sábado, 28 de dezembro de 2024

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 27/12/2024

ANO C


Jo 20,2-8

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Jesus Ressuscitado


A Tradição identifica João com o Discípulo Amado e atribui a ele o Quarto Evangelho, que é o Evangelho do Discípulo. Quando foram verificar o que tinha acontecido no sepulcro de Jesus, Pedro e o Discípulo correm juntos, mas o Discípulo chega primeiro. Não entra, por respeito a Pedro, o mais velho e o primeiro dos apóstolos, mas, diz o texto, quem vê e crê é o discípulo. O discípulo é aquele que vê o invisível e acredita.
O túmulo estava vazio. É claro que Pedro também acreditou, mas o evangelista quer destacar em primeiro lugar a importância de ser discípulo. A disposição de seguir o mestre é própria dos discípulos. Por isso, a última palavra de Jesus a Pedro neste Evangelho será “segue-me”. A comunidade joanina é marcada pela ideia do discipulado. São João foi apóstolo e compreendeu que o apóstolo não é maior do que o mestre. O túmulo de São João está nas ruínas de uma basílica cristã em Éfeso. Sempre segundo a Tradição, ele evangelizou aquela região da Ásia Menor e teve Policarpo, bispo de Esmirna, como seu discípulo.
Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/jesus-ressuscitado/ https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/27-12-2024

Reflexão

Representado por uma águia, que atinge vertiginosas alturas e voa na direção do sol, São João é conhecido como o evangelista que mais se elevou na contemplação dos mistérios de Deus. Filho de Zebedeu e irmão de Tiago, a tradição o apresenta como “o discípulo que Jesus amava”. Ele e seu irmão Tiago receberam de Jesus o apelido de “filhos do trovão” (Mc 3,17), indicando, talvez, seu caráter ardente e impetuoso. João testemunhou curas operadas por Jesus e, juntamente com Pedro e Tiago, contemplou a transfiguração de Jesus e sua agonia no horto das Oliveiras. É o único discípulo presente aos pés da cruz ao lado de Maria. Com Pedro, viu o sepulcro vazio e acreditou na ressurreição do Senhor. É considerado autor do quarto Evangelho, em que ele deixa transparecer sua profunda amizade com o Mestre.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/27-sexta-feira-7/

Reflexão

«Viu e creu»

Rev. D. Manel VALLS i Serra
(Barcelona, Espanha)

Hoje, a liturgia celebra a solenidade de são João, apóstolo e evangelista. Ao dia seguinte de Natal, a Igreja celebra a festa do primeiro mártir da fé cristã: são Estevão. E ao dia seguinte, a festa de são João, aquele que melhor e mais profundamente penetra no mistério do Verbo encarnado, o primeiro "teólogo" e modelo de tudo verdadeiro “teólogo”. A passagem do seu Evangelho que hoje se propõe ajuda-nos a contemplar o Natal desde a perspectiva da Ressurreição do Senhor. Por isso, João, ao chegar até o túmulo vazio, «viu e creu» (Jo 20,8). Confiados na testemunha dos Apóstolos, nos vemos movidos em cada Natal a "ver" e "crer".
Cada um pode reviver esses "ver" e "crer" a propósito do nascimento de Jesus, o Verbo encarnado. João movido pela intuição do seu coração —e, deveríamos acrescentar pela "graça"— "vê mais além do que seus olhos naquele momento podem contemplar. Na realidade, se ele crê, vê sem "ter visto" ainda a Cristo, com o qual já tem implícita a louvação para aqueles que «não viram, e creram!» (Jo 20,29), com o qual acaba o capítulo do seu Evangelho.
Pedro e João "correm" juntos até o túmulo, mais o texto nos diz que João «o outro discípulo correu mais depressa, chegando primeiro ao túmulo» (Jo 20,4). Parece como se João desejasse mais estar ao lado de Aquele que amava —Cristo— do que estar fisicamente ao lado de Pedro, ante o qual, porém —com um gesto de esperá-lo e que seja ele quem entre primeiro ao túmulo— demonstra que é Pedro quem tem a primazia no Colégio Apostólico. Com tudo, o coração ardente, cheio de zelo, fervoroso de amor por João, é o que o leva a "correr" e "avançar", convidando-nos a viver igualmente a nossa fé com este desejo ardente de encontrar ao Ressuscitado.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «João, junto da manjedoura, diz-nos: vede o que se concede a quem se entrega a Deus de coração puro. Eles participarão da total e inesgotável plenitude da vida humano-divina de Cristo como recompensa real» (Santa Teresa Benedita da Cruz)

- «Que melhor comentário sobre o `mandamento novo´, do que aquele de que nos fala São João? Peçamos ao Pai que o vivamos, mesmo que seja sempre de forma imperfeita, de modo tão intenso que contagie aqueles que encontramos no nosso caminho» (Bento XVI)

- «Retomando a expressão de São João («o Verbo fez-Se carne»: Jo 1, 14), a Igreja chama “Encarnação” ao facto de o Filho de Deus ter assumido uma natureza humana, para nela levar a efeito a nossa salvação (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº461)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-12-27

Reflexão

São João, apóstolo e evangelista

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje celebramos a outro membro do Colégio Apostólico: João, filho de Zebedeu, e irmão de Tiago. Seu nome, tipicamente hebreu, significa “O Senhor deu sua graça”. Estava arrumando suas rédeas na beira do lago Tiberíades, quando Jesus o chamou. João forma sempre parte do grupo restringido que Jesus Cristo leva consigo em determinadas ocasiões. Autor do quarto Evangelho, de três Cartas e do Apocalipse.
Na Igreja de Jerusalém foi uma das “colunas”. Segundo a tradição, João é "o discípulo predileto" que coloca a cabeça sobre o peito do Mestre durante a Última Ceia, está aos pés da Cruz junto à Mãe de Jesus e é testemunha tanto do sepulcro vazio quanto da presença do Ressuscitado. A Igreja Oriental o chama simplesmente “o Teólogo” (o que fala do divino em termos acessíveis).
—Um tema característico de João é o amor. Ele não faz um tratado abstrato porque o verdadeiro amor, pela sua natureza, sempre faz referência direta a pessoas reais.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-12-27

Comentário sobre o Evangelho

João, o amado apóstolo de Cristo


Hoje prestamos homenagem a são João. Era o mais novo dos Apóstolos e a ele devemos o último dos Evangelhos escritos. Esteve ao pé da Cruz junto à Mãe de Jesus. Aí, de alguma maneira, João viveu seu “martírio”. Deus lhe concedeu ser uma das primeiras testemunhas de Cristo ressuscitado. Ao ver como tinha ficado o sepulcro, imediatamente “acredito”.
—Esteve ao pé da Cruz; foi correndo ao sepulcro… Assim é como encontramos Jesus!
https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-12-27

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Pelo Espírito, São João lê intimamente Jesus: Ele é, já em atitudes humanas, a Palavra de Deus, tudo o que o Pai nos queria dizer e propor. É a Vida que “estava junto do Pai e que se tornou visível para nós”. É o Filho que viveu entre nós. Assim, acolhemos a Vida se nos fazemos filhos e filhas do Pai, como o Filho, em seu seguimento.
Ante o túmulo vazio, João “viu” (compreendeu), mas, principalmente, “e acreditou”. Ele nos garante que esta eterna Vida que Jesus viveu aqui, ao preço do martírio da crucifixão, é a Vida que desemboca na plenitude. É a Vida do Pai, que Ele reconhece plena também aqui na terra, e lhe dá total aprovação ao ressuscitar Jesus. João parece nos dizer: coragem, dá certo!
Oração
Ó DEUS, que nos revelastes pelo apóstolo São João os mistérios do vosso Verbo, concedei-nos a graça de compreender e amar as maravilhas que por sua pregação nos fez conhecer. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=27%2F12%2F2024&leitura=meditacao

