sábado, 11 de fevereiro de 2023

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

Nossa Senhora de Lourdes - 11 de Fevereiro




Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu, nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Santa Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho que entrou para o ofício das leituras do dia de hoje.
“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.
Maria, a intercessora, modelo da Igreja, imaculada, concebida sem pecado, e, em virtude dos méritos de Cristo Jesus, Nossa Senhora, nessa aparição, pediu o essencial para a nossa felicidade: a conversão para os pecadores. Ela pediu que rezássemos pela conversão deles com oração, conversão, penitência.
Isso aconteceu após 4 anos da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e Sua Providência Santíssima também demonstrou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja. Que chancela do céu essa aparição da Virgem Maria em Lourdes. E os sinais, os milagres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local.
Lá, onde as multidões afluem, o clero e vários Papas lá estiveram. Agora, temos a graça de ter o Papa Bento XVI para nos alertar sobre este chamado.
Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 10/02/2021

Nossa Senhora de Lourdes, intercessora pelos doentes


Intercessora pelos doentes
A Santíssima Virgem Maria, a Mãe de JESUS, é, por excelência, santa entre os santos. Nas suas dezenas de aparições reconhecidas pela Santa Igreja Católica está a de Lourdes. A partir dessa aparição, Nossa Senhora, neste título de Lourdes, é invocada por fiéis de várias partes do mundo, que a apresentam situações de saúde, tornando-se assim, a padroeira dos doentes.

Aparição
Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu 18 vezes nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Santa Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho que entrou para o ofício das leituras de 11 de fevereiro.

Escritos
“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá, voltei; e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.

Conversão para os pecadores
Maria, a intercessora, modelo da Igreja, imaculada, concebida sem pecado, nessa aparição, pediu o essencial para a nossa felicidade: a conversão para os pecadores. Ela pediu a conversão dos pecadores pela oração, conversão e penitência.

Contexto
Isso aconteceu após 4 anos da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e Sua Providência Santíssima também demonstrou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja, que chancela do céu essa aparição da Virgem Maria em Lourdes, os milagres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local, lá onde as multidões afluem, o clero e vários Papas estiveram.

Oração – proteção e refúgio
“Sob a Tua proteção procuramos refúgio, Virgem Imaculada de Lourdes, que és o modelo perfeito da criação segundo o plano original de Deus. A Ti, neste dia, confiamos os doentes, os idosos, as pessoas sozinhas: alivia o seu sofrimento, enxuga as suas lágrimas e obtém para cada um a força necessária para realizar a vontade de Deus. Sê o amparo de todos que aliviam, dia após dia, os sofrimentos destes irmãos. E ajuda-nos a crescer no conhecimento de Cristo, que, com a Sua morte e ressurreição, venceu o poder do mal e da morte.”

Nossa Senhora de Lourdes, intercede por nós!

Conheça, no vídeo abaixo, 10 características da aparição de Nossa Senhora de Lourdes


Fontes:
Livro – Devocionário de Nossa Senhora de Lourdes [Ed CN]
loja.cancaonova.com/livro-devocionario-nossa-senhora-de-lourdes
vatican.va
Martirológio Romano
Liturgia das Horas

Outros santos e santas celebrados em 11 de fevereiro:
Santa Soter, virgem e mártir em Roma [† c. 304]
São Castrense, mártir na Itália [† data inc.]
São Secundino, bispo na Itália [† s. V/VI]
São Severino, abade na França [† s. VI]
São Gregório II, papa [† 731]
São Pascoal I, papa [† 824]
Santo Ardão, abade na França [† 1066]
São Pedro Maldonado, presbítero e mártir, morto com golpe na cabeça enquanto celebrava Missa [† 1937]

Pesquisa e Redação:
Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 2022

Nossa Senhora de Lourdes, intercessora dos doentes

Festa Litúrgica

Intercessora dos doentes

A Santíssima Virgem Maria, a Mãe de JESUS, é, por excelência, santa entre os santos. Nas suas dezenas de aparições reconhecidas pela Santa Igreja Católica está a de Lourdes. A partir dessa aparição, Nossa Senhora, neste título de Lourdes, é invocada por fiéis de várias partes do mundo, que lhe apresentam situações de saúde, tornando-se assim, a padroeira dos doentes.

Aparição

Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu 18 vezes nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Santa Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho que entrou para o ofício das leituras de 11 de fevereiro.

Escritos

“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá, voltei; e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.

Nossa Senhora de Lourdes e a conversão para os pecadores

Conversão para os pecadores

Maria, a intercessora, modelo da Igreja, imaculada, concebida sem pecado, nessa aparição, pediu o essencial para a nossa felicidade: a conversão para os pecadores. Ela pediu a conversão dos pecadores pela oração, conversão e penitência.

Contexto

Isso aconteceu após 4 anos da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e Sua Providência Santíssima também demonstrou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja, que chancela do céu essa aparição da Virgem Maria em Lourdes, os milagres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local, lá onde as multidões afluem, o clero e vários Papas estiveram.

Oração – proteção e refúgio

“Sob a Tua proteção procuramos refúgio, Virgem Imaculada de Lourdes, que és o modelo perfeito da criação segundo o plano original de Deus. A Ti, neste dia, confiamos os doentes, os idosos, as pessoas sozinhas: alivia o seu sofrimento, enxuga as suas lágrimas e obtém para cada um a força necessária para realizar a vontade de Deus. Sê o amparo de todos que aliviam, dia após dia, os sofrimentos destes irmãos. E ajuda-nos a crescer no conhecimento de Cristo, que, com a Sua morte e ressurreição, venceu o poder do mal e da morte.”

Nossa Senhora de Lourdes, intercede por nós!

Outros santos e santas celebrados em 11 de fevereiro:

Santa Soter, virgem e mártir em Roma [† c. 304]
- São Castrense, mártir na Itália [† data inc.]
- São Secundino, bispo na Itália [† s. V/VI]
- São Severino, abade na França [† s. VI]
- São Gregório II, papa [† 731]
- São Pascoal I, papa [† 824]
- Santo Ardão, abade na França [† 1066]
- São Pedro Maldonado, presbítero e mártir, morto com golpe na cabeça enquanto celebrava Missa [† 1937]

Fontes:
Livro – Devocionário de Nossa Senhora de Lourdes [Ed CN]
- loja.cancaonova.com/livro-devocionario-nossa-senhora-de-lourdes
- vatican.va
- Martirológio Romano
- Liturgia das Horas

Pesquisa e Redação:
Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova

Nossa Senhora de Lourdes


No dia 08 de dezembro de 1854, o Bem-aventurado Papa Pio IX promulgou o dogma da Imaculada Conceição de Maria. A Bula "Ineffabilis Deus", afirma: "a Virgem Maria foi preservada, por especial graça e privilégio de Deus onipotente, em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Salvador da humanidade, de qualquer mancha do pecado original, desde o primeiro instante da sua concepção".
As aparições marianas em Lourdes, na França, começaram menos de quatro anos depois, no dia 11 de fevereiro de 1858. Deus quis que Sua Mãe se manifestasse à uma pobre e analfabeta camponesa chamada Bernardete Soubirous, de catorze anos de idade. A jovem participou das dezoito aparições na gruta de Massabielle, onde a Virgem lhe indicou a pedra, da qual brotou a fonte de água, para aplacar sua sede. Assim, nasceu o culto à Nossa Senhora de Lourdes, cuja água milagrosa propicia muitas curas ainda hoje.
Nas mensagens de Lourdes, Maria transmitiu sua Imaculada Conceição, a necessidade da verdadeira conversão dos cristãos, e da oração diária do terço. Ou seja, deixou claro que Deus não deseja a morte do pecador, mas que ele se converta e viva, em abundância. Por isso, pediu que aquele lugar fosse transformado em santuário. Encravado nos montes Pirineus, perto da fronteira com a Espanha, o pequeno povoado de Lourdes se tornou uma das metas de peregrinação mariana mais populares da Europa. Milhões de devotos e turistas de todas as partes do mundo, visitam o local todos os anos, para agradecer milagres, pedir graças e buscar a água sagrada.
Mas o grande milagre de Lourdes é a manifestação da Imaculada Conceição de Maria à luz da Eucaristia. Melhor dizendo, a Virgem sem pecado vem em socorro dos pecadores, para perpetuar o milagre da Eucaristia. Prodígio este, que continua acontecendo durante as procissões em Lourdes. O Cristo Eucarístico passa por entre os peregrinos doentes, no corpo e na alma, abençoando a todos e realiza uma salvação ainda mais contundente e profunda.
A festa anual de Nossa Senhora de Lourdes é celebrada em 11 de fevereiro, aniversário da primeira aparição. Nela a Igreja Católica recorda o fundamento da mensagem evangélica deixado pela Mãe: a oração e a penitência são os caminhos para que Cristo possa se firmar em cada gênero humano e na sociedade.
A partir de 1858, todos os milagres de curas ocorridos no Santuário de Lourdes são estudados com muito rigor e só depois reconhecidos. Também, são numerosas as curas de almas, embora mais difíceis de comprovação. Em 1991, o Papa João Paulo II instituiu a comemoração do Dia Mundial do Doente junto com a festa de Nossa Senhora de Lourdes. Além de dispor que, a cada ano, a celebração se realizasse em um Continente diferente. De tal modo, somou ao sentido de universalidade da dor, aquele da esperança da salvação em Jesus Cristo: "única resposta autêntica à dor, ao sofrimento e à morte". (3a. Mens. JPII).
Desde então a festa de Nossa Senhora de Lourdes é marcada por preciosas mensagens catequéticas do Sumo Pontífice à todo seu rebanho, sobre o sentido cristão do sofrimento humano. 
Fonte: Paulinas em 2014

