quinta-feira, 24 de outubro de 2024

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 24/10/2024

ANO B


Lc 12,49-53

Comentário do Evangelho

A paz inquieta

João Batista, ao batizar Jesus, já anunciara que o próprio Jesus batizaria no Espírito Santo e no fogo. É o fogo do amor, que Jesus deseja ver aceso na terra. O batismo, que exprime a entrada no Reino pela prática da justiça, atinge sua plenitude em Jesus, com sua vida de amor, até a morte na cruz, armada pelos poderosos deste mundo. Porém, o amor é mais forte do que a morte, e a vida cheia de amor é eterna. Aparentemente, causa surpresa a afirmação sobre as divisões na família. Antes, Jesus, ao enviar seus discípulos em missão, incumbiu-os de levar a paz às casas que o recebessem. No evangelho de João, Jesus afirma: "Deixo-lhes a paz, a minha paz lhes dou, não como o mundo dá". A paz do mundo é a paz do império, seja romano ou estadunidense, com sua coalizão. Faz-se as guerras de conquista, e sobre os escombros da guerra decreta-se a paz da submissão ao império. É a falsa paz de uma sociedade individualista, excludente, ambiciosa do dinheiro e prenhe de violência. A própria família está sob a influência desta ideologia, muitas vezes resistindo à mensagem de Jesus. A ruptura com valores tradicionais de sucesso e enriquecimento neste mundo, pela opção à prática do serviço e do amor, gera conflitos e divisão.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, que o batismo de Jesus, por sua morte de cruz, purifique-me de todo pecado e de toda maldade, como um fogo ardente, abrindo o meu coração totalmente para ti.
Fonte: Paulinas em 25/10/2012

Comentário do Evangelho

É preciso liberdade e desapego.

Jesus não promove a guerra nem tampouco a destruição. A linguagem do evangelho, muitas vezes enigmática para o homem moderno, precisa ser decodificada para fazer emergir o seu sentido. “Fogo” (v. 49) refere-se ao Batismo de Jesus (Lc 3,16). No texto do Batismo o termo “fogo” é utilizado para explicar a natureza da ação do Espírito Santo, a saber, purificação e julgamento. A morte de Jesus é também considerada como um fogo (v. 50) que dividirá e dispersará os seus próprios discípulos. Na morte de Jesus, os homens serão julgados e eles mesmos reconhecerão a sua iniquidade (Lc 23,48). A lealdade a Jesus está acima de qualquer compromisso humano com a defesa de interesses particulares, escondidos, muitas vezes, atrás do argumento da defesa de Deus. Jesus não promove a guerra nem a discórdia. Os que o rejeitam é que perseguem os que o aceitam. É preciso que o discípulo tenha consciência de que os laços afetivos verdadeiros, construídos no amor e tão caros para a saúde da humanidade, não podem ser impedimento, nem servir de coação, ao seguimento de Cristo e a uma vida segundo o Espírito, para quem, livremente, adere à vocação cristã. É preciso liberdade e desapego.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que o batismo de Jesus, por sua morte de cruz, purifique-me de todo pecado e de toda maldade, como um fogo ardente, abrindo o meu coração totalmente para ti.
Fonte: Paulinas em 23/10/2014

Vivendo a Palavra

O Reino de Deus anunciado por Jesus não é para os acomodados, indolentes, satisfeitos consigo mesmo, mas para os que, animados pelo Amor, são capazes de vencer suas paixões e decidir corajosamente a seguir o caminho da humilde e generosa doação de sua vida aos irmãos, especialmente os pobres.
Fonte: Arquidiocese BH em 25/10/2012

Vivendo a Palavra

A Paz de Cristo é ativa, fogo aceso para a construção de um mundo mais humano, do bem comum para os irmãos, com atenção especial aos mais carentes e discriminados pela sociedade de consumo. Que as divisões por causa do Reino de Deus sejam assumidas como consequência natural da caminhada.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/10/2016

VIVENDO A PALAVRA

O Reino de Deus anunciado por Jesus não é para os acomodados, indolentes, satisfeitos consigo mesmo, mas para os que, animados pelo Amor, são capazes de vencer suas paixões e decidir corajosamente pelo seguimento do caminho da humilde e generosa doação de sua vida aos irmãos, especialmente os pobres.
Fonte: Arquidiocese BH em 25/10/2018

