro primeiros chamados (Mc 1,16-20), Mateus deixa tudo para seguir Jesus. A refeição oferecida em casa de Mateus a Jesus e seus discípulos, e cuja mesa é partilhada com "muitos publicanos e pecadores", é uma espécie de despedida de Mateus de sua vida anterior ao encontro com Jesus. A partilha da mesa com os que eram considerados impuros é o que escandaliza os escribas e fariseus, e põe, para eles, em questão a identidade de Jesus. A ida de Jesus à casa de Mateus faz desmoronar um esquema religioso que exclui as pessoas da comunhão com Deus. Jesus, assim como Deus no Antigo Testamento (Ex 15,26; Dt 32,39 etc.), se apresenta como médico que cura o ser humano das feridas profundas onde somente ele pode chegar e para as quais somente ele tem o remédio. O episódio é a ocasião em que Jesus define a sua missão: "Não é a justos que vim chamar, mas a pecadores" (v. 17).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, coloca-me, cada dia, no seguimento de Jesus, pois, assim, estarei no bom caminho que me conduz a ti.
Fonte: Paulinas em 19/01/2013

Vivendo a Palavra

O encontro com Jesus transforma a vida. Foi assim com Levi – que se tornou Mateus – e assim deve ser conosco. Basta que estejamos prontos para nos levantarmos do nosso comodismo, deixar para trás as falsas seguranças e seguirmos o Mestre, como discípulos missionários do Reino de Amor.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/01/2013

Reflexão

Ser coletor de impostos na época de Jesus era ser um pecador profissional. Por isso, a escolha de Levi, ou Mateus, para ser discípulo de Jesus e ir comer na casa dele com os outros cobradores de impostos e pecadores, significava que Jesus comungava com eles, o que era muito grave. No entanto, esse fato nos mostra que Jesus veio para nos mostrar o amor misericordioso de Deus, que havia dito pelo profeta que não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva e que Deus quer que todas as pessoas participem do banquete do Reino definitivo.
Fonte: CNBB em 19/01/2013

Reflexão

Jesus normalmente dá preferência aos pobres; neste episódio, porém, apresenta-se em companhia de ricos, e ainda por cima, ricos de má reputação. Levi, embora de origem judaica, pela sua profissão – cobrador de impostos – é considerado um descrente sem lei, praticamente um pagão. Também os que estavam marginalizados e excluídos da aliança podem fazer parte do Reino de Deus. A serena convivência de Jesus com os cobradores de impostos gera pesada censura dos doutores da Lei. Não aceitam que Jesus se misture com pessoas que eles consideram pecadoras. Estão longe de entender que Jesus veio justamente para salvar o que estava perdido (cf. Lc 19,10). Veio para salvar a todos, independente de sua situação. No final, Jesus esclarece por que procede desse modo (cf. v. 17).
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Meditando o evangelho

DA MARGINALIZAÇÃO AO DISCIPULADO

A passagem de Jesus pela vida de Levi provocou nele uma transformação considerável. Ele saiu imediatamente da marginalização sócio-religiosa para ingressar no discipulado, ao aceitar o convite do Mestre, exigindo dele a renúncia a uma atividade odiosa aos olhos de seus contemporâneos. Doravante, Levi não seria mais um publicano, e sim um discípulo de Jesus. A opção religiosa desse discípulo teve conseqüências também no plano social.
Na percepção de Jesus, porém, a mudança na vida de Levi deu-se num nível bem diverso. A discriminação, devida à profissão de cobrador de impostos, era irrelevante para o Mestre. Este procurava colocar-se acima dos preconceitos humanos. Importava-lhe, antes, o que se passava no coração de Levi, sentado no seu local de trabalho. Embora vivendo num ambiente corrompido e corruptor, sem dúvida, ele mantinha um elevado padrão de religiosidade. Os preconceitos que recaíam sobre sua categoria profissional não foram suficientes para levá-lo a apegar-se aos bens materiais. Assim, quando Jesus passou, estava suficientemente livre para segui-lo, sem restrições.
Ninguém ficou sabendo da mudança operada na vida de Levi, além dele mesmo, e do próprio Mestre. O homem de fé viu concretizar-se o que, até então, era objeto de esperança. Seguir o Messias Jesus significava ver realizada a promessa divina. Assim, mais que uma marginalização social, Levi superou a verdadeira marginalização religiosa, ao se fazer discípulo do Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, coloca-me, cada dia, no seguimento de Jesus, pois, assim, estarei no bom caminho que me conduz a ti.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O Mestre andando em más companhias
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