Nossa Senhora de Lourdes

Nossa Senhora de Lourdes

No dia 11 de fevereiro de 1858, três meninas saem da humilde casa de um desempregado, o moleiro Soubirous, e vão apanhar lenha às margens do rio Gave. São elas: Bernadete, uma irmã e uma amiga.
O tempo está nublado, faz frio e elas precisam atravessar um riacho raso para chegar ao penhasco rochoso de Massabielle. Bernadete sofre de asma, detém-se ao longo da margem, enquanto as outras duas atravessam o rio.
Nisso, um súbito sussurro entre as árvores desperta a atenção de Bernadete, que ergue o olhar e vê na cavidade da rocha uma “Senhora” jovem, belíssima, vestida de branco, que lhe sorri. A menina encontra-se com as duas companheiras e conta-lhes o que viu.
Os pais, informados pela irmãzinha, proíbem Bernadete de voltar à gruta; depois, vendo-a em lágrimas, cedem e, no domingo, 18 de fevereiro, 20 pessoas para lá se dirigem em companhia da vidente.
A “Senhora” já está esperando por ela. Sorri quando Bernadete borrifa a rocha com água benta: “Tu me queres fazer o favor”, disse-lhe, “de vir aqui a cada 15 dias? Não te prometo a felicidade neste mundo, mas no outro”.
No dia 21 de fevereiro, entre a multidão, acham-se disfarçados três policiais e alguns funcionários do governo. De repente, o rosto de Bernadete se ilumina e os homens descobrem a cabeça quando dos lábios da menina ouvem sair este grito: “Penitência!”
No dia seguinte a Senhora manda beber da fonte... que naquele momento esguicha aos pés da pedra. É a fonte milagrosa!
No dia 27 de fevereiro convida a menina a beijar a terra como sinal de penitência pelos pecadores. E diz: “Tu mandarás o sacerdote construir aqui uma capela”. Mas o padre Peyramale não é amável com Bernadete: “Pergunta àquela Senhora como se chama”.
Na noite entre 24 e 25 de março, Bernadete transmite à Senhora o pedido do pároco. “Eu sou a Imaculada Conceição”, responde a Senhora. Uma resposta inesperada, ao menos nessa formulação, e o pároco, tocado, crê. Quatro anos antes, Pio IX proclamara solenemente o dogma da Imaculada, mas Bernadete — “a mais ingênua” dentre as adolescentes da paróquia, que não sabia nem ler nem escrever — o ignorava.
Lourdes torna-se o centro para onde convergem os doentes de corpo e alma, à procura do milagre mais cobiçado: a serenidade. A Bernadete ficou reservado, entre as quatro paredes do convento de Nevers, o privilégio do sofrimento, como penhor da conversão dos pecadores.
Fontes Paulinas e Catolicanet em 2014



Nossa Senhora de Lourdes (memória facultativa)

Em 11 de Fevereiro de 1858, três meninas, Bernadette Soubirous, de 14 anos, sua Irmã Marie Toinete, de 11 e sua amiga Jeanne Abadie, de 12 saíram de sua casa em Lourdes para recolher lenha. A caminho do rio Gave, passaram por uma gruta natural onde Bernadette escutou um murmúrio e percebeu a figura de uma jovem vestida de túnica branca, muito formosa, coberta por um manto azul e com um rosário pendendo do braço.
Aproximou-se e começaram a rezar juntas, desaparecendo a linda jovem logo a seguir.
Por um período de cinco meses, a Virgem apareceu à menina, em meio a multidões que se acercavam para rezar e poder observar à formosa senhora, mas a Virgem só aparecia à menina.
Reiteradas vezes, Bernadette foi vítima de desprezos e zombarias por parte das autoridades eclesiais e civis do povo, mas a menina se manteve firme em sua fé mariana, sobre tudo no especial pedido que a Virgem lhe havia encarregado: a construção de uma capela sobre a gruta e a realização de uma procissão.
Após a última aparição ocorrida em 16 de julho, festa de Nossa Senhora do Carmo, Bernadette ingressou na ordem religiosa das Irmãs enfermeiras, com a idade de 22 anos, e permaneceu ali até sua morte aos 34 anos de idade.
http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=214

Nossa Senhora de Lourdes


Comemoração  litúrgica - 11 de fevereiro.

Também nesta data: Santos  Pascoal I e Lúcio

Lourdes  é uma  cidade  situada no Sudeste da França, pertencente à diocese de Tarbes;  dos santuários marianos, um dos  mais freqüentados.
Segundo as declarações de Bernadete Soubirous, menina de 14 anos, filha de pobre moleiro do lugar, teve ela na gruta de Massabielle 18 aparições de Nossa Senhora, das quais a primeira foi em  11 de fevereiro de  1858 e  a última em 16 de julho do mesmo ano.  Na terceira aparição, em 16 de fevereiro, Maria Santíssima ordenou-lhe que, durante  uma quinzena, viesse à gruta diariamente;  em 25 do mesmo mês recebeu a  ordem de beber  água e de  se lavar na fonte, que não existia, mas que imediatamente brotou, a princípio muito fraca, avolumando-se  continuamente, até fornecer, como  hoje fornece: 122.000 litros  por dia.
Em repetidas aparições a  Santíssima Virgem insistiu na necessidade de penitência e  da  oração pelos pecadores. Manifestou seu desejo de  no lugar ver erguida uma igreja, a qual fosse visitada por procissões dos fiéis católicos. Em 25 de março, perguntada por Bernadete, quem era,  a dama de  aparência sobrenatural respondeu:  "Eu sou a Imaculada Conceição". A fama das aparições, das curas, de todo extraordinárias, verificadas na gruta, os favores obtidos por meio de orações dirigidas a Maria Santíssima encheu toda a  França e se estendeu aos países  vizinhos.
O  Bispo de Tarbes, em 28 de julho de 1858, nomeou uma  Comissão que, durante 3 anos, examinou minuciosamente todos os  fenômenos observados na gruta  de Massabielle. Esta mesma comissão sujeitou Bernadete a rigorosas interrogações; estudou escrupulosamente todos os casos que havia de curas maravilhosas, de que se dizia, terem se dado em Lourdes. Os próprios médicos dos doentes  favorecidos eram  convidados para fazer as  suas observações profissionais e se externar a respeito do restabelecimento, dito miraculoso pelos clientes.
No seu relatório, publicado em janeiro de 1882 Monsenhor Laurence, Bispo de Tarbes,  reconheceu o caráter sobrenatural das aparições e  autorizou o culto público da SS. Virgem na gruta de Massabielle.  Aos 04 de abril de 1864 foi colocada na gruta uma estátua da Imaculada Conceição e em 02 de julho de  1876 sagrou-se a igreja  construída no lugar indicado por Nossa Senhora. À mesma igreja o Papa Pio IX concedeu o título de Basílica, a qual enriqueceu muitos  privilégios.
Mais  tarde,  em 1886, começaram  as obras da grandiosa Igreja do Rosário, que apresenta uma vasta rotunda com cúpula de 15 capelas. Cinco anos se trabalhou na construção deste santuário que, em 1910,  foi sagrado e inaugurado.
Em 1891 foi estabelecida  e  autorizada a festa da  Aparição da  Imaculada Conceição na província eclesiástica de Auch, de que a  diocese de  Tarbes  é sufragânea.
Em 13 de novembro de  1907 foi ela  estendida à  toda Igreja. Desde  então começaram a afluir a  Lourdes as procissões não só de todas as regiões da França, mas também da Bélgica, da Holanda, da Alemanha, enfim de todos os países  da Europa e de todo o mundo. Já em 1903 chegaram a Lourdes as  procissões não só de todas as regiões da  França, mas também da Bélgica, da Holanda, da Alemanha, enfim de todos  os  países da Europa e de todo o mundo. Neste mesmo ano chegaram a Lourdes 4.271 comboios, dos quais 292 do estrangeiro, trazendo 3.817.000 romeiros. A afluência dos devotos, longe de  no correr  dos anos diminuir, aumentou continuamente. Contam as centenas de  milhares,  quiçá a milhões de pessoas que em Lourdes  encontraram a paz da  sua alma, alívio em seus sofrimentos corporais, espirituais, cura dos seus males.
Embora a  Igreja Católica não obrigue  a  ninguém a dar crédito à realidade das  aparições e  ao caráter  sobrenatural das mesmas, racionalmente elas não podem ser postas em dúvida. Bernadete  era uma menina  simples do povo. Vestígios de histeria, de mania  ou suscetibilidade religiosa nela  não existiam. As suas declarações  sempre ela  as  fez sem titubeação alguma e nunca se emaranhou em contradições. No leito  da morte (12-12-1878)  confirmou tudo coma mesma  simplicidade  e firmeza. Em seus  relatos fala de coisas  que ela mesma não compreendia, por exemplo:  "Eu sou a Imaculada Conceição" (ou como ouviu Nossa Senhora textualmente falar: "Que Soy era Immaculada Concepciou").   Predisse  uma  série  de aparições;  insistia na existência de uma fonte oculta, que depois de fato apareceu. As autoridades eclesiásticas acompanharam tudo com muita atenção e máxima reserva. As curas milagrosas estão sob o controle de uma comissão de médicos, acessível a todos os facultativos sem distinção de credos ou mentalidades.
Esta comissão se ocupa detidamente a cada  caso de  cura milagrosa, e devem os doentes se sujeitar a um exame médico anterior, logo depois de sua chegada em Lourdes, e depois  da cura que julgarem ter experimentado. Desde 1858 até 1904 a comissão oficial de  médicos constatara a autenticidade de 3.353 curas, que se subtraíram à  explicação natural e científica. Daquela data até hoje as curas milagrosas observadas em Lourdes se  tornaram inumeráveis. A água da fonte que os doentes bebem e  em que tomam banho de imersão, quimicamente analisada, que foi, não acusou existência de nenhuma  substância  mineral curativa. Sabe-se  quanta  influência a sugestão pode  influir  sobre  certas doenças nervosas; mas quando se trata de cancro, de tuberculose, de  cegueira ou fratura de ossos, a sugestão não pode  ser tomada em consideração como fator  restaurador da saúde.
Bernadete, em 1865 se fez religiosa da Congregação das irmãs de Caridade e do Ensino Cristão. Entrou no Convento de Nevers, onde professou votos em 22 de setembro de  1878. Muito sofreu, mas o meio dos sofrimentos físicos e morais, conservou sempre a simplicidade, a mansidão e  a humildade, virtudes  que  sempre a  caracterizavam.  Faleceu no Convento de  Nevers aos 16 de abril de  1879.
O Papa Pio XI em 14 de julho de 1925, inseriu o nome da Irmã Maria  Bernarda no catálogo dos Bem-aventurados e  canonizou-a  em 02 de julho de  1933.
Fonte: Página Oriente em 2016

