quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Sete santos fundadores da Ordem dos Servitas - 17 de Fevereiro



Deram um passo de radicalidade; abandonaram o luxo e foram viver uma vida monástica
Interessante percebermos o contexto do surgimento desta ordem. No século XII e XIII, predominava uma burguesia anticristã na vivência, porque dizer que é cristão, que é católico, não é difícil, mas vivenciar e testemunhar o amor a Cristo, à Igreja e aos pobres, só com muito esforço e muita graça do Senhor.
Providencialmente, Deus, em sua misericórdia, foi suscitando vários santos como verdadeiros caminhos da fé e da felicidade, como os sete santos de hoje que fundaram a Ordem dos Servos de Maria. Eles pertenciam ao grupo de burgueses, até que foram se aproximando de um grupo de oração que se reunia com uma imagem de Nossa Senhora e ali oravam. Aqueles jovens foram se aproximando e a graça de Deus foi conquistando o coração deles.
Foram sete a dar um passo de radicalidade. Abandonaram o luxo, os cavalos, as festas, e foram viver uma vida monástica como sinal de santidade naquela sociedade em decadência. Com exceção de Alessio, que ficou como irmão religioso, os demais tornaram-se sacerdotes. Mas todos eles, como um só sinal de que ser servo de Cristo e da Virgem Maria, é preciso ter muito amor. 
Oração, penitência e renúncia são percebidos na vida dos santos. Essas coisas são comuns, porque brotam da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo e estão presentes no Evangelho que a Igreja de Cristo prega.
Sete santos fundadores da Ordem dos Servitas, rogai por nós!
http://santo.cancaonova.com/santo/sete-santos-fundadores-da-ordem-dos-servitas/

Os sete fundadores da Ordem dos Servitas


Os sete fundadores
da Ordem dos Servitas
Século XIII

Fundaram a Ordem dos 
Servidores de Nossa Senhora
"Os Servitas"
Na Europa dos séculos XII e XIII houve uma grande ruptura dos valores cristãos, tanto por parte da sociedade civil e dos religiosos. Com isso surgiram várias confrarias de penitências onde os leigos buscavam viver a plenitude do evangelho, em oposição à ganância, luxo, prazeres fúteis e o gosto pelo poder que imperava. Algumas ordens são bem conhecidas, mas uma estendeu suas raízes por quase todo o mundo, foi a "Ordem dos Servidores de Nossa Senhora", ou Servitas.
Conta a tradição que, no dia 15 de agosto de 1233 os sete jovens estavam reunidos para as orações, onde também cantavam "laudas" de poemas religiosos dedicados à Virgem Maria e a imagem da Santa se mexeu. Mais tarde, quando atravessavam a ponte para voltar para casa, Nossa Senhora apareceu vestida de luto e chorando. Falou que a causa de sua tristeza era a guerra civil que ocorria em Florença, há dezoito anos.
Naquele momento, os setes nobres, abandonaram os bens e as famílias, e se dedicaram às orações e à assistência aos pobres, para "vivenciar o compromisso cristão da pobreza, humildade e caridade". Eram eles: Bonfiglio Monardi, Bonaiuto Manetti, Amadio de Amadei, Ugoccio de Ugoccioni, Sostenio de Sosteni, Maneto d'Antela e Aleixo Falconieri.
O bispo de Florença que era monge e nutria pelo grupo grande estima, soube do projeto que tinham de fundar uma comunidade religiosa de vida eremita. Resolveu ajudar doando o seu terreno de monte Senário, que ficava a dezoito quilômetros da cidade. Alí os sete irmãos fundaram a Companhia de Nossa Senhora das Dores e passaram a se vestir de preto, em homenagem à Virgem de luto. Viviam reclusos em êxtases de orações e se mantendo em constante vigília penitente. Uma vez por semana iam rezar para Nossa Senhora numa pequena capela, que existia na estrada de Cafagio, próxima da cidade.
O grupo as vezes era visto mendigando pelas ruas para conseguir ajuda para os pobres, doentes e sem recursos. Certo dia, quando distribuíam alimentos aos pobres, um menino passou e perguntou: "Vocês são os servidores de Maria?". Perceberam que era mais um sinal de Nossa Senhora. Fundaram uma ordem religiosa mariana , sob as Regras de Santo Agostinho e mudaram o nome para "Servidores de Maria".
A ordem recebeu apoio tanto das autoridades religiosas quanto sociais. Mais tarde, a capelinha inicial usada pelos sete fundadores foi transformada num santuário dedicado a Nossa Senhora das Dores, um dos mais visitados templos marianos do mundo. Com exceção de Aleixo, todos os outros fundadores foram ordenados padres.
A atuação da Ordem dos Servitas produziu frutos em muitos países, inclusive no Brasil, principalmente em São Paulo, Santa Catarina e Acre onde foram construídos vários conventos. Ainda há uma missão dela em Rio Branco, no Acre. Os "Sete Fundadores" foram canonizados pelo papa Leão XIII, em 1888 e são celebrados juntos no dia 17 de fevereiro, dia da morte do último fundador: Aleixo Falconieri. Ele que na sua humildade se recusou a tomar o hábito de padre, por se considerar indigno de ser representante de Cristo.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=28

