sábado, 7 de junho de 2014

TERÇOS – VÍDEOS


Acesse:

1 - Terço da Divina Providência - http://youtu.be/5mzUbLl_P48

2 - Terço de Cura e Libertação - http://youtu.be/TWmZ47JoC0I

3 - Terço da FÉ - http://youtu.be/-I1tuBSDtkU

4 - Terço do Espírito Santo - http://youtu.be/BJqMkwQsOeQ

5 - Terço da Libertação Cantado - http://youtu.be/9ofE4VoEZPU

TERÇO DA MISERICÓRDIA - VÍDEOS - APRENDA A REZAR O TERÇO DA MISERICÓRDIA






"Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".

JESUS, EU CONFIO EM VÓS!!!

APRENDA A REZAR O TERÇO DA MISERICÓRDIA



Para ser rezado nas contas do terço

No começo:

Pai nosso, que estais no céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.

Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.

Creio em Deus Pai, todo poderoso, criador do Céu e da Terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espirito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna Amém.

Nas contas de Pai Nosso, dirás as seguintes palavras usando o terço de Maria:

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.

Nas contas de Ave Maria rezarás as seguintes palavras:

Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

No fim, rezarás três vezes estas palavras:

Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro” 
(Diário, 476).

Oração do Angelus - Padre Antonello - VÍDEO - Como rezar o Ângelus






Como rezar o Ângelus:

1) O Anjo do Senhor anunciou a Maria
- E Ela concebeu pelo poder do Espírito Santo.
Ave Maria...

2) Eis aqui a serva do Senhor.
- Faça-se em Mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria...

3) E o Verbo Divino se fez homem,
- e habitou entre nós.
Ave Maria...

4) Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,
- para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Derramai ó Deus, a Vossa graça em nossos corações, para que, conhecendo pela mensagem do anjo a encarnação do Vosso filho, cheguemos por Sua Paixão e Cruz à glória da ressurreição. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Glória ao Pai... (repete-se 3 vezes)

LITURGIA DAS HORAS

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Mensagens diárias prá vc

Terço - Mistérios Gloriosos - Quarta-Feira e Domingo


Terço do Rosário: Mistérios Gloriosos





HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 08/06/2014

8 de Junho de 2014

ANO A


Jo 20,19-23

Comentário do Evangelho

O Senhor nos envia, da parte do Pai,o Espírito Santo.


Com a solenidade de Pentecostes encerra-se o tempo da Páscoa. A promessa da vinda do Espírito Santo feita por Jesus se realiza. A promessa do Espírito Santo para o testemunho dos discípulos (At 1,8) se realiza hoje. Elevado à Glória celeste, o Senhor nos enviou da parte do Pai o Espírito Santo que o conduziu ao longo de toda a sua vida, para que também sejamos iluminados por ele, que é o dom de Deus oferecido a nós para o testemunho de Cristo. O dom do Espírito é o dom dos tempos escatológicos, o dom definitivo de Deus como cumprimento de toda a sua promessa. Hoje, Deus derramou o seu espírito sobre “toda carne” (cf. Jl 3,1-5). A humanidade inteira é destinatária desse poder que vem do alto. O Espírito é dado para fazer compreender e viver a palavra de Jesus Cristo.
A festa cristã de Pentecostes coincide com a festa judia de Pentecostes (cf. At 1,1). De uma festa agrícola (Ex 12,15-17; Ex 34,22; Dt 16,10), o pentecostes judeu passou, no período pós-exílico, a ser a festa comemorativa da renovação da Aliança do Sinai (Ex 19,1). O adjetivo ordinal “pentecostes” indica o último dia de uma série de cinquenta dias. Essa coincidência intencional das duas tradições tem por finalidade fazer compreender que o Espírito Santo é a lei interna da caridade. Todo o relato dos Atos dos Apóstolos precisa ser bem compreendido para que o sentido do texto não se desvirtue nem a mensagem do texto seja prisioneira de certas concepções equivocadas. O relato possui elementos claríssimos da teofania do Sinai: barulho ensurdecedor, fogo, espanto (cf. Ex 19,16). São elementos que, na cultura bíblica de uma determinada época, indica a presença do próprio Deus. O barulho enche toda a casa do mesmo modo que o Espírito Santo enche todos os que nela estão (vv. 2.4). Depois de um elemento sonoro, tem-se um elemento visual: “como que línguas de fogo” (v. 3). Essas línguas de fogo simbolizam o poder de Deus que faz falar. O Espírito Santo é o poder de Deus que faz falar as maravilhas de Deus (v. 11), sobretudo, o que Deus fez por toda a humanidade por seu Filho Jesus Cristo. Não se trata, aqui, de glossolalia, mas um modo de afirmar a universalidade da missão da Igreja: o dom do Espírito impulsiona a Igreja a assumir cada cultura, a língua de cada povo, para poder fazer chegar a cada pessoa a graça do amor de Deus manifestada no Senhor Jesus Cristo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que o teu Espírito Santo me recrie inteiramente, de modo a banir para longe de mim todo medo e toda insegurança que me impedem de dar testemunho do teu Reino.

