domingo, 27 de dezembro de 2020

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 26/12/2020

ANO B


Mt 10,17-22

Comentário do Evangelho

O preço do testemunho

Nosso texto é parte do discurso missionário de Jesus (Mt 10). Os discípulos devem ter presente, olhando para o seu próprio Senhor, a possibilidade de ser ameaçados, hostilizados e perseguidos. O mais doloroso é que a perseguição, a hostilidade, não vêm somente de fora, mas também de dentro da comunidade, da própria família (cf. v. 21).
Na perseguição é preciso prudência e simplicidade (v. 16); é preciso discernir para não se deixar enredar por quem quer que seja. É por causa de Jesus que os discípulos são perseguidos (v. 18a). Esse sofrimento é o preço do testemunho: “... dareis testemunho diante deles e diante dos pagãos” (v. 18b). Em tudo isso é preciso confiança, pois o “Espírito do vosso Pai falará em vós” (v. 20). O Espírito Santo, dom gratuito do Pai, é que inspira os discípulos. Essa confiança é que deve sustentar a vida dos discípulos enviados em missão. As traições, o ódio, a rejeição por causa de Jesus e do seu evangelho não têm por que nos assustar. Todos nós somos às vezes cordeiro e lobo, até que se realize a identificação do discípulo com o Mestre.
A missão é universal porque os doze discípulos escolhidos por Jesus não acabarão “de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do Homem” (v. 23). A tarefa de conduzir as pessoas ao único e verdadeiro pastor (cf. Ex 34,23-34) será permanente, enquanto houver ódio entre os irmãos (cf. v. 21), enquanto houver perseguições em nome de Jesus (cf. v. 22).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito de coragem perseverante, nas adversidades da vida, vem em meu auxílio, e ajuda-me para que não arrefeça a minha adesão a Jesus e ao Reino.
Fonte: Paulinas em 26/12/2013

Vivendo a Palavra

A profecia de Jesus que lemos se realiza literalmente no martírio dos cristãos. Estêvão acreditou e confiou até o fim. Viveu a glória de ver o céu aberto e o Filho do Homem, de pé, à direita do Pai. Que a coragem do mártir nos inspire a testemunhar ao mundo que o Reino de Deus já chegou: ele está dentro de nós!
Fonte: Arquidiocese BH em 26/12/2013

VIVENDO A PALAVRA

O mundo mudou: hoje, os anunciadores do Reinado de Deus não são punidos com açoites e nem levados a tribunais, mas recebidos com indiferença – o que talvez seja pior. Portanto, continuam válidas as instruções carinhosas do nosso Mestre: não nos preocupemos em sair por aí dizendo ‘Senhor, Senhor!’, mas em cumprir a vontade do nosso amado Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/12/2017

vIVENDO A PALAVRa

Jesus falava para os seus discípulos e fala para nós, que somos hoje a sua Igreja. Cada palavra tem sabor de atualidade e nos ajuda a discernir se estamos – ou não – seguindo o seu caminho, em que foi perseguido, julgado e morto… mas, Ressuscitou! Fica a certeza de que a perseverança até o fim será a nossa salvação.

Reflexão

Um dos sete diáconos instituídos em At 6,1-6, Estêvão não limitou seu “diaconato” às obras de caridade; assumiu também a pregação do evangelho. Além de primeiro diácono e defensor da fé, Estêvão também foi o primeiro mártir da Igreja. Repleto de graça e poder, Estêvão realizava grandes prodígios e sinais entre o povo. Seu testemunho de vida e sua incondicional fidelidade a Cristo até morrer certamente provocaram a conversão de grande número de pessoas, entre elas a do jovem Paulo de Tarso (cf. At 7,58). Com excelente expressão literária e profunda emoção, o autor de Atos dos Apóstolos nos transmite os instantes finais da vida terrena de Estêvão, morto a pedradas. O relato do martírio de Estêvão assemelha-se ao martírio de Cristo: perdoou a seus algozes e entregou seu espírito a Deus.
Oração
Ó Jesus, divino Mestre, teu discípulo Estêvão, por falar e agir em teu nome, provocou o ódio dos adversários e acabou sofrendo o martírio. Expirou sob violenta “chuva” de pedras. É considerado o primeiro mártir da Igreja. Dá-nos, Senhor, a determinação e a fortaleza deste teu fiel seguidor. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Recadinho

