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segunda-feira, 16 de setembro de 2024
SANTOS DOS DIAS 01 A 30 DE SETEMBRO
CLIQUE NO NOME E LEIA A HISTÓRIA DO SANTO
Bem-aventurados mártires de setembro - 2 de setembro
Santos Cornélio e Cipriano - 16 de Setembro
Santos Cornélio e Cipriano testemunhas de Cristo
Encontramos como exemplo de amizade e santidade estas testemunhas de Cristo
Unidos pela fé e sangue, encontramos como exemplo de amizade e santidade estas testemunhas de Cristo, que foram martirizados no mesmo dia, porém, com diferença de cinco anos.
São Cornélio
Cornélio tinha sido eleito Papa em 251, após um grande período de ausência do pastor por causa da terrível perseguição de Décio. Sua eleição foi contestada por Novaciano, que acusava o Papa de ser muito indulgente para com os que haviam renegado a fé (lapsos) e separaram-se da Igreja.
Por causa dos êxitos obtidos com sua pregação, foi processado e exilado para o lugar hoje chamado Civitavecchici, onde Cornélio morreu. Foi sepultado nas catacumbas de Calisto.
São Cipriano
Uma das grandes figuras do século III, Cipriano, de família rica de Cartago, capital romana na África do Norte. Quando pagão era um ótimo advogado e mestre de retórica, até que provocado pela constância e serenidade dos mártires cristãos, converteu-se entre 35 e 40 anos de idade.
Por causa de sua radical conversão muitos ficaram espantados já que era bem popular. Com pouco tempo foi ordenado sacerdote e depois sagrado Bispo num período difícil da Igreja africana.
Duas perseguições contra os cristãos ocorreram: a de Décio e Valeriano. Estas perseguições marcaram o começo e o fim de seu episcopado, além de uma terrível peste que assolou o norte da África, semeando mortes. Problemas doutrinários, por outro lado, agitavam a Igreja daquela região.
Diante da perseguição do imperador Décio em 249, Cipriano escolheu esconder-se para continuar prestando serviços à Igreja. No ano 258, o santo Bispo foi denunciado, preso e processado. Existem as atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do saber da sua sentença à morte: “Graças a Deus!”
Santos Cornélio e Cipriano, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2014
São Cornélio e São Cipriano, Papa e Bispo
Mártires
Origens
A comemoração destes dois mártires, São Cornélio e São Cipriano, no mesmo dia, é muito antiga. O Martirológio de São Jerônimo já os celebrava juntos. Esta data escolhida indica, em particular, a renúncia ao trono papal do primeiro e a morte do segundo por decapitação.
Cornélio, o Papa
Em Roma, no ano 251, após alguns anos de cargo vacante, devido à perseguição de Décio, Cornélio foi eleito Papa em 251. Era um romano, talvez de origens nobres, mas, certamente, reconhecido como homem de fé, justo e amoroso.
Contudo, a sua eleição não foi aceita pelo herege Novaciano, que se fez consagrar antipapa e promoveu um cisma precisamente na Cidade de Roma.
Cornélio – que apoiava à distância o Bispo Cipriano – foi acusado de ser muito manso com os “lapsos”: estes eram apóstatas, que retornavam à Igreja, sem as devidas penitências. Estes voltavam às atividades, simplesmente com a apresentação de um certificado de reconciliação, obtido de algum suposto confessor.
Além do mais, uma epidemia abateu-se sobre Roma e, depois, teve início também a perseguição anticristã de Galo. O Papa Cornélio foi exilado e preso em Civitavecchia, onde faleceu em 253, mas foi sepultado nas catacumbas de São Calisto, em Roma.
Cipriano, Bispo
Cipriano nasceu em Cartago, no ano 210: era um hábil retórico, que exercia a profissão de advogado. Certo dia, ao ouvir a palavra de Jesus, converteu-se ao Cristianismo. Transcorria o ano 246.
Graças à sua fama de intelectual, foi imediatamente ordenado sacerdote e consagrado Bispo da sua cidade. Mas, em Cartago, a situação dos cristãos não era fácil: agravaram-se as perseguições de Décio, depois de Galo, Valeriano e Galieno.
Assim, muitos fiéis, ao invés de morrer, decidiram voltar ao paganismo. Com o tempo, alguns se arrependeram, mas a conduta de acolhida e benevolência do Bispo Cipriano com eles não foi aceita pelos rigoristas. Envolvido na contenda dos “lapsos”, lutou contra o Padre Novato, que apoiava o antipapa Novaciano, e contra o diácono Felicissimo, que havia eleito Fortunato como antibispo.
Em 252, Cipriano conseguiu convocar um Concílio em Cartago para condená-los, enquanto o Papa Cornélio, em Roma, confirmava a excomunhão deles. Durante a perseguição de Valeriano, o clandestino Cipriano retornou a Cartago, para dar testemunho da fé, mas ali foi martirizado.
