sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 08/12/2023

ANO B


Lc 1,26-38

Comentário do Evangelho

O Divino e o humano se encontram

Na festa de hoje, a Igreja comemora a concepção de Maria, fruto da união amorosa entre seus pais, Ana e Joaquim. A esta festa articula-se a festa da Natividade de Nossa Senhora, celebrada nove meses depois, no dia 8 de setembro. "Imaculada conceição (concepção)" significa que Maria foi concebida sem o pecado original, segundo o dogma proclamado por Pio IX em 1854. Maria, por sua vez, em torno de seus quinze anos, conceberá Jesus, conforme a narrativa exclusiva do evangelho de Lucas. Através de Maria, em Jesus, Deus assume a humanidade, comunicando-lhe a filiação divina e a vida eterna.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, plenifica-me com tua graça, como fizeste com Maria, de forma que eu possa ser fiel como ela ao teu desígnio de salvação para a humanidade.
Fonte: Paulinas em 08/12/2012

Comentário do Evangelho

Bendita aquela que acreditou.

O dogma da Imaculada Conceição foi definido em 1854, pelo Papa Pio IX, na bula Ineffabilis Deus, em que, resumidamente, ele afirma: “Declaramos, pronunciamos e definimos como doutrina revelada por Deus o quanto segue: A Beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante da sua concepção, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original”. O dogma da Imaculada Conceição está em função da encarnação do Verbo de Deus.
O texto do evangelho proposto para esta festa é o anúncio do anjo Gabriel a Maria. Este relato faz parte de um conjunto de textos denominado de “evangelhos da infância” (Mt 1–2; Lc 1–2). Lucas relaciona o anúncio do nascimento de Jesus à gravidez de Isabel: “... no sexto mês… o anjo Gabriel foi enviado por Deus... a uma virgem…” (v. 26). Isto se explica porque os evangelhos da infância, em Lucas, estão construídos num paralelismo constante entre João Batista e Jesus, com a finalidade de mostrar que Jesus é maior que João: João Batista é o precursor, Jesus, o Messias. O relato enfatiza a iniciativa absoluta de Deus na encarnação do seu Filho (cf. v. 35).
Maria é a que recebeu o favor de Deus (cf. v. 28), isto é, a que foi especialmente favorecida por Deus. O favor de Deus a Maria se manifesta na sua eleição para ser a mãe do Filho de Deus. A iniciativa de Deus na encarnação do Verbo conta com a colaboração do ser humano: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem?” (v. 34). Se a idade e a esterilidade de Isabel e Zacarias foram divinamente superadas na concepção de João Batista, a dificuldade humana da virgindade de Maria deve ser superada pelo poder divino na concepção de Jesus. E, segundo Lucas, o foi pela intervenção do Espírito Santo, o “poder do Altíssimo” (v. 35).
Na sua resposta: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra” (v. 38), Maria identifica-se com Ana, mãe de Samuel (cf. 1Sm 1,11). Na sua visita a Isabel, ela será caracterizada por aquela que creu: “Bendita aquela que creu: o que lhe foi dito da parte do Senhor se cumprirá!” (v. 45).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, dá-me a graça de ser fiel a ti, como Maria, a perfeita discípula que soube discernir a tua santa vontade, e se mostrar solícita em realizá-la.
Fonte: Paulinas em 08/12/2013

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

ALEGRA-TE, CHEIA DE GRAÇA


Celebramos a Imaculada Conceição de Maria. Essa antiquíssima verdade de fé só foi promulgada por Pio IX em 1854. O dogma afirma que a Virgem Maria, Mãe de Deus, foi redimida antes de nascida. Ela foi preservada da mácula do pecado original em vista dos méritos do seu Filho Jesus Cristo.
O Filho de Deus não poderia nascer do pecado. Por isso, Deus a preparou na santidade. Isso já está dito em Gênesis 3,15: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela”. Maria é a arca da aliança incorruptível (Ex 25,10s). “Pode o puro provir de um impuro?” (Jó 14,4).
O texto da Anunciação é um relato de vocação, com esquema próprio. No corpo do texto, há três intervenções do anjo Gabriel e três reações de Maria: o anjo saúda Maria e ela, perturbada, reflete; o anjo faz o anúncio da mensagem central e Maria o questiona sobre como isso se dará; o anjo explica os detalhes e Maria consente.
Sua liberdade é a vontade de Deus. Maria é identificada com a Virgem, “a toda cheia de graça” (kecharitomene), habitação do Espírito, morada do Altíssimo e serva do Senhor.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa

Vivendo a Palavra

A exemplo de Maria, em que o ‘ser escrava do Senhor” se traduziu no amoroso serviço prestado à prima Isabel, também nós – Igreja de Jesus –, pelo mesmo espírito de entrega ao Pai, devemos estar sempre atentos às carências dos irmãos e usar com eles a compaixão vivida e ensinada pelo Mestre.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/12/2012

Vivendo a Palavra

Para saborear a singeleza da cena da Anunciação, precisamos nos livrar das estruturas mentais que nos foram impostas pela cultura pós-moderna: abdicar do desejo de explicações, da vontade de comprovar tudo, da necessidade de compreender os Mistérios e, simplesmente, nos entregarmos ao Espírito de Deus que já mora em nós.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/12/2013

VIVENDO A PALAVRA

Nós conhecemos a existência do sol, não olhando diretamente para ele, mas vendo os objetos iluminados por sua luz. Esta poderia ser uma imagem da glória de Deus: nós não podemos percebê-la em si mesma, mas tomamos conhecimento de seu esplendor vendo as maravilhas que ela fez, por exemplo, admirando a nossa querida Mãe Maria.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/12/2017

VIVENDO A PALAVRA

A exemplo de Maria, em que o ‘ser escrava do Senhor’ se traduziu no amoroso serviço prestado à prima Isabel, também nós – Igreja de Jesus –, pelo mesmo espírito de entrega ao Pai, devemos estar sempre atentos às carências dos irmãos e usar com eles a compaixão vivida e ensinada por nossa Mãe Celeste.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/12/2018

VIVENDO A PALAVRA

Nós conhecemos a existência do sol, não olhando para ele, mas vendo os objetos iluminados por sua luz. Esta poderia ser uma imagem da glória de Deus: nós não podemos encará-la diretamente, mas tomamos conhecimento de seu esplendor vendo as maravilhas que ela faz. Um exemplo: a mais perfeita delas, Maria – a mãe de Jesus e nossa mãe! Ave, Maria!
Fonte: Arquidiocese BH em 08/12/2020

Reflexão

Jesus se insere na história da humanidade e, ao fazê-lo, também passa a ter uma história. Ele é verdadeiramente homem e assume em tudo a condição humana, menos o pecado Ao comemorarmos a Imaculada Conceição da Virgem Maria, estamos comemorando um fato da história do próprio Cristo, pois a Imaculada Conceição de Maria está condicionada ao nascimento de Cristo, uma vez que Deus estava preparando o ventre digno de receber seu próprio Filho. Com isso, podemos perceber a ação do Deus que é Senhor da história e que, agindo na própria história da humanidade, conta com a colaboração de todos para a realização do seu plano.
Fonte: CNBB em 08/12/201208/12/2013 08/12/2017

Reflexão

O SIM AOS PLANOS DE DEUS

Maria é o grande dom de Deus em benefício da humanidade não pelo fato de ter sido a mãe de Jesus, mas principalmente por ter dado seu “sim” ao projeto de Deus. Dom que ainda não descobrimos em toda sua beleza e em todo seu esplendor.
Não se trata apenas de pesquisar ou indagar aquilo que Maria fez e falou, querer saber sobre sua missão e seus privilégios. É preciso contemplá-la principalmente em sua realidade de mulher, em sua identidade humana e em seu jeito de ser igual a qualquer outra mulher.
O Concílio Ecumênico Vaticano II, realizado há cinquenta anos, apresentou-nos a devoção a Maria em seus aspectos bíblicos, ecumênicos e antropológicos. Houve verdadeira redescoberta de Maria numa Igreja que se voltou para os esquecidos, os sem-privilégios e os empobrecidos.
Ela, porém, não pode ser vista apenas como a mãe dos deserdados, mas também como a mulher das grandes decisões, aberta à ação do Espírito Santo, envolvida na divulgação da fé e disposta a colaborar com os planos do Pai.
Repensando no mistério daquela que foi preservada do pecado original, precisamos crer que também a nós é possível derrotar o mal que nos ameaça. Acreditar, acima de tudo, que podemos acabar com o ateísmo e a falta de fé em que a humanidade está mergulhada.
Maria é proclamada feliz e cheia de graça porque o Senhor está com ela, assim como está com as mulheres e os homens de todos os tempos. Acreditar na presença de Deus caminhando com o ser humano e assumir o compromisso que isso exige é o grande desafio de hoje.
Maria nos mostra que o mal pode ser vencido, mas só se tivermos a coragem de dar nós também o “sim” a Deus. Não esquecendo que dizer “sim” a Deus é dizer “sim” também ao ser humano, que busca vida e dignidade.
Pe. Virgílio, ssp
Fonte: Paulus em 08/12/2013

