O nome deste evangelista significa: "Deus é misericordioso":uma profecia que foi se cumprindo na vida do mais jovem dos apóstolos. Filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, ele também era pescador, como Pedro e André; nasceu em Betsaida e ocupou um lugar de primeiro plano entre os apóstolos.
Jesus teve tal predileção por João que este assinalava-se como "o discípulo que Jesus amava". O apóstolo São João foi quem, na Santa Ceia, reclinou a cabeça sobre o peito do Mestre e, foi também a João, que se encontrava ao pé da Cruz ao lado da Virgem Santíssima, que Jesus disse: "Filho, eis aí a tua mãe" e, olhando para Maria disse: "Mulher, eis aí o teu filho". (Jo 19,26s).
Quando Jesus se transfigurou, foi João, juntamente com Pedro e Tiago, que estava lá. João é sempre o homem da elevação espiritual, mas não era fantasioso e delicado, tanto que Jesus chamou a ele e a seu irmão Tiago de Boanerges, que significa "filho do trovão".
João esteve desterrado em Patmos, por ter dado testemunho de Jesus. Deve ter isto acontecido durante a perseguição de Domiciano (81-96 dC). O sucessor deste, o benigno e já quase ancião Nerva (96-98), concedeu anistia geral; em virtude dela pôde João voltar a Éfeso (centro de sua atividade apostólica durante muito tempo, conhecida atualmente como Turquia). Lá o coloca a tradição cristã da primeiríssima hora, cujo valor histórico é irrecusável.
O Apocalipse e as três cartas de João testemunham igualmente que o autor vivia na Ásia e lá gozava de extraordinária autoridade. E não era para menos. Em nenhuma outra parte do mundo, nem sequer em Roma, havia já apóstolos que sobrevivessem. E é de imaginar a veneração que tinham os cristãos dos fins do século I por aquele ancião, que tinha ouvido falar o Senhor Jesus, e O tinha visto com os próprios olhos, e Lhe tinha tocado com as próprias mãos, e O tinha contemplado na sua vida terrena e depois de ressuscitado, e presenciara a sua Ascensão aos céus. Por isso, o valor dos seus ensinamentos e o peso de das suas afirmações não podiam deixar de ser excepcionais e mesmo únicos.
Dele dependem (na sua doutrina, na sua espiritualidade e na suave unção cristocêntrica dos escritos) os Santos Padres daquela primeira geração pós-apostólica que com ele trataram pessoalmente ou se formaram na fé cristã com os que tinham vivido com ele, como S. Pápias de Hierápole, S. Policarpo de Esmirna, Santo Inácio de Antioquia e Santo Ireneu de Lião. E são estas precisamente as fontes donde vêm as melhores informações que a Tradição nos transmitiu acerca desta última etapa da vida do apóstolo.
São João, já como um ancião, depara-se com uma terrível situação para a Igreja, Esposa de Cristo: perseguições individuais por parte de Nero e perseguições para toda a Igreja por parte de seu sucessor, o Imperador Domiciano.
Além destas perseguições, ainda havia o cúmulo de heresias que desentranhava o movimento religioso gnóstico, nascido e propagado fora e dentro da Igreja, procurando corroer a essência mesma do Cristianismo.
Nesta situação, Deus concede ao único sobrevivente dos que conviveram com o Mestre, a missão de ser o pilar básico da sua Igreja naquela hora terrível. E assim o foi. Para aquela hora, e para as gerações futuras também. Com a sua pregação e os seus escritos ficava assegurado o porvir glorioso da Igreja, entrevisto por ele nas suas visões de Patmos e cantado em seguida no Apocalipse.
Completada a sua obra, o santo evangelista morreu quase centenário, sem que nós saibamos a data exata. Foi no fim do primeiro século ou, quando muito, nos princípios do segundo, em tempo de Trajano (98-117 dC).
Três são as obras saídas da sua pena incluídas no cânone do Novo Testamento: o quarto Evangelho, o Apocalipse e as três cartas que têm o seu nome.
São João Evangelista, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2022
São João Evangelista, o Apóstolo que Jesus amava
Apóstolo e Evangelista
Origens
O nome deste evangelista significa: “Deus é misericordioso”: uma profecia que foi se cumprindo na vida do mais jovem dos apóstolos. Filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, ele também era pescador, como Pedro e André; nasceu em Betsaida e ocupou um lugar de primeiro plano entre os apóstolos.