Amor à verdade
A memória dos santos mártires São Cornélio e São Cipriano dos quais celebramos hoje o mundo cristão os louva a uma só voz, como testemunhas de amor por aquela verdade que não pode ceder, professada por eles em tempos de perseguição diante da Igreja de Deus e do mundo.
Minha oração
“Os santos mártires doaram sua vida pela fé, e quão lindo testemunho é ver os pastores entregando-se como Jesus. Fazei que nossos líderes tenham a mesma coragem e força para sustentar a fé do povo de Deus, assim como testemunhar com a própria vida. Por Cristo, Senhor nosso. Amém!”
São Cornélio e São Cipriano, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 16 de setembro
- Em Calcedónia, na Bitínia, na atual Turquia, Santa Eufémia, virgem e mártir. († c. 303)
- No Monte Soratte, junto à Via Flamínia, no Lácio, região da Itália, os santos Abúndio e companheiros, mártires. († 304)
- Em Roma, junto à Via Nomentana “ad Cápream”, no cemitério Maior, os santos Vítor, Félix, Alexandre e Papias, mártires. († data inc.)
- Em Nócera, na Campânia, região da Itália, São Prisco, bispo e mártir, que São Paulino de Nola celebrou nos seus panegíricos poéticos. († c. s. IV)
- Em Whithorn, na Escócia, a comemoração de São Niniano, bispo. († c. 432)
- Na Andaluzia, região da Espanha, os santos mártires Rogélio, monge de avançada idade, e do jovem Servideu (Abdallah), nativos do Oriente. († 852)
- Em Praga, na Boêmia, na Chéquia, Santa Ludmila, mártir, duquesa da Boémia, que, indicada para a educação do seu neto, São Venceslau. († 921)
- Em Wilton, na Inglaterra, Santa Edite, virgem, filha do rei dos Anglos. († c. 984)
- Em Montecassino, no Lácio, região da Itália, onde ocorreu o falecimento do Beato Vítor III, papa. († 1087)
- Em Savigny, na Normandia, região da França, São Vital, abade. († 1122)
- No mosteiro de Huerta, na região de Castela, na Espanha, o falecimento de São Martinho, chamado Sacerdote, que, sendo abade cisterciense, foi ordenado bispo de Sigüenza. († 1213)
- Em Salon, na Provença, região da França, o falecimento do Beato Luís Alemand, bispo de Arles, insigne pela sua vida de singular piedade e penitência. († 1450)
- Em Nagasaki, no Japão, os beatos mártires Domingos Shobioye, Miguel Timonoya e seu filho Paulo. († 1628)
- Em Lima, no Peru, São João Macias, religioso da Ordem dos Pregadores, que durante muito tempo exerceu ofícios humildes. († 1645)
- Em Sai-Nam-Hte, na Coreia, a paixão de Santo André Kim Taegon, presbítero e mártir. († 1846)
- Em Ódena, povoação da província de Barcelona, na Espanha, o Beato Inácio Casanovas Perramón, presbítero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias e mártir. († 1936)
- Em Turis, na província de Valência, na Espanha, os beatos mártires Laureano, presbítero, Benito Maria e Bernardino, religiosos da Ordem dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores. († 1936)
Fonte:
- Arquisp.org.br
- Martirológio Romano
- Santiebeati.it
- Vaticannews.va
– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
São Cornélio, Papa e São Cipriano, Bispo
Devido à violência da perseguição de Décio, a sede pontifical de Roma esteve vacante por mais de doze meses depois do martírio do Papa São Fabiano, até que o sacerdote Cornélio foi eleito Papa. Entretanto, os primeiros problemas do novo Papa surgiram nem tanto do poder secular como das dissensões internas, apesar de que estas se derivavam da mesma perseguição.
A perseguição contra os cristãos se intensificou de novo, e o Papa foi banido do Centumcellae. São Cipriano, Bispo de Cartago e que tinha uma profunda amizade com o Papa, escreveu-lhe uma carta congratulatória por ter podido gozar da felicidade de sofrer por Cristo e pela glória de sua Igreja, já que nenhum só de seus cristãos tinha renegado de sua fé. O Santo Papa sofreu muitas penúrias, fadigas e sofrimentos em seu desterro para então ser decapitado. A amizade de São Cipriano foi o grande apoio do Papa São Cornélio como Supremo Pontífice e como defensor da Igreja contra o rigorismo de Novaciano, e a estreita associação entre ambos se reconheceu, após, como muito valiosa.
São Cipriano por sua vez, desempenhou um papel importante na história da Igreja e no desenvolvimento do pensamento cristão na África. Convertido ao cristianismo em idade adulta, o santo dedicou todos seus esforços a manter viva a fé da Igreja após ser decretado a violenta perseguição naquela cidade.
Foi exilado a Curubis por vários anos, até que o pré-cônsul Máximo ordenou sua volta para compadecer perante ele obrigá-lo a desistir de sua fé. O Bispo se manteve firme pelo que foi decapitado.
