sábado, 2 de março de 2024

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 02/03/2024

ANO B


Lc 15,1-3.11-32

Comentário do Evangelho

O Pai misericordioso e compassivo

A sucessão das três parábolas de misericórdia é resposta à murmuração dos escribas e fariseus (v. 2). O protagonista da parábola dos dois filhos é o pai, misericordioso e compassivo. O filho mais novo, depois de esbanjar tudo o que ele tinha recebido do pai, volta para a casa do pai, não por consideração a ele, propriamente, mas porque queria matar a fome (cf. vv. 6-17). Tudo o que pensa dizer e dirá ao pai é meio para alcançar o que ele efetivamente queria: matar a fome. O pai conhece seu filho, mas ele não leva em conta a sua artimanha: acolhe-o e devolve a ele a dignidade que o pecado o fizera perder (cf. vv. 20b-24). A atitude do pai provoca a reação surpreendente do filho mais velho: a raiva e a recusa de participar da festa (cf. v. 28). O filho mais velho é convidado a entrar no coração do pai, pois "há mais alegria no céu por um pecador que se converte do que noventa e nove justos que não precisam de conversão" (cf. vv. 7.10.23-24).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, coloca-me no caminho da vida, banindo todo egoísmo que me afasta de ti, e não permitindo que eu jamais duvide de teu amor.
Fonte: Paulinas em 02/03/2013

Comentário do Evangelho

Deus é rico em amor.

Não é a primeira vez que o autor do evangelho observa que os fariseus e os escribas murmuram contra Jesus (cf. Lc 5,30). A razão é a mesma, a saber, a boa acolhida que Jesus dá aos pecadores. Depois, dos vv. 1-3 que dão o contexto e a motivação, Jesus conta uma série de três parábolas de misericórdia. O tema da alegria no céu pela conversão de um único pecador está presente nas três parábolas (vv. 7.10.23-24.31-32). A terra deve imitar o céu: se há alegria no céu pela conversão de um único pecador, deve haver também na terra. Na terceira parábola, a do “Pai misericordioso”, a alegria do Pai contrasta com a atitude de raiva e murmuração do filho mais velho. Tem-se a impressão de que a parábola identifica a atitude dos fariseus e dos escribas com a atitude do filho mais velho. A acolhida ao filho mais novo não é aceitação do que ele fez; é perdão e oferta de uma nova vida. As parábolas são resposta de Jesus à murmuração dos seus opositores. Mas do leitor do evangelho é exigido imitar a atitude do Pai que procura incansavelmente quem está perdido e acolhe no seu amor quem se desgarrou e foi encontrado. Deus é rico em amor, amemo-nos uns aos outros como o Senhor nos amou.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, coloca-me no caminho da vida, banindo todo egoísmo que me afasta de ti, e não permitindo que eu jamais duvide de teu amor.
Fonte: Paulinas em 22/03/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Jesus conta a parábola do Filho Pródigo


Conhecemos a parábola: o filho pródigo, um irmão mal-humorado e o único bom, o pai, que é o Pai do Céu.
Cônego Celso Pedro da Silva,

Vivendo a Palavra

Qual é o papel que eu desempenho na história que vivo: filho mais velho, filho mais novo, um observador que não quer se envolver, o pai cheio de ternura? Por que não aparece a figura da mãe? A parábola nos faz pensar e nos força a assumir uma posição na comunidade em que a Providência nos colocou. Posição de quem está e deseja permanecer vivo.
Fonte: Arquidiocese em 02/03/2013

Vivendo a Palavra

O Pai é visto de maneiras diferentes pelos dois filhos: o mais velho, exige que Ele recompense sua fidelidade e condene o irmão. O mais novo reconhece que não é digno, pede perdão e acolhida, ainda que como um servo. Qual é a visão que temos de Deus? Nós nos consideramos bons e esperamos justiça, ou, conhecendo nossos pecados, pedimos e esperamos perdão e misericórdia?
Fonte: Arquidiocese em 22/03/2014

VIVENDO A PALAVRA

Na riqueza desta parábola, Jesus apresenta o leque das opções possíveis: a consciência nos diz que nosso jeito de agir vai se alternando entre o do filho gastador e o do filho mais velho. Mas o verdadeiro modelo a ser seguido é o Pai. Como disse Jesus, ‘Sejam santos, como Santo é o nosso Pai que está no Céu.'
Fonte: Arquidiocese em 03/03/2018

VIVENDO A PALAVRA

O Pai é visto de maneiras diferentes pelos dois filhos: o mais velho, orgulhoso, exige que Ele recompense sua fidelidade e condene o irmão. O mais novo, humilde, reconhece que não é digno, pede perdão e acolhida, ainda que como um servo. Qual é a visão que temos de Deus? Nós nos consideramos bons e esperamos recompensa, ou, conhecendo nossos pecados, pedimos perdão e esperamos misericórdia?
Fonte: Arquidiocese em 14/03/2020

VIVENDO A PALAVRA

Qual personagem da história nos seduz? Talvez seja aquele com quem mais nós nos parecemos. Quem sabe será o filho mais velho – acomodado na sua situação confortável, visando apenas ao próprio interesse, imune aos sentimentos de amizade ao pai e ao irmão caçula… Obediência aparente, mas uma triste realidade de egoísmo e ambição. Ou, quem sabe, será a figura do filho mais novo, ou até mesmo a do pai, cheio de misericórdia?
Fonte: Arquidiocese em 06/03/2021

Reflexão

A Igreja precisa se aproximar cada vez mais dos pecadores e pecadoras para dar-lhes oportunidades reais de conversão e meios concretos para que possam seguir o itinerário da fé e trilhar os caminhos da santidade. Isso só é possível quando seguimos o exemplo de Jesus e acolhemos todas as pessoas que vivem no pecado e que são marginalizadas por causa disso. Se não nos dispomos a criar espaço nas nossas comunidades para essas pessoas e não criamos mecanismos pastorais e evangelizadores eficazes, os pecadores e as pecadoras não terão as melhores condições para corresponder à graça divina e nós seremos responsáveis por isso.
Fonte: CNBB em 02/03/2013 22/03/2014

Reflexão

Malvistos e desprezados pela classe dirigente, os cobradores de impostos e pecadores ouviam Jesus. Fariseus e doutores da Lei criticavam Jesus por fazer refeição com os pecadores. Para uns e outros Jesus conta a parábola do pai misericordioso. Mesmo experimentando a dor da separação, o pai deixa o filho mais novo partir. Definitivamente, já que o filho pedira a repartição da herança. Vai para longe, não prospera; ao contrário, fracassa, passa fome. Arrepende-se, decide voltar. E o faz. O pai o recebe de braços abertos, e promove para ele uma grande festa. É o Pai celeste que se alegra com a volta de quem se extraviou do caminho. O filho mais velho fica zangado pela volta do irmão. Figura dos chefes, que não suportavam os gestos de misericórdia de Jesus em favor dos pecadores.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 03/03/2018

