quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

BOM DIA! "VÁ FIRME NA DIREÇÃO DAS SUAS METAS. PORQUE O PENSAMENTO CRIA, O DESEJO ATRAI E A FÉ REALIZA."

ÓTIMA QUINTA-FEIRA! - QUE CADA PÔR-DO-SOL LEVE CONSIGO AS DESILUSÕES DO DIA QUE PASSOU. QUE CADA NOVO AMANHECER SEJA UMA NOVA CHANCE DE RECOMEÇAR. QUE VOCÊ SEJA FELIZ SEMPRE.

Santa Anastácia - 25 de dezembro

Santa Anastácia
+304
A vida de santa Anastácia, transmitida de geração a geração, desde os primórdios do cristianismo, traz os episódios históricos verídicos mesclados a fatos lendários e às tradições orais. Vejamos como chegou à cristandade no terceiro milênio.

Natal do Senhor - 25 de Dezembro


Neste dia especial, em que toda a Igreja celebra o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, acompanhemos o testemunho da Palavra de Deus a respeito deste acontecimento que transformou a história da humanidade:

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 25/12/2013

25 de Dezembro de 2013

ANO A


Lc 2,1-14


Comentário do Evangelho

O anúncio de uma grande alegria

O texto do evangelho desta noite de Natal se oferece mais à nossa contemplação que à nossa reflexão, mesmo porque não dispomos de espaço suficiente para comentar o texto. Somente duas ideias, mais pastorais que exegéticas.
“Não havia lugar para eles na hospedaria” (v. 7). Depois de longa viagem de Nazaré a Belém, o que mais se poderia desejar seria um bom lugar para descansar, ainda mais quem está nos dias de dar à luz. Uma das tantas grutas que abrigava o rebanho dos pastores será o lugar que irá acolher o Filho de Deus, que se fez carne no seio da Virgem Maria. Este fato, certamente, prepara o anúncio de “uma grande alegria” aos pastores (cf. v. 10). Mas a notícia de que não havia lugar para eles na hospedaria deveria despertar, no leitor ou no ouvinte do evangelho desta noite santa, o desejo de acolhê-lo, o desejo de que ele tenha abrigo e proteção, o desejo de contemplá-lo e servi-lo, o empenho de abrir espaço na vida para que ele permaneça conosco, ele que é o Emanuel.
“Eu vos anuncio uma grande alegria, que será também a de todo o povo: hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor” (vv. 10-11). De pecadores e impuros, em razão da própria profissão, os pastores são os primeiros destinatários da Boa-Nova. O que hoje acontece mais tarde, Jesus, tendo o poder da palavra, vai esclarecer: “O Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19,10). Num período posterior ao Novo Testamento, os pastores passam a ser símbolos da Igreja portadora desta grande alegria e enviada a proclamar as maravilhas que Deus fez por seu povo em Jesus Cristo. “Glória a Deus no mais alto dos céus…” (v. 14).
Carlos Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, ajuda-me a contemplar tua ação maravilhosa em relação à concepção de teu Filho Jesus. Que eu reconheça nela tua oferta gratuita de salvação para toda a humanidade.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=25%2F12%2F2013

Vivendo a Palavra

Como aqueles pastores, envolvidos nas atividades da vida, ouvimos o anúncio da chegado do Salvador. Que a nossa reação seja também parecida com a deles: deixemos nossos interesses menores e nos encaminhemos para o encontro com o Senhor, cantando sua glória e levando Paz para os irmãos.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php
25 de dezembro – NATAL DO SENHOR
MISSA DA NOITE
O POVO QUE ANDAVA NAS TREVAS VIU GRANDE LUZ

