quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 26/12/2023

ANO B


Mt 10,17-22

Comentário do Evangelho

O preço do testemunho

Nosso texto é parte do discurso missionário de Jesus (Mt 10). Os discípulos devem ter presente, olhando para o seu próprio Senhor, a possibilidade de ser ameaçados, hostilizados e perseguidos. O mais doloroso é que a perseguição, a hostilidade, não vêm somente de fora, mas também de dentro da comunidade, da própria família (cf. v. 21).
Na perseguição é preciso prudência e simplicidade (v. 16); é preciso discernir para não se deixar enredar por quem quer que seja. É por causa de Jesus que os discípulos são perseguidos (v. 18a). Esse sofrimento é o preço do testemunho: “... dareis testemunho diante deles e diante dos pagãos” (v. 18b). Em tudo isso é preciso confiança, pois o “Espírito do vosso Pai falará em vós” (v. 20). O Espírito Santo, dom gratuito do Pai, é que inspira os discípulos. Essa confiança é que deve sustentar a vida dos discípulos enviados em missão. As traições, o ódio, a rejeição por causa de Jesus e do seu evangelho não têm por que nos assustar. Todos nós somos às vezes cordeiro e lobo, até que se realize a identificação do discípulo com o Mestre.
A missão é universal porque os doze discípulos escolhidos por Jesus não acabarão “de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do Homem” (v. 23). A tarefa de conduzir as pessoas ao único e verdadeiro pastor (cf. Ex 34,23-34) será permanente, enquanto houver ódio entre os irmãos (cf. v. 21), enquanto houver perseguições em nome de Jesus (cf. v. 22).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito de coragem perseverante, nas adversidades da vida, vem em meu auxílio, e ajuda-me para que não arrefeça a minha adesão a Jesus e ao Reino.
Fonte: Paulinas em 26/12/2013

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

O Espírito de vosso Pai que falará por vós


A eternidade entrou na história para que o humano contemplasse o mistério de Deus em Cristo Jesus. No dia seguinte ao Natal, a Igreja celebra a memória do primeiro mártir do cristianismo: Santo Estêvão, um dos sete “diáconos” da Igreja. Ele foi o primeiro cristão a receber a coroa do martírio. O dia do martírio é o dies natalis, o dia do nascimento verdadeiro para a fé. O texto de hoje se insere no Discurso Missionário de Mateus.
O tema central é a fortaleza nas perseguições internas e externas. Os cristãos serão perseguidos nas sinagogas, mas também diante de governantes. Aí os cristãos comparecerão como acusados de coisas horrendas e nem sempre terão direito a um julgamento justo.
O Espírito Santo de Deus dará o dom da constância e da fortaleza nos momentos de prova. Também dará a inspiração na hora da defesa, que não é uma palavra de eloquência ou um discurso retórico. É um testemunho de fé antes do martírio, o que nos associa ao único testemunho dado por Jesus na cruz. O fato mais doloroso é que a opção por Cristo provoca divisão dentro da própria família.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa

Vivendo a Palavra

A profecia de Jesus que lemos se realiza literalmente no martírio dos cristãos. Estêvão acreditou e confiou até o fim. Viveu a glória de ver o céu aberto e o Filho do Homem, de pé, à direita do Pai. Que a coragem do mártir nos inspire a testemunhar ao mundo que o Reino de Deus já chegou: ele está dentro de nós!
Fonte: Arquidiocese BH em 26/12/2013

VIVENDO A PALAVRA

O mundo mudou: hoje, os anunciadores do Reinado de Deus não são punidos com açoites e nem levados a tribunais, mas recebidos com indiferença – o que talvez seja pior. Portanto, continuam válidas as instruções carinhosas do nosso Mestre: não nos preocupemos em sair por aí dizendo ‘Senhor, Senhor!’, mas em cumprir a vontade do nosso amado Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/12/2017

VIVENDO A PALAVRA

Jesus falava para os seus discípulos e fala para nós, que somos hoje a sua Igreja. Cada palavra tem sabor de atualidade e nos ajuda a discernir se estamos – ou não – seguindo o seu caminho, em que foi perseguido, julgado e morto… mas, Ressuscitou! Fica a certeza de que a perseverança até o fim será a nossa salvação.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/12/2020