VIVENDO A PALAVRA

Jesus não veio ‘botar panos quentes’ sobre os conflitos humanos, mas veio trabalhar para que a Verdade prevaleça – ainda que custe divisões e sacrifícios. A Paz que Ele nos oferece não se confunde com a passividade, com o silêncio que reina nos cemitérios, mas significa a defesa ativa e corajosa da Justiça e o testemunho da Misericórdia do Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/10/2020

Reflexão

A vinda de Jesus cria um divisor de águas na história dos homens. De um lado encontramos os que são dele e, de outro, os que são do mundo. A partir dessa divisão se estabelece o conflito, que é caracterizado principalmente pela diferença de valores, e exige de todos os que abraçam a fé a consciência de suas consequências, entre elas a de ser odiado pelo mundo. Como cristãos, devemos enfrentar o conflito com o mundo, mas não com as mesmas armas do mundo, uma vez que estas levam à morte, o grande valor do mundo. Devemos enfrentar o mundo com a fé, a espiritualidade, a entrega, a partilha, a doação, a fraternidade, o testemunho, o profetismo, que são valores do Reino e levam à vida.
Fonte: CNBB em 25/10/2012, 23/10/2014 e 20/10/2016

Reflexão

Vida, dinamismo, transformação pessoal e social são valores que certamente estavam no pensamento de Jesus quando ele disse que veio “lançar fogo sobre a terra”. Na linguagem dos profetas, fogo é sinal de julgamento definitivo de Deus. Por sua morte e ressurreição (“batismo”), Jesus mostrou qual é o projeto de Deus. Tal projeto levará a uma decisão, que provocará divisões até mesmo na família. O fogo simboliza também o Espírito Santo (cf. At 2,3-4). Ele é a força renovadora que cura, liberta as pessoas e transforma as relações humanas. Diante das mudanças suscitadas pelo Espírito, as pessoas se posicionam a favor de Jesus ou contra ele. O velho Simeão já havia profetizado: “Este menino será causa de queda e reerguimento de muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição” (Lc 2,34).
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 25/10/2018

Reflexão

Vida, dinamismo, transformação pessoal e social são valores que certamente estavam no pensamento de Jesus quando ele disse que veio “lançar fogo sobre a terra”. Na linguagem dos profetas, fogo é sinal de julgamento definitivo de Deus. Por sua morte e ressurreição (“batismo”), Jesus mostrou qual é o projeto de Deus. Tal projeto levará a uma decisão, que provocará divisões até mesmo na família. O fogo simboliza também o Espírito Santo (cf. At 2,3-4). Ele é a força renovadora que cura, liberta as pessoas e transforma as relações humanas. Diante das mudanças suscitadas pelo Espírito, as pessoas se posicionam a favor de Jesus ou contra ele. O velho Simeão já havia profetizado: “Este menino será causa de queda e reerguimento de muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição” (Lc 2,34).
Oração
Ó Mestre Jesus, com teu fogo abrasador, purifica-nos de nossos pecados. Tua morte na cruz provoca divisões até entre os familiares. Já dizia Simeão que serias um sinal de contradição. Ajuda-nos, Senhor, a assimilar tua mensagem e revigora nossa adesão ao teu Reino de justiça e fraternidade. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 22/10/2020

Reflexão

A metáfora do fogo é a expressão da força divina purificadora. A terra carece desse fogo, que não é destruição, mas renovação. A paz que Cristo traz não é uma paz que acomoda, mas a paz que provoca transformação. Quem acolhe essa paz é impulsionado a fazer o bem, e não a se conformar com as estruturas dos sistemas opressores do mundo. O tom apocalíptico não é para ocasionar medo, mas incutir na comunidade a necessidade de se contrapor à maldade imperante no mundo e olhar para o horizonte da esperança: Jesus presente no meio de nós.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 20/10/2022

Recadinho

A paz de Jesus supõe comprometer-se com a verdade. Procuro viver a verdade? - Vivo em paz? - Promovo a paz? - Dou minha contribuição para que haja paz em meu lar? - E em meu ambiente de trabalho? - E em minha vida social? Onde há medo e opressão, é evidente que não existe paz!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12-Santuário Nacional em 23/10/2014