Vivendo a Palavra

‘Cada um recebe o dom do Espírito para a utilidade de todos.’ Lembremos que este é o critério para discernir os dons do Espírito: eles são dados para a utilidade comum, jamais para deleite pessoal ou uso egoístico. Nossos dons devem ser reconhecidos com gratidão e desenvolvidos para serem colocados a serviço da comunidade e do bem de todos.

Recadinho


Você transmite paz? - Como se pode cumprir esta missão? - É fácil ser mensageiro depaz? - Você busca o perdão de Deus? - Em que circunstâncias é possível buscar o perdão?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

Comentário do Evangelho

RECEBEI O ESPÍRITO SANTO

O dom do Espírito Santo foi um elemento fundamental na experiência missionária dos primeiros cristãos. Com a ascensão do Senhor, eles se viram às voltas com uma tarefa descomunal: levar a mensagem do Evangelho a todo o mundo. A missão exigiria deles inculturar a mensagem, fazendo o Evangelho ser entendido por pessoas das mais variadas culturas. Deveriam ser capazes de enfrentar dificuldades, perseguições e, até mesmo a morte, por causa do nome de Jesus. Muitos problemas proviriam dos judeus, pois a ruptura com eles seria inevitável, dada a intransigência da liderança judaica para com a comunidade cristã que tomaria um rumo considerado inaceitável. Sem dúvida, não faltariam problemas dentro da própria comunidade, causados por partidarismos, falsas doutrinas e atitudes incompatíveis com a opção pelo Reino.
Os discípulos eram demasiado fracos para, por si mesmos, levar a cabo uma empresa tão grande. Jesus, porém, concedeu-lhes o auxílio necessário ao comunicar-lhes o Espírito Santo. Fortalecidos pelo Espírito, eles não se intimidaram, antes, cumpriram, com denodo, o ministério da evangelização.
O dom de Pentecostes renova-se, cada dia, na vida da Igreja. O Espírito, ontem como hoje, não permite que os cristãos cruzem os braços diante do mundo a ser evangelizado.
Oração
Senhor Jesus, que eu seja cada dia revestido pela força do Espírito Santo, que me capacita para exercer, sem descanso, minha tarefa de evangelizador.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que, pelo mistério da festa de hoje, santificais a vossa Igreja inteira, em todos os povos e nações, derramai por toda a extensão do mundo os dons do Espírito Santo e realizai agora, no coração dos fiéis, as maravilhas que operastes no início da pregação do Evangelho. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

REFLEXÕES DE HOJE


DIA 08 DE JUNHO – DOMINGO
7 - Recebei o Espírito Santo! - Padre Antonio Queiroz
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/
VEJA AQUI MAIS HOMILIAS PARA O PRÓXIMO DOMINGO
http://homiliadominical2.blogspot.com.br/
08 de junho – Pentecostes
O ESPIRITO SANTO
Com a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes, os apóstolos partiram em todas as direções do mundo para começar a grande obra de evangelização da Igreja. São Pedro explica que “está acontecendo o que foi anunciado pelo profeta Joel: nos últimos dias, diz o Senhor, derramarei do meu Espírito sobre toda carne, e vossos filhos e filhas profetizarão…” (At 2,16s). São Paulo, por sua vez, é preenchido pelo Espírito Santo antes de dedicar-se ao ministério apostólico, como também santo Estêvão, quando foi escolhido para exercer a diaconia e, mais tarde, testemunhou o martírio. O mesmo Espírito que inspira são Pedro, são Paulo e os outros apóstolos desce também “sobre todos os que estavam escutando a Palavra” (At 10,44).
“Com a ajuda do Espírito Santo, a Igreja cresce” (At 9,31). O Espírito é a alma da Igreja. É ele que dá a entender aos fiéis o significado profundo do ensinamento de Jesus e do seu mistério. É o Espírito que, hoje como no início da Igreja, age em cada evangelizador que se deixa possuir e conduzir por ele; que a todos sugere as palavras que por si não saberiam dizer. É também ele que predispõe a alma de quem o escuta para se abrir ao acolhimento da boa-nova e ao reino anunciado.
A evangelização, com sua pedagogia e testemunho, deve ser conduzida pela ação do Espírito Santo, que age no interior do cristão.
Supliquemos todos os dias:
“Vinde, ESPÍRITO SANTO, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado. E renovareis a face da terra”.
Oremos: Ó Deus, que iluminais os corações dos vossos fiéis com as luzes do Espírito Santo, fazei que, pelo mesmo Espírito, saibamos o que é reto e gozemos sempre de suas consolações. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!”
D. Orani João Tempesta, O.Cist.
Cardeal Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro
Reflexão:

Pistas para a reflexão:

I leitura: A comunidade santificada pelo Espírito fala de modo que todos entendem.
II leitura: Os dons recebidos do Espírito são para a edificação da comunidade.
Evangelho: A presença do Espírito, prometido por Jesus, torna a comunidade acolhedora e reconciliadora.
Domingo de Pentecostes - 8 de Junho de 2014


“ASSIM COMO O PAI ME ENVIOU, TAMBÉM EU VOS ENVIO:
RECEBEI O ESPÍRITO SANTO!”