Reflexão

Um dos sete diáconos instituídos em At 6,1-6, Estêvão não limitou seu “diaconato” às obras de caridade; assumiu também a pregação do evangelho. Além de primeiro diácono e defensor da fé, Estêvão também foi o primeiro mártir da Igreja. Repleto de graça e poder, Estêvão realizava grandes prodígios e sinais entre o povo. Seu testemunho de vida e sua incondicional fidelidade a Cristo até morrer certamente provocaram a conversão de grande número de pessoas, entre elas a do jovem Paulo de Tarso (cf. At 7,58). Com excelente expressão literária e profunda emoção, o autor de Atos dos Apóstolos nos transmite os instantes finais da vida terrena de Estêvão, morto a pedradas. O relato do martírio de Estêvão assemelha-se ao martírio de Cristo: perdoou a seus algozes e entregou seu espírito a Deus.
Oração
Ó Jesus, divino Mestre, teu discípulo Estêvão, por falar e agir em teu nome, provocou o ódio dos adversários e acabou sofrendo o martírio. Expirou sob violenta “chuva” de pedras. É considerado o primeiro mártir da Igreja. Dá-nos, Senhor, a determinação e a fortaleza deste teu fiel seguidor. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 26/12/2020

Reflexão

Um dos sete diáconos instituídos em At 6,1-6, Estêvão não limitou seu “diaconato” às obras de caridade; assumiu também a pregação do Evangelho. Além de primeiro diácono e defensor da fé, Estêvão foi o primeiro mártir da Igreja. Repleto de graça e poder, realizava grandes prodígios e sinais entre o povo. Seu testemunho de vida e sua incondicional fidelidade a Cristo até morrer certamente provocaram a conversão de grande número de pessoas, entre elas a do jovem Paulo de Tarso (cf. At 7,58). Com excelente expressão literária e profunda emoção, o autor de Atos dos Apóstolos nos transmite os instantes finais da vida terrena de Estêvão, morto a pedradas. O relato do martírio de Estêvão assemelha-se ao martírio de Cristo: perdoou a seus algozes e entregou seu espírito a Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 26/12/2022

Reflexão

Um dos sete diáconos instituídos em At 6,1-6, Estêvão não limitou seu “diaconato” às obras de caridade; assumiu também a pregação do Evangelho. Além de primeiro diácono e defensor da fé, Estêvão também foi o primeiro mártir da Igreja. Repleto de graça e poder, Estêvão realizava grandes prodígios e sinais entre o povo. Seu testemunho de vida e sua incondicional fidelidade a Cristo até morrer certamente provocaram a conversão de grande número de pessoas, entre elas a do jovem Paulo de Tarso (cf. At 7,58). Com excelente expressão literária e profunda emoção, o autor de Atos dos Apóstolos nos transmite os instantes finais da vida terrena de Estêvão, morto a pedradas. O relato do martírio de Estêvão assemelha-se ao martírio de Cristo: perdoou a seus algozes e entregou seu espírito a Deus.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«Eles vos levarão aos seus tribunais e açoitar-vos-ão»

Fray Josep Mª MASSANA i Mola OFM
(Barcelona, Espanha)

Hoje, mal acabámos de saborear a profunda experiência do Nascimento do Menino Jesus, muda o panorama litúrgico. Podíamos pensar que celebrar um mártir não combina com o encanto do Natal… O martírio de Sto. Estevão, que veneramos como protomártir do cristianismo, entra plenamente na teologia da Encarnação do Filho de Deus. Jesus veio ao mundo para derramar o seu Sangue por nós. Estevão foi o primeiro a derramar o seu sangue por Jesus. Lemos neste Evangelho como o próprio Jesus o anuncia: «Eles vos levarão aos seus tribunais e (…) sereis levados diante dos governadores e dos reis: servireis de testemunha» (Mt 10,17.18). Precisamente, “mártir” significa exatamente isto: testemunha.
Este testemunho de palavras e de obras dá-se graças à força do Espírito Santo: «O Espírito do vosso Pai (…) falará em vós» (Mt 10,19). Tal como lemos nos “Atos dos Apóstolos”, capítulo 7, Estevão, levado aos tribunais, deu uma lição magistral, percorrendo o Antigo Testamento, demonstrando que todo ele converge no Novo, na Pessoa de Jesus. N’Ele se cumpre tudo o que tinha sido anunciado pelos profetas e ensinado pelos patriarcas.
Na narrativa do seu martírio encontramos uma belíssima alusão trinitária: «Estevão, cheio do Espírito Santo, fitou o céu e viu a glória de Deus e Jesus de pé à direita de Deus» (Act 7,55). A sua experiência foi como uma antecipação da Glória do Céu. E Estevão morreu como Jesus, perdoando aos que o imolavam: «Senhor, não lhes leves em conta este pecado» (Act 7,60); rezou as palavras do Mestre: «Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem» (Lc 23, 34).
Peçamos a este mártir que saibamos viver como ele, cheios do Espírito Santo, a fim de que, fixando o olhar no céu, vejamos Jesus à direita de Deus. Esta experiência fará que gozemos já do céu, enquanto estamos na terra.
Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Esteban, confiando na força da caridade, superou a amarga crueldade de Saul, e mereceu ter no céu como companheiro quem conheceu na terra como um perseguidor» (São Fulgêncio de Ruspe)