Meditando o evangelho

AFIRMAÇÕES ENIGMÁTICAS

O texto evangélico contém algumas afirmações de difícil interpretação. Entre elas, a declaração de Jesus de ter vindo trazer fogo à Terra, e seu desejo de já vê-lo inflamar. Que fogo é esse, que ainda não se propagou?
Recorrendo à pregação dos antigos profetas, é possível relacionar as palavras de Jesus com o juízo final, em que os eleitos serão purificados, e os ímpios, exterminados. Neste caso, o Mestre haveria de realizar as esperanças escatológicas do povo de Israel: ver a história purificada de toda a maldade. O fogo de Pentecostes, dom do Ressuscitado à Igreja, poderia ser identificado com a antecipação dos últimos dias.
A realização do desejo de Jesus exigia dele passar para uma prova terrível. Só em pensar nela, ficava angustiado. Por isso, desejava vê-la superada o mais rápido possível. Trata-se de um batismo, que não é o de João, recebido no início do seu ministério. Neste batismo, ele se mostrou solidário com o povo pecador, em busca de conversão, em vista do perdão futuro. Agora, deverá passar por um outro batismo, por uma nova prova em vista da purificação do seu povo.
Sem dúvida, o Mestre se referia à paixão e morte de cruz que se aproximavam. Elas teriam a função de purificar a humanidade de seus pecados, como um fogo abrasador, de modo a antecipar o juízo final de Deus sobre a história humana. A maldade estava finalmente condenada.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, que o batismo de Jesus, por sua morte de cruz, purifique-me de todo pecado e de toda maldade, como um fogo ardente, abrindo o meu coração totalmente para ti.
Fonte: Dom Total em 20/10/2016

Meditando o evangelho

A CISÃO DO REINO

O Reino anunciado por Jesus criou rupturas no seio da humanidade. Pode parecer estranho, considerando que pretendia ser um Reino de paz. Entretanto, Jesus afirmou não ter vindo trazer paz à Terra, e sim,  a divisão.
Como se explica a ruptura causada pelo Reino? Ele consiste numa proposta de Jesus  à humanidade. Sendo proposta, pode ser acolhido ou rejeitado. Rejeitar o Reino significa optar pelos valores que lhe são contrários. Assim se estabelece uma dupla polaridade de ação. De um lado, coloca-se quem acredita no amor, na justiça e no perdão. De outro, posiciona-se quem se entrega ao egoísmo, à injustiça e à violência. Não existe conciliação possível entre estes dois projetos de vida. É ingênuo e inútil pretender juntá-los a qualquer custo, pois são inconciliáveis.
Pode acontecer que, numa mesma família, o pai faça sua opção pelo Reino e o filho não, a mãe sim e a filha não, a sogra sim e a nora não, ou vice-versa. Assim, se estabelece uma divisão irremediável dentro da família, por causa do Reino. Este não une, ao contrário, desune. Não pode acontecer, porém, que o pai pactue com a maldade do filho, ou a mãe ceda ao egoísmo da filha e, ainda, a sogra concorde com a injustiça da nora, ou vice-versa, só para não desagradar. As exigências do Reino colocam-se acima dos laços familiares.
Fonte: Dom Total em 23/10/201425/10/2018, 22/10/2020 e 20/10/2022

Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Senhor Jesus, que eu saiba colocar o Reino e suas exigências acima do afeto familiar, de modo a não pactuar com nada que se lhe oponha.
Fonte: Dom Total em 23/10/201425/10/2018 e 22/10/2020