São Cornélio
São Cornélio
Papa
séc. III
Cornélio nasceu em Roma. Foi eleito para o pontificado, depois de um período vago na cátedra de São Pedro, devido à violenta perseguição imposta pelo imperador Décio. O papa Cornélio foi eleito quase por unanimidade, menos por Novaciano, que esperava ser o sucessor, martirizado por aquele cruel tirano. Assim, Novaciano consagrou-se bispo e proclamou-se papa, isto é, antipapa. Nessa condição, criou-se o primeiro cisma da Igreja.
A Igreja debatia, internamente, para tentar uma solução definitiva quanto à conduta a ser adotada em relação a um dos seus maiores problemas da época, referente aos "lapsos", nome dado aos sacerdotes e fiéis que renegavam a fé e separavam-se da Igreja durante as perseguições que se impunham aos cristãos.
Segundo os partidários de Novaciano, Cornélio teria adotado um discurso e uma postura muito indulgente, boa e compreensiva para com os desertores da fé católica. Atitudes que lhe valeram grandes atribulações e incompreensões. Mas a toda essa oposição contou sempre com o apoio incondicional e fiel do bispo Cipriano de Cartago, Argélia, norte da África.
Entretanto o imperador Décio morreu em combate, sendo sucedido por Galo, que voltou com as perseguições. Assim, o papa Cornélio acabou preso e exilado para um lugar que hoje se chama Cività-Vecchia, em Roma.
No exílio, o papa Cornélio passou os últimos dias da sua vida. Onde encontrava um pouco de alegria era nas cartas que recebia do bispo Cipriano, seu admirador e amigo de fé, muito preocupado em mandar-lhe algumas palavras de consolo.
Morreu em junho de 253, sendo sentenciado ao martírio por ordem daquele imperador, por não aceitar prestar culto aos deuses pagãos. Foi sepultado no Cemitério de São Calixto. A festa litúrgica do santo papa Cornélio foi colocada, no calendário da Igreja, no dia 16 de setembro, junto com a de são Cipriano, que depois também foi martirizado pela fé em Cristo.
Fonte: Paulinas em 2014
São Cornélio, Papa e Mártir
Pontificado - 251 a 253
Comemoração litúrgica: 16 de setembro.
Também nesta data: São Cipriano de Cartago e Santa Edite
O pontificado de São Cornélio teve início somente no ano de 251. Um ano e quatro meses antes, o Papa São Fabiano, seu predecessor, havia sido martirizado por decapitação por ordem do Imperador Décio. A perseguição contra a Igreja de Cristo havia apresentado constantes requintes de violência e crueldade, de forma que, desde a morte de São Fabiano (ano 250), tornou-se impossível congregar os fiéis para a eleição do novo Papa. Só após a revolução de Julio Valente, conseguiu reunir-se o clero, que elegeu por Papa a Cornélio, que era presbítero da Igreja romana. Assim, desde a morte de São Fabiano até a eleição de São Cornélio, permaneceu a sede pontifical de Roma vacante por um ano e quatro meses.
Era Cornélio reconhecido por suas grandes virtudes e eminente sabedoria, principalmente pelos grande testemunho que empreendera na luta contra a heresia. Por sua personalidade firme, ao mesmo tempo que piedosa, era já conhecido por seu elevado grau de santidade. Sua caridade e extrema doçura, fez com que merecesse o renome de "Pai dos Pobres".
Tão logo tomou posse, o Papa Cornélio deparou-se com sérios obstáculos. A chama da perseguição aos cristãos novamente ergueu-se. Aproveitando-se da aparente instabilidade, um sacerdote de nome Novato passou a semear dissenções internas, empreendendo malignas articulações para dividir o rebanho de Cristo. Oriundo de Cartago, onde São Cipriano já havia identificado sua personalidade malidicente, chegou como refugiado em Roma, onde achou terreno propício para difundir seus erros. Contestando a legitimidade da sucessão papal, maquinou um cisma e, num jogo de influências e interesses, acabou proclamando-se Papa. Por este motivo, ainda no mesmo ano da posse, São Cornélio convocou um Concílio em Roma, quando Novato foi excomungado e declarado anti-papa, sendo proscritos seus erros e condenados todos os seus sequazes.
A paz na Igreja, porém, duraria pouco tempo. O governo do Imperador Décio estava no final e seu sucessor Galo, reacendeu a chama da perseguição com tanta intensidade, que acabou o Papa sendo banido de Roma. São Cipriano, como bispo de Cartago (norte da África), empreendeu grande apoio ao Supremo Pontífice por ocasião do levante novaciano. Ao saber do exílio do Papa, de quem era pessoal amigo, escreveu-lhe carta contendo mensagem de perseverança e fé, já prevendo os sofrimentos com que ele iria glorificar a Cristo.
São Cornélio, que já havia sido submetido a intensos tormentos, fadigas e penúrias no exílio, acabou sendo decapitado após sentença dos juízes imperiais, no dia 14 de setembro de 253.