Reflexão

Malvistos e desprezados pela classe dirigente, os cobradores de impostos e pecadores ouviam Jesus. Fariseus e doutores da Lei criticavam Jesus por fazer refeição com os pecadores. Para uns e outros, Jesus conta a parábola do pai misericordioso. Mesmo experimentando a dor da separação, o pai deixa o filho mais novo partir. Definitivamente, já que o filho pedira a repartição da herança. Vai para longe, não prospera; ao contrário, fracassa, passa fome. Arrepende-se, decide voltar. E o faz. O pai o recebe de braços abertos, e promove para ele uma grande festa. É o Pai celeste que se alegra com a volta de quem se extraviou do caminho. O filho mais velho fica zangado pela volta do irmão. Figura dos chefes, que não suportavam os gestos de misericórdia de Jesus em favor dos pecadores.
Oração
Bondoso Jesus, com a parábola do pai misericordioso, tu nos mostras o retrato do Pai celeste. Ele acolhe com afeição o filho que volta arrependido. Também tu, Senhor, tens atitudes de predileção para quem te aceita e busca de coração sincero, pois vieste para salvar o pecador que se converte. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 14/03/2020

Reflexão

Publicanos e pecadores se aproximam de Jesus, e as autoridades judaicas – fariseus e mestres da Lei – o criticam porque ele acolhe pecadores. Por isso, Jesus conta as três parábolas do capítulo quinze de Lucas, que propõem salvar o que está perdido. O texto de hoje traz a terceira, a do filho pródigo ou a dos dois filhos. A parábola apresenta um pai que ama. Cheio de compaixão para com os dois filhos, ele acolhe o transviado e compreende a rebeldia do outro. O fi lho mais novo se aventura em uma vida infeliz, mas acaba reconhecendo sua fraqueza e volta à casa paterna; o filho mais velho, insensível e muito legalista, não aceita a volta de seu irmão e não compreende a atitude do pai em relação a ele. Nossas famílias também têm seus altos e baixos, momentos de fraternidade e alegrias e momentos de desentendimentos e conflitos.
Oração
Bondoso Jesus, com a parábola do pai misericordioso, tu nos mostras o retrato do Pai celeste. Ele acolhe com afeição o filho que volta arrependido. Também tu, Senhor, tens atitudes de predileção para quem te aceita e busca de coração sincero, pois vieste para salvar o pecador que se converte. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 06/03/2021

Reflexão

Cobradores de impostos e pecadores chegavam perto de Jesus para ouvi-lo, ao passo que os fariseus e os doutores da Lei censuravam o Mestre. Jesus colhe a ocasião para narrar uma das mais belas parábolas dos Evangelhos. Conhecida como parábola do filho pródigo, apresenta-se melhor como parábola do pai misericordioso. São impressionantes e admiráveis as atitudes do pai: ele não perde tempo censurando a vida extravagante do filho, mas o recebe de volta, cercando-o de carinho e dignidade. Assim age o Pai de imensa misericórdia. Fariseus e doutores da Lei, representados pelo filho mais velho, são incapazes de abrir-se à misericórdia e ao perdão.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 11/03/2023

Reflexão

Malvistos e desprezados pela classe dirigente, os cobradores de impostos e pecadores ouviam Jesus. Fariseus e doutores da Lei criticavam Jesus por fazer refeição com os pecadores. Para uns e outros, Jesus conta a parábola do pai misericordioso. Mesmo experimentando a dor da separação, o pai deixa o filho mais novo partir. Definitivamente, já que o filho pedira a repartição da herança. Vai para longe, não prospera; ao contrário, fracassa, passa fome. Arrepende-se, decide voltar. E o faz. O pai o recebe de braços abertos e promove para ele uma grande festa. É o Pai celeste que se alegra com a volta de quem se extraviou do caminho. O filho mais velho fica zangado pela volta do irmão. Figura dos chefes, que não suportavam os gestos de misericórdia de Jesus em favor dos pecadores.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)

Reflexão

«Vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti»

Rev. D. Jordi POU i Sabater
(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)

Hoje vemos a misericórdia, a característica distintiva de Deus Pai, no momento em que contemplamos uma Humanidade “órfã”, porque —esquecida— não sabe que é filha de Deus. Cronin fala de um filho que saiu de casa, esbanjou o dinheiro, a saúde, a honra da sua família... e acabou na prisão. Pouco antes de sair em liberdade, escreveu para casa: se o tivessem perdoado, então que pendurassem um pano branco na macieira, que ficava ao pé da linha do comboio. Se ele visse o pano, voltaria a casa; se não, nunca mais o veriam a ele. No dia em que saiu, ao aproximar-se de casa, nem se atrevia a olhar... Estaria lá, o pano? «Abre os teus olhos!... vê!», diz-lhe um amigo. E então, qual não foi o seu espanto: na macieira não havia apenas um pano branco, mas sim centenas; estava cheia de panos brancos.
Recorda-nos aquele quadro de Rembrandt, no qual se vê como o filho que regressa, fragilizado e esfomeado, é abraçado por um ancião, com duas mãos diferentes: uma mão de pai, que o abraça com força; uma outra de mãe, afetuosa e doce, que o acaricia. Deus é pai e mãe...
«Pai, pequei» (cf. Lc 15,21), queremos nós também dizer, e sentir o abraço de Deus no sacramento da confissão, e participar na festa da Eucaristia: «Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver» (Lc 15,23-24). Assim sendo, já que «Deus nos espera —em cada dia— como aquele pai da parábola esperava o seu filho pródigo» (São Josemaria), percorramos o caminho com Jesus, ao encontro do Pai, onde tudo se torna claro: «o mistério do homem só no mistério do Verbo encarnado se esclarece verdadeiramente» (Concílio Vaticano II).
O protagonista é sempre o Pai. Que o deserto da Quaresma nos leve a interiorizar esta chamada a participar na misericórdia divina, já que viver é regressar ao Pai.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

«A parábola do filho pródigo expressa de uma forma simples mas profunda a realidade da conversão. A misericórdia manifesta-se no seu aspecto mais verdadeiro e próprio, quando revalida, promove e tira o bem de todas as formas de mal existentes no mundo e no homem» (S. João Paulo II)

