sábado, 23 de fevereiro de 2013

LITURGIA DAS HORAS

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Oração desta Hora

Terço - Mistérios Gloriosos - Quarta-Feira e Domingo


Terço do Rosário: Mistérios Gloriosos



São Etelberto de Kent - 24 de fevereiro

Etelberto, rei de Kent, se casou com uma princesa chamada Berta, que era filha única de Chariberto, rei de Paris. Etelberto concedeu a sua esposa plena liberdade para participar de sua religião, e Berta levou à Inglaterra a Liduardo, um bispo francês. A tradição fala da piedade e as amáveis virtudes de Berta, que sem dúvida impressionaram muito o seu marido; entretanto, o rei não se converteu até a chegada de Santo Agustinho e seus companheiros.

Bem-aventurado Tomás Maria Fusco - 24 de Fevereiro

Tomás Maria Fusco
Bem-aventurado
1892-1891

Fundou a Congregação das
Filhas da Caridade do
Preciosíssimo Sangue
Tomás Maria Fusco nasceu em Pagani, uma pequena cidade italiana do Vale do Sarno, no dia 1 de dezembro de 1831. Seus pais, íntegros na conduta moral e religiosa, formaram uma família de oito filhos educados na piedade cristã. Aos oito anos ficou órfão, encontrando o amparo do tio e do irmão, ambos sacerdotes, que cuidaram de sua formação e educação, direcionadas para a vida religiosa, conforme seu próprio desejo.

São Sérgio - 24 de Fevereiro




Celebramos neste dia a santidade de vida do monge Sérgio que chegou ao martírio devido seu grande amor a pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. São Sérgio vivia no deserto enquanto os cristãos estavam sendo perseguidos e entregando a vida em sacrifício de louvor.

II Domingo da Quaresma (Ano C)


II Domingo da Quaresma (Ano C)

Leituras e subsídios para a homilia:
FONTE: http://www.presbiteros.com.br/site/

Dia 24 de fevereiro – MISSA DO 2º DOMINGO DA QUARESMA - O Domingo – Crianças

Aliança com Deus!


http://www.paulus.com.br/institucional/o-domingo-criancas#.USmoqzDU_2s

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 24/02/2013

24 de Fevereiro de 2013

Ano C

 

Lucas 9,28b-36

Comentário do Evangelho

Promessa de ressurreição

Esse relato da transfiguração está presente, com pequenas variantes, nos três primeiros evangelhos. O modelo para o relato de Lucas é o de Marcos. Do ponto de vista literário, o relato é uma prolepse dos acontecimentos de Jerusalém: ". conversavam sobre a saída deste mundo que Jesus iria consumar em Jerusalém" (v. 31), isto é, a paixão, morte e ressurreição. Na montanha, lugar de encontro com Deus, Pedro, Tiago e João são admitidos na oração de Jesus e podem contemplar, na glória, Jesus juntamente com Moisés e Elias; ambos aparecem "revestidos de glória" (v. 31), o que sugere a promessa da ressurreição. O que faz com que o rosto de Jesus seja transfigurado, na sua oração, é que ele mantém a sua face voltada para o Pai. É a comunhão com o Pai que transfigura e revela o mistério do Filho. A visão da glória de Jesus (cf. v. 32) faz com que Pedro tome a iniciativa de fazer a proposta de construir três tendas (cf. v. 33). Mas a sua sugestão cai no vazio, pois é Deus que os envolve na nuvem, ou seja, os faz participar da intimidade divina. O medo que eles sentem corresponde à entrada na presença de Deus; eles sabem que ver Deus é morrer (Jz 6,23; 13,22; Ex 33,20). Na verdade, diz o evangelista, Pedro "nem sabia o que estava dizendo" (v. 33). O que Pedro não compreende é que a verdadeira tenda, o lugar da presença de Deus, é Jesus. Aos discípulos cabe, então, descer da montanha e acompanhar Jesus na sua subida para Jerusalém. O leitor do evangelho, prevenido pelo relato para não sucumbir ante o "escândalo" da paixão e morte de Jesus, é convidado a percorrer o mesmo caminho, encorajado pela antecipação da experiência pascal. A voz que sai da nuvem e interpreta o acontecimento (v. 35) retoma a voz por ocasião do batismo (3,22; Is 42,1); a diferença que dessa vez a declaração do Pai se abre aos discípulos: Jesus é um profeta poderoso em gestos e palavras - trata-se de escutá-lo. A transfiguração não se oferece à visão, mas à fé que faz ver. Pedro, Tiago e João foram testemunhas oculares (Lc 1,1-4), mas "ficaram calados e, naqueles dias, a ninguém contaram nada do que tinham visto" (v. 36). Será preciso esperar a realização de tudo o que foi sugerido pelo relato para, então, eles poderem, impulsionados pelo Espírito do Ressuscitado, dar o seu testemunho, pois será impossível deixar de falar sobre o que viram e ouviram (cf. At 4,20).
Carlos Alberto Contieri,sj