I. INTRODUÇÃO GERAL

As profecias descreveram o Messias prometido com várias linguagens e títulos. Essa promessa alimentou a fé de Israel durante vários séculos. Hoje, nessa festa da luz, a esperança que animou o povo da aliança tornou-se realidade. A luz das nações, o Filho de Deus, manifestou-se na humildade, não veio como um guerreiro poderoso, mas na fragilidade de um recém-nascido. Hoje a fé cristã celebra sua primeira vinda enquanto esperamos sua manifestação gloriosa, quando o dia eterno chegar.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. Evangelho (Lc 2,1-14): Um filho nos foi dado
A promessa feita ao povo de Israel agora se realiza. E é em Belém, cidade de Davi, que se desencadeia a história da salvação. A imagem do Salvador deitado numa manjedoura tem um sentido profundamente teológico. Na manjedoura como na cruz o enfoque é o despojamento de Jesus, o fato de ele estar à mercê da acolhida ou da rejeição por parte das pessoas.
Outro fato importante é o lugar de seu nascimento. É estranho que não houvesse lugar para José e Maria (v. 7), já que no Oriente a hospitalidade é sagrada, principalmente para uma mulher que dava sinais da proximidade do parto. Por isso, a frase “não havia lugar para eles” deve ter um valor teológico, a saber, a sombra da cruz se projeta sobre os primeiros dias de sua vida, também não tinha onde ser sepultado.
Se, por um lado, não tem lugar para nascer, por outro, é acolhido pelos pastores, acontecimento que é o cume teológico desta seção (v. 11). A promessa divina tinha sido feita aos pastores como Abraão, Jacó, Moisés, Davi etc. Agora Deus estava cumprindo sua promessa e, por isso, o anúncio aos pastores tem caráter de evangelho que quer dizer “boa notícia”.
O sinal (v.12), dado pelos anjos aos destinatários da boa-nova, não é o fato de o Menino estar envolto em faixas, pois isso acontecia com todo recém-nascido (cf. Ez 16,4) para que ficasse aquecido e protegido de doenças. O sinal é que o menino está em uma manjedoura, ou seja, há aqui uma alusão à Eucaristia (pão do céu). Esse sentido pode ser reforçado pelo nome da cidade, Belém, em hebraico Baith-lehem, casa do pão. Dessa forma, o “sinal” não é para que encontrem o Menino, mas uma garantia da comunicação sobrenatural a respeito dele (cf. Ex 3,12).
A narrativa termina com um hino de glória (v. 14). Esse cântico significa que o anúncio da boa notícia encontra um eco no céu. A liturgia celeste se une à comunidade cristã para celebrar esse mistério. A paz, a que se refere o hino, é uma das expressões mais usadas para se falar da salvação esperada no tempo do Messias (cf. Is 9,5-6). O cântico manifesta que a humanidade é amada por Deus e por isso o Salvador nos foi dado, Jesus é o dom do Pai.

2. I Leitura (Is 9,1-6): Um menino nos nasceu
Zabulom e Nefitali foram as primeiras cidades do Reino de Israel a ser atingidas pela invasão do grande império estrangeiro que deportou parte de suas populações. Por isso, as profecias afirmavam que Deus devolveria a essas cidades sua antiga glória. As trevas que pairavam sobre aquela região seriam dissipadas quando um rei futuro introduzisse uma etapa definitiva de justiça e paz.
A esse rei ideal foram atribuídas a sabedoria de Salomão, a honra de Davi e religiosidade dos patriarcas e de Moisés. Ele seria a condensação das virtudes de seu povo. Um grande acento foi posto na sua sabedoria, critério exigido dos governantes de Israel, garantia de bem-estar para a comunidade. As expectativas messiânicas apontavam para um rei davídico ideal e, por isso, a igreja primitiva viu no início do ministério de Jesus na Galileia, região onde ficavam aquelas cidades, a realização das antigas profecias.

3. II Leitura (Tt 2,11-14): A manifestação do Salvador
Esse texto é o coração da Carta a Tito e corresponde à tática de fundamentar a práxis cristã nos alicerces sólidos da fé. Em primeiro lugar, está o amor de Deus que comunicou a graça da salvação para todos os seres humanos. Em seguida sublinha a esperança da manifestação gloriosa de Cristo. Finalmente, recorda a redenção dos pecados através da oferta de Cristo. Por todos esses fatores, estamos capacitados para toda a boa obra que nos configura a Cristo e nos põe a caminho da vida eterna.
O autor da carta vê a salvação como fruto de uma manifestação da graça de Deus (v.11). Essa manifestação é a vitória de Cristo, a ressurreição, e nos ensina a viver de acordo com o dom da vida plena, renunciando a todos os “valores” da morte.
Ensina também a esperar a manifestação gloriosa do “grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo” (v.13). As expressões “grande Deus” e “nosso Salvador” eram próprias dos cultos aos deuses e aos imperadores romanos. Aqui elas são direcionadas a Cristo mostrando a fé da comunidade cristã como contestação ao império romano.
O v. 14 dá um conteúdo prático, mais que pedagógico, à redenção trazida por Cristo. Ele se entregou por nós e com isso nos salvou da iniquidade, purificando para si um povo escolhido e zeloso nas boas obras.

III. PISTAS PARA REFLEXÃO

O nascimento de Jesus nos ensina, primeiramente, a grande benevolência de Deus, que envia seu Filho ao mundo como dom. É importante resgatar esse aspecto nos tempos atuais, pois as pessoas quase não experimentam mais o valor da gratuidade. Vive-se numa corrida desenfreada pelo bem-estar pessoal, em que as relações são baseadas na troca e não na gratuidade da entrega de si.
Outro ensinamento importante que nos trazem as leituras desta liturgia é o desapego, a renúncia. O nosso Salvador nasceu numa manjedoura e morreu numa cruz. Isso expressa o modo integral como viveu sua vida. Não procurou honrarias nem benefícios próprios. Não se apegou à sua condição de Filho de Deus, mas viveu a total entrega de si, de sua vida, sem esperar das pessoas reconhecimento algum. Viveu à mercê da acolhida ou da rejeição das pessoas. Viveu livremente sua entrega de vida, sua doação ao outro.
A encarnação de Jesus Cristo vem nos ensinar que a vida humana é puro dom de Deus. E como tal, deve ser recebida e vivida como entrega de si. Somente dessa forma podemos curar o mundo do egoísmo, grande mal que desfigura o ser humano.