Os Sete Fundadores, os Servitas



Comemoração Litúrgica 17 de fevereiro.

Também nesta data - S. Mariana, S. Regina, S. Rômulo e S. Reginaldo

Nos princípios do século 13 viviam em Florença sete fidalgos, igualmente distintos pela riqueza, pela posição social e pela piedade, mas principalmente pela devoção extraordinária que tinham a Nossa Senhora. Seus nomes eram: Bonfílio Monáldio, Bonajuncta, Manetto Antellense, Amidéo, Ugúccio, Sosteneo e Aleixo.
O povo italiano, devido a uma política mal orientada, achava-se dividido em muitos partidos que se odiavam e perseguiam. Destes sete nobres cidadãos Deus se serviu para, no meio de uma sociedade dilacerada pelo fanatismo e pelo ódio, estabelecer exemplos vivos de caridade e verdadeira fraternidade. Quando, no dia 15 de agosto de 1233 todos se achavam reunidos em fervorosas orações, a cada um Maria Santíssima apareceu exortando-os a abraçarem um gênero de vida mais perfeito. Fizeram comunicação disto ao Bispo. Trocaram sua vestimenta de nobres com um hábito pobre, usando ainda um cilício por cima e foram residir numa casa de campo, formando assim uma santa comunidade. Escolheram para este seu passo o dia da natividade de Maria Santíssima. Pouco tempo passara, o povo florentino viu-se diante o espetáculo de ver estes mesmos homens andar de porta em porta  pedir esmolas. A atitude dos homens, de fidalgos que ontem foram, se transformar em mendigos, causou sensação. Censurados por uns, ridicularizados por outros, pela, maioria porém, admirados e reverenciados, tiveram uma prova da beneplacência divina, quando inesperadamente, com estupefação de todos que presenciaram a cena, vozes de crianças os aclamaram, dizendo: “Eis os Servos de Maria !”  Entre estas crianças se achava São Felipe Benício, que contava apenas e 5 meses de idade. O nome que as crianças, por inspiração divina lhes deram, lhes ficou para sempre.
Como a sua residência se tornasse alvo de verdadeiras romarias e assim não pudessem levar a vida de solidão, de penitência, oração e meditação que a Deus tinham prometido, retiraram-se para o monte Senário, quatro léguas distante de Florença. No ermo daquela região se entregaram aos exercícios da mais rigorosa penitência e por assunto quase único e predileto das suas meditações tomaram a Paixão de Nosso Senhor e as Dores de sua Mãe Santíssima.
À  Santa Sé pediram, se dignasse dar-lhes uma Regra escrita. Em fervorosas orações se dirigiram a Jesus e Maria recomendando à sua Providência e ao amor esta importante causa. Foram atendidos de uma maneira maravilhosamente encantadora. Na madrugada de 28 de fevereiro de 1239 – que era a terceira dominga da quaresma, apresentou-se-lhes a sua vinha, havia pouco plantada, em toda pujança, toda verde, as parreiras carregadas de cachos de uvas maduras, quando os campos e as montanhas da redondeza se achavam cobertas de gelo e neve. Sua admiração diante deste milagre cresceu ainda, quando o Bispo, a quem relataram o fenômeno, lhes disse que ele, na mesma noite em sonho tinha visto uma parreira viçosa com sete galhos, cada um trazendo sete cachos; e a Maria ouvira dizer que esta parreira iria crescer ainda. A interpretação que o Prelado deu a este seu extraordinário sonho, foi, ser da vontade de Deus e de Nossa Senhora, a Ordem se estender, e os “Servos de Maria” não continuar na atitude de negar admissão, a quem se lhes quisesse associar. Os santos homens prometeram se conformar com este alvitre e aceitar candidatos.