O Discípulo que Jesus Amava
Jesus teve tal predileção por João que esse assinalava-se como “o discípulo que Jesus amava”. O apóstolo São João foi quem, na Santa Ceia, reclinou a cabeça sobre o peito do Mestre; e foi também a João, que se encontrava ao pé da Cruz ao lado da Virgem Santíssima, que Jesus disse: “Filho, eis aí a tua mãe”; e olhando para Maria disse: “Mulher, eis aí o teu filho” (Jo 19,26s).
A Transfiguração do Senhor
Quando Jesus se transfigurou, foi São João Evangelista, juntamente com Pedro e Tiago, que estava lá. João é sempre o homem da elevação espiritual, mas não era fantasioso e delicado, tanto que Jesus chamou a ele e a seu irmão Tiago de Boanerges, que significa “filho do trovão”.
São João Evangelista: pilar da tradição cristã
Tradição Cristã
João esteve desterrado em Patmos, por ter dado testemunho de Jesus. Deve ter acontecido durante a perseguição de Domiciano (81-96 dC). O sucessor desse, o benigno e já quase ancião Nerva (96-98), concedeu anistia geral; em virtude dela, pôde João voltar a Éfeso (centro de sua atividade apostólica durante muito tempo, conhecida atualmente como Turquia). Lá o coloca a tradição cristã da primeiríssima hora, cujo valor histórico é irrecusável.
O Apóstolo que sobreviveu
Apocalipse e as três cartas de João testemunham igualmente que o autor vivia na Ásia e lá gozava de extraordinária autoridade. E não era para menos. Em nenhuma outra parte do mundo, nem sequer em Roma, havia já apóstolos que sobrevivessem. E é de imaginar a veneração que tinham os cristãos dos fins do século I, por aquele ancião, que tinha ouvido falar o Senhor Jesus, e O tinha visto com os próprios olhos, e Lhe tinha tocado com as próprias mãos, e O tinha contemplado na sua vida terrena e depois de ressuscitado, e presenciara a sua Ascensão aos céus. Por isso, o valor dos seus ensinamentos e o peso das suas afirmações não podiam deixar de ser excepcionais e mesmo únicos.
A primeira geração pós-apostólica
Dele dependem (na sua doutrina, na sua espiritualidade e na suave unção cristocêntrica dos escritos) os Santos Padres daquela primeira geração pós-apostólica que com ele trataram pessoalmente ou se formaram na fé cristã com os que tinham vivido com ele, como S. Pápias de Hierápole, S. Policarpo de Esmirna, Santo Inácio de Antioquia e Santo Ireneu de Lião. E são essas precisamente as fontes donde vêm as melhores informações que a Tradição nos transmitiu acerca desta última etapa da vida do apóstolo.
São João Evangelista, sofreu com perseguições
Perseguições
São João Evangelista, já como um ancião, depara-se com uma terrível situação para a Igreja, Esposa de Cristo: perseguições individuais por parte de Nero e perseguições para toda a Igreja por parte de seu sucessor, o Imperador Domiciano.
Heresias
Além destas perseguições, ainda havia o cúmulo de heresias que desentranham o movimento religioso gnóstico, nascido e propagado fora e dentro da Igreja, procurando corroer a essência mesma do Cristianismo.
Os Escritos
Nesta situação, Deus concede ao único sobrevivente dos que conviveram com o Mestre, a missão de ser o pilar básico da sua Igreja naquela hora terrível. E assim o foi, para aquela hora e para as gerações futuras também. Com a sua pregação e os seus escritos, ficava assegurado o porvir glorioso da Igreja, entrevisto por ele nas suas visões de Patmos e cantado em seguida no Apocalipse.
Páscoa
Completada a sua obra, o santo evangelista morreu quase centenário, sem que nós saibamos a data exata. Foi no fim do primeiro século ou, quando muito, nos princípios do segundo, em tempo de Trajano (98-117 dC).
Novo Testamento
Três são as obras saídas da sua pena incluídas no cânone do Novo Testamento: o quarto Evangelho, o Apocalipse e as três cartas que têm o seu nome.
Minha oração
“O amor foi amado por ti, porque tu experimentaste tão grande sentimento de preenchimento e júbilo, vós vos deixastes amar. Ensinai aos corações mais endurecidos essas sabedoria de deixar-se amar por Deus, deixar-se cuidar por ele para que possamos amar aqueles que mais necessitam. Amém.”
