ANO C
Lc 17,11-19
Comentário do Evangelho
Sopro de Deus que faz viver.
O evangelho de hoje é a cura de dez leprosos por Jesus, entre os quais um samaritano, um estrangeiro, o único que retorna a Jesus para agradecer. Nós já conhecemos a situação dos leprosos e como, mesmo do ponto de vista religioso, eles eram desprezados e excluídos da graça de Deus (ver: Lv 13,45-46; Nm 12,9-13). “Dez” era o número dos leprosos que gritam implorando compaixão (cf. vv. 12-13). Não há nenhum gesto, somente a palavra de Jesus foi suficiente para purificá-los. É uma palavra que é e comunica o Sopro de Deus que faz viver; palavra eficaz, pois, “enquanto estavam a caminho, aconteceu que ficaram curados” (v. 14). “Dez” é um número que simboliza a totalidade de um povo. Todo um povo é visitado pela graça de Deus. A cura da lepra é um dos sinais dos tempos messiânicos (cf. 7,22-23). A salvação da qual Jesus é portador é oferta a todos. Mas, se os dez foram beneficiados pela Palavra do Senhor, por que somente o samaritano reconheceu e retornou para agradecer? “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão?” (v. 17). Somente o samaritano, considerado herético pelos judeus, é que retornou cumprindo a missão de Israel (cf. Sl 96[95],1-3). O texto interpela o leitor do evangelho: quão difícil é reconhecer o Reino de Deus que se aproxima. O que é necessário fazer ou cultivar para que não percamos a oportunidade de reconhecer o tempo em que somos visitados?
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que o meu coração, repleto de fé, reconheça Jesus como a mediação de todas as graças e favores que recebo de ti.
Vivendo a Palavra
O Evangelho nos recorda o dever da gratidão. Se, por um lado, o serviço que oferecemos ao irmão deve ser gratuito, isto é, sem interesse de nenhuma retribuição, por outro lado, isto não nos exime de agradecer ao Pai Celeste os dons que recebemos de sua misericórdia, especialmente a vida e a fé.
Reflexão
Jesus não quer simplesmente realizar a cura das pessoas, ele quer a libertação integral e a reinserção social de todos os que são por ele curados. Quando Jesus manda que os dez leprosos se apresentem diante dos sacerdotes, ele está realizando a cura deles e quer que eles tenham autorização para voltar a participar ativamente da vida comunitária, o que não era permitido aos leprosos, que eram considerados impuros e, por isso, excluídos da sociedade. Somente quando os sacerdotes constatavam a cura da lepra, poderiam voltar ao convívio de todos.
Reflexão
A gravidade da doença (lepra) engrandece o gesto do terapeuta (Jesus) e salienta a falta de gratidão da maioria dos agraciados. Considerada contagiosa, a lepra mantinha seus portadores afastados do convívio humano. Ora, os dez leprosos mantêm- se à distância e pedem a compaixão de Jesus, que exige deles um ato de fé: sem ainda serem curados, que se apresentem aos sacerdotes; estes comprovarão a veracidade da cura. No caminho, os dez se veem purificados da doença, mas apenas um retorna “glorificando a Deus”, e o faz “em alta voz”, a fim de que todos participem da sua alegria e se conscientizem do poder de Deus. Era um samaritano. Prostra-se, confirmando sua fé em Jesus. E os outros nove? Deixam de ouvir dos lábios do Mestre o coroamento da cura: “Levante-se e vá! Sua fé o salvou”.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Recadinho
Sei reconhecer tantos favores que recebo de outras pessoas? - Será que o orgulho muitas vezes não nos impede de manifestar gratidão ao próximo? - E diante de Deus? O que mais faço, pedir ou agradecer? - Deus já não me curou de tantos males espirituais na vida? Como agi? - Aprendamos com S. Bernardo: “A ingratidão é o inimigo da alma: desvirtua o merecimento, estraga as virtudes, corrompe os benefícios! A ingratidão é vento abrasador que seca a fonte da benevolência divina”.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Meditando o evangelho
SENTIMENTO DE GRATIDÃO
O reconhecimento e a gratidão são sentimentos nobres de quem sabe acolher como dom os benefícios recebidos de Deus. Apesar de serem tantas as pessoas beneficiadas por seus milagres, Jesus estava atento para este aspecto. Não lhe passava despercebida a reação de quem se via curado por obra de seu amor misericordioso.
Por ocasião da cura de dez leprosos, só um teve a gentileza de voltar para agradecer a Jesus. E era um samaritano, portanto, um estrangeiro, na mentalidade dos judeus. A gratidão brotou de um excluído e desprezado como pagão. Só ele foi capaz de glorificar a Deus, cujo Reino se fez presente em sua vida pela ação de Jesus. O gesto de adoração do samaritano, prostrado com o rosto em terra, aos pés do Mestre, demonstrou a consolidação de sua fé naquele, a quem recorrera com tanta confiança. E foi salvo pela fé.