Reflexão

LIBERDADE PARA GERAR VIDA

O pecado é uma desonra. Ele mancha o projeto de Deus. Humilha o que há de mais humano em nós e desfigura o dom mais sagrado que recebemos de Deus: a vida. Por isso, dizer que Nossa Senhora é imaculada, isenta da desonra do pecado, é dizer que ela é livre. E mais: é dizer que Deus é absoluto.
Em Maria começa nova criação. Não a partir do nada, mas pela força do Espírito Santo, que reveste de vida um mundo marcado pelo pecado. Concebido do seio da virgem, é Deus que nos dá Jesus. Maria está em função do projeto salvador. A salvação que Deus nos oferece é graça, mas não exclui a participação da humanidade.
A concepção virginal de Maria é símbolo e realidade da nossa obediência a Deus. Maria realiza exemplarmente o ser humano. Em sua virgindade se manifesta quem é Deus. Ele escolhe o fraco, o sem sentido.
Mas não foi algo automático. Maria trilhou durante sua vida o caminho do amadurecimento da fé e de sua relação com Deus. Esse caminho todo cristão é também chamado a trilhar. Veja-se a lógica de Deus: ao escolhê-la, mulher pobre e humilde, de um lugar longínquo (Galileia), ele escolhe os fracos e desprezados. A figura de Maria, portanto, restaura e valoriza a dignidade da mulher e, assim, de todos os humilhados do mundo.
Sua maternidade virginal aponta para a ação de Deus, que toma a iniciativa de comunicação íntima com a humanidade. Maria é a criatura aberta à comunicação de Deus. Por isso, é a mais humana. Acolhendo o Verbo encarnado em seu seio, realiza plenamente o ser humano, direciona-se à transcendência, supera o passageiro e aponta para a realização escatológica, o futuro em Deus. Quanto mais alguém realiza a comunicação com Deus, mais humano se torna.
Portanto, na figura de Maria, o gênero humano alcançou a mais alta comunicação com Deus. A gestação do Filho, que nela se deu particularmente em seu corpo, ocorre em todo ser humano aberto à vontade divina.
Maria é o símbolo da entrega a Deus, da obediência da fé. Sua maternidade é modelo da Igreja que gera filhos e filhas pelo batismo, mediante a fé. Trata-se de maternidade entendida não só como dignidade, mas como um serviço a todo o gênero humano. Maria é a serva do Senhor (Lc 1,38), nela se cumpre a Palavra. Seu serviço é humilde e comporta humilhação. Sua existência é um itinerário de fé, no qual se manifesta a perseverança no serviço a Deus, na obediência ao chamado.
Em Maria está provado que o ser humano é capaz de receber o dom de Deus.
Pe. Antonio Iraildo Alves de Brito, ssp
Fonte: Paulus em 08/12/2013

Reflexão

Em contraste com o Antigo Testamento, quando as anunciações são dirigidas aos homens; aqui, Deus, por meio do anjo, se dirige a uma jovem moça, que se tornará mãe pela ação do Espírito. Deus realiza seu projeto, anunciado desde os profetas, com a colaboração, o sim de Maria. Ela é cheia de graça, porque o Senhor está com ela. Deus, por amor à humanidade, deu a plenitude da graça a ela. Diante da proposta do anjo, ela fica em dúvida, mas o mensageiro a esclarece e ela topa o desafio. O menino que vai nascer é o resultado da ação de Deus com o sim da jovem. Para Lucas, Maria é modelo do discipulado de Jesus, isto é, daquelas pessoas que sempre atentas aos planos divinos se dispõem a construir a nova sociedade. Nela encontramos duas atitudes fundamentais de quem deseja colaborar com o projeto de Jesus: fé e serviço. Ela é a crente por excelência, modelo de nossa fé. Essa página do evangelho nos ensina que Deus não escolhe os poderosos deste mundo, mas pessoas simples, da periferia, que estão sintonizadas com o seu projeto salvífico e dispostas a gestar o Filho na sociedade.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 08/12/2018

Reflexão

Em contraste com o Antigo Testamento, quando as anunciações são dirigidas aos homens, aqui, Deus, por meio do anjo, se dirige a uma jovem moça, que se tornará mãe pela ação do Espírito. Deus realiza seu projeto, anunciado desde os profetas, com a colaboração, o sim de Maria. Ela é cheia de graça, porque o Senhor está com ela. Deus, por amor à humanidade, deu a plenitude da graça a ela. Diante da proposta do anjo, ela fica em dúvida, mas o mensageiro lhe esclarece e ela topa o desafio. O menino que vai nascer é o resultado da ação de Deus com o sim da jovem. Para Lucas, Maria é modelo do discipulado de Jesus, isto é, daquelas pessoas que, sempre atentas aos planos divinos, se dispõem a construir a nova sociedade. Nela encontramos duas atitudes fundamentais de quem deseja colaborar com o projeto de Jesus: fé e serviço. Ela é a crente por excelência, modelo de nossa fé. Essa página do evangelho nos ensina que Deus não escolhe os poderosos deste mundo, mas pessoas simples, da periferia, que estão sintonizadas com o seu projeto salvífico e dispostas a gestar o Filho na sociedade.
Oração
Divino Mestre, convencida de que toda pura “devia ser a Virgem que nos daria o Salvador, o Cordeiro sem mancha que tira os nossos pecados”, a Igreja proclamou o dogma da Imaculada Conceição. Ó Jesus, “cura em nós as feridas do pecado original, do qual Maria foi preservada ao ser concebida sem pecado”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 08/12/2020

Reflexão

No dia 8 de dezembro de 1854, o papa Pio IX definiu o dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora: “É doutrina revelada por Deus – em que, portanto, todos os fiéis têm de acreditar firme e constantemente – que a Virgem Maria, por graça e privilégio de Deus Todo-Poderoso, em atenção aos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha da culpa original, no primeiro instante da sua concepção”. A definição desse dogma veio coroar um sentimento comum do povo de Deus, que, desde os primeiros séculos da Igreja, entendeu que Maria foi “totalmente santa e imune de toda mancha de pecado (imaculada), modelada e feita nova criatura pelo Espírito Santo” (cf. Lumen Gentium, 56). Maria, para nós, é modelo de vida santa e estímulo para evitarmos toda forma de pecado.
Oração
Divino Mestre, puríssima “devia ser a Virgem que nos daria o Salvador, o Cordeiro sem mancha que tira os nossos pecados”. Com essa convicção, a Igreja proclamou o dogma da Imaculada Conceição. Senhor, “cura em nós as feridas do pecado original, do qual Maria foi preservada ao ser concebida sem pecado”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 08/12/2021

Reflexão

Normalmente, no Antigo Testamento, as anunciações eram dirigidas aos homens. Aqui, Deus, por meio do anjo, se dirige a uma jovem moça no seio de uma família, e não no templo. Deus realiza seu projeto, anunciado desde os profetas, com a colaboração, o sim de Maria, e pela ação do Espírito Santo. Ela é cheia de graça, porque o Senhor está com ela. Deus, por amor à humanidade, contemplou-a com a plenitude da graça. Diante da proposta do anjo, ela fica em dúvida, mas o mensageiro a esclarece e ela topa o desafio. O menino que vai nascer é o resultado da ação do Espírito de Deus com o sim da jovem. Para Lucas, Maria é modelo do discipulado de Jesus, isto é, daquelas pessoas que, sempre atentas aos planos divinos, se dispõem a colaborar para semear esperança em meio a uma sociedade descrente. Nela encontramos duas atitudes fundamentais de quem está disposto a colaborar com a proposta de Jesus: fé e serviço. Ela é a crente por excelência, modelo de nossa fé. Essa página do Evangelho nos ensina que Deus faz a opção pelos pobres e pouco valorizados pela sociedade. A opção de Deus foi assumida também pelo Filho, pois estava sempre em sintonia com o Pai. O anjo saudou Maria com o “alegre-se”, saudação dirigida também a cada um de nós, pois o Senhor está conosco.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 08/12/2022

Reflexão

Desde o início do cristianismo, Maria foi venerada pelos fiéis como a “Toda Santa”. A festa de hoje era celebrada no Oriente desde o século VIII. Passou depois, pouco a pouco, ao Ocidente, por meio dos peregrinos que voltavam da Terra Santa. Em 8 de dezembro de 1854, o papa Pio IX proclamou a Conceição de Maria como dogma de fé. Quatro anos depois, a Virgem apareceu a Santa Bernadete e se apresentou com estas palavras: “Eu sou a Imaculada Conceição”. Esse fato foi saudado como confirmação celeste do dogma. A primeira oração da missa reproduz o dogma da Imaculada Conceição e nos dá o verdadeiro sentido da celebração: Deus prepara uma digna habitação para seu Filho, pela imaculada conceição da Virgem Maria, preservando-a de todo pecado, em vista dos méritos de Cristo.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo»