Aíla Luzia Pinheiro Andrade
Graduada em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje - BH), onde também cursou mestrado e doutorado em Teologia Bíblica e lecionou por alguns anos. Atualmente, leciona na Faculdade Católica de Fortaleza. É autora do livro Eis que faço novas todas as coisas – teologia apocalíptica (Paulinas).
E-mail: aylanj@gmail.com
LEITURA ORANTE

Lc 2,1-14 - Nasceu o Salvador!



Saudação
- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:

1. Leitura (Verdade) 
O que diz o texto do dia?
 
Leio atentamente o texto: Lc 2, 1-14.
Naquele tempo o imperador Augusto mandou uma ordem para todos os povos do Império. Todas as pessoas deviam se registrar a fim de ser feita uma contagem da população. Quando foi feito esse primeiro recenseamento, Cirênio era governador da Síria. Então todos foram se registrar, cada um na sua própria cidade.
Por isso José foi de Nazaré, na Galiléia, para a região da Judéia, a uma cidade chamada Belém, onde tinha nascido o rei Davi. José foi registrar-se lá porque era descendente de Davi. Levou consigo Maria, com quem tinha casamento contratado. Ela estava grávida, e aconteceu que, enquanto se achavam em Belém, chegou o tempo de a criança nascer. Então Maria deu à luz o seu primeiro filho. Enrolou o menino em panos e o deitou numa manjedoura, pois não havia lugar para eles na pensão.
Naquela região havia pastores que estavam passando a noite nos campos, tomando conta dos rebanhos de ovelhas. Então um anjo do Senhor apareceu, e a luz gloriosa do Senhor brilhou por cima dos pastores. Eles ficaram com muito medo, mas o anjo disse:

- Não tenham medo! Estou aqui a fim de trazer uma boa notícia para vocês, e ela será motivo de grande alegria também para todo o povo! Hoje mesmo, na cidade de Davi, nasceu o Salvador de vocês - o Messias, o Senhor! Esta será a prova: vocês encontrarão uma criancinha enrolada em panos e deitada numa manjedoura.
No mesmo instante apareceu junto com o anjo uma multidão de outros anjos, como se fosse um exército celestial. Eles cantavam hinos de louvor a Deus, dizendo:
- Glória a Deus nas maiores alturas do céu!
E  paz na terra para as pessoas a quem ele quer bem!

Lucas narra o nascimento de Jesus e focaliza a pobreza que envolve o acontecimento. O evangelista prioriza os pobres quando narra a visita dos pastores que passavam a noite no campo, tomando conta das ovelhas. Estes recebem a boa notícia, constatam o fato, e se tornam comunicadores do grande evento. 

2. Meditação (Caminho)
 
O que o texto diz para mim, hoje?
 
Entro em diálogo com o texto. Reflito e atualizo.
O que o texto me diz no momento?
Sou capaz de receber a boa notícia e reconhecer Jesus nos pobres, nos mais excluídos ou “descartados” como disseram os bispos na Conferência de Aparecida?
Sou capaz de dividir o que tenho com os pobres? 

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Faço minha oração pessoal e depois, rezo:
Senhor, outro Natal é possível
Onde o Menino Jesus não fique envergonhado,
Ao ser escanteado e substituído pelo Papai Noel,
Verdadeiro mascote de vendas e lucros.

Onde as crianças, além de brinquedos,
Ganhem oportunidades de saúde, escola e lazer,
E possam exibir o sorriso largo e o olhar luminoso.

Onde os pais de crianças pobres não sejam inferiorizados
Diante dos apelos do marketing e da propaganda,
Com a tirania da última novidade em brinquedos;

Onde, além da mesa e da ceia natalina,
Estejam recheados o coração e o espírito,
Dos que buscam a justiça, o direito e a paz.

Onde as luzes e cores, presentes e enfeites,
Não formem um verniz de falsidade e ilusão,
Mas expressem um clima de alegria fraterna.

Onde o presépio relembre a cada pessoa e família,
O valor dos laços primários, sólidos, duradouros,
Alicerce de um edifício social sadio e saudável.

Onde o planeta Terra, casa de Deus e casa de todos,
Seja livre da devastação, corrupção e poluição,
Sonho eterno do bem viver e da terra sem males!

Onde os olhos brilhem e os corpos dancem,
Embriagados não pelo prazer e as drogas do egoísmo,
Mas pelas mãos e braços abertos à solidariedade.