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 27/12/2024

ANO C


Jo 20,2-8

Comentário do Evangelho

A luz do amor

João é o único evangelista a mencionar a ida de apenas Maria Madalena, sozinha, ao túmulo de Jesus, de madrugada. Encontrando a pedra que o fechava, removida, ela vai anunciá-lo, correndo, a Pedro e ao discípulo que Jesus mais amava. Os dois, também correndo, vão ao túmulo. Diante do túmulo vazio, mesmo sem qualquer aparição do ressuscitado, o discípulo amado vê e crê. Crê que Jesus está vivo e presente entre eles. A luz que faz este discípulo "ver" a nova realidade não é a de uma aparição, mas a luz do amor. Percebe a eternidade do amor manifestado por Jesus.
No evangelho de João não aparece de modo algum o nome do discípulo João. Aparece um discípulo incógnito, nomeado como "o outro discípulo" ou "o discípulo amado". A tradição via neste discípulo o próprio autor do evangelho, que seria João, irmão de Tiago. Há também a interpretação de que o evangelista, na figura deste discípulo, esteja se dirigindo ao próprio leitor, para levá-lo a crer e se reconhecer como amado por Jesus.
José Raimundo Oliva
Oração
Senhor Jesus, quero viver a experiência de ser amado por ti, a ponto de toda minha existência ser plasmada e transformada por tua presença em mim.
Fonte: Paulinas em 27/12/2012

Comentário do Evangelho

O salto da fé.

Há uma tristeza que imobiliza e impede de dar o salto da fé. As lágrimas impedem de ver com clareza a realidade própria da fé. Este relato deve ser a expressão da experiência feita do Cristo Ressuscitado, do itinerário pelo qual se chega à fé na ressurreição. Maria Madalena, que corre desesperada ao encontro de Simão Pedro e do discípulo que Jesus amava, tem razão de dizer que tiraram o Senhor do sepulcro e que ele não está lá (v. 2). O túmulo vazio não é prova da ressurreição de Jesus, e os sinais da presença do Ressuscitado não são evidentes, precisam ser sempre discernidos. Simão Pedro e o discípulo amado correm para o sepulcro; Pedro tem precedência, entra primeiro, depois entra o outro discípulo. Ambos viram a mesma realidade, mas ela não teve para os dois o mesmo significado, pois do discípulo que Jesus amava o narrador do evangelho diz que “viu e creu” (v. 8).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito de fé no Ressuscitado, a exemplo do discípulo amado, faze-me professar a fé no Senhor que está vivo e presente em nosso meio, sempre pronto a nos ajudar.
Fonte: Paulinas em 27/12/2013

Vivendo a Palavra

Nas entrelinhas do texto de hoje, duas lições a serem assimiladas por nós, que somos a Igreja de Jesus: a coragem das mulheres, especialmente de Maria Madalena; a precedência cedida pelo discípulo mais novo a Pedro, o apóstolo a quem o Mestre entregara o cuidado do rebanho. Notemos para seguir!
Fonte: Arquidiocese BH em 27/12/2012

Vivendo a Palavra

Os escritos de João – Evangelho, Apocalipse e três Cartas – refletem sua profunda experiência do Senhor. Que nós, pela fé, possamos repetir com ele: meus olhos viram, meus ouvidos escutaram e minhas mãos tocaram a Palavra Criadora do Pai que se fez humana como nós e dela nós damos testemunho!
Fonte: Arquidiocese BH em 27/12/2013

vivendo a Palavra

Aqui se reúnem três das figuras mais próximas de Jesus: Maria (a que muito amou porque muito lhe foi perdoado), Pedro (que poucos dias depois confessaria três vezes o seu amor) e João (o discípulo que o Senhor amava). Sente-se no relato a solidariedade entre os três e a expectativa de alguma coisa extraordinária que estava acontecendo: a última palavra já não será morte, mas Ressurreição!
Fonte: Arquidiocese BH em 27/12/2017

VIVENDO A PALAVRA

Nas entrelinhas do texto de hoje, duas lições a serem assimiladas por nós, que somos hoje a Igreja de Jesus: a coragem das mulheres, aqui representadas por Maria Madalena; e a precedência cedida pelo discípulo mais novo (que chegou primeiro, mas não entrou) a Pedro, o apóstolo a quem o Mestre entregara o cuidado do rebanho. Notemos para seguir!
Fonte: Arquidiocese BH em 27/12/2018

VIVENDO A PALAVRA

Os escritos de João – Evangelho, Apocalipse e três Cartas – refletem sua profunda experiência vivencial com o Senhor. Que nós, pela fé, possamos repetir com ele: meus olhos viram, meus ouvidos escutaram e minhas mãos tocaram a Palavra Criadora do Pai que se fez humana como nós e dela nós damos testemunho!
Fonte: Arquidiocese BH em 27/12/2019

Reflexão

João, filho de Zebedeu e irmão de Tiago, era pescador de Betsaida e discípulo de João Batista. Este o encaminhou a Jesus, o “Cordeiro de Deus”. Jesus o escolheu para compor o grupo dos apóstolos, dentre os quais João se tornou um dos membros mais ativos. A ele Jesus confiou vários encargos e lhe fez importantes confidências. Com seu irmão Tiago e com Pedro, formou o trio privilegiado, a quem Jesus convidou para momentos especiais, como a Transfiguração e a oração no monte das Oliveiras. João é considerado o autor do quarto evangelho, no qual acentua a manifestação de Deus ao mundo na pessoa de Cristo: Jesus é o Filho de Deus e como tal se apresenta mediante seus solenes “Eu sou o bom pastor, a verdadeira videira, o pão da vida, a ressurreição e a vida”. Atribuem-se a João três Cartas da Bíblia.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 27/12/2018

Reflexão

Representado por uma águia, que atinge vertiginosas alturas e voa na direção do sol, São João é conhecido como o evangelista que mais se elevou na contemplação dos mistérios de Deus. Filho de Zebedeu e irmão de Tiago, a tradição o apresenta como “o discípulo que Jesus amava”. Ele e seu irmão Tiago receberam de Jesus o apelido de “filhos do trovão” (Mc 3,17), indicando talvez seu caráter ardente e impetuoso. João testemunhou curas operadas por Jesus e, juntamente com Pedro e Tiago, contemplou a transfiguração de Jesus e sua agonia no horto das Oliveiras. É o único discípulo presente aos pés da cruz ao lado de Maria. Com Pedro, viu o sepulcro vazio e acreditou na ressurreição do Senhor. É considerado autor do quarto Evangelho, em que ele deixa transparecer sua profunda amizade com o Mestre.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 27/12/2019