Cinco anos após a morte de São Cornélio (258), São Cipriano, que há alguns anos permanecera exilado em Curubis, foi conduzido à presença do pré-cônsul Máximo, o qual lhe obrigou a desistir da fé. Declarando firme testemunho cristão e negando-se a adorar outros deuses, São Cipriano foi imediatamente decapitado por ordem de Máximo.
Por serem contemporâneos, amigos, e pela estreita relação na luta das causas da Igreja, juntos aparecem Cornélio e Cipriano no Cânon tradicional da Missa, cuja celebração festiva ocorre no mesmo dia.
As relíquias de São Cornélio encontram repouso junto às criptas de Lucina ( Bem-Aventurada Lucina, que foi quem recolheu os restos do Papa Cornélio e e depôs numa cripta escavada em uma propriedade sua no Cemitério de Calisto, onde encontra-se até hoje).
Reflexões:
A vida dos mártires renova nossas forças, através das suas histórias admiráveis e verdadeiramente empolgantes. Todos eles seguiram o exemplo do Divino Mestre; a Ele imploraram a coragem para enfrentar com galhardia as tribulações e sofrimentos perpetrados em Seu nome. Quando a tribulação bater à nossa porta, quando a dificuldade campear nosso reduto, ou quando o sofrimento se alastrar pelos membros, apresentemos este sublime momento ao Senhor, invocando o carinho maternal de Nossa Senhora das Dores, e enfrentemos com coragem todos os obstáculos, certos da expiação dos nossos pecados e das almas do purgatório, que clamam a cada segundo por nossos sacrifícios diários.
Não sejamos, pois, como os cidadãos do mundo, que veem no sofrimento e na grave doença sinal de desgraça. Eles tem a visão limitada às coisas terrenas. Nossa maneira de compreender, de perceber determinadas situações, atinge um nível muito mais amplo e elevado. Para o cristão, a dor representa um momento sublime em mais alto grau; nos aproxima da Cruz de Cristo, nos torna fortes e corajosos, nosso coração pulsa convizinho ao Coração de Jesus Crucificado.
Fonte: Página Oriente em 2014
São Cipriano
Cipriano nasceu por volta de 210. Uma das grandes figuras do século III, Cipriano pertencia a uma família rica de Cartago, capital romana na África do Norte. Quando pagão, era um ótimo advogado e mestre de retórica, até que provocado pela constância e serenidade dos mártires cristãos, converteu-se entre 35 e 40 anos de idade.
Deixando de lado toda a sua riqueza, distribui seus bens com os mais necessitados. Por causa de sua radical conversão, muitos ficaram espantados já que era bem popular. Com pouco tempo, foi ordenado sacerdote e depois sagrado Bispo num período difícil da Igreja africana.
Ocorreram perseguições contra os cristãos: a de Décio e Valeriano nos anos 249 a 258. Essas perseguições marcaram o começo e o fim de seu episcopado, além de uma terrível peste que assolou o norte da África, semeando mortes. Problemas doutrinários, por outro lado, agitavam a Igreja daquela região.
Diante da perseguição do imperador Décio em 249, Cipriano escolheu esconder-se para continuar prestando serviços à Igreja. No ano 258, o santo bispo foi denunciado, preso e processado. Existem as atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do saber da sua sentença à morte: “Graças a Deus!”.
Um grande número de fiéis e sacerdotes esmoreceram diante das torturas e renunciaram à fé cristã, ficando conhecidos como “cristãos lapsos”.
Em Roma, no ano 251, Cornélio tinha sido eleito Papa com o apoio dos bispos liderados por Cipriano, que considerava muito a conduta de seu colega bispo, com o qual trocava correspondências.
Por causa dos êxitos obtidos com sua pregação, em 258, foi denunciado e sentenciado à morte por decapitação. Existem atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do saber da sua sentença à morte: “Graças a Deus!”.
São Cipriano foi declarado pela Igreja padroeiro da África do Norte e da Argélia. Sua festa litúrgica é marcada para o dia 16 de setembro, quando se comemora também a festa do santo papa Cornélio, seu companheiro de fé.
São Cipriano, rogai por nós!
São Cipriano
Cipriano era filho de uma nobre e rica família africana de Cartago, capital romana na no norte da África. Foi considerado um dos personagens mais empolgantes e importantes do século III. Primeiro pelo destaque alcançado como advogado, quando ainda era pagão. Depois por ser considerado um mestre da retórica e defensor irrestrito da unidade da Igreja. Mas o fator principal foi sua conversão ao cristianismo, já na maturidade, entre os trinta e cinco e quarenta anos de idade, causando um grande alvoroço e espanto na sociedade da época.
Cipriano não deixou apenas sua vida de pagão, mas também distribuiu quase toda a sua fortuna entre os pobres, renunciando à ciência profana da qual se alimentara até então. Com muito pouco tempo, foi ordenado sacerdote e, por eleição direta do clero e do povo, imediatamente substituiu o bispo de Cartago logo após sua morte. Cipriano o fez contrariando seu próprio desejo, mas em obediência à Igreja.