Rev. D. David COMPTE i Verdaguer
(Manlleu, Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho toca um acorde de três notas. Três notas, nem sempre bem afinadas na nossa sociedade: a do fazer, a da amizade e a da coerência de vida. Hoje em dia, fazemos muitas coisas, mas, temos um projeto? Hoje, que navegamos na sociedade da comunicação, cabe nos nossos corações a solidão? Hoje, na era da informação, esta permite-nos formar a nossa personalidade?
Um projeto. Maria, uma mulher «prometida em casamento a um homem de nome José, da casa de Davi» (Lc 1,28). Maria tem um projeto. Evidentemente, de proporções humanas. Porém, Deus irrompe na sua vida para apresentar-lhe outro projeto... de proporções divinas. Também hoje, quer entrar em nossa vida e dar proporções divinas ao nosso dia-a-dia humano.
Uma presença. «Não tenhas medo, Maria!» (Lc 1,30). Não construamos de qualquer jeito! Não seja que a adição ao “fazer” esconda um vazio. O matrimônio, a vida de serviço, a profissão não têm de ser uma fuga para diante. «Cheia de graça! O Senhor está contigo» (Lc 1,28). Presença que acompanha e dá sentido. Confiança em Deus, que — por conseguinte— nos leva à confiança com os outros. Amizade com Deus que revigora a amizade com os outros.
Formar-nos. Hoje, recebemos tantos estímulos muitas vezes opostos, que é preciso dar forma e unidade à nossa vida. Maria, diz São Luís Maria Grignion, «é o molde vivo de Deus». Existem duas maneiras de fazer uma escultura, expõe Grignion: uma, a mais difícil, à base de batidas de cinzel. A outra, usando um molde. Esta é mais simples do que a primeira. Mas o sucesso depende de que a matéria seja maleável e o molde desenhe com perfeição a imagem. Maria é o molde perfeito. Procuramo-la, sendo matéria maleável?

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Deus é o pai das coisas criadas; e Maria é a mãe das cosas recriadas. Pois Deus engendrou àquele por quem tudo foi feito; e Maria deu a luz àquele por quem tudo foi salvo» (São Anselmo)

- «O cumprimento do anjo está entretecido com os fios do Antigo Testamento. Maria é o rebento que, na escura noite invernal da história, floresce do tronco abatido de David: de Ela germina a árvore da redenção. Deus não tem fracassado, como podia parecer no início da história: Deus salvou e salva o seu povo» (Bento XVI)

- «Este esplendor de uma santidade de todo singular, com que foi enriquecida desde o primeiro instante da sua conceição (141), vem-lhe totalmente de Cristo: foi remida dum modo mais sublime, em atenção aos méritos de seu Filho (142)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 492)

Reflexão

A Imaculada Conceição da Virgem Maria

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje celebramos que Maria é “In-maculada” (sem mancha), santa, desde que foi concebida: como um favor divino singular, Deus evitou-lhe o “contagio” do pecado original. O relato maravilhoso do anuncio a Maria, ajuda-nos a entender o conteúdo do titulo de “Imaculada”.
A saudação do anjo está tecida com fios do Antigo Testamento. Maria, humilde mulher de província, proveniente de estirpe sacerdotal, é o “santo descanso” de Israel, ao quais todos os profetas faziam referência em todos os períodos turbulentos. Nela está presente a verdadeira Sion: no seu coração Deus encontra descanso. Ela é o brotar que, na escura noite invernal da história, floresce do tronco abatido de David: Dela germina a árvore da redenção. Deus não fracassou como podia parecer no inicio da história: Deus salvou e salva o seu povo.
—Maria, tu és o Israel santo; tu dizes “sim” ao Senhor, pões-te plenamente à sua disposição e, assim, convertes-te no templo vivo de Deus.

Reflexão

O SENHOR ESTÁ CONTIGO!

I. INTRODUÇÃO GERAL

O pecado e a encarnação aparecem na bíblia como dois movimentos que têm por objetivo a eliminação do abismo entre o Criador e a criatura. O pecado significa que o ser humano quis superar a distância que existe entre ele e seu Criador, pretendendo fazer-se igual a Deus. A encarnação é o movimento inverso. Deus, de fato, superou a distância entre nós e ele, quando o Verbo eterno se fez homem.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. Evangelho (Lc 1,26-38): Faça-se em mim conforme a tua palavra

O evangelho de hoje nos apresenta um modelo de colaboração no propósito de Deus para a salvação humana. O texto enfatiza dois aspectos principais: a presença eficaz de Deus que realiza o seu propósito e a colaboração humana que diz “sim”. Em Maria, vemos esses dois aspectos se realizarem. A atitude dela se torna, para nós, um paradigma a ser seguido.
O texto é bem estruturado e nos apresenta a realização das promessas feitas ao povo de Israel no passado. Todo o discurso está permeado de alusões às profecias messiânicas do Antigo Testamento (cf. Is 7,14; 49,6; 2Sm 7,12-14). Com isso se quer conectar o cumprimento das promessas salvíficas a este menino cujo nascimento constitui o início de sua efetivação.
Alguns termos são de extrema importância e nos ajudam a compreender melhor o sentido profundo desse texto.
A saudação contém duas expressões importantes: “cheia de graça”, uma alusão à alegria messiânica que ora se inicia, e “o Senhor está contigo.” Esta última expressão não é dita a pessoas em circunstâncias normais, ainda que possa haver exceções (cf. Rt 2,4), mas se refere ao povo de Deus em sua totalidade ou a alguma pessoa que Deus tenha convocado para realizar um trabalho árduo. A presença eficaz de Deus dirige a pessoa à finalidade proposta por ele.
A expressão “cobrir com sua sombra” faz alusão à nuvem que cobria o tabernáculo no deserto, representando a glória de Deus que ali habitava (cf. Ex 40,34). A mesma expressão é utilizada no texto da transfiguração (cf. Lc 9,34), porque era símbolo da presença de Deus. O tabernáculo no deserto era chamado de Tenda do Encontro (cf. Ex 27,21), pois ali Deus se encontrava com o ser humano através da representação da nuvem. Dessa forma, quando o texto, ao se referir a Maria, utiliza a expressão “cobrir com sua sombra” a identifica com a Tenda do Encontro, e significa que no útero dela Deus e o ser humano se encontram no Menino que vai nascer.
Ante a vontade de Deus, Maria deu a resposta: aceitou. Ela proclama-se “serva do Senhor”, frase usual no ambiente oriental quando um subalterno se dirige ao seu superior com o propósito de aceitar seus desígnios. Essa disposição para a obediência é uma manifestação de confiança (fé) na Palavra de Deus.

2. I Leitura (Gn 3,9-15.20): Onde estás?

O texto de Gn 3,10-11 alerta sobre a inviabilidade atual do propósito divino de habitar com a criação, pois o casal humano, em decorrência do pecado, se esconde de Deus. E como o ser humano é o responsável pela criação, então, esta, em sua totalidade, fica afastada de Deus. Por isso, para a fé de Israel a presença divina na criação somente poderá ser eficaz quando o ser humano parar de se esconder de Deus, isto é, quando a humanidade ouvir a voz daquele que a interpela: “Onde estás?” (Gn 3,9). A escuta da voz de Deus possibilitará ao ser humano o arrependimento que, no sentido bíblico, significa “retorno” à aliança ou à “colaboração” (trabalhar junto) com Deus.
O pecado, muito mais que uma revolta contra Deus, é um aviltamento da natureza do ser humano. O chamado de Deus procura reconduzir a humanidade — e, com esta, a criação inteira — à sua própria dignidade. Assim, o arrependimento (ou a colaboração) do ser humano significa a criação retornando ao seu verdadeiro propósito.
Quando cada ser humano se arrepender, então, manifestar-se-á toda a beneficência da criação. E, quanto mais se retarda o arrependimento do ser humano, mais demora a presença divina na criação. Assim sendo, a plena manifestação da criação em sua beneficência depende da decisão humana. O mundo vindouro não significa apenas a vinda de Jesus, mas é também o retorno do ser humano para Deus. É o retorno do Criador (cf. Is 52,8) e da criatura.