Reflexão

Representado por uma águia, que atinge vertiginosas alturas e voa na direção do sol, São João é conhecido como o evangelista que mais se elevou na contemplação dos mistérios de Deus. Filho de Zebedeu e irmão de Tiago, a tradição o apresenta como “o discípulo que Jesus amava”. Ele e seu irmão Tiago receberam de Jesus o apelido de “filhos do trovão” (Mc 3,17), indicando talvez seu caráter ardente e impetuoso. João testemunhou curas operadas por Jesus e, juntamente com Pedro e Tiago, contemplou sua transfiguração e sua agonia no horto das Oliveiras. É o único discípulo presente aos pés da cruz ao lado de Maria. Com Pedro, viu o sepulcro vazio e acreditou na ressurreição do Senhor. É considerado autor do quarto Evangelho, em que ele deixa transparecer sua profunda amizade com o Mestre.
Oração
Ó Jesus, divino Mestre, teu apóstolo João teve papel importante na transmissão escrita de teus ensinamentos. Com efeito, viveu em profunda comunhão contigo e mergulhou no sentido mais elevado de tuas palavras. Dá-nos, Senhor, capacidade para assimilar tudo o que este evangelista escreveu a teu respeito. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 27/12/2021

Reflexão

João, filho de Zebedeu e irmão de Tiago, era pescador de Betsaida e discípulo de João Batista. Este o encaminhou a Jesus, o “Cordeiro de Deus”. Jesus o escolheu para compor o grupo dos apóstolos, dentre os quais João se tornou um dos membros mais ativos. A ele Jesus confiou vários encargos e lhe fez importantes confidências. Com seu irmão Tiago e com Pedro, formou o trio privilegiado, a quem Jesus convidou para momentos especiais, como a transfiguração e a oração no monte das Oliveiras. João é considerado o autor do quarto Evangelho, no qual acentua a manifestação de Deus ao mundo na pessoa de Cristo: Jesus é o Filho de Deus e, como tal, se apresenta mediante seus solenes “Eu sou o bom pastor”, “Eu sou a verdadeira videira”, “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, “Eu sou o pão da vida”, “Eu sou a ressurreição e a vida”.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 27/12/2022

Reflexão

João, filho de Zebedeu e irmão de Tiago, era pescador de Betsaida e discípulo de João Batista. Este o encaminhou a Jesus, o “Cordeiro de Deus”. Jesus o escolheu para compor o grupo dos apóstolos, dentre os quais João se tornou um dos membros mais ativos. A ele Jesus confiou vários encargos e lhe fez importantes confidências. Com seu irmão Tiago e com Pedro, formou o trio privilegiado, a quem Jesus convidou para momentos especiais, como a transfiguração e a oração no monte das Oliveiras. João é considerado o autor do quarto Evangelho, no qual acentua a manifestação de Deus ao mundo na pessoa de Cristo: Jesus é o Filho de Deus e como tal se apresenta mediante seus solenes “Eu sou o bom pastor”, “Eu sou a verdadeira videira”, “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, “Eu sou o pão da vida”, “Eu sou a ressurreição e a vida”.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 27/12/2023

Reflexão

«Viu e creu»

Rev. D. Manel VALLS i Serra
(Barcelona, Espanha)

Hoje, a liturgia celebra a solenidade de são João, apóstolo e evangelista. Ao dia seguinte de Natal, a Igreja celebra a festa do primeiro mártir da fé cristã: são Estevão. E ao dia seguinte, a festa de são João, aquele que melhor e mais profundamente penetra no mistério do Verbo encarnado, o primeiro "teólogo" e modelo de tudo verdadeiro “teólogo”. A passagem do seu Evangelho que hoje se propõe ajuda-nos a contemplar o Natal desde a perspectiva da Ressurreição do Senhor. Por isso, João, ao chegar até o túmulo vazio, «viu e creu» (Jo 20,8). Confiados na testemunha dos Apóstolos, nos vemos movidos em cada Natal a "ver" e "crer".
Cada um pode reviver esses "ver" e "crer" a propósito do nascimento de Jesus, o Verbo encarnado. João movido pela intuição do seu coração —e, deveríamos acrescentar pela "graça"— "vê mais além do que seus olhos naquele momento podem contemplar. Na realidade, se ele crê, vê sem "ter visto" ainda a Cristo, com o qual já tem implícita a louvação para aqueles que «não viram, e creram!» (Jo 20,29), com o qual acaba o capítulo do seu Evangelho.
Pedro e João "correm" juntos até o túmulo, mais o texto nos diz que João «o outro discípulo correu mais depressa, chegando primeiro ao túmulo» (Jo 20,4). Parece como se João desejasse mais estar ao lado de Aquele que amava —Cristo— do que estar fisicamente ao lado de Pedro, ante o qual, porém —com um gesto de esperá-lo e que seja ele quem entre primeiro ao túmulo— demonstra que é Pedro quem tem a primazia no Colégio Apostólico. Com tudo, o coração ardente, cheio de zelo, fervoroso de amor por João, é o que o leva a "correr" e "avançar", convidando-nos a viver igualmente a nossa fé com este desejo ardente de encontrar ao Ressuscitado.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «João, junto da manjedoura, diz-nos: vede o que se concede a quem se entrega a Deus de coração puro. Eles participarão da total e inesgotável plenitude da vida humano-divina de Cristo como recompensa real» (Santa Teresa Benedita da Cruz)

- «Que melhor comentário sobre o `mandamento novo´, do que aquele de que nos fala São João? Peçamos ao Pai que o vivamos, mesmo que seja sempre de forma imperfeita, de modo tão intenso que contagie aqueles que encontramos no nosso caminho» (Benedito XVI)

- «Retomando a expressão de São João («o Verbo fez-Se carne»: Jo 1, 14), a Igreja chama “Encarnação” ao facto de o Filho de Deus ter assumido uma natureza humana, para nela levar a efeito a nossa salvação (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº461)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 27/12/2023

Reflexão

São João, apóstolo e evangelista

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje celebramos a outro membro do Colégio Apostólico: João, filho de Zebedeu, e irmão de Tiago. Seu nome, tipicamente hebreu, significa “O Senhor deu sua graça”. Estava arrumando suas rédeas na beira do lago Tiberíades, quando Jesus o chamou. João forma sempre parte do grupo restringido que Jesus Cristo leva consigo em determinadas ocasiões. Autor do quarto Evangelho, de três Cartas e do Apocalipse.
Na Igreja de Jerusalém foi uma das “colunas”. Segundo a tradição, João é "o discípulo predileto" que coloca a cabeça sobre o peito do Mestre durante a Última Ceia, está aos pés da Cruz junto à Mãe de Jesus e é testemunha tanto do sepulcro vazio quanto da presença do Ressuscitado. A Igreja Oriental o chama simplesmente “o Teólogo” (o que fala do divino em termos acessíveis).
—Um tema característico de João é o amor. Ele não faz um tratado abstrato porque o verdadeiro amor, pela sua natureza, sempre faz referência direta a pessoas reais.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 27/12/2023

Recadinho

João e Pedro descobrem que o corpo de Jesus não está mais no túmulo. João viu o túmulo vazio e, como num “estalo”, acreditou na Ressurreição. Eles deviam estar confusos com a ausência de Jesus. Tenho às vezes uma sensação de que Deus me abandonou? O que faço diante de tais situações? - Procuro me instruir através dos Evangelhos para ter sempre em mente o verdadeiro sentido da vida? - Tenho consciência de que quanto mais me ocupo das coisas de Deus mais me aumentam suas bênçãos e graças? - Testemunho minha fé com atos?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 27/12/2013