Onde o Deus do caminho prevaleça sobre o Deus do templo,
Verbo que se faz carne e arma sua tenda entre nós.
Vem, Senhor Jesus, fica e caminha conosco!
Pe. Alfredo J. Gonçalves, CS

4.Contemplação (Vida e Missão)
 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
 
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus que se faz um de nós.
 

nção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patríc
ia Silva, fsp
Oração Final
Obrigado, Pai Amado, pelo Dom Inefável – o teu Filho Unigênito. Lembrando a sua encarnação em Jesus de Nazaré, Mistério que a nossa inteligência não consegue compreender, mas nosso coração sente e acolhe com profunda gratidão, nós queremos ser sinais e construtores da tua Paz no Mundo. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

Mt 1, 1-25

Recadinho


Apesar de às vezes a vida ser tão difícil, encontro muitos motivos para dar glória a Deus?
Que primeira razão me vem em mente? - Olhando para o que acontece em nossa volta, é possível viver em paz? - Posso fazer alguma coisa em favor da paz?

Tenho paz em meu coração? Posso dizer que em mim é sempre Natal?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

João 1,1-18 ou 1-5.9-14

Comentário do Evangelho

O VERBO SE FEZ CARNE

Pelo mistério da Encarnação, estabeleceu-se uma comunhão indissolúvel entre a divindade e a humanidade. Jesus foi o ponto de encontro deste movimento que ligou a Terra ao Céu, o homem a Deus, a história à eternidade.
Vindo de junto do Pai, Jesus é a Palavra de Deus que se tornou visível na história humana. Sua existência iria manifestar os desígnios divinos, tanto no seu falar quanto no seu agir. A vida que haveria de transmitir, mediante gestos poderosos, provinha da abundância da vida herdada do Pai. Sua presença se constituiria em luz para orientar a humanidade decaída, ansiosa de salvação. Por meio dele, seria possível chegar até Deus e experimentar a comunhão divina.
Todavia, este Jesus era plenamente humano, excluindo-se apenas a experiência do pecado. Não lhe foram concedidas regalias, pelo fato de ser o Filho de Deus. Por isso, experimentou a rejeição exatamente daqueles para os quais fora enviado. Sua não-acolhida revelar-se-ia em forma de perseguição, hostilidades e abandono, para culminar na morte de cruz. Na medida em que descia aos porões da humanidade, Jesus ia comunicando ao ser humano, ferido pelo pecado, o lenitivo da salvação. Desta forma, as pessoas reconciliavam-se com Deus e recuperavam sua dignidade original. Nisto consiste o mistério do Natal!
Oração
Senhor Jesus, vieste ao mundo para reconciliar a humanidade com Deus. Que eu saiba colher os frutos de teu gesto de amor, deixando a divindade transparecer em mim.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que admiravelmente criastes o ser humano e mais admiravelmente restabelecestes a sua dignidade, dai-nos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou a assumir a nossa humanidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

REFLEXÕES DE HOJE


25 de DEZEMBRO – QUARTA

REFLEXÃO
Cristo revela o Pai

“Ninguém jamais viu a Deus; o Filho Unigénito que está no seio do Pai no-l’O deu a conhecer” (Jo 1, 18). Quem desde o princípio nos dá a conhecer o Pai é o Filho, porque desde o princípio está com o Pai: as visões proféticas, a diversidade de graças, os ministérios, a glorificação do Pai, tudo isto, como uma sinfonia bem composta e harmoniosa, Ele o manifestou aos homens, no tempo próprio, para seu proveito. Porque onde há harmonia tudo sucede no tempo próprio; e quando tudo sucede no tempo próprio, há proveito. Por isso o Verbo tornou-Se o administrador da graça do Pai em proveito de homens, em favor dos quais Ele pôs em prática a sua tão sublime economia da graça, mostrando Deus aos homens e apresentando o homem a Deus. Manteve, no entanto, a invisibilidade do Pai, para que o homem se conserve sempre reverente para com Deus e tenha um estímulo para o qual deve progredir; mas, ao mesmo tempo, mostrou também que Deus é visível aos homens por meio da economia da graça, para não suceder que o homem privado totalmente de Deus, chegasse a perder a sua própria existência.
Porque a glória de Deus é o homem vivo, e a vida do homem, é a visão de Deus. Com efeito, se a manifestação de Deus, através da criação, dá a vida a todos os seres da terra, muito mais a manifestação do Pai, por meio do Verbo, dá a vida a todos os que vêem a Deus!