- «Embora nem todos sejam chamados, como santo Estêvão, a derramar o próprio sangue, contudo a cada cristão é pedido que seja coerente em todas as circunstâncias com a fé que ele professa» (Francisco)

- «Interceder, pedir a favor de outrem, é próprio, desde Abraão, dum coração conforme com a misericórdia de Deus. (...). Na intercessão, aquele que ora não «olha aos seus próprios interesses, mas aos interesses dos outros», e chega até a rezar pelos que lhe fazem mal (Cf. Santo Estêvão rezando pelos que o supliciavam, como Jesus: cf. Act 7, 60)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.635)

Reflexão

«Vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão»

Pe. Joan BUSQUETS i Masana
(Sabadell, Barcelona, Espanha)

Hoje, a Igreja celebra a festa do seu primeiro mártir, o diácono São Estevão. O Evangelho, às vezes, parece desconcertante. Ontem transmitia-nos sentimentos de gozo e de alegria pelo Nascimento do Menino Jesus: «Os pastores retiraram-se, louvando e glorificando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, de acordo com o que lhes tinha sido dito»(Lc 2,20). Hoje parece como se quisera-nos pôr sob aviso perante os perigos: «Cuidado com as pessoas, pois vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas» (Mt 10, 17). É que aqueles que queiram ser testemunhos, como os pastores na alegria do Nascimento, devem ser valentes como Estevão no momento de proclamar a Morte e Ressurreição de aquele Menino que tinha nele a Vida.
O mesmo Espirito que cobriu com sua sombra a Maria, a Mãe virgem, para que fosse possível a realização do plano de Deus de salvar aos homens; o mesmo Espirito que posou sob os Apóstolos para que saíssem do seu esconderijo e difundiram a Boa Nova —o Evangelho— pelo mundo todo, é o que dá forças àquele menino que discutia com os da sinagoga e perante o que «não podiam resistir à sabedoria e ao Espirito com que falava» (Fts 6,10).
Era um mártir na vida. Mártir significa “testemunho”. E foi também mártir por sua morte. Em vida teve em consideração as palavras do Mestre: «Quando vos entregarem, não vos preocupeis em como ou o que falar. Naquele momento vos será dado o que falar» (Mt 10,19). «Cheio do Espírito Santo, Estêvão olhou para o céu e viu a glória de Deus; e viu também Jesus, de pé, à direita de Deus».(Ats.7,55). Estevão o viu e disse. Se o cristão hoje é um testemunho de Jesus Cristo, o que viu com os olhos da fé o vai dizer sem medo com as palavras mais compreensíveis, quer dizer, com fatos, com obras.

Reflexão

São Estevão, pro mártir

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, com o coração ainda inundado pela luz de Belém, recordamos o diácono Santo Estêvão, o primeiro mártir cristão. Aquele que geme na manjedoura é o Filho de Deus feito homem, que nos pede para testemunhar com coragem o seu Evangelho, como fez Estêvão . Como o seu Mestre, morre perdoando os próprios perseguidores e faz-nos compreender como a entrada do Filho de Deus no mundo dê origem a civilização do amor.
Estêvão é também o primeiro diácono da Igreja, que fazendo-se servo dos pobres por amor de Cristo, entra progressivamente em plena sintonia com Ele e segue-o até ao dom supremo de si. O mártir é aquele que morre com a certeza de saber que Deus o ama e, nada antepondo ao amor de Cristo, sabe que escolheu a melhor parte.
—A festa de Santo Estêvão recorda-nos também os crentes, que em várias partes do mundo, são submetidos a sofrimentos por causa da sua fé. Empenhemo-nos em apoiá-los com a oração!

Recadinho

Jesus alerta seus discípulos para que tomem cuidado com os homens! Hoje não é diferente! Procuro tomar cuidado, estar atento, mas não renegar minha fé? Tenho consciência de que o Espírito Santo está comigo? Rezo pedindo sua presença? É evidente que o espírito do mal nos assusta. Procuro colocar sempre minha vida nas mãos de Deus? - Procuro fazer minha parte para que haja paz e harmonia? - Contribuo para que haja compreensão e amor em família?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 26/12/2013

Meditação

“Cuidado com os homens, porque eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas.” Essa passagem faz parte da instrução de Jesus aos Doze enviados para anunciar o Evangelho. Chama-nos a atenção esse aviso: “Cuidado com os homens”. Se queremos anunciar o Evangelho, como poderemos ter cuidado com os homens, com os adversários do Evangelho? Acho que assim: não nos deixando seduzir, evitando que nossas palavras e atitudes sejam mal interpretadas. Assim, pesa também nosso testemunho.
Oração
Ensinai-nos, ó Deus, a imitar o que celebramos, amando os nossos próprios inimigos, pois festejamos Santo Estêvão, vosso primeiro mártir, que soube rezar por seus perseguidores. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 26/12/2022

