sexta-feira, 9 de março de 2018

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 10/03/2018

ANO


Lc 18,9-14

Comentário do Evangelho

Atitudes do homem diante de Deus

A parábola do fariseu e do publicano é própria a Lucas. A parábola confronta duas atitudes do homem diante de Deus. Os destinatários da parábola são aqueles que confiam em si mesmos porque se julgam justos, e desprezam os outros (cf. v. 14). O fariseu retém na sua oração o motivo de sua justiça: jejuava duas vezes por semana e pagava o dízimo de toda a sua renda (v. 12). Sabe que a observância dos preceitos da Lei é dom de Deus, por isso agradece (cf. v. 11). A contradição da sua justiça expressa na sua oração, que ele faz intimamente, é o desprezo e o juízo dos outros que ele considera ladrões, desonestos, adúlteros; nem o publicano, que rezava ao lado dele, escapou. A oração do publicano está centrada na sua falta, e ele se apresenta humilde diante de Deus: ". ficou à distância e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu." (v. 13). A falta do fariseu é que ele se cria justo e a causa de sua justiça era, segundo ele, mérito seu; quanto ao publicano, ele é justificado porque se abre para o dom da salvação de Deus. A salvação que vem de Deus não é mérito, é dom e, enquanto tal, deve ser recebida.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, faze-me consciente de minha condição de pecador, livrando-me da soberba que me dá a falsa ilusão de ser superior a meu próximo e mais digno de me dirigir a ti.
Fonte: Paulinas em 09/03/2013

Vivendo a Palavra

Na prece do fariseu, ele é o protagonista. Agradece por não ser, como os outros homens, ladrão ou adúltero. Porque jejua e paga o dízimo. É perfeito! O cobrador de impostos se coloca na dependência do favor de Deus: reconhece seu pecado e pede perdão. Será que nós temos nos colocado no lugar certo diante do Pai Misericordioso em nossos momentos de oração?
Fonte: Arquidiocese BH em 09/03/2013

VIVENDO A PALAVRA

No jeito farisaico de buscar a perfeição, cabia o orgulho e o desprezo pelos demais filhos de Israel, que eram considerados pecadores e impuros. Jesus inaugura um Caminho Novo, o da humildade, do pedido de perdão, da penitência, do propósito de conversão. Este é o exemplo que Ele deixa e fica para a sua Igreja seguir.

Reflexão

Jesus nos mostra no Evangelho de hoje que a salvação não pode ser alcançada por nossas ações, uma vez que a pessoa não pode salvar-se por si mesma, mas por uma ação amorosa e gratuita do próprio Deus. Nós não nos salvamos, aos homens isso é impossível, mas Deus nos salva, pois para ele tudo é possível. Sendo assim, a nossa salvação depende antes de tudo da postura que temos diante de Deus. O fariseu contava os seus méritos diante de Deus, o que não lhe garantiu a salvação, enquanto que, ao demonstrar as suas misérias e os seus pecados diante de Deus, o cobrador de impostos reconhecia que somente Deus poderia salvá-lo e implora por essa salvação e, por isso, ele foi atendido em suas preces.
Fonte: CNBB em 09/03/2013

Reflexão

Nada é mais inconveniente do que uma pessoa se julgar justa, santa, sem defeitos. Pior é quando ela se coloca acima dos outros e os despreza. Jesus, mediante oportuna parábola, tenta corrigir esse desvio. Escolhe dois tipos característicos da época: um fariseu, que se considera justo e fiel observante da Lei de Deus; e um cobrador de impostos, malvisto pelos fariseus e rechaçado como pecador. O fariseu, diante de Deus, conta vantagens de suas atitudes. Ser virtuoso não é título de honra, é simples obrigação. Na avaliação do Mestre, o fariseu é reprovado. O cobrador de impostos coloca-se no seu lugar: todo ser humano é imperfeito. Reconhece, pois, suas faltas e pede perdão ao Deus misericordioso. Recebe a aprovação de Jesus.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Meditando o evangelho

