segunda-feira, 14 de agosto de 2023

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 13/08/2023

ANO A


19º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano A - Verde

Coragem, sou eu. Não tenhais medo.” Mt 14,27

VOCAÇÃO PARA A VIDA EM FAMÍLIA

(Semana de oração pela vida em família com atenção especial aos pais)

Dia dos Pais

Mt 14,22-33

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A fé não é um delírio, manual de boas maneiras ou mesmo uma lista de dogmas; mas o encontro salvífico com a Pessoa de Jesus Cristo: o único que não falha. Ele, mais que uma ideia abstrata, mais que uma figura histórica do passado: é o Deus vivo, amigo, presente e atual, vivendo entre nós que nos reunimos no seu Nome. Durante esta semana apresentamos a Ele nossas famílias, para que sejam “fontes de vocações”.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, celebrando o Dia do Senhor, enquanto navegamos no mar da vida, agitado pelas forças do mal presentes no mundo, o Senhor Jesus vem ao nosso encontro e em nosso socorro para nos encorajar a enfrentar as tempestades que nos ameaçam. Como Pedro, nos disponhamos a ir também ao encontro do Senhor. Com o olhar fixo em Jesus, caminhemos sobre as águas do mar da vida. Entreguemos nas mãos do Senhor a vida de nossos pais, vivos e falecidos. Que o Senhor que lhes concedeu esta vocação divina, os cubra com sua bênção.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Ao longo da jornada rumo à eternidade enfrentamos, por vezes, momentos de turbulência e medo. Nestas horas, Jesus é o grande refúgio, nos ampara e ensina-nos a não temer, pois permanece junto dos seus. Rezemos pelas famílias de modo que, pais, mães e filhos, possam superar, em Deus, as adversidades da vida.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, celebrando o Dia do Senhor, enquanto navegamos no mar da vida, agitado pelas forças do mal presentes no mundo, o Senhor Jesus vem ao nosso encontro e em nosso socorro para nos encorajar a enfrentar as tempestades que nos ameaçam. Como Pedro, nos disponhamos a ir também ao encontro do Senhor. Com o olhar fixo em Jesus, caminhemos sobre as águas do mar da vida. Entreguemos nas mãos do Senhor a vida de nossos pais, vivos e falecidos. Que o Senhor que lhes concedeu esta vocação divina, os cubra com sua bênção.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Deus vem ao encontro do homem especialmente nos momentos de necessidade, quando ele o invoca com fé. O Deus dos profetas e de Jesus é aquele que toma a defesa dos pobres e dos fracos, e decepciona as esperanças dos que querem se servir de seu poder. Ele não está nos fenômenos naturais grandiosos e violentos: vento, terremoto, fogo; mas no sopro leve da brisa, como que significando a espiritualidade e a intimidade das manifestações de Deus ao homem.
Fonte: NPD Brasil em 09/08/2020

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Nossa fé tem por objetivo central uma Pessoa antes que algumas verdades ou dogmas; e esta Pessoa é Cristo: o único que não falha. Jesus, o Filho de Deus, é mais que uma ideia abstrata, mais que uma figura histórica do passado. É o Deus vivo e nosso amigo, o Deus presente e atual vivendo entre nós que nos reunimos no seu nome, salvando o mundo que Deus ama, libertando o ser humano do medo que o escraviza, e guiando com seu Espírito a comunidade de fé, culto e vida que é a Igreja, seu Povo. Hoje, comemoramos o dia dos pais e, abrimos a Semana Nacional da Família, com o tema: “Família, uma luz para a vida em sociedade”. Que nossos pais e nossas famílias apoiem-se sempre mais na bondade e no amor de Deus em todas as horas.
(Semana de oração pela vida em família com atenção especial aos pais)