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho

Vivendo a Palavra

A Pedro, João e Tiago foi revelado o mistério do Homem-Deus. Para nós, o jeito tão humano de Jesus não poucas vezes dificulta a aceitação de sua divindade; por outro lado, os sinais que Ele realiza nos impedem de compreender e aceitar sua humanidade. Na transfiguração, o próprio Pai confirma o Mistério que devemos proclamar como testemunhas.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php


COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. TRANSFIGURAÇÃO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Eu estava empolgadíssimo ouvindo o relato sobre um filme, assistido por um amigo meu, que voltou cheio de entusiasmo falando maravilhas do mesmo e narrando com precisão o início, quando toda a história começa a se desenvolver, mas, porém, ao chegar na parte principal, quando todo o mistério seria revelado, bastante sem graça ele confessou-me que só se lembrava do final porque, dominado pelo sono acabou dormindo no melhor da história, que raiva que me deu! Com Pedro, Tiago e João aconteceu à mesma coisa no alto daquele monte onde Jesus havia subido para rezar, como frisa o evangelista, e justamente na hora em que Moisés e Elias, personagens importantes do Antigo Testamento, conversavam com Jesus sobre o seu “Êxodo”, os discípulos nada viram e nem ouviram, simplesmente porque pegaram no sono.

Esse “dormir” teológico sempre aparece na Escritura Sagrada para mostrar como o homem é pequeno diante do grandioso mistério de Deus, no paraíso o homem dormia quando Deus tirou uma de suas costelas para fazer a mulher, no Horto da Oliveira à cena se repetirá, quando os discípulos dormem em um momento em que Jesus vive a sua angústia. Quando dormimos não sabemos nada do que se passa ao nosso redor, portanto, na vida de fé, dormir é não perceber a ação de Deus em nossa vida.

Ainda bem que eles tiveram bom censo e diferente do meu amigo, decidiram não contarem nada a ninguém sobre tudo o que tinha acontecido no alto da montanha – afirma o evangelho em seu final – e particularmente acho que fizeram muitíssimo bem porque se saíssem falando, não iriam dizer coisa com coisa, pois no fundo não haviam compreendido nada daquelas coisas que estavam acontecendo com o Mestre. Ao anunciarmos Jesus e falarmos do seu evangelho, devemos fazer com muita clareza e convicção, caso contrário corremos sempre o risco de ficarmos fantasiando o Cristo do evangelho.

Subir em uma montanha não é tarefa das mais fáceis, requer esforço, concentração e muita atenção, pois qualquer escorregão, além de poder ser fatal, a gente ainda perde todo o esforço do trabalho já feito. Jesus havia subido á montanha para rezar e nós também “subimos”, isso é, fazemos a nossa ascese quando nos entregamos à verdadeira oração, aquela onde Deus nos envolve na sua vida de comunhão, como aquela nuvem envolveu os discípulos, e revela-nos quem somos e qual a nossa missão.