Meditação

Há indicações que João era o discípulo que Jesus amava. Ele foi mais rápido do que Pedro quando correram para ir ao túmulo. Mas entrou só depois de Pedro. Viram o túmulo vazio e os panos que tinham envolvido o corpo do Mestre. O Evangelho não diz o que Pedro pensou. Diz, porém, que João entrou, viu os mesmo panos, e acreditou. Só pode ter acreditado que Jesus estava vivo. A ressurreição é o centro de nossa fé e de nossa vida. A ressurreição é o ápice da vida cristã e do próprio Natal de Cristo.
Oração
Ó Deus, que pelo apóstolo São João nos revelastes os mistérios do vosso Filho, tornai-nos capazes de conhecer e amar o que ele nos ensinou de modo incomparável. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 27/12/2022

Meditação

Em apenas cinco frases encontramos quatro verbos indicando velocidade. Tinha pressa Maria Madalena, tinham muita pressa Pedro e João; este o mais apressado. Não correram apenas querendo entender o que acontecia: dali em diante, eles e todos os outros correram sempre apressados para anunciarem ao mundo que, na ressurreição de Jesus, é a vitória que nos salva. Tenho pressa de levar a boa notícia?
Oração
Ó DEUS, que nos revelastes pelo apóstolo São João os mistérios do vosso Verbo, concedei-nos a graça de compreender e amar as maravilhas que por sua pregação nos fez conhecer. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 27/12/2023

Comentário sobre o Evangelho

João, o amado apóstolo de Cristo


Hoje prestamos homenagem a são João. Era o mais novo dos Apóstolos e a ele devemos o último dos Evangelhos escritos. Esteve ao pé da Cruz junto à Mãe de Jesus. Aí, de alguma maneira, João viveu seu “martírio”. Deus lhe concedeu ser uma das primeiras testemunhas de Cristo ressuscitado. Ao ver como tinha ficado o sepulcro, imediatamente “acredito”.
—Esteve ao pé da Cruz; foi correndo ao sepulcro… Assim é como encontramos Jesus!
Fonte: Family Evangeli - Feria em 27/12/2023

Meditando o evangelho

VER E CRER

A experiência do discípulo amado, na manhã da ressurreição, é modelar para quem quer seguir Jesus. Logo que tomou conhecimento do sepulcro vazio, ele correu para lá, seguido pelo apóstolo Pedro. Quando entrou no lugar onde o corpo do Mestre tinha sido colocado e não o encontrando, “viu e creu” que tinha ressuscitado.
A visão que o levou à fé não podia ser puramente sensorial. Neste caso, ela supera a visão humana e atinge uma profundidade só acessível ao coração. Assim, toca-se o mais profundo da realidade. Trata-se de um ver teológico, dinamizado pelo Espírito, que permite penetrar no mistério de Deus, na medida que a limitação humana for capaz.
Partindo deste requisito, compreende-se por que os adversários nunca superaram a simples visão física de Jesus e de seus feitos e palavras. Incapazes de ir além, jamais puderam reconhecer nele o Filho de Deus e chegar ao ato de fé.
O discípulo amado estabelecera com Jesus uma relação de tamanha intensidade que, ao ver o sepulcro vazio, pode dar o salto da fé. Não que o sepulcro vazio fosse uma prova da ressurreição, e sim porque ao contemplá-lo pode compreender todo mistério que envolvia o evento Jesus, chegando a atingir-lhe o âmago: o Filho era objeto do amor do Pai, o qual não permitiria que ele experimentasse a corrupção. A visão física, portanto, serviu de pretexto para algo muito mais profundo.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, reforça minha fé na ressurreição de teu Filho Jesus, pois com ela deste prova de amá-lo e destiná-lo para a comunhão eterna contigo.
Fonte: Dom Total em 27/12/2018

Meditando o evangelho

O DISCÍPULO AMADO

A acolhida de Jesus e sua mensagem deram à comunidade de discípulos aos quais foi confiada a tarefa de levar adiante a missão do Mestre: estender, a toda humanidade, os benefícios da salvação. A convivência com Jesus como também o testemunho de seu modo de ser e de agir predispunham os corações dos discípulos para o aprofundamento da adesão a ele, explicitada no ato de fé.
A profundidade do relacionamento com Jesus variava de discípulo para discípulo. Esta é uma dinâmica própria da realidade humana. A figura do discípulo amado evocava um tipo de relacionamento profundamente afetivo com o Senhor. Relacionamento de confiança, de entrega da própria vida nas mãos do Mestre, de comunhão de sentimentos, de transparência mútua. Não se tratava, porém, de uma escolha arbitrária de Jesus, privilegiando, indiscriminadamente, certas pessoas e marginalizando outras. Antes, foi este discípulo que se deixou amar por Jesus e soube corresponder ao amor que lhe fora oferecido. Todos os discípulos poderiam ter feito o mesmo.
Ser discípulo amado, de certa forma depende do próprio discípulo, uma vez que o Mestre quer fazer morada no mais íntimo de cada um de seus seguidores. Deixar-se amar por Jesus comportava deixar-se plasmar e transformar por ele. Por isso, muitos se recusaram!
Fonte: Dom Total em 27/12/201327/12/201727/12/201927/12/2021 27/12/2022

Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Senhor Jesus, quero viver a experiência de ser amado por ti, a ponto de toda minha existência ser plasmada e transformada por tua presença em mim.
Fonte: Dom Total em 27/12/201327/12/201727/12/2019 27/12/2021

Oração
Ó Deus, que pelo apóstolo são João nos revelastes os mistérios do vosso Filho, tornai-nos capazes de conhecer e amar o que ele nos ensinou de modo incomparável. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 27/12/2013

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. São João Evangelista
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

A Tradição identifica João com o Discípulo Amado e atribui a ele o Quarto Evangelho, que é o Evangelho do Discípulo. Quando foram verificar o que tinha acontecido no sepulcro de Jesus, Pedro e o Discípulo correm juntos, mas o Discípulo chega primeiro. Não entra, por respeito a Pedro, o mais velho e o primeiro dos apóstolos, mas, diz o texto, quem vê e crê é o discípulo. O discípulo é aquele que vê o invisível e acredita. O túmulo estava vazio. É claro que Pedro também acreditou, mas o evangelista quer destacar em primeiro lugar a importância de ser discípulo. A disposição de seguir o mestre é própria dos discípulos. Por isso, a última palavra de Jesus a Pedro neste Evangelho será “segue-me”. A comunidade joanina é marcada pela ideia do discipulado. São João foi apóstolo e compreendeu que o apóstolo não é maior do que o mestre. O túmulo de São João está nas ruínas de uma basílica cristã em Éfeso. Sempre segundo a Tradição, ele evangelizou aquela região da Ásia Menor e teve Policarpo, bispo de Esmirna, como seu discípulo.
Fonte: NPD Brasil em 27/12/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. São João explica...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

(Mais uma conversa com São João, para entender o ponto chave desse evangelho)

___São João, hoje é o Dia do Senhor, a gente queria louvar a Deus pela sua Santidade e aproveitar para fazer algumas perguntas sobre este evangelho....
___Muito obrigado por lembrar-se de mim, quantas as perguntas, vamos lá..

___Bom, o pessoal está dizendo que neste evangelho acontece a Maratona da Ressurreição, que correria hein São João!
___Pois é, essa correria do evangelho não quer dizer que a gente estava afobado, não era uma corrida maluca.

___Sei lá São João, Maria Madalena correu contar para vocês, a gente a imagina correndo com aquele cabelão cumprido esvoaçando ao vento.
___ A Maria Madalena queria confirmar aquilo que seu coração lhe dizia, que o Senhor havia ressuscitado, e buscou o lugar ideal para o fazê-lo: a comunidade.

