HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 13/06/2025
ANO C

Mt 5,27-32
Comentário do Evangelho
Ouvistes, não cometerás adultério

Ouvimos o que foi dito: não cometer adultério. Indo um pouco mais adiante, percebemos que há mil maneiras de acabar com a vida dos outros. Percebemos também que o relacionamento físico é precedido por um relacionamento mental. Com que alimentamos a nossa mente? Adultério se comete também no desejo. As atitudes externas têm sua raiz nos projetos alimentados no coração. No coração e na mente estão os valores nos quais acreditamos e defendemos. Estes precisam estar de acordo com os ensinamentos da Lei de Deus e, sobretudo, com o mandamento de Jesus que exige de nós o amor fraterno. O mandamento pede também especial atenção para a harmonia entre os esposos. Fica a questão: por que as autoridades e os meios de comunicação não defendem valores que mantêm a família unida e feliz? As novelas podem ser interessantes e, por isso, mais perniciosas quando destroem totalmente qualquer boa ideia sobre a constituição da família. Nem tudo constrói!Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2019’, PaulinasFonte: https://catequisar.com.br/liturgia/ouvistes-nao-cometeras-adulterio-mt-527-32/ (14/06/2019)
Reflexão
De maneira muito sintética, Jesus expõe a nova ordem sobre o adultério e sobre o divórcio. Vai além do preceito antigo, expresso no Decálogo (Ex 20,14 e Dt 5,18), dizendo-nos que o pecado nasce antes na atitude interior (desejo) e nos sentidos (visão). É preciso evitar toda forma de pecado com uma atitude reta e justa. Atitude como a demonstrada pelos apóstolos, que mantinham a alegria, a força e a fé apesar de todas as tribulações. O cristão é chamado a viver a radicalidade do Evangelho, em todas as situações da nossa existência, evitando qualquer imperfeição ou desvio, para assim expressar a dignidade de Deus, que nos cria e recria por meio da sua Palavra.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/13-sexta-feira-9/
Reflexão
«Todo aquele que olhar para uma mulher com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério»
P. Josep LIÑÁN i Pla SchP(Sabadell, Barcelona, Espanha)
Hoje Jesus continua aprofundando na exigência do Sermão da Montanha. Não muda a Lei, senão que lhe dá plenitude; por isso a sua observância é mais que um simples cumprimento de umas condições mínimas para tener em regra os papeis. Deus dá-nos a Lei do amor para chegar ao cume, mas nós procuramos sempre o modo de convertê-la na lei do mínimo esforço. Deus pede-nos muito…! Sim, mas também nos deu o máximo que pode dar, já que se deu a si mesmo.Hoje, Jesus Cristo aponta alto ao manifestar a sua autoridade sobre o sexto e o nono mandamento, os preceitos que fazem referência à sexualidade e à pureza de pensamento. A sexualidade é uma linguagem humana para significar o amor e a aliança, pelo tanto, não pode ser banalizada, como tampouco podemos converter os outros em objetos de prazer. E nem tão só com o pensamento! Daqui esta afirmação tão severa de Jesus: « Todo aquele que olhar para uma mulher com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela em seu coração» (Mt 5,28). É preciso, pois, cortar o mal de raiz e evitar pensamentos e ocasiões que nos levariam a obrar o que Deus aborrece; isto é o que querem indicar tais palavras, que podem parecer-nos radicais e exageradas, mas que os ouvintes de Jesus entendiam na sua expressividade: tira, corta, expulsa...Finamente, a dignidade do matrimonio deve ser sempre protegida, pois faz parte do projeto de Deus para o homem e a mulher, para que no amor e na mutua doação se convertam numa só carne e ao mesmo tempo é signo e participação na Aliança de Cristo com a Igreja. O cristão não pode viver a relação homem-mulher nem a vida conjugal segundo o espírito mundano: «Não deveis crer que por haver escolhido o estado matrimonial vos é permitido continuar com uma vida mundana e abandonar-vos à ociosidade e à preguiça; ao contrario, por isso mesmo obriga-vos a trabalhar com maior esforço e a velar com mais cuidado pela vossa salvação» (São Basílio).