Essa experiência nós a podemos fazer na oração pessoal, ou quando nos reunimos na comunidade, em torno da Palavra e da Eucaristia, onde celebramos a paixão, morte e ressurreição de Jesus, isso é, celebramos as dores e os fracassos, o amargor do cálice da derrota, mas também a glória da ressurreição, que marcou o seu êxodo, tema da conversa entre os dois personagens e Jesus.

Mas sempre há os cristãos-soneca, que também dormem o tempo todo, isso é, participam de todo este mistério sem compreendê-lo e vivenciá-lo em seu dia a dia e daí, como o apóstolo Pedro, acordam assustados, com a vontade de armarem as tendas do comodismo, fechando-se em seu grupo ou em sua comunidade, para fugir dos desafios que missão certamente lhes trará, são aqueles cristãos que só querem sombra e água fresca.

Para compreender todo o mistério, uma só coisa é necessária; ouvir com atenção as palavras de Jesus o Filho de Deus! “Escutai o que ele diz...”, dia a voz que sai do meio da nuvem, sigam pelo caminho que ele indicar, vivam do modo como ele viveu, ponham o evangelho no coração, e teremos enfim o Reino dentro de nós, irradiando muita vida e esperança, pois a transfiguração mostra-nos a glória na qual seremos envolvidos, porém, também lembra-nos que há todo um êxodo a ser percorrido, um caminho que não será dos mais fáceis, mas somente nele é que encontraremos as pegadas Daquele que venceu e foi glorificado pelo Pai.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  cruzsm@uol.com.br

2. Promessa de ressurreição
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
VIDE ACIMA
Oração
Espírito de glorificação, ajuda-me a compreender a paixão de Jesus sob o prisma da transfiguração, pois foi o Filho predileto do Pai quem se tornou vítima da maldade humana.

3. A SANTIDADE REVELADA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

Os discípulos estavam longe de conhecer o Mestre, com quem partilhavam a vida e a missão. Nada de extraordinário havia em Jesus, que o distinguisse dos demais seres humanos. Com certeza, alguns traços de sua personalidade faziam dele uma pessoa especial. Contudo, nada que o fizesse impor-se às pessoas, obrigando-as a confessarem sua condição de Filho de Deus.

A transfiguração revelou aos três discípulos escolhidos o que, em Jesus, está além das aparências: sua santidade. Tudo, na cena, aponta para isto. Jesus transfigurou-se, enquanto estava em oração, em profunda intimidade com o Pai. Seu rosto assumiu uma nova fisionomia. A candura fulgurante de suas vestes, e tudo o mais, apontavam para a riqueza interior do Mestre. O ápice da experiência dá-se quando o Pai proclama-o com sendo seu Filho amado. Não resta lugar à dúvida: a humanidade de Jesus encobria sua santidade, que o colocava na esfera divina.

A proposta dos discípulos, encantados com o que viram, não convenceu a Jesus. Querer ficar no alto do monte, contemplando a glória do Mestre, não era um desejo viável. Era preciso descer a montanha e, com ele, caminhar até a cruz. Só então, para sempre, o fulgor de sua glória despontaria na ressurreição.
Oração
Espírito de revelação, como aos três discípulos, mostra-me a santidade de Jesus, com quem devo caminhar até a cruz.
24.02.2013~
2º Domingo da Quaresma — ANO C
(ROXO, CREIO, PREFÁCIO PRÓPRIO – II SEMANA DO SALTÉRIO)
__ "Ouvir o Filho amado de Deus, para transfigurar o coração. Deus se faz ALIADO do homem." __