___Olha que legal São João, a gente não havia pensado nisso, é na comunidade que a gente confirma e celebra o Senhor Ressuscitado...
___Exato... Todos os relatos pós-pascais são experiências da comunidade com o Senhor Ressuscitado.

___Pois é, mas vocês da comunidade parece que entraram em pânico e também saíram correndo, que história é essa, São João? Estava na cara que você sendo mais jovem iria passar a perna no Velho São Pedro...
___(risos...) De fato, eu era bem mais jovem que ele, mas não é isso que o evangelho quer dizer exatamente, não se trata de uma disputa para ver quem chega primeiro... Se fosse assim, ele teria de correr na categoria Master e eu na Juvenil... (mais risos).

___São João, explica então esse final aí, que parece meio enrolado, você chegou na frente, mas quem passou pela faixa de chegada por primeiro foi São Pedro...
___Pois é... O amor é paciente, tudo crê, tudo espera, não tem cobiça, não busca vantagem, não é esnobe, não quer ser o melhor, nunca atropela o outro, mas é sempre paciente... Quem verdadeiramente ama a Deus manifestado e revelado em Jesus, faz essa experiência de amor precisamente com os irmãos e irmãs da comunidade. O amor de Deus, quando não é experimentado, vivenciado e partilhado na comunidade deixa de ser amor para ser egoísmo... Eu esperei Pedro chegar exatamente por isso.

2. Ela viu e creu - Jo 20,2-8
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

João, irmão de Tiago Maior, filhos de Zebedeu e de Salomé, foi discípulo de São João Batista e depois fiel seguidor de Jesus. Foi ele quem, na última Ceia, reclinou a cabeça sobre o peito do Senhor. Feliz é este Apóstolo a quem foram revelados os mistérios celestes e que anunciou a todo o mundo a Palavra da vida. Segundo tradições muito antigas, João foi para Éfeso com Nossa Senhora. Por causa da pregação do Evangelho, foi desterrado na ilha de Patmos, onde teria escrito o Apocalipse. Voltou a Éfeso para continuar sua missão e, mais tarde, levou Maria de volta a Jerusalém, ao Monte Sião, onde João tinha casa. Lá ela adormeceu no Senhor e foi levada para o céu. João morreu em Éfeso, onde foi sepultado. Há em Éfeso ruínas de uma basílica com o túmulo de São João. Pela qualidade de seus escritos é chamado de “o teólogo”. Seu Evangelho proclama desde o início a divindade do Verbo e oferece os elementos fundamentais para a doutrina da Santíssima Trindade. Ao mesmo tempo, em suas cartas, ele defende a humanidade de Jesus.
Fonte: NPD Brasil em 27/12/2019

HOMILIA

O DISCÍPULO AMADO

A liturgia de hoje traz o testemunho de São João, o discípulo amado que conta todas as coisas que aconteceram com Jesus para que nós também acreditemos. Por isso, hoje nós meditamos no Evangelho em que é narrada a ressurreição de Jesus e que tem em São João um dos protagonistas deste acontecimento. Quando Maria Madalena deu aos discípulos a notícia de que tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram, nós verificamos que os primeiros a correrem ao túmulo, foram Simão Pedro, que se afigurava como líder de todos e o discípulo que se considerava o mais amado por Jesus, no caso, João.
Jesus já os havia advertido e anunciado a eles o que iria lhe acontecer, porém eles estavam ainda como que cegos. Mesmo diante de tantas evidências, de tantos sinais eles ainda não tinham tido o entendimento completo. Por isso, nós imaginamos o que não se passava dentro dos seus corações e qual não deve ter sido a sua surpresa quando chegaram ao túmulo de Jesus. Estavam agora em busca do corpo de Jesus. Procuravam um morto, mas Jesus estava vivo. Porém o fato de eles terem ido rapidamente a busca do que “ouviam falar” comprova para nós a fé que os movia. A surpresa transformou-se em alegria depois que eles viram Jesus e puderam perceber que tudo que Jesus lhes anunciara estava se comprovando. E nós? O que estamos esperando para assumirmos de vez a nossa condição de homens e mulheres salvos em Jesus Cristo? Aonde O temos procurado? Será que nós conseguimos vê-Lo na hora da escuridão? Será que, a fé e a esperança ainda nos movem ou ainda estamos parados, inertes esperando alguma coisa que já aconteceu?
Será que você tem procurado Jesus no túmulo quando lá só existem os vestígios? Onde verdadeiramente Jesus está na sua vida? Você também acredita como se estivesse estado presente? Você se considera um discípulo amado? Por que?
Espírito de fé no Ressuscitado, a exemplo do discípulo amado, faze-me professar a fé no Senhor que está vivo e presente em nosso meio, sempre pronto a nos ajudar.
Postado há 27th December 2010 por Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 27/12/2013

REFLEXÕES DE HOJE

27 de DEZEMBRO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 27/12/2013

HOMILIA DIÁRIA

O corajoso apostolado de São João Evangelista

Postado por: homilia
dezembro 27th, 2012

São João Evangelista ou apóstolo João foi um dos doze apóstolos de Jesus e, além do Evangelho, também escreveu três epístolas e o Livro do Apocalipse.
João seria o mais novo dos doze discípulos; tinha, provavelmente, cerca de vinte e quatro anos de existência à altura do seu chamado por Jesus. Consta que seria solteiro e vivia com os seus pais em Betsaida. Era pescador de profissão – consertava as redes de pesca. Trabalhava junto com seu irmão Tiago e em provável sociedade com André e Pedro.
As heranças deixadas nos escritos de João demonstram uma personalidade extraordinária. De acordo com as descrições, ele seria imaginativo nas suas comparações, pensativo e introspectivo em suas dissertações e pouco falador como discípulo. É notório o seu amadurecimento na fé pela evolução da sua escrita.
Segundo os registros do Novo Testamento, João foi o apóstolo que seguiu com Jesus na noite em que Ele foi preso. O apóstolo foi corajoso a ponto de acompanhar o seu Mestre até a morte na cruz.
Em seu Evangelho, encontramos seis cenas em que aparece um discípulo anônimo. Algumas vezes, ele é caracterizado como “o discípulo amado” ou como “o discípulo a quem Jesus amava”. Assim acontece no encontro com Jesus, junto a João Batista na última ceia, na condução de Jesus preso no pátio do sumo sacerdote, junto à cruz com Maria, nessa narrativa de hoje, do encontro do túmulo vazio e na pesca milagrosa com o ressuscitado no mar da Galileia.
A tradição o identificou com João, irmão de Tiago, cujo nome não aparece neste Evangelho, pois seria ele o seu próprio autor. No encontro do túmulo vazio, enquanto Maria Madalena e Pedro ficam perplexos, este discípulo destaca-se por crer na presença viva de Jesus sem vê-Lo. Sem necessidade de aparições do Ressuscitado, o apóstolo tem uma fé penetrante que reconhece a eternidade de Jesus em sua humanidade, a partir da experiência que teve de seu convívio e de seu testemunho de amor.
A História conta que João esteve presente e ao alcance de Jesus até a última hora. A ele foi entregue a missão de tomar conta de Maria, a mãe de Cristo. Jesus, como Filho único de Maria, tinha a responsabilidade de cuidar de Sua mãe após a morte de Seu pai José (quanto aos supostos “irmãos” de Jesus designados nos Evangelhos, os linguistas e historiadores sérios atestam que, em aramaico, antigo idioma utilizado por Jesus, as palavras que designavam “irmãos” eram utilizadas indistintamente para primos e outros parentes).
Jesus poderia, é claro, ter passado esta incumbência para algum de seus supostos irmãos – se Ele realmente os tivesse -, mas a entregou aos cuidados de Seu melhor amigo: João (sendo tal argumento mais uma prova consistente de que Jesus não teve irmãos carnais).
Depois da morte e martírio de Tiago, João teria partido para a Ásia Menor, onde dirigiu a importante e influente comunidade cristã de Éfeso, fundada por Paulo anos antes. João esteve várias vezes na prisão, foi torturado e exilado na Ilha de Patmos, onde teria escrito o Apocalipse por um período de cerca de quatro anos, até que o cruel imperador Domiciano foi assassinado e o manso imperador Nerva chegasse ao poder em Roma.
De todos os doze apóstolos, João Zebedeu finalmente tornou-se o mais destacado teólogo. Ele morreu de morte natural, em Éfeso, no ano 103 d.C., quando tinha 94 anos.
Que ele nos ajude a proclamar, cada dia, que o sepulcro de Cristo continua vazio. Porque “Ele não está aqui, ressuscitou como havia dito”.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 27/12/2012