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Os apetites são inflamados pela sensualidade do olhar, e os olhos, acostumados a olhar descaradamente o próximo por se estar ocioso, inflamam desejos impuros» (Clemente de Alexandria)
- «O adultério, como o roubo, a corrupção e todos os outros pecados, são concebidos primeiro na nossa intimidade e, uma vez feita a escolha errada no coração, são postos em prática através de comportamentos concretos. Vamos pensar um pouco sobre isso: sobre os maus pensamentos que vêm nesta linha» (Francisco)
- «Jesus veio restaurar a criação na pureza das suas origens. No sermão da montanha, interpreta de modo rigoroso o desígnio de Deus: ‘Ouvistes que foi dito: "Não cometerás adultério". Eu, porém, digo-vos: Todo aquele que olhar para uma mulher, desejando-a, já cometeu adultério com ela no seu coração’ (Mt 5, 27-28). Não separe o homem o que Deus uniu (Cf. Mt 19, 6). A Tradição da Igreja entendeu o sexto mandamento como englobando o conjunto da sexualidade humana» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.336)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-06-13
Reflexão
O matrimônio: O que é casar-se?
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje Jesus é taxativo: ou tudo, ou nada. O amor é assim. Também no matrimônio! Pois casar-se é, exatamente, “dar minha vida”. É a instituição do compromisso total entre um homem e uma mulher para “dar-se a vida” e “dar a vida” (aos filhos). Qualquer restrição desqualifica ao matrimônio.Isso implica um “para sempre” e um “só tu”. O amor é “totalizante”: ou tudo ou nada. As condições e as restrições são para o comercio. Não há alternativa. E o sentido da “celebração” do matrimonio (tanto civil como religioso) é o de outorgar-se este compromisso publicamente: diante da sociedade (não é lógico que este compromisso permaneça escondido) e diante do Criador (o amor e o matrimonio são um “invento divino”).—Não há festa nupcial sem ato jurídico, onde o homem e a mulher se entregam e aceitam mutuamente. E é que tanto o Direito como a Festa são realidades sociais: ninguém é capaz de celebrar uma festa por si só, prescindindo dos demais.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-06-13
Reflexão
Onde há amor não há divorcio; onde há divorcio não há amor
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje Jesus nos recalca que a totalidade degenera em parcialidade —e deixa de ser amor— quando se pretende uma “conjugalidade” com mais de una pessoa ou se interpomos um limite temporário. O amor conjugal não se pode compaginar nem com a temporalidade, nem com a mediocridade. Não é possível uma declaração plenamente amorosa onde entre explicitamente uma limitação, seja quanto a intensidade, seja quanto à duração temporária.Casar-se é algo tão definitivo como “jogar-se sem paraquedas”. Em compensação, “casar-se” com a possibilidade legal do divorcio é como jogar-se com paraquedas: não me abandono plenamente no outro, não ponho minha vida totalmente em suas mãos.—A linguagem manifesta o talante do amor matrimonial: quando alguém diz “te amo” se entende que é para sempre, pois ninguém pensa em dizer “te amo, mas somente enquanto me fores útil”, ou “enquanto não…”. O amor, em si mesmo, tem vocação de perenidade: os apaixonados sabem que há eternidade!https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-06-13
Comentário sobre o Evangelho
Jesus destaca a importância da pureza de coração e da santidade do matrimônio
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Hoje, escutamos novamente Jesus como “divino mestre”. Hoje, fala-nos do matrimónio. De início, confirma que o amor dos pais é para sempre (não existe “amor a tempo parcial”). Isto já nós sabíamos! Mas Jesus vai mais longe: pede um amor delicado (“amor grosseiro” existe?).- “Amor delicado”? Linguagem amável, gestos afáveis e “olhar ecológico”. Sim, um olhar que não faça cálculos sobre o corpo do outro, mas que abrace todo o ser da pessoa que estou a ver. Assim é o olhar de Jesus!https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-06-13
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
O Reino dos Céus é para o coração, nossa mais profunda interioridade, e daí se manifestar também em nossas ações visíveis. O adultério pode já estar no coração, no desejo de possuir alguém que não é o próprio cônjuge. No matrimônio, o Reino acontece no total esforço de doação e fidelidade ao outro, afastando o divórcio. Precisa ser vivido na radicalidade, afastando toda ruptura com Deus, mesmo a preço de duras perdas: “Se tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e joga-a para longe de ti! De fato, é melhor perder um dos teus membros, do que todo o teu corpo ir para o inferno”. “Trazemos esse tesouro em vasos de barro”: zelemos por essa riqueza!OraçãoDeus eterno e todo-poderoso, que destes ao vosso povo Santo Antônio como insigne pregador e intercessor nas necessidades, concedei, por seu auxílio, que, seguindo os ensinamentos da vida cristã, sintamos a vossa ajuda em todas as adversidades. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=13%2F06%2F2025&leitura=meditacao
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