Meditação

Cristo, Filho de Deus encarnado, transforma-nos, unindo-nos a si, fazendo-nos participantes de sua vida, dando-nos seu Espírito. Assim podemos viver, pensar e querer de um jeito novo. Temos um modo novo de ver e julgar as coisas, os acontecimentos e as pessoas. Nossos relacionamentos e nossas palavras serão orientados por uma sabedoria nova, pelo “Espírito que vem do Pai”.
Oração
SENHOR, CONCEDEI-NOS IMITAR o que celebramos, para aprendermos a amar até os inimigos, pois festejamos o martírio de Santo Estêvão, que soube orar por seus perseguidores. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Comentário sobre o Evangelho

Estêvão, o primeiro mártir do cristianismo


Hoje experimentamos sentimentos contrapostos: ontem celebrávamos o nascimento de Jesus e agora celebramos a morte de santo Estevão. Parece um contra sentido, mas não é! Esteban foi o primeiro cristão em imitar completamente a Jesus: entregou sua vida como Cristo, louvando ao Pai do céu e perdoando aos que o maltratavam. Na realidade, hoje celebramos o triunfo de santo Estevão (seu verdadeiro “nascimento”).
—Jesus nasceu para dar a vida por nós. Estevão foi o primeiro em segui-lo. Agora é a nossa vez de “morrer” um pouco cada dia servindo a Deus e aos demais.

Meditando o evangelho

SEREIS ODIADOS POR TODOS

A encarnação de Jesus não baniu o pecado da história humana. Embora ela se tenha constituído na possibilidade concreta de superação do pecado, muitos ainda haveriam de resistir, preferindo um projeto de vida cujo desfecho é a condenação.
Por outro lado, a quem optasse por ele, o Messias não apresentava uma vida de segurança e de comodidade. A resistência que Jesus experimentou por parte de seus contemporâneos teve prosseguimento na experiência dos discípulos. A opção pelo caminho de Jesus exigia força e coragem diante das perseguições, dos flagelos, dos processos nos  tribunais que os inimigos de Deus haveriam de impingir aos seguidores de seu Filho. Como Jesus, o discípulo seria também a presença questionadora da salvação na história humana, embora muitos iriam persistir no caminho do pecado.
A história da fé cristã, por isso, estava fadada a ser uma história de martírio e de testemunho da fé, pela entrega corajosa da própria vida. Por conseguinte, o discípulo deve considerar estas circunstâncias como possibilidade de comprovar a profundidade de sua opção pelo Reino anunciado por Jesus.
Fonte: Dom Total em 26/12/201326/12/2020 26/12/2022

Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Senhor Jesus, apesar das dificuldades que encontro para te seguir, faze-me caminhar, com fidelidade, nas estradas da salvação, que abriste para a humanidade.
Fonte: Dom Total em 26/12/2013 26/12/2020