O que se passou com os outros nove curados? Por que não voltaram para agradecer o dom da cura, que lhes permitiu reconquistar o direito de cidadania? Talvez, se tivessem esquecido de que haviam recebido um dom totalmente gratuito, ou pensassem que Jesus havia feito simplesmente sua obrigação. Logo, não era necessário voltar para agradecer-lhe.
É a ingratidão de quem, sendo agraciado com os benefícios divinos, permanece fechado aos apelos do Reino de Deus.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Senhor Jesus, quero ter um coração agradecido, que saiba reconhecer tantos benefícios que eu, sem mérito algum, recebo, cada dia, de ti.
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. A FÉ COR DE CINZA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Às vezes entre os próprios cristãos há uma anedota de que, para a pessoa ser crente, tem que ser direita, séria, a Fé nesse caso é avaliada pelas atitudes, deixou de fumar, de beber, de levar uma vida devassa, dizem que a pessoa então, virou crente, e qualquer não participação da mesma, em algo que signifique diversão e descontração, lá vem alguém com a piadinha desrespeitosa: “ Esse aí virou crente”
Penso que ter uma nova atitude, a partir do momento em que se encontrou Jesus Salvador, e o proclama-se Senhor da nossa Vida e da nossa História, é válida e deve ser respeitada, principalmente em meio a uma sociedade marcada pelo ateísmo.
Essa Fé cor de cinza que eu quero aqui abordar, vai além dessas aparências que possam sinalizar uma vivência cristã na vida das pessoas. É exatamente a Fé daqueles nove leprosos que não voltaram, recebendo a crítica do evangelista Lucas nesse evangelho.
Provavelmente em nossas igrejas cristãs, nos sentiremos exortados por essa palavra, para que tenhamos sempre a atitude do Leproso que voltou para dar glória a Deus, pelo dom da sua cura. Certamente muitos pregadores irão dar enfoque à virtude da gratidão, dizendo que diante de Deus devemos ser gratos, no que não estão errados, no fundo a mensagem seria mesmo essa. Mas tenho como proposta fazer uma reflexão ainda mais profunda, válida para todos os que se declaram e se sentem cristãos: qual a diferença entre os nove que não voltaram, e aquele que voltou?
Até o momento em que encontraram Jesus, eles eram exatamente iguais, vítimas da mesma desgraça, a lepra, uma doença que acabava com a alegria de viver, porque o homem, longe do seu semelhante, isolado de seus irmãos, se transforma em um “Bicho Triste”. Banido da sociedade, da família e da comunidade.
O texto não fala que um suplicou mais do que o outro, ou que um gesticulou, ou ficou de cabeça baixa, ou que alguém entre eles, se ajoelhou, simplesmente pararam á distância e clamaram por misericórdia. Vendo-os Jesus disse “Ide mostrar-vos aos sacerdotes”. Até aqui, portanto, nenhuma diferença, tudo exatamente igual, mas aconteceu que enquanto caminhavam ficaram purificados....aqui começa a diferença de atitudes....e a Fé começa a ter uma cor.
Os dez se deram conta de que algo de extraordinário tinha acontecido com eles, a partir daquele momento não eram mais leprosos, poderiam voltar de imediato ao convívio dos familiares, dos amigos, e da comunidade, acabou-se a confinação, o isolamento, a vidinha triste do acampamento de Leprosário, se tinham esposas ou mães e pais, irmãos e irmãs, quem sabe alguma noiva, tudo havia agora se renovado, a vida recomeçava com um horizonte novo e promissor. A cura não era mais uma promessa, mas realidade palpável e concreta, pele limpa, mãos e rosto intacto e sem deformações monstruosas. Podiam comemorar e extravasar toda alegria presentes na alma e no coração.
Com certeza, os dez sentiram naquele momento toda essa euforia, entretanto, na comemoração, só um deles teve a ousadia de “extrapolar”, não havia como deixar fora desse clima de Festa, Aquele que realizara tal prodígio, seria impensável para ele, prosseguir o caminho sem antes festejar a cura com aquele que o havia curado, mas junto com a alegria também o sentimento de gratidão, Simplesmente porque acaba de ser curado. Não damos glória a Deus porque somos bons cristãos, praticantes da religião, cumpridores das obrigações cristãs, mas damos Glória a Deus, porque o seu Amor é grandioso e infinito, e em Jesus o Filho de Deus, já podemos sentir esse amor extremamente misericordioso.
