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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 12/02/2024
ANO B
Mc 8,11-13
Comentário do Evangelho
Os sinais de Jesus, sinais do Reino
A brevidade da cena e do diálogo mostra a decisão deliberada e firme de Jesus de não ceder a nenhum tipo de tentação que possa desviá-lo de sua missão. O nosso texto é a prova de que as tentações de Jesus não fizeram parte de um único momento da sua vida (Mc 1,12-13; Mt 4,1-11; Lc 4,1-13), mas se estenderam por toda a sua existência terrestre. O trecho ajuda o leitor a compreender que as tentações se dão no exercício e em relação à missão e à filiação divina de Jesus. Ele se recusa a fazer qualquer gesto sem motivo e a seu favor, somente para ganhar reconhecimento e aplausos; rejeita toda proposta que o desvie do caminho de um messianismo profundamente marcado pela humildade e pelo serviço. A adesão à pessoa de Jesus não pode se dar através de gestos espetaculares, de um sinal vindo do céu, mas através de uma decisão livre. Nossa perícope está situada imediatamente depois do segundo relato da “multiplicação dos pães”. O sinal sobre o qual se baseia a adesão livre a Jesus é a sua vida entregue, para que todo o povo não desfaleça pelo caminho (cf. Mc 8,3).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, dá-me sensibilidade para reconhecer a messianidade de teu filho Jesus manifestada no bem que ele fez ao povo e no seu modo simples de ser.
Fonte: Paulinas em 17/02/2014
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Nenhum sinal será dado a esta geração
Fariseus discutem com Jesus e o provocam pedindo um sinal do céu. Jesus responde que nenhum sinal lhes será dado e vai embora. Mateus e Lucas se estendem mais e falam do sinal de Jonas, o único que será dado. Aqui em Marcos não haverá nenhum sinal. Os fariseus pediram um sinal do céu, não porque estivessem verdadeiramente interessados em algum sinal, mas para provocar Jesus ou para testá-lo.
O que seria um sinal do céu? Em São Mateus, Jesus menciona os sinais da atmosfera, que indicam chuva, calor, tempo bom, tempo ruim. Nesse sentido, o sinal do céu é também um sinal da terra, que as pessoas sabem interpretar. O sinal do céu pode também ser entendido em oposição ao sinal da terra. Neste caso, o sinal do céu se refere a coisas sobrenaturais e a fenômenos extraterrestres. O sinal da terra, ao contrário, diz respeito aos acontecimentos da nossa vida, da vida humana. Revoada de anjos, sacrário brilhando seriam sinais do céu. A cura de um leproso é sinal da terra.
O da terra não me interessa porque pode me comprometer. Prefiro o do céu, mais espetacular, que não exige nenhum compromisso da minha parte. Em São Lucas, quando acusam Jesus de expulsar demônios com o poder de Beelzebu, ele acabava de curar um homem que estava possuído por um demônio mudo. O homem era mudo e começou a falar de forma normal. Diante do fato, houve três reações: alguns se admiraram, outros se opuseram e os alienados pediram um sinal do céu.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/nenhum-sinal-sera-dado-a-esta-geracao-3/ e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/por-que-esta-geracao-busca-um-sinal-amem-eu-vos-digo-nenhum-sinal-sera-dado-a-esta-geracao-1202202
Vivendo a Palavra
Condenamos a incredulidade dos fariseus, que pedem sinais extraordinários. Não poucas vezes também nós andamos em busca desses sinais, esquecidos de que a fé é entrega total a Deus, com a mesma confiança de uma criança que se joga nos braços confiáveis do seu pai. Nossa vida e a fé são os grandes sinais que recebemos do Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/02/2014
VIVENDO A PALAVRA
Jesus se recusa a fazer milagres para ‘provar’ aos fariseus – e também a nós, em todos os tempos e lugares – a sua autoridade divina. O Evangelho deixa bem claro que a fé é dom do Pai, rico em misericórdia, e é ela que produz milagres. O Mestre jamais realizou milagres para forçar a fé ou constranger a liberdade de alguém.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/02/2018
VIVENDO A PALAVRA
Costumamos condenar a incredulidade dos fariseus, que pediam sinais extraordinários. Entretanto, não poucas vezes também nós andamos em busca desses sinais, esquecidos de que a fé é entrega total a Deus, com a mesma confiança de uma criança que se joga nos braços confiáveis do seu pai. Nossa Vida e a Fé são os grandes Dons que recebemos do Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/02/2020
Reflexão
Quando Jesus foi tentado pelo demônio no deserto, a segunda tentação era que ele se atirasse do pináculo do Templo, uma vez que os anjos cuidariam dele. Mas a resposta que Jesus deu ao demônio foi: "Não tentarás o Senhor teu Deus". O Evangelho de hoje nos mostra que existem pessoas que sempre estão tentando a Deus, pois, assim como os fariseus pediam um sinal do céu para por Jesus à prova, muitas pessoas querem fazer chantagem com Deus, fazendo uma série de exigências e pedidos mesquinhos para satisfazer seus desejos e fundamentam a sua fé não no amor a Deus, mas na satisfação de suas exigências.