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, celebrando o Dia do Senhor, enquanto navegamos no mar da vida, agitado pelas forças do mal presentes no mundo, o Senhor Jesus vem ao nosso encontro e em nosso socorro para nos encorajar a enfrentar as tempestades que nos ameaçam. Como Pedro, nos disponhamos a ir também ao encontro do Senhor. Com o olhar fixo em Jesus, caminhemos sobre as águas do mar da vida. Entreguemos nas mãos do Senhor a vida de nossos pais, vivos e falecidos. Que o Senhor que lhes concedeu esta vocação divina, os cubra com sua bênção.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Deus vem ao encontro do homem especialmente nos momentos de necessidade, quando ele o invoca com fé. O Deus dos profetas e de Jesus é aquele que toma a defesa dos pobres e dos fracos, e decepciona as esperanças dos que querem se servir de seu poder. Ele não está nos fenômenos naturais grandiosos e violentos: vento, terremoto, fogo; mas no sopro leve da brisa, como que significando a espiritualidade e a intimidade das manifestações de Deus ao homem.
Fonte: NPD Brasil em 13/08/2017

O AMOR DE PAI

Diz-se que a nossa sociedade é uma “sociedade sem pais”. Na cultura ocidental, a figura do pai estaria simbolicamente ausente, distorcida, desvanecida. Até a virilidade pareceria posta em questão. Verificou-se uma compreensível confusão, já que, num primeiro momento, isto foi sentido como uma libertação: libertação do pai-patrão, do pai como representante da lei que se impõe de fora, do pai como censor da felicidade dos filhos e impedimento à emancipação e à autonomia dos jovens. Por vezes, havia casas em que no passado reinava o autoritarismo, em certos casos até a prepotência. Mas, como acontece muitas vezes, passa-se de um extremo ao outro. O problema nos nossos dias não parece ser tanto a presença invasora do pai, mas sim a sua ausência, o facto de não estar presente. Por vezes o pai está tão concentrado em si mesmo e no próprio trabalho ou então nas próprias realizações individuais que até se esquece da família. E deixa as crianças e os jovens sozinho. A presença paterna e, consequentemente, a sua autoridade são afetadas também pelo tempo cada vez maior que se dedica aos meios de comunicação e à tecnologia da distração. Além disso, hoje, a autoridade é olhada com suspeita e os adultos são duramente postos em discussão. Eles próprios abandonam as certezas e, por isso, não dão orientações seguras e bem fundamentadas aos seus filhos. Não é saudável que sejam invertidas as funções entre pais e filhos: prejudica o processo adequado de amadurecimento que as crianças precisam de fazer e nega-lhes um amor c'apaz de as orientar e que as ajude a amadurecer.
Deus coloca o pai na família, para que, com as características preciosas da sua masculinidade, esteja próximo da esposa, para compartilhar tudo, alegrias e dores, dificuldades e esperanças. E esteja próximo dos filhos no seu crescimento: quando brincam e quando se aplicam, quando estão descontraídos e quando se sentem angustiados, quando se exprimem e quando permanecem calados, quando ousam e quando têm medo, quando dão um passo errado e quando voltam a encontrar o caminho; pai presente, sempre. Estar presente não significa ser controlador, porque os pais demasiado controladores aniquilam os filhos. Alguns pais sentem-se inúteis ou desnecessários, mas a verdade é que os filhos têm necessidade de encontrar um pai que os espera quando voltam dos seus fracassos. Farão de tudo para não o admitir, para não o revelar, mas precisam dele. Não é bom que as crianças fiquem sem pais e, assim, deixem de ser crianças antes do tempo.
Papa Francisco
(Exortação Apostólica A alegria do Amor, n. 176-177)

