sexta-feira, 3 de setembro de 2021

BOM DIA! BOA TARDE! BOA NOITE! Oração da noite, Oração da manhã e Oração do entardecer - Deus te abençoe!



Oração da Noite

Boa noite Pai.
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e… perdão!!
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças;
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão;
Obrigado também por isso que me fez sofrer…
Obrigado porque naquele momento de desânimo lembrei que tu és meu Pai; Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação…
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo; Perdão porque não me lembrei que não sou filho único, mas irmão de muitos; Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto; Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor;
Perdão por não ter sabido hoje entregar-me e dizer: “sim”, como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã, que ao despertar, me invada novo entusiasmo; que o dia de amanhã seja um ininterrupto “sim” vivido conscientemente.
Amém!!!

Oração da manhã

Bom-dia, Senhor Deus e Pai!
A ti, a nossa gratidão pela vida que desperta, pelo calor que
cria vida, pela luz que abre nossos olhos.
Nós te agradecemos por tudo que forma nossa vida, pela terra, pela água, pelo ar, pelas pessoas. Inspira-nos com teu Espírito Santo os pensamentos que vamos alimentar,as palavras que vamos dizer, os gestos que vamos dirigir,a comunicação que vamos realizar.
Abençoa as pessoas que nós encontramos, os alimentos que vamos ingerir.
Abençoa os passos que nós dermos, o trabalho que devemos fazer.
Abençoa, Senhor, as decisões que vamos tomar, a esperança que vamos promover,a paz que vamos semear,a fé que vamos viver, o amor que vamos partilhar.
Ajuda-nos, Senhor, a não fugir diante das dificuldades, mas a abraçar amor as pequenas cruzes deste dia.
Queremos estar contigo, Senhor, no início, durante e no fim deste dia.
Amém.

Oração do entardecer

Ó Deus!
Cai à tarde, a noite se aproxima.
Há neste instante, um chamado à elevação, à paz, à reflexão.
O dia passa e carregam os meus cuidados.
Quem fez, fez.
Também a minha existência material é um dia que se passa,
uma plantação que se faz, um caminho para algo superior.
Como fizeste a manhã, à tarde e a noite, com seus encantos,
fizeste também a mim, com os meus significados, meus resultados.
Aproxima de mim, Pai, a Tua paz para que usufrua desta
hora e tome seguras decisões para amanhã.
Que se ponha o sol no horizonte, mas que nasça
em mim o sol da renovação e da paz para sempre.
Obrigado, Deus, muito obrigado!
Amém!

São Gregório Magno - 03 de Setembro




Hoje, celebramos a memória deste Magno (Grande) de Cristo: São Gregório I. Nascido em Roma no ano 540, numa família nobre que muito o motivou à vida pública.
Gregório (cujo nome significa “vigilante”), chegou a ser um ótimo prefeito de Roma, pois era desapegado dos próprios interesses devido sua constante renúncia de si mesmo. Atingido pela graça de Deus, São Gregório chegou a vender tudo o que tinha para auxiliar os pobres e a Igreja.

Sorrindo Pra Vida - 02/08/2021


Canal do Youtube - Canção Nova Play

Publicado em 3 de set. de 2021

LEITURA ORANTE DO DIA 03/09/2021



LEITURA ORANTE

Lc 5,33-39 - Vinho novo? Odres novos!

Vinho novo deve ser posto em odres novos

- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Preparamo-nos para a Leitura, invocando o Espírito Santo
Oração ao Espírito Santo (papa Paulo VI)

Ó Espírito Santo,
dai-me um coração grande,
aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora,
fechado a todas as ambições mesquinhas,
alheio a qualquer desprezível competição humana,
compenetrado do sentido da santa Igreja!

Um coração grande,
desejoso de tornar-se semelhante
ao Coração do Senhor Jesus!

Um coração grande e forte para amar todos,
para servir a todos,
para sofrer por todos!

Um coração grande e forte
para superar todas as provações, todo tédio, todo cansaço,
toda desilusão, toda ofensa!

