Contemplamos a vida de uma santa holandesa, nascida no ano de 1380, dentro de uma família materialmente pobre, mas riquíssima na espiritualidade.
Ludovina era muito vivaz e cheia de brincadeiras, como qualquer criança, mas trazia em si o chamado a uma consagração total ao Senhor. Antes dos 15 anos de idade recebeu muitas propostas de casamento, mas por amor a Jesus, recusou a todas para ser fiel a Deus, porque sua vocação era uma vida consagrada.
Ela descobriu o dom da virgindade, decidindo-se pelo celibato muito cedo.
Após sofrer um acidente no gelo, com apenas 15 anos, ficou praticamente paralisada. Uma cruz, que com a ajuda da família e de seu diretor, se uniu à cruz gloriosa de nosso Senhor. Ela deixou-se instruir pela ciência da cruz.
Incompreendida por muitos, foi acusada de mentirosa e de ser castigada por Deus. Ludovina deu a mesma resposta que Jesus deu no alto da cruz: a do amor e do perdão. Passou 7 anos sem comer nem beber nada. Recebia, como alimento, Jesus Eucarístico.
Em 1433 recebeu o prêmio da eternidade. Que na cruz de cada dia, nos unamos cada vez mais à cruz gloriosa de nosso Senhor.
Santa Ludovina, rogai por nós!
Santa Liduína (Lidvina)
1380-1433
Lidvina ou Liduína, como
costuma ser chamada por nós, nasceu em Schiedan, Holanda, em 1380, numa família
humilde e caridosa. Ainda criança, recolhia alimentos e roupas para os pobres e
doentes abandonados. Até os quinze anos, Liduína era uma menina como todas as
demais. Porém, no inverno daquele ano, sua vida mudou completamente. Com um
grupo de amigos foi patinar no gelo e, em plena descida da montanha, um deles
se chocou violentamente contra ela. Estava quase morta com a coluna vertebral
partida e com lesões internas. Imediatamente, foi levada para casa e colocada
sobre a cama, de onde nunca mais saiu, até morrer.
Depois do trágico
acidente, apareceram complicações e outras doenças, numa seqüência muito
rápida. Apesar dos esforços, os médicos declararam que sua enfermidade não
tinha cura e que o tratamento seria inútil, só empobrecendo ainda mais a
família.
Os anos se passavam
e Liduína não melhorava, nem morria. Ficou a um passo do desespero total,
quando chegou em seu socorro o padre João Pot, pároco da igreja. Com conversas
serenas, o sacerdote recordou a ela que: "Deus só poda a árvore que mais
gosta, para que produza mais frutos; e aos filhos que mais ama, mais os deixa
sofrer". E pendurou na frente da sua cama um crucifixo. Pediu que olhasse
para ele e refletisse: se Jesus sofreu tanto, foi porque o sofrimento leva à
glória da vida eterna.
Liduína entendeu
que sua situação não foi uma fatalidade sem sentido, ao contrário, foi uma
benção dada pelo Senhor. Do seu leito, podia colaborar com a redenção, ofertando
seu martírio para a salvação das almas. E disse ao padre que gostaria de
receber um sinal que confirmasse ser esse o seu caminho. E ela o obteve,
naquela mesma hora. Na sua fronte apareceu uma resplandecente hóstia
eucarística, vista por todos, inclusive pelo padre Pot.
A partir daquele
momento, Liduína nunca mais pediu que Deus lhe aliviasse os sofrimentos; pedia,
sim, que lhe desse amor para sofrer pela conversão dos pecadores e pela
salvação das almas. Do seu leito de enferma ela recebeu de Deus o dom da
profecia e da cura pela oração aos enfermos. Após doze anos de enfermidade,
também começou a ter êxtases espirituais, recebendo mensagens de Deus e da
Virgem Maria.
Em 1421, as
autoridades civis publicaram um documento atestando que nos últimos sete anos
Liduína só se alimentava da sagrada eucaristia e das orações. Sua enfermidade a
impossibilitava de comer e de beber, e nada podia explicar tal prodígio. Nos
últimos sete meses de vida, seu sofrimento foi terrível. Ficou reduzida a uma
sombra e uma voz que rezava incessantemente. No dia 14 de abril de 1433, após a
Páscoa, Liduína morreu serena e em paz. Ao padre e ao médico que a assistiam,
pediu que fizessem de sua casa um hospital para os pobres com doenças
incuráveis. E assim foi feito.
Em 1890, o papa
Leão XII elevou santa Liduína ao altar e autorizou o seu culto para o dia da
sua morte. A igreja de Schiedan, construída em sua homenagem, tornou-se um
santuário, muito procurado pelos devotos que a consideram padroeira dos doentes
incuráveis.
Santa Ludovina
Santa Ludovina Schiedam,
nasceu na Holanda no ano 1380, filha de uma família muito pobre. Quando tinha
apenas 15 anos de idade, sofreu um grave acidente quando andava de patins no
gelo, escorregou e, perdendo o equilíbrio, caiu e não mais conseguiu andar.
A partir deste acontecimento sua vida tornou-se um sofrimento
demasiado grande para uma garota de apenas 15 anos, pois gerou muitas feridas
internas e externas em seu corpo que não cicatrizavam nunca, chegando até mesmo
muitas vezes a expor-lhe os ossos. Sua família ficava irritada com a situação e
muitos diziam que ela mentia e que tudo o que lhe acontecia era castigo do céu.
Todos ficaram espantados quando descobriram que Santa
Ludovina não comia nenhuma migalha de pão há mais de sete anos e também não
bebia água.
Morreu no ano de 1433, confirmando que conversava com os
anjos da guarda, Nossa Senhora e até mesmo Jesus e que fora totalmente feliz.
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