São João Evangelista, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 27 de dezembro
- Comemoração de Santa Fabíola, viúva romana, que, segundo o testemunho de São Jerónimo, destinou toda a sua vida de penitência em benefício dos pobres. († 400)
- Em Apameia, na Bitínia, na hodierna Turquia, a paixão de São Teodoro, monge da laura de São Sabas, na Palestina, presbítero e mártir, que, em Constantinopla, juntamente com seu irmão São Teófanes. († c. 841)
- Em Santander, cidade da Cantábria, no litoral da Espanha, o Beato Alfredo Parte Saiz, presbítero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias e mártir. († 1936)
- Num barco ancorado ao largo da mesma cidade de Santander, na Espanha, o Beato José Maria Corbin Ferrer, mártir. († 1936)
- Junto ao rio Danúbio, na Hungria, a Beata Sara Salkaházi, virgem da Congregação das Religiosas da Assistência e mártir. († 1944)
- No campo de concentração de Hersbruck, na Alemanha, o Beato Odoardo Focheríni, pai de família e mártir. († 1944)
- Em Biringi, no Congo-Zaire, o Beato Francisco Spoto, presbítero da Congregação dos Missionários Servos dos Pobres. († 1964)
Fonte:
- Livro “Um santo para cada dia” – Mário Sgarbossa – Luigi Giovannini [Paulus, Roma, 1978]
- Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
- Martirológio Romano
- Vaticannews.va
- Vatican.va
– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
São João Apóstolo e Evangelista
É muito difícil imaginar que esse
autor do quarto evangelho e do
Apocalipse tenha sido considerado
inculto e não douto. Mas foi dessa
forma que o sinédrio classificou
João, o apóstolo e evangelista,
conhecido como "o discípulo que
Jesus amava".
É muito difícil imaginar que esse autor do quarto evangelho e do Apocalipse tenha sido considerado inculto e não douto. Mas foi dessa forma que o sinédrio classificou João, o apóstolo e evangelista, conhecido como "o discípulo que Jesus amava". Ele foi o único apóstolo que esteve com Jesus até a sua morte na cruz.
João era um dos mais jovens apóstolos de Cristo, irmão do discípulo Tiago Maior, ambos filhos de Zebedeu, rico pescador da Betsaida, e de Salomé, uma das mulheres que colaboravam com os discípulos de Jesus. Assim como seu pai, João era pescador, e teve como mestre João Batista, o qual, depois, o enviou a Jesus. João, Tiago Maior, Pedro e André foram os quatro discípulos que mais participaram do cotidiano de Jesus.
Costuma ser definido, entre os apóstolos, como homem de elevação espiritual, mais propenso à contemplação do que à ação. Apesar desse temperamento, foi incumbido por Jesus com o maior número de encargos, estando presente em quase todos os momentos e eventos narrados na Bíblia. Estava presente, por exemplo, quando ressuscitou a filha de Jairo, na Transfiguração de Jesus e na sua aflição no Getsêmani. Também na última ceia, durante o processo e, como vimos, foi o único na hora final. Na cruz, Jesus, vendo-o ao lado da Virgem, lhe confiou a tarefa de cuidar da Mãe, Maria.
Os detalhes que se conhece revelam que, após o Pentecostes, João ficou pregando em Jerusalém. Participou do Concílio de Jerusalém, depois, com Pedro, se transferiu para a Samaria. Mas logo foi viver em Éfeso, na companhia de Nossa Senhora. Dessa cidade, organizou e orientou muitas igrejas da Ásia. Durante o governo do imperador Domiciano, foi preso e exilado na ilha de Patmos, na Grécia, onde escreveu o quarto evangelho, o Apocalipse e as epístolas aos cristãos.
Diz a tradição que, antes de o imperador Domiciano exilar João, ele teria sido jogado dentro de um caldeirão de óleo fervente. Mas saiu ileso, vivo, sem nenhuma queimadura. João morreu, após muito sofrimento por todas as perseguições que sofreu durante sua vida, por pregar a Palavra de Deus, e foi sepultado em Éfeso. Tinha noventa anos de idade.
O evangelho de João fala dos mistérios de Jesus, mostrando os discursos do Mestre com uma visão mais aguçada, mais profunda. Enquanto os outros três descrevem Jesus em ação, João nos revela Jesus em comunhão e meditação, ou seja, em toda a sua espiritualidade. Os primeiros escritos de João foram encontrados em fragmentos de papiros no Egito, por isso alguns estudiosos acreditam que ele tenha visitado essas regiões.