A ORAÇÃO AGRADÁVEL A DEUS

O modo de como alguém se relaciona com Deus depende da imagem que tem de si mesmo. Assim como existem formas corretas e incorretas de autocompreender-se, também existem formas corretas e incorretas de estabelecer relações com Deus. Em outras palavras, existem modos de rezar que agradam a Deus e modos que lhe desagradam.
O fariseu da parábola é símbolo de quem se supervaloriza, desconhecendo seus próprios limites. Além disso, seu complexo de superioridade leva-o a olhar os outros com desprezo, certo de que não atingiram a perfeição como ele. Deste coração brotou uma oração arrogante que consistia numa auto-exaltação, como que desejando que Deus lhe viesse dar os parabéns.
Já o publicano, vítima da marginalização religiosa, tem consciência de ser pecador. Por isso, não ousa sequer levantar os olhos para o céu. Que oração podia brotar de seus lábios senão um forte pedido de perdão? Sua condição leva-o a entregar-se confiante à misericórdia do Pai. Nada mais lhe resta esperar.
A oração orgulhosa do fariseu não chegou aos ouvidos de Deus e, sim, a humilde do publicano. Que tem a ousadia de exaltar-se diante de Deus, será humilhado. Pelo contrário, quem se reconhece pequeno e necessitado de Deus será objeto de sua compaixão.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, ensina-me a rezar, consciente da minha condição de pecador que tem necessidade da misericórdia do Pai.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A Oração e Nós
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O Evangelho de hoje nos mostra o que há por trás da Oração. Um salmo afirma que “A boca proclama aquilo do qual o coração está cheio” e por isso, quem é arrogante e prepotente, dominado pela soberba, não consegue tirar a “Carapuça” nem na hora de rezar, colocando-se diante de Deus como uma pessoa Santa, Piedosa e Justa, comparada com as demais. Eu cansei de ouvir certas invocações da Oração dos Fiéis, que foram elaboradas por alguém que tem problemas de relacionamento com algum irmão, com o Padre, Diácono, Ministro ou Catequista.
“Rezemos pelo nosso padre, para que se converta verdadeiramente a Cristo, rezemos ao Senhor” Por trás dessa fórmula está a denúncia de que o Padre tem algum pecado público gravíssimo e ainda não é um convertido.
Rezemos para que o Movimento tal se comprometa mais com o autêntico evangelho de Cristo. Rezemos ao Senhor. Aqui o autor da oração está dizendo que o Movimento tal não prega e nem vive o Evangelho.
Rezemos para que aquela jovem do Grupo de jovens, que está grávida, acolha com amor a criança e não busque no aborto a saída para o seu namoro que deu errado. Rezemos ao Senhor. E só faltava a oração ser mais explícita, como essa “Rezemos para que aquele Ministro Sem Vergonha, pare de agredir a esposa e deixe a bebida. Rezemos ao Senhor...Em todas essas orações, o autor se julga Santo e irrepreensível diante de Deus.
Eis aí se repetindo a história da oração do Fariseu e do Publicano, que longe de querer pedir ajuda Divina, em todos esses casos, o que faz na verdade é denunciar publicamente os pecados dessas pessoas. Na minha comunidade isso já ocorreu não de maneira explícita como aqui coloquei, mas de maneira velada...o que é ainda pior.
Que tipos de sentimentos tais orações despertam na assembleia? Certamente que os piores possíveis, eu ouvi de alguém , após a celebração, essa afirmativa “Então a menina do Grupo de jovens está grávida e tentando abortar, sempre soube que ela era da “Pá Virada”, e ainda pousa de santinha na comunidade...”
O evangelho deixa claro que orações assim não justificam a ninguém, e o que é uma oração justificada? Aquela que em nosso coração temos a certeza de que Deus ouviu. Por isso o Publicado, lá no último banco, de cabeça baixa e contrito, ao reconhecer o seu pecado, tendo certeza de que Deus o ama apesar disso, clamou por Misericórdia e foi atendido, voltando para casa satisfeito, por saber que a sua oração chegou até o Céu.
Quanto a oração do nosso amigo Fariseu, bem como as fórmulas da Oração dos Fiéis que citei como exemplo, podem ter certeza de que “O Email voltou”...