Fonte: CNBB em 17/02/2014
Reflexão
Os fariseus não dão trégua a Jesus. Parecem não ter outra ocupação, a não ser arrumar armadilha para ver o fracasso dele. Desta vez, levantam dúvidas sobre sua pessoa e obras. Jesus nunca se omite; fala abertamente em público; não economiza ensinamentos; reparte o pão para a multidão faminta; faz prodígios que despertam o entusiasmo e a admiração de grande número de pessoas. E chegam os fariseus com essa objeção deslocada, inconveniente, desnecessária: pedem a Jesus uma comprovação de sua autoridade; pedem-lhe um sinal do céu. Cegos, eles não admitem que o Messias é o maior sinal do céu. Diante de tamanha dureza de coração e arrogância, a Jesus resta apenas suspirar “profundamente em seu espírito” e partir para a outra margem. Inútil bater em ferro frio.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 12/02/2018
Reflexão
Os fariseus não dão trégua a Jesus. Parecem não ter outra ocupação, a não ser arrumar armadilha para ver o fracasso dele. Desta vez, levantam dúvidas sobre sua pessoa e obras. Jesus nunca se omite; fala abertamente em público; não economiza ensinamentos; reparte o pão para a multidão faminta; faz prodígios que despertam o entusiasmo e a admiração de grande número de pessoas. E chegam os fariseus com essa objeção deslocada, inconveniente, desnecessária: pedem a Jesus uma comprovação de sua autoridade; pedem-lhe um sinal do céu. Cegos, eles não admitem que o Messias é o maior sinal do céu. Diante de tamanha dureza de coração e arrogância, a Jesus resta apenas suspirar “profundamente em seu espírito” e partir para a outra margem. Inútil bater em ferro frio.
Oração
Ó Jesus Mestre, os fariseus te atormentam. Longe de se abrirem para receber e praticar a Boa-Nova que pregas, o que fazem é te pedir um sinal do céu. Não admitem que és o maior sinal vindo do céu. Não merecem tua resposta. É impossível alimentar a quem não abre a boca! Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 17/02/2020
Reflexão
O grupo dos fariseus, mais uma vez, procura arrumar encrenca com Jesus, solicitando um milagre vindo do céu. O Mestre se recusa terminantemente a realizar tal pedido, para satisfazer a curiosidade de quem não quer nada com ele. Para os fariseus de ontem e de hoje, parece que não são suficientes os gestos já realizados por Jesus em favor de tantos necessitados. Ainda em nossos dias, há pessoas que abandonam o Mestre depois de não ter conseguido o que desejavam. São tentativas de obrigar Deus a ceder às nossas vontades. A própria pessoa de Jesus é o verdadeiro e autêntico sinal da presença de Deus e da salvação da humanidade. Os sinais através dos quais Jesus se revela são um chamado à fé e ao compromisso; não são para satisfazer a curiosidade nem os caprichos de quem quer que seja. O Mestre respeita a liberdade de cada um de segui-lo ou não.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 14/02/2022
Reflexão
Os fariseus não dão trégua a Jesus. Parecem não ter outra ocupação, a não ser arrumar armadilha para ver o fracasso dele. Desta vez, levantam dúvidas sobre sua pessoa e suas obras. Jesus nunca se omite; fala abertamente em público; não economiza ensinamentos; reparte o pão para a multidão faminta; faz prodígios que despertam o entusiasmo e a admiração de grande número de pessoas. E chegam os fariseus com essa objeção deslocada, inconveniente, desnecessária: pedem a Jesus uma comprovação de sua autoridade; pedem-lhe um sinal do céu. Cegos, eles não admitem que o Messias é o maior sinal do céu. Diante de tamanha dureza de coração e arrogância, a Jesus resta apenas suspirar “profundamente em seu espírito” e partir para a outra margem. É inútil bater em ferro frio.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Reflexão
«Em verdade vos digo: nenhum sinal será dado a esta geração!»
Rev. D. Jordi POU i Sabater
(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho parece que não nos diz muito, nem sobre Jesus nem sobre nós próprios. «Por que esta geração pede um sinal?» (Mc 8,12). João Paulo II, comentando este episódio da vida de Jesus Cristo diz-nos: «Jesus convida ao discernimento relativamente às palavras e às obras que testemunham (são “sinal de”) a chegada do reino do Pai». Parece que aos Judeus que interrogam Jesus lhes falta a capacidade ou a vontade de pensar no sinal que — de fato— são toda a atuação, obras e palavras do Senhor.