Um coração grande e forte,
constante até o sacrifício, se for necessário!
Um coração cuja felicidade
é palpitar com o Coração de Cristo e  cumprir,
humildemente a vontade do pai.
Amém.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente,  o texto: Lc 5,33-39.
Algumas pessoas disseram a Jesus:
- Os discípulos de João Batista jejuam muitas vezes e fazem orações, e os discípulos dos fariseus fazem o mesmo. Mas os discípulos do senhor não jejuam. Jesus respondeu:
- Vocês acham que podem obrigar os convidados de uma festa de casamento a jejuarem enquanto o noivo está com eles? Claro que não! Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar! Jesus fez também esta comparação:
- Ninguém corta um pedaço de uma roupa nova para remendar uma roupa velha. Se alguém fizer isso, estraga a roupa nova, e o pedaço de pano novo não combina com a roupa velha. Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Não. Vinho novo deve ser posto em odres novos. E ninguém quer vinho novo depois de beber vinho velho, pois diz: "O vinho velho é melhor."
Refletindo
Neste texto, a abordagem dos fariseus a Jesus é sobre a questão do jejum praticado por eles e pelos seguidores de João. Jesus responde com três imagens: a da festa de casamento, a do remendo e do vinho novo. Falando do noivo, ele se refere ao Messias. O casamento é tempo de festa, de alegria  e amor partilhados. Não se jejua durante uma festa de casamento. A roupa e o vinho também se relacionam com a festa. E não combinam com jejum. O Messias não vem para pôr remendos em roupa velha, nem vinho novo em odres velhos. O jejum agradável a Deus é um coração novo. É o jejum de tudo que contra o amor: o ódio, a violência, o não perdão, o revide, a vingança, a prepotência e arrogância. O vinho novo alimenta uma vida nova de relacionamentos fraternos de justiça e de paz.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Qual palavra mais nos toca o coração?
Entramos em diálogo com o texto.
Refletimos e atualizamos.
O que o texto nos diz no momento?
Nossa vida reflete o que o texto diz ou há contradições?
Praticamos o jejum da conversão, ou seja, temos um coração novo?
Meditando
A Conferência de Aparecida nos recorda: “No exercício de nossa liberdade, às vezes recusamos essa vida nova (cf. Jo 5,40) ou não perseveramos no caminho (cf. Hb 3,12-14). Com o pecado, optamos por um caminho de morte. Por isso, o anúncio de Jesus sempre convoca à conversão, que nos faz participar do triunfo do Ressuscitado e inicia um caminho de transformação.” (DAp 351).

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos o  Salmo 99(100)

Com canto apresentai-vos diante do Senhor!

1 - Aclamai o Senhor, ó terra inteira, † servi ao Senhor com alegria, / ide a ele cantando jubilosos! – R.
2 - Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, † ele mesmo nos fez, e somos seus, / nós somos seu povo e seu rebanho. – R.
3 - Entrai por suas portas dando graças † e em seus átrios com hinos de louvor; / dai-lhe graças, seu nome bendizei! – R.
4 - Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, † sua bondade perdura para sempre, / seu amor é fiel eternamente! – R.

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Vamos olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.
Vamos demonstrar pela vida que praticamos o jejum recomendado por Jesus.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp

HOMILIA - Jejum e confissão: ato de amor a Deus - Padre José Augusto (03/09/2021)


Canal do Youtube - Canção Nova Play

Publicado em 3 de set. de 2021

Por causa Dele tudo foi criado | (Cl 1, 15-20) #502 - Meditação da Palavra - Frei Gilson



Publicado em 3 de set. de 2021

Mãe Maria | Dom Walmor - 03/09/2021


Canal do Youtube: TV Horizonte

Publicado em 3 de set. de 2021

Homilia | O monge santo que Deus não “deixou em paz” (Memória de São Gregório Magno, Papa e Doutor) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 2 de set. de 2021