ELIAS E PEDRO: CONFIANÇA EM DEUS

Nesse domingo encontramos o profeta Elias cansado e assusta- do: esteve andando pelo deserto durante quarenta dias; por isso está exausto e desanimado. Ao chegar ao monte de Deus o profeta entrou numa gruta, onde passou a noite. E eis que a palavra do Senhor foi-lhe dirigida nestes termos: Sai e permanece sobre o monte diante do Senhor, por- que o Senhor vai passar... Antes do Senhor, porém, veio um vento impetuoso e forte, que desfazia as montanhas e quebrava os rochedos. Mas o Senhor não estava no vento... Depois do vento houve um terremoto. Mas o Senhor não estava no terremoto... Passado o terremoto, veio um fogo. Mas o Senhor não estava no fogo. E depois do fogo ouviu-se um murmúrio de uma leve brisa. Esta cena se repete em nossas vidas. É como se Deus nos perguntas- se: porque essa correria e esse tumulto na tua vida? Ou como se Deus nos dissesse: sai um pouco desta agitação, deixa um momento essa correria e entra num lugar separado, cultiva uns instantes de solidão, porque Eu vou passar bem perto. É interessante reparar que Deus se comunicou com Elias através do murmúrio de uma brisa suave: Deus fala na calma do silêncio. Deus não nos força. Seu influxo é suave, porque Deus respeita a nossa liberdade. Devemos ser sensíveis às palavras e aos requerimentos de Deus para as nossas vidas.
No Evangelho também encontramos os apóstolos assustados, porque navegam num momento em que o mar está muito agita- do. Jesus está perto deles, como se dissesse: se vocês enfrentam dificuldades, continuem lutando, confiem, porque eu estou aqui perto. Esta situação se repete em nossas vidas, quando temos de caminhar em circunstâncias que escapam ao nosso controle: um problema familiar, uma limitação por uma doença grave, a ameaça de um fracasso profissional, uma incompreensão por parte de pessoas próximas etc. Ou quando nos encontramos problemas que parecem superiores às nossas condições, ou sentimos que o peso da missão que Deus nos confia supera as nossas forças. Ao ver que o vento era muito for- te, Pedro teve medo, começou a afundar e pediu ajuda ao Senhor: Jesus estendeu a mão, segurou-o e disse: homem de pouca fé, porque duvidaste? Se Cristo recrimina a falta de fé de Pedro, que venceu o medo, desceu da barca e começou a caminhar, o que poderia dizer de mim? Será que um dia eu demonstrei uma confiança plena e total em Deus? Será que Jesus esperava que Pedro caminhasse sobre o mar com toda tranquilidade, como se pisasse terra firme? Será que devemos ser impassíveis ou indiferentes diante dos problemas? É lógico que Pedro sentisse inquietação, e é lógico que a sentisse nos primeiros passos, porque o que fazia superava suas capacidades humanas, com vento e ondas ou sem. Onde estava então a falta de fé de Pedro? Não tanto na insegurança que sentiu, mas em duvidar de Cristo. Até o momento em que seu olhar estava colocado em Cristo, Pedro caminha. Sentia-se inseguro, naturalmente, mas não reparava demais nisso porque sua atenção estava colocada em Jesus. Mas quando passa a olhar para si e se torna consciente da sua insegurança, desconfia de Jesus e começa a afundar. O mesmo pode acontecer em nossa vida: ainda que sintamos insegurança, não devemos deixar de olhar a Jesus: Ele é a nossa esperança. Se deixamos de confiar em Deus, afundaremos em nossos problemas. Confiemos no poder da oração e nos coloquemos sob o olhar de Deus.
Dom Carlos Lema Garcia
Bispo Auxiliar