HOMILIA
A PALAVRA DA VIDA Jo 1,1-18

No princípio era a Palavra, luz para todo ser humano. “No princípio era a Palavra…” faz pensar na primeira frase da Bíblia que diz: “No princípio Deus criou o céu e a terra”. Deus criou por meio da sua Palavra. “Ele falou e as coisas começaram a existir”. Todas as criaturas são uma expressão da Palavra de Deus. O prólogo diz que a presença universal da Palavra de Deus é vida e luz para todo ser humano. Esta Palavra viva de Deus, presente em todas as coisas, brilha nas trevas. As trevas tentam apagá-la, mas não conseguem. A busca de Deus renasce constantemente no coração humano. Ninguém consegue abafá-la. “Ninguém jamais viu a Deus; o Filho Unigênito que está no seio do Pai no-l’O deu a conhecer” (Jo 1, 18). Quem desde o princípio nos dá a conhecer o Pai é o Filho, porque desde o princípio está com o Pai: as visões proféticas, a diversidade de graças, os ministérios, a glorificação do Pai, tudo isto, como uma sinfonia bem composta e harmoniosa, Ele o manifestou aos homens, no tempo próprio, para seu proveito. Porque onde há harmonia tudo sucede no tempo próprio; e quando tudo sucede no tempo próprio, há proveito. Por isso o Verbo tornou-Se o administrador da graça do Pai em proveito de homens, em favor dos quais Ele pôs em prática a sua tão sublime economia da graça, mostrando Deus aos homens e apresentando o homem a Deus. Manteve, no entanto, a invisibilidade do Pai, para que o homem se conserve sempre reverente para com Deus e tenha um estímulo para o qual deve progredir; mas, ao mesmo tempo, mostrou também que Deus é visível aos homens por meio da economia da graça, para não suceder que o homem privado totalmente de Deus, chegasse a perder a sua própria existência.
A Palavra se fez carne. Deus não quer ficar longe de nós. Por isso a sua Palavra chegou mais perto ainda e se fez presente no meio de nós na pessoa de Jesus. Literalmente o texto diz: “A Palavra se fez carne e montou sua tenda no meio de nós!”. No tempo do Êxodo, lá no deserto, Deus vivia numa tenda, no meio do povo (Ex 25,8). Agora, a tenda onde Deus mora conosco é Jesus, “cheio de graça e de verdade!”. Jesus veio revelar quem é este nosso Deus que está presente em tudo, desde o começo da criação. Porque a glória de Deus é o homem vivo, e a vida do homem, é a visão de Deus. Com efeito, se a manifestação de Deus, através da criação, dá a vida a todos os seres da terra, muito mais a manifestação do Pai, por meio do Verbo, dá a vida a todos os que vêem a Deus!
Senhor Jesus, que eu veja tua glória de Filho de Deus resplandecer em teus gestos misericordiosos em favor da humanidade.
Postado há 31st December 2010 por Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
25 de dezembro – NATAL DO SENHOR
MISSA DO DIA

O VERBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS


I. INTRODUÇÃO GERAL

A liturgia de hoje realça não apenas o nascimento de Jesus, mas sua origem divina. Aquele que estava presente na criação do mundo veio até nós para nos tornar filhos de Deus. Essa vinda já tinha sido anunciada pelos servos de Deus durante a primeira aliança. Agora, por meio do Verbo eterno feito existência humana, Deus nos fala definitivamente e efetiva sua presença soberana na humanidade. Jesus não é apenas mais um mensageiro de boas notícias, ele mesmo é o evangelho de Deus, ele é a salvação prometida.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. Evangelho (Jo 1,1-18): A luz resplandeceu nas trevas
João está descrevendo um novo começo. Se o livro do Gênesis registra a primeira criação, este primeiro versículo do Evangelho de João descreve a nova criação. Em ambas as ocasiões, o agente da obra criadora é o mesmo Verbo (ou Palavra) de Deus. “Palavra” e “luz” são duas formas de falar da mesma realidade, a saber, que Deus entrou na história humana para reconduzi-la à plenitude.
A Palavra (ou o Verbo) se fez carne (v. 14). Na mentalidade hebraica a palavra é o meio através do qual alguém se revela ou expressa seus pensamentos e vontade. No Antigo Testamento o termo “carne” certamente não tem conotação pejorativa, não é a antítese de Deus; porém, representa tudo o que é transitório, mortal e imperfeito e, à primeira vista, incompatível com Deus (cf. Is 40,6-8). Dessa forma, a Palavra de Deus se opõe à carne.
Conforme o evangelista João, a melhor forma pela qual Deus se expressou foi na existência humana de Jesus. Nele, o que Deus é e o que ele espera da humanidade foram revelados. Jesus é o Verbo, o ser de Deus narrado em uma vida humana.
Em vez de uma força impessoal, ou um princípio abstrato e distante da situação humana, João utiliza o termo “Verbo” em um sentido muito pessoal, de um Deus que ama, se compadece e se identifica com os seres humanos, tomando sobre si sua natureza, e sofrendo uma morte vergonhosa com o fim de prover um meio para a reconciliação do homem com seu Criador.
A luz veio ao mundo (v. 9). O Antigo Testamento se refere a Deus como a fonte da luz e da vida em várias passagens. O salmista indica que Deus é a fonte da vida e da luz (Sl 36,9). João, seguindo o conceito do salmista, afirma que o Verbo é a vida e a luz dos homens.
O termo “mundo” nesse texto significa o mundo dos homens e seus assuntos, o qual, concretamente, está submetido ao pecado e às trevas. A função da luz é basicamente combater ou vencer a obscuridade. “Trevas” é um termo metafórico que, no quarto evangelho se refere a tudo o que se opõe à mensagem de Jesus, é a obscuridade moral e espiritual. Por isso, o tema da primeira parte do quarto evangelho é a fé e seu contrário, a incredulidade (como resultado da influência das trevas).
A totalidade da missão de Jesus foi uma espécie de conflito entre a luz e as trevas, culminando no Getsêmani e na cruz. Por isso, o verbo “vencer” cabe bem neste contexto. A luz brilha nas trevas e as trevas não tinham o poder para detê-la (v.5), muito menos para vencê-la.