Oração
Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos a graça de estar sempre ao vosso dispor e vos servir de todo o coração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 23/10/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Fogo eu vim lançar sobre a terra...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Continuando com a mesma firmeza, Jesus diz ainda que veio trazer fogo à terra e quer que se acenda logo. Fala também do seu batismo, que anseia por receber. Sem dúvida, Jesus está falando primeiramente de sua morte na cruz. Fixada na terra e levantada sobre o universo, aquele momento foi um divisor de águas. O fogo se acendeu e ele foi batizado. Ele já tinha dito que veio batizar no Espírito Santo e no fogo. Este batismo é um momento de séria opção, que traz divisões até mesmo dentro da família. A verdade divide. A opção por Jesus será um ato radical que nem todos entenderão. Não importa. Deve entender quem faz a opção. Os que não entenderem poderão sentir posteriormente o efeito de tal opção por Cristo e seu Evangelho. Jesus incomoda, sua cruz incomoda, suas palavras incomodam. Ele agita as águas. A sua paz não é paz de águas paradas. É uma paz que se busca com força e sacrifício. Enquanto fim último, ele é a nossa paz; no caminho, porém, vivemos em guerra por discordarmos dos meios para se chegar ao fim. Embora todos queiram ser felizes, o fim último não é o mesmo na mente de todos. Se for, estaremos unidos nele, embora discordando em relação aos meios. Se não for, não há ponto de convergência e se acentuam as divergências. A falta de visão imediata multiplica as opiniões.
Fonte: NPD Brasil em 25/10/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Jesus tal qual ele é...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Um Jesus que gera conflitos e até divisões entre parentes e familiares, um Jesus que não veio trazer paz a terra! Muita gente não gosta de um Jesus assim, preferem um Jesus mais calmo, tranquilo e menos agitado, um Jesus doce cheio de harmonia e paz, enfim... Um Jesus que não incomode. Esse é o modelo de Jesus que agrada o mundo consumista da Pós-modernidade, seria o Jesus da Paz e amor, bonzinho e manso.
Não que Jesus Cristo não tenha em si essas virtudes, mas o Jesus que Lucas apresenta aqui é a pura realidade, suas palavras e ensinamentos geraram conflitos de toda ordem, exatamente porque os seus seguidores não podem ser "frouxos" ou "Maria vai com as outras", mas devem tomar uma posição radical e fazer a sua opção a favor ou contra Jesus, ele não aceita aquela velha expressão "Muito antes, pelo contrário", posição ambígua, palavras em duplo sentido.
O fogo como elemento destruidor é lembrado por Jesus, mas é necessário saber interpretá-lo, pois os que gostam de espalhar medo e pânico garantem que na primeira vez o mundo acabou em água, referindo-se ao dilúvio (para decepção dos sensacionalistas, informamos que o mundo não acabou com o dilúvio) e também nem vai acabar com fogo como pregam certos evangelizadores de araque. Esse fogo a que se refere Jesus é a purificação que o seu ato salvífico trará á toda humanidade, é um fogo que irá destruir sim, as Forças do Mal presente no homem, mas não o homem.

2. Pensais que eu vim trazer a paz à terra? - Lc 12,49-53
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Este texto, marcado por um caráter de urgência, dá a impressão de que Jesus gostaria de ter um grupo de seguidores decididos. Um grupo de pessoas prontas a enfrentar todo tipo de dificuldade para alcançar o objetivo a que se propôs. Evidentemente, em termos cristãos, o objetivo é o Reino de Deus. Quando Jesus se refere ao batismo que ele deve receber, entendemos que está falando de sua morte na cruz e de sua ressurreição. Mas quando fala que veio trazer fogo e divisão, e dá o exemplo de divisões dentro da família por causa do projeto de Jesus, certamente está falando de gente de opção firme e decidida. Quando Mateus diz que o Reino dos Céus sofre violência, ele pode estar falando da violência que corrompe o mundo e impede a convivência pacífica, como aquela que os ninivitas tinham em mãos. Quando, porém, Lucas escreve que “todos se esforçam para entrar no Reino de Deus com violência”, ele pode estar falando que o Reino é para quem está disposto enfrentar a batalha. Temos inúmeros exemplos de gente extremamente dedicada à causa de Cristo e de seu Evangelho que aguentou firme, manteve-se de pé, combateu o bom combate, completou a corrida e guardou a fé. Meditando o que Jesus suportou, seu discípulo não pode querer ser diferente dele.
Fonte: NPD Brasil em 22/10/2020