- «O nosso Deus é um Deus que espera. Ele é fiel, o Senhor é fiel à sua promessa, porque não pode negar-se a si mesmo. Ele é fiel. E assim nos esperou por todos, ao longo da história. Ele é o Deus que espera por nós, sempre» (Francisco)

- «O dinamismo da conversão e da penitência foi maravilhosamente descrito por Jesus na parábola do «filho pródigo», cujo centro é `o pai misericordioso´ (Lc 15,11-24): o deslumbramento duma liberdade ilusória e o abandono da casa paterna: (...) o arrependimento e a decisão de se declarar culpado diante do pai: o caminho do regresso: o acolhimento generoso por parte do pai: a alegria do pai: eis alguns dos aspetos próprios do processo de conversão» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.439)

Reflexão

A cristologia implícita na "Parábola do filho pródigo"

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje lemos, provavelmente, a mais bela das parábolas de Jesus. Tem três protagonistas: os irmãos (o filho "pródigo" e o que ficou em casa) e o pai bom. Jesus Cristo, realmente, naquele momento encontrava-se frente a dois "irmãos": publicanos e pecadores, por um lado; fariseus e escribas, por outro. Com as suas palavras, Jesus justificava sua bondade e sua acolhida aos pecadores.
Mais ainda: Jesus Cristo identifica sua bondade aos pecadores com a bondade do pai da parábola. Com a sua atitude, Jesus se converte em revelação viva de quem Ele chamava seu "Pai". Como Deus mostrou o seu amor misericordioso pelos pecadores? Fazendo morrer a Cristo por nós "quando éramos ainda pecadores" (Rm 5,8). Jesus não aparece explicitamente no marco narrativo de sua parábola porque vive identificando-se com o Pai celestial, ressaltando a atitude do Pai na sua própria.
―Jesus, através da figura do Pai, te vejo no centro desta parábola como a realização concreta da obra paterna.

Recadinho

Esta parábola hoje é chamada de parábola do pai misericordioso! Sei tratar a todos com misericórdia? Os fariseus tinham direito de reclamar porque Jesus se aproximava das pessoas de má fama? - Será que Deus faz distinção de pessoas? - Sou acolhedor, procuro viver a bondade que vem de Deus em meu ambiente familiar? - Existe maior bondade que esta: mesmo quando erramos, se o buscamos, Deus nos acolhe!
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 22/03/2014

Meditação

Os cobradores de impostos e outras pessoas eram desprezadas pelos fariseus e mestres da lei, que os consideravam pecadores e não abençoados por Deus. A si mesmos, porém, fariseus e escribas consideravam escolhidos, puros e amados pelo Senhor. Jesus mostra-lhes que é diferente o modo de pensar do Pai dos céus: acolhidos por ele e salvos são os humildes que o procuram.
Oração
Ó Deus, que pelos exercícios da Quaresma já nos dais na terra participar dos bens do céu, guiai-nos de tal modo nesta vida, que possamos chegar à luz em que habitais. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus conosco em 11/03/2023

Meditação

“Os publicanos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o escutarem.” Para os fariseus, pecadores eram os cobradores de impostos, os que não pertenciam ao seu grupo, e os que exerciam certas profissões. Esses e os verdadeiros pecadores procuravam e ouviam Jesus. Não se consideravam justos. Sabiam que precisavam mudar de vida, e acreditavam que Jesus os podia ajudar. Por isso, já estavam no caminho de volta para a casa do Pai.
Oração
Ó DEUS, que pela vossa graça já nos dais na terra participar dos bens do céu, guiai-nos de tal modo nesta vida que possamos chegar à luz em que habitais. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Comentário sobre o Evangelho

Parábolas de Jesus: O Filho Pródigo e o Pai misericordioso


Hoje Jesus nos apresenta a seu Pai. Na parábola do “filho pródigo” descobrimos a infinita misericórdia de Deus: o pai —cheio de dor— respeita a decisão do filho que, por amor à liberdade, acaba perdendo a liberdade e se fica sem nenhum amor. Ao final se lembra de seu pai: é sua última esperança... Esperança que não defrauda! O pai o recebe como filho, com os braços abertos e com imensa alegria.
—O pai não recuperará o dinheiro dilapidado pelo filho: não importa! Você vale mais que o dinheiro! É meu filho!

Comentário do Evangelho

Acolhendo o pecador

A consciência do pecado vem acompanhada do sentimento de vergonha em relação a Deus. A revolta contra o seu amor misericordioso parece não se justificar. Junto com a vergonha vem o sentimento de ingratidão. E o pecador reconhece ser uma loucura o ter-se afastado do Pai.
Sua reação costumeira: duvidar de que possa ser perdoado. Em outros termos, duvidar que Deus esteja disposto a perdoar, devido à magnitude do pecado cometido.
O Evangelho aconselha, firmemente, o pecador a voltar para o Pai, cujo rosto, revelado por Jesus, é um incentivo à essa volta confiante. Deus quer ter junto de si todos os seus filhos. E está sempre disposto a esquecer o passado, pois confia que, no futuro, tudo será melhor. Não coloca limites para o perdão, nem faz distinção entre faltas perdoáveis e faltas imperdoáveis. Tudo pode ser perdoado, quando o pecador se predispõe a voltar. Alegra-se, sobremaneira, com a volta de um filho pecador, pois é como se este estivesse ressuscitando, depois de experimentar a morte. Não considera o pecador como pessoa de segunda categoria, só porque se desviou do bom caminho.
Vale a pena confiar no amor misericordioso de Deus Pai.
Oração
Espírito de confiança, liberta-me do pecado, para que eu experiencie o amor misericordioso do Pai.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que pelos exercícios da Quaresma já nos dais na terra participar dos bens do céu, guiai-nos de tal modo nesta vida, que possamos chegar à luz em que habitais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 22/03/2014

Meditando o evangelho

AMOR SEM LIMITES

Jesus justificou seu gesto de acolher os pecadores e comer com eles apelando, para a atitude de Deus com relação à humanidade. O traço característico da ação divina é a misericórdia. O pecado humano, por maior que seja, jamais será grande o bastante para colocar-lhe limites. A misericórdia de Deus sempre os ultrapassará.
A parábola contada por Jesus sublinha alguns elementos do agir misericordioso de Deus. O Pai respeita a liberdade do pecador. Por conseguinte, não se rebela contra a ruptura provocada pelo pecado, nem perde a esperança de que o pecador volte para ele. E quando isso acontece, não se faz esperar, antes, toma a iniciativa de ir ao encontro de quem está arrependido. O Pai não exige pedidos formais de desculpas. Seu olhar penetra o coração contristado e reconhece aí a sinceridade da conversão.
A acolhida festiva do pecador revela que o Pai não o julga pelos pecados passados e, sim, pela sua atitude atual. Por isso, é reintegrado condição de filho, sem ser rebaixado.
Todavia, o Pai conhece muito bem o significado da ruptura provocada pelo filho. Ela é comparável a uma morte e a um estado de perdição. A volta corresponde a uma forma de ressurreição: a vida é retomada! É uma forma de reencontro do verdadeiro caminho. O Pai bondoso está sempre disposto a dar-lhe uma nova chance de recomeçar.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, que jamais me falte a coragem de voltar para junto do Pai, na certeza de ser acolhido e perdoado.
Fonte: Dom Total em 03/03/201814/03/2020 06/03/2021

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Bate-Papo Interessante...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Esta parábola traz a reflexão praticamente pronta : O Filho mais novo se arrependeu e voltou a casa do Pai que o perdoou. Será? Deixemos que o Filho sem juízo nos conte nesta breve entrevista...