Na noite de Sexta-feira Santa viram-se diante de um outro milagre. Maria Santíssima apareceu aos seus Servos, vestida de pesado luto. Em sua companhia viram anjos, dos quais alguns com instrumentos martirizantes da Sagrada Paixão e Morte de Jesus, outro com o livro aberto da Regra de Santo Agostinho, e ainda outro com o título escrito em ouro: “Servos de Maria”. Seguiam mais anjos trazendo um hábito preto e uma palma. O hábito com a palma Maria deu-o aos Religiosos, dizendo estas palavras: “Escolhi-vos meus Servos, para que, usando do meu nome, vades trabalhar na Vinha de meu Filho. Eis aqui o hábito, que vos dou. Sua cor negra vos lembrará as dores que hoje sofri ao pé da Cruz, assistindo a agonia de meu Filho, Jesus. A Regra de Santo Agostinho recebei-a por norma da vossa vida; a palma far-vos-á lembrar a glória eterna, prêmio da perseverança fiel no meu serviço”. Maria também apareceu ao Bispo e ordem lhe deu, para proceder a solene vestição do hábito preto aos seus Servos. Esta se realizou logo no dia da páscoa. O Papa Inocêncio IV em 1251 deu a aprovação eclesiástica à Ordem dos Servitas. Esta rapidamente se desenvolveu. Setenta anos depois de sua fundação contava já 10.000 Religiosos em diversos estados da Europa. No Brasil se estabeleceu em 1920. Os Servitas têm conventos no Rio de Janeiro, em São Paulo, e na Arquidiocese de Florianópolis, no Rio Grande do Sul e trabalham na Prelazia do Acre.
Reflexões:
A devoção à Nossa Senhora das Dores, pela difusão da qual a ordem dos Servitas de modo especial trabalhava, é tão antiga, como a própria Igreja. Do grande privilegiado Apóstolo São João nós todos devemos aprender esta devoção, porque ele mais do que qualquer outra pessoa teve ocasião, de bem de perto observar Maria Santíssima nas suas tribulações, desde a hora que com ela passou ao pé da Cruz no Calvário, à hora que a recebeu por Mãe, até o momento em que entregou sua alma imaculada ao seu divino Esposo, ao Espírito Santo. Diz a tradição que São João Evangelista, depois da gloriosa Assunção de sua Mãe adotiva passou os dias tristes, cheio de saudades de quem, na terra, depois de Jesus lhe era tudo. Teria chegado a pedir a graça de ainda uma vez poder contemplar o rosto de Maria, no que foi atendido. Jesus teria lhe aparecido junto com sua bendita Mãe; e esta teria pedido a seu divino Filho, uma graça especial para todos os devotos à sua vida dolorosa. Jesus teria respondido: “A todos os devotos a tuas Dores conferirei quatro graças: 1ª) A da contrição perfeita de todos os pecados, algum tempo antes da sua morte; - 2ª) Assistência especial em todas as tribulações, mormente na morte. – 3º) Compreensão profunda das tuas dores e da minha Paixão. – 4ª) A graça de atender as suas súplicas em favor dos teus devotos.
A Igreja estabeleceu duas festas em homenagem à Mãe Dolorosa. Muitas igrejas, capelas e altares lhe são dedicados. A Igreja aprovou a recitação do rosário das sete dores e muitas orações desta devoção são enriquecidas de indulgências.
Que em nós se realize, o que o Evangelho de um modo elogioso afirma a respeito do Apóstolo: “E desde aquela hora a recebeu com Mãe, como Mãe dolorosa. Sejamos discípulos de Jesus, em verdade. Acompanhemos com amor Maria SS. nas suas dores, para que, sofrendo com ela consigamos aliviá-la nas suas tribulações”. (São João Crisóstomo)
http://www.paginaoriente.com/santosdaigreja/fev/servitas1702.htm
Sete Santos Fundadores dos Servitas