"Diga-me com quem andas e te direi quem és" - lembram-se deste provérbio? Na minha infância cresci ouvindo exortações dos meus pais e educadores para que evitássemos as más companhias e até confessávamos isso ao Padre porque era considerado pecado.
Quando comecei a ter uso da razão e deparei com esse evangelho, comecei a achar que tinha algo de errado, ou com a nossa formação ou com Jesus. Estar junto as pessoas desqualificadas não significa aprovar suas atitudes erradas e nem compactuar com elas, nossos pais e educadores tinham medo de que a influência do mal presente na vida dessas "pessoas" rotuladas como más companhias, acabasse nos contaminando. Mas... E o Bem presente em nós na Graça de Deus, será que não têm uma força para contagiar as pessoas com quem nos relacionamos?
Pois aí é que está o grande problema inclusive de hoje em dia. O mal influencia a vida dos cristãos e as comunidades. Jesus, o Filho de Deus, não teme o mal presente na vida das pessoas, pois foi exatamente para isso que ele veio, para combatê-lo e eliminá-lo para sempre. Jesus não só andou com as más companhias, foi mais longe e assumiu a fragilidade humana por amor a humanidade que estava sob o domínio do mal.
Nos dias de hoje não podemos mais pensar dessa maneira, pois como discípulos e missionários de Jesus, nós temos que ter mais fé em nosso "Taco" na poderosa Graça de Deus presente em nossa vida, no poder de Deus manifestado no Espírito Santo e assim sairmos do nosso ambiente sagrado e entrarmos sem medo naquilo que muitas vezes consideramos profano, confiantes de que em Cristo somos mais que vencedores.
A casa de um Publicano cobrador de impostos não tinha nada de sagrado, ao contrário, os amigos de Levi eram todos da mesma "laia" que ele, isso é, pecadores considerados irrecuperáveis diante de Deus e dos homens. Sem a menor cerimônia Jesus vai á sua casa, o evangelista não menciona de quem partiu o convite, pode ser que tenha sido Levi, feliz da vida por ter sido convidado a ser discípulo e por isso queria comemorar, mas também pode ser que tenha partido de Jesus que nesse sentido era meio "oferecido", lembram-se da história do pequeno Zaqueuzinho?
O fato é que, quando se trata de salvar e oferecer as pessoas essa Vida totalmente Nova, Jesus de Nazaré faz de tudo e não está nem aí com certos preconceitos. Propõe, convida, chama, inclusive a "gentalha" que muitas vezes ainda continuamos a excluir em nossos tempos. Pensem um pouco.... Quanta gente rotulada como má (só porque não pertencem ao nosso grupo, igreja ou comunidade) dando por aí um testemunho maravilhoso com palavras e atitudes á favor da vida...
E ao final da reflexão deixo essa perguntinha, no mínimo provocadora: Quem são os "Enfermos" dessa história?

2. O ensinamento de Jesus é novo e feito com autoridade
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus sempre ensina. Seu ensinamento é novo, feito com autoridade, e não como os escribas. Os escribas o criticaram quando perdoou os pecados do paralítico e agora o criticam porque está comendo com os pecadores. Jesus viu Levi, cobrador de impostos, e o chamou. Fizeram então uma festa na casa de Levi, com muitos publicanos e pecadores. Jesus estava lá e isso escandalizou alguns escribas, que eram fariseus. Não estavam compreendendo que quem precisa de médico é o doente. Não pensavam que uma aproximação afetuosa podia mudar uma atitude errada. Acreditavam que era melhor manter distância para não se contaminar. A doutrina da pureza impedia-os de ver o ser humano em suas reais necessidades. Ensinavam que o pecador devia ser excluído do convívio dos bons. Não pensavam que os bons podiam se aproximar dos maus e torná-los melhores. Jesus não tinha medo e não se distanciava de ninguém. Não sofria de baixa imunidade espiritual. Podia se sentar com ladrões sem se tornar um deles. O justo e bom não se distancia. Aproxima-se e caminha junto.