HOMILIA DIÁRIA

Assuma em sua vida o fogo purificador de Jesus

Postado por: homilia
outubro 25th, 2012

Jesus era consciente de que um efeito – ainda que não desejado – do seu trabalho ia ser causa de divisão entre os partidários do imobilismo e os que lutam por um mundo novo. Por isso, inflamou a ira dos funcionários do Templo e de todos os que se consideravam os “donos da verdade”. O fogo da Palavra de Deus não era para funcionários lúgubres saturados de doutrinas e sedentos de poder.
Mas o fogo de Jesus não é o fogo das paixões políticas. É o fogo do Espírito que tem que ser provado na entrega total, no batismo da doação pessoal. É o fogo do amor que gera vida e anula as forças da morte.
Em continuidade ao ministério de Jesus, as comunidades contam com a luz e a força do Espírito Santo. Cabe a estas comunidades propagar este fogo ao mundo. Tendo lançado o fogo do amor, Jesus terá o seu batismo, recebido de João, levado à plenitude pela aceitação da morte a que está condenado pelas autoridades judaicas. É um fogo que prende. Aí, onde se abandonaram os interesses pessoais e se busca um mundo de irmãos.
A paz de Jesus é um fogo purificador que não se confunde com a “Pax Romana”. Aquela paz que Roma – ou outra qualquer sociedade humana – se esforça por proclamar. Esta é só uma tranquilidade institucional que garante a vantagem dos opressores sobre os oprimidos, do império sobre os subalternos, da injustiça sobre o direito. A paz de Jesus não é como a paz dos poderosos deste mundo: paz sob o medo e sob a opressão. A paz de Jesus é fruto do compromisso com a verdade e com a justiça na regeneração da vida.
O fogo purificador de Jesus faz amadurecer os mensageiros, os discípulos, os profetas, os apóstolos.
Assim, assumir este compromisso provoca divisões em relação àqueles que, mesmo dentro da família, preferem continuar sob o domínio desta falsa ideologia e sua paz ilusória, e com seus ideais de inserção no mercado global, de sucesso pessoal e enriquecimento.
O destino deles – como o do Mestre – é sair ao encontro da obscuridade com um clarão que revele tudo o que a ordem atual esconde. O fogo também põe às claras as deficiências pessoais, as ambições subterrâneas, os desejos reprimidos. O fogo que se prova com a entrega total ao serviço do Evangelho.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 25/10/2012

HOMILIA DIÁRIA

Precisamos incendiar o mundo com o fogo de Deus

Precisamos fazer a diferença no mundo, onde a Palavra de Deus não é aceita, não é amada, ainda é rejeitada. Precisamos continuar contagiando este mundo e o incendiando com o ardor do fogo de Deus divino.

“Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso!” (Lucas 12,49)

Jesus hoje nos diz qual é Sua missão no meio de nós: “Eu vim para lançar fogo sobre a terra” (Lucas 12, 49). O anseio do coração do Mestre é que este fogo já tivesse se alastrado, que este fogo já estivesse aceso em todos os cantos da Terra.
Deixe-me dizer uma coisa a você: o cristão precisa ser incendiado por este fogo, que vem do alto, por este fogo de Deus, que é o Espírito Santo. Primeira coisa: o fogo de Deus queima por dentro e por fora, queima os nossos pecados; queima aqueles desejos que, muitas vezes, estão dentro de nós e não pertencem a Ele. E, ao mesmo tempo, incendeia a nossa alma e o nosso coração para que tenhamos um gosto novo pelas coisas de Deus, um gosto pela Sua Palavra, um gosto pela Eucaristia, gosto de fazer o bem ao próximo.
Como nós precisamos deste fogo do alto! Como precisamos a cada dia ser batizados no fogo deste Espírito, que tudo incendeia. Precisamos, meus irmãos, ser a centelha deste fogo onde nós estamos. Precisamos incendiar – com o amor de Deus – nossa casa, nossa família, nosso trabalho, nossas escolas, o mundo e a sociedade em que vivemos. Infelizmente, existem muitos cristãos apagados, existem muitos cristãos que têm uma “chaminha” que precisa estar acesa, mas está praticamente apagada, quase não sai nem fumaça.
Como precisamos ser incendiados no dia de hoje por este fogo do coração de Deus, para estarmos consumidos pela caridade, pelo desejo de fazer o bem ao próximo, de ajudar o irmão, de sermos generosos!
Precisamos estar incendiados pelo desejo de ouvir a Palavra de Deus e praticá-La! Deixe-me dizer uma coisa a você: quando somos incendiados por este fogo do alto nos tornamos causa de divisão. Sim, o próprio Jesus diz isso a nós: “Eu vim trazer a divisão” (Lucas 12,51). Dividir é justamente isso: não ficarmos do lado do fogo apagado! Vivemos num mundo onde alguns não conhecem o fogo de Deus, outros conheceram e deixaram essa chama se apagar.
Nós precisamos fazer a diferença no mundo, onde a Palavra de Deus não é aceita, não é amada, ainda é rejeitada. Precisamos continuar contagiando este mundo e o incendiando com o ardor do fogo de Deus divino.
Seja em sua casa este fogo aceso, essa chama acessa do amor de Deus! Queime a quem está ao seu lado, queimar significa: cortar o que não é de Deus e fazer resplandecer o amor pelos atos, pelas palavras e pelas atitudes. Não basta dizer um monte de palavras bonitas e contagiantes sobre Jesus se o nosso coração não estiver contagiado e incendiado por essa vontade de viver intensamente a vida de Deus em nós.
Deus abençoe você!