3. II Leitura (Ef 1,3-6.11-12): Santos e imaculados diante de Deus

A segunda leitura consiste num hino cristológico (a Cristo) com forte teor batismal. Seu tema principal é a obra de Deus através de Cristo. As consequências dessa obra no ser humano são a filiação divina, o perdão dos pecados, o tornar-se membro do Corpo de Cristo e a ação santificadora do Espírito Santo. Todos esses temas fazem parte de uma catequese batismal. Portanto, o hino também esclarece o sentido do batismo para nós.
A partir desse texto, fica esclarecido que, antes de tudo, a eleição (vocação à filiação divina) não é algo acidental. A encarnação não aconteceu para resolver o problema do pecado humano. Quer dizer, a encarnação não foi determinada pelo ser humano, não é consequência de suas ações. A eleição que recebemos para nos tornar filhos de Deus faz parte do propósito divino desde toda a eternidade. A eleição do ser humano em Cristo é anterior à criação. Deus tomou a iniciativa de nos tornar filhos no Filho.
Por isso, desde toda a eternidade, cada ser humano é chamado a ser “sem mancha” (imaculado, v. 4). Esse termo (ámomos), no Antigo Testamento, designava o cordeiro do sacrifício (cf. Lv 1,3.10) e muitas vezes é traduzido em português por “sem defeito” ou “irrepreensível”, mas literalmente significa “sem mancha” ou “imaculado”. No Novo Testamento, o mesmo termo se refere à vida daquele que se une a Cristo.
É fato que o ser humano sempre pecou, apesar de ter recebido um chamado, desde toda a eternidade, para ser santo e imaculado. E já que “todos pecaram” (Rm 3,23; 5,12) a graça da encarnação (a vida inteira de Jesus) se tornou redenção, libertação da tirania do pecado que escraviza o ser humano.
Como a graça é anterior ao pecado, pois é anterior à criação (v.4), a eleição significa que somos atingidos pela graça desde o primeiro momento de nossa existência. Disso decorre que a vivência do batismo é a adesão consciente e livre à graça da eleição eterna que se opõe ao pecado e realiza em nós aquilo a que fomos chamados: ser santos e imaculados diante de Deus.

III. PISTAS PARA REFLEXÃO

Maria, dotada de “uma santidade inteiramente singular” (LG 56), representa a humanidade nova redimida por Cristo, ou seja, a Igreja.
A homilia deve mostrar que esta festa mariana harmoniza-se com o espírito do Advento. Enquanto a Igreja se prepara para a vinda do Senhor, é adequado celebrar Maria como figura da Igreja, ou seja, da nova humanidade redimida por Cristo e chamada a ser santa e sem mancha, conformando-se à vontade do Criador.
Uma exaltação exagerada a Maria pode quebrar o dinamismo litúrgico do Advento que enfatiza a espera pelo Senhor. Uma ênfase exagerada nos privilégios de Maria, pode também favorecer uma devoção desraigada de Cristo. Pode, além disso, ofuscar o papel da graça da eleição à filiação divina, vocação de todo ser humano, a qual foi decidida desde toda a eternidade, age desde a criação e vai se consumar na segunda vinda de Cristo. Maria teve papel singular na história da salvação e não deve ofuscar a obra redentora de Cristo. A homilia deve remeter-se a Cristo, o protagonista, e deixar a Maria o papel de coadjuvante, a saber, a de representante da humanidade renovada pela redenção realizada por Jesus.

Aíla Luzia Pinheiro Andrade
Graduada em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje - BH), onde também cursou mestrado e doutorado em Teologia Bíblica e lecionou por alguns anos. Atualmente, leciona na Faculdade Católica de Fortaleza. É autora do livro Eis que faço novas todas as coisas – teologia apocalíptica (Paulinas).
E-mail: aylanj@gmail.com
Fonte: Vida Pastoral em 08/12/2013

Recadinho

Em que consiste levar a sério a vida cristã? - Há momentos na vida em que é difícil portar-se de modo cristão? Dê um exemplo. Você está procurando rezar mais nesse período do Advento? - Como você vive a fraternidade e a paciência nesse período? - Em que consiste sua oração diária?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 08/12/2013

Comentário sobre o Evangelho

A Virgem Maria foi concebida sem pecado original


Hoje, é uma grande festa da Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe. Celebramos que Ela tenha sido concebida cheia de Graça, sem mancha de pecado original. Desde o primeiro momento da sua existência esteve cheia de Deus e totalmente unida à Vontade divina. Porém, isto não significa que a sua vida fosse “fácil”. Cresceu e aprendeu como nós: com esforço.
- Lembras-te onde nasceu Jesus? Não foi cómodo para Maria! Lembras-te onde Jesus Cristo morreu? Também não lhe foi fácil!

Meditando o evangelho

ALEGRA-TE, CHEIA DE GRAÇA

A saudação do anjo Gabriel surpreendeu Maria. Quem era ela senão uma humilde habitante de Nazaré, cidade sem importância das montanhas da Galiléia? Mulher sem maiores pretensões do que a de ser fiel a Deus; uma virgem já prometida em casamento a José, mas sem viver conjugalmente com ele, conforme as tradições de seu povo? Afinal, que méritos tinha para ser uma “agraciada”, “plena da graça” divina?
Maria estava longe de compreender o projeto de Deus a seu respeito. Sua humildade de mulher simples do interior não lhe permitia pensar grandes coisas a respeito de si mesma. Quiçá tenha sido este o motivo por que fora escolhida por Deus para ser mãe do Messias. Livre de toda forma de orgulho e auto-suficiência, Maria podia abrir seu coração para receber a graça de Deus que haveria de torná-la templo do Espírito Santo. Ela tornou-se objeto da atenção divina, no seu anseio de salvar a humanidade. Deus queria contar com alguma pessoa disposta a se tornar “escrava do Senhor”, e permitir que a vontade divina acontecesse em sua vida, sem objeções. Foi para Maria que se voltaram os olhares de Deus!
Tudo quanto o anjo comunicara a Maria era grande demais para o seu entendimento, e superava sua capacidade de pô-lo em prática. Abriu-se para ela uma perspectiva nova, ao lhe ser prometida a assistência do Espírito Santo. Este seria a força que lhe permitiria levar a bom termo a missão divina que lhe fora comunicada pelo anjo.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, plenifica-me com tua graça, como fizeste com Maria, de forma que eu possa ser fiel como ela ao teu desígnio de salvação para a humanidade.
Fonte: Dom Total em 08/12/2013 e 08/12/2018

Oração
Ó Deus, que preparastes uma digna habitação para o vosso filho pela imaculada conceição da virgem Maria, preservando-a de todo pecado em previsão dos méritos de Cristo, concedei-nos chegar até vós purificados também de toda culpa por sua materna intercessão. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 08/12/2013

Meditando o evangelho

SUPERANDO O PECADO ORIGINAL

A celebração da Imaculada Conceição de Maria leva-nos reconhecer a possibilidade de superar a marca do pecado, que acompanha a história da humanidade. É possível considerar isso como uma forma de reversão da história: finalmente, alguém viu-se totalmente livre da tirania do pecado.
A experiência de Maria é melhor entendida, se a confrontamos com a de Eva. A primeira mulher, criada para a plena comunhão com Deus, deixou-se envolver pela força dos  instintos, a ponto de romper com o Criador. Maria, a mãe do Redentor, mostrou-se tão radicalmente fiel a Deus, a ponto de não ser contaminada pelo pecado. Aquela foi a "mãe de todos os viventes", que contaminara, com sua infidelidade e pecado, todas as gerações humanas.
Aquela que traria em seu ventre o Salvador, ao invés, por sua fidelidade transformou-se em fonte de bênção para a humanidade que seria redimida por seu Filho. Enquanto Eva representa a humanidade que passa da graça ao pecado, Maria, pelo contrário, aponta para a humanidade que supera o pecado, e se volta totalmente para a graça de Deus.
Quando o anjo chamou Maria de "cheia de graça", estava indicando a profundidade do enraizamento da graça no coração dela. Com isto, apresentava-a como exemplo de humanidade salva por Jesus: o ser humano como saíra das mãos do Criador.
Fonte: Dom Total em 08/12/2017, 08/12/2020 08/12/2022

Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Espírito de perfeita santidade, como Maria, plenifica com a graça de Deus o meu coração, de forma a não sobrar espaço para o egoísmo e o pecado.
Fonte: Dom Total em 08/12/2017 08/12/2020

Meditando o evangelho

CONCEBIDA SEM PECADO

A festa da Imaculada Conceição leva-nos a pensar em Maria como a perfeita discípula que correspondeu plenamente aos anseios de Deus, movida pela graça. A fidelidade de Maria decorreu de um especial dom divino, o dom de nascer mais integrada do que nós, com mais capacidade de ser livre e de acolher a proposta divina.
O anjo Gabriel alude a este dom divino quando a saudou como "repleta de graça". Toda envolvida pelo amor divino, Maria soube colocar-se, em total disponibilidade, nas mãos de Deus, para cumprir sua santa vontade: "Eis a serva do Senhor, faça-me em mim conforme a tua palavra". Uma tal comunhão com Deus excluía qualquer traço de egoísmo e de pecado. Só a plenitude da graça permitiu-lhe ser totalmente despojada de si para cumprir o projeto de Deus. Daqui brota a fé de que Maria, mesmo antes de nascer, foi preservada do pecado.
A condição de agraciada por Deus não a eximiu do esforço de ser peregrina na fé, necessitada de crescer e de aprender, como acontece com todo ser humano. Sua originalidade consistiu em ter trilhado um caminho sempre positivo, sem fazer concessões às paixões desordenadas, ou ao próprio querer. A grandeza de seu testemunho de fé expressou-se na humildade com que o viveu, num contínuo esforço de discernir a vontade de Deus e em ser solícita em cumpri-la.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, dá-me a graça de ser fiel a ti, como Maria, a perfeita discípula que soube discernir a tua santa vontade, e se mostrar solícita em realizá-la.
Fonte: Dom Total em 08/12/2021