2. DOIS MODOS DE REZAR
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

O contraste entre a oração do fariseu e a do publicano ilustra duas posturas diante de Deus, o modo inconveniente e o modo conveniente de rezar.
O fariseu encarna o modo inconveniente de se dirigir a Deus. Sua postura empertigada deixa transparecer a consciência de ser estimado por Deus e gozar de grande prestígio diante dele. Suas palavras denotam o grande conceito que tinha de si mesmo. Sabia-se ser uma pessoa acima de qualquer suspeita, muito diferente do resto da humanidade formada por ladrões, injustos e adúlteros. Deus não tinha como fazer-lhe nenhuma censura, uma vez que era fiel no cumprimento dos mandamentos, dentre os quais, o pagamento do dízimo.
A oração revestida de tal soberba, de forma alguma pode ser agradável a Deus. Quem se serve dela, terá a humilhação como resposta.
O publicano situa-se no pólo oposto: mantém-se distante, de cabeça baixa, temendo erguer os olhos para os céus, pois tinha consciência de ser pecador, carente da misericórdia e do perdão divinos. Sem títulos de grandeza nem provas de virtude, só lhe restava colocar-se, humildemente, nas mãos do Pai.
A oração do humilde toca o coração de Deus e é atendida. Ele vem em socorro de quem sabe reconhecer-se limitado e impotente para se salvar com as próprias forças.
Oração
Pai, faze-me consciente de minha condição de pecador, livrando-me da soberba que me dá a falsa ilusão de ser superior a meu próximo e mais digno de me dirigir a ti.
Fonte: NPD Brasil em 09/03/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Uma oração que não chega ao coração de Deus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Usemos o nosso imaginário: se nossas orações fossem e-mails enviados para Deus, as orações do tipo desse Fariseu não teriam a menor chance, ou voltariam por estar com a caixa de correio lotada, ou simplesmente seria deletada e iria parar na lixeira.
Não é que Deus se chateie ouvindo tais orações, acontece que não há o que atender, simplesmente porque não há nenhum pedido, podem notar. E não se trata de uma bela oração de ação de graças como aparenta ser, mas é uma oração arrogante e soberba, de quem se considera perfeito e melhor do que todos os outros homens. Às vezes corremos o risco de fazer orações desse tipo, quando no comparamos aos outros: que não são casados na igreja, que não são batizados, que não frequentam a comunidade, que não ofertam o dízimo, que não receberam os sacramentos, ou quando exaltamos o nosso trabalho e achamos que, se cruzarmos os braços a comunidade ou a pastoral vai fechar as portas. Isso também é oração de arrogância!
Não sei se o Publicano ia ao tempo orar, mas Jesus certamente conhecia muitos publicanos, pois até jantava com eles, e via em alguns deles o desejo sincero de buscar a Deus, a partir do reconhecimento de que eram pecadores. Ficar no último lugar é sentir-se pequeno e sem valor, é não ter com o que ou com quem contar a não ser com a misericórdia de Deus.
Esta deve ser a autêntica postura de um cristão em oração, e não precisa se perder a autoestima, basta apenas compreender e crer de coração, que sem Deus e a sua Graça Santificante e Operante, nada somos... Em nossa fraqueza somos fortalecidos pela Graça de Deus que nos socorre em sua misericórdia, porque simplesmente na ama do jeito que somos...