Comentário do Evangelho

A travessia

A primeira leitura, assim como o evangelho, fala de uma travessia. No caso de Elias, é uma travessia pelo deserto. Os discípulos de Jesus fazem a travessia para a outra margem do Mar da Galileia, depois do episódio dos pães. Jesus, a sós, vai à montanha para rezar. Uma e outra travessia são símbolos da vida cotidiana em que se dá o encontro com Deus. É o tempo em que Deus se aproxima do homem, como se aproximou de Elias e dos discípulos, para revelar quem Ele é e quem é o homem.
Elias atravessa o deserto fugindo da perseguição de Jezabel, mulher do rei Acab, que pretendia matá-lo, pois Elias havia degolado quatrocentos profetas de Baal que estavam a serviço da rainha. No meio da travessia do deserto, Elias pede a Deus a morte; deita-se, à sombra de um junípero, entregue às próprias forças. Misteriosamente, aparece, ali, a comida que ele precisa para continuar o seu caminho até o Monte de Deus. Lá chegando, refugiou-se numa gruta. Avisado que Deus iria passar, se pôs à entrada da gruta e experimentou a presença de Deus não como um vento impetuoso nem como um terremoto, mas como uma brisa suave. Isso foi para Elias uma lição: O Deus de Israel não é um Deus que promove a vingança, nem tampouco o ódio. O Deus que se revela sobre o Monte é um Deus misericordioso, compassivo, bondoso, suave como a brisa da tarde.
A travessia dos discípulos para a outra margem acontece depois do episódio dos pães. O lago de Genesaré é, para o nosso texto de hoje, símbolo da vida cotidiana. Na travessia, o barco é agitado pelas ondas, pois o vento era contrário. O mar é, ainda, para a mentalidade do homem bíblico, símbolo do mal e da morte. O mal agita e ameaça a vida humana e a Igreja. Ao longe, o Senhor vê o sofrimento dos discípulos (cf. Ex 3,7ss) e sai em socorro dos seus caminhando sobre as águas. Gesto simbólico que manifesta a divindade de Jesus. No Antigo Testamento é Deus quem domina a fúria do vento e do mar (cf. Sl 89,10). O medo, a escuridão da noite fazem os discípulos confundirem Jesus com um fantasma. Mesmo diante da palavra de Jesus, “sou eu”, Pedro o desafia. À palavra de Jesus ele sai do barco e caminha sobre a água, mas duvida e começa a afundar. O Senhor, no entanto, o resgata. O que faz Pedro afundar é o medo, a dúvida, a falta de confiança no Senhor. Mergulhado na sua fraqueza, em razão da sua incredulidade, Pedro irá experimentar a força do braço do Senhor que o arrancou do poder do mal e da morte.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que eu saiba transformar minhas quedas e fracassos em ocasião para crescer na fé em Jesus, e para reforçar a disposição de deixar-me guiar pela palavra dele.
Fonte: Paulinas em 10/08/2014

VIVENDO A PALAVRA

O Evangelho diz que ‘Jesus subiu sozinho ao monte, para rezar. Ao anoitecer, continuava aí sozinho.’ A fé celebrada em comunidade é importante, sem dúvida, mas o encontro com o Senhor no silêncio da nossa casa interior é alimento essencial para a nossa perseverança na caminhada de volta à Casa do Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/08/2017

VIVENDO A PALAVRA

O texto de hoje reafirma o que ouvimos ontem: o Reino anunciado por Jesus exige a nossa entrega confiante e corajosa. “Não tenham medo!” ou “Por que você duvidou?” – são expressões de Jesus que nos animam à entrega irrestrita aos cuidados do Pai Misericordioso. E, plenos de confiança, veremos vendavais que param de soprar e mares tempestuosos que se acalmam.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/08/2020