Também hoje em dia se pedem sinais a Jesus: que nos mostre a sua presença no mundo ou que nos diga como devemos atuar. O Papa faz-nos ver que a negação de Jesus Cristo em dar um sinal aos judeus —e, portanto, a nós também— se deve a que quer mudar a lógica do mundo, orientada na procura de signos que confirmem o desejo de auto-afirmação e de poder do homem». Os judeus não queriam um signo qualquer, mas aquele que indicasse que Jesus era o messias que eles esperavam. Não esperavam o que viria para os salvar mas aquele que viria dar segurança às suas visões de como se deveriam fazer as coisas.
Definitivamente, quando os judeus do tempo de Jesus, como também os cristãos de hoje pedimos —de uma forma ou de outra— um sinal, o que fazemos é pedir a Deus que atue à nossa maneira, da forma que julgamos mais correta e, que por isso apoia o nosso modo de pensar. E Deus, que sabe e pode mais (e por isso pedimos no Pai-Nosso que se faça a “sua” vontade), tem os seus caminhos, mesmo que não nos seja fácil compreendê-los. Mas Ele, que se deixa encontrar por todos os que O procuram, também se lhe pedirmos discernimento, nos fará compreender qual é a sua forma de atuar e, como podemos distinguir hoje os seus signos.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Nestas três coisas se conhecerá que a tua boca está cheia em abundância de sabedoria ou de prudência: se confessares de palavra a tua própria iniquidade, se de tu boca sair a ação de graças e o louvor a Deus, e se de ela saem também palavras de edificação» (São Bernardo)
- «‘Se és Filho de Deus…’ - Deus é “provado” do mesmo modo que se prova uma mercadoria. A arrogância que quer converter Deus em um objeto e impor-Lhe as nossas condições experimentais de laboratório não pode encontrar Deus» (Bento XVI)
- «Os sinais realizados por Jesus testemunham que o Pai O enviou (290). Convidam a crer n'Ele (291) (…). Apesar de os seus milagres serem tão evidentes, Jesus é rejeitado por alguns (295); chega mesmo a ser acusado de agir pelo poder dos demónios (296)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 548)
Reflexão
Cristo não se arroja desde o pináculo do Templo
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje —e continuamente— pede-se um “sinal” ao Senhor. O diabo também o “intentou”... E lhe “tentou” no deserto: “Se és Filho de Deus...”. Voltaremos a escutar estas palavras aos que faziam troça de Jesus no Calvário: “Se és o Filho de Deus, desce da cruz”. Superpõem-se a troça e a tentação: para ser crível, Cristo deve dar uma prova do que diz ser.
É “provado” do mesmo modo que se prova uma mercadoria: deve submeter-se às condições que nós consideramos necessárias para chegar a uma certeza. Esta petição de provas acompanha Jesus durante a sua vida inteira. “Se és o Filho de Deus...”: que desafio! O seu sinal, porém, foram a “pequenez” e as “fraldas”; não cedeu ao expediente de “pão e circo”: nem converteu as pedras em pães, nem baixou da Cruz, nem se lançou desde...
—Cristo não se tirou desde o pináculo do Templo. Mas descendeu ao abismo da morte, como ato do amor de Deus pelos homens.
Recadinho
Tenho consciência de que as demonstrações de fé são aquelas que expresso nas horas mais difíceis? - É verdade que nos momentos difíceis quanto mais me dedico ao próximo mais forças encontro para vencer meus problemas? - Procuro de fato as ocasiões de fazer o bem? - O que me leva a agir com dedicação e espírito de serviço? - Dou-me conta de que quanto mais me dedico ao próximo mais abençoado sou por Deus?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 17/02/2014
Meditação
“Os fariseus queriam discutir com Jesus e para pô-lo à prova pediam-lhe um sinal do céu.” Jesus estava ali diante deles, e Ele era o sinal do céu, pleno, encarnado, vivo, presente. Certamente nossa sociedade, que apenas acredita no que vê, no que se pode constatar, não é capaz de compreender o que ocorre com a fé. Viver a fé é sinal, e querer um sinal é próprio de quem usa a razão, mas não a verdade da fé. A lógica divina não se compara com a lógica humana.
Oração
Ó DEUS, que prometeis permanecer nos corações retos e sinceros, concedei-nos por vossa graça viver de tal maneira que possais habitar em nós. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Comentário sobre o Evangelho
Os fariseus pedem a Jesus um sinal do céu para testá-lo
Hoje, aparecem mais discussões. Jesus não quer discutir; afinal nós é que discutimos com Deus. Os fariseus colocam mais uma vez armadilhas a Jesus: pedem-lhe que faça um milagre. Contudo, quando veem os milagres do jovem Mestre, dizem que estava possesso do demónio… Não há quem entenda estes fariseus!