2. Os dois homens em oração
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Uma pequena história para ajudar a nossa caminhada quaresmal. Um fariseu e um publicano vão rezar no templo. O publicano, que cobrava impostos, fica distante, de olhos baixos, bate no peito e pede a compaixão de Deus, porque era um pecador. Tinha consciência do seu pecado e mostrava arrependimento. O fariseu fica de pé e fala com Deus no seu coração. Agradece por não ser ladrão, desonesto nem adúltero e diz que jejua e paga o dízimo. Tudo o que ele diz é verdade. Ele não está mentindo. Um, aparentemente justo, e outro, certamente pecador. E Deus gostou da oração do pecador que voltou para casa justificado. O fariseu, que cumpria toda a Lei, não voltou para casa justificado. Jesus termina a história dizendo que quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado. Esta afirmação revela o ponto fraco do fariseu e da sua oração: ele se exaltou. Ao agradecer a Deus, o fariseu se comparou com os outros e com o publicano. Se não tivesse dito “porque não sou como os outros”, talvez a sua oração teria sido aceita.

HOMÍLIA DIÁRIA

Como fazer a vontade de Deus neste mundo?

Postado por: homilia
março 9th, 2013

Nesta parábola, temos a oposição radical entre dois orantes e dois tipos de oração: a oração arrogante e autossuficiente do fariseu e a oração confiante e humilde do publicano. A oração do fariseu é típica das tradicionais orações de Israel. Aparentemente, é uma oração de agradecimento a Deus. Contudo, por seu conteúdo, adquire outro sentido.
O fariseu “agradece” por ser um justo, observante, diferenciado e separado dos “pecadores” como o publicano que ali estava presente.
O fariseu coloca-se diante de Deus numa atitude de senhor e não de servo. Faz negócio com Deus: “Eu te dou as minhas boas obras e Tu és obrigado a dar-me a salvação eterna”. Toma uma posição de igualdade com Deus, na medida em que se sente com direitos diante d’Ele.
O fariseu colocou-se como ponto de referência em relação ao pecador e ao próprio Deus na condição de superioridade em relação ao pecador, e na de quase igualdade perante Deus.
Sua oração é uma oração de autossuficiência e de desprezo aos outros, que, em nome de Deus, fundamenta uma posição de privilégios e poder.
O outro orante, o publicano, tem a atitude de um pobre que confia totalmente em Deus. Ele, humilhado e excluído pelo sistema religioso que o considera um pecador, é consciente de sua pequenez e de sua dependência de Deus. À medida que o “justo” rompe a comunhão com o próximo, ele rompe a comunhão com Deus.
O pecador relaciona-se apenas com Deus e não se mete na vida do vizinho.
O pecador, pelo contrário, pensa e pensa bem. Pois ele nada tem para dar em troca a Deus e que não tem quaisquer direitos a reclamar d’Ele. De seu tem apenas o pecado e d’Ele espera apenas o perdão. A parábola não é, pois, sobre a oração, mas sobre a justificação diante de Deus e pretende responder à eterna pergunta: “Como fazer a vontade de Deus neste mundo?” Cada um dos personagens apresenta-nos a sua resposta e a sua atitude de vida.
O pecador se salva, torna-se justo diante de Deus, não pelas obras humanas, pelo seu esforço no cumprimento de determinados preceitos, mas pela graça de Deus; ou seja, só pelo poder de Deus é que o homem é salvo, e não pelo que é ou faz. Acolher Jesus e a sua Palavra numa fé confiante, é o único caminho da salvação.
Alguém perguntará: “Então, as nossas boas obras nada valem diante de Deus?” O problema não deve ser colocado desse modo. Aqui não se trata de um problema de conteúdo, isto é, de obras, mas da perspectiva com que se fazem as obras. Expliquemos: o fariseu não foi condenado pelas boas obras que praticou, mas por confiar apenas nelas e nas suas próprias forças para fazê-las. Foi condenado por não as atribuir a Deus nem as relacionar com Ele.
A lição que devemos tirar deste texto é: o cristão deve estar atento para não abrir a porta à tentação da soberba perante o outro homem e da autojustificação perante Deus. Pelo contrário, optará por uma atitude de caridade e grande compreensão em relação às outras pessoas como sempre fez Jesus e por um esvaziamento de si, para que Deus o encha do seu perdão e da sua misericórdia.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 09/03/2013