HOMILIA DIÁRIA

A lógica de Deus é sempre dominada pelo amor

Postado por: homilia
janeiro 19th, 2013

Para os fariseus, era absolutamente escandaloso manter contato com um pecador notório como Levi. Na época, um cobrador de impostos não podia fazer parte da comunidade farisaica; não podia ser juiz nem prestar testemunho em tribunal, sendo, para efeitos judiciais, equiparado a um escravo; estava também privado de certos direitos cívicos, políticos e religiosos. Jesus vai demonstrar, àqueles que o criticam, que a lógica dos fariseus (criadora de exclusão e de marginalidade) está em oposição à lógica de Deus.
Os relatos evangélicos põem, com frequência, Jesus em contato com gente reprovável, com aqueles apontados pela sociedade como os cobradores de impostos e também com as mulheres de má vida. É impossível que os discípulos tenham inventado isso, porque ninguém da comunidade cristã primitiva estaria interessado em atribuir a Jesus um comportamento “politicamente incorreto”, se isso não correspondesse à realidade histórica. Não há dúvida de que Jesus “deu-se” com gente duvidosa, com pessoas a quem os “justos” preferiam evitar, com pessoas que eram anatematizadas e marginalizadas por causa dos seus comportamentos escandalosos, atentatórios da moral pública.
Certamente, não foram os discípulos a inventar para Jesus o injurioso apelativo de “comilão e beberrão, amigo de publicanos e de pecadores” (cf. Mt 11,19; 15,1-2).
Tendo já chamado os quatro primeiros discípulos, Jesus agora encontra o coletor de impostos Levi. Por sua função, ele era um marginalizado pela sociedade religiosa judaica. O Senhor não se volta para os marginalizados apenas para aliviá-los de seus sofrimentos e lhes restituir a dignidade, mas os inclui também na colaboração de Seu ministério, chamando alguns dentre eles como Seus discípulos mais próximos. Sentando-se à mesa com os amigos de Levi, também marginalizados, Jesus afirma Seu propósito de solidarizar-se com os excluídos e os pobres, causando escândalo entre os chefes religiosos do Judaísmo.
Na perspectiva deste texto, Cristo é o amor de Deus que se faz pessoa e vem ao encontro dos homens – de todos os homens – para libertá-los de sua miséria e para lhes apresentar essa realidade de vida nova que é o projeto do “Reino”. A solicitude de Jesus para com os pecadores mostra-lhes que Deus não os rejeita, mas os ama e convida-os a fazer parte da sua família e a integrar a comunidade do “Reino”. É que o projeto de salvação de Deus não é um condomínio fechado, com seguranças fardados para evitar a entrada de indesejáveis; mas é uma proposta universal, na qual todos os homens e mulheres têm lugar, porque todos – maus e bons – são filhos queridos e amados de Deus Pai. A lógica de Deus é sempre dominada pelo amor.
Jesus anuncia a salvação de Deus oferecida aos pecadores, não porque esses se tornaram dignos dela mediante as Suas boas obras, mas porque o próprio Senhor se solidariza com os excluídos e marginalizados e lhes oferece a salvação. Ele ama de forma desmesurada cada mulher e cada homem. É esta a primeira coisa que nos deve “tocar” neste momento: a certeza de que Ele é a misericórdia. Interiorizamos suficientemente esta certeza, deixamos que ela marque a nossa vida e condicione as nossas opções?
O amor de Deus dirige-se, de forma especial, aos pequenos, aos marginalizados e necessitados de salvação. Os pobres e débeis que encontramos nas ruas das nossas cidades ou à porta das nossas paróquias, encontram nos “profetas do amor” à solicitude maternal e paternal de Deus? Apesar do imenso trabalho, do cansaço, do “stress”, dos problemas que nos incomodam, somos capazes de “perder” tempo com os pequenos, de ter disponibilidade para acolher e escutar, de “gastar” um sorriso com esses excluídos, oprimidos, sofredores que encontramos todos os dias e para os quais temos a responsabilidade de tornar real o amor do Pai?
Tornar o amor de Deus uma realidade viva no mundo significa lutar objetivamente contra tudo o que gera ódio, injustiça, opressão, mentira, sofrimento. Inquieto-me, realmente, frente a tudo aquilo que torna feio o mundo? Pactuo, com o meu silêncio, indiferença, cumplicidade com os sistemas que geram injustiça ou esforço-me ativamente por destruir tudo o que é uma negação do amor de Deus?
As nossas comunidades são espaços de acolhimento e de hospitalidade, oásis do amor de Deus, não só para parentes e amigos, mas também para os pobres, os marginalizados, os sofredores que buscam em nós um sinal de amor, de ternura e de esperança?
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 19/01/2013