- Que estranhos! É assim que devemos tratar Deus? Quem é Deus: Ele ou nós? Porque, às vezes, parece que tratamos Deus como um “pequeno mágico”.
Meditando o evangelho
O PEDIDO RECUSADO
Jesus recusou-se terminantemente a fazer exibição de seu poder taumatúrgico, para satisfazer a curiosidade alheia ou para provar, a quem se recusava aceitá-lo, sua condição messiânica. Os fariseus tentaram, sem sucesso, arrancar um milagre de Jesus nestas condições. Jesus não caiu nesta armadilha.
São vários os motivos da recusa de Jesus. Os milagres não têm, por si mesmos, o poder de convencer ninguém e levá-lo à fé. Fazer um milagre diante dos fariseus seria perda de tempo e poderia ter o efeito de fazê-los odiar Jesus ainda mais. Os milagres pressupõem a fé e os fariseus representavam uma categoria de pessoas refratárias a Jesus e incapazes de perceber o verdadeiro significado de seu gesto. Os milagres têm como objetivo levar a salvação do Reino a quem é privado de sua saúde ou tem a vida ameaçada. Esse não era o caso dos fariseus que não estavam dispostos a abrir mão de seus preconceitos contra Jesus.
Recusando atender o pedido dos fariseus, Jesus manifestou uma atitude de firmeza diante da tentação de um messianismo espetacular e exibicionista que mantém as pessoas cativas de seu egoísmo, sem sensibilizá-las para o amor e a misericórdia. Igualmente, a tentação de um messianismo humanamente gratificante, pelo sucesso e pelos aplausos. Jesus estava certo de que isto não correspondia ao querer do Pai.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, que eu jamais caia na tentação do exibicionismo e da busca do reconhecimento humano fácil, pois não é este o caminho do Pai.
Fonte: Dom Total em 17/02/2014 e 17/02/2020
Oração
Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 17/02/2014
Meditando o evangelho
DISPUTANDO COM JESUS
Uma ala do farisaísmo esteve em contínuo litígio com Jesus. Certos fariseus não perdiam a oportunidade de colocar-lhe armadilhas. Tentavam pegá-lo em alguma palavra passível de ser mal-interpretada, para poder acusá-lo diante das autoridades civis e religiosas. Jesus, porém, sempre se manteve vigilante para não se deixar enredar.
Mas o que eles não aceitavam em Jesus? Entre outras coisas, a forma irreverente como se referia a Deus, chamando-o de pai; a pretensão de ser igual a Deus, ao realizar obras que só a este competia fazer; a insubmissão diante dos preceitos religiosos; o fato de misturar-se com os pecadores, marginalizados e gente de má fama.
Por sua vez, Jesus não aceitava, nos fariseus: a hipocrisia deslavada, que os levava a ensinar uma coisa e fazer outra bem diferente; a insensibilidade diante dos fracos e pequenos, a quem impunham uma religiosidade opressora; o espírito segregacionista, que lhes dava ares de superioridade; a teologia anacrônica, incapaz de adaptar-se à novidade do Reino; a manipulação da religião, reduzida a seus caprichos e interesses.
O conflito ficará sem solução, até que os fariseus decidam eliminar Jesus, fazendo-o pender de uma cruz. A superação desse conflito acontecerá quando o Pai ressuscitar seu Filho, por estar do lado dele e dar-lhe razão.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Prece
Espírito de amor, faze-me acolher, de boa vontade, a pessoa de Jesus, mostrando-me sensível ao seu convite de conversão do Reino.
Fonte: Dom Total em 12/02/2018 e 14/02/2022
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Por que esta geração pede um sinal?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Fariseus discutem com Jesus e o provocam pedindo um sinal do céu. Jesus responde que nenhum sinal lhes será dado. E vai-se embora. Mateus e Lucas são mais extensos e falam do sinal de Jonas, o único que será dado. Aqui em Marcos não haverá nenhum sinal. Os fariseus pediram um sinal do céu, não porque estivessem verdadeiramente interessados em algum sinal, mas para provocar Jesus ou para testá-lo. O que seria um sinal do céu? Em São Mateus, Jesus menciona os sinais da atmosfera, que indicam chuva, calor, tempo bom, tempo ruim. Nesse sentido, o sinal do céu é também um sinal da terra, que as pessoas sabem interpretar. O sinal do céu pode também ser entendido em oposição ao sinal da terra. Neste caso, o sinal do céu se refere a coisas sobrenaturais e a fenômenos extraterrestres. O sinal da terra, ao contrário, diz respeito aos acontecimentos da nossa vida, da vida humana. Revoada de anjos, sacrário brilhando seriam sinais do céu. A cura de um leproso é sinal da terra. O da terra não me interessa porque pode me comprometer. Prefiro o do céu, mais espetacular, que não exige nenhum compromisso da minha parte. Em São Lucas, quando acusam Jesus de expulsar demônios com o poder de Beelzebu, ele acabava de curar um homem que estava possuído por um demônio mudo. O homem era mudo e começou a falar de forma normal. Diante do fato, houve três reações: alguns se admiraram, outros se opuseram e os alienados pediram um sinal do céu.