Oração
Ensinai-nos, ó Deus, a imitar o que celebramos, amando os nossos próprios inimigos, pois festejamos santo Estêvão, vosso primeiro mártir, que soube rezar por seus perseguidores. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 26/12/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O Drama de ser cristão, ontem e hoje...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Enquanto o recém surgido cristianismo, atuava dentro do judaísmo, o clima era tranqüilo, mas conforme os discípulos de Jesus, agora apóstolos com a missão de ser Igreja no mundo, começaram a perceber claramente a diferença entre Cristianismo e Judaísmo, os ânimos começaram a se exaltar dentro da própria comunidade, uns mais conservadores queriam um cristianismo subordinado á Lei de Moisés, outros não aceitavam continuar no cordão umbilical, era preciso renovar-se a partir dos ensinamentos e da prática libertadora de Jesus de Nazaré, morto e ressuscitado.
E assim o caldeirão começou a ferver até que no ano 90, quando o templo já não mais existia e o judaísmo, mantido pelos Fariseus, se concentrava nas sinagogas, tornou-se impossível a convivência dos cristãos na comunidade judaica, e estes acabaram expulsando aqueles de seu meio.
Com a expulsão da sinagoga, e, portanto sem estar mais inserido no Judaísmo, o cristianismo arrumou mais um inimigo: o Império Romano que exigia o culto ao imperador, e os cristãos só reconheciam a Jesus como Senhor. Os ataques e a intensa perseguição vinha dos dois lados e a comunidade cristã, para viver com tranquilidade e em paz, só tinha uma alternativa, retratar-se perante o Judaísmo e curvar-se ante o poderoso Imperador, aceitando o seu Senhorio como o de Jesus de Nazaré. Muitos da comunidade cederam, pois ser cristão era arrumar encrenca com a religião tradicional e com os poderosos de Roma.
Por esse motivo, a exclusão e a separação do judaísmo era um momento de treva para quem proclamava Jesus como messias. Os dissidentes ficavam sem proteção, sem trabalho, sem relações sociais e comerciais, separados de sua tradição religiosa, dos serviços e ritos religiosos. Portanto, sem a religião judaica farisaica, permitida pela lei do império, os judeus cristãos deveriam assumir outra religião que fosse reconhecida pelos romanos, caso contrário, seriam vistos como inimigos.
É nesse clima de medo, incerteza e desconfiança que Mateus escreve este evangelho ás suas comunidades, infestadas de "espiões" disfarçados de membros que levavam informações tanto aos Lideres Farisaicos como ao império. O que fazer em uma situação desta? O que argumentar quando um irmão da comunidade traiu a nossa confiança e nos delatou ao poder?
Jesus garante que naquele momento de medo e terror, o cristão deverá manter-se calmo porque o Espírito Santo indicará o que deve ser feito e o que deve ser falado. Portanto, ter o Espírito de Deus em nós, não significa uma super proteção, se tiver que ser entregue, será, se tiver que passar por alguma tortura, passará, e se tiver que ser martirizado, também será.
O que Jesus garante é que o cristão de uma Fé madura e consciente, sempre terá algo a dizer e o fará com toda convicção, seja diante de autoridade ou de qualquer outro poder. Nos países socialistas ou nas nações sob o domínio dos Muçulmanos, os Cristãos católicos vivem hoje em dia este mesmo drama. Mesmo nas grandes metrópoles da América Latina, muitos católicos desistiram de viver o cristianismo pra valer, uma vez que os valores da pós-modernidade são ás vezes bem contrários ao espírito do evangelho. O evangelho traz uma frase consoladora que reanima encoraja e reacende a esperança "Quem perseverar até o fim, estará salvo".

2. Não sereis vós que falareis, mas o Espírito do vosso Pai falará em vós - Mt 10,17-22
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Estêvão, diácono, protomártir, mostra na vida o realismo das palavras do Senhor. Jesus conhece o ser humano por dentro e sabe que é continuamente mau o desígnio do coração humano. Cuidado com as pessoas! Entregarão vocês aos tribunais. Vocês passarão por acusações, julgamentos, prisões. A família estará dividida, uns contra os outros. Por terem aceitado Jesus e seus ensinamentos, vocês serão odiados. Quem perseverar até o fim, será salvo. Estêvão, o primeiro a dar testemunho logo depois do nascimento de Jesus, é modelo de quem passou pela prova e saiu vitorioso. Ele perseverou até o fim, morrendo apedrejado. Às vezes somos apedrejados por culpa própria. Mesmos assim, não desperdicemos as pedras que podem pavimentar um novo caminho. Azarias, cantando na fornalha ardente, reconhecia, no Livro de Daniel, que a punição era merecida: “Fizeste vir sobre nós todas essas coisas por causa dos nossos pecados”, e conclui: “Agora, é de todo o coração que vamos seguir-te. […] Não nos cubras de confusão. Age conosco segundo a tua misericórdia”. As pedras injustas serão preciosas na nova Jerusalém.
Fonte: NPD Brasil em 26/12/2020