Jesus alerta seus discípulos para que tomem cuidado com os homens! Hoje não é diferente! Procuro tomar cuidado, estar atento, mas não renegar minha fé? Tenho consciência de que o Espírito Santo está comigo? Rezo pedindo sua presença? É evidente que o espírito do mal nos assusta. Procuro colocar sempre minha vida nas mãos de Deus? - Procuro fazer minha parte para que haja paz e harmonia? - Contribuo para que haja compreensão e amor em família?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 26/12/2013

Meditando o evangelho

SEREIS ODIADOS POR TODOS

A encarnação de Jesus não baniu o pecado da história humana. Embora ela se tenha constituído na possibilidade concreta de superação do pecado, muitos ainda haveriam de resistir, preferindo um projeto de vida cujo desfecho é a condenação.
Por outro lado, a quem optasse por ele, o Messias não apresentava uma vida de segurança e de comodidade. A resistência que Jesus experimentou por parte de seus contemporâneos teve prosseguimento na experiência dos discípulos. A opção pelo caminho de Jesus exigia força e coragem diante das perseguições, dos flagelos, dos processos nos  tribunais que os inimigos de Deus haveriam de impingir aos seguidores de seu Filho. Como Jesus, o discípulo seria também a presença questionadora da salvação na história humana, embora muitos iriam persistir no caminho do pecado.
A história da fé cristã, por isso, estava fadada a ser uma história de martírio e de testemunho da fé, pela entrega corajosa da própria vida. Por conseguinte, o discípulo deve considerar estas circunstâncias como possibilidade de comprovar a profundidade de sua opção pelo Reino anunciado por Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, apesar das dificuldades que encontro para te seguir, faze-me caminhar, com fidelidade, nas estradas da salvação, que abriste para a humanidade.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O Drama de ser cristão, ontem e hoje...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Enquanto o recém surgido cristianismo, atuava dentro do judaísmo, o clima era tranqüilo, mas conforme os discípulos de Jesus, agora apóstolos com a missão de ser Igreja no mundo, começaram a perceber claramente a diferença entre Cristianismo e Judaísmo, os ânimos começaram a se exaltar dentro da própria comunidade, uns mais conservadores queriam um cristianismo subordinado á Lei de Moisés, outros não aceitavam continuar no cordão umbilical, era preciso renovar-se a partir dos ensinamentos e da prática libertadora de Jesus de Nazaré, morto e ressuscitado.
E assim o caldeirão começou a ferver até que no ano 90, quando o templo já não mais existia e o judaísmo, mantido pelos Fariseus, se concentrava nas sinagogas, tornou-se impossível a convivência dos cristãos na comunidade judaica, e estes acabaram expulsando aqueles de seu meio.
Com a expulsão da sinagoga, e, portanto sem estar mais inserido no Judaísmo, o cristianismo arrumou mais um inimigo: o Império Romano que exigia o culto ao imperador, e os cristãos só reconheciam a Jesus como Senhor. Os ataques e a intensa perseguição vinha dos dois lados e a comunidade cristã, para viver com tranqüilidade e em paz, só tinha uma alternativa, retratar-se perante o Judaísmo e curvar-se ante o poderoso Imperador, aceitando o seu Senhorio como o de Jesus de Nazaré. Muitos da comunidade cederam, pois ser cristão era arrumar encrenca com a religião tradicional e com os poderosos de Roma.
Por esse motivo, a exclusão e a separação do judaísmo era um momento de treva para quem proclamava Jesus como messias. Os dissidentes ficavam sem proteção, sem trabalho, sem relações sociais e comerciais, separados de sua tradição religiosa, dos serviços e ritos religiosos. Portanto, sem a religião judaica farisaica, permitida pela lei do império, os judeus cristãos deveriam assumir outra religião que fosse reconhecida pelos romanos, caso contrário, seriam vistos como inimigos.
É nesse clima de medo, incerteza e desconfiança que Mateus escreve este evangelho ás suas comunidades, infestadas de "espiões" disfarçados de membros que levavam informações tanto aos Lideres Farisaicos como ao império. O que fazer em uma situação desta? O que argumentar quando um irmão da comunidade traiu a nossa confiança e nos delatou ao poder?
Jesus garante que naquele momento de medo e terror, o cristão deverá manter-se calmo porque o Espírito Santo indicará o que deve ser feito e o que deve ser falado. Portanto, ter o Espírito de Deus em nós, não significa uma super proteção, se tiver que ser entregue, será, se tiver que passar por alguma tortura, passará, e se tiver que ser martirizado, também será.
O que Jesus garante é que o cristão de uma Fé madura e consciente, sempre terá algo a dizer e o fará com toda convicção, seja diante de autoridade ou de qualquer outro poder. Nos países socialistas ou nas nações sob o domínio dos Muçulmanos, os Cristãos católicos vivem hoje em dia este mesmo drama. Mesmo nas grandes metrópoles da América Latina, muitos católicos desistiram de viver o cristianismo prá valer, uma vez que os valores da pós-modernidade são ás vezes bem contrários ao espírito do evangelho. O evangelho traz uma frase consoladora que reanima encoraja e reacende a esperança "Quem perseverar até o fim, estará salvo".