HOMILIA DIÁRIA

Deixemos que o fogo do Céu incendeie nossa alma

Deixemos que o fogo do Céu incendeie dentro de nós amor, paixão por Deus, pelas Suas coisas, pelo serviço ao próximo

“Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso!” (Lucas 12, 49)

Jesus veio para lançar muito fogo no meio de nós, e como precisamos desse fogo do Alto, fogo do Céu e do Espírito!
O fogo tem a função de queimar aquilo que não tem utilidade, mas ele também tem a missão de incendiar, de levantar o ânimo que há dentro de nós que, muitas vezes, está apagado pelas circunstâncias da vida. O fogo da caridade, do amor e das boas obras; o fogo da motivação de viver, do gosto de evangelizar, de servir e estar à disposição do outro.
Irmãos, como precisamos desse fogo interior incendiando nossa alma e nosso coração!
Não pense que o fogo do Céu é aquele fogo de palha, aquele “foguinho” que quando acende até chama atenção, mas quando assopra, ele se apaga.
O fogo de Jesus é o fogo do Espírito, é o fogo consistente e persistente, que nos inunda e incendeia a nossa alma, para que ela tenha vigor, para que nossa alma tenha gosto por Deus e pelas Suas coisas.
Um fogo não cuidado, não cultivado, vamos deixando com que os ventos desse mundo vá soprando, e esse fogo vai diminuindo e pode se apagar e virar um foguinho que não se vê e nem se sente.
É preciso deixar que a labareda do céu possa tomar conta do nosso coração. Não é nada de coisas frenéticas, daqueles entusiasmos momentâneos. Estamos falando do fogo da alma que tem gosto por fazer as coisas. Primeiro o gosto pelas coisas de Deus, pois quando somos incendiados por esse fogo do Espírito temos gosto em ler a Palavra de Deus, temos gosto pela Eucaristia, temos gosto de estar com Deus, mesmo que estejamos cansados. Aqui são duas coisas distintas, porque o cansaço é o cansaço físico e espiritual.
O fogo que vem do Céu é, justamente, para queimar esse cansaço, esse desânimo que, muitas vezes, toma conta do nosso coração.
O fogo que vem do Céu, cria em nós o gosto de servir, de amar, mesmo que passemos por circunstâncias diversas. Mesmo que nos decepcionemos em muitas situações, mesmo que as coisas não deem certo como queríamos. O fogo levanta, cria, recria, refaz as coisas e por isso o Senhor veio lançar esse fogo.
“Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer a divisão” (Lucas 12, 51). A divisão que Jesus veio trazer com este fogo é, justamente, para queimar aquilo que não nos deixa viver a vontade de Deus, é para dividir o que em nós é mundano, é lixo, está velho e estragado, para ficarmos com o que é bom.
Deixemos que o fogo do Céu queime em nós aquilo não serve, e que ele incendeie dentro de nós amor, paixão por Deus, pelas Suas coisas, pelo serviço ao próximo; amor pela família, pela missão. Amor, inclusive, pelo que fazemos, porque aquilo que não fazemos com amor, torna-se muito cansativo, pesaroso, desgastante e tira a nossa paz interior.
Deixe que Deus te incendeie, para que no seu trabalho, na missão que lhe é confiada, você tenha muito ardor para realizar o que é preciso!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 20/10/2016

HOMILIA DIÁRIA

Levemos a graça do Espírito ao mundo

Precisamos incendiar o mundo e deixar que nossa casa, que nossa família e todos nós sejamos tomados por essa graça do Espírito

“Jesus disse aos seus discípulos: ‘Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! Devo receber um batismo, e como estou ansioso até que isto se cumpra!” (Lucas 12,49)