Primeira Leitura: Atos 2,1-11;
Salmo 103(104), 1ab.24ac.29bc-30.31.34 (R.30);
Primeira Leitura: 1Coríntios 12,3b-7.12-13;
João 20,19-23.

Situando-nos brevemente
Hoje, celebração de Pentecostes, recordamos o dia em que a comunidade é revestida pela força do espírito Santo para ser testemunha do Senhor ressuscitado, que a envia a anunciar o evangelho a todos os povos, línguas e nações.
Esta festa ativa, em cada um de nós, a vocação e a capacidade para o encontro, para o amor, para a união, para a doação, como pede a aclamação ao evangelho: “Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor”.
No Pentecostes, o mistério pascal é celebrado como um todo (morte, ressurreição, ascensão, envio do Espírito.)
Neste dia, o mistério pascal atinge sua plenitude no dom do espírito derramado em nossos corações. Imbuídos deste mesmo Espírito somos capacitados para o anúncio da Boa Notícia, sem temer perseguições e morte
Toda a comunidade é chamada a colaborar com o Espírito da vida para renovar o mundo.

Recordando a Palavra.
A leitura do evangelho de João acentua que o Espírito Santo é dom da Páscoa de Jesus. A exaltação de Cristo, na cruz e na glória, é a fonte do espírito, que jorra do seu lado aberto, da doação total de sua vida por amor. O Ressuscitado se manifesta na comunidade reunida, no primeiro dia da semana, para celebrar o memorial de sua Páscoa.
A sua presença comunica a verdadeira paz, que o mundo não pode oferecer: “Jesus entrou e pôs-se no meio deles. Disse: A paz esteja convosco” (20,19). A paz do Ressuscitado liberta do medo e fortalece  a fé dos discípulos, diante das adversidades e perseguições por causa de sua mensagem.
Jesus, mediante a vida, a morte salvífica e a ressurreição, revelou a paz como plenitude dos bens salvífico a que confirma seus seguidores no caminho de fidelidade ao projeto do Pai. A paz é dádiva da entrega total de Cristo, revelada nos sinais da paixão nas mãos e no lado. O encontro com o Senhor faz compreender que a força da ressurreição, da vida nova nasce do amor doado até o extremo da morte na cruz. Os discípulos “ se alegram  por verem o Senhor” (20,20), o Ressuscitado, presente na caminhada de fé, esperança e amor fraterno.
Como o enviado do Pai, Jesus confirma os discípulos na missão: “Como o pai me enviou, também eu vos envio” (20,21). Jesus manifesta a força do seu Espírito, que impulsiona os discípulos a abrir as portas, para anunciar a paz e a alegria de sua ressurreição. O Espírito Santo, prometido antes da partida (16,7), é sinal que plenifica a Páscoa de Jesus e faz renascer a nova criação, a vida plena: “Então, soprou sobre eles e disse: Recebei o Espírito Santo” (20,22). O sopro do Espírito remete a Gn 2,7, quando deus soprou e fes renascer o ser humano, para receber o sopro da vida, do amor, da verdade, afim  de exercer a missão com eficácia.
Os discípulos, com a força do Espírito do ressuscitado, são transformados e enviados para construir um mundo novo de paz e de fraternidade. Eles são iluminados e guiados pelo Espírito, na compreensão da missão salvadora de Jesus, o “Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo” (1,29). O dom do Espírito de Jesus capacita os discípulos a libertar o mundo das forças opressoras do pecado: “A quem perdoardes os pecados, serão perdoados” (20,23). Em comunhão com Jesus, os discípulos tornam-se instrumentos de reconciliação e de paz, portadores de sua misericórdia, de sua bondade e perdão que renova o mundo.
A primeira leitura dos Atos dos Apóstolos narra a manifestação do Espírito Santo na comunidade reunida, para celebrar a festa de Pentecostes. Essa festa antiga celebrava as primícias das colheitas (Ex 23, 14-16; 34,22). Mais tarde, foi relacionada ao evento salvífico do êxodo, para celebrar a aliança, o dom da Lei no Sinai. Juntamente com a Páscoa e as Tendas, Pentecostes tornou-se uma das três grandes festas de romaria de Jerusalém (Dt 16,1-17). As imagens do vento e do fogo evocam a revelação de Deus no Sinai, a aliança firmada em sua palavra (Ex 19,16. 18; Dt 4,36). O vento ao ouvido e o fogo caracterizam a ação do Espírito de Deus, que conduz os discípulos à escuta atenta da palavra e ao compromisso missionário.
Os “judeus devotos, de todas as nações que há debaixo do céu” (2,5), a diversidade de povos reunidos para celebrar a festa de Pentecostes expressam o sentido universal da mensagem libertadora de Jesus. A ação do Espírito de Deus realiza o anúncio profético: “Derramarei o meu Espírito sobre os viventes” (Jl 3,1; cf. At 2,17). Os discípulos, conduzidos pelo Espírito Santo, proclamam a Boa Nova de Cristo, que reúne os povos na Lei do amor. Todos ouvem o anúncio das maravilhas da salvação, manifestadas na vida, morte e ressurreição de Cristo, em sua língua, em sua cultura. O testemunho do evangelho abre caminhos e congrega os povos na comunhão fraterna, reconstruindo a unidade perdida desde Babel (cf. Gn 11).
O salmo 103 (104) é um hino de louvor que celebra o Deus Criador, que faz resplandecer sua glória e sabedoria. O sopro de Deus assegura a existência às criaturas e renova a face da terra: “Se a respiração lhes tiras, morrem e voltam ao pó. Mandas teu espírito, são criados, e assim renovas a face da terra”. O dom do Espírito Santo de Cristo glorificado anima e conduz os cristãos no caminho da vida nova.
Na segunda leitura da primeira carta aos Coríntios, o Espírito de Deus proporciona viver a unidade da fé em Cristo, na diversidade de ministérios a serviços do reino. Paulo afirma que ninguém é capaz de dizer: “Jesus é o Senhor”, a não ser pelo Espírito Santo. O mesmo Espírito, que conduz à adesão da fé no Ressuscitado, une também na diversidade de dons, de ministérios e de atividades. O dom do espírito se manifesta em cada pessoa “em vista do bem de todos” (12,7), para a edificação da comunidade. O amor em Cristo impulsiona a trabalhar e, benefícios de todos, a fim de tornar o mundo melhor e mais humano.
O Espírito Santo guia no caminho de identificação com Cristo, faz superar as barreiras para formar um só corpo, na unidade da fé e do amor fraterno: embora sejamos muitos, formamos um só corpo com Cristo (cf. 12,12). Não importa ser judeu ou grego, escravo ou livre, pois em Cristo, “fomos batizados num só Espírito, para formarmos um só corpo” (12,13). A fonte do mesmo Espírito, manifestada na vida, morte e ressurreição de Cristo, alimenta o caminho batismal, a vida nova a ser testemunhada no cuidado especial aos membros mais fragilizados da comunidade (cf. 12,22-23).