____Por que você voltou para a casa do Pai?
Filho Pródigo ___ Vou ser sincero, a fome apertou meu amigo, quando eu pensei que escravos e empregados na casa do meu pai, tinham pão a vontade, decidi voltar.

___Opa ! Espere um pouco, e aquele arrependimento todo que você manifestou nesse evangelho?
Filho Pródigo___ Apenas um discurso para convencer o Pai de que eu estava arrependido, palavras bonitas e bem colocadas que iriam tocar no coração do meu “Velho”

___Mais uma coisinha Filho Pródigo, o que te levou a sair de casa, se lá você tinha tudo que precisava?
Filho Pródigo___ Na Casa do Pai tinha a impressão de que não era livre, eu queria aproveitar a vida, fazer tudo o que meu coração desejava gozar e desfrutar de todos os prazeres e alegrias que o mundão nos oferece. Enfim, como vocês dizem por aí “Cair na gandaia” de cabeça e ser livre...

___Deixa ver se eu entendi, as vezes nós cristãos achamos que os maus, os que não conhecem a Deus e a sua verdade, são mais felizes porque fazem muitas coisas, sem se importar com a ética, moral, doutrina da Fé e tudo mais. É a liberdade que o adolescente quer, sem a ingerência dos pais em sua vida....
Filho Pródigo ____Isso mesmo, eles tem com os pais não uma relação de amor, mas de compromisso e obrigatoriedade em fazer o que eles mandam, parecem mais empregados do que Filhos.

____E o que mudou na sua vida após a volta a casa paterna?
Filho Pródigo____ Bom, confesso que não fazia ideia de quanto meu Pai me amava, imagine você que todos os dias ele ficava á minha espera. O jeito que ele me abraçou, me pos aquele manto, me deu a sandália e o cajado, tudo isso sem exigir que eu tomasse um banho, ele cobriu a minha sujeira e imundície com aquela veste. E fez uma festa inesquecível. Nesse retorno descobri algo inédito, o amor do Pai, imenso, grandioso, gratuito e incondicional. Juro que eu não sabia....

___Então nessa parábola, o foco é o Pai Infinitamente Bom e Misericordioso?
Filho Pródigo ___Pois é, Se o Pai não me desse a liberdade de pecar, indo embora da sua casa, jamais eu saberia o quanto ele me ama. Eu sou cada um de vocês aí na Igreja de 2013, a gente vai e vem, e o Pai ali, de braços sempre abertos, nos acolhendo com imensa alegria, porque nos ama de maneira apaixonada...
Fonte: NPD Brasil em 02/03/2013

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. A parábola dos dois filhos
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas -  comece o dia feliz)

Conhecemos a parábola: o filho pródigo, um irmão mal-humorado e o único bom, o pai, que é o Pai do Céu.
Fonte: NPD Brasil em 03/03/2018

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Este homem acolhe os pecadores e come com eles... - Lc 15,1-3.11-32
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Só o Pai é verdadeiramente bom. Só Deus é de fato católico. Tudo seria diferente se fôssemos como ele.
Fonte: NPD Brasil em 14/03/2020

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A Fraqueza de Deus...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Deus tem uma fraqueza, um calcanhar de Aquiles, um ponto vulnerável, não resiste quando vê o homem envolvido na miséria. É impressionante como Lucas descreve esse dramático reencontro do Pai com o Filho mau caráter, que havia abandonado a casa paterna e dissipado os seus bens com farras, urgias e prostituição. Da parte do Filho o comportamento é o esperado, ao cair em si e se dar conta da "burrada" que tinha feito, tratou de voltar "Com o rabo entre as pernas". Lucas quer levar os olhares da sua comunidade, não para o Filho, mas para o Pai.
No contexto em que Jesus narrou a parábola o Filho mais novo representa todos os que estavam fora da Instituição Religiosa daquela época, ou porque não acreditavam, ou porque eram marginalizados pelo sistema religioso, entretanto, de maneira sútil Lucas diferencia a relação desses para com Deus, do modo como os Fariseus, Escribas e Doutores da Lei se relacionavam.
A conversa antes da partida "Meu pai, dá-me parte da herança que me toca", na terra distante, vítima da miséria e da fome, ele pensa "Quantos empregados na casa do meu Pai...".
E no momento do reencontro "Meu Pai, pequei contra o céu e contra ti". Havia nesse jovem descabeçado algo de bom: a consciência de ser Filho e ter um pai. Quem tem a consciência de que é Filho, e que tem a Deus por Pai, manifesta isso na relação com os demais, a quem têm como irmãos e irmãs.
O Filho mais velho não se vê como tal, tem com o Pai uma relação de empregado para com o seu patrão, que cumpre fielmente todas as tarefas que lhe são confiadas, quanto ao mais novo, não o reconhece como irmão "este teu Filho que gastou teus bens com prostitutas..." - é a sua queixa amarga e ciumenta, pelo modo como viu o Pai tratar o mais novo em seu retorno. "Para ele matas o novilho mais gordo e lhe dá uma festa!"
Mais um detalhe importante, quem estava comemorando era o Pai, a Festa era dele, porque o Filho querido e amado, que havia se perdido fora reencontrado. Deus manifesta-nos sua alegria e esta nos envolve e nos contagia. Seu amor e seu olhar cheio de misericórdia jamais se distancia de nós, o Filho ainda estava longe, e o Pai, movido de compaixão correu ao seu encontro...
Não com o dedo em histe para uma bela lição de moral, não com o olhar acusador e cheio de ameaças, não cheio de orgulho e sentimento de vencedor, para exigir mil e uma condição ao aceita-lo de volta. Ao contrário, sequer o deixa prostrar-se aos seus pés e formular o pedido de perdão, mas o coloca de pé, e sem mandar tomar um banho (pois estava encardido e mal cheiroso, pelo trabalho junto aos porcos e pela longa caminhada) o vestiu com uma bela túnica, colocou em seu dedo encardido um anel belíssimo, e calçou seus pés imundos da poeira da estrada, com uma sandália. O sinal inequívoco de que o ama, mesmo no estado miserável em que se encontra, vendo nele a dignidade de ser seu Filho.
A parábola não é um estímulo para que cometamos o pecado nos afastando da casa do Pai, isso é, da amizade e comunhão com Deus, ao contrário, somos convidados a olhar para Deus e ver Nele, como seu amor e sua misericórdia é grandiosa e imensa pelo Homem. Esse Filho pródigo é a humanidade, somos eu e você que lê essa reflexão, Deus vive nos fazendo festa e nos envolvendo com a dignidade divina, dom que ganhamos com a encarnação de Jesus, cada volta é uma festa porque percebemos que Ele nos ama de paixão, manifestada na cruz do calvário.
Aproveitemos bem a festa da Vida, que nos vem em sua graça, lá de vez em quando cismamos de buscar outras festas que a ilusão do mundo nos oferece, e acabamos sempre como o filho mais novo, no chiqueirão das nossas misérias, e quando a fome de ser amado nos aperta o coração, Deus já está lá na curva do caminho, á nossa espera de braços abertos para nos envolver...Mas em nossa caminhada muitas vezes olhamos com desprezo certas pessoas de categoria inferior, sem moral e sem dignidade, não os vemos como nossos irmãos. Daí fazemos o triste papel do filho mais velho, aquele que era "religiosamente" correto, e que, morando na casa do Pai, estava tão longe dele, do seu abraço e do seu amor...