Nascimento15 de agosto de 1233
Local nascimentoFlorença/Itália
OrdemOrdem dos Servidores de Nossa Senhora, ou Servitas
Local vidaFlorença/Itália
EspiritualidadeOs Séculos XII e XIII assistiram, na Europa, a uma espécie de perda dos valores cristãos por parte da população católica e de setores religiosos. Isto motivou muitos leigos a se rebelarem. Homens comuns começaram a fundar confrarias de penitência, movimentos que buscavam vivenciar radicalmente o Evangelho, em contrapartida à ganância, ao luxo, aos prazeres fúteis e ao gosto pelo poder que imperavam. Algumas ordens são bem conhecidas: "dos Humilhados", "dos Pobres Normandos", "dos Valdenses", entre outras. Mas, uma delas, a "Ordem dos Servidores de Nossa Senhora", ou Servitas, que nasceu a 15 de agosto de 1233, em Florença, na Itália, estendeu seus conceitos a vários cantos do mundo. Tudo começou com um movimento religioso encabeçado por sete jovens, todos eles nobres e ricos, vindos de famílias aristocráticas e tradicionais daquela cidade. Abandonaram as roupas vistosas, jóias, dinheiro, até os cavalos, para se dedicarem às orações e à assistência aos pobres e doentes, afim de "vivenciar o compromisso cristão da pobreza, humildade e caridade". Eram eles: Bonfílio Monaldi, Bonaiuto Manetti, Manetti del'Antella, Amadio Amidei, Ugoccio Ugoccioni, Sostenio de Sosteni e Aleixo Falconieri. Conta a tradição que, numa de suas reuniões para orações, onde também liam poemas religiosos dedicados à virgem Maria, a imagem da santa, na frente da qual oravam, se mexeu. Segundo contaram depois, a Senhora mostrou-se de luto pela verdadeira guerra civil que tomava Florença. Brigavam pelo poder duas famílias poderosíssimas, os Guelfi e os Ghibelini. A partir desta experiência mística, os jovens se retiraram para a solidão do monte Senário, para organizar e colocar em prática um trabalho pela paz da cidade. A ordem recebeu apoio tanto das autoridades religiosas quanto sociais. Mais tarde, a capelinha inicial usada pelos sete fundadores foi transformada numa grande igreja dedicada a Nossa Senhora e, até hoje, é um dos mais visitados templos marianos de Florença. Com exceção de Aleixo, todos os outros fundadores foram ordenados padres. A atuação da Ordem dos Servitas, ou Servos de Maria, produziu frutos em muitos países, inclusive no Brasil, principalmente em São Paulo, Santa Catarina e Acre onde foram construídos vários conventos. Ainda há uma missão dela em Rio Branco, no Acre. Os "Sete Fundadores" foram canonizados pelo Papa Leão XIII, em 1888.
Fonte informaçãoOs cinco minutos dos santos
OraçãoInspirai-nos, ó Deus, a profunda piedade dos fundadores dos Servitas que se distinguiram pela devoção à Virgem Maria e a vós conduziram o vosso povo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
DevoçãoÀ Maria
PadroeiroDe Florença
FONTE: ASJ

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