Nossa Senhora de Lourdes

Local nascimentoLocal da Aparição - Lourdes/França
EspiritualidadeHoje, lembramos a aparição de Nossa Senhora, em Lourdes, França. Ela que ocupada em ajudar na conversão e santificação dos seus filhos, em 1858 apareceu por 18 vezes à frágil, humilde e menina Bernandette Soubirous, que procurando gravetos para o lar ficou atraída por uma luz que saía da gruta de Massabielle, onde estava uma linda senhora de branco, com faixa azul, terço na mão, que se manifestou com o título de Imaculada Conceição. É a Virgem, concebida sem pecado, que nos traz o apelo à conversão, através da penitência e da oração. Convidava Bernadete a rezar. Sabemos que Maria é aquela que primeiro que todos, está preparando todo o povo, para a segunda vinda de Jesus. Nas aparições, a mensagem de Nossa Senhora de Lourdes, consistia no chamado à conversão, oração do terço e principalmente, confirmação do Dogma da Imaculada Conceição, que apenas quatro anos atrás tinha sido declarado pela Igreja. Desde então milhões de peregrinos têm visitado o Santuário que é marco do amor da Mãe que vem nos ajudar, e nele alcançado por intercessão de Nossa Senhora de Lourdes muitas graças.
Fonte informaçãoWebacatólica e Os santos de cada dia
OraçãoÓ Virgem puríssima, Nossa Senhora de Lourdes, que vos dignastes aparecer a Bernadete, no lugar solitário de uma gruta, para nos lembrar que é no sossego e recolhimento que Deus nos fala e nós falamos com ele, ajudai-nos a encontrar o sossego e a paz da alma que nos ajudem a conservar-nos sempre unidos a Deus. Nossa Senhora da gruta, dai-me a Graça que vos peço e que tanto preciso; (pedir a graça). Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós. Amém.
Outros Santos do dia
Lúcia, Desejada e Desidério (bispo); Saturnino, Datino e Félix (mártires) Calocero, Castrense, Lazaro, Secundino (bispo) Jonas (monge); Gregório II Pascoal I (papa) Severino (abade); Eloísa e Teodora, Imperatrizes.
Fonte: ASJ em 2014

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 11/02/2023

ANO A


Mc 8,1-10

Comentário do Evangelho

O banquete do Reino é para todos

Estamos ainda em território pagão (cf. Mc 7,31), pois não há nenhuma indicação do contrário. Trata-se do relato da segunda multiplicação dos pães (cf. Mc 6,30-44). Os elementos presentes na narração apontam para uma dupla perspectiva: o povo que o Cristo reúne é constituído de judeus e pagãos e a admissão dos pagãos à mesa eucarística. A razão pela qual a multidão não tinha o que comer (v. 1) é porque estavam com Jesus há três dias. A situação da multidão causa em Jesus “compaixão” (cf. tb. Mc 6,34). É esse sentimento que leva Jesus a entregar-se por todos, judeus e pagãos. No povo que o Senhor reúne alguns “vêm de longe”, uma forma de indicar os pagãos. O nosso texto tem uma forte conotação eucarística. A indicação de que todos ficaram saciados e a menção da sobra são modos de transmitir não somente a abundância do alimento dado, mas também que o verdadeiro alimento do povo de Deus a caminho ultrapassa os limites da materialidade; trata-se de um alimento espiritual simbolizado no pão e no peixe, dois modos primitivos de referir-se ao Cristo e à Eucaristia.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, dá-me um coração sensível às carências do meu próximo, fazendo-me solidário com ele, a ponto de me desapegar do que tenho, para ajudá-lo em suas necessidades.
Fonte: Paulinas em 15/02/2014

Comentário do Evangelho

A compaixão de Jesus pela multidão

Jesus continua em território pagão. Como no primeiro relato da multiplicação dos pães, a compaixão é o sentimento que move o coração de Jesus. Como causa da encarnação e da paixão, morte e ressurreição de Jesus está o amor de Deus pela humanidade; amor que o Senhor viveu e transmitiu até o fim. Mais do que dois “acontecimentos”, trata-se de apresentar a universalidade da salvação: o povo que Jesus Cristo reúne é constituído de judeus e pagãos; os pagãos também são admitidos à mesa da eucaristia. Estando já três dias com Jesus, a comida acabou. Essa notícia é que permite entrar na mensagem que o autor quis transmitir com o seu texto. A compaixão de Jesus pela multidão é a causa de sua entrega em favor de toda a humanidade. A conotação eucarística do texto é evidente. A notícia de que todos ficaram satisfeitos e a menção da sobra são maneiras de dizer da abundância do alimento dado e, além disso, de que esse alimento ultrapassa a materialidade, pois é um alimento espiritual simbolizado no pão e no peixe que, no início do cristianismo, se referiam a Cristo e à eucaristia.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Senhor, eu vos louvo e agradeço pelo grande dom do Evangelho. Que ele seja conhecido, aceito e amado por todos.
Fonte: Paulinas em 14/02/2015

Vivendo a Palavra

Jesus anunciava a chegada do Reino do Pai não para anjos, mas para homens e mulheres que precisavam ser alimentados. Também nós, que somos a sua Igreja, devemos nos lembrar disso: a proclamação da Boa Notícia deve ser feita por testemunhas generosas, compassivas e atentas às carências dos irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/02/2014

VIVENDO A PALAVRA

A partilha é o caminho para o Reino do Pai. Enquanto o Mestre se compadece e pensa no povo faminto, os discípulos param diante da dificuldade do momento. Faltava-lhes – e às vezes falta também a nós… – confiança no Poder do Amor e generosidade para colocar em comum os poucos pães que possuíam. Faltava-lhes – e às vezes falta também a nós… – a ousadia da fé.
Fonte: Arquidiocese BH em 16/02/2019

VIVENDO A PALAVRA

A partilha é o caminho e já a própria chegada ao Reino do Pai. Enquanto o Mestre se compadece e pensa no povo faminto, os discípulos param diante da dificuldade do momento. Faltava-lhes – e não raras vezes falta também para nós… – confiança no Poder do Amor e generosidade para colocar em comum os poucos pães que possuíam. Faltava-lhes – e, repetimos, não raras vezes falta também a nós… – a ousadia da fé.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/02/2021

Reflexão

Jesus age por compaixão em relação aos sofrimentos e dificuldades do povo de sua época. Ele ama com amor eterno e o seu amor se transforma em solidariedade, em gesto concreto. Jesus não para diante das dificuldades que são apresentadas, porque sabe que o amor supera todas as dificuldades. Jesus leva as outras pessoas a sentirem compaixão com ele e assim colaborarem na superação dos problemas. Os discípulos colaboram na medida em que organizam o povo e distribuem os pães. Outros contribuem também doando os sete pães, que poderiam garantir o próprio sustento. Assim, a compaixão cria uma rede de solidariedade que supera a fome no deserto.