A vida de São Gregório Magno é, por assim dizer, uma “cartilha” valiosa. Temos problemas? Nossa vida está ruim? Está difícil? Pois bem, façamos o seguinte: ajudemos os outros, olhemos um pouco para fora de nós, sejamos mais missionários. Foi assim que, numa Roma capenga, claudicante, chagada de dificuldades e misérias, ele pôde fazer tanto bem a tantas almas. Fez-se missionário e se dispôs a ajudar não só o próprio povo, mas os outros, enviando-lhes apóstolos que fizessem brilhar em novas terras a fé católica, única luz para as nações. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 3 de setembro, e peçamos a Deus que, pela intercessão de São Gregório Magno, nos conceda o dom de uma vida de oração frutuosa e apostólica.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Lc 5,33-39 - 03/09/2021


A cada dia, Deus tem uma graça nova para nossa vida

“Vinho novo deve ser colocado em ordens novos” (Lucas 5,38).


Conteúdo em áudio:

Todos nós temos sede e necessidade de renovação, de purificação. Todos nós temos necessidades de vivermos uma vida nova ou renovarmos a nossa vida. Mas como é que vamos ter uma vida nova ou renovarmos a nossa vida se vivemos apegados às coisas velhas, se vivemos presos aos conceitos velhos? Se estamos apegados, inclusive, às coisas que são velharias? Sabe aquelas coisas antigas que vamos juntando, vamos acumulando e guardando?
Só ficamos mais pesados com tudo aquilo que de velho nós guardamos, seja nos nossos armários, nas nossas despensas, nos nossos quartos, mas, sobretudo, aquilo que guardamos dentro de nós. Se ficarmos com peso, o acúmulo de mágoas, ressentimentos, rancores, decepções e frustrações que passamos nesta vida, a sobrecarga da mente é terrível, ficamos terrivelmente abalados, cansados, impedidos de irmos para frente, porque parece que tem um peso sobrecarregando a nossa vida. É o peso das coisas velhas que não nos livramos e libertarmos.

Deus tem um vinho novo, uma graça nova, uma bênção nova para derramar em nossa vida a cada dia

Costumo dizer que você precisa sempre se libertar das coisas que você não utiliza, por mais que um dia você ache: “Vou precisar disso e daquilo”. Não! Tenha o essencial para as coisas não ficarem pesadas no ambiente onde você vive, onde você está. Inclusive, até a dificuldade que, muitas vezes, temos de arrumar a casa, o quarto, de arrumar a nossa vida é porque tem muita coisa guardada e acumulada.
Quanto mais simples formos, quanto menos coisas carregarmos na vida, mais controle, organização e renovação teremos. Às vezes, vejo como é difícil a pessoa conseguir arrumar até seu próprio carro, porque tem tanta coisa guardada dentro que até para limpar é difícil.
Olhemos para dentro de nós, olhemos para dentro do nosso coração, como é que o vinho novo da graça, a Boa Nova do Evangelho vai ter efeito de transformação na nossa vida e no nosso coração, se estamos cheios de coisas velhas aninhadas, guardadas dentro do nosso ser.
Vinho novo em odres novos. Deus tem um vinho novo, uma graça nova, uma bênção nova para derramar em nossa vida a cada dia. Precisamos querer ser novos a cada dia e querer ser acompanhados da determinação de romper com o que é velho, com o que nos estraga, romper com os acúmulos de coisas de cargas e sobrecargas que vamos acumulando ao longo da vida.
Seja novo a cada dia, porque a graça de Deus faz nova todas as coisas em nossa vida, quando permitimos ser renovados pelo Senhor nosso Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 03/09/2021