Nos anos de 249 a 258, durante o episcopado de Cipriano, a Igreja africana passou por sérios problemas. Os imperadores Valeriano e Décio empreenderam uma perseguição sem tréguas aos cristãos. Além disso, uma grande e terrível peste atacou o norte da África, causando muitas mortes e sofrimento. Como se não bastasse, a Igreja ainda se agitava com problemas doutrinários, internamente.
Durante a perseguição do imperador Décio, em 249, grande número de fiéis e sacerdotes, até mesmo bispos, fraquejaram perante as torturas e renunciaram à fé cristã. Por esses atos ficaram conhecidos como "cristãos lapsos".
A Igreja, então, mergulhou, definitivamente, na polêmica do "lapso", criando o seu primeiro grande cisma, isto é, uma divisão entre o clero. Não se sabia que atitude tomar contra os fiéis que abandonavam a fé e depois desejavam voltar para o seguimento de Cristo.
Em Roma, fora eleito o papa Cornélio, com amplo apoio dos bispos liderados por Cipriano, que apreciava muito a conduta de seu colega bispo, com o qual trocava muita correspondência.
Mas havia Novaciano, em Roma, que se elegeu antipapa e começou uma forte corrente a favor da não-reconciliação dos desertores. Já na África, um certo Felicíssimo era completamente contra tal atitude, rogando pela clemência e reintegração do rebanho desgarrado. Assim, liderados, novamente, pelo bispo Cipriano, Novaciano foi perdendo força.
Uma outra controvérsia, que assolava a Igreja na época, era a validade ou não dos batismos realizados por hereges. Essa era a única divergência que existia entre o papa Cornélio e o bispo Cipriano. O papa, seguindo a tradição da doutrina, considerava válidos os batismos, já o bispo dizia que "não se pode dar a fé a quem não a tem". Assim, a questão permaneceu sem solução.
Em 258, ainda com a perseguição contra a Igreja, Cipriano foi denunciado e sentenciado à morte por decapitação. As atas escritas revelam que nesse dia, quando o pró-cônsul determinou a sentença, as únicas palavras proferidas por Cipriano foram "Graças a Deus!" Foi executado no dia 14 de setembro de 258.
São Cipriano deixou-nos inúmeros escritos, entre os quais oitenta e uma cartas que se tornaram uma fonte de informação preciosa da vida eclesiástica daquele tempo. A Igreja declarou-o padroeiro da África do Norte e da Argélia, sendo sua festa litúrgica marcada para o dia 16 de setembro, quando se comemora a festa do santo papa Cornélio, o amigo de fé que ele tanto defendeu.
Fonte: catolicanet em 2013
Comemoração litúrgica - 16 de setembro.
Também nesta data: São Cornélio, Papa e Mátir; Santa Edite.
Nota: Não confundir com São Cipriano, cognominado o feiticeiro, martirizado com Santa Justina e cuja comemoração é dez dias depois (26 de setembto). |
Este Santos é figura brilhantíssima na igreja africana no século III. Filho de pais nobres, dotado de extraordináros talentos, foi São Cipriano, um dos maiores sábios do seu tempo e orador de inesgotáveis recursos. A princípio pagão, converteu-se ao catolicismo e, em marcha ininterrupra, galgou as culminâncias das virtudes cristãs, a ponto de operar grandes milagres.
Pela vontade do povo inteiro e do clero, foi ordenado sacerdote e em 248 sagrado bispo de Cartago. Ao zêlo sem par, à vida santa e piedosa de São Cipriano deveu a diocese de Cartago o fato de ter vindo a ser a primeira da África.
Quando em 249 o Imperador Décio decretou a perseguição da Igreja, muitos católicos selaram a fé com o próprio sangue, outros apostataram. Não tardou que a perseguição tivesse entrada também em Cartago. Os pagãos reuniram-se no grande fórum e, em altos e apaixonados gritos, manifestavam o ódio ao Santo Bispo: "Cipriano aos leões! Cipriano às feras!" - era a sorte que lhe destinavam.
Cipriano, em fervorosas orações, procurava conhecer a vontade de Deus. Para poupar o rebanho, embora desse preferência ao martírio, achou mais acertado seguir o conselho de Nosso Senhor, que disse: "Se vos seguirem numa cidade, procurai outra".
Um sinal que recebeu do céu mostrou-lhe também a conveniência dessa medida e assim resolveu fugir. Do esconderijo pôde prestar grandes serviços aos pobres católicos perseguidos, os quais animava, consolava e fortificava. Grande rigor opunha aos apóstatas. Muitos deles mais mais tarde, se mostravam arrependidos, pedindo para serem aceitos novamente.
Como outros bispos e sacerdotes tratassem com mais benignidade esses infelizes, formou-se uma corrente fortíssima com ares de cisma contra Cipriano.
