11 de setembro de 2013
Guo Bin cego para sempre.
Sistema chinês torna lucrativos crimes atrozes
Sistema chinês torna lucrativos crimes atrozes
Luis Dufaur
Guo Bin é uma criança de seis
anos que brincava nas ruas de sua cidade de Shanxi, no norte da China. Um
dia, sumiu, foi procurado e encontrado quatro horas depois chorando de dor e
com o rosto banhado em sangue.
Ele foi
drogado por traficantes de órgãos que lhe arrancaram os olhos numa operação
típica do mercado negro de tráfico de órgãos para transplantes, informou o
jornal britânico “The Daily Mail”.
Os olhos
foram achados perto do local, mas sem córneas, objetivo do inominável ataque.
Na China,
os hospitais públicos – únicos existentes – não exigem nenhum certificado de
procedência ou doação, nem mesmo testes básicos, sobre o órgão apresentado para
enxerto.
A lei
chinesa exige certificados e testes, mas dinheiro e corrupção passam por cima.
O próprio
governo comercia os órgãos arrancados de condenados a morte, por vezes
executados só para tirar o órgão desejado. É uma consequência inevitável do
materialismo socialista.
O pai de
Binbin estava devastado, a lei só permite ter um filho, e agora ele ficou cego
para sempre.
“Suas
pálpebras estavam viradas para dentro e seus glóbulos oculares não estavam
mais”, disse em prantos.
O desespero do pai
O materialismo marxista criou o ambiente para o boom da “safra”
ilegal de órgãos humanos. Algumas das partes humanas vão para a exportação num
negócio multimilionário.
O socialismo chinês também
é líder no “turismo de transplantes” que atrai ricos do exterior dispostos a
pagar qualquer soma.
Um grupo internacional de
médicos lançou um apelo para que as revistas especializadas do mundo impeçam a
publicação de artigos vindos da China sobre pesquisas de transplantes.
Arthur Caplan, professor
de Ética Médica na Universidade de New York e porta-voz da associação “Médicos
contra a colheita forçada de órgãos” declarou que o fato parece “inimaginável,
mas não surpreende” em virtude da bem conhecida “indústria do transplante”
acobertada pelas autoridades socialistas chinesas.
Guo Bin ‘sofrerá danos
físicos e psicológicos inimagináveis’ acrescentou.
“Os ‘turistas pelo
transplante’ – explicou o Dr. Caplan – viajam para a China com o dinheiro
necessário para encomendar o órgão que precisam.
“E se um prisioneiro da
Justiça preenche as condições requeridas, ele é julgado, tirado da sala e
executado na hora”, disse.
Parentes em volta da
criança
cruelmente mutilada
Simultaneamente ao caso de Guo Bin a polícia chinesa disse ter
debelado uma rede de traficantes de joelhos que incluía quatro médicos e
enfermeiras. Para lavar um pouco o rosto…
O médico de Hong Kong
Dennis Lam ofereceu operar o menino de graça em Shenzhen (sul da China, na área
de influência de Hong Kong) para lhe colocar implantes oculares.
“O menino não tem mais o
globo ocular, por isso colocamos implantes. É um globo artificial que dá volume
ao olho”, explicou o médico.
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