Reflexão

Este episódio descreve a partilha do pão para os pagãos; já tinha acontecido antes uma partilha para os judeus (cf. Mc 6,34-46). Mostra que Jesus, o Messias, estende sua obra salvadora não só a Israel, mas também aos demais povos, suprimindo toda discriminação. Da multidão faminta, Jesus sente compaixão, sentimento que logo se traduz em ação. Mas como, em lugar deserto, alimentar tanta gente? Jesus tem a saída para o problema: trata-se de partilhar o que cada um tem. Sete é número simbólico e indica totalidade (sete pães, sete cestos). Portanto, todos partilham tudo. Na nova sociedade inaugurada por Jesus, os dons são abundantes e, se forem repartidos, todos ficam satisfeitos. O gesto de abençoar indica que Deus é o criador de todas as coisas, e por tudo devemos dar graças a Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 16/02/2019

Reflexão

Este episódio descreve a partilha do pão para os pagãos, e já havia acontecido antes uma partilha para os judeus (cf. Mc 6,34-46). Isso mostra que Jesus, o Messias, estende sua obra salvadora não só a Israel, mas também aos demais povos, suprimindo toda discriminação. Da multidão faminta Jesus sente compaixão, sentimento que logo se traduz em ação. Mas como, em lugar deserto, alimentar tanta gente? Jesus tem a saída para o problema: trata-se de partilhar o que cada um tem. Sete é número simbólico e indica totalidade (sete pães, sete cestos). Portanto, todos partilham tudo. Na nova sociedade inaugurada por Jesus, os dons são abundantes e, se forem repartidos, todos ficam satisfeitos. O gesto de abençoar indica que Deus é o criador de todas as coisas, e por tudo devemos dar graças a Deus.
ORAÇÃO
Ó Jesus, incansável missionário do Reino, diante da multidão faminta, tua compaixão desencadeia uma solução imediata: abençoas e repartes os pães e os peixes que eles têm. E a maravilha acontece: todos ficam saciados e as sobras são recolhidas. Ensina-nos, Senhor, a repartir nossos dons. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 13/02/2021

Reflexão

Este episódio descreve a partilha do pão para os pagãos; já tinha acontecido antes uma partilha para os judeus (cf. Mc 6,34-46). Mostra que Jesus, o Messias, estende sua obra salvadora não só a Israel, mas também aos demais povos, suprimindo toda discriminação. Da multidão faminta, Jesus sente compaixão, sentimento que logo se traduz em ação. Mas como, em lugar deserto, alimentar tanta gente? Jesus tem a saída para o problema: trata-se de partilhar o que cada um tem. Sete é número simbólico e indica totalidade (sete pães, sete cestos). Portanto, todos partilham tudo. Na nova sociedade inaugurada por Jesus, os dons são abundantes e, se forem repartidos, todos ficam satisfeitos. O gesto de abençoar indica que Deus é o criador de todas as coisas, e por tudo devemos dar graças a Deus.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«Não têm o que comer»

Rev. D. Carles ELÍAS i Cao
(Barcelona, Espanha)

Hoje, tempo de inclemência e ansiedade, também Jesus nos chama para dizer-nos o que sente «Tenho compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo e não têm nada para comer» (Mc 8,2). Hoje, com a paz em crise, pode abundar o medo, a apatia, o recurso à banalidade e à evasão: «Não têm o que comer».
A quem chama o Senhor? Diz o texto: «Naqueles dias, havia de novo uma grande multidão e não tinham o que comer. Jesus chamou os discípulos e disse:» (Mc 8,1), quer dizer, me chama a mim, para não os despedir em jejum, para dar-lhes algo. Jesus se compadeceu —esta vez em terra de pagãos porque também têm fome.
Ah!, e nós —refugiados em nosso pequeno mundo— dizemos que nada podemos fazer. «Os discípulos disseram: «Onde alguém poderia saciar essa gente de pão, aqui no deserto?» Como poderá alguém saciar de pão estes aqui no deserto?» (Mc 8,4). De onde tiraremos uma palavra de esperança certa e firme, sabendo que o Senhor estará conosco cada dia até o fim dos tempos? Como dizer aos crentes e aos incrédulos que a violência e a morte não são soluções?
Hoje, o Senhor nos pergunta, simplesmente, quantos pães temos. Os que sejam eles necessitam. O texto diz «sete», símbolo para pagãos, como doze era símbolo para o povo judeu. O Senhor quer chegar a todos —por isso a Igreja quer ser reconhecida a si mesma desde sua catolicidade— e pede tua ajuda. Dá tua oração: é um pão! Da tua Eucaristia vivida: é outro pão! Dá tua decisão pela reconciliação com os teus, com os que te ofenderam: é outro pão! Dá tua reconciliação sacramental com a Igreja: é outro pão! Dá teu pequeno sacrifício, teu jejum, tua solidariedade: é outro pão! Dá teu amor a sua Palavra, que te dá consolo e forças: é outro pão! Dá, finalmente, o que Ele te peça, mesmo que creias que só é um pouco de pão.
Como nos diz são Gregório de Nisa, «aquele que compartilha seu pão com os pobres se constitui em parte daquele que, por nós, quis ser pobre. “Pobre foi o Senhor, não temas a pobreza».

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «"Partir o pão" para o Senhor significa a manifestação do mistério da Eucaristia. A sua ação de graças significa a alegria que a salvação do género humano lhe dá. A entrega do pão aos seus discípulos para que o repartam significa que transmitiu aos Apóstolos a tarefa de distribuírem o sustento da vida, á Sua Igreja» (São Beda, o Venerável)

- «Este milagre não pretende satisfazer a fome apenas de um dia, mas é um sinal do que Cristo está disposto a fazer para a salvação de toda a humanidade, oferecendo a Sua carne e Seu sangue» (Francisco)

- «Fração do Pão, porque este rito, próprio da refeição dos judeus, foi utilizado por Jesus quando abençoava e distribuía o pão como chefe de família (...). É por este gesto que os discípulos O reconhecerão depois da sua ressurreição e é com esta expressão que os primeiros cristãos designarão as suas assembleias eucarísticas (...)» (Catecismo da Igreja Católica nº 1.329)

Recadinho

falta de pão. Mas não há também muito desperdício? - Sabemos poupar, economizar? - Sei multiplicar o pão da bondade e da fraternidade? - Procuro crescer em meu amor à Eucaristia? - Temos consciência de que há muita gente passando fome?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 15/02/2014

Comentário do Evangelho

SACIANDO AS MULTIDÕES

A sensibilidade de Jesus em relação a seus ouvintes e seguidores era notável. Ele estava continuamente preocupado com eles e cuidava para não serem penalizados pelo cansaço ou pela fome. Seu coração de pastor falava mais alto nas situações delicadas. A multiplicação dos pães foi uma clara expressão da misericórdia de Jesus. E exemplo da misericórdia que deve haver no coração de quem se faz seu discípulo. Jesus podia ter considerado encerrada sua missão ao ter beneficiado as multidões com inúmeros milagres e expressões de bondade. Que cada qual voltasse para sua casa e retomasse suas atividades! Porém, as circunstâncias não permitiam. Era arriscado muitos morrerem pelas estradas antes de chegarem a seus destinos. O pastor não podia submeter seu rebanho a tal provação. A misericórdia de Jesus exigia dele encontrar uma saída. A solução consistiu em sugerir um gesto de partilha. Alguém colocou à disposição de todos seus sete pães e alguns peixinhos. Este gesto de desprendimento e espírito comunitário foi o ponto de partida para Jesus poder alimentar a todos, até ficarem saciados. A misericórdia de Jesus deu frutos imediatos. Assim se explica o despojamento e a solidariedade com que o desconhecido partilhou seus parcos alimentos e levou a multidão a ser salva de morrer pela fome. A superação do egoísmo já foi um verdadeiro milagre.
Oração
Senhor Jesus, cria em mim um espírito de desprendimento de modo a poder refazer o milagre da partilha com os mais necessitados.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Velai, ó Deus, sobre a vossa família com incansável amor; e, como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 15/02/2014