2. I Leitura (Is 52,7-10): A verdadeira luz veio ao mundo
O profeta elogia a atividade de alguém que traz uma mensagem de salvação, o mensageiro vem correndo e gritando enquanto atravessa os picos das montanhas: “teu Deus reina!”.
As sentinelas que estão de guarda nas muralhas de Jerusalém começam a vislumbrar o mensageiro. Ele se antecipa à caravana dos exilados que voltam à terra natal. Metaforicamente Deus é descrito como um rei vencedor com seu exército voltando da guerra para a terra da promessa. O grito do mensageiro alerta para o fato de que Deus saiu vitorioso.
As sentinelas em uníssono repetem o grito do mensageiro e exortam às ruínas da cidade para unirem-se ao coro com gritos de júbilo porque o Senhor resgatou o seu povo que estava sob o poder do dominador estrangeiro. Aos poucos, a notícia da restauração de Sião (Jerusalém) vai se espalhando pelo reino inteiro e por todas as nações.

3. II Leitura (Hb 1,1-6): O resplendor da glória de Deus
Fundamental para a Carta aos Hebreus é o fato de que Deus se revelou constantemente ao longo da história, dando-se a conhecer, para que o ser humano o amasse. Mas agora, por meio de seu Filho, Deus fez sua revelação final, definitiva e superior a tudo que foi revelado anteriormente.
Os primeiros versículos mencionam alguns contrastes entre o que foi revelado no passado e o que está sendo mostrado agora através do Filho. Primeiramente, aquelas revelações eram parciais, “em muitos fragmentos”, literalmente falando. A revelação efetivada pelo Filho é completa.
Também há uma oposição entre o outrora e o hoje, ou seja, aquilo que é revelado pelo Filho será sempre atual, nunca estará ultrapassado, jamais dará lugar a nenhuma outra revelação, porque não há um mensageiro superior ao Filho, o qual é a “expressão do ser” do Pai. Com essa afirmação, Hebreus enfatiza a correspondência exata entre a natureza do Filho e do Pai, porque o termo grego ali empregado significa algo semelhante a um carimbo que deixa impresso no papel a figura que traz em alto relevo.
As revelações nos tempos antigos vieram de muitas maneiras, a atual veio de um único modo, por meio de Jesus Cristo. Aquelas foram muitas, a última é única.
Com o vocábulo “profetas” o autor de Hebreus se refere a todas as pessoas da antiga aliança que transmitiram às gerações seguintes a fé de Israel. Nenhuma dessas pessoas realizou a obra de Jesus Cristo, a saber, possibilitar nosso acesso à presença de Deus. Ao oferecer sua própria vida a Deus, Jesus realizou a purificação dos pecados de toda a humanidade, tornando possível nossa aproximação ao trono da graça.
A inclusão da obra de redenção na descrição de Cristo como agente de Deus na criação e na revelação definitiva indica a unidade básica entre esses dois eventos. Aquele que estava presente na criação é o mesmo a nos purificar dos pecados no momento da ascensão, quando penetra o santo dos santos no céu.

III. PISTAS PARA REFLEXÃO

O Natal e a Páscoa são as duas grandes solenidades do calendário litúrgico. Uma remete à outra. Não se pode falar do Natal sem mencionar a Páscoa, pois na cruz a encarnação de Jesus aparece de forma mais concreta. A “prova” de que Jesus encarnou-se é sua morte. E uma morte infligida por aquilo que ele viveu.
Isso nos remete a uma nova reflexão sobre o seu nascimento. Jesus veio ao mundo para plenificar a criação de Deus. Para resgatar o ser humano do poder das trevas e reconduzi-los à luz, mediante uma vida nova, ressuscitada. A Páscoa é a celebração dessa vitória da luz sobre as trevas. Por isso, já no Natal celebramos a ressurreição.
Aíla Luzia Pinheiro Andrade
Graduada em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje - BH), onde também cursou mestrado e doutorado em Teologia Bíblica e lecionou por alguns anos. Atualmente, leciona na Faculdade Católica de Fortaleza. É autora do livro Eis que faço novas todas as coisas – teologia apocalíptica (Paulinas).
E-mail: aylanj@gmail.com.