ANO B


Lc 5,33-39

Comentário do Evangelho

Jesus reinterpreta o jejum

Parece que os interlocutores de Jesus sejam os mesmos do v. 30, a saber, os escribas e fariseus que murmuravam contra Jesus pelo fato de ele comer com os publicanos e pecadores. O objeto da controvérsia é o jejum (cf. também Mc 2,18-22), que os de Jesus não praticam, ao contrário dos discípulos de João e os dos fariseus. Os fariseus, nós o sabemos, além do jejum prescrito pela Lei de Moisés, por ocasião do dia do perdão dos pecados (Lv 16,29-30), jejuavam duas vezes por semana (cf. Lc 18,12). Talvez se trate de uma prática ascética própria, ao menos ao grupo dos fariseus. Quanto ao grupo do Batista, não temos nenhuma informação acerca de alguma prática ascética, como o jejum.
Difícil pensar que Jesus não praticasse o único jejum prescrito pela Lei. O importante, aqui, é que o jejum passa, no novo tempo inaugurado pela vinda do Messias, a um sentido cristológico: é em relação a Cristo, o esposo. A morte de Jesus será para o discípulo ocasião de praticar o jejum: “Dias virão... quando o noivo lhes for tirado, naqueles dias vão jejuar” (v. 35).
As duas parábolas significam que o jejum não é abolido, mas reinterpretado. Isto exige uma nova prática.
Carlos Alberto Contieri, sj
Fonte: Paulinas em 06/09/2013

Vivendo a Palavra

A Vida Nova no Reino de Deus trazida por Jesus de Nazaré não cabe em nossa existência antiga, rotineira e acomodada. Pequenas reformas e adaptações não bastam para a segurança da nossa casa. Precisamos uma construção nova, com as fundações assentadas firmemente na rocha que é o Cristo.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/09/2013

VIVENDO A PALAVRA

A Vida Nova no Reino de Deus, trazida por Jesus de Nazaré, não cabe em nossa existência antiga, que era uma experiência de rotina e acomodação. Pequenas reformas e adaptações não bastam para a segurança da nossa casa. Precisamos de uma construção nova, com as fundações assentadas firmemente na rocha, que é o Cristo.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/09/2019

Reflexão

A maioria das novidades que nós encontramos no dia a dia não passa, na verdade, de mudanças superficiais em coisas que já existiam antes ou de uma continuidade de um processo evolutivo, de modo que muito pouco vemos de realmente novo. Por isso, temos muita dificuldade em ver a novidade do Evangelho, não percebemos que na verdade ele nos apresenta valores que não existiam antes e uma forma totalmente nova de nos relacionarmos com Deus e com as outras pessoas. Se não estivermos bem atentos e totalmente abertos para a novidade do Evangelho, corremos o risco de querer fazer com que ele seja remendo novo em pano velho, ou vinho novo em odres velhos, uma continuidade dos valores do homem velho, algo que não se insere na realidade nem a transforma.
Fonte: CNBB em 06/09/2013

Reflexão

O assunto cai sobre a prática do jejum. Há dois grupos de discípulos que o praticam, os de João e os dos fariseus; ao passo que os discípulos de Jesus, não o fazem. Doutores da Lei e fariseus querem de Jesus uma satisfação. Jesus desloca a importância do jejuar para o significado do noivo (o próprio Messias) que ora está presente no meio deles. São tempos novos; o tempo da espera já se cumpriu. Agora é alegrar-se com a presença de Jesus e da sua Boa-Nova. Ouvir-lhe o apelo e dar-lhe adesão pela fé. A comparação de Jesus acentua a necessidade de dar um salto de qualidade para superar esquemas envelhecidos (roupa velha, vinho velho) e assumir a novidade do Reino (roupa nova, vinho novo), isto é, vida abundante e liberdade para todos. Há cristãos que relutam em aceitar que a Igreja se renove!
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 06/09/2019