O movimento adversário era chefiado por Novaciano. Contra este e outros sacrdotes descontentes, Cipriano convocou um Concílio, cujas resoluções foram apresentadas ao Papa Cornélio, que as aprovou e sancionou. Em um outro Concílio foi confirmado o valor do batismo das crianças.
Numa nova perseguição, que veio sob o governo do Imperador Galo, Cipriano tornou a fortalecer a fé dos cristãos.
Quando a Peste, no espaço de quinze anos, dizimava a população, o santo Bispo permaneceu com os diocesanos, consolando e socorrendo-os com orações e auxílios.
Muitos cristãos que caíram prisioneiros, resgatou ele com dinheiro de sua propriedade.
Surgiu uma Grande controvérsia sobre o valor do batismo administrado por hereges. Quando o Papa Santo Estevão estava pela conservação da tradição, que considerava válido esse batismo, Cipriano impugnava-o e com ele muitos bispos da África e da Ásia, que exigiam o segundo batismo para pessoas batizadas por hereges. A questão ficou, a princípio, sem solução, devido às dificílimas complicações políticas daquele tempo.
Embora contrariando a opinião do Papa, não era intenção de Cipriano desrespeitar a pessoa do mesmo. A Igreja Romana era para ele "a cadeira de São Pedro, a Igreja por excelência, e que a união entre os bispos se origina e nal qual é inadmissível uma traição, por menor que seja". Se houve de sua parte um excesso de ardor nas discussões e uma certa falta de ponderação, dela se penitenciou na perseguição que rompeu, quando Valeriano era imperador.
Foi em 257 que pela primeira vez se viu citado perante o tribunal do Procônsul africano Aspásio. As declarações sobre sua posição, religião e modo de pensar cristão, foram tão positivas, que o juiz o condenou ao exílio em Curubis. Por uma visão do céu, soube que só um dia, isto é, um ano apenas o separaria do martírio.
Do exílio escreveu uma carta consoladora e enviou uma quantia de dinheiro aos cristãos condenados a trabalhos forçados nas minas de cobre.
Ainda pôde voltar para Cartago, onde Galério Máximo tinha sucedido a Aspásio. Lá tomou ainda muitas providências, repartiu os tesouros da Igreja entre os pobres, exortou os fiéis à constância e rejeitou o conselho de esconder-se. Em 13 de setembro de 258 foi levado à presença do novo Procônsul. Uma enorme multidão acompanhou-o apreensiva com o que poderia acontecer-lhe. Como se negasse a prestar homenagens aos deuses, o juiz romano condenou-o à morte pela espada. A execução foi imediata e Cipriano, preparando-se para o último sacrifício, deu ao carrasco 25 moedas de ouro. Os cristão estenderam panos de linho branco em redor, para apanhar o sangue do mártir.
O cadáver foi sepultado com grande solenidade. Duas igrejas ergueram-se: Uma no lugar onde Cipriano foi decapitado e outra sobre o seu túmulo. A festa do Santo Bispo foi transferida de 14 para 16 de setembro.
REFLEXÕES
A carreira de evangelização que São Cipriano enfrentou, encontra-se repleta de lutas e adversidades. Galgou todos os degraus da perfeição cristã até ao ápice, recebendo por prêmio a coroa gloriosa do martírio. A rocha, sobre qual Cristo edificou a sua Igreja, solifidicou-se ainda mais com o sangue dos mártires da Igreja Primitiva, a exemplo do Preciosíssimo Sangue do Divino Mestre derramado na Cruz.
São Cipriano, de opinião compartilhada pela a igreja do Oriente e bispos da África, impôs resistência à aceitação do batismo ministrado por hereges (era de opinião que os convertidos ao catolicismo deveriam ser batizados novamente). O Papa Santo Estevão, já havia manifestado sua contrariedade a duplicidade do batismo, mesmo que ministrado por hereges, desde que os ritos tradicionais tivessem sido observados, especialmente da invocação da Santíssima Trindade, considerando grave erro a duplicidade da invocação.