João era um dos mais jovens apóstolos de Cristo, irmão do discípulo Tiago Maior, ambos filhos de Zebedeu, rico pescador da Betsaida, e de Salomé, uma das mulheres que colaboravam com os discípulos de Jesus. Assim como seu pai, João era pescador, e teve como mestre João Batista, o qual, depois, o enviou a Jesus. João, Tiago Maior, Pedro e André foram os quatro discípulos que mais participaram do cotidiano de Jesus.
Costuma ser definido, entre os apóstolos, como homem de elevação espiritual, mais propenso à contemplação do que à ação. Apesar desse temperamento, foi incumbido por Jesus com o maior número de encargos, estando presente em quase todos os momentos e eventos narrados na Bíblia. Estava presente, por exemplo, quando ressuscitou a filha de Jairo, na Transfiguração de Jesus e na sua aflição no Getsêmani. Também na última ceia, durante o processo e, como vimos, foi o único na hora final. Na cruz, Jesus, vendo-o ao lado da Virgem, lhe confiou a tarefa de cuidar da Mãe, Maria.
Os detalhes que se conhece revelam que, após o Pentecostes, João ficou pregando em Jerusalém. Participou do Concílio de Jerusalém, depois, com Pedro, se transferiu para a Samaria. Mas logo foi viver em Éfeso, na companhia de Nossa Senhora. Dessa cidade, organizou e orientou muitas igrejas da Ásia. Durante o governo do imperador Domiciano, foi preso e exilado na ilha de Patmos, na Grécia, onde escreveu o quarto evangelho, o Apocalipse e as epístolas aos cristãos.
Diz a tradição que, antes de o imperador Domiciano exilar João, ele teria sido jogado dentro de um caldeirão de óleo fervente. Mas saiu ileso, vivo, sem nenhuma queimadura. João morreu, após muito sofrimento por todas as perseguições que sofreu durante sua vida, por pregar a Palavra de Deus, e foi sepultado em Éfeso. Tinha noventa anos de idade.
O evangelho de João fala dos mistérios de Jesus, mostrando os discursos do Mestre com uma visão mais aguçada, mais profunda. Enquanto os outros três descrevem Jesus em ação, João nos revela Jesus em comunhão e meditação, ou seja, em toda a sua espiritualidade. Os primeiros escritos de João foram encontrados em fragmentos de papiros no Egito, por isso alguns estudiosos acreditam que ele tenha visitado essas regiões.
Fonte: Paulinas em 2013
São João, Evangelista
São João teve a imensa sorte de ser o discípulo mais amado pelo Jesus. Nasceu na Galileia e foi filho de Zebedeu e irmão do São Tiago, o maior. São João era pescador, tal como seu irmão e seu pai, e conforme destacaram os antigos relatos, ao que parecer foi São João, que também foi discípulo de João Batista, um dos dois primeiros discípulos de Jesus junto com o André. A primeira vez que João conheceu Jesus estava com seu irmão São Tiago, e com seus amigos Simão e André remendando as redes à borda do lago; o Senhor passou perto e lhes disse: "Venham comigo e os farei pescadores de almas". Ante este sublime chamado, o apóstolo deixou imediatamente suas redes, com seu pai e o seguiu.
João evangelista conformou junto com o Pedro e São Tiago, o pequeno grupo de preferidos que Jesus levava a todas partes e que presenciaram seus maiores milagres. Os três estiveram presentes na Transfiguração, e presenciaram a ressurreição da filha de Jairo. Os três presenciaram a agonia de Cristo no Horto das Oliveiras; e junto a Pedro se encarregou de preparar a Última Ceia.
No domingo da ressurreição, foi o primeiro dos apóstolos em chegar ao sepulcro vazio de Jesus. Depois da ressurreição de Cristo, na segunda pesca milagrosa, João foi o primeiro em reconhecer Jesus na borda do lago. Em seguida Pedro lhe perguntou ao Senhor apontando a João: "E este o que?". Jesus lhe respondeu: "E se eu quiser que fique até que eu venha, a ti o que?". Com isto alguns acreditaram que o Senhor tinha anunciado que João não morreria. Mas o que anunciou foi que ficaria vivo por bastante tempo, até que o reinado de Cristo se estendeu muito. E em efeito viveu até o ano 100, e foi o único apóstolo ao qual não conseguiram matar os perseguidores. João se encarregou de cuidar da Maria Santíssima como o mais carinhoso dos filhos.