2. Era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado - Lc 15,1-3.11-32
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas -  comece o dia feliz)

Assim é o nosso Deus, Pai bondoso e acolhedor.
Fonte: NPD Brasil em 06/03/2021

HOMILIA

O FILHO PRÓDIGO

Este Evangelho narrado por Lucas, conhecido como “parábola do filho pródigo”, poderia muito bem ser denominado também “parábola do pai misericordioso”. Nele temos a revelação do Deus de Jesus que a todos acolhe em seu infinito amor. Respeita plenamente a liberdade de seus filhos e está com o coração aberto para acolhê-los a qualquer momento, sem censuras, independentemente de sua história passada. Este é o meu Deus de quem eu devo aprender todos os dias e horas. Diferencia-se do deus dos escribas e fariseus, que castiga os que dele se afastam, impondo-lhes variados sofrimentos; e, se há arrependimento, reata sua aliança sob ameaças.
É por seu amor misericordioso que o Deus de Jesus move à conversão e ao reencontro com a vida plena. Assim a parábola do Pai Misericordioso vai mostrar como Deus pai age diante do filho pecador. A situação que relata é absolutamente real e facilmente encontrável em qualquer família humana. Um homem tinha dois filhos. Um pede a parte na herança e vai embora. Gasta os bens, passa fome e resolve pedir para voltar para que viva apenas como empregado de seu pai – ele sabe que errou muito e que, por ser um homem justo, seu pai não deixava os empregados passar fome; por isso, quer viver ali nem que seja como um deles, para não morrer de forme. O pai, contudo, vai além: não só o recebe como o aceita novamente e o coloca no lugar onde sempre esteve: o de seu filho. O outro filho – que permanecera fiel ao pai – cobra, sente inveja, sente raiva. E o pai o convida a participar daquela festa, porque seu irmão havia sido recuperado e a família estava novamente composta.
O processo de conversão começa com a tomada de consciência: o filho mais novo sente-se perdido econômica e moralmente. A acolhida do pai e as medidas tomadas mostram não só o perdão, mas também o restabelecimento da dignidade de filho.
É necessário, filho, que te alegres: teu irmão estava morto e reviveu, perdido e foi achado. O filho mais velho é justo e perseverante, mas é incapaz de aceitar a volta do irmão e o amor do pai que o acolheu. Recusa-se a participar da alegria. Esta é a tua é minha atitude quando tachados de corretos e justos não aceitamos no nosso meio todos os que arrependidos nos pedem desculpas e perdão pelas falhas cometidas. Quantas vezes ouço dizer. Padre, eu não consigo perdoar o que meu marido me fez, minha esposa me fez. Tenho mágoas do meu pai, da minha mãe, dos meus filhos. O que faço? Está aqui a resposta da tua pergunta. Com esta parábola, Jesus nos faz apelo supremo para que assim como os doutores da Lei e os fariseus deveriam aceitar e partilhar da alegria de Deus pela volta dos pecadores assim tu, assim eu devemos nos alegrar com o arrependimento, a conversão e o retorno à dignidade da vida dos nossos irmãos e irmãs.
A atitude do pai é incondicional: meu filho estava perdido e voltou! Com a festa ele demonstra a sua alegria – que deve ser a alegria de toda a comunidade, até daqueles que se sentem diminuídos em valor diante do que se considera pecador.
Devemos acreditar na misericórdia do Pai que nos recebe sempre de braços abertos e com muita festa. E devemos, sobretudo, pedir que essa mesma misericórdia seja derramada infinitamente em nosso coração para que possamos ver com os olhos de Deus os nossos irmãos que julgamos pecadores e reconhecer que todos somos merecedores do mesmo amor do Pai.
Pai, coloca-me no caminho do retorno à vida, banindo todo egoísmo, a auto-suficiência que me afasta de ti, e não permitindo que eu jamais duvide de teu amor.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 22/03/2014