HOMILIA

QUEM PERMANECER FIRME SERÁ SALVO

Os Evangelhos mostram a Igreja como um barco, no qual Jesus está presente, embora em alguns momentos pareça estar dormindo (Mt 8,23-27). O mar que este barco atravessa é a História, às vezes calmo, outras vezes turbulento e ameaçador. Há quase dois mil anos o barco saiu de seu porto. Não sabemos quando chegará ao seu destino, mas temos certeza de que Jesus nunca o abandonará.
Em Pentecostes, "a Igreja se manifestou publicamente diante da multidão e começou a difusão do Evangelho com a pregação" (Ad Gentes, n. 4).
Pentecostes do ano 30. Todos reunidos: os apóstolos, Maria, parentes de Jesus, algumas mulheres. Um ruído de ventania desce do céu. Línguas como de fogo surgiram e se dividiram entre os presentes. Todos ficaram repletos do Espírito de Deus e começaram a falar em outras línguas.
Esta assembléia inicial, esta igreja, é o princípio. Depois do prodígio das línguas, Pedro dirigiu-se à multidão reunida na praça e fez uma memorável pregação. Muitos se converteram, especialmente judeus vindos da Diáspora. Estes levaram a Boa-Nova aos seus locais de origem, o que provocou o surgimento, bem cedo, de comunidades cristãs em Damasco, Antioquia, Alexandria e mesmo em Roma. Alguns helenistas, no entanto, permaneceram em Jerusalém. Para cuidar de suas necessidades materiais, os apóstolos escolheram sete diáconos. E dentre estes está Estevão de cujo martírio celebramos hoje.
Temos nesta narrativa de Mateus um trecho do discurso atribuído a Jesus ao enviar os doze apóstolos em missão. O texto é escrito em estilo literário-apocalíptico. No evangelho de Marcos, mais primitivo, ele faz parte do discurso escatológico de Jesus ao prenunciar a destruição do Templo de Jerusalém, nas vésperas de sua Paixão (Mc 13,9-13). De fato, muitos dos primeiros cristãos sofreram perseguições tanto da parte dos judeus como do império romano. A alusão à terrível tragédia no seio da família, no texto acima, no seu estilo escatológico-apocalíptico, é uma referência à tradição profética da injustiça universal no fim dos tempos (Mq 7,6). Após a perseguição e morte de Jesus, o diácono Estêvão foi o primeiro dos discípulos a ser martirizado. Embora com uma função subalterna como diácono, ele ousou fazer uma pregação de denúncia do Templo e das tradições do judaísmo, e foi apedrejado.
O seu grupo foi perseguido e disperso, enquanto os chefes da igreja de Jerusalém foram poupados.
Estevão era o diácono que mais se destacava. Por sua pregação incisiva, é detido pelas autoridades judaicas, julgado e apedrejado como blasfemador. Torna-se o primeiro mártir da História da Igreja. Enquanto é assassinado, perdoa os seus perseguidores e entrega, confiante, a sua vida nas mãos de Jesus.
O manto de Estevão foi deixado aos pés de um jovem admirador do ideal farisaico chamado Saulo.
Que ele interceda por nós afim de que não tenhamos medo de ninguém e de nada contando que anunciamos o Evangelho a propósito ou a despropósito.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 26/12/2013

REFLEXÕES DE HOJE

26 de DEZEMBRO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 26/12/2013

HOMILIA DIÁRIA

Somos chamados a testemunhar Jesus com a nossa vida

Nós somos chamados a testemunhar Jesus com a nossa vida!

”Estêvão, cheio do Espírito Santo, olhou para o céu e viu a glória de Deus e Jesus, de pé, à direita de Deus.” (Atos dos Apóstolos 7,54-55)

Meus queridos irmãos e irmãs, nós estamos celebrando a oitava do nascimento de Jesus Cristo. Ontem foi Natal, hoje é Natal, amanhã será Natal e depois nós continuamos, com pelo menos oito dias, celebrando-o como se fosse um único dia.
Hoje a liturgia, em vez de usar a cor branca, dourada na festa, nós usamos a cor vermelha. Por que usamos a cor vermelha, cor do sangue, a cor do martírio, em plena celebração do Natal do Senhor? Porque a vida que esse Menino trouxe, a vida que Jesus trouxe a nós, levantou uma legião de homens e mulheres, na história, que se apaixonaram por Ele e foram capazes de derramar seu sangue por causa d’Ele.
O primeiro deles é Estêvão, o protomártir da Igreja. O livro sagrado dos Atos dos Apóstolos conta para nós que ele foi apedrejado por testemunhar o seu amor a Jesus Cristo, por não negar o seu amor a Ele. Por confessar, até o último instante, que jamais renegaria a sua fé por qualquer perseguição ou sofrimento.
Os cristãos ainda sofrem no mundo inteiro. Em alguns lugares o sofrimento é maior, pois a fé cristã, o seguimento de Jesus, o amor a Jesus Cristo, não é permitido, não se pode celebrar o nome do Senhor, invocar o Seu nome. Hoje queremos nos lembrar de milhões de cristãos que sofrem o martírio para testemunhar a sua fé em alguns países em que esta não é aceita. De um lado ou de outro do mundo, vemos pessoas sofrerem para poder viver a sua fé.
No meio de nós, muitas vezes, também sofremos o martírio para vivermos firmes na fé. Para guardarmos a nossa fé e a nossa confiança n’Ele. Alguns conseguem ser firmes e perseverantes; alguns conseguem testemunhar a sua fé até o fim. Sofrem perseguições, calúnias, incompreensão, não aceitação. Ainda mais quando viver a fé hoje é uma questão de testemunho de martírio. Não é uma questão de simplesmente dizer: ‘Eu sou cristão, eu creio em Jesus Cristo’. É uma questão de levar a vida em nome de Jesus.
Quando olhamos para os acontecimentos dos últimos tempos, quando olhamos até para celebrações de Natal em muitas casas e em muitas famílias, vemos que muitas destas comemorações estão mais para pagãs do que para cristãs. O que podemos fazer? Sermos testemunhas de Jesus! Nós somos chamados a amar e a testemunhar Jesus com a nossa vida!
Continuando neste espírito natalino, continuando celebrando a presença maravilhosa de Jesus no meio de nós, hoje somos convidados a testemunhar e a dar a nossa vida por causa do Senhor.
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 26/12/2013