Atualizando a Palavra
A alegria da ressurreição se plenifica com a manifestação do Espírito Santo, que transforma a vida dos seguidores e seguidoras de Jesus. Fortalecidos pelo Espírito do Ressuscitado, os discípulos anunciam a Boa-Nova da salvação em todas as línguas e culturas. O Espírito Santo guia nossa missão, ajudando-nos a permanecer em comunhão com Jesus, como ramos ligados à videira para produzir bons e abundantes frutos (cf. Jo 15,1-17). Iluminados  e conduzidos  pelo amor de Jesus ressuscitado, testemunhamos a vida nova no Espírito.
O encontro com o Ressuscitado liberta do medo e abre as portas  para o anúncio da alegria, da paz e da reconciliação, que une os povos na fraternidade. O Papa Francisco afirma que é necessário ser evangelizado cm espírito, isto é, evangelizadores que se abrem sem medo à ação do Espírito Santo. No Pentecostes, o Espírito Santo faz os Apóstolos saírem de si mesmos e os transforma em anunciadores das maravilhas de Deus, que cada um começa a entender na própria língua. Além disso, o Espírito Santo infunde a força para anunciar a novidade do evangelho com ousadia (parresia), em voz alta e em todo o tempo e lugar, mesmo contra a corrente. Invoquemos o Espírito, hoje, bem apoiados na oração, sem a qual toda ação corre risco de ficar vã e o anúncio desprovido de alma. Jesus quer evangelizadores que anunciem a Boa-Nova, não só com palavras, mas, sobretudo, com uma vida transfigurada pela presença de Deus (Evangelii Gaudium, 259).
O Espírito assegura a unidade da fé, na diversidade de “dons, ministérios e atividades”, cuja finalidade é a edificação da comunidade. “O Espírito Santo enriquece toda a Igreja evangelizadora também com diferentes carismas. São dons para renovar e edificar a Igreja. Não se trata de um patrimônio fechado, entregue a um grupo para que o guarde; mas são presentes do espírito integrados no corpo eclesial, atraídos para o centro que é Cristo, de onde são canalizados em um impulso evangelizador. Um sinal claro da autenticidade de um carisma é a sua eclesialidade, a sua capacidade de se integrar harmoniosamente na vida do povo santo de deus para o bem de todos. Uma verdadeira novidade suscitada pelo Espírito não precisa fazer sombra sobre outras espiritualidades e dons para se firmar a si mesma. Quanto mais um carisma dirigir o seu olhar para o coração do evangelho, tanto mais eclesial será o seu exercício. É na comunhão, mesmo que seja fadigosa, que um carisma se revela autêntica e misteriosamente fecunda. Se vive este desafio, a Igreja pode ser um modelo para a paz no mundo” (Evangelii Gaudium, 130).
O dom do Espírito Santo harmoniza todas as diversidades, suscitando o amor e a fraternidade entre os povos. Conduzidos pelo Espírito, formamos um só corpo em Cristo, que se completa com a vida e a missão de cada membro a serviço do reino de Deus. Renovados pelo Espírito Santo, como o Pentecostes, possamos falar a linguagem do amor, da justiça e da paz, que une os povos na fé em Jesus ressuscitado. O Espírito de Deus, que conduziu a missão Ed Cristo, permanece sempre conosco para guiar nosso caminho de discípulos missionários.