São Cipriano custou muito a assimilar a opinião do Santo Padre, e tal divergência alastrou-se, como mencionamos, entre a igreja do oriente e da África. Foi diante disso que o Papa lavrou determinação oficial, ordenando a inadmissibilidade de duplo batismo, sob pena de excomunhão. Os bispos da África, do Oriente e São Cipriano, então, atenderam imediatamente à norma ora promulgada. Embora possa parecer o contrário, esta foi uma ocorrência história da obediência que os pastores devem a Pedro. Tanto São Cipriano como os bispos, tinham plena consciência da infalibilidade papal que, embora ainda não promulgada, mas explícita pelo Divino Mestre ao conferir s São Pedro o poder das chaves. Uma vez deliberada a questão pela assistência sobrenatural do Espírito Santo, prevaleceu a obediência em comunhão com o Sagrado Magistério Romano. Pelas convicções iniciais de São Cipriano e dos demais clérigos, observa-se que o episódio não converteu-se em cisma porque a Igreja do Oriente e da África era composta por homens santos, onde o sopro do Espírito Santo agiu neles e varreu qualquer dúvida posterior a respeito. Basta lembrar que São Cipriano tinha horror à heresia e ao cisma, perseguiu a heresia novaciana com veemência, e não admitia qualquer tipo de traição ao Papa, por menor que fosse ela. Enquanto São Cipriano e os Padres revolveram-se em suas opiniões pessoais, talvez até ultrapassando os limites da ponderação, o exemplo mais eloqüente da máxima latina "Roma locuta, causa finita" (Roma falou, causa encerrada), concretizou-se no momento em que oficialmente o Papa define essa questão. Lançaram, nossos santos da época, suas opiniões pessoais à margem da estrada. Tão logo o Papa deliberou oficialmente o assunto, deram por encerrada a questão. (Mais detalhes sobre este episódio, acesse a biografia do Papa Santo Estevão)
Este exemplo, infelizmente, não o vislumbramos nos dias atuais, onde muitos padres, religiosos e bispos, teimam em estabelecer modismos, segundo suas convicções pessoais, apelando ao que chamam de "inculturação" ou "realidades regionais", à revelia das determinações romanas. Não erramos em afirmar que o Papa Bento XVI carrega no costado um pesado fardo dentro de seu próprio quintal. Fazemos aqui alusão à suas próprias palavras proferidas maio de 2010, na Praça de São Pedro: "o verdadeiro inimigo que precisa ser temido e combatido é o pecado, o mal espiritual, que às vezes, infelizmente, contagia também os membros da Igreja”.
A lição disso tudo fica também para nós, católicos leigos. Este portal, composto exclusivamente por leigos, busca mostrar a verdade nua e crua como ela é. Nossas opiniões pessoais restringem-se à obediência às determinações romanas. Nosso principal objetivo é justamente este, o de conscientizar a "união com Pedro". Se não houver em nós a consciência do poder divino e infalível do Papa, arrumemos as malas, porque "aguou" o catolicismo por deixarmos prevalecer nossas opiniões e paixões em detrimento da verdade proferida por Cristo. Ele mesmo estabeleceu a Sua Igreja sobre rocha firme, sobre a quas as portas do inferno nunca prevalecerão. Se contestamos os dogmas da Igreja e as deliberações romanas, firmadas pelo Papa, não acreditamos, por conseguinte nas Palavras do Divino Mestre. Logo, somos estrelas errantes, homens sem rumo piores que pagãos, consideremo-nos qualquer coisa, menos católicos.
Há ritos estranhos dentro da nossa Igreja? Há padres, bispos e religiosos com discursos e atitudes que ultrapassam os limites da razão? Na minha paróquia, tornou-se uma penitência ir à Missa aos Domingos pela poluição sonora, visual ou ideológica imposta pelo pároco? Que faremos nós? Só existe uma resposta para tudo isso, prestem bem a atenção! : É A ORAÇÃO. É A ORAÇÃO. É A ORAÇÃO, e nada mais do que isso, nada mais mesmo! Se parte da Igreja está adoecida, a responsabilidade também é nossa. Estamos rezando pela Igreja, pelas vocações pelos nossos bispos e sacerdotes? Estamos cumprindo os Mandamentos de Deus e da Igreja? Ou somos aquele tipo de católicos que saem da Igreja criticando este ou aquele padre, fomentando sua revolta publicamente a terceiros, aniquilando a possibilidade de novas conversões?. Não sejamos nós instrumentos do maligno para disseminar aos gentios o ódio a Igreja de Cristo do qual você se diz pertencer. Há católicos que pior ainda, invertendo tudo, fazem o jogo do maligno, levando ao bispo diocesano denúncias relacionadas a este ou aquele padre de sua paróquia, à moda de futriqueiros que, por questões na maoria das vezes banalíssimas, se dispõe a recolher firmas em abaixo assinados junto ao bispo, contra um pároco que eventualmente não atenda às suas opiniões ou à paixões pessoais deste ou daquele movimento paroquial. As mãos de um católico, por mais santas que sejam, jamais podem se comparar às de um sacerdote, por pior que ele seja. No universo inteiro, não se encontram mãos mais poderosas que a de um sacerdote. Inadmissível utilizar nossas mãos pecadoras, e nela constar assinaturas com intuito de acusar, denunciar ou buscar banir da nossa paróquia mãos que têm o poder de consagrar o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Cristo. A desproporção entre uma coisa e outra revela quão pecamisosa e bárbara é a atitude de quem fomenta ou participa desse tipo de ação. Mesmo nos casos em que membros do clero se deixem envolver em ações escandalosas, ou que campeiem o terreno da heresia, entreguemo-nos confiadamente ao Espírito Santo de Deus, que providenciará o quando, o como e através de quem irá agir. Não sejamos temerários! Nossas pernas são demasiadamente fracas para agir por impulso próprio.