HOMILIA DIÁRIA

Levemos a vida em nome de Jesus

Jesus nasceu para que, tenhamos a vida em nome d’Ele, O assumamos em nossa vida e para que Ele dê sentido a nossa vida

“Estêvão, cheio do Espírito Santo, olhou para o céu e viu a glória de Deus; e Jesus, de pé, à direita de Deus.” (At 6,55)

No mistério do Natal que estamos vivendo nesses dias, contemplamos hoje, o primeiro mártir Santo Estêvão, o primeiro que deu a vida por amor a Jesus.
Amar e adorar a Jesus, significa levar a vida em nome d’Ele. Jesus nasceu para que tenhamos a vida em nome d’Ele, O assumamos em nossa vida e para que Ele dê sentido, razão e faça a diferença em nossa vida.
Jesus nasceu criança, nasceu do ventre de Maria para nos ensinar que, desde a nossa concepção, Ele deseja que nós sejamos de Deus, até a hora do nosso último “amém”; da nossa morte; porque, nascemos para sermos sempre de Deus.
Contemplamos, hoje, o martírio de Estêvão, homem cheio da graça, da fé e do Espírito Santo. O Espírito Santo que se encarnou no ventre de Maria estava também em Estêvão.
Estêvão levou a vida em nome de Jesus, proclamou o seu amor a Jesus, por isso ele não teve temor, receio e nem medo de morrer, pois, morrer para ele era o mesmo que, contemplar para sempre o verbo de Deus, O qual ele tanto amava e por Quem tanto viveu.
Uma pessoa verdadeiramente convertida a Jesus, leva a vida em nome d’Ele, deixa Ele direcionar os seus passos, seus caminhos, dar a direção da sua vida. Uma pessoa que ama verdadeiramente a Jesus, não teme nem a morte, porque, ela vive toda a vida por causa de Jesus, em nome d’Ele.
É ao nome de Jesus que queremos nos render e queremos adorar; é o nome d’Ele que deve estar em nossa boca, em nosso coração e em tudo aquilo que nós fazemos. O Jesus que contemplamos no presépio é o mesmo que adoramos na nossa vida. É Jesus que dá razão e sentido ao que vivemos, ao que fazemos e somos.
Hoje, reconhecemos a grandeza de Estêvão de dar a sua vida por amor a Jesus, perdoando os seus inimigos, alegrando-se em viver por causa de Jesus. Queremos, assim como Estêvão, adorar a Jesus, nascido para nos salvar. Pedindo que Ele nos dê a graça de perdoar, de amar até os nossos inimigos, a graça de levar a vida em nome Jesus, até a última gota de sangue.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 26/12/2017

HOMILIA DIÁRIA

Jesus nasceu para transformar a nossa vida

“Enquanto o apedrejavam, Estêvão clamou dizendo: ‘Senhor Jesus, acolhe o meu espírito.’” (At 7,59)

Estamos celebrando as alegrias do nascimento de Jesus, são oito dias onde a Igreja vive um único júbilo: o nascimento do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Jesus nascendo veio transformar a vida e o coração daqueles que O acolheram como Salvador. Por isso, nesse primeiro dia da Oitava do Natal, temos a graça de celebrarmos Santo Estêvão, o primeiro mártir, o primeiro quem deu a vida por causa de Jesus.
Jesus deu a sua vida por nós, Ele nasceu para todos nós; e a nossa vida passa a ter sentido em Jesus, como Nosso Senhor e Salvador.
Veja, Estêvão se converteu ao Evangelho, ele aceitou Jesus como Senhor e Salvador da sua vida, e, a partir daí, nasceu um homem novo, cheio e impregnado da força do Espírito, nasceu um homem apaixonado pelo Evangelho, nasceu um homem impregnado de Jesus Cristo, apaixonado por Nosso Senhor e Salvador.
Estêvão se encheu de Jesus; na sua boca, nos seus atos, nas suas atitudes, em tudo Jesus estava presente. Ele pregava, anunciava, testemunhava, proclamava e vivia intensamente a vida de Jesus na sua vida.