Reflexão

Jesus não somente se preocupa que o povo seja alimentado e tenha suas necessidades básicas supridas; ele dá a esse povo atenção toda especial, quer se despedir pessoalmente de todos. Depois de despedir a multidão e pedir aos discípulos que se dirijam à outra margem, Jesus sobe a montanha para rezar. De madrugada vai ao encontro dos seus, caminhando sobre o mar (símbolo do caos, dos poderes da morte). Pedro pula do barco (símbolo da comunidade), começa a andar sobre as águas e, quando percebe que está afundando, grita por socorro. O Mestre o censura pela falta de fé. A comunidade cristã (e cada fiel) está sempre andando sobre o mar perigoso, mas deve fazê-lo voltada para a frente, com o olhar da fé, para não se deixar abalar e não ser tragada pelas ondas. Com os pés fora da comunidade, a pessoa vai esmorecendo na fé e facilmente será levada pelas ondas das conveniências. Nas horas difíceis, porém, não podemos esquecer que o Mestre está presente e é necessário invocá-lo com um “salva-nos”.
Oração
Ó Jesus, Filho de Deus, partilhas o pão com as multidões, buscas um lugar silencioso para rezar a sós, caminhas sobre o mar ao encontro dos teus discípulos e os desafias a ter uma fé mais sólida. Faze-nos participar um pouco mais do teu dinamismo e do teu zelo pelo Reino. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 09/08/2020

Reflexão

Ao caminhar sobre o mar, Jesus manifesta a presença e o domínio de Deus sobre as forças contrárias. Diante dos discípulos assustados, Jesus se apresenta com palavras familiares: “Coragem! Sou eu. Não tenham medo!”. Dizendo “Sou eu”, Jesus revela a presença salvadora de Deus. Pedro toma a iniciativa e pede permissão para caminhar até Jesus. Permissão concedida. Insuficiente, porém, para que Pedro tenha sucesso. Em vez de se concentrar no poder de Jesus, o líder dos discípulos se distrai com o “vento forte”. E começa a afundar. No aperto, grita por socorro. “Jesus estendeu a mão e o segurou.” Quando Pedro e Jesus entram na barca, figura da Igreja, o vento cessa. Serenar tempestades é também obra de Deus, reconhecida pelos discípulos: “Tu és verdadeiramente Filho de Deus!”.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«Começando a afundar, gritou: Senhor, salva-me!»

Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Rubí, Barcelona, Espanha)

Hoje, a experiência de Pedro reflexa situações que nós também experimentamos alguma vez. Quem não viu fazer águas os seus projetos e não experimentou a tentação do desânimo ou da desesperação? Em circunstâncias assim, devemos reavivar a fé e dizer como o salmista: «Mostra-nos, Senhor, a tua misericórdia e dá-nos a tua salvação» (Sal 85,8).
Para a mentalidade antiga, o mar era o lugar onde habitavam as feras do mal, o reino da morte, ameaçador para o homem. Ao “caminhar sobre a água” (cf. Mt 14,25), Jesus indica-nos que com a sua morte e ressurreição triunfa sobre o poder do mal e da morte, que nos ameaça e procura destroçar-nos. Nossa existência, não é também como uma frágil embarcação, sacudida pelas ondas que atravessa o mar da vida e que espera chegar a uma meta que tenha sentido?
Pedro creia ter uma fé clara e uma força muito consistente, mas «começando a afundar» (Mt 14,30); Pedro havia assegurado a Jesus que estava disposto a seguir-lo até à morrer, mas a sua debilidade o acobardou e negou o Mestre nos feitos da Paixão. Porque Pedro afunda-se justamente quando começa a caminhar sobre a água? Porque, em vez de olhar a Jesus Cristo, olha ao mar e isso lhe fez perder a força e a partir desse instante, a sua confiança no Senhor diminuiu e os pés não lhe responderam. Mas, Jesus «estendeu a mão [e] segurou-o» (Mt 14,31) e salvou-o.
Depois da sua ressurreição, o Senhor não permite que o seu apóstolo afunde no remorso e na desesperação e lhe devolve a confiança com o seu generoso perdão. A quem eu enxergo no combate da vida? Quando noto que o peso dos meus pecados e erros me arrastam e me afundam, deixo que o bom Jesus estenda a sua mão e me salve?