http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm#d8

24 de fevereiro: 2º domingo da Quaresma
ROSTOS TRANSFIGURADOS

Jesus se transfigura diante dos discípulos que o acompanham no monte, aonde se dirigiram para rezar, em contato mais profundo com o Pai. É aí que se completa e se plenifica a aliança de Deus com a humanidade, iniciada com Abraão. Cristo, transfigurado diante dos três discípulos, será dentro em pouco o Cristo “desfigurado” da paixão. Sua glória, revelada na transfiguração, passará, portanto, pelo sofrimento e pela humilhação.
Na cena do evangelho de hoje, Jesus se entretém numa conversa com Moisés e Elias (representantes do Antigo Testamento: leis e profetas) sobre sua partida próxima, ou seja, sobre seu êxodo definitivo para a casa do Pai.
O rosto de Jesus, em oração ao Pai, muda de aspecto. É exemplo de oração que transforma não apenas a pessoa, mas também os outros e a própria realidade. Todo encontro autêntico e sincero com Deus deixa marcas em cada rosto orante.
Os três discípulos, dominados pelo sono, acabam dormindo. Quando o mestre está ameaçado ou quando pede compromisso com seu projeto, eles não entendem – ou não querem entender – e se entregam ao sono. É muito mais fácil sonhar com aplausos e triunfos do que se comprometer com a realidade exigente da missão. Os problemas do dia a dia e o compromisso com o mestre podem nos assustar e nos fazer desanimar.
Pedro só tem olhos para a glória deslumbrante: É bom estarmos aqui. Ele quer permanecer na ilusão sem passar pela paixão e morte, mas a glória só acontece após o êxodo. Pretende acampar no ponto de chegada, sem passar pelo caminho penoso que conduz até aí.
Antes desse passo definitivo, há a necessidade de descer da montanha. O apóstolo transfigurado deve enfrentar o compromisso com o povo, e a sua realidade nem sempre é tão brilhante como nas alturas. Na montanha, em contato com Deus, rezamos, escutando a voz do Filho e pedindo nossa transformação, para que, na planície, nos solidarizemos com os rostos desfigurados dos sofredores.
Pe. Nilo Luza, ssp
http://www.paulus.com.br/institucional/o-domingo#.USmguTDU_2t

Postado por: homilia

fevereiro 24th, 2013


Presentes Pedro, João e Tiago, Jesus se transfigura diante deles! Seu corpo ficou luminoso e resplandecente as suas vestes. Com isto, Jesus quis manifestar aos discípulos que Ele era, realmente, o Filho de Deus enviado pelo Pai. Jesus é o cumprimento de todas as promessas do Senhor. É Deus conosco, a manifestação da ternura e da misericórdia do Pai entre os homens.
A Sua Paixão e Morte não serão o fim, mas tudo recobrará sentido quando Deus Pai o ressuscitar e o fizer sentar à Sua direita, na Sua glória. Tudo isto é dito de uma maneira plástica – luz, brancura, glória, nuvem – que indicam a presença de Deus.
Jesus nos revela um Deus que surpreende. Fala da Glória. Todavia, mostra-nos que o caminho necessário para ela é o caminho da cruz, da Paixão e Morte, da entrega total de Sua vida pelo perdão dos pecados.
Já o profeta Daniel ficou surpreendido de ver entrar na glória e receber uma realeza divina, com poder eterno, alguém semelhante a qualquer filho do homem, mas teve de passar pela cova dos leões.
Surpreendidos ficaram também os três apóstolos, no Tabor, ao verem Jesus tão divinamente transfigurado, estando precisamente a rezar preocupado, como qualquer homem, com o que ia sofrer em Jerusalém.
É neste mistério de luz que, hoje, a liturgia nos convida a fixar o nosso olhar. No rosto transfigurado de Jesus brilha um raio da luz divina que Ele conservava no seu íntimo. Esta mesma luz resplandecerá no rosto de Cristo no dia da Ressurreição.
A Transfiguração convida-nos a abrir os olhos do coração para o mistério da luz de Deus, presente em toda a história da salvação. Já no início da criação, o Todo-Poderoso diz:«Faça-se a luz!» (Gn 1, 3), e verifica-se a separação entre a luz e as trevas.
Como as outras criaturas, a luz é um sinal que revela algo de Deus, é como o reflexo da sua glória que acompanha as suas manifestações. Quando Deus aparece, «o seu esplendor é como a luz, das suas mãos saem raios» (Hab 3, 4 s.). Como se afirma nos Salmos, a luz é o manto com que o Senhor se reveste (cf. Sl 104, 2).
No Livro da Sabedoria, o simbolismo da luz é utilizado para descrever a própria essência de Deus: a sabedoria, efusão da glória de Deus, é «um reflexo da luz eterna», superior a todas as luzes criadas (cf. Sb 7, 26.29 s.). No Novo Testamento, é Cristo que constitui a plena manifestação da luz de Deus. A Sua Ressurreição aboliu para sempre o poder das trevas do mal.
Com Cristo ressuscitado, a verdade e o amor triunfam sobre a mentira e o pecado. Nele, a luz de Deus já ilumina definitivamente a vida dos homens e o percurso da história. «Eu sou a luz do mundo – afirma Ele no Evangelho – quem me segue não caminhará nas trevas, mas terá a luz da vida» (Jo 8, 12).
A você que, muitas vezes, se encontra desanimado e assustado, Jesus diz: “O caminho do dom da vida não conduz ao fracasso, mas à vida plena e definitiva”. Seguir a Cristo é a garantia da vitória final.
Portanto, neste segundo Domingo da Quaresma, a Palavra de Deus define o caminho que o verdadeiro discípulo deve seguir para chegar à vida nova. E este não é senão o caminho da escuta atenta de Deus e dos Seus projetos, o caminho da obediência total e radical aos planos do Pai.
Padre Bantu Mendonça
http://blog.cancaonova.com/homilia/2013/02/24/
LEITURA ORANTE