Jesus nasceu para todos nós e a nossa vida passa a ter sentido n’Ele

Reconhecer o nascimento de Jesus é levar a vida em nome d’Ele, e tudo o que Estêvão vive é a vida em nome Jesus. O nascimento de Jesus incomodou a tantos, por isso O perseguiram desde o Seu nascimento, e aqueles que seguem a Jesus com coerência de vida incomodam o mundo e as realidades.
Jesus veio para incomodar, por esse motivo, não tenhamos medo de incomodar. A nossa única preocupação é o Evangelho não incomodar o nosso interior, a nossa vida ficar acomodada com as coisas do jeito em que estão, com os pecados, com toda a normalidade. O Evangelho é para nos tirar da acomodação em que estamos. Por isso, Estêvão sacudia, incomodava muito e, assim como tiraram a vida daquele Menino quando cresceu, o Homem Jesus, eles também tiraram a vida de Estêvão.
Estêvão não só dá a eles a graça de tirarem, mas ele mesmo entrega a sua vida. Aquele que amou na vida, também ama na morte; e Ele morre assim como viveu: amando e perdoando. Que Santo Estêvão, o primeiro mártir da Igreja, nos ensine a vivermos um amor apaixonado pelo Menino Jesus, para que levemos também a vida em nome d’Ele.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 26/12/2020

HOMILIA DIÁRIA

Persevere até o fim e será salvo por Deus

“Vós sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.” (Mateus 10,22)

Estamos dentro das Oitavas de Natal e, hoje, portanto é Natal. E comemoramos o Natal desse mártir, o primeiro mártir da Igreja: Santo Estêvão.
Santo Estêvão foi eleito diácono juntamente com outros, para servir às mesas e também dar assistências às viúvas e órfãos, mas também Estêvão foi um grande pregador da Palavra de Deus.
É interessante lermos no seu relato, nos Atos dos Apóstolos, o relato da sua vida, verificando ali um grande pregador que imitou o Cristo pregador, mas que imitou o Cristo mártir. Ele pronunciou praticamente as mesmas palavras que o Cristo na cruz antes de ser martirizado. Ele entregou a vida pela causa de Cristo, por causa da verdade, por causa do Reino de Deus.
Jesus já havia profetizado para os Seus discípulos e para a multidão a respeito daqueles que O seguissem, que iriam sofrer, seriam levados aos tribunais, seriam açoitados, seriam levados diante de governadores e reis, mas seria uma oportunidade para dar testemunho do Reino e de Cristo.

Se perseverarmos até o fim, receberemos a coroa da glória

Aqueles que seguem Cristo não têm vida fácil. Aqueles que seguem Nosso Senhor passarão por provações, tentações, dificuldades e perseguições. Faz parte daquele que é cristão passar por maus bocados, de vez em quando ou sempre, por causa de Cristo, por causa da verdade que é Cristo, por causa do Evangelho.
Depois, o Senhor disse para consolar: “Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo”. Estêvão perseverou até o fim, foi perseguido, foi colocado diante dos tribunais, mas ele não negou Cristo. E chegou num dado momento que não suportavam até mesmo aquilo que Estêvão dizia e começaram a apedrejá-lo.
Machucaram sim o seu corpo, mas não atingiram a sua alma, porque Estêvão estava completamente em Deus. E porque estava completamente em Deus, unido a Nosso Senhor, sofreu no corpo, mas não sofreu na alma. Entregou a sua vida a Deus, mas perseverou até o fim. E ele viveu o seu Natal, Natal de entrar na glória de Deus, de nascer para Deus.
Meus irmãos, vamos desejar, de todo o nosso coração, também ter o nosso nascimento definitivo em Cristo Jesus, vivendo uma vida santa, uma vida de comunhão com Deus e uma vida testemunhando em cada situação que vivermos, testemunhar Jesus Cristo.
Se nós perseverarmos até o fim, receberemos a coroa da glória, receberemos o Céu e a eternidade. Persevere até o fim!
A bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 26/12/2022

Oração Final
Pai Santo, nós somos tentados a buscar segurança, conforto e prazer no mundo do consumo e do individualismo. Inspira-nos, Pai amado, por teu Espírito, a escolher o caminho heroico dos Santos, para chegarmos ao Teu Reino juntos com o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Paulinas em 26/12/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, com Tua Presença fortaleceste Estevão até a glória do martírio. Dá igualmente agora à tua Igreja, que somos nós, fé e coragem para viver conforme a tua vontade, proclamando a chegada do teu Reino de Amor em nós e no meio de nós. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Paulinas em 26/12/2017

ORAÇÃO FINAL
Pai amado, é feliz quem confia e espera em Ti! Infunde em nós a coragem – tal como a de Estevão – de entregar a vida em tuas Mãos plenas de Misericórdia. Desejamos ser instrumento do teu Espírito e mergulhar confiantes na missão de proclamar a chegada do Reino de Amor. Dá-nos humildade e transparência para que brilhe em nós não o nosso ego, mas a tua Luz. Pelo mesmo Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Paulinas em 26/12/2020


QUE O MENINO JESUS NASÇA,


TODOS OS DIAS EM SEU CORAÇÃO.


Ano Novo é tempo de rever prioridades, abraçar sonhos e preservar as coisas boas.


Feliz 2024!

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