Meditando o Evangelho

A COMPAIXÃO OPERANTE

A contemplação da multidão, há três dias escutando os seus ensinamentos e sendo agraciada com milagres, tocou o coração de Jesus. Aquele povo corria o risco de desfalecer, se voltasse para casa faminto. O que fazer?
A compaixão de Jesus foi operante, ou seja, uma compaixão que não se detém na simples constatação das misérias do povo. Antes, pergunta-se pelo que é possível ser feito para minorar a situação de carência.
A atitude tomada por Jesus tem duas vertentes. Na primeira, ele é quem age e indica as providências a serem tomadas. Na segunda, ele engaja, na sua ação, os discípulos e a multidão. Portanto, uma ação conjunta, que exige a participação de todos.
Tratando-se de providenciar comida, Jesus promoveu uma grande partilha dos parcos recursos disponíveis: sete pães e alguns peixinhos. Ordenou ao povo sentar-se no chão, e começou a distribuir os pães e os peixes aos discípulos, e estes, à multidão. Ele supervisionou tudo, de forma que todos ficaram saciados, chegando até a sobrar sete cestos de pedaços.
A partilha dependeu também dos discípulos e da multidão. Era preciso que compreendessem a lição da partilha, ensinada pelo Mestre, e a pusessem em prática, imediatamente. Sem este engajamento efetivo, o milagre não teria sido realizado.

Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Espírito de comiseração, não permitas que eu veja o sofrimento de meus irmãos mais pobres, sem manifestar-lhes, com gestos concretos, minha solidariedade.
Fonte: Dom Total em 14/02/2015

Meditando o evangelho

SOLIDARIEDADE: A ÚNICA SOLUÇÃO

O contexto da multiplicação dos pães é repleto de dificuldades, sem solução aparente. O número de pessoas é imenso: aproximadamente, quatro mil, o lugar em que se encontravam era deserto. Ao longo de três dias, todo aquele povo estivera à escuta do Mestre. Era hora de voltar para casa. Contudo, poderiam desfalecer pelo caminho, pois a fome se abatia sobre todos. Pôr-se a caminho, nestas condições, seria arriscado, pois poderiam morrer, uma vez que tinham vindo de lugares distantes. Que fazer? Seria impossível providenciar comida para tanta gente, num lugar tão ermo.
Então, estavam todos fadados à morte? Não! A solução encontrada por Jesus passava pelo caminho da solidariedade. Naquelas circunstâncias críticas, ainda foi possível achar alguém que trazia consigo sete pães e alguns peixinhos. Confrontado como o número de gente a ser saciada e a grande fome do povo, isto seria o mesmo que nada.
Uma vez que o dono daquela pequena porção de alimento predispôs-se a colocá-la a serviço de todos, Jesus pode realizar o milagre. E o fez, desafiando cada pessoa a solidarizar-se com o seu próximo faminto. Quem recebia um bocado, deveria ter a mesma solidariedade manifestada por quem, no início, oferecera seus sete pães e os peixinhos.
O fato de terem todos comido à saciedade e ainda ter sobrado sete cestos foi uma prova inequívoca de que o ensinamento do Mestre havia lançado raízes no coração daquela gente.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, dá-me um coração sensível às carências do meu próximo, fazendo-me solidário com ele, a ponto de me desapegar do que tenho, para ajudá-lo em suas necessidades.
Fonte: Dom Total em 11/02/201716/02/2019 13/02/2021

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O povo está com fome...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O povo de Deus que todos os finais de semana se faz presente em nossas comunidades está com muita fome, pois o mundo só oferece alimentos que são, como se diz por aí, "Para enganar o estômago". As igrejas cristãs têm diante de Deus essa grande responsabilidade de alimentarem esse povo sobre o qual Jesus lança um olhar de compaixão. E aqui convém se fazer uma pergunta provocadora: Será que nossos irmãos e irmãs saem saciados das nossas celebrações? A Palavra de Deus, proclamada pelos nossos leitores e depois pelo celebrante que a reflete, enche os olhos e o coração do povo, ou quando voltam para suas casas já vão "desmaiando" pelo caminho?
Nota-se hoje uma necessidade cada vez mais fremente dos nossos pregadores da Palavra das comunidades, terem um bom preparo espiritual e teológico, não para fazer belos discursos, mas para satisfazer o nosso povo que anda faminto de esperança, paz, justiça e amor de Deus.
Para isso é importante percebermos também que, quando o pouco que temos, no caso 7 pães e alguns peixinhos, são colocados à disposição da comunidade, o milagre acontece. Pão e peixe eram alimentos comuns na vida do povo, Jesus faz um "Banquete" com coisas simples, a Igreja não precisa de Doutores para a pregação, mas de pessoas que, mesmo tendo pouco a dar, sempre dão o melhor de si. Claro que a responsabilidade em alimentar a assembleia não é só daquele que preside, mas de toda a liturgia, leitores, cantores, proclamadores da palavra, instrumentistas, acolhida e etc.
Os indicadores de que o povo de Deus está sendo bem alimentado não está na quantidade, mas na qualidade da vida de Fé, dos irmãos e irmãs da nossa comunidade. Deus quer vida e liberdade para todo o homem e isso é manifestado na Igreja, que está a servido de toda a humanidade.
O povo está com fome, não de liturgias excessivamente pomposas, frases de efeito, êxtases e emoções incontidas, tudo isso serve apenas para "enganar a fome", o povo quer a Palavra de Deus em sua essência, que lhes exorte e toque o coração, que lhes fale de esperança apontando horizontes aos quais o homem só chegará pela graça de Deus… O Povo quer a Palavra que liberta e que leva o homem à sua realização plena como Filho de Deus. O povo está com fome...

2. Compaixão pela multidão faminta
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Os evangelistas Marcos e Mateus relatam duas vezes a multiplicação dos pães. Seriam duas multiplicações ou uma só contada duas vezes? Podemos pensar em duas tradições de um único milagre. A primeira tradição vinha das comunidades de origem judaica e a segunda originou-se no meio de comunidades formadas por pagãos convertidos. Jesus sente compaixão da multidão porque alguns vieram de longe. Estes, que vieram de longe, podem ser os pagãos, aos quais Jesus oferece a sua misericórdia. A salvação. Se ela parte de Israel, não se fecha, porém, em Israel. Não se trata apenas de estar no meio dos pagãos, como os judeus da diáspora, mas de impregnar a massa como faz o fermento. Os sinais dados por Jesus em seus milagres revelam que os pagãos também são chamados a participar da herança de Israel.

3. SACIANDO AS MULTIDÕES
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).

A sensibilidade de Jesus em relação a seus ouvintes e seguidores era notável. Ele estava continuamente preocupado com eles e cuidava para não serem penalizados pelo cansaço ou pela fome. Seu coração de pastor falava mais alto nas situações delicadas. A multiplicação dos pães foi uma clara expressão da misericórdia de Jesus. E exemplo da misericórdia que deve haver no coração de quem se faz seu discípulo.
Jesus podia ter considerado encerrada sua missão ao ter beneficiado as multidões com inúmeros milagres e expressões de bondade. Que cada qual voltasse para sua casa e retomasse suas atividades!
Porém, as circunstâncias não permitiam. Era arriscado muitos morrerem pelas estradas antes de chegarem a seus destinos. O pastor não podia submeter seu rebanho a tal provação. A misericórdia de Jesus exigia dele encontrar uma saída.
A solução consistiu em sugerir um gesto de partilha. Alguém colocou à disposição de todos seus sete pães e alguns peixinhos. Este gesto de desprendimento e espírito comunitário foi o ponto de partida para Jesus poder alimentar a todos, até ficarem saciados.
A misericórdia de Jesus deu frutos imediatos. Assim se explica o despojamento e a solidariedade com que o desconhecido partilhou seus parcos alimentos e levou a multidão a ser salva de morrer pela fome. A superação do egoísmo já foi um verdadeiro milagre.
Oração
Senhor Jesus, cria em mim um espírito de desprendimento de modo a poder refazer o milagre da partilha com os mais necessitados.
Fonte: NPD Brasil em 16/02/2019