A João e seu irmão São Tiago lhes pôs Jesus um apelido: "Filhos do trovão", devido ao caráter impetuoso que ambos tinham. Estes dois irmãos vaidosos e de gênio difícil se tornaram humildes, amáveis e bondosos quando receberam o Espírito Santo. João, na Última Ceia, teve a honra de recostar sua cabeça sobre o coração de Cristo. Foi o único dos apóstolos que esteve presente no Calvário. E recebeu dEle em seus últimos momentos o mais precioso dos presentes. Cristo lhe encomendou que se encarregasse de cuidar da Mãe Santíssima Maria, como se fora sua própria mãe, lhe dizendo: "Eis aí a sua mãe". E dizendo a Maria: "Eis aí a seu filho".
Com Ela foi se evangelizar Éfeso e a acompanhou até a hora de sua gloriosa morte. O imperador Dominiciano quis matar o apóstolo São João e o fez ser atirado em uma panela de azeite fervente, mas ele saiu de lá mais jovem e mais são do que havia entrado, sendo banido da ilha de Patmos, onde foi escrito o Apocalipse. Depois voltou outra vez a Éfeso onde escreveu o Evangelho.
Conforme assinala São Jerônimo quando São João era já muito ancião se fazia levar às reuniões dos cristãos e o único que lhes dizia sempre era isto: "irmãos, amai-vos uns aos outros". Uma vez lhe perguntaram por que repetia sempre o mesmo, e respondeu: "é que esse é o mandamento de Jesus, e se o cumprimos, todo o resto virá além disso". São Epifanio assinalou que São João morreu por volta do ano 100 aos 94 anos de idade.
A São João Evangelista é representado com uma águia ao lado, como símbolo da elevada espiritualidade que transmite com seus textos. Nenhum outro livro tem tão elevados pensamentos como seu Evangelho.
São João Evangelista
Nascimento | No século I |
Ordem | Apóstolo de Nosso Senhor |
Local vida | Éfeso |
Espiritualidade | Era o melhor amigo de Jesus. Trabalhava como pescador no lago Genezaré, quando foi chamado pelo próprio Jesus a ser um pescador de almas. Tinha apenas 25 anos de idade quando prontamente atendeu a esse chamado: era o caçulinha entre os apóstolos e dedicava a Jesus uma imensa veneração, humildade, extrema bondade em sua pureza de corpo e de alma. Não era por pouco, portanto, que Jesus o chamava de "o apóstolo amado". Esteve próximo a Jesus nos momentos mais difíceis, como em seu julgamento e em sua morte. João foi o único que assistiu a tudo, permanecendo ao lado de Maria Santíssima, aos pés da cruz. Jesus, minutos antes de falecer, pediu a João que cuidasse de sua querida mãe. Nesse momento João representava a humanidade e Jesus no-la dava como um de seus maiores presentes: Sua Mãe para ser Nossa Mãe. Depois do sepultamento, Maria e João partiram para Éfeso. João viveu mais setenta anos após Jesus e, ao lado de são Pedro, divulgava incessantemente o santo Evangelho. Foi na Ásia Menor que atuou ainda mais intensamente, fundando igrejas e dirigindo congregações. No ano 95 DC, começaram as perseguições ainda maiores do Imperador Domiciano que o condenou à morte em uma caldeira de óleo fervendo! - Mas glórias a Deus, pois saiu milagrosamente ileso. Por essa razão, consideraram-no "bruxo" e mandaram-no para ilha de Patmos, onde foi submetido a muitos sofrimentos. Mas favorecido por sua idade bastante avançada, conquistou a liberdade e retornou a Éfeso, onde morreu com suavidade, não antes de ter finalizado os seus textos do Evangelho e do Apocalipse. Mesmo sem mais forças para pregar, costumava dizer: "Meus queridos, amem-se uns aos outros..." |
Local morte | Éfeso |
Morte | No século I |
Fonte informação | O Livro dos Santos |
Oração | Pai Eterno, pela poderosa intercessão de São João, Apóstolo amado de Jesus, eu rogo pelas graças de que tanto necessito. Abro meu coração, agora e sempre, para ouvir a Vossa Voz e experimentar Vosso Poder em minha vida. Assim como São João, quero acolher a Palavra de Jesus e com amor levar as sementes do Vosso Reino por onde eu passar. Amém. |
Devoção | À pregação da Palavra e a escrever o Evangelho, a Maria, Mãe de Jesus de quem tornou-se protetor após a morte de Nosso Senhor. |
Padroeiro | Dos teólogos |
Outros Santos do dia | João (apóst e ev); Máximo (bispo) teodoro e Teófanes (monge); Nicerata (virgem); Fabíola (vda); Dióxoro, Asclépio, Filemon e Acúrio (márts); Baldeira (bispo) Gerardo (monge). Fonte: ASJ em 2013 |
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