25 de dezembro – NATAL
TEMPO DE NASCER

Quem nasce hoje? Este é um mistério grande, profundo. Tão grande, que enche o mundo de espanto. Não espanto de medo, mas de alegria. Sabe aquela alegria que nos faz até chorar? É a alegria verdadeira, brotando do fundo de nosso ser.
Quem nasce hoje é o amor. Deus é amor. Ele, na sua infinita bondade, assume a nossa frágil condição. Das alturas ele se inclina e desce ao chão da vida humana. Em tudo semelhante a nós, menos no pecado.
Menos no pecado, porque o Deus da vida não negocia com o mal. Deus é o Bem! Ele nasce, vem de mansinho bater à porta de nosso coração. Chega como um amigo, suavemente pede licença para entrar em nossa vida. Jamais entra onde não lhe dão permissão. Ele poderia chegar empurrando portas e janelas. Mas não. Pede licença, porque o amor é liberdade, respeito.
Deus está nascendo. O mundo barulhento pode não se dar conta disso. Pode até inventar outro natal, mas o Natal de verdade é Deus nascendo em nós, em nossa casa. O risco é perder de vista o nascimento do amor. Risco maior é não se entregar a esse amor.
Sim, porque inventaram um natal do “comprar” e esqueceram que o Natal de verdade não se compra. O Natal de verdade é presente. Ele se oferece! Natal é amar.
Ah, bom demais seria se nossos olhos focassem a beleza desse presente que dá sentido à vida! Bom demais seria se em cada batida do nosso coração pulsasse a alegria de pertencermos ao amor e essa alegria transbordasse em nossas ações, semeando paz, espalhando esperança.
O mundo tem futuro porque o amor está nascendo. Ele nasce para dizer não aos poderosos que impõem fardos pesados aos ombros dos pobres. Nasce para derrotar o sistema que fadiga homens e mulheres e lhes incute falsas ofertas de felicidade. Nasce para dizer que a morte não manda em nada e em ninguém. Quem nasce é maior que a morte e vence não pela sorte nem pelas armas. Quem nasce tem a vitória pelo poderio do amor. Seu arsenal é o olhar compassivo, o abraço de ternura, o beijo materno. Quem nasce traz em suas mãos o céu, o eterno.
É tempo de nascer! Que em nossas famílias haja mesa farta de pão e o coração alimentado de amor. Que em nós nasça Deus e nos deixemos surpreender por sua graça, por sua paz. Feliz Natal!
Padre Antonio Iraildo Alves de Brito, ssp

Natal do Senhor

A Igreja celebra com a solenidade do Natal a manifestação do Verbo de Deus aos homens. É este de fato o sentido espiritual que decorre da própria liturgia, que oferece para a nossa meditação o nascimento eterno do Verbo (o Filho, Jesus) no íntimo dos esplendores do Pai (1ª Missa); a aparição temporária na humildade da carne (2ª Missa); a sua volta no juízo final (3ª Missa).
Um antigo documento, o Cronógrafo do ano de 354, atesta a existência em Roma desta festa a 25 de dezembro, que corresponde à celebração pagã do solstício de inverno, isto é, o nascimento do novo sol que, após a noite mais longa do ano, retomava novo vigor.
Celebrando neste dia o nascimento daquele que é o verdadeiro Sol, a luz do mundo, que surge da noite do paganismo, pretendeu-se dar significado novo, totalmente novo, a uma tradição pagã vivida pelo povo, pois coincidia com as férias de Saturno, durante as quais os escravos recebiam presentes dos seus senhores e eram convidados a se sentarem à mesa de seus donos como cidadãos livres.
Os presentes natalinos, porém, pretendem chamar a atenção para os presentes dos pastores e dos reis magos ao Menino Jesus.
No Oriente o nascimento de Jesus era festejado no dia 6 de janeiro, com o nome de Epifania, que quer dizer manifestação. Depois também a Igreja oriental começou a celebrá-lo na data de 25 de dezembro, conforme encontramos em Antioquia pelo ano de 376 no tempo de são João Crisóstomo, e em 380 em Constantinopla. Enquanto isso, no Ocidente, era introduzida a festa da Epifania, última festa do ciclo natalino, para comemorar a revelação da divindade de Cristo ao mundo pagão. Os textos da liturgia natalina, formulados numa época de reação à heresia de Ário sobre a Trindade, enfocam com a força de uma calorosa poesia e com rigor teológico a divindade do Menino nascido na gruta de Belém, a sua realeza e onipotência para convidar-nos à adoração do insondável mistério do Deus revestido de carne humana, filho da puríssima Virgem Maria.
A encarnação de Cristo marca a participação direta dos homens na vida divina. A restauração do homem mediante o nascimento espiritual de Jesus nas almas é o tema sugerido pela devoção e pela piedade cristãs que, além das comoventes tradições natalinas florescidas às margens da liturgia, convidam a meditar anualmente sobre o mistério da nossa salvação em Cristo Senhor.
Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

Dia 25 de dezembro – FESTA DO NATAL
JESUS É NOSSA LUZ!