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Outro benefício da oração é que ela faz passar o tempo tão depressa e com tanto prazer que nem sequer nos apercebemos da sua duração» (São João Mª Vianney)

- «O Senhor está na "montanha" do Pai: podemos sempre invocá-lo» (Bento XVI)

- «Muitas vezes e de muitos modos falou Deus antigamente aos nossos pais, pelos Profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos pelo seu Filho» (Heb 1, 1-2). Cristo, Filho de Deus feito homem, é a Palavra única, perfeita e insuperável do Pai. N'Ele, o Pai disse tudo. Não haverá outra palavra além dessa (…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 65)

Reflexão

Jesus Cristo, o Senhor, está perto de sua Igreja

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, neste relato tão belo, Jesus mostra-nos —antecipadamente— como é a sua proximidade conosco. Jesus Cristo retira-se para “o monte” para orar; os discípulos estão a sós na barca e ameaçados pela força das ondas. O Senhor parece estar longe. Mas, como está perto do Pai, vê-os. E porque os vê, vai até eles caminhando sobre o mar, sobe para a barca e torna possível a travessia até ao seu destino.
Esta é uma imagem para o tempo da Igreja. O Senhor está “no monte” do Pai: podemos invocá-lo sempre, estando certos que Ele sempre nos vê e nos ouve. Também hoje a barca da Igreja, com o vento contrário da história, navega pelo oceano agitado do tempo. Por vezes, parece que se afunda. Mas o Senhor está presente e chega no momento oportuno.
—Jesus, tu dizes-nos “Vou e volto ao vosso lado”: esta é a razão do nosso júbilo.

Recadinho

Você acha que Deus exige muito de você? - Você consegue se isolar de vez em quando para rezar? - Há muitas tempestades em sua vida? - Você tem muito medo? Dê algum exemplo. - Você se fortalece na oração?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 10/08/2014

Comentário sobre o Evangelho

Jesus caminha sobre o mar: «Sou eu. Não tenhais medo!»


Hoje, Simão Pedro surpreende-nos: é capaz de caminhar sobre o mar imitando Jesus e, de repente, é colhido pelo medo e pela dúvida… e afunda-se.
- Vamos confiar em Jesus só quando o vento não sopra, quando não há problemas? Tomamos Deus por um mágico? É normal que o mar se mexa! Também devia ser normal esperar em Deus.

Comentário do Evangelho

EM MEIO ÀS TEMPESTADES

A cena evangélica desenrola-se em meio aos ventos, tempestades e ondas encapeladas, que põem em risco a vida dos discípulos, enquanto atravessam o mar da Galiléia. Além disso, é noite! A natureza toda parece ter-se colocado contra o pequeno grupo. O quê fazer neste contexto desesperador, quando todos já haviam sido tomados pelo medo?
A salvação aparece com a chegada de Jesus. Embora a tempestade continue, ele lhes recomenda a não temer, mas confiar. Quando o Mestre está com eles, podem estar seguros de que não perecerão.
A ousadia de Pedro, querendo por à prova o Mestre, acabou em fracasso. Amedrontado pelo vento furioso, começou a afundar. Sua falta de fé levou-o a duvidar da presença do Senhor. Donde o risco de quase ter sido tragado pelas ondas. Só se salvou porque recorreu a Jesus.
Este fato ilustra a vida da comunidade cristã, atribulada por perseguições, verdadeiras tempestades que devem enfrentar. Quando tudo parece concorrer para fazer a comunidade sucumbir, é preciso reconhecer a presença salvadora do Mestre. Até mesmo as lideranças, representadas por Pedro, correm o risco de perder a fé. Atitude arriscada, que pode levar a todos de roldão. Só é possível salvar-se, recorrendo a Jesus: "Senhor, salva-nos!"
Oração
Espírito de entrega nas mãos de Deus, nos momentos de tempestade, faze-me perceber a presença salvadora de quem pode impedir-me de sucumbir.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, a quem ousamos chamar de Pai, dai-nos cada vez mais um coração de filhos, para alcançarmos um dia a herança que prometestes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 10/08/2014