Reflexão

O assunto cai sobre a prática do jejum. Há dois grupos de discípulos que o praticam, os de João e os dos fariseus, ao passo que os discípulos de Jesus não o fazem. Doutores da Lei e fariseus querem de Jesus uma satisfação. Jesus desloca a importância do jejuar para o significado do noivo (o próprio Messias), que ora está presente no meio deles. São tempos novos: o tempo da espera já se cumpriu, agora é alegrar- se com a presença de Jesus e da sua Boa-Nova, ouvir-lhe o apelo e dar-lhe adesão pela fé. A comparação de Jesus acentua a necessidade de dar um salto de qualidade para superar esquemas envelhecidos (roupa velha, vinho velho) e assumir a novidade do Reino (roupa nova, vinho novo), isto é, vida abundante e liberdade para todos. Há cristãos que relutam em aceitar que a Igreja se renove!
Oração
Ó Jesus Messias, és o protagonista de um novo tempo. Inauguras o tão esperado Reino de Deus. És o “noivo” da humanidade e nos ofereces a festa da salvação. Doutores da Lei e fariseus mantêm-se fechados à novidade. Concede-nos, Senhor, mentalidade aberta para acatar a tua Boa-Nova. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Meditação

Entendeu a parábola de Jesus? - Você procura ser sempre odre novo para o vinho da Graça de Deus? - Você procura sempre fazer de sua vida uma festa devido à presença constante de Deus? - Você se questiona sempre sobre “a roupa nova” do amor ao próximo? - Em nossa sociedade há muitas coisas que são “remendo novo em roupa velha”?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 06/09/2013

Meditando o evangelho

PARA QUE EXAGERAR?

O modo de proceder de Jesus e seus discípulos contrastava com o de outros grupos. Os discípulos de João Batista, mesmo após a morte do mestre, continuaram a seguir seus ensinamentos rigorosos, preparando-se para a chegada do Messias. Os fariseus e seus seguidores faziam um jejum suplementar, duas vezes por semana. Igualmente o faziam os mestres da Lei.
Estes exageros e rigorismos pouca importância tinham para Jesus. Seus discípulos foram instruídos para seguir por uma outra estrada. As práticas de piedade estão subordinadas à presença do Messias, comparado com um esposo. Alegria ou tristeza, penitência ou regozijo dependerão do momento: se o Messias está presente, é tempo de alegria pela salvação; se está ausente, é tempo de espera paciente, com a respectiva exigência de vida austera.
Em todo caso, é preciso manter-se longe do velho esquema judaico. Seria pernicioso deixar-se contaminar por ele. Aliás, trata-se de uma mentalidade ultrapassada, que deve ser deixada de lado.
Para entender o modo de pensar de Jesus, é preciso abrir-se para a novidade por ele anunciada. Seria inconveniente querer unir seu modo de pensar e agir àqueles já superados. A sabedoria do Reino exigia, pois, moderação no jejum e nas orações.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de comedimento, livra-me de praticar uma religião feita de piedade exagerada, que prescinde da alegre presença do Senhor na nossa História.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. O vinho novo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Algo novo está começando, algo novo com atitudes novas. O ser humano precisa de uma renovação completa, não de remendos. Há um vinho novo que está sendo oferecido por Jesus à humanidade. Vinho novo se coloca em odres novos. Odre é um recipiente feito de pele de animal para transportar líquidos: água, vinho, azeite. Quem tem experiência sabe que o vinho novo arrebenta odres velhos. Quem tem experiência também diz que vinho velho é melhor que o novo. Há quem diga que a experiência é a mestra da vida, enquanto outros dirão que é a mestra dos tolos. Seja lá o que for, é preciso arriscar-se em novas experiências. Vamos provar o vinho novo de Cristo para sentir que sabor tem. Talvez não queiramos ficar atados a experiências passadas. Menos ainda a velhos sistemas ou meras tradições humanas. O jejum é uma boa prática de valor relativo. Os discípulos de Jesus não jejuavam. Afinal, valor absoluto só tem Jesus. Os amantes da tradição não têm medo de criar novas.
Fonte: NPD Brasil em 06/09/2019

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Tem Gente que Parou no Tempo...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