Que beleza e que graça, o Senhor veio lançar fogo sobre a Terra! Ele veio lançar fogo em nossos corações e em nossos lares. Precisamos incendiar o mundo com o fogo do coração de Jesus, com o fogo da graça do Espírito, mas, primeiro, precisamos deixar que esse fogo nos incendeie, ilumine as trevas da nossa alma e do nosso coração, ilumine o nosso interior, a nossa mente e a vontade.
Muitas vezes, a verdade e a caridade estão apagadas em nós. O amor divino em nós está com a chama acendendo e apagando.
Senhor, incendeie a nossa alma e o nosso coração, para que possamos levar o fogo do Seu amor ao coração dos homens.
Que triste vermos o espetáculo de homens e mulheres de Deus levando divisão, brigas, confusões e disputas para onde o Senhor nos impele a levarmos o fogo do Seu amor aos corações. Um amor que divide, mas não é dividir por amor e confusão; divide, porque o amor incendeia, e alguns querem viver o amor apagado, um amor sem se deixar inflamar. Alguns querem viver a caridade das aparências, mas a caridade do Espírito é autêntica. Alguns querem viver uma vida cristã medíocre, mas o fogo do Espírito nos leva a uma vida cristã de testemunho, de doação, amor e cuidado.
Precisamos incendiar o mundo e deixar que nossa casa, que nossa família e todos nós sejamos tomados por essa graça do Espírito.
Senhor, manda sobre toda a face da Terra o Seu fogo de amor, manda-o também sobre as nossas casas, nossas famílias e sobre os nossos corações, porque estamos frios e indiferentes. Não nos preocupamos com o sofrimento nem com as necessidades do outro. Precisamos do fogo do Seu Espírito, para que incendeie o ardor, o amor e o gosto pelas coisas do Céu.
Que o fogo do Alto, o fogo do Espírito esteja sobre nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 25/10/2018

HOMILIA DIÁRIA

Jesus veio lançar o fogo do Espírito sobre nós

“Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! Devo receber um batismo, e como estou ansioso até que isto se cumpra!” (Lucas 12,49-50)

Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo veio lançar o fogo do amor, o fogo do Espírito sobre toda a face da Terra. E o desejo de Jesus, a ansiedade de Jesus – aqui se fala da boa ansiedade – é para que esse batismo, que renova e transforma o mundo, esteja cada vez mais acontecendo e irradiando sobre todo o Universo.
É preciso que tomemos ciência e consciência desta realidade: é fogo que Deus veio lançar sobre a Terra, é o fogo que queima, que incendeia, que acende, são chamas vivas, é o fogo da graça.
Quando fomos batizados, a água derramada sobre a nossa cabeça foi a água do Espírito, que lava, purifica e renova… O Espírito, que foi derramado sobre nós, veio sobre a forma de fogo. Pensa em uma chama acesa, uma chama que está sempre iluminando, incendiando e irradiando a graça, é essa chama que a graça de Deus acendeu em nossos corações, é esse fogo que precisa estar sempre aceso dentro de nós, nos queimando, nos fazendo arder por dentro de amor, de paixão por tudo aquilo que o fogo é.
O fogo é símbolo do amor e da paixão, é o amor pelo Evangelho, paixão por Jesus e pelo Reino de Deus. Deixamos que não a água do Espírito, mas a água do mundo apagasse esse fogo em nós, fosse tirando essa chama acesa de dentro de nós, de todo fulgor e esplendor que o fogo do Senhor sempre teve em nossa vida. Vai se juntando decepções, mágoas, frustrações, inquietações, medos, pavores, temores, e isso vai encobrindo e abafando o fogo da graça de Deus em nós. Ao invés de estarmos acesos, estamos apagados; ao invés de estarmos iluminados, estamos na escuridão.

Quando fomos batizados, a água derramada sobre a nossa cabeça foi a água do Espírito

Nós, muitas vezes, ao invés de estarmos levando a graça, estamos comentando e levando até desgraça à vida uns dos outros. Que fogo está aceso em nós? Cadê o nosso ânimo de falarmos e proclamarmos Jesus?
Se você pega os torcedores de time de futebol, o time, às vezes, nem está tão bem, tem torcedor de time lá da terceira divisão que tem uma loucura por causa do seu time até perdendo. Os fãs dos ídolos deste mundo falam com entusiasmo dos seus ídolos. Cadê o nosso amor por Jesus? Cadê o nosso amor pelo Evangelho? Cadê a nossa paixão pelo Reino de Deus?
Por que estamos deixando que esse fogo se apague? Por que não estamos incendiando primeiro o nosso coração? Por que não estamos irradiando esse fogo na casa, na família, no lar, nos irmãos, nos amigos? Por que estamos deixando a nossa alma ficar deprimida e depressiva? Por que estamos levando cada vez mais azedume e amargura nos ambientes onde estamos e não estamos levando o fogo do Evangelho, o nosso amor por Jesus?
Jesus veio lançar fogo sobre a terra. Que Ele lance muito fogo sobre o nosso coração e a nossa vida! Não é fogo de palha, é fogo do Espírito. Que Ele esteja incendiando a nossa alma e o nosso coração, para levarmos Jesus com paixão aos corações, a começar do nosso próprio coração, da nossa casa e da nossa família.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 22/10/2020