Fonte: NPD Brasil em 12/02/2018
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. O Cristianismo dos SINAIS...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Nos dias de hoje vive muito um Cristianismo bem a moda "Fariseu", assistindo os "testemunhos" das pessoas que migram para as novas igrejas da linha pentecostalista, todas sem exceção iniciaram sua caminhada com Jesus naquela denominação, porque receberam um grandioso milagre, coisa que em outras denominações cristãs não conseguiram, então agora se sentem realizadas e felizes porque enfim encontraram o verdadeiro caminho...
O Jesus criado de maneira estratégica pelos especialistas nesse marketing religioso atende as necessidades dos "clientes", é o Cristo do consumismo, da concorrência, e quem tiver o melhor Jesus terá como recompensa a casa cheia e o Ibope garantido nas telas da TV. Não há problema que fique sem solução com esse Jesus dos espertalhões, quando há falha, o fiel é culpado porque lhe faltou Fé, e quando a urucubaca é demais, entra em cena o diabo, que precisa urgente ser expulso para que o fiel possa ser libertado... Mas até aí a concorrência é braba, pois só aquela entidade religiosa e aquele determinado Fulano tem a fórmula infalível para botar o diabo prá correr...
Este não é o caso das Igrejas Históricas que tem raiz e tradição, estas preservam o valor da FÉ e do testemunho cristão autêntico.
Os fariseus exigem de Jesus um sinal estrondoso que confirme o seu messianismo. A Pessoa de Jesus, o que ele pensa e fala, suas atitudes de comprometimento com as pessoas, tudo isso não têm para o Farisaísmo a menor importância, o que importa mesmo é o milagre, pois só este irá convencê-los a ser também seguidores com os demais...
Mas o termo discípulo seguidor, nesse caso é uma grande piada, ao quererem serem convencidos pelos sinais prodigiosos, eles querem se tornar clientes que precisam ser atendidos em todas as suas necessidades físicas, morais, psíquicas, afetivas e materiais. Não é por acaso exatamente esse o Jesus que inventaram na pós-modernidade?
Atitudes assim continuam fazendo Jesus suspirar profundamente em seu coração.
2. Para pô-lo à prova, pediam-lhe um sinal do céu - Mc 8,11-13
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Os evangelistas contam que os fariseus discutiram com Jesus e fizeram provocações pedindo um sinal do céu. O texto de São Marcos, que estamos lendo, é mais sucinto e resumido. Os fariseus pediram um sinal do céu. Jesus deu um suspiro profundo e disse que nenhum sinal lhes seria dado. E foi-se embora. Querem um sinal do céu? Não vão ter sinal do céu. Se não vão ter sinal do céu, que sinal lhes será dado? Aqui se diz que nenhum sinal lhes será dado. Nenhum sinal em absoluto ou nenhum sinal do céu, mas sim sinal da terra. Eles terão um sinal da terra. O que poderia ser um sinal do céu? Fenômenos extraordinários, revoada de anjos, estrelas caindo e coisas parecidas com shows pirotécnicos. E um sinal da terra, qual seria? O desempregado que foi contratado, o doente que recebeu alta ou que foi atendido, o drogado que aceitou tratamento, projetos governamentais voltados para o bem-estar do povo, ambiente familiar agradável, e tudo o que faz a vida de cada dia, com destaque para os gestos de solidariedade. O suspiro de Jesus foi de impaciência, e o fato de ele ter ido embora indica uma quase desistência em relação aos fariseus. Certamente Jesus não deixou de acreditar nos fariseus. São Paulo apóstolo era de uma família de fariseus. A impaciência de Jesus é com o pedido. Sinal do céu é alienação, é vontade de não se comprometer com o que acontece na terra, é não querer ver e admirar os atos de solidariedade fraterna.
Fonte: NPD Brasil em 17/02/2020
HOMILIA
OS FARISEUS PEDEM UM MILAGRE
As provocações dos fariseus são insistentes. Já espionaram Jesus para ver se curava no sábado. A preocupação então não era o sinal da cura, mas a acusação da infração do sábado. Em casa, em Cafarnaum, Jesus perdoou os pecados de um paralítico, e o cura, como sinal.