HOMILIA

JESUS ALIMENTA OUTRA MULTIDÃO

Temos neste texto do evangelho de Marcos uma segunda narrativa da partilha dos pães. A pratica de Jesus não consiste em gestos espetaculares, mas é uma pratica educativa para a solidariedade e a promoção da vida. Assim, partilhando com a multidão, todos aderiram ao seu gesto, e pela partilha todos foram saciados.
Jesus ainda está em missão na terra de gentios. E uma grande multidão o seguia há três dias, e não tinham nada para comer. Jesus se compadece da multidão, pois estavam no deserto, não tinha como mandá-los embora sem alimentá-los, corriam o risco de desmaiarem no caminho. Muitos acompanhavam para ouvir seus ensinamentos, outros para receberem suas graças, serem curados de suas enfermidades corporais e espirituais. Mal sabiam eles, que estariam prestes a receber um dos maiores, senão o maior ensinamento de Jesus, a partilha. Os discípulos ficam preocupados em como saciar a fome da multidão no deserto, o que fariam? Jesus não fica só na compaixão, Ele age, e em seguida, diz aos seus discípulos o que deve ser feito, envolvendo dessa forma os discípulos em sua ação. Ação essa que também terá a participação da multidão.
Após abençoar sete pães e parti-los, Jesus pede para que a multidão se sente, dá aos discípulos os pães e alguns peixes, para que sejam distribuídos a todos. Saciaram sua fome e ainda sobrou alimento. O milagre da partilha foi possível, porque houve o envolvimento de todos. Foi preciso que todos da multidão e os discípulos compreendessem e entendessem o verdadeiro sentido da partilha e da lição que Jesus estava ensinando naquele momento. Jesus, por amor e misericórdia, partiu o pão, e distribuiu para o povo pobre e sofredor, e para que também chegasse até nós, migalhas do pão.
A partilha que Jesus ensina, deverá ser praticada em nossa vida. Deveríamos partilhar com os mais necessitados. Existem tantos carentes em nossa cidade, no nosso bairro, e ninguém para partir e repartir o pão. Jesus é o nosso exemplo, é a ele que deveremos imitar. Então sejamos misericordiosos e solidários, tenhamos compaixão de quem necessita de nossa ajuda. E sendo seguidores de Cristo, aprendendo a partilhar, é nossa missão também ensinar a partilha para o sustento da vida. "Esta partilha do pão é o grande sinal do amor de Deus, que quer vida para todos."
Pai, dá-me um coração sensível às carências do meu próximo, fazendo-me solidário com ele, a ponto de me desapegar do que tenho, para ajudá-lo em suas necessidades.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 15/02/2014

REFLEXÕES DE HOJE

SÁBADO

Fonte: Liturgia diária Comentada2 em 15/02/2014

HOMILIA DIÁRIA

Eucaristia, alimento da Verdade para nós

Postado por: homilia
fevereiro 11th, 2012

Deus Pai, na Sua infinita bondade, quis nos restituir a humanidade dando-nos o Seu Filho Jesus Cristo, Nosso Senhor, o Pão Vivo descido do Céu, que, a cada Eucaristia, nos alimenta e nos dá novo alento e perdão.
Jesus partiu o pão. “Distribuiu-o e deu-o aos pobres”. Partiu-o por amor.
No “Sacramento do Altar”, o Senhor vem ao encontro do homem, criado à imagem e semelhança de Deus (cf. Gn 1,27), fazendo-se seu companheiro de viagem. Com efeito, neste Sacramento, Jesus torna-se alimento para o homem, faminto de verdade e de liberdade. Uma vez que só “a Verdade pode nos tornar verdadeiramente livres” (cf. Jo 8,36), Cristo se faz alimento de Verdade para nós.
Com agudo conhecimento da realidade humana, Santo Agostinho pôs em evidência como o homem se move espontaneamente – e não constrangido – quando encontra algo que o atrai e nele suscita desejo. Perguntando-se ele, uma vez, sobre o que poderia em última análise mover o homem no seu íntimo, o santo bispo exclama: “Que pode a alma desejar mais ardentemente do que a Verdade?”
De fato, todo o homem traz dentro de si o desejo insuprimível da Verdade última e definitiva. Por isso, o Senhor Jesus “Caminho, Verdade e Vida” (cf. Jo 14,6), dirige-se ao coração do homem, que se sente peregrino e sedento, ao coração que suspira pela fonte da vida, ao coração mendigo da Verdade.
Com efeito, Jesus Cristo é a Verdade feito pessoa, que atrai a Si o mundo inteiro. Jesus é a “estrela polar” da liberdade humana: esta, sem Ele, perde a sua orientação, porque, sem o conhecimento da Verdade, a liberdade desvirtua-se, isola-se e reduz-se a um estéril arbítrio. Com Ele, a liberdade volta a encontrar-se a si mesma.
No Sacramento da Eucaristia, Jesus mostra-nos de modo particular a verdade do amor, que é a própria essência de Deus. Esta é a verdade evangélica que interessa a todo o homem e ao homem todo. Por isso a Igreja, que encontra na Eucaristia o seu centro vital, esforça-se constantemente por anunciar a todos, em tempo propício e fora dele (cf. II Tm 4,2), que Deus é amor. Exatamente porque Cristo se fez alimento da Verdade para nós, a Igreja dirige-se ao homem convidando-o a acolher livremente o dom de Deus.
Bom Jesus, ainda hoje – se bem que tenhas partido o pão para nós, pobres pedintes – continuamos com fome. Parte, pois, a cada dia esse pão para aqueles que têm fome. É que hoje e todos os dias recolhemos algumas migalhas, e a cada dia precisamos novamente do nosso pão cotidiano. “Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia” (Lc 11,3). Se o Senhor não o der a nós, quem o dará? Na nossa privação, na nossa carência, não há ninguém para nos partir o pão, ninguém para nos alimentar, ninguém para nos refazer, ninguém senão o Senhor, nosso Deus. Em todo o consolo que nos manda, recolhemos as migalhas desse pão que parte para nós e saboreamos “como é doce a Sua misericórdia”.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 11/02/2012

HOMILIA DIÁRIA

Com tantos irmãos passando fome é pecado estragar alimento

Infeliz a pessoa que trata o seu alimento de qualquer jeito, alimento tem de que ser comido para nos saciar, nos alimentar, mas, ao mesmo tempo, para ser repartido.

”Depois, pegou os sete pães, e deu graças, partiu-os e ia dando aos seus discípulos, para que o distribuíssem. E eles os distribuíram ao povo” (Mc 8, 6).

Nós estamos vendo, hoje, uma outra narração da multiplicação dos pães: é uma enorme multidão que já havia três dias acompanhava o Senhor, ouvindo a Sua Palavra, os Seus ensinamentos, os Seus prodígios; e essa multidão sente fome. E Jesus se compadece dela: ”O que vamos fazer para saciar a fome de tanta gente?”, por isso Ele pergunta: ”Quantos pães temos?” Eles responderam: ”Sete”.
O sete é um número simbólico, é o número dos Sacramentos, por meio dos quais a graça de Deus é distribuída pela Igreja. O sete aqui também tem o significado da perfeição, do todo, daquela preocupação que Deus tem de saciar a fome toda e do homem todo. Deus não deseja que nenhum dos Seus filhos passe fome, nem no espírito nem no corpo.
Deus deseja que, primeiro, o pão do céu, que nos alimenta, que nos sacia, o pão que é o próprio Cristo, seja multiplicado e distribuído a todos. O pão da Palavra, que é o próprio Senhor, deve ser abençoado, distribuído, passado e repartido, para que nenhum dos filhos de Deus pereça no espírito por não conhecer a vontade do Senhor.
No entanto, Jesus não deseja que sejamos saciados apenas no espírito, porque não só de pão vive o homem, mas, também não só da Palavra e do alimento espiritual vive o homem. O homem precisa se alimentar e se alimentar bem! Daí a preocupação de Jesus que o pão material seja repartido. Assim como chamamos Deus de “Pai Nosso”, nós também dizemos o “pão nosso”; por isso, o pão, que temos em nossa casa, precisamos repartir para saciar a fome dos outros. Aqui eu chamo à atenção para um pecado vergonhoso: geladeiras, despensas, mesas, onde pão, comida e alimentos se estragam e são jogados fora. No mundo, onde milhões de filhos de Deus passam fome, é pecado estragar alimento!
O pão que temos é sagrado, o alimento que temos na mesa é uma coisa sagrada! Infelizes do pai e da mãe que permitem que o seu filho estrague o alimento, permitem que a criança jogue comida fora. Infeliz a pessoa que trata o seu alimento de qualquer jeito, alimento tem de que ser comido para nos saciar, nos alimentar, mas, ao mesmo tempo, para ser repartido.
Preocupe-se sempre em fazer o que Jesus fez: leve o pão da Palavra àqueles que precisam ouvir a Palavra de Deus. Mas leve também o pão de cada dia, leve o pão que sacia a fome àqueles que não têm o que comer. Assim, seremos a presença de Jesus no mundo em que vivemos!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 15/02/2014

HOMILIA DIÁRIA

Escutar Deus e romper com o pecado

Rompamos com o pecado para voltarmos a Deus

O Senhor Deus chamou Adão, dizendo: “Onde estás?” E ele respondeu: “Ouvi tua voz no jardim, e fiquei com medo, porque estava nu; e me escondi” (Gênesis 3,9-10).