"Ah... No meu tempo é que era bom, que saudades..." Não sou contra recordações, é gostoso recordar acontecimentos bons da nossa vida, pessoas que passaram por nós, mas o problema está quando ficamos no passado e não conseguimos ver nada de bom ou novo no presente. Não se pode ficar parado naquele tempo em que se amarrava cachorro com linguiça, com coisas cheirando a naftalina...
As lideranças do Judaísmo perderam o maior "Trem da História" quando não reconheceram Jesus enquanto o Deus Feito Homem, estavam presos ás velhas tradições da Lei de Moisés, eram legalistas e só enxergavam de um lado, parece que usavam uma viseira para não enxergar o Novo que se fazia presente entre eles.
Os discípulos descobriram em Jesus algo de novo, ele comunicava uma alegria autêntica, que a velha religião não conseguia dar. Os judeus estavam à espera de algo que estava por vir, para os discípulos, esse tempo novo já chegou com Jesus Cristo, daí a razão de não jejuarem e nem fazerem longas orações clamando pela vinda do Messias, eles já comiam, bebiam e festejavam, porque Jesus estava entre eles.
A Igreja vive hoje um grande desafio em sua história, como evangelizar e falar de Jesus nos Meios de Comunicação tão diversificados? Como anunciar o evangelho, que é sempre novidade, em espaços que parecem tão hostis à evangelização? As Redes Sociais sempre são alvo de debate nos encontros de Comunicação que a nossa Igreja, através da CNBB, organiza em todos os anos. A Igreja sabe que não dá mais para restringir o anúncio da Palavra do alto de um púlpito, no ambiente eclesial, é preciso inovar, criar, nossos profetas pregadores precisam invadir o mundo da internet e com coragem falar de Jesus, para uma Galera que provavelmente ainda não o conhece.
Nossos "Odres" da mente e do coração, estão saturados de velharias que a pós-modernidade insiste em nos apresentar como novos, tem muita gente se envenenando com vinhos velhos e contaminados de uma ideologia de morte, que só priva a busca de prazer, em um egocentrismo que vai destruindo o homem naquilo que ele tem de mais precioso: a vocação de amar para a qual Deus o chamou.
Nas comunidades e em nossas Famílias, precisamos urgente dar uma "arejada", o Cristianismo vive um tempo muito oportuno, os estoques dos vinhos velhos, contaminados, estão se esgotando, o mundo quer novidade, ninguém aguenta mais as propostas de certos valores que só conduzem a morte e destruição; já está mais que na hora, de nós cristãos oferecermos a todas as pessoas e em todos os ambientes, este Vinho Novo e inebriante que é Jesus Cristo, a pós-modernidade nunca viu ou verá coisa igual! Podem apostar...

2. Vinho novo em odres novos - Lc 5,33-39
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Qual é o vinho melhor, o novo ou o velho? Vinho novo é a novidade de Cristo. Mas está escrito que o vinho velho é melhor. Temos, então, que refletir sobre a qualidade do recipiente. Está escrito também que “o remendo de roupa nova não combina com a roupa velha”. O novo está contrastando com o velho e quem diz que o velho é melhor precisa experimentar o novo. Tudo isso por conta de uma pergunta sobre o jejum. Jejuando, acaba o problema. Já disseram também que o melhor vinho é aquele que se bebe na casa dos outros. Seja lá como for, o vinho é Cristo e seu Evangelho. Bebamos na fonte, que está no coração de Cristo. Vistamos uma roupa nova, sem remendos, que é o próprio Senhor Jesus. Depois, façamos o que for melhor para a nossa identificação com Cristo, para a construção da comunidade humana, para o bem dos menos amados. Se jejum é ausência de alimento, a ausência de Cristo é o verdadeiro jejum, e esse não é bom. Mortificações, só inteligentes!