Ligando a Palavra com a ação eucarística.
Hoje, para levar à plenitude os mistérios pascais, o Senhor derrama sobre nós seu Espírito (cf. prefácio).
Já no início, suplicamos que o Senhor: “santifique a Igreja toda e derrame por toda a extensão do mundo os dons do Espírito Santo” (oração do dia) e, de fato, o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito do Senhor que habita em nós (antífona de entrada).
O Senhor Ressuscitado se coloca no nosso meio e sopra sobre nós. Dele recebemos o dom do Espírito Santo. Este vento forte, fogo abrasador, nos tira da dispersão e nos faz sempre mais um só corpo em cristo Jesus. Esse mesmo Espírito nos ensina a rezar. Sem Ele, como diz\ o apóstolo Paulo, nós seríamos incapazes de dizer “Abba Pai”.
Do Espírito recebemos os diversos dons, embora sejamos muitos membros, formamos um só corpo, pois todos nós bebemos de um único Espírito.
Renascidos pela água e pelo Espírito, nos tornamos comunidade de fé, presença e prolongamento do cristo ressuscitado na realidade bem concreta, sobretudo lá onde se faz mais necessário, pois, assim como Jesus, o Espírito é derramado sobre nós e nos envia para anunciar a Boa-Nova aos pobres; para proclamar a liberdade aos cativos e aos cegos e recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor.
Que hoje se cumpra em nós esta palavra de Escritura e nos faça missionários sem-fronteiras.

Sugestões para a celebração
Cuidar do espaço para que seja expressão da Páscoa do Senhor, destacando o círio pascal, a fonte batismal, a mesa da Palavra e a mesa eucarística. Preparar um candelabro ou um lugar adequado para colocar as sete velas.
É bom que façam parte da procissão de entrada pessoas que exercem ministérios na comunidade.
Durante o canto da seqüência, os membros da assembléia podem acender suas velas no círio pascal e nas sete velas, mantendo-as acesas até o final d Evangelho.
Após a homilia, pode ser feita a bênção da água, em seguida a renovação das promessas batismais e, por último, a aspersão.
Dar destaque ao envio em missão, utilizando a bênção solene para Pentecostes, conforme o Missal Romano.
Os cantos sejam preparados com antecedência, prevendo ensaios. O Hinário Litúrgico da CNBB possui ótimas sugestões. As melodias estão gravadas no CD Liturgia XVI – Páscoa – Ano A.
Homilia da Solenidade de Pentecostes, por Pe. Paulo Ricardo