No evangelho de hoje, temos mais um conflito entre os fariseus e Jesus. E mais uma vez na tentativa de acusar Jesus perante as autoridades, pediam de Jesus, um sinal do céu, como uma prova de que Ele era o Messias enviado, queria ver um sinal do seu poder. Queriam que Jesus realizasse algo extraordinário, com fez Moisés, as pragas do Egito e a travessia do Mar Vermelho. Para os fariseus o Messias esperado era poderoso que buscasse glorias, que faria com que as elites conquistassem sua autonomia, e os libertaria da opressão do império romano, destruindo o inimigo. Indignado e triste, Jesus, vendo a dureza de coração dos fariseus, Jesus diz: "... a essa geração não será dado nenhum sinal" e parte.
Os fariseus eram incapazes de ver os sinais de Cristo na terra, eles não acreditavam no milagre na encarnação de Cristo. Não aceitavam Jesus porque se identificava com multidão de pobres, pecadores, excluídos, doentes, marginalizados, e sentiam seu poder ameaçado por Jesus. Tão cegos e sedentos de poder eram os fariseus, que não foram capazes de perceber o sinal da partilha dos pães.
E nós? Quantas vezes em nossas orações colocamos em dúvida o poder de Deus, seu amor por nós? Quando não somos prontamente atendidos, nossa fé é abalada. Sabemos que tudo o que pedimos com fé, Deus nos concederá. Precisamos ser pacientes em nossa fé, receberemos as graças de Deus quando estivermos prontos para recebê-la. Deus nos conhece, sabe quando será o melhor momento. Deus se homem, em seu Filho Jesus, que deu sua vida para nos salvar. Porque então pedir prova seu poder, de seu amor por nós? Confiemos em Deus e no seu amor por todos nós. E saibamos reconhecer os sinais de Deus na solidariedade, na partilha, na justiça, na paz, no irmão necessitado, que sofre preconceito e exclusão. Basta que não tenhamos um coração frio e duro como dos fariseus.
Pai, dá-me sensibilidade para reconhecer a messianidade de teu filho Jesus manifestada no bem que ele fez ao povo e no seu modo simples de ser.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 17/02/2014
REFLEXÕES DE HOJE
SEGUNDA
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 17/02/2014
HOMILIA DIÁRIA
A nossa fé produz o fruto da perseverança
As provações, as provocações da vida, não são para nos desviar do caminho, mas ao contrário, é para fortalecer a nossa caminhada, é para nos dar têmpera, para fazer de nós homens e mulheres perseverantes na fé!
"Meus irmãos, quando deveis passar por diversas provações, considerai isso motivo de grande alegria, por saberdes que a comprovação da fé produz em vós a perseverança." (Tg 1, 2-3)
Quem de nós não é provado, não é tentado nessa vida? Quem de nós que não passa por diversas dificuldades? E às vezes, nós queremos que a nossa fé tire do nosso caminho o sofrimento e a provação. Deixa eu dizer uma coisa no fundo do seu coração: não existe crescimento na fé, não existe amadurecimento na fé, não existe amadurecimento humano, se nós não sabemos superar os sofrimentos e as provações.
Às vezes, achamos que Deus é injusto conosco, porque nos permite passar por tamanha prova e, assim por diante. Acredite meu irmão, tenha muita confiança nessa hora, Deus está contigo, quando você está ali sofrendo, mas está aguentando firme, está dizendo: ”Senhor é difícil, mas pela Tua graça eu sigo adiante!”. As provações, as provocações da vida, não são para nos desviar do caminho, mas ao contrário, é para fortalecer a nossa caminhada, é para nos dar têmpera, para fazer de nós homens e mulheres perseverantes na fé!
Porque meu irmão, minha irmã, você pode seguir as coisas de Deus, mas o prêmio só é concedido àquele que perseverar e, perseverar até o fim. E nós, só vamos adquirindo músculos, resistência nos combates da vida à medida que sabemos lidar com paciência, com as provações e as provocações que a vida nos faz.
Cuidado para não cair no perigo do Evangelho de hoje, onde esses homens com o coração endurecido, os fariseus querem colocar Jesus à prova. Nós não podemos colocar Deus à prova, nós não podemos querer atormentar Deus, nós não podemos querer que Deus nos dê sinais de que Ele nos ama, de que está conosco; porque os sinais de Deus, as provas de Deus estão ao nosso lado. Ele nós ama, nos quer bem e, mesmo nos vendo sofrer, passando pelo vale de lágrimas, como nós muitas vezes passamos, podemos ter a certeza, Deus está conosco!
Mas, enquanto formos gente, seres humanos, a provação fará parte da nossa caminhada, apenas que, a provação para nós não deve ser motivo de tristeza, mas de alegria, porque sabemos que passando por ela a nossa fé cresce, a fé que aumenta produz o fruto maravilhoso da perseverança!