REFLEXÕES DE HOJE

SÁBADO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 22/03/2014

HOMILIA DIÁRIA

O amor misericordioso de Deus é mais forte que o pecado do homem

Postado por: homilia
março 2nd, 2013

Estamos diante da parábola do filho pródigo que faz parte do conjunto das parábolas sobre a misericórdia que aludem a Jeremias, quando ele descreve a restauração do povo e o anúncio da nova Aliança (Jr 31,1-34). Jesus apresenta aqui o conteúdo da Nova Aliança, através das parábolas do pai que acolhe o filho perdido.
Temos diante dos olhos, o amor misericordioso de Deus, mais forte que o pecado do homem, representado pelo filho mais novo que sai de casa. Embora a motivação de seu retorno (significando a conversão) não seja o amor do pai, mas a necessidade de sobreviver, o fato de ter reconhecido seu pecado foi suficiente para ser visto, mesmo ao longe, pelo próprio pai com compaixão.
Desta maneira, o gesto de retornar foi suficiente para demonstrar a iniciativa da gratuidade do amor do pai que se adiantou no encontro, correndo, lançando-se ao pescoço do filho e cobrindo-o de beijos. Entretanto, no exato momento em que o amor paterno atingiu o seu clímax pelo ritual da festa, entra em cena o filho mais velho, representando os fariseus e os escribas que murmuravam contra o hábito de Jesus receber e comer com os pecadores.
O filho mais velho representa a Antiga Aliança, baseada na Lei, enquanto o filho mais novo representa a Nova Aliança, fundada na gratuidade da graça, anunciada por Jeremias e realizada pelas atitudes de Jesus a mostrar o verdadeiro rosto misericordioso de Deus. O filho mais velho representa o orgulhoso fariseu no Templo, desprezando o outro, considerado pecador, enquanto o filho mais novo se assemelha ao publicano arrependido, mas justificado pela graça.
A parábola do filho perdido que foi achado, ao invés de “parábola do filho pródigo”, bem poderia ser conhecida por “parábola do pai misericordioso” cujo amor expressa a nova Aliança de Deus, em Cristo, a motivar a conversão dos pecadores com os quais deseja cear, partilhando Sua amizade.
A parábola expõe a necessidade de conversão para todos, tanto àqueles que se enquadram melhor na figura do filho mais velho, quanto àqueles que se veem espelhados no filho mais novo, pois na realidade todos somos pecadores. O pai é o mesmo e age de forma idêntica, lida ao encontro dos dois filhos. A diferença está tão somente na atitude dos irmãos. Um se reconhece pecador e muda de vida, o outro se julga justo e não se deixa transformar; pelo contrário, fecha-se à imensa misericórdia do pai, escandalizando-se sem motivo e bloqueando-se na sua revolta.
A parábola pode servir para tornar mais frutuosa a celebração do Sacramento da Penitência, se nos detivermos nos aspectos do filho mais novo. E também servir para desmistificar o falso justo, se nos detivermos nos aspectos do filho mais velho. São aqueles que recusam confessar os seus pecados, simplesmente porque são incapazes de reconhecê-los, pois sempre se examinam segundo a Lei e não diante do amor maior e mais exigente da justificação pela graça.
Por isso, às vezes observantes de um código rígido de moral, não compreendem as falhas mais graves dos outros, sendo, inclusive, incapazes de se alegrar pela conversão dos pecadores. Falta-lhes a grandeza de compreenderem a alegria de Deus e do coração de Jesus pela ressurreição dos mortos e reencontro dos perdidos. Falta-lhes também o reconhecimento do amor gratuito de Deus, como experiência mais totalizante do ser, que a simples observância da Lei é incapaz de traduzir.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 02/03/2013

HOMILIA DIÁRIA

Deus não se cansa de nos oferecer Sua misericórdia!

Deus Pai está aqui de braços abertos, não deixe que o mundo acabe com a sua vida! O Pai o ama e o quer de volta! Seja a mão misericordiosa do Pai para os corações!

”Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho.” (Lucas 15,21)

O capítulo quinze do Evangelho de São Lucas nos apresenta uma das páginas mais belas de toda a Sagrada Escritura: a beleza do relato de um pai. Eu até gosto de chamar esse pai de  ”pai pródigo”, porque é um pai cujo coração esbanja amor, misericórdia, bondade e ternura para com seus filhos e, esse mesmo pai tem dois filhos, um mais velho e um mais novo e a história você conhece.
O fato é que quanto mais o tempo passa tanto mais se torna atual essa mensagem evangélica, porque, no meio de nós, somos, muitas vezes, como este filho que reclama do pai o direito de viver a vida, como nós queremos viver. No entanto, se não vamos à radicalidade de deixar tudo, vamos aos poucos dando brechas e ficando indiferentes a Deus e à Sua mensagem. Afinal de contas, existe um mundo que nos provoca, existe um mundo que nos chama para fora, existe um mundo que vai nos puxando aos poucos dos braços do Pai. Nós não queremos conscientemente dizer: ”Ah, eu rejeitei meu Pai”. Não, mas temos um sonho de autonomia, de independência, de viver a vida com os nossos próprios olhos. E, nisso, nós, muitas vezes, vamos viver  no “mundão” de meu Deus.
Sabem, convivendo com os colegas de trabalho, convivendo com as pessoas no mundo em quem nós vivemos, isso pode despertar em nós aquele desejo de ser igual a todo mundo. Os filhos de Deus, os filhos da Igreja,  o povo de Deus, muitas vezes, se cansam de ser de Deus, se cansam de levar essa vida e, assim, caem na velha tentação de que existe um mundo melhor, de que existe mais vida vivendo longe de Deus, vivendo as coisas de Deus do seu jeito.
Quando nós partimos para esse mundo de meu Deus, vivemos para viver o nosso egoísmo, para vivermos a vida do jeito que achamos que tem de ser. Nós não percebemos porque o mundo vai nos sugando aos poucos, o mundo vai nos puxando com o “pezinho”, com o “dedinho”, com a “mãozinha” e, aos poucos, nós somos inteiros sucados pelo modo que ele [mundo] vive.
Quanta saudade de Deus existe no coração de muitos de nós! Saudade de uma vida de mais oração, de mais entrega, de mais escuta à vontade de Deus, porque estamos longe, distantes d’Ele. No Evangelho de hoje, o filho mais novo venceu seu orgulho e reconheceu, depois de cair em um profundo abismo e em uma profunda miséria, que tinha abandonado a casa do pai, que era melhor ser um simples empregado lá do que viver comendo as lavagens de porco do mundo.
Quantos filhos de Deus partiram no mundo e não voltaram, quantos filhos de Deus estão vivendo no mundo imersos na sujeira, mas, devido ao orgulho, ao ressentimento e à mágoa, preferem ficar por lá. Hoje, o Pai é tão bom que Ele não só está de braços abertos, mas Ele está batendo de porta em porta, esse Pai é tão misericordioso, que Ele vai às ruas, às avenidas, a qualquer lugar, e não tira a liberdade dos Seus, mas diz: ”O Pai está aqui de braços abertos, não deixe que o mundo acabe com a sua vida”, porque Deus Pai o ama e o quer de volta! Seja a mão misericordiosa do Pai para ir bater à porta dos corações de muitos que estão desgarrados para entender que o Pai está esperando por todos!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 22/03/2014

HOMILIA DIÁRIA

Não tenhas um coração igual dos fariseus

Os fariseus tinham olhares de reprovação, mas nós devemos ter um olhar de misericórdia

Os fariseus, porém, os mestres da Lei criticavam a Jesus: ‘Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles’.” (Lc 15, 1-3. 11-32)