Neste Domingo, a Igreja celebra a grande Solenidade de Pentecostes. Jesus glorioso envia do Céu o Divino Espírito Santo, convidando-nos a participar da comunidade de amor que é a Trindade.
É propícia para este dia uma reflexão sobre o sacramento da Confirmação: primeiro, porque não raro nos falta entender o que ele realmente significa; segundo, porque a festa de Pentecostes é como uma memória do dia em que fomos ungidos com o santo Crisma: assim como os Apóstolos trancafiados no Cenáculo por medo dos judeus foram convertidos pelo Espírito em pessoas cheias de dons sobrenaturais, assim também nós, quando recebemos este sacramento, tivemos nossas forças espirituais robustecidas por ele.
Mas, de que se trata este sacramento? Por que precisamos de uma “confirmação”? Primeiro, deve-se entender que o Espírito nos pode ser dado em graus diferentes: no Batismo, nós já O recebemos, mas, na Confirmação, quando o bispo impõe as mãos sobre o crismando e diz: “Recebe por este sinal o Espírito Santo, o Dom de Deus”, há um aumento dessa realidade dentro de nós. Fazendo uma comparação com o nosso desenvolvimento físico, o Batismo é como o nosso nascimento e a Confirmação, como o nosso crescimento, que nos impulsiona a chegar um dia “à estatura do Cristo em sua plenitude” [1].
Quando somos crismados, o sacramento dá-nos duas coisas: a graça e o caráter. Este último é um selo do Espírito: é recebido ainda que o crismando, infelizmente, esteja em estado de pecado. O mais importante da Confirmação, no entanto, é a graça que ele nos dá de testemunhar Jesus. Um cristão maduro, crismado, precisa dar testemunho de sua fé. Quem ainda não recebeu este sacramento se assemelha aos Apóstolos fechados no Cenáculo, ignorando o apelo de Cristo de que todos os povos fossem batizados e ensinados a observar o que Ele os ordenou [2].
Para testemunhar Jesus, no entanto, é preciso que nos livremos da pusilanimidade, do respeito humano, do desejo de agradar as pessoas. Manifestar a fé cristã, mormente no mundo pagão de hoje, significa necessariamente desagradar o juízo dos homens, tornar-se motivo de zombaria e chacota. Não à toa a palavra “testemunho”, em grego, é μαρτυρία (martyría). A fibra dos mártires, no entanto, só pode ser alcançada com o auxílio do Paráclito, que Cristo nos prometeu na Última Ceia [3]. Pela Confirmação, este Espírito desce sobre nós e “investe-nos” como soldados de Cristo, a fim de que combatamos o diabo, o mundo e a carne, não mais “como criancinhas recém-nascidas” [4], mas como cristãos verdadeiramente adultos.
Muitas vezes, porém, os sacramentos que recebemos estão, por assim dizer, “amarrados” dentro de nós. Para que eles se manifestem e deem frutos, é preciso que tenhamos atitudes concretas.
Primeiro, devemos obrigar-nos a adquirir um conhecimento mais profundo sobre a fé cristã. Para testemunhar Cristo íntegra e fielmente em nossa casa, em nosso emprego, no ambiente universitário etc., é preciso que estudemos a fé da Igreja, os documentos do Magistério e os ensinamentos dos santos. Além do mais, não se ama aquilo que não se conhece. Como incendiar os outros com o amor de Cristo se nós mesmos não O amarmos?
Segundo: como já dito, é preciso varrer de nossa vida o respeito humano, que é incompatível com a valentia dos soldados. Hoje, infelizmente, as pessoas sentem-se acanhadas, porque o mundo colocou em suas cabeças que a fé é uma realidade privada e que, se a exercermos em público, estaremos ofendendo os outros. Mas, isso não é verdade. Se o ateísmo, que também é uma atitude religiosa, é ampla e publicamente vivido pelos homens, por que não o Cristianismo?
Terceiro, o apostolado é inseparável da vida cristã. “Caritas Christi urget nos – O amor de Cristo nos impele” [5]. Se não transmitirmos a doutrina de Cristo aos outros, nós mesmos terminaremos naufragando na fé.
Quarto, é importante pedir a Deus as graças atuais para travarmos o bom combate, além de estar atentos às inspirações de Deus. Para tanto, devemos combater não só o pecado mortal, mas também os pecados veniais.
Essas orientações são, é claro, para quem já recebeu a Confirmação. Quem ainda não a recebeu, é chamado a fazê-lo, para que possa progredir no amor a Deus e pedir com mais fervor sobre si e sobre as almas a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. T

Referências:
Ef 4, 13.
Cf. Mt 28, 19-20.
Cf. Jo 14, 16.
1 Pd 2, 2.
2 Cor 5, 14.
Pentecostes - Liturgia de 08.06.2014
Canal do Youtube:

A voz do Pastor - Pentecostes - Domingo 08/06/2014

Canal do Youtube:

Reflexão
Solenidade de Pentecostes
O Evangelho de João nos apresenta Jesus, na tarde do Domingo de Páscoa, soprando o Espírito sobre seus discípulos, que estão reunidos no Cenáculo a portas fechadas com medo dos judeus.
Colocar Jesus agindo na tarde de Páscoa significa que Ressurreição e Pentecostes estão unidos. O Espírito vem quando a Comunidade está reunida para celebrar a memória da morte e ressurreição de Jesus.
O sopro de Jesus, dando o Espírito, nos recorda o sopro do Pai sobre o homem feito de barro, dando-lhe a vida. Jesus sopra sobre a Comunidade dando-lhe Vida, criando a Igreja.
Estar com as portas fechadas significa o bloqueio em que se encontram para testemunhar Jesus Ressuscitado. É a presença do Espírito que leva à continuidade da missão do Senhor, a instaurar a vitória da Vida.
Medo é sinal de morte, por isso eles, sem o Espírito estão amedrontados, ainda dominados pelo poder da morte. O sopro de Jesus dá a Vida, dá o Espírito Santo que faz nova todas as coisas.
Essa nova Humanidade forjada pela redenção, pela ressurreição de Jesus, porta o Espírito do Senhor para continuar sua missão salvífica.
Evidentemente essa missão redentora terá sua expressão no perdoar e no reter os pecados.
Pecado é ir contra a liberdade e a vida. Se existe o arrependimento e o propósito de mudança, existe o sinal da presença do Espírito. Contudo, se existe a perseverança no erro, na opção pela morte, se torna impossível perdoar – restituir a vida – já que a opção da própria pessoa foi a morte.
Entendamos, não é a Igreja que não perdoa, ela não tem essa missão, ao contrário, ela trabalha o arrependimento favorecendo condições para isso, mas depende da pessoa abrir ou não seu coração ao Espírito. Será o Espírito, que é o Espírito da Vida, que provocará o arrependimento, que perdoará.
Peçamos ao Espírito Santo, o Espírito da Vida, da União, do Amor, que venha sobre nós, sobre as pessoas que amamos, sobre todos e recrie em nós o Homem segundo o Coração de Jesus, segundo os desejos de Deus. Assim, a partir de onde vivemos, o mundo será outro, será verdadeiramente um mundo onde reina a justiça e a paz. Não tenhamos medo de anunciar a Vida, de irmos contra a cultura de morte que nos é imposta através do consumismo, da valorização do prestígio, do ter, do levar vantagem e de tantas propostas que levam o Homem à escravidão e à morte.
Permitamos ao Espírito nos renovar, destruir em nós aquilo que é caduco, voltado à finitude, nos recriando como cidadãos livres!
Sejamos irmãos e filhos no Espírito.
Fonte Rádio Vaticana