Lc 9,28b-36 - O Mestre se transfigura



Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os internautas:

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Este momento é muito especial no meu dia. 

Faço silêncio no meu coração e peço luz ao Espírito. 
Rezo com o Bem-aventurado Alberione:
Mestre,
Tu que iluminas todo homem e és a própria verdade:
eu não quero raciocinar senão como Tu ensinas,
nem julgar senão conforme os teus julgamentos,
verdade substancial, dada a mim pelo Pai:
“Vive na minha
mente, ó Jesus Verdade”.

1.Leitura (Verdade)
- O que a Palavra diz? 
Leio atentamente a narrativa da Transfiguração em Lc 9,28b-36

Jesus levou Pedro, João e Tiago e subiu o monte para orar. Enquanto orava, o seu rosto mudou de aparência, e a sua roupa ficou muito branca e brilhante. De repente, dois homens apareceram ali e começaram a falar com ele. Eram Moisés e Elias, que estavam cercados por um brilho celestial. Eles falavam com Jesus a respeito da morte que, de acordo com a vontade de Deus, ele ia sofrer em Jerusalém. Pedro e os seus companheiros estavam dormindo profundamente, mas acordaram e viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele. Quando esses dois homens estavam se afastando de Jesus, Pedro disse:
- Mestre, como é bom estarmos aqui! Vamos armar três barracas: uma para o senhor, outra para Moisés e outra para Elias.
Pedro não sabia o que estava dizendo. Ele ainda estava falando, quando apareceu uma nuvem e os cobriu. Os discípulos ficaram com medo quando a nuvem desceu sobre eles. E da nuvem veio uma voz, que disse:
- Este é o meu Filho, o meu escolhido. Escutem o que ele diz!
Quando a voz parou, eles viram que Jesus estava sozinho. Os discípulos ficaram calados e naquela ocasião não disseram nada a ninguém sobre o que tinham visto.
A transfiguração é manifestação da glória da Ressurreição. Observo neste trecho do Evangelho a revelação do Filho nas palavras do Pai: “Este é o meu Filho, o meu escolhido. Escutem o que ele diz!”. Observo alguns símbolos:

. “Monte” – o monte indica o lugar de encontro com Deus

. “Roupa brilhante”, (“luz”) ¬. Quanto mais luz coloco num ambiente escuro, mais claro ele se tornará. Quanto mais Palavra de Deus tiver em mim, mais a luz de Deus brilhará em minha vida. 

. “Tendas” ou “barracas”- lugares de repouso e de oração.
. “Nuvem e sombra” simbolizam a presença de Deus.
Jesus se revela como verdadeiro Filho de Deus, Mestre a quem devo escutar e seguir em seu caminho de cruz e ressurreição.