HOMILIA DIÁRIA

É preciso viver e encontrar o sentido para a vida!

Não basta estar vivo, não basta caminhar, respirar. É preciso viver e encontrar o sentido para a vida!

"De fato, a Vida manifestou-se e nós a vimos, e somos testemunhas, e a vós anunciamos a Vida eterna, que estava junto do Pai e que se tornou visível para nós.” (1Jo 1, 2)

Celebrando a alegria do Natal do Senhor, nós celebramos hoje o apóstolo São João. O João evangelista, o autor das três cartas, um dos prováveis autores do Livro do Apocalipse. João, aquele que recebeu Maria como mãe e a levou para casa, João o discípulo amado. João, o discípulo poeta, apaixonado por Jesus. João, o discípulo da espiritualidade mística e profunda que nos leva aos mais significativos ensinamentos da vida do Mestre.
João, o poeta, é aquele que nos escreve o relato do nascimento de Jesus em forma de poesia, falando-nos sobre o relato da vida, aquela vida que estava no princípio junto do Pai. Aquela vida, então, se revelou a nós e se manifestou a nós, porque a vida, que era a Luz do mundo, agora se manifesta a nós. O Verbo se fez carne e habitou no meio de nós. E agora é essa vida que nós anunciamos; essa vida, que estava no Pai, se torna visível a nós.
Entre tantas coisas que poderíamos falar a respeito do anúncio de João –, aquele que foi uma testemunha bem próxima do Senhor, afinal de contas, foi ele quem repousou no peito de Jesus, durante a última ceia –, ele experimentou a vida. A vida em plenitude que Deus trouxe a nós.
É sobre essa vida que nós queremos refletir. Não basta estar vivo, não basta caminhar, respirar. É preciso viver e encontrar o sentido para a vida! Encontrar o sentido para a vida não é o mesmo que dizer: ”Não vamos mais sofrer, ter dificuldades ou problemas”. As nossas dificuldades, os nossos problemas, sofrimentos, tormentos e as nossas alegrias têm um ”porque”.
Essa vida, que nos é revelada, se chama Jesus: a vida plena de Deus no meio de nós. Hoje, contemplamos a vida encarnada no meio de nós. E então questionamos a nossa própria vida: Como é que a estamos vivendo? Como é que estamos levando a nossa vida? Qual é o sentido que estamos dando à nossa vida e à nossa existência?
Nós contemplamos Jesus Cristo e perguntamos: Jesus é o sentido da minha vida? Jesus trouxe sentido para a minha vida? Eu levo uma vida de acordo com a vida que Cristo trouxe a mim?
Como nós precisamos dar, cada vez mais, um sentido à nossa existência, aos nossos dias aqui na terra, à nossa possibilidade de viver! E o que Deus nos deu foi a vida, que estava n’Ele; essa vida está entre nós para dar pleno sentido àquilo que nós somos.
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 27/12/2013

HOMILIA DIÁRIA

Jesus é a luz que ilumina a nossa vida

Se o Natal é a festa das luzes, só há uma luz que, verdadeiramente, ilumina a nossa vida, essa luz chama-se: Jesus

“De fato, a Vida manifestou-se e nós a vimos, e somos testemunhas, e a vós anunciamos a Vida eterna, que estava junto do Pai e que se tornou visível para nós.” (1João 2)

Hoje, temos a graça nesse contexto natalino, de celebrarmos o apóstolo São João. Ontem, celebramos o primeiro mártir que foi Estêvão, hoje celebramos o único apóstolo que não foi mártir, que é justamente João, o evangelista.
João é o evangelista do amor, da poesia cristã, é aquele que nos ajuda a amar de forma terna e bela o Verbo Encarnado, o Verbo manifestado. A vida eterna que estava em Deus, agora está no meio de nós. É João que, nos ensina a amarmos com poesia, com ternura, afeto, com o coração e não só com a razão, nos ensina a amar esse Deus que está no meio de nós.
João traz para nós a alegria, a vivacidade, a presença do Deus vivo e encarnado no meio de nós. É ele que nos diz justamente isso: “Os nossos olhos contemplaram e somos testemunhas de que, a vida eterna que estava no Pai, está entre nós”.
João nos dá os olhos da fé, pois é ele quem vai nos dizer que esse menino que nasce, é a luz do mundo, é a luz que traz brilho à nossa vida; é a luz que ilumina os olhos da nossa existência, para contemplarmos Jesus.
Nesse tempo que estamos vivendo, vamos contemplar Jesus, vamos vê-Lo, vamos ao encontro d’Ele, para que a nossa vida tenha brilho, luz e a graça.
Não podemos mais vivermos apagados, uma sem graça, sem gosto, sem sabor, sem luz; nas trevas e na escuridão.
Deus não nos quer na escuridão, Ele nos quer na luz, na claridade; Ele quer que a nossa vida esteja brilhando para os outros. Não entenda “brilhar para os outros”, como se tivéssemos que chamar atenção para nós. É Jesus, que vive em nós, quem deve chamar atenção.
Que a nossa vida abrilhante essa graça, essa ternura de Deus manifestada, viva e presente no meio de nós. Se o Natal é a festa das luzes, só há uma luz que, verdadeiramente, ilumina a nossa vida, essa luz chama-se: Jesus. É a Ele que queremos adorar, louvar, bendizer e engrandecer.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 27/12/2017

HOMILIA DIÁRIA

Enchamos o nosso coração do amor divino

João é aquele que se embriagou do amor divino, e ele mesmo se dizia o discípulo amado. João nos traz todo o amor de Deus presente no meio de nós

“De fato, a Vida manifestou-se e nós a vimos, e somos testemunhas, e a vós anunciamos a Vida eterna, que estava junto do Pai e que se tornou visível para nós.” (1João 1,2)