2. Não sereis vós que falareis, mas o Espírito do vosso Pai falará em vós - Mt 10,17-22
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Estêvão, diácono, protomártir, mostra na vida o realismo das palavras do Senhor. Jesus conhece o ser humano por dentro e sabe que é continuamente mau o desígnio do coração humano. Cuidado com as pessoas! Entregarão vocês aos tribunais. Vocês passarão por acusações, julgamentos, prisões. A família estará dividida, uns contra os outros. Por terem aceitado Jesus e seus ensinamentos, vocês serão odiados. Quem perseverar até o fim, será salvo. Estêvão, o primeiro a dar testemunho logo depois do nascimento de Jesus, é modelo de quem passou pela prova e saiu vitorioso. Ele perseverou até o fim, morrendo apedrejado. Às vezes somos apedrejados por culpa própria. Mesmos assim, não desperdicemos as pedras que podem pavimentar um novo caminho. Azarias, cantando na fornalha ardente, reconhecia, no Livro de Daniel, que a punição era merecida: “Fizeste vir sobre nós todas essas coisas por causa dos nossos pecados”, e conclui: “Agora, é de todo o coração que vamos seguir-te. […] Não nos cubras de confusão. Age conosco segundo a tua misericórdia”. As pedras injustas serão preciosas na nova Jerusalém.

HOMILIA

QUEM PERMANECER FIRME SERÁ SALVO

Os Evangelhos mostram a Igreja como um barco, no qual Jesus está presente, embora em alguns momentos pareça estar dormindo (Mt 8,23-27). O mar que este barco atravessa é a História, às vezes calmo, outras vezes turbulento e ameaçador. Há quase dois mil anos o barco saiu de seu porto. Não sabemos quando chegará ao seu destino, mas temos certeza de que Jesus nunca o abandonará.
Em Pentecostes, "a Igreja se manifestou publicamente diante da multidão e começou a difusão do Evangelho com a pregação" (Ad Gentes, n. 4).
Pentecostes do ano 30. Todos reunidos: os apóstolos, Maria, parentes de Jesus, algumas mulheres. Um ruído de ventania desce do céu. Línguas como de fogo surgiram e se dividiram entre os presentes. Todos ficaram repletos do Espírito de Deus e começaram a falar em outras línguas.
Esta assembléia inicial, esta igreja, é o princípio. Depois do prodígio das línguas, Pedro dirigiu-se à multidão reunida na praça e fez uma memorável pregação. Muitos se converteram, especialmente judeus vindos da Diáspora. Estes levaram a Boa-Nova aos seus locais de origem, o que provocou o surgimento, bem cedo, de comunidades cristãs em Damasco, Antioquia, Alexandria e mesmo em Roma. Alguns helenistas, no entanto, permaneceram em Jerusalém. Para cuidar de suas necessidades materiais, os apóstolos escolheram sete diáconos. E dentre estes está Estevão de cujo martírio celebramos hoje.
Temos nesta narrativa de Mateus um trecho do discurso atribuído a Jesus ao enviar os doze apóstolos em missão. O texto é escrito em estilo literário-apocalíptico. No evangelho de Marcos, mais primitivo, ele faz parte do discurso escatológico de Jesus ao prenunciar a destruição do Templo de Jerusalém, nas vésperas de sua Paixão (Mc 13,9-13). De fato, muitos dos primeiros cristãos sofreram perseguições tanto da parte dos judeus como do império romano. A alusão à terrível tragédia no seio da família, no texto acima, no seu estilo escatológico-apocalíptico, é uma referência à tradição profética da injustiça universal no fim dos tempos (Mq 7,6). Após a perseguição e morte de Jesus, o diácono Estêvão foi o primeiro dos discípulos a ser martirizado. Embora com uma função subalterna como diácono, ele ousou fazer uma pregação de denúncia do Templo e das tradições do judaísmo, e foi apedrejado.
O seu grupo foi perseguido e disperso, enquanto os chefes da igreja de Jerusalém foram poupados.
Estevão era o diácono que mais se destacava. Por sua pregação incisiva, é detido pelas autoridades judaicas, julgado e apedrejado como blasfemador. Torna-se o primeiro mártir da História da Igreja. Enquanto é assassinado, perdoa os seus perseguidores e entrega, confiante, a sua vida nas mãos de Jesus.
O manto de Estevão foi deixado aos pés de um jovem admirador do ideal farisaico chamado Saulo.
Que ele interceda por nós afim de que não tenhamos medo de ninguém e de nada contando que anunciamos o Evangelho a propósito ou a despropósito.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 26/12/2013