Liturgia comentada

Seu povo e seu rebanho... (Sl 100 [99])
Quando o Concílio Vaticano II (1963-1965) definiu a Igreja como “povo de Deus” (Lumen Gentium, 9), não fazia mais que reafirmar o desígnio de Deus de ter um povo “seu”. Desde as primeiras páginas do Antigo Testamento, o Senhor manifestou sua vontade: “Gravarei a minha Lei nas suas entranhas e a escreverei nos seus corações, e serei o seu Deus e eles serão o meu povo”. (Jr 31,33)
À primeira vista, é a submissão à Lei que define a pertença ao povo do Deus que a escreveu nas pedras do Sinai com seu dedo de fogo (cf. Ex 31,18). No entanto, muito mais que um Senhor, Deus é o Esposo, em um casamento-Aliança onde o povo é a Esposa escolhida.  Com isso, o vínculo da Lei é superado pelo vínculo do amor.
São comoventes as expressões do profeta Oseias, reveladoras da nova relação entre o Criador e a criatura, não mais como indivíduos, mas como um povo esponsal. “Pois, agora, eu é que vou seduzi-la, levando-a para o deserto e falando-lhe ao coração. Eu me casarei contigo para sempre, casamos conforme a justiça e o direito, com amor e carinho.” (Os 2,16.21)
Uma aliança de amor não pode ser rompida. Uma curiosa passagem da Escritura parece mostrar Moisés como advogado de defesa desse matrimônio entre o Senhor e seu povo. Como o líder tardasse na montanha, o povo fabricou um bezerro de ouro como ídolo para seu culto. Deus “reage” propondo a destruição de Israel, mas garantindo a Moisés numerosa descendência.
A frase atribuída a Yahweh foi esta: “Vai, desce, porque se corrompeu o TEU povo que tiraste do Egito”. Moisés retruca: “Por que, Senhor, se inflama a vossa ira contra o VOSSO povo, que tirastes do Egito com o vosso poder e a força de vossa mão?” (Ex 32,7.11) O povo não pertencia a Moisés, mas exclusivamente a Deus.
Deus continua sofrendo com as infidelidades de sua esposa, que somos nós. Nas crises e infortúnios, recorremos ao Esposo. Passada a crise, voltamos aos nossos bezerros dourados e prestamos culto a ídolos mudos, mas ásperos feitores de escravos.
Apesar disso, ao longo da história, surgiram homens e mulheres admiráveis, de coração apaixonado pelo Esposo, que consagraram suas vidas para que Deus fosse mais conhecido e mais amado. Na esteira de João Batista e dos apóstolos, dos mártires e dos confessores, dos eremitas e dos grandes missionários, um pequeno “resto de Israel” reafirma sua fidelidade à Aliança celebrada para sempre.
Seria este o nosso caso?
Orai sem cessar: “Feliz o povo que caminha na luz de vossa Face!” (Sl 89,15)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha e06/09/2013

HOMILIA DIÁRIA

Quando devemos fazer jejum?

Que o jejum faça parte das nossas práticas cristãs.

“Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão” (Lc 5,34-35).

A Palavra de Deus, hoje, nos convida a refletir sobre dois aspectos: quando devemos fazer jejum e quando não devemos fazê-lo. Vamos começar analisando, primeiro, quando não podemos jejuar. Não podemos fazê-lo quando estamos celebrando, comemorando.
É a coisa mais desagradável quando alguém nos convida para um casamento, um banquete, mas nós nem provamos a comida que nos é oferecida. Não participamos da alegria! Claro que não é a comida o motivo da alegria, mas tudo aquilo que é servido faz parte do banquete, está ali para que seja comemorado junto.
Então, no dia em que o noivo chega, no dia da festa de seu casamento, em hipótese alguma nós podemos jejuar; ao contrário, não vamos nos abster de comer para fazermos penitência ou qualquer coisa parecida.
No meio de nós está o Senhor, Noivo e também Esposo da Igreja. Quando Ele está no meio de nós, não jejuamos; por isso, em nenhum domingo, dia da Ressurreição do Senhor, a Igreja jejua. Por isso, os dias de festa, de solenidade, datas que sejam importantes para nossa vida como o nosso aniversário, a comemoração de alguma coisa, a chegada de um amigo ou de um parente nunca serão motivos de jejuarmos.
A cada sexta-feira, a Igreja faz memória do dia da Paixão do Senhor; ela também nos convida a jejuar outros dois dias por ano em memória da Paixão de Cristo: Quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira Santa. Nesses dias, somos convidados a nos lembrarmos, fazermos memória da Paixão redentora de Jesus.
Que, nesse tempo, seja feito um jejum discreto, que ninguém passe fome; mas não sejamos escravos dos alimentos. Não se trata de dieta, mas de um exercício espiritual, de colocar-se na vontade de Deus em oração para não ficar dependente dos alimentos nem da nossa vontade.
Que o jejum faça parte das nossas práticas cristãs.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 06/09/2013

HOMILIA DIÁRIA

Celebremos a vida nova de Deus em nós

“Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão” (Lucas 5,35).