Oração Final
Pai Santo, dá-nos a coragem de Mateus! Que sejamos desapegados dos confortos a que nos acomodamos, dos bens que amealhamos, do poder que construímos sobre os irmãos. Queremos seguir com humildade a Jesus de Nazaré, o Cristo, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/01/2013

LITURGIA DIÁRIA - 19/01/2019


Tema do dia

«Eu não vim para chamar justos, e sim pecadores.»

Nós temos um Sumo Sacerdote eminente – Jesus de Nazaré, o Filho de Deus, provado como nós em tudo, menos no pecado. Sua Palavra é viva e eficaz. Ninguém pode se esconder dela: tudo fica descoberto aos seus olhos e a ela devemos prestar contas.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/01/2013

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

Sábado da 1ª Semana Do Tempo Comum
Cor: Verde


Primeira Leitura (Hb 4,12-16)
1ª Semana do Tempo Comum - Sábado - 19/01/2019

Leitura da Carta aos Hebreus

Irmãos, 12a Palavra de Deus é viva, eficaz e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes. Penetra até dividir alma e espírito, articulações e medulas. Ela julga os pensamentos e as intenções do coração. 13E não há criatura que possa ocultar-se diante dela.
Tudo está nu e descoberto a seus olhos, e é a ela que devemos prestar contas. 14Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos. 15Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 18,8-15)
1ª Semana do Tempo Comum - Sábado - 19/01/2019

— Vossas palavras são espírito, são vida, tendes palavras, ó Senhor, de vida eterna.
— Vossas palavras são espírito, são vida, tendes palavras, ó Senhor, de vida eterna.

— A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes.
— Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma luz.
— É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
— Que vos agrade o cantar dos meus lábios e a voz da minha alma; que ela chegue até vós, ó Senhor, meu Rochedo e Redentor!


Evangelho (Mc 2,13-17)
1ª Semana do Tempo Comum - Sábado - 19/01/2019


O ensinamento de Jesus é novo e feito com autoridade

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 13Jesus saiu de novo para a beira do mar. Toda a multidão ia a seu encontro, e Jesus os ensinava. 14Enquanto passava, Jesus viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Levi se levantou e o seguiu.
15E aconteceu que, estando à mesa na casa de Levi, muitos cobradores de impostos e pecadores também estavam à mesa com Jesus e seus discípulos. Com efeito, eram muitos os que o seguiam. 16aAlguns doutores da Lei, que eram fariseus, viram que Jesus estava comendo com pecadores e cobradores de impostos. Então eles perguntaram aos discípulos: “Por que ele come com os cobradores de impostos e pecadores?” 17Tendo ouvido, Jesus respondeu-lhes: “Não são as pessoas sadias que precisam de médico, mas as doentes. Eu não vim para chamar justos, mas sim pecadores”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.

MEU DIA EM SINTONIA COM O ALTO - 18/01/2019