Oração Final
Pai Santo, faze-nos humildes para saber que tudo que somos é dom do teu Amor. Ajuda-nos entretanto, Pai amado, a reconhecer os talentos que nos emprestas; que os aprimoremos, coloquemos a serviço da comunidade e te demos graças pela infinita generosidade. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/03/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos humildes e simples como aquele cobrador de impostos. Afasta de nós o orgulho e a vaidade. Ensina-nos a oração singela, despojada e verdadeira, de quem confia em tua Misericórdia de Pai que também é Mãe. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.

LITURGIA DIÁRIA - 10/03/2018


Tema do dia

EU QUERO AMOR, NÃO SACRIFÍCIOS

Mais de 500 anos antes de Cristo, Oseias já profetizava um culto mais leve e humano, onde o Senhor dispensava sacrifícios, mas exigia o amor entranhado entre os irmãos. O mesmo Amor com que Jesus nos amou e deixou como norma para a sua Igreja que é a nossa Igreja.

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

Sábado da 3ª Semana da Quaresma
Cor: Roxo


Primeira Leitura (Os 6,1-6)
3ª Semana da Quaresma - Sábado - 10/03/2018

Leitura da Profecia de Oséias.

1“Vinde, voltemos para o Senhor, ele nos feriu e há de tratar-nos, ele nos machucou e há de curar-nos. 2Em dois dias, nos dará vida, e, ao terceiro dia, há de restaurar-nos, e viveremos em sua presença. 3É preciso saber segui-lo para reconhecer o Senhor. Certa como a aurora é a sua vinda, ele virá até nós como as primeiras chuvas, como as chuvas tardias que regam o solo”.
4Como vou tratar-te, Efraim? Como vou tratar-te, Judá? O vosso amor é como nuvem pela manhã, como orvalho que cedo se desfaz. 5Eu os desbastei por meio dos profetas, arrasei-os com as palavras de minha boca, mas, como luz, expandem-se meus juízos; 6quero amor, e não sacrifícios, conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 50)
3ª Semana da Quaresma - Sábado - 10/03/2018

— Eu quis misericórdia e não o sacrifício!
— Eu quis misericórdia e não o sacrifício!

— Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa!
— Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!
— Sede benigno com Sião, por vossa graça, reconstruí Jerusalém e os seus muros! E aceitareis o verdadeiro sacrifício, os holocaustos e oblações em vosso altar!


Evangelho (Lc 18,9-14)
3ª Semana da Quaresma - Sábado - 10/03/2018


Os dois homens em oração

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: 10“Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. 11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’.
13O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’
14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.

TERÇOS – VÍDEOS


Acesse:

1  Terço da Divina Providência - http://youtu.be/5mzUbLl_P48

2 - Terço de Cura e Libertação  http://youtu.be/TWmZ47JoC0I

3  Terço da FÉ  http://youtu.be/-I1tuBSDtkU

4 - Terço do Espírito Santo - http://youtu.be/BJqMkwQsOeQ

5 - Terço da Libertação Cantado - http://youtu.be/9ofE4VoEZPU

6 - Terço da Sagrada Face de Nosso Senhor Jesus Cristo - http://youtu.be/dr_BtsQtRvo

7 - Terço de São Bento - http://youtu.be/p-iD6TySLmY

8 - TERÇO DE CURA E LIBERTAÇÃO (PADRE JOÃOZINHO)  http://youtu.be/hUuaQk1ydWw