Meditando o evangelho

UMA CHANCE PARA CRESCER

O apóstolo Pedro teve uma chance para crescer, quando fez a experiência de fracassar na fé. Foi ele quem colocou em dúvida a presença do Mestre, que estava encorajando o grupo de discípulos colhidos por uma tempestade numa travessia do mar da Galiléia. Jesus acolheu o pedido de Pedro, ordenando-lhe que fosse até ele, caminhando sobre as águas.
Pedro, descendo da barca, pôs-se a caminhar na direção do Mestre. Mas a violência do vento fê-lo entrar em pânico, e começar a afundar. Sua fé fraquejou. E ele suplicou ao Senhor para salvá-lo, sendo prontamente ajudado.
A fé do discípulo entrou em crise num momento de tribulação. A presença do Senhor passou a significar pouca coisa para ele. Pode ser que estivesse confiado em sua capacidade pessoal de enfrentar as provações. Por isso, acabou por ser vencido. Foi preciso agarrar-se nas mãos de Jesus para não ser tragado pelas ondas.
A iminência do fracasso exigiu de Pedro um reforço em sua fé em Jesus, reconhecendo-o como Filho de Deus. Sendo assim, não havia motivo para duvidar da palavra do Mestre. Cabia-lhe deixar-se guiar por ela, sem hesitar, sobretudo, nos momentos de tempestade, quando parece que tudo está perdido.
Sua fé em Jesus teve chance de crescer.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, que eu saiba transformar minhas quedas e fracassos em ocasião para crescer na fé em Jesus, e para reforçar a disposição de deixar-me guiar pela palavra dele.
Fonte: Dom Total em 13/08/2017 e 09/08/2020

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Coragem! Sou Eu. Não tenhais medo!
(O comentário do Evangelho Este é o meu filho amado, escutai-o!baixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Depois do Sermão das Parábolas do Reino dos Céus, o evangelista São Mateus, entre outras coisas, nos conta como Jesus andou sobre as águas e permitiu a Pedro que andasse também. Mas veio o vento e com ele o temor, e com o temor a fé naufragou. O vento também soprou no monte Horeb onde estava o profeta Elias. O profeta Elias chega ao monte Horeb e passa a noite numa gruta. Recebe a ordem de sair da gruta porque o Senhor vai passar. Vem um vento tempestuoso, vem um terremoto, vem fogo e vem, por fim, o murmúrio de uma leve brisa. Então o profeta sai da gruta e cobre o rosto com um manto. O Senhor estava passando. Depois da multiplicação dos pães, os discípulos atravessam para o outro lado do mar. Jesus despede o povo, fica sozinho e sobe a um monte para rezar, como Elias que subiu ao monte Horeb.
A barca dos discípulos, no meio do mar, passava por uma forte tempestade de vento. Bem de madrugada, Jesus vai ao encontro deles andando sobre as águas. Os discípulos ficam com medo, mas ouvem de Jesus: “Coragem. Sou eu. Não tenham medo!” Pedro quer uma prova e pede para andar sobre as águas. Jesus o chama, mas ele começa a afundar quando sente o vento. Naquele momento Pedro duvidou. Não duvidou que Jesus estivesse lá, porque gritou: “Senhor, salva-me!”. Começou a duvidar do que ele mesmo estava fazendo. Estava andando sobre as águas e o vento o assustou. Quando o vento se acalmou, todos disseram: “O Senhor é mesmo o Filho de Deus!”. O Senhor está bem perto. Posso não vê-lo, mas eu o sinto como se sente uma brisa suave. Se ele está presente, a verdade e o amor se encontram, a justiça e a paz se abraçam.
A barca de Pedro navega no meio do vento impetuoso. Dificuldades, contradições, medos a assaltam por toda parte. Fica, porém, um convite: subir ao alto da montanha, descortinar o horizonte, distanciar-se para ver melhor, sair da agitação e esperar a brisa suave, entrar no silêncio de Deus para poder ouvir “Coragem, sou eu. Não tenham medo!”. E no fim, dizer: “O Senhor é mesmo o Filho de Deus!”. Paulo sentiu “grande tristeza e grande dor” porque seu povo não aceitou Jesus como o Messias esperado. Nem por isso ele deixou de ver a filiação adotiva, a glória, as alianças, as leis, o culto, as promessas, os patriarcas e o próprio Jesus vinculados à história do povo de Israel.
Não deixe que o vento impetuoso carregue sua esperança e empane sua visão. Sinta a suavidade da brisa e perceba que o Senhor está perto. Se for preciso, suba à montanha e “ore a sós”. Oremos também com Paulo pelo povo da primeira Aliança, para que continue fiel à Aliança com o Deus de seus pais. Dele descende Cristo que para nós está acima de tudo e é Deus bendito para sempre. Em sua raiz fomos enxertados, não para substituir, mas para continuar a missão dada a Abraão de ser uma bênção para todas as nações. Paulo gostaria que seus irmãos experimentassem o que ele experimentou no caminho de Damasco.
Fonte: NPD Brasil em 13/08/2017