Temos a graça de celebrar, no segundo dia na Oitava de Natal, a festa do apóstolo São João Evangelista. Se ontem celebramos Estêvão, o primeiro mártir, hoje celebramos João, o apóstolo do amor e da vida, o único que não foi mártir, pelo menos, não derramando sangue, mas foi mártir testemunhando o amor de Deus na sua vida.
João é aquele que se embriagou do amor divino, e ele mesmo se dizia o discípulo amado. João nos traz todo amor de Deus presente no meio de nós. João é aquele que anuncia que a vida de Deus se manifesta entre nós e para nós, e é essa vida que queremos contemplar.
Sabemos que há vida e vidas, há pessoas que vivem a vida de qualquer jeito e, muitas vezes, é uma vida sem sentido e sem razão de ser. Muitas vezes, vemos a vida humana ser esmagada, oprimida, desprezada e tratada de qualquer forma. A vida é uma dádiva, um dom divino, um presente do Céu, é vida que brota do coração de Deus, o Senhor da vida.
Diante de tantas culturas antivida, que promovem a morte, o Deus da vida veio para resgatar a nossa vida, e por isso Ele está no meio de nós para trazer luz, sabor, direção, para que tenhamos vida em plenitude, para que a nossa existência não seja simplesmente: “Eu estou aqui”, mas seja “Eu vivo pela vida que o Filho de Deus trouxe a mim; vida digna, sagrada e abençoada”. Quantas vezes for preciso multiplicar a palavra “vida”, que possamos dizê-la com todo amor do nosso coração para vivermos a vida digna que Deus nos trouxe.
Olhemos para Jesus, para a sua história e existência, deixemos que Ele mesmo ilumine o nosso viver, deixemos que Ele conduza, restaure, dê direção e sentido para tudo aquilo que realizamos. Celebremos a vida de Jesus, pois ela glorifica, diviniza e salva a vida de todos nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 27/12/2018

HOMILIA DIÁRIA

Abramos o nosso coração para receber o amor de Deus

“Então, entrou também o outro discípulo que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou.” (João 20,8)

Temos a graça de celebrar, no contexto natalino, o apóstolo São João, o discípulo amado de Jesus. Aquele que, nas suas próprias palavras, está narrando hoje. Ele viu e acreditou, ele viu Jesus e depositou a sua vida n’Ele e teve a graça de contemplar Jesus ressuscitado no meio de nós.
O Ressuscitado é o mesmo Jesus encarnado no ventre de Maria, o mesmo a quem estamos celebrando todos esses dias o Seu nascimento salvador no meio de nós.
João é uma testemunha viva desse fato, porque, para testemunhar Jesus não basta dizer que O conheceu ou que viu o que Ele disse ou escreveu. É preciso levar a vida em nome de Jesus.
João viveu, deixou-se ser amado e se transformou na testemunha amorosa desse amor de Deus encarnado no meio de nós. O discípulo do amor, o apóstolo do amor, levou o amor de Deus pelos seus escritos, pela sua vida e pela coerência ao coração das pessoas, deixou-se ser amado por Deus.

Jesus é o amor de Deus encarnado na vida de todo aquele que abre o seu coração e sua vida para recebê-Lo

Permita receber, no seu coração, todo esse amor divino, permita também ser um discípulo muito amado por Deus, porque quanto mais nos abrirmos à graça, quanto mais permitirmos que o amor de Deus penetre em nós, mais amados seremos e nos sentiremos. E o quanto esse amor cura, transforma e renova, o quanto o amor de Deus faz nova todas as coisas.
Jesus é o amor de Deus encarnado na vida de todo aquele que abre o seu coração sua vida para recebê-Lo. Por isso, no contexto dos dias em que vivemos, vamos abrir de verdade o nosso coração para que nele entre penetre o amor de Deus, para que esse amor faça de nós pessoas amorosas porque estamos precisando muito nos amar, estamos precisando demasiadamente viver o amor na dimensão evangélica.
Muitas vezes, nos lembramos de tantas coisas, criamos tantas polêmicas desnecessárias, entramos em tantas contradições e nos esquecemos do essencial, de vivenciarmos o amor que veio ao nosso encontro para nos salvar e nos redimir. Nada é mais divino, sublime, natalino e redentor do que a vivência do amor.
Amemos uns aos outros porque Ele nos amou primeiro, e esse amor que Ele nos trouxe levemos em nossa vida, porque esse amor nos cura, nos liberta e nos ajuda a amarmos uns aos outros.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 27/12/2019

HOMILIA DIÁRIA

O amor de Deus é capaz de resgatar a sua vida

“De fato, a Vida manifestou-se e nós a vimos, e somos testemunhas, e a vós anunciamos a Vida eterna, que estava junto do Pai e que se tornou visível para nós.” (1João 1,2)

Na alegria deste tempo de graça, que é o Natal, estamos hoje celebrando o apóstolo da vida, da vida nova, vida divina que Deus nos trouxe: o apóstolo São João, também Evangelista.
João, um discípulo muito íntimo de Jesus, muito próximo d’Ele, João que era tocado por uma ternura sem igual, é para nós testemunha (como ninguém), do amor divino que se manifestou a nós.
Quando tocamos nas obras joaninas, as cartas que João escreveu, no Evangelho que João escreveu, nós tocamos no amor de Deus ou o amor de Deus nos toca, o amor de Deus vem ao nosso encontro porque é isso que João anuncia com todo seu coração. A vida eterna, a vida que estava junto de Deus, junto do Pai, essa vida se manifestou, se tornou visível, ela está à nossa frente; e somos testemunhas dessa vida visível que Deus nos trouxe.

É por amor que a nossa vida é tocada, é transformada, é libertada, é resgatada

Por isso, o amor para João é vida, e o que dá sentido à vida é o amor de Deus porque é por amor que a vida, que estava junto de Deus, veio até nós. É por amor que a nossa vida é tocada, é transformada, é libertada, é resgatada. É por amor que Deus, nosso Senhor, nos liberta. Que, hoje, celebrando o apóstolo do amor, João, sejamos revestidos desse amor divino.
Na sociedade em que estamos se fala muito de amor, e a expressão “amor” se tornou, muitas vezes, até uma expressão vulgar, usada de todo e qualquer jeito, de modo que o amor perde a sua essência e o seu vigor quando ele é mal compreendido, mal vivido e, sobretudo, quando ele não é encarnado na vida. É preciso que, hoje, nos libertemos das divisões mundanas de amor, para nos voltarmos para o sentido mais sublime. É João quem nos diz que Deus é amor.
Ninguém vai amar verdadeiramente ou ninguém vai ser curado no amor, se não conhece o amor de Deus. Os casais tentam se amar, mas o amor humano não é suficiente para manter um casal unido, se doando um ao outro, se não se reveste dessa graça do amor sublime de Deus. Como amar os filhos? Como amar as realidades duras? Como amar os inimigos? Como perdoar quem nos feriu? Como superar os obstáculos, as frustrações da vida? Se não estivermos revigoradas no amor.
Neste tempo do Natal, é tempo de nos revermos a partir do amor de Deus que se manifestou, que nos visitou e que vem ao nosso encontro. Que o amor de Deus seja pleno em nossa vida!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 27/12/2021

HOMILIA DIÁRIA

Faça uma experiência de amor com Cristo

“Então, entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou.” (João 20,8)

Dentro das Oitavas de Natal, hoje, comemoramos São João Evangelista. Evangelista e Apóstolo, aquele mais novo discípulo de Nosso Senhor Jesus Cristo, que tinha um temperamento ‘mais ou menos’, considerado também “filho do trovão” juntamente com o seu irmão. Mas foi um discípulo dócil à vontade de Nosso Senhor, recebeu o chamado e respondeu a esse chamado. Esteve ali do lado de Nosso Senhor, em momentos de dificuldade, em momentos de graças também.
Pedro, Tiago e João, os três amigos mais íntimos de Nosso Senhor. Na Transfiguração, ele estava presente, mas também ali na cruz ele estava presente. Por ser menor de idade, ele não seria condenado à crucifixão, então por isso ele estava ali. As mulheres, os jovens e as crianças não eram martirizadas, não eram crucificadas, então, São João também acompanhou Nosso Senhor por conta disso.
E o quanto São João Evangelista e Apóstolo aprendeu com Nosso Senhor. Dele também se diz das Cartas, das três Cartas que ele escreveu e também o Apocalipse de São João. Foi um homem que perseverou na vontade de Deus.