HOMÍLIA DIÁRIA

Somos chamados a testemunhar Jesus com a nossa vida

Nós somos chamados a testemunhar Jesus com a nossa vida!

”Estêvão, cheio do Espírito Santo, olhou para o céu e viu a glória de Deus e Jesus, de pé, à direita de Deus” (Atos dos Apóstolos 7,54-55).

Meus queridos irmãos e irmãs, nós estamos celebrando a oitava do nascimento de Jesus Cristo. Ontem foi Natal, hoje é Natal, amanhã será Natal e depois nós continuamos, com pelo menos oito dias, celebrando-o como se fosse um único dia.
Hoje a liturgia, em vez de usar a cor branca, dourada na festa, nós usamos a cor vermelha. Por que usamos a cor vermelha, cor do sangue, a cor do martírio, em plena celebração do Natal do Senhor? Porque a vida que esse Menino trouxe, a vida que Jesus trouxe a nós, levantou uma legião de homens e mulheres, na história, que se apaixonaram por Ele e foram capazes de derramar seu sangue por causa d’Ele.
O primeiro deles é Estêvão, o protomártir da Igreja. O livro sagrado dos Atos dos Apóstolos conta para nós que ele foi apedrejado por testemunhar o seu amor a Jesus Cristo, por não negar o seu amor a Ele. Por confessar, até o último instante, que jamais renegaria a sua fé por qualquer perseguição ou sofrimento.
Os cristãos ainda sofrem no mundo inteiro. Em alguns lugares o sofrimento é maior, pois a fé cristã, o seguimento de Jesus, o amor a Jesus Cristo, não é permitido, não se pode celebrar o nome do Senhor, invocar o Seu nome. Hoje queremos nos lembrar de milhões de cristãos que sofrem o martírio para testemunhar a sua fé em alguns países em que esta não é aceita. De um lado ou de outro do mundo, vemos pessoas sofrerem para poder viver a sua fé.
No meio de nós, muitas vezes, também sofremos o martírio para vivermos firmes na fé. Para guardarmos a nossa fé e a nossa confiança n’Ele. Alguns conseguem ser firmes e perseverantes; alguns conseguem testemunhar a sua fé até o fim. Sofrem perseguições, calúnias, incompreensão, não aceitação. Ainda mais quando viver a fé hoje é uma questão de testemunho de martírio. Não é uma questão de simplesmente dizer: ‘Eu sou cristão, eu creio em Jesus Cristo’. É uma questão de levar a vida em nome de Jesus.
Quando olhamos para os acontecimentos dos últimos tempos, quando olhamos até para celebrações de Natal em muitas casas e em muitas famílias, vemos que muitas destas comemorações estão mais para pagãs do que para cristãs. O que podemos fazer? Sermos testemunhas de Jesus! Nós somos chamados a amar e a testemunhar Jesus com a nossa vida!
Continuando neste espírito natalino, continuando celebrando a presença maravilhosa de Jesus no meio de nós, hoje somos convidados a testemunhar e a dar a nossa vida por causa do Senhor.
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 26/12/2013