O coração de Jesus é a extensão do coração do Pai e, é Jesus mesmo, quem nos diz como é que o coração do Seu Pai. E, essa parábola maravilhosa que costumamos chamar de “parábola do filho pródigo”, mas, na verdade, o pródigo, aquele que aqui esbanja, é o Pai. Ele esbanja amor, misericórdia, ternura, acolhimento, um Pai que abre, alarga o Seu coração de uma forma única e infinita, para demonstrar o tamanho do amor que Ele tem por mim e por você.
O filho que sai da casa do pai, entristece o coração do pai, mas ele não passa a amar menos, e sim, a amar com zelo, cuidado único e particular, porque o pai não quer nenhum dos seus filhos perdidos.
Para termos um coração como o desse pai, precisamos deixar ser abraçados por ele e abraçados no menor pecado que tenhamos cometido na vida. As vezes, não temos consciência de quanto o pecado nos estraga, porém, é mais importante ter a consciência de como a misericórdia de Deus sana, cura e transforma o coração pecador em um coração sarado, renovado e transformado. Por isso, nos deixemos ser abraçados pelo Pai.
O filho mais velho vivia na casa do pai, mas não permitia ser abraçado por ele; e conformava-se porque não fez grandes pecados: não foi para o “mundão”, mas cultivou o ciúme quando, o seu irmão mais novo, voltou da vida que viveu.
Por vezes, nós não cometemos os grandes pecados da humanidade: não matamos, não roubamos, não fraldamos, mas nos achamos bons, assim como esse filho mais velho. Sempre fomos fiéis a Deus, estamos sempre na Igreja, cumprimos sempre os mandamentos, mas o nosso olhar para o mundo é sempre um olhar de reprovação; um olhar como o daquele fariseu.
Esta é a expressão que melhor define o filho mais velho: ele está na casa do pai, mas não tem o coração como o do pai. Coração do Pai é um coração pródigo; esbanja amor pelo pecador, mesmo em sua pior condição.
Grave no seu coração que, para ter um coração como o do Pai, precisamos amar os pecadores por maiores que sejam pecados deles. Sabe por quê? Porque o Pai nos ama e não perguntou qual o tamanho do nosso pecado; nos ama como somos; ama cada dos nossos irmãos que, como nós, são pecadores também.
Ama, porque quer cuidar, tratar e demonstrar o tamanho do Seu zelo. Que o Pai da Misericórdia, nos conceda um coração tão pródigo ou, pelo menos parecido com o Dele; esbanjando amor e misericórdia para tantos outros irmãos que precisam experimentar o amor misericordioso do nosso Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 03/03/2018

HOMILIA DIÁRIA

Deus esbanja o Seu amor sobre nós

“Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.” (Lucas 15,18)

Hoje, temos a graça de mergulharmos no mistério da misericórdia de Deus. A parábola que a nos é contada nos ajuda a mergulhar no sentido dessa bondade de Deus para cada um de nós. O retrato que aqui vemos é aquele que precisamos aprender para a nossa própria vida.
Costumo dizer que essa é a parábola dos pródigos que nos são apresentados nessa linda e incomparável história trazida a nós pelo Mestre Jesus. O filho é o primeiro pródigo, não é o maior, mas é o primeiro; porque é ele que pede para si os seus bens e vai esbanjar no mundo, ele vai gastar no mundo. É o filho que pega tudo o que tem e vai viver as mais profundas misérias. Ele cai nas profundezas do pecado, na miséria humana, ele é humilhado, descartado e chega mais do que ao fundo do poço, depois que experimenta aquilo que é o descaso humano com a pessoa humana; depois de ter feito tudo o que podia com os seus bens.

Que Deus nos converta de todo mal que produzimos nessa vida, para sermos abraçados pelo Seu amor misericordioso

Com tudo o que ele gastou, veio um profundo arrependimento; e ele esbanjou a sua miséria, a sua contrição; esbanjou o quanto o seu coração estava ferido, machucado e arrependido. Ele implorou ao pai o perdão e a misericórdia, ele não voltou para a casa rogado e nem colocando a culpa nos outros, ele reconheceu a sua culpa, reconheceu que ele errou, que esbanjou; foi humildemente se humilhar e pedir perdão pelos seus pecados.
Às vezes, erramos e pecamos na vida, mas ainda queremos ficar orgulhosos, queremos culpar os outros, não temos a capacidade de reconhecer os nossos próprios erros. E quando ele assim o faz, ele encontra um pai pródigo, um pai que está ali para esbanjar amor, misericórdia, acolhimento, ternura, um pai que vai despi-lo das suas vestes velhas, das suas vestes do mundo, das suas vestes de pecador para revesti-lo com a graça.
Um pai que não nega perdão, amor, cuidado, mas é um pai que redobra-se para dar mais amor, cuidado, carinho, acolhimento e tudo que pode o pai faz para reconstruir o seu filho machucado, quase morto e agora reencontrado para que ele tenha vida.
O pai que esbanja amor, se depara com o filho mais velho que esbanja orgulho e soberba. O filho mais velho que vai esbanjar diante do pai toda a sua insensibilidade. Ele não saiu para gastar no mundo, mas ficou em casa se enchendo do veneno do orgulho e se colocando acima do irmão. Ele não se encheu das virtudes do pai, a misericórdia e o perdão, mas deixou-se levar pelo ciúmes e pela inveja.
Que Deus nos converta de todo mal que produzimos nessa vida, seja do orgulho e dos pecados, para sermos abraçados pelo Seu amor misericordioso.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 14/03/2020

HOMILIA DIÁRIA

Vivamos a religião da misericórdia e da bondade

“O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.” (Lucas 15,21)

A parábola que geralmente chamamos de “a parábola do filho pródigo”, na verdade, revela uma grandeza muito maior de um pai que é prodigioso, de um pai que esbanja muito amor, muita misericórdia e uma extrema bondade sem explicação humana.
Colocando-nos na situação desses três personagens, podemos espelhar a nossa própria vida, porque na vida somos assim: hora somos o pai, hora o filho mais novo, hora o filho mais velho. Somos essa mistura. Agora, quando prevalece em nós o orgulho e a soberba do filho mais velho, mesmo estando na casa do Pai, mesmo estando na Igreja, não conseguimos enxergar o bem e a misericórdia.
Quando olho para esse filho mais velho, que não soube acolher nem amar, que já se sentia um santo piedoso, que sempre rezou, nunca cometeu pecado, nunca deixou a casa do pai, vejo que ele não percebeu o tamanho do seu orgulho, da sua soberba nem da sua vaidade.