HOMILIA
Recebei o Espírito Santo
Hoje, no dia de Pentecostes se realiza o cumprimento da promessa que Cristo fez aos Apóstolos. Na tarde do dia de Páscoa soprou sobre eles e lhes disse: «Recebei o Espírito Santo» (Jo 20,22). A vinda do Espírito Santo o dia de Pentecostes renova e leva à plenitude esse dom de um modo solene e com manifestações externas. Assim culmina o mistério pascal.
O Espírito que Jesus comunica cria no discípulo uma nova condição humana e produz unidade. Quando o orgulho do homem lhe leva a desafiar a Deus construindo a torre de Babel, Deus confunde as suas línguas e não podem se entender. Em Pentecostes acontece o contrário: por graça do Espírito Santo, os Apóstolos são entendidos por pessoas das mais diversas procedências e línguas.
O Espírito Santo é o Mestre interior que guia ao discípulo até a verdade, que lhe move a obrar o bem, que o consola na dor, que o transforma interiormente, dando-lhe uma força, uma capacidade nova.
O primeiro dia de Pentecostes da era cristã, os apóstolos estavam reunidos em companhia de Maria e, estavam em oração. O recolhimento, a atitude orante é imprescindível para receber o Espírito. «De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles» (At 2,2-3).
Todos ficaram cheios do Espírito Santo e, puseram-se a predicar valentemente. Aqueles homens atemorizados tinham sido transformados em valentes predicadores que não temiam o cárcere, nem a tortura, nem o martírio. Não é estranho; a força do Espírito estava neles.
O Espírito Santo, Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, é a alma da minha alma, a vida da minha vida, o ser de meu ser; é o meu santificador, o hóspede do meu interior mais profundo. Para chegar à maturação na vida de fé é preciso que a relação com Ele seja cada vez mais consciente, mais pessoal. Nesta celebração de Pentecostes abramos as portas de nosso interior de par em par.
Fonte Comentário: Mons. Josep Àngel SAIZ i Meneses Bispo de Terrassa. (Barcelona, Espanha)
HOMILIA
Que o Pentecostes aconteça na Igreja e no mundo inteiro!
Que o Pentecostes aconteça na Igreja, em nossas casas e no mundo inteiro! E que o fogo do Espírito Santo nos incendeie para proclamarmos o Reino de Deus!
“Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os inspirava” (Atos dos Apóstolos 2, 4).


Na alegria de celebrarmos o Pentecostes, a festa do nascimento da Igreja, o nosso coração se abre para se encher dessa graça sublime de Deus, que se chama “Espírito Santo”.
Ó dom do alto, dom maravilhoso de Deus, ó Espírito Criador, ó Espírito santificador, ó Espírito Santo, como nós necessitamos de Ti! Como nós queremos nos abrir para que Tu repouses sobre nós, para que a Tua graça atue em nossa vida e faça de nós novas criaturas.
Nós hoje estamos, meus irmãos, como aquela Igreja primitiva: seguindo Jesus, mas com medo, com receio, com dificuldade, com temores, incertezas e inseguranças. O que podemos fazer para seguir o Senhor em meio a tantas fraquezas e dificuldades da nossa parte e da nossa natureza tão frágil e pecadora? Se olharmos para o horizonte, nossa vontade, muitas vezes, é de desanimar. Se olharmos uns para os outros, muitas vezes, estamos cansados, sem alento, por isso muitos desanimam e muitos perdem a esperança, porque querem apenas soluções humanas para a realidade divina que é a Igreja e que somos nós.
A verdade é que não podemos negar a nossa humanidade, mas também é verdade que o Espírito vem em socorro da nossa humanidade, que Deus tem o remédio, tem a graça e Ele se faz graça no meio de nós na força e no poder do Seu Espírito.
Como a Igreja precisa todos os dias deste fogo de Pentecostes! Como a nossa casa, a nossa família e a nossa vida precisam renascer cada dia neste fogo do Pentecostes. O Espírito Santo de Deus é a água que sacia a nossa sede e o fogo que queima os nossos pecados, que nos impele a ir adiante, para anunciar, para proclamar ao mundo a salvação que Jesus nos trouxe. “O que vamos falar, Senhor, se nem sabemos falar? Como vamos lidar com os homens e com a realidade do mundo, sendo que, muitas vezes, o mundo parece nos engolir?” perguntamo-nos. É que não vamos na força dos homens, vamos na força que nós cremos, na força do Espírito.
O desejo de Deus para cada um de nós é o de que nos tornemos plenos do Seu Espírito Santo para que sejamos realmente inebriados por essa graça divina do Seu Espírito.
Hoje, Dia de Pentecostes, que o nosso desejo seja cada vez mais firme e mais forte de sermos renovados e cheios do Espírito Santo. Que o Pentecostes aconteça no meu e no seu coração! Que o Pentecostes aconteça na Igreja, em nossas casas e em nossas famílias e que o fogo do Espírito nos incendeie para irmos adiante e proclamarmos o Reino de Deus!
Que Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. Facebook Twitter
LEITURA ORANTE