Que Deus nos dê essa sabedoria para que possamos alcançar a perseverança final, e assim entrarmos no Reino dos Céus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 17/02/2014
HOMILIA DIÁRIA
A provação e as tribulações nos fazem cristãos fortes
Deus não te abandona diante das provações, porque Ele está sempre ao seu lado
“Meus irmãos, quando deveis passar por diversas provações, considerai isso motivo de grande alegria, por saberdes que a comprovação da fé produz em vós a perseverança. Mas é preciso que a perseverança gere uma obra de perfeição, para que vos torneis perfeitos e íntegros, sem falta ou deficiência alguma.” (Tg 1, 1-11)
A palavra de Deus traz a nós, nessa carta de São Tiago, duas coisas importantes: a primeira delas é a provação; todos nós somos provados na vida e alguns entendem errado e acham que provação é Deus abandonando. Não! Provação é Deus estando conosco quando, Ele está conosco quando somos provados e vivemos situações difíceis e complicadas como o Seu próprio Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, viveu no meio de nós.
Provação não é só tentação da carne, somos provados de diversas maneiras: com sofrimento, doenças, enfermidades, dificuldades financeiras, mas, somos provados, também, na nossa fragilidade humana e espiritual, enfim, somos tentados em situações e circunstâncias. Para que servem as provações? Para nos amadurecer, nos tornar homens e mulheres íntegros e que saibam fazer escolhas na vida. A provação não me afasta de Deus, ela me aproxima d’Ele; se eu vivo com Ele toda e qualquer provação nos amadurece.
Se olharmos para o nosso passado, perceberemos tantas coisas difíceis já enfrentamos e, hoje, podemos olhar de outra forma e perceber como crescemos, amadurecemos. Só não crescemos mais, porque não soubemos aproveitar melhor as circunstâncias difíceis que vivemos ou passamos. Em cada provação tem uma lição a ser dada, aprendida e vivida e podemos amadurecer e nos tornar um homem melhor, maduro e mais próximo de Deus.
Quando sabemos ler as provações com a ótica da fé e da maturidade humana, produzimos a perseverança. As pessoas passam pelas provações e desistem, desanimam e deixam o caminho, desse modo, não crescem na fé, ela não têm testemunhos para dar. “Eu passei por dificuldade, então, deixei e abandonei tudo”; “a minha família está passando por tribulações”, então, deixa a família; “a Igreja está passando por isso”, então, deixa a Igreja, sendo assim, não ficamos em nada e não crescemos na vida.
Aguente! Persevere! Lute e não desanime! A provação produz homens e mulheres fortes, que sabem enfrentar a vida como ela deve ser enfrentada. E se passar por provação, enfrente!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/a-provacao-e-as-tribulacoes-nos-fazem-cristaos-fortes/?sDia=12&sMes=2&sAno=2018 (12/02/2018)
HOMILIA DIÁRIA
Supere as provações para alcançar a perseverança
Meus irmãos, quando deveis passar por diversas provações, considerai isso motivo de grande alegria, por saberdes que a comprovação da fé produz em vós a perseverança. (Tg 1,2–3)
Todos nós somos provados, e provação é, de fato, aquilo que torna a pessoa autêntica. Quando recebemos uma peça, uma pérola, uma coisa que seja preciosa, precisamos provar que aquilo, realmente, tem valor. Eu recebi um pedaço de ouro – e você sabe que é feita toda uma prova, porque tem ouro falso, tem ouro que não é ouro –, e quando é ouro mesmo, ele passa pelo fogo, pela provação e permanece inalterado, porque é de verdade.
A provação, para que serve? Para produzir pessoas autênticas, para autentificar que esse é de Deus, é justo, correto. Quem não passa pelas provocações da vida não pode dizer nem para si mesmo que o seu amor é autêntico. Veja, os casais, sejam namorados ou casados, as provações existem na vida deles não para os afastar um do outro, mas para se aproximarem, é para ver se o amor é verdadeiro, autêntico, genuíno. É muito fácil dizer que amamos uma pessoa quando ela nos é favorável, mas e quando ela está doente, está sofrendo? E quando ela está passando por dificuldades? É aí que o amor se torna autêntico.
As provações que nós passamos na vida são, de fato, meus irmãos, motivos para nos alegrarmos. Como é que vamos nos alegrar se estamos sendo provados? Se estamos sendo provados, é porque estamos crescendo na maturidade, na vida humana.
Superemos as provações para alcançarmos, dia a dia, a perseverança final
Olhe por quantas provações nós passamos ao longo da história! Há provações diante das quais nós sucumbimos. Um sinal! Olhe, acorde! Você ainda não é autêntico nisso, você precisa crescer naquilo… E quem passa pelas provações e segue adiante produz o fruto mais necessário para a fé, produz perseverança.
Quantas pessoas já desanimaram, já deixaram o caminho, já desistiram de Deus! E como nós desistimos das situações da vida!… As pessoas se propõem: “Ah, agora eu vou fazer atividade física”. Contudo, na primeira dificuldade que ela tem, já diz: “Ah, não vou. Estou com dor”. “Ah, eu não posso”. Desculpe-me, mas a provação o derrubou já ali. “Ah, agora eu vou ser uma pessoa autêntica na oração”. Na primeira dificuldade, a pessoa para, ou seja, não vai produzir perseverança em nada na vida.