A religião que não nos faz acolher nem ter misericórdia é a religião que nos engana, que nos ilude

Que perigo é a vaidade religiosa! Que perigo é a pessoa que se envaidece das suas virtudes! Que perigo é a pessoa que se envaidece das suas práticas religiosas! “Eu adoro o Senhor”, “Vou para a missa todos os dias”, “Leio a Bíblia todos os dias”, “Faço isso, faço aquilo”… Mas na hora de viver a religião comporta-se pior do que um pagão. Na hora de amar, ele julga; na hora de perdoar, ele condena; na hora de acolher, ele despreza. Em vez de ser servo, torna-se senhor; em vez de correr para acolher e abraçar o outro, ele se coloca de uma forma soberba e orgulhosa acima dos outros.
A religião que não converte o coração, a religião que não nos torna humildes, a religião que não nos faz acolher nem ter misericórdia é a religião que nos engana, que nos ilude. É essa a religião, infelizmente, vivida pelo filho mais velho, que viveu tanto tempo na casa do seu pai, mas não aprendeu nada! É essa religião que praticamos e da qual nos orgulhamos. “Faz 30 anos que sou da Igreja”, “Sou ministro da Eucaristia”, “Eu nasci na Igreja”, mas até agora não aprendeu nada com o coração de Deus.
A religião que o filho mais velho precisa aprender é a religião que o seu pai vive: o pai que acolhe, que está de braços abertos, o pai que dia e noite sonha em ter seus filhos de volta. E não importa qual seja a situação, qual seja o pecado, não importa quais sejam as lamas que esse filho se sujou na vida.
Precisamos nos converter desse coração velho, desse irmão mais velho, para termos um coração do pai que acolhe e ama sem julgar, sem condenar; um pai que sabe cuidar da pequena à maior ferida que o pecado causa em nosso coração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 06/03/2021

HOMILIA DIÁRIA

Arrependa-se de todo o seu coração e volte para a casa do Pai

“Então, Jesus contou-lhes esta parábola: ‘Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. O filho mais velho estava no campo. Então, chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. Mas ficou com raiva e não queria entrar.” (Lucas 15,11-13. 25-26.28)

Meus irmãos e minhas irmãs, nós estamos diante da famosa parábola do Filho Pródigo, que é conhecida assim, mas, na verdade, é a parábola do pai amoroso, porque os dois filhos são pródigos. Nós só lemos alguns trechos aqui porque é uma parábola grande e você pode a meditar com mais calma depois.
É o amor do pai que baliza todas as duas vidas: a vida do filho mais novo e a vida do filho mais velho. Como dissemos, a parábola dos dois filhos, conhecida como parábola do Filho Pródigo, nos dá uma oportunidade de um bom exame de consciência, neste tempo quaresmal. Mas é um exame guiado pela paternidade amorosa de Deus, que corre ao nosso encontro, mesmo quando estamos longe d’Ele. E esse estar longe é justamente a distância que nós criamos de Deus, por causa do nosso pecado e das nossas escolhas.

“O Pai nunca se cansa de nos perdoar”, diz o Papa Francisco

São duas as realidades, aqui, no Evangelho: o filho mais novo pede a herança, ou seja, ele cancela a paternidade, considera o pai já morto em vida. E esse é o mal da indiferença que, muitas vezes, assola o nosso coração, o abandono das relações familiares… Quantas vezes nós desprezamos o nosso pai, a nossa mãe, os nossos irmãos! A ganância por herança que corrói o amor entre filhos, pais e irmãos é terrível. E acontece muito entre nós problemas de herança que desfacelam famílias, que dividem famílias, irmãos, causam problemas de relacionamento; o afastamento da casa do pai, a busca da satisfação às custas da moral, dos bons costumes, dos valores da castidade, da pureza, de uma felicidade sadia — esse é o filho mais novo.
Depois, aparece o filho mais velho, que vivia dentro de casa, mas o coração dele também estava distante, ele também era indiferente, não dialogava com o pai, mas ele chama um dos criados —não tem nem coragem de se aproximar dele —, chama um dos criados para se informar do que estava acontecendo, fica tomado pela raiva, talvez, pelo ciúme e pela inveja do outro irmão ter sido acolhido de volta. Ele tem uma relação trabalhista com o pai, e não de filiação: “Eu trabalho para você muitos anos”, se sente um morador da casa, um hóspede, um servo, e não um filho, e o pior, julga o irmão sem saber da verdade. O irmão estava longe, e ele diz: “Você gastou os bens do nosso pai com prostitutas”; como é que ele sabia disso? Julgamento no coração dele em relação ao irmão.
Então, os dois filhos, com os seus erros, com as suas escolhas, ambos têm para onde voltar. Por isso, falamos no começo da homilia: é o amor do pai que baliza tudo. Eles têm para onde voltar: os braços do pai. E nós também temos esse abraço no sacramento da confissão.
Neste tempo quaresmal, nós precisamos viver a prática do sacramento da reconciliação, confessar os nossos pecados. Voltemos para perto do Pai [Deus], pois Ele nos espera. “Nunca se cansa de nos perdoar”, diz o Papa Francisco. Por isso, arrependamos de todo o coração e voltemos para a casa do Pai.
Sobre todos vós, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 11/03/2023

Oração Final
Pai Santo, a minha esperança se ilumina ao ouvir esta parábola. Ela me lembra que, pelos descaminhos que eu percorro nesta vida, existe sempre a certeza de que Tu me esperas de braços abertos para acolher minha volta à tua Casa. Por tudo eu te glorifico, com Jesus, o Cristo teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/03/2013

Oração Final
Pai Santo, não nos permitas apossar da tua Misericórdia, que sentimos em nossa passagem pelo mundo, mas que a deixemos transbordar dos nossos corações e ela envolva tua Criação. Assim poderemos, todos juntos, agradecer-te, sobretudo pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/03/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nós abusamos da liberdade que nos deste e nos afastamos de tua companhia. Que a dor da distância e o desencanto com os valores do mundo criem em nós a saudade e, com ela, a coragem para voltar ao teu convívio, onde, com certeza, Tu nos esperas para o eternamente carinhoso abraço. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/03/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, não nos permitas apossar egoisticamente da tua Misericórdia, que sentimos em nossa passagem pelo mundo, mas que a deixemos transbordar dos nossos corações e ela envolva tua Criação. Assim poderemos, todos reunidos, agradecer-Te, sobretudo pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/03/2020

ORAÇÃO FINAL
Pai querido, que estás no Céu, para ficar bem junto de todos os teus filhos! Que eu seja frio ou quente, mas jamais seja morno. Ajuda-me a vencer o comodismo, a tristeza e o desânimo, deixando-me ser levado indolentemente pela vida, e me enche de ardor para seguir com Esperança e Alegria, junto com os peregrinos desta terra, o Caminho do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/03/2021

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