2. Meditação (Caminho)
O que a Palavra diz para mim? 

A fé e o amor me levam a ver de forma diferente as pessoas, imagem de Deus. Preciso me aproximar mais e escutar a Palavra. Esta é condição para aprender do Mestre, para converter-me e viver como filho de Deus, transformar minha vida e ser discípulo/a e missionário/a do Mestre Jesus Cristo. Como nos lembram os bispos, em Aparecida: “Não temos outra felicidade nem outra prioridade que não seja sermos instrumentos do Espírito de Deus na Igreja, para que Jesus Cristo seja encontrado, seguido, amado, adorado, anunciado e comunicado a todos, não obstante todas as dificuldades e resistências. Este é o melhor serviço – seu serviço! – que a Igreja tem que oferecer às pessoas e nações” (DAp 14).


3. Oração (Vida)

O que a Palavra me leva a dizer a Deus? 
Rezo com toda a Igreja na américa Latina, contemplando o Senhor Ressuscitado:

" Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda sorte de bênçãos na pessoa de Cristo (cf. Ef 1,3). O Deus da Aliança, rico em misericórdia, nos amou primeiro; imerecidamente amou a cada um de nós; por isso o bendizemos, animados pelo Espírito Santo, Espírito vivificador, alma e vida da Igreja. Ele, que foi derramado em nossos corações, geme e intercede por nós e, com seus dons nos fortalece em nosso caminho de discípulos e missionários.
Bendizemos a Deus com ânimo agradecido, porque nos chamou para sermos instrumentos de seu reino de amor e de vida, de justiça e de paz, pelo qual tantos se sacrificaram. Ele mesmo nos encomendou a obra de suas mãos para que cuidemos dela e a coloquemos a serviço de todos. Agradecemos a Deus por nos fazer seus colaboradores para que sejamos solidários com sua criação pela qual somos responsáveis. Bendizemos a Deus que nos deu a natureza criada que é seu primeiro livro para possamos conhecer a Ele e viver nela como em nossa casa." (DAp 24-25).


4.Contemplação (Vida)

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra? 
Levo comigo a luz de Jesus transfigurado. Quanto mais esta luz levar em meus olhos, minhas mãos, minhas palavras, mais iluminado estará o mundo em que vivo.

Bênção 
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 

Sugestões:

- Campanha da Fraternidade 2013 - Veja informações no blog:

http://comunicacatequese.blogspot.com.br/
- Veja a mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma em

http://paulinascomunica.blogspot.com/

- Faça o Retiro de Quaresma e Páscoa seguindo o blog

http://viverecomunicarcristo.blogspot.com

Ir. Patrícia Silva, fsp

http://leituraorantedapalavra.blogspot.com.br/


http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho
Oração Final
Pai Santo, que a fé complemente a nossa limitada compreensão diante do grande Mistério da Encarnação do teu Verbo Criador. Faze-nos, Pai amado, ardorosos seguidores e arautos do inefável Dom – teu próprio Filho Unigênito que se fez humano como nós e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

LITURGIA DIÁRIA - 24/02/2013




Tema do Dia

2º Quaresma: «Mestre, é bom ficarmos aqui.»
Javé conduziu Abrão e disse: «Erga os olhos ao céu e conte as estrelas. Assim será a sua descendência». Nesse dia Javé estabeleceu uma aliança com Abrão: «À sua descendência eu darei esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio (Gn 15,5-12.17-18)
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda 

e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame

 e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por

 todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores

se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos 

a vida eterna. Amém.