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Para Deus nada é impossível
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Maria é cheia de graça e o Senhor está com ela. O Senhor a escolheu para ser a Mãe de seu Filho, enviado ao mundo para a salvação de todos. O Espírito Santo virá sobre ela e a cobrirá com a sua sombra. Ela não deve temer. Para Deus nada é impossível. Cheia de graça, cheia do Espírito Santo, nela não há espaço para o pecado, para nenhum pecado, nem o das origens que todos herdamos dos primeiros pais. Ela é fruto de uma escolha e nunca alimentou o pecado do mundo. Foi concebida sem pecado.
Fonte: NPD Brasil em 08/12/2017

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

“Nós declaramos, decretamos e definimos que a doutrina segundo a qual, por uma graça e um especial privilégio de Deus Todo-Poderoso e em virtude dos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original no primeiro instante de sua conceição, foi revelada por Deus e deve, por conseguinte, ser crida firme e constantemente por todos os fiéis” (Papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1854).
Fonte: NPD Brasil em 08/12/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Imaculada Conceição
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

(O Dogma da Imaculada Conceição, proclamado pelo Papa Pio IX em 1854 não faz de Maria uma deusa, mas mostra que em sua pessoa Jesus antecipou a Salvação, livrando-a da mancha do pecado original. Aos poucos Maria foi descobrindo isso, depois dela as comunidades cristãs também o descobriram em suas devoções marianas, só então a Igreja reconheceu e proclamou solenemente esse Dogma)

Depois do nome, a referência mais importante de uma pessoa é a sua filiação, filho de fulano e de cicrana, ter uma mãe e um pai, uma origem, algo que está na essência da nossa humanidade, sem essa referência, até da existência se pode duvidar. Quem é ele, filho de quem, onde mora? O Filho de Deus, onipotente, onipresente, onisciente, aceita trilhar o mesmo caminho do homem. A encarnação é obra de Deus, mas que irá acontecer com a colaboração do homem.
O rei Davi era a dinastia mais famosa de Israel, pois unificara o norte e o sul formando um dos maiores impérios do oriente, o povo sonhava com aqueles tempos em que Israel era uma nação respeitada e temida pelas demais, pois o rei Davi impunha respeito, pelo poder do seu numeroso exército, mas acima de tudo por ter sido ungido do Senhor, pois ser rei era uma missão divina. As profecias falavam que o esperado messias era dessa família e que seria igual ou até melhor que Davi, ele era para o povo o braço poderoso de Deus lutando a favor dos pobres, alinhando-se com os homens justos e punindo os maus.
Os grandes acontecimentos ou decisões importantes que representem mudança na vida do povo, só poderiam ocorrer no meio dos poderosos, ao povo cabia ouvir, dizer amém e aguentar as consequências. Entretanto a vinda do messias começa a ser articulada entre Deus e uma mocinha pobre da periferia chamada Nazaré, até ela própria fica assustada e surpresa quando percebe que está em suas mãos mudar os rumos da história do seu povo. A mudança dos rumos de uma nação, só começa a acontecer de fato, quando o povo descobre a sua força. Deus nunca seguiu as estruturas humanas para realizar a salvação da humanidade, escolhe como parceiro pessoas fracas, aparentemente incapazes de fazer qualquer mudança.
Por caminhos tortuosos, incompreensíveis para os homens, Deus irá cumprir com a promessa, o noivo de Maria chama-se José e pertence a família do grande rei Davi mas apesar disso, José é um homem do povo, que vive de sua profissão de carpinteiro. E Maria? Quais eram seus planos de vida?
Todos nós temos de ter um projeto de vida, quem não tem, acaba não vivendo bem e nem sabe o sentido da vida. Maria estava prometida em casamento a José, como seu povo ela também esperava o messias, ela também alimentava no coração a esperança de dias melhores.
E em um momento de oração Maria se abre para ouvir a Deus e descobrir a sua vontade a seu respeito. Somente uma fé madura e consciente consegue se abrir diante de Deus e ao mesmo o questiona. Há certas coisas em nossa vida de difícil solução, e que seria tão bom se Deus fizesse do nosso jeito. Não que Deus seja sempre do contra, mas nunca vai ser do nosso jeito. Em Maria vemos o que é realmente a fé, quando não fazemos questão que seja do nosso jeito, mas sim do jeito de Deus, daí é que as coisas vão acontecer. Só que o jeito de Deus não é muito fácil de aceitar porque ultrapassa a lógica humana.
Maria não é casada, não tem marido, quando ela apresenta essa dificuldade o anjo anuncia que as coisas irão acontecer do jeito de Deus e para que Maria possa confiar é lhe dado um sinal, a prima Isabel, avançada em idade e ainda por cima estéril, irá conceber uma criança. Os sinais de Deus nunca seguem a lógica humana, mas é preciso confiar. E Maria aceita totalmente a missão, que não será das mais fáceis, abre mão de todos os seus planos, inclusive o casamento com José, ela aceita o risco de ser acusada de infidelidade, o que poderia fazer com que fosse condenada á morte, caso o noivo a denunciasse.
Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a vossa palavra - Para nós, hoje é muito fácil aceitar e entender essa história. Mas pensemos um pouco em Maria, que não fazia ideia do que vinha pela frente, mas sabia que Deus estava com ela.
Hoje o reino de Deus vai acontecendo e sendo edificado em meio aos homens, na medida em que, como Maria, nós aceitamos o desafio, fazendo de nossa vida uma entrega total e silenciosa nas mãos do Pai. Para isso é sempre preciso renovar a cada dia a decisão em favor de Jesus e seu reino...

2. Para Deus nada é impossível - Lc 1,26-38
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Àquela que foi escolhida para conceber, do Espírito Santo, o Verbo de Deus convinha que fosse concebida sem pecado original. Nascer com o pecado original significa, na prática, certa amizade com aquele que introduziu o pecado no mundo e com o pecado, a morte. Não houve amizade entre a serpente e a mulher nem entre a descendência de uma e de outra. A mulher, Maria, é cheia de graça. Cheia, não apenas agraciada, porque nela não há espaço para o pecado.
Fonte: NPD Brasil em 08/12/2020

Liturgia comentada

Nada é impossível... Lc 1, 26-38
Para os racionalistas, em nosso mundo há coisas possíveis e coisas impossíveis. Assim, eles se empenham em negar a hipótese do milagre. Afinal, se Deus existe e deu à matéria as suas leis físicas, químicas e biológicas – argumentam eles -, o próprio Criador acaba, agora, prisioneiro de suas leis e está proibido de alterá-las aqui no tempo dos homens.
Ora, o incômodo Evangelho de hoje – quando a Santa Igreja celebra, jubilosa, a Imaculada Conceição de Nossa Senhora – apresenta de uma só tacada dois dos “impossíveis” para os homens: a gravidez de Isabel, uma estéril, e a gravidez de Maria, uma virgem.
Não é que Deus queira brincar com nossas limitações humanas. O Senhor apenas demonstra que está decidido a mudar nossa história, livrando-nos do pecado e trazendo a salvação ao nosso alcance. Se, para isso, é preciso demonstrar que tudo está sob o seu domínio e senhorio - mesmo as nossas impossibilidades -, ele o fará sem maiores pudores.
Uma vez, em viagem missionária a Irapuã, SP, vivemos um momento de oração logo após cantar meu cântico “Nossa Senhora dos Impossíveis”, inspirado em relato do saudoso Dom Valfredo Tepe, então Bispo emérito de Ilhéus. Naquele momento, convidei os presentes a entregarem seus impossíveis a Mãe de Deus. Uma senhora, estéril, casada há doze anos, e que já esgotara os recursos da medicina na tentativa de ter um filho, ousou fazer tal entrega. Em algumas semanas, já de volta a Belo Horizonte, recebi a notícia de que ela engravidara poucos dias depois daquele encontro. Quando revisitei Irapuã, pude conhecer o filho impossível... para os homens...
Na solenidade da Imaculada Conceição, a Igreja lembra que Deus preparou Maria de modo especial para sua missão como Mãe de Deus. Simples e pobre, jovem roceirinha de Nazaré, Deus tornou possível sua missão única e inigualável, ao fazê-la cheia do Espírito Santo.
Da mesma forma, se nos deixarmos encher pelo mesmo Espírito, daremos conta de nossa missão, com tudo o que ela nos apresentar de possível e de impossível...
Orai sem cessar: “Com Deus, realizaremos grandes feitos!” (Sl 60 [59], 14)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 08/12/2013