HOMILIA DIÁRIA

Espalhe o fogo do amor de Deus ao mundo

“Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! Devo receber um batismo, e como estou ansioso até que isto se cumpra!” (Lucas 12,49-50)

Meus irmãos, nesta quinta-feira, Nosso Senhor fala a respeito deste fogo que Ele veio lançar à terra, que Ele gostaria que estivesse aceso, que Ele estava ansioso para receber um batismo.
Meus irmãos, Nosso Senhor desejava que o fogo estivesse aceso. Mas que fogo é esse? O fogo do amor d’Ele. O fogo do amor de Cristo deveria estar aceso em nossos corações. Por quê? Porque Ele já cumpriu com o seu papel de passar pela morte e ressurreição; a Sua Páscoa, Paixão, Morte e Ressurreição. Ele já fez esse caminho e já acendeu a chama, o fogo que Ele lançou sobre a terra, mas Ele desejaria que muito mais pessoas estivessem com este fogo.
Nosso Senhor falou aqui a respeito do batismo — “Mas que batismo é esse? Foi o batismo de João, que João concedeu?” — Não! Foi o batismo da Sua Paixão, Morte e Ressurreição; o Seu amor.

Que o fogo do amor de Deus incendeie o nosso coração, para que possamos conquistar almas para Ele

Meus irmãos, o amor de Nosso Senhor Jesus Cristo foi derramado sobre a terra, mas Nosso Senhor deseja que o Seu amor se alastre pelo mundo.
Onde há um cristão deveria haver ali um foco de incêndio do amor de Deus para contagiar ainda mais pessoas. Nosso Senhor desejava, deseja que este fogo seja aceso, o fogo do Seu amor.
Meus irmãos, o mundo ainda anda gélido. Por que ainda anda gélido? Porque ainda não se deixou contagiar, incendiar pelo amor de Deus. Que eu e você possamos contagiar este mundo com o amor de Deus, levando a Boa Nova, vivendo a Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Que nós sejamos pequenos focos de incêndio do amor de Deus neste mundo! Há muita gente ainda que está gélida, e por isso não partilha, não ama, não perdoa. Somente o amor de Deus vai fazer com que a pessoa perdoe, ame e partilhe. Que o fogo do amor de Deus, mais uma vez, incendeie o meu e o seu coração, para que possamos conquistar almas para Deus, para que possamos conquistar pessoas que estão gélidas.
Que elas passem a partilhar, que passem a perdoar, que passem a amar. Por quê? Porque foram conquistadas pelo amor, pelo fogo do amor de Deus, que chegou a mim e que chegou até você. Espalhemos o amor de Deus, o fogo do amor de Deus sobre a terra.
Abençoe-vos o Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 20/10/2022

Oração Final
Pai Santo, o coração – nossa casa interior – está dividido entre o mundo e o teu Reino. Pensamentos, sentimentos, desejos e paixões, lutam entre si para aceitar ou não o convite para participar do teu banquete de Amor. Dá-nos força, Pai amado, para escolhermos seguir o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 25/10/2012

Oração Final
Pai Santo, dá-nos a alegria de seguir o Caminho do Teu Reino de Amor desde agora, vivendo neste Planeta-jardim que nos emprestas para ser cuidado, usufruído e repartido entre todos os teus filhos. Que a oposição do mundo não nos amedronte, mas nos dê força para seguir o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/10/2016

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, o coração – nossa casa interior – está dividido entre o mundo e o teu Reino. Pensamentos, sentimentos, desejos e paixões, lutam entre si para aceitar ou não o convite para participar do teu banquete de Amor. Dá-nos força, amado Pai, para escolhermos seguir o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 25/10/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai, que és o nosso auxílio e o nosso escudo, acende em nossos corações o fogo que enviaste por teu amado Filho! Que não nos acostumemos com a injustiça, a discriminação, a exclusão de qualquer um de teus filhos que nos deste como irmão e de quem queres que sejamos o próximo mais próximo. Ensina-nos a seguir a Jesus de Nazaré, nosso Irmão Maior, o Cristo que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/10/2020

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