Imagino que no caminho de volta esse homem fez a maior festa, cantando, dançando, dando murros no ar para extravasar a sua incontida alegria. A sua Fé tinha a cor da alegria, era uma Fé contagiante, marcada antes de tudo pelo encanto que começara a sentir pela pessoa de Jesus, por isso o Senhor irá lhe dizer “Vai, a tua Fé te salvou”. Os outros nove continuaram curados da lepra, mas este estrangeiro acabara de descobrir que somente Jesus, Salvador e Redentor consegue dar um sentido novo á nossa vida, somente ele é a razão de se viver.
Provavelmente procurou o Sacerdote, representante da Instituição, que iria apenas confirmar aquilo Jesus realizara em sua vida, o verdadeiro rito manifesta aquilo que é essencial, sinalizando o agir Divino.
Em todos os domingos, nós cristãos temos um encontro privilegiado com Jesus em nossas comunidades, sua palavra nos encanta e a Ceia Eucarística que é o seu Corpo e Sangue, passa a fazer parte do nosso Ser Existencial, O Mistério da Força da Eucaristia nos desinstala de nós mesmos, nos leva a buscar a comunhão com as pessoas que nos cercam e com quem convivemos na Comunidade, na Família e na Sociedade.
Qual a cor da Fé que manifestamos em nossas celebrações? Se for a do rito formal de uma liturgia “quadrada” que sufoca em nós a alegria de manifestar o amor de Deus, se for a de um formalismo religioso vivido em uma igreja das obrigatoriedades e preceitos, ela será sempre CINZA como a dos nove Leprosos, que preocupados com o aspecto legalista da relação com Deus, esqueceram ou não quiseram comemorar com Aquele que é a causa, a razão e o sentido desta Vida Nova que nos libertou da tristeza do pecado.
Fé que se fecha em nossas igrejas, não irradia alegria de ser amado, e não contagia as pessoas com quem convivemos, será sempre cor de CINZA, e nossas celebrações serão sempre enfadonhas, monótonas, não vemos a hora de acabar, para voltar ao Leprosário do nosso egoísmo, do mundinho religioso que inventamos, onde nada mais enxergamos além do próprio umbigo. Essa Fé não salva e nem cura ninguém, nem a nós mesmos...
2. Vieram ao seu encontro - Lc 17,11-19
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
Aqui começa a quinta etapa da subida para Jerusalém, marcada com as palavras: “Caminhando para Jerusalém”. Dez leprosos vêm ao encontro de Jesus. Observando a lei, param a certa distância e gritam: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós”. Jesus os vê, e isso basta. Manda que continuem cumprindo a lei e se apresentem aos sacerdotes. Um leproso que ficasse curado devia se apresentar aos sacerdotes para comprovação da cura. A ordem de Jesus significava que a cura já estava feita. De fato, ficaram curados no caminho. Um deles voltou para agradecer. Os outros nove, não. Quem voltou era samaritano. Jesus os atende sem muita conversa, sem indagações, sem protocolos. Ele os vê. Eles são vistos por Jesus. Parece nada, mas quantas vezes falamos com alguém que não nos vê! Ou quantas vezes falamos com alguém sem vê-lo realmente! Os nove judeus não voltaram para agradecer; o estrangeiro, sim. Para o estrangeiro, Deus fez um favor. Para os membros do povo eleito, Deus não fez mais que a obrigação? A pergunta vale também para os cristãos.
HOMILIA
A GRATIDÃO
Não eram dez os curados? Onde estão pois, os outros nove? Sua obediência à palavra de Jesus consegue a cura mas aparentemente sua falta de agradecimento os desvia de quem foi seu salvador. Em Jesus, o samaritano, infiel e herege segundo os judeus encontrou o Deus verdadeiro e o seu representante na terra. Por isso dirá Jesus ao samaritano: Tua fé te salvou (19). Há pois um contraste entre cura e salvação que o mundo atual não percebe, porque os bens imediatos embora não sejam tudo são os únicos que interessam e preocupam à maioria. São como que a lepra de ontem.
Os marginados se aproximam de Jesus. Apesar de sua total culpabilidade perante Deus e homens, eles têm esperança. Sua cura dependia daquele Mestre, de quem tinham ouvido falar como grande médico e curandeiro. O seu grito pode ser também o nosso quando a esperança só tem como base a bondade divina: eleeson ymas, compadece-te de nós. Como pensamos que Deus vê nossas vidas? Limpos e puros ou tão terrivelmente marcados pelo mal que parecemos monstruosos leprosos cheios de imundície? Somos diante de Deus malditos e assim se tornou seu Filho não unicamente maldito, mas maldição para nos salvar.