Nós estamos acompanhando, na liturgia desses dias, o livro dos Gênesis, cuja primeira leitura está se referindo ou trazendo para nós o início de todas as coisas, desde a criação do mundo. Hoje, nós nos detemos, a partir de ontem inclusive, neste texto que traz para nós o início do mal e do pecado.
Adão e Eva, símbolos dos nossos primeiros pais, início da vida humana, desobedeceram a Deus e caíram no pecado. A primeira coisa que precisa ser dita é justamente isso, não é a desobediência por simplesmente desobedecer, mas é desobedecer por deixar de ouvir.
A palavra “obediência”, em latim significa oboedire (ob “a”; audire “ouvir”), ou seja, a capacidade de ouvir com atenção. Quando um pai fala para uma criança, ela pode até escutar o que ele falou, mas não o ouviu. Ouvir é captar e praticar. Quando você diz: “Meu filho, não faça isso”, ele escutou você falar, mas não ouviu interiormente que não devia fazer isso. Ele faz e você sabe a consequência.
Quando a criança faz algo errado, é igual a Adão! A primeira coisa: medo. Quando fazemos alguma coisa errada, isso gera medo em nós. Então, procuramos fazer o quê? Esconder as coisas erradas que fazemos, colocando-as debaixo do tapete, fingindo que nada aconteceu e assim por diante.
Nosso primeiro erro, no entanto, está justamente em não saber ouvir, não saber escutar aquilo que, de fato, Deus está nos falando. Pecado não é outra coisa senão perder a capacidade de escutar Deus. Por que o mundo peca? Por que as pessoas pecam? Por que nós pecamos? Porque deixamos de ouvir Deus.
Sabemos o que não deve ser feito, mas fazemos, porque perdemos a comunhão, a comunicação com Deus; e o pecado é esse rompimento da nossa comunhão e da nossa comunicação com o Senhor.
As consequências estão aí: afastamo-nos de Deus. Ele não se afasta de nós, assim como não se afastou de Adão; pelo contrário, Ele veio ao encontro de Adão, este que correu, ficou com vergonha, fechou-se no seu medo; mas Deus tomou a iniciativa de nos salvar, de nos resgatar todas as vezes que caímos.
Permita-me dizer uma coisa ao seu coração: não rompa a comunicação com Deus, pois todo pecado é rompimento, todo pecado é barreira, todo pecado é uma comunicação mal feita. Se dentro de nós estávamos vivendo situações pecaminosas, é porque estava faltando a comunhão com Deus naquela situação, e essa comunhão não pode ser rompida.
Quando essa comunhão é rompida por nós, Deus toma a iniciativa de vir atrás de nós, mas corremos, escondemo-nos d’Ele. Precisamos assumir: “Não, eu realmente falhei, eu pequei, eu errei, eu fiz o que não era para fazer, mas eu quero voltar”.
O pecado não atinge Deus, ele atinge cada um de nós, ele nos quebra e quebra a nossa relação, a nossa comunhão com o Senhor. Deus, ao tomar a iniciativa, quer nos levantar, quer nos reerguer, mas é preciso que nós O encaremos do jeito que somos e do jeito que estamos, porque podemos até pensar que enganamos Deus, mas é uma ilusão, pois enganamos a nós mesmos.
Com Deus não podemos disfarçar, Ele nos conhece mais do que nós mesmos nos conhecemos. O que precisamos é nos assumir e pedir: “Senhor, restaura! Senhor, restabelece a comunhão que quebrei por causa do meu pecado, com a minha falha, com aquilo que eu fiz”.
Deus nos quer restaurados, Ele nos quer curados. Deus nos quer em comunhão com Ele.
Que o Senhor abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMILIA DIÁRIA

Tenhamos compaixão e nos solidarizemos com os mais necessitados

Jesus tem compaixão de todos aqueles que não têm o que comer

“(…) Jesus chamou os discípulos e disse: ‘Tenho compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo e não tem nada para comer’” (Marcos 8, 1-2).

Jesus é o Mestre que alimenta os Seus. Ele alimenta com o pão da Palavra; Ele ensina, prega. Ele conduz os corações para o Reino dos Céus. Mas o homem não vive só da Palavra. O homem vive, também, do pão que alimenta, sacia e mantém em pé. Por isso, Jesus teve compaixão daquela multidão que há três dias o seguia e não tinha nada para comer. Então, Ele manifesta aos Seus discípulos a preocupação d’Ele.
Nós, como discípulos de Jesus, precisamos ouvir a preocupação do Mestre. Ele está preocupado com multidões que, no mundo em que vivemos, não têm o que comer.
O homem tem sede e fome de Deus. E nós precisamos levar Deus aos corações, anunciar a Sua Palavra e proclamar o Seu amor. Mas, por favor, não vivamos a hipocrisia da pregação. Não basta anunciarmos nos microfones, nos meios de comunicação e nas redes sociais que “Jesus é o Senhor”, se não nos preocupamos com a fome das pessoas.
São muitos os famintos e são grandes as multidões que, neste mundo, não têm o que comer. Nas nossas ruas, crianças passam fome; nas nossas cidades, pais de famílias, homens e mulheres, muitas vezes, não têm o que comer.
É doloroso dizer que muitas pessoas comem alimentos estragados; comem alimentos que fazem mal só para poderem enganar a fome. Enquanto isso, nas nossas casas, jogamos comida fora, crianças só comem o que querem e jogam comida fora.
Perdemos a consciência do valor sagrado do alimento e perdermos a consciência do valor sagrado da solidariedade. A nossa solidariedade tem nome, ela chama-se compaixão. Jesus sofre com todos aqueles que sofrem. Ele sofre a fome, a penúria; sofre por não ter o que comer.
Não se trata de explicações sociológicas para a fome, para a miséria humana, porque teríamos diversas razões e explicações. Aqui, trata-se de cuidar de quem passa fome, de dar o pão a quem não tem o que comer, de repartir o que temos em nossa casa, ir ao encontro daquele que é necessitado.
Não podemos permitir que, ao nosso lado e até distante de nós, qualquer filho de Deus passe fome. Não podemos, na nossa consciência cristã, dizer que esse problema não é nosso. Isso seria sinal de que não somos discípulos de Jesus, porque é Ele quem chama os Seus discípulos para dizer que tem compaixão daquela multidão que não tinha o que comer.
Jesus diz, ainda hoje, que tem compaixão de todos aqueles que não têm o que comer. Multipliquemos os nossos pães, os alimentos que temos em nossa casa. Multipliquemos a nossa solidariedade para que possamos dividir e repartir com aqueles que não tem.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 16/02/2019

HOMILIA DIÁRIA

Alimentemos aqueles que passam fome ao nosso lado

“Tenho compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo e não tem nada para comer” (Marcos 8,2).

Jesus pregava, anunciava, curava e libertava, mas, acima de tudo, anunciava o Reino de Deus. É Jesus quem nos diz: “Não só de pão o homem vive, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4,4), por isso, Ele dá àquela multidão o Pão da Palavra, por isso, Ele alimenta aquela multidão com o Pão da Palavra.
Não sejamos hipócritas, nós não vivemos somente da Palavra; nós nos alimentamos da Palavra e ela alimenta a nossa vida e o nosso espírito, mas o mesmo Jesus que era Palavra, também se alimentava e não podemos ser indiferentes à fome de ninguém, porque não somos nem em relação à nossa, pelo menos três refeições ao dia procuramos fazer e quando a fome começa a bater muitos ficam agitados e assim por diante.
Por que não nos preocupamos com a fome do outro? Por que não nos preocupamos com o que o outro precisa de material? Quem escuta a sede espiritual, também percebe a sede material que o outro vive. Cuidemos do espírito humano de cada um, mas não descuidemos das nossas necessidades materiais, porque, nesta Terra, não somos anjos. Seremos na eternidade semelhantes aos anjos, mas nem seremos anjos, seremos semelhantes a eles, aqui na Terra somos pessoas humanas.