HOMÍLIA DIÁRIA

Levemos a vida em nome de Jesus

Jesus nasceu para que, tenhamos a vida em nome d’Ele, O assumamos em nossa vida e para que Ele dê sentido a nossa vida

“Estêvão, cheio do Espírito Santo, olhou para o céu e viu a glória de Deus; e Jesus, de pé, à direita de Deus” (At 6,55).

No mistério do Natal que estamos vivendo nesses dias, contemplamos hoje, o primeiro mártir Santo Estêvão, o primeiro que deu a vida por amor a Jesus.
Amar e adorar a Jesus, significa levar a vida em nome d’Ele. Jesus nasceu para que tenhamos a vida em nome d’Ele, O assumamos em nossa vida e para que Ele dê sentido, razão e faça a diferença em nossa vida.
Jesus nasceu criança, nasceu do ventre de Maria para nos ensinar que, desde a nossa concepção, Ele deseja que nós sejamos de Deus, até a hora do nosso último “amém”; da nossa morte; porque, nascemos para sermos sempre de Deus.
Contemplamos, hoje, o martírio de Estêvão, homem cheio da graça, da fé e do Espírito Santo. O Espírito Santo que se encarnou no ventre de Maria estava também em Estêvão.
Estêvão levou a vida em nome de Jesus, proclamou o seu amor a Jesus, por isso ele não teve temor, receio e nem medo de morrer, pois, morrer para ele era o mesmo que, contemplar para sempre o verbo de Deus, O qual ele tanto amava e por Quem tanto viveu.
Uma pessoa verdadeiramente convertida a Jesus, leva a vida em nome d’Ele, deixa Ele direcionar os seus passos, seus caminhos, dar a direção da sua vida. Uma pessoa que ama verdadeiramente a Jesus, não teme nem a morte, porque, ela vive toda a vida por causa de Jesus, em nome d’Ele.
É ao nome de Jesus que queremos nos render e queremos adorar; é o nome d’Ele que deve estar em nossa boca, em nosso coração e em tudo aquilo que nós fazemos. O Jesus que contemplamos no presépio é o mesmo que adoramos na nossa vida. É Jesus que dá razão e sentido ao que vivemos, ao que fazemos e somos.
Hoje, reconhecemos a grandeza de Estêvão de dar a sua vida por amor a Jesus, perdoando os seus inimigos, alegrando-se em viver por causa de Jesus. Queremos, assim como Estêvão, adorar a Jesus, nascido para nos salvar. Pedindo que Ele nos dê a graça de perdoar, de amar até os nossos inimigos, a graça de levar a vida em nome Jesus, até a última gota de sangue.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 26/12/2017

Oração Final
Pai Santo, nós somos tentados a buscar segurança, conforto e prazer no mundo do consumo e do individualismo. Inspira-nos, Pai amado, por teu Espírito, a escolher o caminho heróico dos Santos, para chegarmos ao Teu Reino juntos com o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Paulinas em 26/12/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, com Tua Presença fortaleceste Estevão até a glória do martírio. Dá igualmente agora à tua Igreja, que somos nós, fé e coragem para viver conforme a tua vontade, proclamando a chegada do teu Reino de Amor em nós e no meio de nós. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Paulinas em 26/12/2017

oRAÇÃO FINAl
Pai amado, é feliz quem confia e espera em Ti! Infunde em nós a coragem – tal como a de Estevão – de entregar a vida em tuas Mãos plenas de Misericórdia. Desejamos ser instrumento do teu Espírito e mergulhar confiantes na missão de proclamar a chegada do Reino de Amor. Dá-nos humildade e transparência para que brilhe em nós não o nosso ego, mas a tua Luz. Pelo mesmo Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.



QUE O MENINO JESUS NASÇA

TODOS OS DIAS EM TEU CORAÇÃO.


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