O ponto de partida para a ação divina é a súplica. Jesus não os busca. São eles os que buscam quem sabem tem poder para curar. O resto é um mandato: conformem-se com a lei se é que querem viver em sociedade de novo. Naamã foi mandado se lavar no Jordão. Os dez leprosos foram enviados para o sacerdote. Nada há de anormal ou extraordinário em ambas ocasiões. É a obediência que atrai a ação de Deus e transforma o homem em seu filho amado no qual encontra satisfação (Mt , 17).
O agradecimento é essencial nas relações com Deus. Todos nós somos semelhantes aos nove leprosos curados. Incapazes de uma súplica que não seja uma petição de ajuda. Uma vez obtida a mesma, esquecemos, o louvor, o elogio, a ação de graças.nossa religiosidade tem muito de magia, de oportunismo, de interesse, de ingratidão. Conformamo-nos com o nosso bem-estar e esquecemos o muito que temos recebido como dom e como presente. O pouco mal que nos atinge não nos permite enxergar o muito de bem que nos rodeia. Por isso a queixa é mais abundante do que o louvor.
Por esse egoísmo próprio de quem só olha seu próprio bem esquecemos que os bens são fruto de uma dádiva divina. Nos servimos de Deus, não servimos a Ele. E a melhor maneira de servi-lo é agradecê-lo e obedece-lo. Esquecemos que os bens agora possuídos são uma simples amostra do que nos espera se a gratidão toma conta de nossas vidas. O canto às misericórdias de Deus nesta vida é só o começo do canto sem fim que será o modus vivendi na eternidade. Desde já devemos aprender a recitá-lo caso queiramos vivê-lo como experiência existencial.
Não temos lepra que nos separe socialmente mas o aids, a etnia, a pobreza, margina muita gente neste mundo que se gloria de sua globalização. Quem não tem ouvido falar dos ciganos, dos negros, dos indígenas? E eles não são contagiosos, o contágio pelo contrário é a idéia de que existem classes e diferenças.
A gratidão implica em ações de graças, pelas quais comunicamos e partilhamos com os outros, os bens recebidos por nós.
Pai, que o meu coração, repleto de fé, reconheça Jesus, que me liberta de todas as lepras que o mundo semeia entre os homens.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
HOMILIA DIÁRIA
Tenha um coração agradecido
O primeiro sinal de uma cura plena em nossa vida é ter um coração agradecido, capaz de reconhecer a bondade de Deus presente em cada momento da nossa vida.
“Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!” (Lc 17,13).
A Palavra de Deus nos mostra os dez leprosos que vieram ao encontro de Jesus e clamaram por Sua misericórdia de forma insistente e repetida: “Senhor, tem compaixão de nós, olha para a nossa miséria, olha o quanto estamos sujos e só o Senhor pode fazer algo por nós”. Jesus nem olhou quem eram eles, mas, naquele mesmo instante, mandou que se apresentassem aos sacerdotes. Enquanto estavam a caminho, eles foram curados da lepra.
Dos dez que foram curados, apenas um voltou para agradecer. Por isso Jesus perguntou: “Onde estão os outros nove? Eles não voltarão para dar glória a Deus?”
Meus irmãos, o primeiro sinal de uma cura plena em nossa vida é ter um coração agradecido, capaz de dar graças e reconhecer a bondade d’Ele presente em cada momento da nossa vida. Quem não sabe agradecer, quem não sabe dar graças ao Senhor vive com o coração cheio de murmuração, de reclamação, por isso não experimenta a paz que vem de Deus. Assim, a inquietação cresce, pois não é capaz de reconhecer a bondade e a presença maravilhosa do Pai na sua vida.
Hoje, estou convidando você a não ser um filho ingrato, não ser uma filha mal-agradecida. Saiba, a cada instante, reconhecer a presença amorosa de Deus na sua vida; e se algo o deixa atormentado como deixou esses dez leprosos de hoje, busque no Senhor a misericórdia, a cura. Clame como os leprosos: “Senhor, tenha piedade de nós! Senhor tenha compaixão de nós!”. Você não precisa ter dúvida nenhuma de que o amor de Deus virá em seu socorro.
Uma vez que experimentamos o perdão de Deus, a primeira coisa que devemos fazer é dar graças a Ele, porque Ele é bom. Quantas vezes vamos para o sacramento da confissão pesados, cheios de coisas na nossa consciência, porque o pecado nos deixa realmente sujos, mas Deus é tão bom que nos lava, nos purifica e nos perdoa abertamente.
Nós deveríamos sair de cada confissão com o coração rejubilado, dando graças, glorificando, bendizendo ao Senhor e dizendo: “Deus foi grande e bondoso na minha vida!”.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Oração Final
Pai Santo, faze-nos agradecidos. Dá-nos sempre a consciência de que vivemos mergulhados em teu Amor de Pai e de que nossa missão é sermos testemunhas da tua Paz entre os irmãos de caminhada. Nós te pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.