Roxo. 2º Domingo Quaresma


Primeira leitura (Gênesis 15,5-12.17-18)
Domingo, 24 de Fevereiro de 2013 
2º Domingo da Quaresma

Leitura do Livro do Gênesis: 

Naqueles dias, 5o Senhor conduziu Abrão para fora e disse-lhe: “Olha para o céu e conta as estrelas, se fores capaz!” E acrescentou: “Assim será a tua descendência”.
6Abrão teve fé no Senhor, que considerou isso como justiça. 7E lhe disse: “Eu sou o Senhor que te fez sair de Ur dos Caldeus, para te dar em possessão esta terra”.
8Abrão lhe perguntou: “Senhor Deus, como poderei saber que vou possuí-la?” 9E o Senhor lhe disse: “Traze-me uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um carneiro de três anos, além de uma rola e de uma pombinha”.
10Abrão trouxe tudo e dividiu os animais pelo meio, mas não as aves, colocando as respectivas partes uma frente à outra.
11Aves de rapina se precipitaram sobre os cadáveres, mas Abrão as enxotou. 12Quando o sol já ia se pondo, caiu um sono profundo sobre Abrão e ele foi tomado de grande e misterioso terror.
17Quando o sol se pôs e escureceu, apareceu um braseiro fumegante e uma tocha de fogo, que passaram por entre os animais divididos.
18Naquele dia, o Senhor fez aliança com Abrão, dizendo: “Aos teus descendentes darei esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio, o Eufrates”.

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 26)
Domingo, 24 de Fevereiro de 2013 
2º Domingo da Quaresma

— Ó Senhor, ouvi a voz do meu apelo,/ meu coração fala convosco confiante!
— Ó Senhor, ouvi a voz do meu apelo,/ meu coração fala convosco confiante!

— O Senhor é minha luz e salvação;/ de quem eu terei medo?/ O Senhor é a proteção da minha vida;/ perante quem eu tremerei?
— Ó Senhor, ouvi a voz do meu apelo,/ atendei por compaixão!/ Meu coração fala convosco confiante,/ é vossa face que eu procuro.
— Não afasteis em vossa ira o vosso servo,/ sois vós o meu auxílio!/ Não me esqueçais nem me deixeis abandonado,/ meu Deus e Salvador! 
— Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver/ na terra dos viventes./ Espera no Senhor e tem coragem,/ espera no Senhor!


Segunda leitura (Filipenses 3,17—4,1)
Domingo, 24 de Fevereiro de 2013 
2º Domingo da Quaresma

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses: 

17Sede meus imitadores, irmãos, e observai os que vivem de acordo com o exemplo que nós damos.
18Já vos disse muitas vezes, e agora o repito, chorando: há muitos por aí que se comportam como inimigos da cruz de Cristo. 19O fim deles é a perdição, o deus deles é o estômago, a glória deles está no que é vergonhoso e só pensam nas coisas terrenas.
20Nós, porém, somos cidadãos do céu. De lá aguardamos o nosso Salvador, o Senhor Jesus Cristo. 21Ele transformará o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso, com o poder que tem de sujeitar a si todas as coisas.
4,1Assim, meus irmãos, a quem quero bem e dos quais sinto saudade, minha alegria, minha coroa, meus amigos, continuai firmes no Senhor.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


2ª Leitura - Fl 3,20 -4,1

Cristo transformará o nosso corpo e o
tornará semelhante ao seu corpo glorioso.

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses 3,20 -4,1
Irmãos:
20Nós, porém, somos cidadãos do céu.
De lá aguardamos o nosso Salvador, 
o Senhor, Jesus Cristo.
21Ele transformará o nosso corpo humilhado
e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso,
com o poder que tem de sujeitar a si todas as coisas.
4,1Assim, meus irmãos, a quem quero bem
e dos quais sinto saudade,
minha alegria, minha coroa, meus amigos,
continuai firmes no Senhor.
Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (Lucas 9,28b-36)
Domingo, 24 de Fevereiro de 2013 
2º Domingo da Quaresma


Transfiguração de Jesus


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 28bJesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. 29Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante.
30Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. 31Eles apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a morte, que Jesus iria sofrer em Jerusalém.
32Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele.
33E, quando estes dois homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. Pedro não sabia o que estava dizendo.
34Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem.
35Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele diz!”
36Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a
ninguém nada do que tinham visto.


- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações
que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los  em prática. Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedeis todos por mim. Amém.