Lembremo-nos, antes de tudo, por melhor ou por pior que seja um padre, ele é a autoridade máxima dentro de sua paróquia. Tanto a ele quanto ao bispo, devemos obediência. Mesmo que contrafeitos por algumas barbaridades que, de fato, existem em nossas paróquias, devemo-lhes obediência. Não somos juízes dos ministros da Igreja. Da mesma forma que os maus pastores prestarão contas no dia do Juízo, nós também o prestaremos. Se algum presbítero da Igreja impôr para nós ordenamento absurdo, seja quanto à liturgia ou às determinações romanas, obedeçamos ao Papa e guardemos isso em nosso coração, como fazia Nossa Senhora. Confiemos nossa Igreja e nossos padres ao Coração materno de Maria Santíssima, EM ORAÇÃO, EM ORAÇÃO, EM ORAÇÃO. Afinal, efetivamente, acreditamos ou não, que Jesus Cristo está no leme dessa embarcação divina?
Para finalizar, que nossos religiosos, sacerdotes e bispos sigam o exemplo de São Cipriano, lançando fora opiniões pessoais em obediência a Pedro. E que nós também, leigos, sempre com o olhar voltado para Roma, obedeçamos aos nossos ministros. Pela obediência e pela oração, alcançaremos a perfeição cristã, como o fizeram nossos santos pastores da Igreja Primitiva.
Fonte: Página Oriente em 2014
São Cornélio e são Cipriano
Nascimento | No Séc. III |
Local nascimento | Itália |
Ordem | Cornélio, Papa e Cirpriano, mártir |
Local vida | Itália e Cartago (África) |
Espiritualidade | São Cornélio foi eleito pontífice no ano de 251. Após dois anos já era uma das maiores vítimas da perseguição do imperador Valeriano. O Papa São Cornélio viveu durante todo o seu pontificado em ameaças e perseguições com o qual teve que lutar bravamente condenarndo também contra o cisma do Novaciano que tinha se proclamado papa para aqueles que excluíam da comunhão eclesiática os que, assim como Cornélio, haviam apostado durante as perseguições. Neste período os cristãos se deviam apresentar ao magistrado e requerer o libellus, isto é, um certificado que os declarasse cidadãos dignos, precedendo naturalmente a simples formalidade de jogar alguns grãos de incenso no braseiro diante de um ídolo. A essa apostasia obrigatória muitos fugiram com astúcia corrompendo a funcionários, que mediante o mercado negro lhes da concediam imerecidos certificados. Estes cristãos foram chamados de libelados. O sucessor de Décio, imperador Galo, exilou São Cornélio, enviando-o a Civitavecchia, Itália, onde veio a falecer mais tarde. Os restos mortais de São Cornélio foram conduzidos à Roma e sepultados no cemitério de São Calisto. SÃO CIPRIANO é considerado como o maior homem, que viveu no III século da era cristã. Convertido ao cristianismo, recebeu uma esmerada educação, tornando-se advogado, orador e depois convertendo-se ao cristianismo. Pouco tempo antes de sua morte, São Cipriano , Bispo de Cartago, África, colocou-se a favor de São Cornélio, ajudando-o a restabelecer sua autoridade papal. Infelizmente, a tentativa foi em vão E o imperador Galo exilou-o, desta vez, em Capo Bom. Ao saber sobre sua condenação, São Cipriano retornou a Cartago para testemunhar o amor a Cristo. Ao ser descoberto a 14 de setembro de 258, foi decapitado. Seus fiéis devotos estenderam paninhos brancos sob sua cabeça para depois guardarem como preciosas relíquias. Vítimas ilustres da perseguição de Valeriano tanto a memória de São Cornélio como a de São Cipriano aparecem em conjunto nos antigos livros litúrgicos de Roma desde a metade do século. Acabou, de fato, sendo o homem mais influente da sociedade na África do Norte, tão importante naquele tempo. E por isso, seu martírio se transformou em solene cerimônia, transmitida de geração em geração. "São Cipriano" é venerado em centros Espiritas, mas é bom que se saiba é outra figura que nada tem a ver com o Santo de hoje. |
Local morte | Cartago (África) |
Morte | No Séc. III |
Fonte informação | Santo Nosso de cada dia, rogai por nós |
Oração | Deus eterno e todo-poderoso, que a vossos pastores associates São Cipriano, a quem destes a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades, e correr ao encontro de vós que sois a nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Cornélio governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. |
Devoção | Combate às heresias |
Padroeiro | Dos perseguidos por causa do Reino de Deus |
Outros Santos do dia | Outros santos do dia: Eufêmia (Virgem e Mártir); Abundino (bispo); Abundância (diác); Maciano, João, Rogélio, Servideo, Sebastiana, Inocência, Ludmila, Lúcia e Geminiano (Márts); Eugênia (ab). Fonte: ASJ em 2014 |
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