HOMILIA

Espiritualidade Bíblico-Missionária

Os cristãos têm o privilégio de celebrar uma das mais belas solenidades da Igreja: a Imaculada Conceição de Maria. Aquela que foi escolhida por Deus, Maria, para ser digna Mãe do Redentor, precisava ser toda santa, livre de qualquer imperfeição. Isso se realizou desde o início de sua vida, pela vontade do Pai e pelos méritos de Cristo, nosso Salvador.
A grandeza dessa solenidade está na escolha que o Pai faz de Maria, para ser a Mãe de Jesus. Mas, também, porque em Maria brotam os “primeiros raios” da nova e eterna Aliança do Pai com a humanidade. Maria é o princípio do cumprimento de todas as promessas divinas. Se Deus volve seu olhar desse modo para nossa humanidade, será que há algo mais belo do que isso nesse mundo? O Pai dá-nos a salvação não de qualquer modo, nem por qualquer coisa, mas por meio de seu Filho Jesus.
E como é suave pronunciar o nome: Maria! Ela é santa e pura, preservada de todo o pecado em toda sua vida. Isso não é obra humana, mas divina, a graça de Deus invadiu o coração e a existência inteira de Maria. Em seu coração morava o amor pleno, e não havia lugar para outra coisa, muito menos para o pecado. O Pai a abençoou com toda a bênção de seu Espírito, lembra-nos o apóstolo Paulo.
Maria é o grande sinal de esperança e de consolação, imagem viva da Igreja, a criatura sem ruga e sem mancha, ensina-nos o Concílio Vaticano II.
O Evangelho nos relata o mais célebre e digno texto, o da Anunciação, quando Maria acolhe humildemente o chamado do Pai. Se lá no Jardim do Éden, Eva fingiu acolher o pedido de Deus, aqui Maria é humilde e sincera, e acolhendo a vontade do Senhor, mudou todo o seu plano que era se casar com José e ter uma família bela, numerosa, digna, como era o desejo da mulher hebreia. Mas, isso passou para trás, pois agora tudo importava no cumprimento da vontade divina. Assim Maria é a nova Eva. Se a primeira Eva arruinou a humanidade dizendo não, quando deveria dizer sim; dizendo sim, quando deveria dizer não, a segunda Eva, Maria é o início da redenção, pois é a Mãe de nosso Senhor, Mãe da vida, e por isso é mais do que justo chamá-la de “Mãe de todos os viventes”.
A Igreja proclamou o dogma de fé, a Imaculada Conceição de Maria, pelo papa Pio IX, em 1854. Vivamos nossa fé em Maria, pois ela nos guia até Jesus.
Bento XVI termina sua Encíclica sobre a Esperança, dizendo: “Ficai no meio de nós, ó Maria, como Mãe da esperança. Ensinai-nos a crer, a esperar e a amar como vós! Estrela do mar, brilhai sobre nós e guiai-nos em nosso caminho”. (Papa Bento XVI, Encíclica sobre a Esperança.)
Redação “Deus Conosco”

REFLEXÕES DE HOJE

08 de DEZEMBRO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 08/12/2013

HOMILIA DIÁRIA

Maria Santíssima, a toda pura e a toda bela

Postado por: homilia
dezembro 8th, 2012

Nada mais belo do que encontrar, no início desta caminhada para o Natal, a festa de Nossa Senhora, comemorando a sua Imaculada Conceição, um mar de santidade com que Deus a envolveu para fazê-la digna de ser a Mãe do Deus-Homem, o Divino Salvador.
Ela se apresenta, assim, como a aurora puríssima, anunciando a chegada do Sol divino que o Natal vai fazer resplandecer aos olhos do nosso coração. Ela é a serena Estrela da Manhã, anunciando o dia do Cristianismo. E somos convidados a saudá-Ia com as carinhosas palavras da liturgia: “Toda formosa, Maria – Maria, tu és toda bela, e em ti não existe a mancha do pecado original”.
O maravilhoso escritor italiano Monsenhor Olgiati conta que houve no seu tempo um eclipse total do sol que atingiu o Norte da Itália. Mas, quem olhasse da planície de Milão na direção dos Alpes, veria o cimo do monte Rosa resplandecendo à luz do sol. Candidíssimo! Sobretudo pelo contraste, livre como ele ficara do cone de sombra que envolvia toda a região. O próprio escritor fez a espontânea comparação. Esse monte iluminado pela luz do sol no meio da escuridão do eclipse é bem uma figura de Maria, resplandecente de graça no meio da sombra total do pecado original que envolveu toda a humanidade.
Todo ser humano, desde o primeiro momento de sua concepção no seio materno, traz a marca do pecado. É a triste herança do pecado do primeiro homem – o pecado original. Desse pecado nasce também a inclinação para o mal – a “concupiscência” – força negativa que mora dentro de nós e que nos obriga a uma cuidadosa vigilância e a um frequente recurso à oração, para não cairmos no pecado. Pela sua conceição imaculada, Maria foi isenta do pecado original e da concupiscência. Teve aquilo que a teologia chama de dom da “integridade”. É a toda pura.
O dogma da Imaculada Conceição não foi proclamado logo nos primeiros séculos. Homens sábios e santos, como São João Crisóstomo, por exemplo, admitiam alguma imperfeição moral em Maria. Porém, como que por um divino instinto, já vários escritores, como Santo Agostinho e Santo Efrém, excluíam Maria de qualquer compromisso com o pecado. Em todo o primeiro milênio não aparecem testemunhos explícitos a favor do dogma da Imaculada como o professamos.
No século XIII, século glorioso da Teologia, houve grandes teólogos, como São Bernardo e Santo Tomás de Aquino, que não admitiam que Maria tivesse sido isenta do pecado. Senão – segundo o pensamento deles – Ela não teria sido objeto da redenção trazida por Cristo. E as opiniões se dividiam. Foi quando apareceu o grande teólogo franciscano João Duns Scoto, que abriu um novo caminho para a teologia mariana neste campo.
Ele mostrou como a redenção de Cristo pode ser aplicada de dois modos: nos homens em geral, ela é a redenção “Iiberativa”, isto é, que liberta o homem do pecado por ele contraído; em Maria, ela foi a redenção “preservativa”, isto é, que impediu que Maria contraísse o pecado. Foi aquilo que Santa Teresinha disse numa mimosa comparação: “Deus agiu com Maria como um pai, que não apenas levanta a filha que tropeçou numa pedra do caminho e caiu, mas correu na frente e retirou a pedra para que ela não caísse”.
E a persuasão de que Maria foi isenta do pecado original foi crescendo na Igreja entre os pastores e os fiéis, a ponto de que o Concílio Tridentino – século XVI – ao promulgar o decreto sobre o pecado original, declarou solenemente que não pretendia incluir nessa declaração de pecado a Imaculada Virgem Maria, Mãe de Deus. Porém, foi só em 1854, depois de ouvir os Bispos de toda a Igreja, que o Papa Pio IX, pela bula “Ineffabilis Deus”, promulgou como dogma que a Igreja inteira deve professar, essa sublime verdade que a Bem-aventurada Virgem Maria, desde o primeiro instante de sua conceição, pelos méritos de Cristo Redentor, foi preservada imune do pecado original.
E é isso que o povo cristão celebra com filial alegria, cantando os louvores da Mãe Santíssima. Ela é a toda pura. Ela é a toda bela. Ela é a bendita entre todas as mulheres. Ela é a glória de nosso povo.
Pai, plenifica-me com tua graça, como fizeste com Maria, de forma que eu possa ser fiel como ela ao teu desígnio de salvação para a humanidade.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 08/12/2012

HOMILIA DIÁRIA

Que a Imaculada Conceição de Maria brilhe sobre nós!

Peçamos a Virgem Maria que nos mostre o caminho. Peçamos que a sua Imaculada Conceição brilhe sobre nós para nos ajudar a combater o pecado em nossa vida.

“O anjo entrou onde Maria estava e disse: ‘Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!’” (Lc 1,28)