Somos chamados também, juntamente com o Evangelista São João, a fazer uma experiência de amor com Cristo

Aqui nós temos o relato da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, em que Madalena foi anunciar aos apóstolos que ela tinha visto o Senhor e que o sepulcro estava vazio. E os dois discípulos, Pedro e, aqui, o Evangelho apresentam — aquele que Jesus amava —, foram correndo para dizer do desejo que, muitas vezes, nós temos de sinais: “Deixe-me ver esse sinal”, “Deixe-me ver o que está acontecendo ali”. Eles correram.
São João (diz aqui: o discípulo amado) chegou primeiro, mas não entrou; e o segundo discípulo, Pedro, que era mais velho, chegou, entrou no túmulo e constatou. Esse detalhe, minha gente, diz do respeito que João tinha para com Pedro, ele era o primeiro, ele foi escolhido por Nosso Senhor para estar à frente, e São João esteve ali, do lado, foi o discípulo amado, sabia qual era o seu lugar.
Minha gente, no mundo tão complicado, com tanta má educação, com tanta falta de respeito, podemos aprender com o Evangelista o respeito à autoridade, o respeito às coisas de Deus — tão necessária também nos nossos tempos.
Ele respeitou a hierarquia, Pedro entrou primeiro e, depois, ele entrou também. E o detalhe do Evangelho apresenta isso: “Ele viu e acreditou”; ele viu que o túmulo estava vazio, ele constatou realmente: o Senhor ressuscitou.
Este “ver” não é um simplesmente um ver de olhar com os olhos que nós temos aqui, mas de experiência e, por isso, que ele pôde escrever o seu Evangelho, que ele pôde escrever as três Cartas e escrever o Apocalipse, porque foi um homem que fez uma experiência de amor e transmitiu o amor através das suas Cartas.
Meus irmãos, somos chamados também, juntamente com o Evangelista e Apóstolo São João, a fazer uma experiência de amor com Cristo e traduzir essa experiência com Cristo em amor aos nossos irmãos.
É Natal! Que o Natal possa acontecer também no coração daquelas pessoas que estão ao nosso lado. Uma vez que nós amamos o Cristo, o Natal deve acontecer também na vida das pessoas quando as amamos.
A bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 27/12/2022

HOMILIA DIÁRIA

Faça uma experiência com o amor de Deus

“Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou.” (João 20,4-8)

Hoje, celebramos a festa do apóstolo e evangelista São João. São João era natural de Betsaida, cidade da Galileia, às margens do mar de Tiberíades. Filho de Zebedeu, irmão de Tiago — que também respondeu prontamente ao chamado de Jesus, deixando imediatamente o seu pai para segui-Lo. João possuía um ardente amor a Jesus Cristo, um amor que fez com que ele fosse conhecido como o “discípulo amado”.
João seguia a Jesus com um coração inteiro —  tão inteiro que foi capaz de gravar neste coração os mais sutis detalhes desse seguimento. João esteve com Jesus em muitos momentos, alguns desses momentos nos revelam o seu profundo amor e fidelidade como, por exemplo, quando ele repousa a sua cabeça sobre o peito de Jesus na última ceia ou estando ali diante da cruz de Jesus.
E, diante da cruz de Jesus, ele recebe, como testamento, Maria, como sua mãe. Ao saber da ressurreição, João foi esse discípulo que correu adiante, que chegou primeiro ao túmulo, e como acabamos de ouvir no Evangelho de hoje: não só chegou primeiro como viu e acreditou.

Quem ama, acredita; só o amor nos faz perceber os sinais da ressurreição que estão à nossa volta

Boa parte do que ele viu, ouviu e vivenciou está relatado no Evangelho e também nas outras cartas de sua autoria. E como testemunha ocular dos grandes feitos de Jesus, João fala com convicção de quem ama, de quem acredita e de quem é fiel.
O amor nos faz acreditar e compreender os mistérios de Deus. O amor nos faz enxergar mais longe, faz-nos compreender aquilo que, às vezes, é inacreditável. O amor nos faz acreditar no inacreditável e, tido como um dos evangelistas mais teólogos, João escreve desse modo mais carinhoso e chama os interlocutores de “filhinhos” e “caríssimos”.
O objetivo disso é justamente fazer com que nós também façamos essa experiência com o amor de Deus. João que viveu essa experiência de ser amado por Deus, deseja também nos fazer atingir essa experiência; os que amam compreendem com mais facilidade os sinais da ressurreição.
Quem ama, acredita; só o amor nos faz perceber os sinais da ressurreição que estão à nossa volta. O amor nos leva adiante, o amor nos faz correr mais rápido. Quem ama verdadeiramente sempre está à frente dos demais, quem ama sabe reconhecer a Deus.
João reconhecia Jesus Cristo porque ele muito amou, não é por acaso que foi o próprio João quem definiu Deus dizendo que Ele é amor. Que possamos também crescer no amor a Jesus Cristo neste tempo em que estamos (tempo do Natal), que possamos alargar o nosso coração. Amar a Jesus Cristo para compreender melhor os mistérios de Deus, a partir do amor que nos é revelado em Jesus Cristo.
Desça sobre vós a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antonio
Padre Bruno Antonio de Oliveira é Brasileiro, nasceu no dia 18/10/1987, em Lavras, MG. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2012 no modo de compromisso do Núcleo.

Oração Final
Pai Santo, dá-nos coragem para anunciar ao mundo a ressurreição de teu Filho e humildade para aceitar com alegria a nossa parte na história da salvação, por mais discreta que ela seja. E que a desempenhemos na certeza de que seguimos o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/12/2012

Oração Final
Pai Santo, a recordação do Apóstolo João nos conduz sempre para bem perto de tua Palavra Criadora. Ensina-nos a acolhê-la com gratidão e a fazer dela o nosso jeito de nos relacionarmos com os irmãos, com a Natureza e Contigo, Pai amado! Nós te pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/12/2013

oração Final
Pai Santo, o ‘outro discípulo’ viu e acreditou. Aumenta a nossa fé! Queremos viver o teu Reinado de Amor – que não virá com sinais exteriores, porque sabemos que está dentro de nós – e testemunhá-lo perante os irmãos. Por Jesus Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/12/2017

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos coragem para anunciar ao mundo a ressurreição de teu Filho e humildade para aceitar com alegria a nossa parte na história da salvação, por mais discreta que ela seja. E que a desempenhemos na certeza de que seguimos o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/12/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, a recordação do apóstolo João nos conduz sempre para bem perto de tua Palavra Criadora. Ensina-nos a acolhê-la com gratidão e a fazer dela o nosso jeito de nos relacionarmos com os irmãos, com a Natureza e contigo, amado Pai! Nós Te pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/12/2019


QUE O MENINO JESUS NASÇA,


TODOS OS DIAS EM SEU CORAÇÃO.


Ano Novo é tempo de rever prioridades, abraçar
sonhos e preservar as coisas boas.


Feliz 2025!