Os fariseus e os mestres da Lei estavam incomodados porque os discípulos de João jejuavam, faziam penitência; enquanto que os discípulos de Jesus não os faziam. Jesus proclamava: “Como pode o noivo estar presente no casamento e a pessoa estar lá com ar sombrio, triste, fazendo jejum, quando o momento é de festa?” (cf. Lucas 5,34).
A Palavra de Deus está nos dando discernimento para entendermos que, na vida e na fé, há um tempo para cada coisa; e, cada coisa, precisa ser vivida no seu tempo e de forma intensa.
Se, hoje, estamos celebrando a presença de Deus entre nós, não há porque nos entristecermos; não há porque nos penitenciarmos, não há porque jejuarmos, pois, agora, é hora de festejar e de celebrar.
Não podemos transformar o domingo, dia do Senhor, num dia penitente. Precisamos transformar o dia do Senhor no dia d’Ele, porque o Cristo vivo está no meio de nós, o Cristo ressuscitado tem de ser aclamado e celebrado com todo o amor do nosso coração.
Dias virão em que celebraremos a Paixão e a Morte do Senhor. Há dias que nós determinamos a nossa própria vida. A Igreja determina, por exemplo, que, nas sextas-feiras, em memória da Paixão do Senhor, nos dediquemos mais à penitência, ao jejum sóbrio, mas que os façamos.

Com a mesma intensidade que vivemos penitências e jejum, precisamos celebrar a vida nova de Deus em nós

Não podemos simplesmente achar que a força da penitência e do jejum resolvam todas as coisas. Com a mesma intensidade que precisamos viver penitências, praticar o jejum, nós também, precisamos celebrar a vida nova de Deus em nós. Isso é sobriedade, discernimento e vida plena de Deus em nós.
Há dias que precisamos chorar e lamentar pela pessoa que faleceu, o que não podemos é transformar a vida inteira num velório. Há o momento de chorar, mas há o momento de levantar a cabeça e se reerguer. Há os momentos em que estamos muito alegres, mas não podemos ficar alegres e celebrando o tempo inteiro. Precisamos parar, recolher, rever e assim por diante.
A graça de Deus é um vinho novo e faz novas todas as coisas. Precisamos de um novo coração, de uma nova mentalidade para acolher a novidade do Reino, porque, senão nos fechamos em nossos pensamentos, nos nossos sentimentos, nas nossas concepções de vida. “Nasci assim, vou morrer assim; penso assim, é assim que tem de ser”, desse modo, Deus não realiza o novo em nossa vida.
A graça nova, o vinho novo chegaram até nós, por isso, os acolhamos com todo o amor; silenciemos quando é preciso silenciar; façamos jejum quando é preciso fazer jejum; mas é importante ter sempre um coração novo para acolher o novo de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 06/09/2019

Oração Final
Pai Santo, dá-nos discernimento e coragem para fazermos a opção radical de vida pelo teu Reino. Faze-nos testemunhar ao mundo o teu Amor de Pai que também é Mãe e nos quer ver, desde agora, saboreando os sinais da Salvação que um dia teremos em plenitude. Nós te pedimos, Pai amado, pelo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH e06/09/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos discernimento e coragem para realizar a opção radical de viver em teu Reino. Faze-nos testemunhas do teu Amor de Pai que também é Mãe, para que o mundo nos veja, desde agora, saboreando os sinais da Salvação que um dia teremos em plenitude. Nós te pedimos, amado Pai, pelo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH e06/09/2019