Nós, hoje, celebramos a pedra preciosa do coração de Deus, a pedra e a pérola preciosa na qual Deus enalteceu o Seu Reino, na qual o Reino de Deus se manifestou entre nós.
É óbvio que Jesus é o Nosso Salvador. Somente Ele é o nosso Redentor, Aquele que nos salva. Mas Jesus quis ser precedido por uma “aurora luminosa”, que veio preparar e aguardar Sua vinda. Essa aurora luminosa é a Imaculada Conceição da Bem-aventurada  – a sempre Virgem – Maria.
O que hoje nós celebramos em festa, meus irmãos, é a forma como a Santíssima Virgem Maria, a Mãe de Jesus, foi concebida, como ela foi pensada por Deus. Uma vez que nos perdemos, nós nos tornamos os “degradados filhos de Eva”, porque Eva foi a primeira mulher criada sem pecado. Deus quis uma nova humanidade, uma nova criação e pensou no “novo Adão” e também na “nova Eva” [quando Adão e Eva desobeceram a Ele e pecaram].
Se o Senhor Jesus é o “novo Adão”, se Ele, sim, veio para ser o Homem por excelência, para salvar a humanidade do pecado, Ele quis ter uma Mãe santa, desde o momento de sua concepção. A “nova Eva”, que nós celebramos na Igreja hoje é Maria. Ela foi pensada por Deus e concebida por Ele sem pecado  – já no ventre de sua mãe  – por privilégio, por graça, por escolha do próprio Deus.
Por que a Virgem Maria é Imaculada? Por que ela foi concebida sem pecado? Por uma simples questão: primeiro, porque Deus quis. Foi Ele quem quis em vista dos méritos do Seu Filho, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, Ele quis que a Sua Mãe fosse guardada, preservada. Um privilégio que Deus concedeu a ela.
Mas, sabe, cada um de nós recebeu privilégios de Deus. E quanto maior é o privilégio, maior é a graça, e maior também é a responsabilidade.
Nós, hoje, exaltamos Nossa Senhora, não só porque ela foi concebida sem pecado, mas porque ela conservou a graça, porque ela foi fiel a essa graça e viveu uma vida de acordo com a vontade do Senhor.
Nós, pobres pecadores, miseráveis homens, muitas vezes, sucumbimos a nossas faltas, pecados e fazemos até crescer o pecado em nós. Olhemos, hoje, para a Santíssima Virgem Maria, a Imaculada, a sem pecado. Recorramos à sua proteção de Mãe. Peçamos a ela que nos mostre o caminho, a direção. Peçamos que a sua Imaculada Conceição brilhe sobre nós para nos ajudar a combater o pecado em nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 08/12/2013

HOMILIA DIÁRIA

A nossa meta é sermos imaculados

Cristo Jesus nos quer também puros e imaculados

“Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus.” (Lucas 1,30-31)

Celebramos, hoje, com toda a exultação do nosso coração, a Imaculada Conceição de Maria. Ela foi concebida desde o primeiro instante sem a marca do pecado, Ela foi e, é, sem pecado, Ela preservou em si a graça de Deus.
Hoje, exaltamos ao Senhor Nosso Deus, porque, escolheu para Si uma digna morada em Maria. Exaltamo-Lo! Pois, fez da Sua humilde e pobre serva, nosso modelo de santidade para a vida.
Quando contemplamos a Imaculada Conceição de Maria, encontramos n’Ela um referencial às nossa vida. Deus deseja que, o nosso caminho seja sem pecado, mas o pecado está à frente da nossa vida, no entanto, caminhar na graça é caminhar nas sendas do Imaculado, que nos auxilia na luta contra os pecados. E essas sendas estão à nossa frente, nos guiando.
Se Maria, foi privilegiada com uma responsabilidade grande que pairou sobre Ela e estava sobre Ela, a grandeza da Sua humildade, de colocar-se totalmente dependente de Deus, A conservou, A preservou e Ela tornou- se a “digna morada” de Deus.
“Queremos olhar para Ti, ó Virgem Imaculada, e pedir que a Sua graça, a Sua intercessão; seja por mim e por todos os seus filhos, para que caminhemos na luz da graça, no caminho da graça, sejamos preservados e guardados de todo o mal e caminhemos na santidade que conduziu e direcionou toda a Sua vida”.
Maria é Imaculada e precisamos ter uma meta na vida, e a nossa meta é, também, sermos imaculados. Se nos manchamos e nos sujamos, se o pecado faz parte da nossa vida, há um ponto de chegada. Cristo Jesus nos quer também puros e imaculados! Lutemos pela nossa santidade.
Tenhamos em Maria um referencial e modelo de que, vale a pena ser de Deus e, assim, corrermos, fugirmos e não ficarmos submersos a um mundo tão pecaminoso.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 08/12/2017

HOMILIA DIÁRIA

O coração de Maria é o novo paraíso

O novo paraíso é o ventre e o coração de Maria, porque ela foi toda feita por Deus, livre de toda mancha

“Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” (Lucas 1,28)

Celebramos, com muito amor no nosso coração, a grande festa da Solenidade da Imaculada Conceição de Maria. Essa verdade da fé nos diz que Maria foi preservada da mancha do pecado original desde o momento da sua concepção.
Na história da Igreja, nunca houve dúvidas sobre a santidade de Maria, sobre o fato de ela não ter pecado. O que sempre se perguntou é em qual momento Deus a libertou do pecado e em que momento ela foi santificada para ter vivido essa graça para ser toda de Deus.
João Batista foi santificado no ventre de sua mãe, mas Maria, por graça e privilégio especial, não por causa dela, mas pelos méritos do seu próprio filho Jesus Cristo Nosso Senhor e Salvador, que foi concebido no seu ventre, foi preservada em vista dessa graça sublime e maior, que é gerar Jesus: o ventre puro e imaculado, o lugar da morada de Deus.
Celebramos, hoje, o novo paraíso, porque o velho foi corrompido pelos pecados dos nossos pais. O novo paraíso é o ventre e o coração de Maria, porque ela foi toda feita por Deus, livre de toda mancha. A criação primeira corrompida é novamente recriada em Maria.
A Virgem Mãe não é deusa nem semideusa, mas uma criatura como todas as outras. Ela apenas correspondeu a uma graça que caiu em desgraça por causa de Adão e Eva, e agora essa graça é plenamente recuperada nela, por isso o anjo a saúda como totalmente agraciada por Deus.
O anjo não diz: “Olha, você vai se tornar agraciada”. Ele diz: “Você é a cheia de graça”, porque a graça de Deus está sobre ela desde o momento que ela foi concebida no ventre de sua mãe.
O que Maria tem a nos ensinar? É um privilégio? Não chamo de privilégio, eu chamo de graça. E o que Maria fez? Ela correspondeu a essa graça.
Quanto maior é a graça, maior é a responsabilidade; e quanto maior for a irresponsabilidade com a graça, maior também são as desgraças e consequências disso. Basta ver o que foi a decorrência do mal que se apoderou do coração de Adão e Eva, nossos primeiros pais.
A festa da Imaculada Conceição nos chama a trilhar um caminho de fidelidade a Deus e de combate ao mal e ao pecado. Maria é para nós uma seta que indica o caminho do Céu. Podemos segui-la na fidelidade ao Senhor, no amor ao Reino dos Céus e no combate ao pecado, porque ela não foi só concebida, mas não deixou que o pecado entrasse na vida dela.
Não é porque nascemos pecadores, que podemos nos entregar aos deleites dos pecados ou deixar que eles façam morada em nós.
Maria foi morada da graça, o que ela quer, hoje, é fazer de nós um lugar onde a graça de Deus viva, more e habite, para estarmos também com ela na eternidade feliz.
Deus abençoe!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 08/12/2018

HOMILIA DIÁRIA

Maria foi concebida para nos apontar o caminho da graça

“O anjo entrou onde ela estava e disse: ‘Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!’” (Lucas 1,28)

Celebramos, hoje, a Solenidade da Imaculada Conceição de Maria. No momento em que Maria, a Mãe do Salvador, escolhida por Deus, foi concebida no ventre de sua mãe Ana, ela foi livre da mancha do pecado original.
Uma graça toda especial, não em vista dela, mas do Seu Filho, Nosso Senhor e Salvador. Como diz a Antífona: “Deus preparou uma digna morada para si”. Essa digna morada tem nome, chama-se Maria.
O que estamos, hoje, celebrando é o cuidado de Deus, a delicadeza e a ternura d’Ele em preparar os caminhos para se fazer presente no meio de nós. Os caminhos de Deus não são os caminhos do pecado. Ele é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, e o primeiro pecado que Ele tirou foi o da Sua própria Mãe. Ela foi não só concebida sem pecado, conservada da mancha do pecado original, mas ela viveu sem pecado, ela preservou-se do pecado, conversou-se na graça que recebeu.
Que beleza e que graça quando chamamos Maria de “nova Eva”, porque tivemos a primeira Eva, a mãe de todos os viventes, que também foi concebida sem pecado, mas não correspondeu à graça. Ela caiu em desgraça.