Uma pessoa que não é perseverante não alcança suas metas, seus objetivos. Uma pessoa que não persevera em Deus não alcança o Reino dos Céus, pois só o alcançamos quando superamos as provações.
Se quisermos correr, vamos encontrar provas no meio do caminho, a começar pelo cansaço, pela indisposição. Vamos nos impor devagar, mas superando as provas, porque é as superando que vamos perseverar naquilo que nos propusemos fazer, por isso não podemos rejeitar as provações; ao contrário, temos de superá-las para alcançarmos, dia a dia, a perseverança final.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/supere-as-provacoes-para-alcancar-a-perseveranca/?sDia=17&sMes=2&sAno=2020 (17/02/2020)
HOMILIA DIÁRIA
Cristo deve ser sempre o maior sinal de sua vida
“Naquele tempo, os fariseus vieram e começaram a discutir com Jesus. E, para pô-lo à prova, pediam-lhe um sinal do céu. Mas Jesus deu um suspiro profundo e disse: ‘Por que esta gente pede um sinal? Em verdade vos digo, a esta gente não será dado nenhum sinal’.” (Marcos 8,11-12)
“O suspiro de Jesus…” É interessante essa manifestação do Senhor que vai muito mais além do que um suspiro físico, porque esse suspiro de Jesus é uma exortação a cada um de nós, é uma exortação forte, a incredulidade que, muitas vezes, ronda o nosso coração.
Muitas vezes, estamos atrás de sinais, procuramos sinais e deixamos de olhar para o Senhor, para as coisas que são muito evidentes, para as coisas que já são testificadas para cada um de nós na Palavra de Deus. Então, esse suspiro de Jesus é também para nós, uma pausa de reflexão para que eu e você examinemos a nossa consciência, se também nós não corremos atrás dos sinais.
Pedimos sinais por dois motivos: quando a nossa humanidade precisa de uma confirmação, precisa se libertar de uma dúvida, de uma interrogação ou quando queremos ganhar tempo e não nos questionar sobre alguma coisa. Quando algo nos incomoda e não queremos deixar que aquela realidade penetre o nosso interior, queremos imediatamente as confirmações externas.
O maior sinal já nos foi dado: Deus nos deu Seu Filho amado!
A resposta de Jesus, após esse suspiro, é: “Não será dado um sinal a esta gente”, ou seja, para esses corações que vivem na incredulidade, na falta de confiança, na falta de esperança em Deus, não será dado um sinal. Não existe diálogo com quem instrumentaliza os sinais, as palavras, os fatos, pensando somente no interesse próprio. Diálogo interrompido, quando nós nos fixamos nestes sinais, quando deixamos que o próprio ritmo da vida vá nos apresentando as evidências de onde está a vontade de Deus e para onde deve caminhar a nossa vida.
Deus fala através dos fatos, mas não são aqueles fatos extraordinários, mirabolantes, mas sim os fatos corriqueiros da nossa vida, as realidades próprias da nossa vida. Jesus não gosta do tipo de manobra interesseira, que manipula as Suas intervenções e as Suas graças para o interesse pessoal. Jesus manifestou isso de forma muito clara.
Deixemo-nos surpreender pelo Senhor, não corramos atrás dos sinais, não nos fixemos nos sinais, mas deixemos que a própria graça de Deus e o próprio movimento d’Ele na nossa vida nos surpreenda, traga-nos coisas novas e belas. Abramos os nossos olhos!
Diante de uma realidade, diante de um fato, o sinal desaparece, o sinal não é mais necessário, e o amor de Cristo está diante dos nossos olhos, a graça de Cristo está diante de nós; e se Cristo está diante de nós, dentro de nós, não precisamos correr atrás dos sinais. O maior sinal já nos foi dado: Deus nos deu Seu Filho amado!
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 14/02/2022
Oração Final
Pai Santo, faze-nos compreender o que significa a tua Graça. Por puro amor paternal tu nos dás a Vida para que a partilhemos com os companheiros de caminhada. Ensina-nos, Pai amado, a sermos agradecidos a Ti e generosos com os irmãos. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/02/2014
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, eu não tenho para ofertar-Te aquela fé firme que sempre desejei; mas, Pai amado, eu Te ofereço a minha profunda vontade de acreditar em teu Amor. Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé pequenina! Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/02/2018
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos compreender o que significa a tua Graça. Tu, por puro amor paternal, habitas em nossos corações e nos comunicas a Vida, para que a partilhemos com os companheiros de caminhada. Ensina-nos, amado Pai, a ser agradecidos a Ti, e generosos para os companheiros de caminhada. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/02/2020
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