É vergonhosa a humanidade, a igreja, a sociedade que permite alguém passar fome

Infelizmente, vemos muitas vezes um descaso, um pouco-caso com as realidades sofridas da humanidade, com pessoas que são famintas, que não têm o que comer, que não têm o que beber e vestir, e entregamos ao “Deus dará”. O que é o “Deus dará” senão nós nos dando para acolher e cuidar da necessidade do outro?
Não permita que ninguém passe fome ao seu lado, não permita que as comidas na sua casa sobrem ou estraguem. Não permita que seus filhos comam um pouquinho de comida e joguem o resto fora sem entender o valor sagrado do alimento que deve ser repartido, compartilhado e multiplicado para ser dividido para que ninguém passe necessidade.
É vergonhosa a humanidade, a igreja, a sociedade que permite alguém passar fome. A sociedade descartável como a nossa, que descarta comida para lá e para cá o tempo inteiro, descarta também seres humanos que estão famintos e sedentos de Deus. Estão famintos e sedentos de justiça social ao invés de comer, beber e vestir.
Nos banquetes que se promovem por aí se gastam tanto dinheiro numa noite, o que daria para alimentar uma família um ano inteiro. “Não é problema meu”, dizem alguns. Evangelicamente, como não pode importar ao nosso coração a dor e a fome do outro?
Se Jesus teve compaixão da multidão, e não é a primeira vez, mas em todo o Seu ministério e ação, um discípulo de Jesus não pode ser movido por outra coisa. Como me alimento do Pão do Céu, da Eucaristia, e vou louvor e bendizer a Eucaristia, Jesus que está em mim e não me preocupo com o irmão que não tem o que comer, o suficiente para sobreviver a cada dia?
Que a Eucaristia nos dê consciência de que precisamos receber Jesus para lavar os pés dos outros e dar de comer a quem não tem.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 13/02/2021

Oração Final
Pai Santo, livra-nos do apego e do egoísmo. Dá-nos coragem para oferecer à comunidade os bens que nos emprestas para serem partilhados com os companheiros de nossa jornada rumo ao teu Reino de Amor. Nós te pedimos, Pai amado, pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/02/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, companheiros de caminhada nesta terra sofrem as consequências do egoísmo que a nossa sociedade cultiva como virtude. Poucos acumulam o que falta para muitos. Faze de nós profetas da Justiça e da fraternidade, caminho privilegiado para alcançar a Paz do Reino que prometeste. Por Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 16/02/2019

ORAÇÃO FINAL
Pai amado, desperta teu Poder e vem nos salvar! Muitos companheiros de caminhada nesta terra sofrem as consequências do egoísmo, que a nossa sociedade cultiva como virtude. Poucos acumulam o que falta para as multidões. Faze de nós profetas da Justiça e da Fraternidade, caminho privilegiado para alcançar a Paz do Reino que prometeste. Por Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/02/2021

Missa - Nossa Senhora de Lourdes
(memória facultativa)

Jo 2,1-11

Comentário do Evangelho

Jesus e Maria são solidários ao povo

O evangelista João, nesta sua narrativa expressiva e simbólica, põe em evidência os cuidados de Jesus e sua mãe em todas as necessidades, com um amor atento, inclusive em um clima festivo. O conteúdo teológico é a superação da observância da Lei (Torá) pela prática do amor solidário e libertador, na qual se manifesta a glória de Deus. A primeira pessoa que aparece na narrativa, que abre o ciclo do ministério de Jesus, é a sua mãe. Maria, que representa as novas comunidades, exorta a todos: "Fazei tudo o que ele vos disser!".
José Raimundo Oliva
Fonte: Paulinas em 11/02/2012

Comentário do Evangelho

A Mãe de Jesus, símbolo da Igreja que espera.

O texto das “Bodas de Caná” mostra o primeiro sinal que Jesus realiza, no evangelho segundo João. Dizer que é o primeiro ou o início dos sinais significa dizer que ele é o fundamento de todos os demais: “Manifestou sua glória, e os seus discípulos creram nele” (v. 11), isto é, revelou o que ele efetivamente é: o Messias. Os sinais que Jesus realiza se relacionam à fé dos discípulos. O sinal, sendo por natureza ambíguo, necessita ser bem interpretado e discernido. Oferecendo, das próprias talhas de purificação, o vinho novo da salvação, Jesus inaugura um novo tempo em que já não se está mais sobre o regime da Lei, mas sob o da graça, conforme está no Prólogo: “Da sua plenitude nós recebemos graça no lugar de graça” (Jo 1,16).
A festa de casamento é, para a tradição bíblica, símbolo do Reino de Deus, do amor do Senhor por seu povo. A mãe de Jesus, chamada de “mulher” no relato, é símbolo da Igreja que espera, suplica e vê realizada a salvação, em Jesus. As Bodas de Caná têm um valor simbólico: é símbolo da união do Messias com sua Igreja.
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, que o testemunho de Maria cale fundo no meu coração, transformando-me em perfeito discípulo de Jesus. E que eu possa conduzir muitas outras pessoas a crerem em teu Filho.
Fonte: Paulinas em 12/10/2013

Vivendo a Palavra

Maria sente a angústia dos noivos e sofre com eles. Faltava vinho. A compaixão move seu coração e ela interfere junto ao divino Filho, fazendo antecipar ‘a sua hora’, que ainda não chegara. O primeiro sinal realizado por Jesus foi precedido pelo duplo gesto de Maria: solidariedade humana e confiança no Filho.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/02/2012

Vivendo a Palavra

«Façam o que Ele mandar.» É o recado de Maria para a Igreja de todos os tempos. Nada de aprofundamentos teológicos ou filosóficos. São poucas as palavras, mas dizem tudo que precisamos para viver, já nesta terra, os primeiros sinais do Reino do Céu – onde um dia estaremos plenamente nos braços do Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/10/2013

Reflexão

Jesus veio ao mundo para trazer a Boa Nova do Reino de Deus e firmar a Nova e eterna Aliança entre Deus e os homens através do mistério pascal. Assim, a água da purificação dos judeus, sinal do Antigo Testamento que está para terminar, será substituída pelo vinho da Nova Aliança que alegra os nossos corações e nos trás a salvação. E isso acontece numa festa de casamento, sinal das núpcias do Cordeiro e prefiguração da Igreja como esposa de Cristo. E o início de tudo foi a ação de Maria, que pede o milagre a Jesus, mas que com sua adesão ao projeto de Deus, abriu caminho para o início do Novo Testamento.
Fonte: CNBB em 12/10/2013

Meditação

Você pode dizer que Maria “guia seus passos?” Como? - Que lugar ocupa a devoção a Maria em sua vida? - Que tipo de devoção a Maria mais lhe agrada? - Você sabe transformar a “água da vida” em “vinho novo?” - Você sabe ter sempre uma boa palavra e dar um bom testemunho de vida sempre?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuario Nacional em 12/10/2013

Liturgia comentada

E a mãe de Jesus estava lá... (Jo 2,1-11)
E se Maria de Nazaré não fosse até Caná para o casamento de Natanael? Quem teria impelido Jesus ao seu primeiro milagre? Quem teria proposto o ato de fé?
Eis o que escreve Mons. Claude Rault, Bispo do Saara marroquino, em seu livro “Jésus, l’Homme de la reencontre”:
“As bodas de Caná, em sua simplicidade, nos revelam qual é o lugar de Maria na vida do discípulo. E não é um papel de segundo plano que Deus lhe atribuiu na história dos homens. É fácil ver que ela tem um lugar à parte, um lugar onde ela está, simultaneamente, cheia de iniciativa e de humildade.
Maria é aquela que “põe no mundo”. Ela pôs Jesus no mundo uma segunda vez ao lançá-lo em sua vida pública. Por sua palavra – “Fazei tudo o que ele vos disser!” -, Maria pôs no mundo os discípulos, em sua tarefa de servidores da Nova Aliança. Esta palavra os “gerou” para o serviço.
Em minha vida de discípulo, ela é aquela que me põe em presença de Jesus. Ela me gestou para minha vocação de servidor da alegria simbolizada pela abundância do vinho. A seguir, ela se apaga. Acolher a Maria em minha casa é acolher a nova Mãe, a mãe dos viventes, como imagem da Igreja. Uma Igreja na qual eu não sou apenas servidor, mas irmão.”
Esta compreensão a respeito de Maria como imagem e espelho da Igreja – aquela que a Igreja deve contemplar para aprender a viver centrada unicamente em Jesus Cristo – parece-me suficiente para estender pontes em direção a outras Igrejas cristãs. Fica evidente que nós, católicos, não usamos a Mãe de Deus como substituta do Salvador, mas a vemos como aquela que mais nos aproxima dele.
A frase (uma só!) que ela pronuncia em Caná orienta nossa missão de servir. Assim, Claude Rault conclui: “A Igreja só pode ser uma reunião sem fronteiras, uma comunhão fraternal em Jesus, uma assembleia da Aliança. Jesus sempre recusou ver sua Igreja, sua Comunidade, ao modo de outros grupos humanos. No seio do grupo dos discípulos, ele sempre se viu como ‘irmão servidor’. Isto se verá por ocasião de seu último gesto de lhes lavar os pés”.
Nas Bodas de Caná – imagem do casamento definitivo de Deus com a humanidade – todos se põem a serviço, prontos a obedecer. E o fazem sem reservas, como os serventes que enchem as talhas de pedra: até as bordas!
Orai sem cessar: “Com alegria tirareis água nas fontes da salvação!” (Is 12,3)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: N S Rainha em 12/10/2013

REFLEXÕES DE HOJE

SÁBADO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 11/02/2012

Oração Final
Pai Santo, dá-nos as virtudes da simplicidade de coração, da sobriedade de vida, da humildade e da compaixão - para construirmos uma comunidade de irmãos, a Igreja querida pelo Cristo Jesus, teu Filho que se tornou humano como nós e nos ensinou a convivência fraterna. Por Ele, Jesus Cristo, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/10/2013