A felicidade de Maria não foi só ser concebida sem pecado nem gerar Jesus, mas foi corresponder à graça

Rezamos sempre no Salve Rainha que somos os degredados filhos de Eva, porque o pecado degradou a nossa condição humana. Mas somos os bem-aventurados filhos de Maria, somos a descendência, somos da casa, da raça, da família de Maria, porque ela foi concebida para nos apontar o caminho da graça, para nos apontar o caminho da salvação, porque ela que nos trouxe o seu filho no seu ventre para também nos salvar e tornar o nosso caminho sem pecado.
A festa de hoje é a festa da esperança, é a festa da vitória, a vitória de Deus sobre o pecado. Desde o momento em que foi concebida e em toda a sua vida, Maria nos mostrou que também podemos vencer o pecado.
Se Jesus for tudo em nós, se permitirmos que Ele também faça morada em nós, se permitirmos que Ele seja o Senhor da nossa vida, porque a felicidade de Maria não foi só ser concebida sem pecado nem gerar Jesus, mas foi corresponder à graça, foi ouvir a Palavra e praticá-la.
Esse é o caminho que ela hoje nos aponta. Hoje, não engrandecemos a Virgem Maria por aquilo que nela se realizou. Hoje, louvamos e bendizemos ao Senhor Nosso Deus por aquilo que Ele fez nela, porque aquilo que Deus fez nela, é o que quer fazer em nós.
Não nascemos sem pecado, mas mesmo nascidos com a mancha do pecado, Ele quer nos libertar desse caminho e nos mostrar o caminho da graça, da vida e da salvação.
Olhemos para a Virgem Maria, porque ela é nossa companheira, ela é para nós um sinal da vitória sobre o mal e o pecado. Que a sua imaculada conceição, Virgem Maria, brilhe sobre nós!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 08/12/2020

HOMILIA DIÁRIA

Maria é nosso referencial de fé

“O anjo entrou onde ela estava e disse: ‘Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!’” (Lucas 1,28)

Olhemos para a Virgem Maria porque Ela é para nós um referencial de vida, de seguimento de Jesus; Ela é a primeira discípula do seu próprio Filho, e Ela O segue na graça. É por isso que é a primeira agraciada, é a primeira a ser salva, a primeira redimida. Em vista daquilo que é a vida do seu Filho, para Ela está reservada e preservada a graça que outrora tivera Eva, de ser concebida e criada sem a marca do pecado, sem a inclinação do pecado.
Graça sublime, mas que responsabilidade tem Ela! Por isso, Maria tem seus olhos fixos no Senhor, e do Senhor Ela não tira o seu olhar para permanecer na graça. Alguém podia perguntar: “Mas, Maria poderia ter pecado?”. É claro! Ela tinha liberdade, Ela tinha vontade própria, era mulher como qualquer outra mulher, criatura de Deus como é cada um de nós criaturas de Deus. Sobre Ela um desígnio, uma responsabilidade, como todo mundo nessa vida tem um desígnio, tem uma responsabilidade, tem uma missão; alguns assumem, e assumem com a vida, assumem com dedicação; e outros negligenciam a sua missão.

Olhamos para o exemplo, para a escola que Maria é

Se olharmos para a quantidade de pais que negligenciam a graça da paternidade ou da maternidade, a responsabilidade diante da missão, entendemos porque o mundo está como está. É por isso que Maria é para nós referencial, é escola, é vida porque de Deus recebeu a graça, e a graça que recebeu cuidou, se responsabilizou; e a graça que recebeu Ela multiplicou, não enterrou o talento, colocou-Se como serva do Senhor.
Hoje, contemplamos a obra que Deus realizou em Maria, Ela não só foi concebida sem pecado, mas permaneceu na graça de preservar-se do pecado. No mundo em que vivemos, onde os pecados se multiplicam e se dilaceram; no mundo em que vivemos, onde pecar é moda; no mundo em que vivemos, onde as pessoas ensinam a fazer o que é errado; no mundo em que estamos, onde se tem tanta propaganda para todas as espécies de pecado, precisamos nos voltar para os exemplos e os referenciais que a graça de Deus nos dá.
E, hoje, nós olhamos para o exemplo, para a escola que Maria é. Não pense que Ela levou uma vida fácil, que era uma privilegiada. Era uma agraciada — não tenha dúvida — mas Ela lutou para permanecer na graça. Porque ninguém permanece na graça, ninguém é fiel à missão que é recebida, se não luta por isso, se não se desdobra. Ninguém é fiel a Deus se tirar d’Ele o seu olhar, e Ela permaneceu fixa no olhar para o Senhor e, por isso, Deus a agraciou sempre mais. Ela é a Mãe do divino Salvador e correspondeu à tamanha graça.
“Ajude-nos, Virgem Maria, ajude-nos, Maria concebida sem pecado, a tornar a nossa vida sem pecado, a caminharmos no caminho da graça, a seguirmos o seu exemplo. Tu és seta que nos indica o caminho do Céu. O caminho que tu percorreu, ó Virgem Maria, é o caminho que nós também queremos percorrer.”
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 08/12/2021

HOMILIA DIÁRIA

A exemplo de Maria, busque a pureza de coração

“O anjo entrou onde ela estava e disse: ‘Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!’” (Lucas 1,28)

Meus irmãos, hoje comemoramos a Imaculada Conceição de Maria, este título que diz da pureza de Nossa Senhora. No trecho do Evangelho que acabei de ler para você, o anjo chega até Nossa Senhora e diz a Ela: “O Senhor está contigo”.
Para quem o anjo ou o próprio Deus disse isso em toda a Sagrada Escritura? Para ninguém! O anjo e o próprio Deus disse unicamente a Virgem Maria, a Nossa Senhora: “O Senhor está contigo”.
Está aqui algo que nós devemos buscar, meus irmãos, de todo o nosso coração: buscar a Deus e estar com Ele, a exemplo da Virgem Maria. De jeito nenhum Maria nos afasta de Jesus. Ela nos aproxima ainda mais d’Ele com o seu exemplo. Primeiro ponto: buscar a Deus, estar com Ele, como a Virgem Maria.
Hoje, comemoramos a Sua Imaculada Conceição, e a Igreja nos ensina no Catecismo da Igreja Católica: “Ao longo dos séculos, a Igreja tomou consciência de que Maria, cumulada de graça por Deus, tinha sido redimida desde a sua conceição. É o que confessa o dogma do ano de 1854 proclamado, chancelado e confirmado pelo Papa Pio IX” (Catecismo da Igreja Católica, número 491).

Busquemos, cada vez mais, a Deus, busquemos a santidade, a pureza

Buscar a Deus, buscar a pureza, Ela é a Imaculada. Precisamos, não é, irmãos? Buscar a pureza nos nossos pensamentos, nas nossas palavras, nas nossas atitudes. Maria nos aproxima de Deus, Ela nos aproxima da santidade de Jesus. Ela é a cheia de graça, Ela está com Deus, e nós devemos buscá-Lo Ele. Maria é a Imaculada, a pura, devemos buscar a pureza de coração, pureza nas intenções.
No finalzinho do Evangelho de hoje, nós também acompanhamos que ela também se colocou à disposição do Reino, no seu “faça-se”, seu “fiat” — “Faça-se em mim segundo a Tua Palavra”.
Com Maria, aprendemos que devemos ser cheios de Deus, com Ela aprendemos que devemos ser puros; com Maria aprendemos que devemos servir.
Em toda a sua trajetória de vida, Maria serviu a Deus, serviu o Seu Filho Jesus, acompanhou os passos do Seu Filho. Ela foi mãe, filha, mas ela foi também serva do Senhor. Aprendamos com a Virgem Maria a nos colocar também a serviço do Reino de Deus.
Neste dia da Imaculada, são tantas as lições que aprendemos. Aprendamos pelo menos essas: busquemos cada vez mais a Deus, busquemos a santidade, busquemos a pureza, busquemos servir a Deus de todo o nosso coração.
A bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 08/12/2022

Oração Final
Pai Santo, nós te damos graças por Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe. Infunde em nós, Pai Amado, o teu Espírito e nos dá sabedoria, força e coragem para seguirmos o seu exemplo, pois ela se entregou a Ti com generosidade e alegria, acolhendo o próximo que sofre. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/12/2012

Oração Final
Pai Santo, dá-nos um coração simples e nos transforma em crianças do teu Reino de Amor. Que nós sigamos pela .vida confiantes no teu cuidado paterno e levemos aos companheiros de caminhada a força de nossa fé e a alegria de nossa esperança. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/12/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, em cada ‘Ave Maria’ que nós rezarmos, faze-nos conscientes do Mistério da Encarnação do teu Verbo Redentor, que a oração recorda. Ajuda-nos a mergulhar no exemplo de Maria e, como ela, acolhermos o Cristo Jesus em nossa existência. Ele que é teu Filho, nosso Irmão, e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/12/2017

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nós te damos graças por Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe. Infunde em nós, amado Pai, o teu Espírito e nos dá sabedoria, força e coragem para seguirmos o exemplo de Maria, pois ela se entregou a Ti com generosidade e alegria, acolhendo o próximo que sofre. Pelo Cristo, teu Filho que se fez homem no seio de Maria e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/12/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai querido, nossa alma, agradecida, espera em Ti! Em cada ‘Ave Maria’ que nós rezarmos, mantém-nos conscientes e reverentes ao Divino Mistério da Encarnação do teu Verbo Criador na pessoa de Jesus, o Filho da nossa querida Mãe, Maria de Nazaré. Não permitas que nos ‘acostumemos’ com as palavras. Faze-nos atentos e sempre encantados com o sentido real do Mistério que elas querem recordar. Mergulhados no exemplo de Maria, com ela acolhamos Jesus em nossa existência. Por Ele, que é o Cristo teu Filho, nosso Irmão Maior, e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/12/2020

Oração
Ó DEUS, PELA IMACULADA CONCEIÇÃO da Virgem Maria, preparastes para o vosso Filho uma digna habitação e a preservastes de toda mancha de pecado em previsão da morte salvadora de Cristo; concedei-nos chegar até vós purificados também de toda culpa por sua materna intercessão. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.