"Recebam o Espírito Santo"


Solenidade de Pentecostes

Preparo-me para a Leitura Orante, invocando o Espírito Santo:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?

Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Jo 20,19-23, e observo pessoas, palavras, relações, lugares
Naquele mesmo domingo, à tarde, os discípulos de Jesus estavam reunidos de portas trancadas, com medo dos líderes judeus. Então Jesus chegou, ficou no meio deles e disse:
- Que a paz esteja com vo
cês!

Em seguida lhes mostrou as suas mãos e o seu lado. E eles ficaram muito alegres ao verem o Senhor. Então Jesus disse de novo:
- Que a paz esteja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês.
 
Depois, soprou sobre eles e disse:

- Recebam o Espírito Santo. Se vocês perdoarem os pecados de alguém, esses pecados são perdoados; mas, se não perdoarem, eles não
são perdoados.

Jesus atravessa as barreiras internas e externas das pessoas. Com a vinda do Espírito Santo, o medo é vencido pela paz, a dúvida e o desânimo com a identificação e o encontro com Jesus Ressuscitado.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Jesus oferece a paz aos discípulos. E com a paz, oferece-lhes o Espírito Santo.
“Jesus nos transmitiu as palavras de seu Pai e é o Espírito que recorda à Igreja as palavras de Cristo (cf. Jo 14,26). Desde o princípio, os discípulos haviam sido formados por Jesus no Espírito Santo (cf. At 1,2) que é, na Igreja, o Mestre interior que conduz ao conhecimento da verdade total formando discípulos e missionários. Esta é a razão pela qual os seguidores de Jesus devem se deixar guiar constantemente pelo Espírito (cf. Gl 5,25), e tornar a paixão pelo Pai e pelo Reino sua própria paixão: anunciar a Boa Nova aos pobres, curar os enfermos, consolar os tristes, libertar os cativos e anunciar a todos o ano da graça do Senhor (cf. Lc 4,18-19)." (DAp 152).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, com o papa Paulo VI:
Oração ao Espírito Santo
Ó Espírito Santo, dai-me um coração grande,

Aberto à vossa silenciosa
E forte palavra inspiradora,

Fechado a todas as ambições mesqu
inhas,
Alheio a qualquer desprezível competição humana,

Compenetrado do sentido da s
anta Igreja!
Um coração grande,

Desejoso de tornar-se semelhante
Ao Coração do Senhor Jesus!

Um coração grande e forte
Para amar todos,

Para servir a
todos,
Para sofrer por todos!

Um coração grande e forte
Para superar todas as provações,

Todo tédio, todo cans
aço,
Toda desilusão, toda ofensa!

Um coração grande e fo
rte,
Constante até o sacrifício,

Quando for neces
sário!
Um coração cuja felicidade
É palpitar com o Coração de Cristo
E cumprir humilde, fiel e virilmente
A vontade do Pai.

Amém
.

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar, iluminado pela luz do Espírito Santo
,
Leva-me a pensar e desejar com os bispos da América Latina:
“ O Espírito Santo, com o qual o Pai nos presenteia, identifica-nos com Jesus-Caminho, abrindo-nos a seu mistério de salvação para que sejamos seus filhos e irmãos uns dos outros; identifica-nos com Jesus-Verdade, ensinando-nos a renunciar a nossas mentiras e ambições pessoais, e nos identifica com Jesus-Vida, permitindo-nos abraçar seu plano de amor e nos entregar para que outros “tenham vida n’Ele”.” (DAp 137).

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.

-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. A
mém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Irmã Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Vem, Espírito Santo, enche os corações dos teus fieis e acende neles o fogo do teu Amor. Envia, Pai Santo, o teu Espírito e tudo será criado. E assim renovarás a face da terra.