Jesus é nossa luz. Não temos por que viver na escuridão. A grande festa de hoje é a celebração de que Deus não está longe. Ele é nosso próximo, nosso vizinho. É um de nós. Quando dizemos estar alegres porque Jesus nasceu, estamos dizendo que Deus se fez nosso parente, gente nossa. Gente como a gente. Não precisamos olhar para longe, buscando sua presença. A força de Deus, que é amor, está disponível para nós. Não precisamos ter medo de nada! Não há noite que não possa ser iluminada pela presença do Filho de Deus! Não há pecado que não possa ser vencido! Não há falta que não possa ser perdoada para quem faz do coração o presépio para acolher o Salvador!
Podemos, sim, festejar! É verdade que ainda há problemas no mundo, pois nem todos os corações se converteram em presépios. Há ainda corações com muitas grades, com muito medo. Há ainda corações preocupados demais com o conforto, com o luxo, e que não “dão a mínima” à tristeza, dores e carências dos outros. Há corações que ainda são prisões de pecado, verdadeiras fortalezas de egoísmo, mansões de solidão. Mesmo assim, há a esperança de que tudo isso vá por terra e esses corações se transformem em presépios, lugares que recebam a vida com simplicidade.
Por isso, vamos festejar, pois não precisamos ser prisioneiros de nada nem de ninguém! Podemos ter o coração livre. Não precisamos ficar na escuridão. A Luz está entre nós! A glória de Deus está por toda parte, e Jesus trouxe a paz para a humanidade! Recebamos a Luz, para que sejamos luz!
Rezemos com Jesus, nestes dias de festa especial, rogando que mais corações se transformem em presépios, mais corações de pedra sejam transformados em coração de carne. Que a simplicidade do sorriso de Jesus nos desarme, nos desconcerte, de modo que percebamos quanto tempo, quanta energia desperdiçamos com coisas sem importância: discussões, rixas, vaidades. A luz que vem do presépio nos indica um novo caminho de simplicidade, harmonia, perdão, justiça e paz. Vamos caminhar por ele!
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FELIZ NATAL!
Pe. Claudiano Avelino dos Santos, ssp
HOMÍLIA DIÁRIA
Natal é alegria, é festa plena!
Natal é alegria, é festa plena, rica de significados e certezas para a nossa vida.
Hoje, 25 de dezembro, nós celebramos o Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, porque o Verbo de Deus se fez carne e habitou entre nós. Contemplamos a Sua glória, a qual Ele recebe do Pai como Filho Unigênito; cheio da graça e da verdade. Natal é alegria, é festa plena, rica de significados e certezas para a nossa vida. A primeira certeza é de que Deus nos ama muito, e Ele nos ama de tal modo que enviou o Seu Filho único para ser o nosso Salvador.
A certeza de que Deus nos ama é que Ele se faz um de nós. Quando Jesus Cristo se encarna, Ele assume a nossa natureza humana. E por que Ele a assume? Assume-a para ser solidário com a nossa fraqueza, com o nosso sofrimento e com tudo aquilo que a natureza humana sofre por causa do pecado.
Jesus Cristo, ao se fazer um de nós, nos aponta o caminho para a redenção da humanidade, para a redenção da nossa natureza humana, para a nossa salvação, porque Ele nos mostra o caminho, pois Ele mesmo é o caminho!
Quando, hoje, contemplamos Jesus, quando olhamos para Ele e vemos a Sua presença no meio de nós, podemos dizer: Nós temos o nosso Salvador, nós não estamos perdidos, nós não estamos condenados; a nossa vida tem sentido, tem salvação, tem solução! A nossa vida encontra a sua plenitude na Pessoa de Jesus Cristo. Deus feito carne, Deus feito homem, Deus feito a nossa salvação.
Hoje o grande presente de Natal não é aquilo que nós ganhamos das pessoas, nem aquilo que damos para as pessoas. O grande presente é Ele mesmo: Jesus Cristo, Nosso Senhor e Salvador. Nós contemplamos Jesus vivo no meio de nós, nós O adoramos, O glorificamos, o bendizemos; damos graças ao Pai por toda a eternidade e nos juntamos ao coro dos anjos e ao coro dos pastores que glorificavam a Deus no mais alto dos céus. Esse coro, hoje, se junta a nós, que também queremos louvar, bendizer e agradecer a Deus porque nos deu um bendito Salvador.
Que Deus abençoe a sua casa, a sua família e o seu lar. Deus conceda a todos nós um Natal repleto de bênçãos e graças do céu!
Um feliz Natal para você, para sua casa e sua família!

Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter
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Liturgia de 25.12.2013
NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
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Mensagem de Natal 2013


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