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Fé e Ação tem que estar em sintonia, senão...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O apóstolo São Pedro sempre falava em nome do grupo, às vezes dava testemunhos belíssimos, outras vezes enfiava os pés pelas mãos. Nesse evangelho, mais uma vez Pedro é censurado por Jesus, pela sua pouca Fé.
Lembrei-me da minha infância, quando certa vez brincávamos de circo e eu cismei de equilibrar-me em uma corda grossa, atravessando de uma árvore a outra, claro que levei um tombaço e passei alguns dias com dor intensa em uma das pernas, mas por causa do medo, preferi nada dizer a meus pais.
Mas alguém da nossa turma tinha essa habilidade, e depois ele nos disse que aprendera com um artista de circo de verdade, “O Segredo é você olhar à frente e não para baixo onde está o perigo”. Pedro não se equilibrava sobre uma corda, mas andava sobre as águas, o que é humanamente impossível...
Enquanto Pedro olhava á frente, onde estava Jesus, caminhava, mas quando prestou mais atenção na ventania, daí começou a afundar. Eu acho que Pedro, sendo pescador, sabia nadar, mas o pavor era tanto que estava paralisado e não conseguia reagir.
Na vida em comunidade é exatamente assim: quando caminhamos olhando o Ressuscitado que vai á nossa frente, orientando-nos e incentivando “Vamos, caminha, não desanime, você vai conseguir, eu estou com você...” caminhamos porque cremos Nele, caminhamos porque Ele está á nossa frente, ensinando a rota, apontando-nos a meta, corrigindo-nos quando saímos fora do percurso, vejam bem que os ventos contrários não param de soprar, as Forças do Mal nunca deixarão de investir sobre a comunidade, mas com os olhos fixos em Jesus a gente vai caminhando.
Quando porém, por alguma razão desviamos nossa atenção de Jesus e perdemos o foco do nosso cristianismo, imediatamente sentimos a força do mal tentando nos destruir e virar o barco da nossa comunidade.
Isso ocorre quando achamos que certas situações que enfrentamos hoje, não têm mais jeito de se mudar, tem gente que não acredita que a Família tem jeito, tem gente achando que a juventude não têm mais jeito, tem gente achando que nem a Igreja tem mais jeito, e assim vai a esteira de pessimismo e lamentação: Vida conjugal, casamento, política, economia, está tudo irremediavelmente perdido, o Domínio da Força do Mal é uma triste realidade, não vamos conseguir reverter esse “jogo”, mas vamos continuar combatendo, só para cumprir tabela, mas o mundo não tem mais jeito não... Nossos vícios e fraquezas, aqueles pecados que vira e mexe cometemos, achamos que é mais forte que nós!
Quando esse pensamento nos domina, então começamos afundar, como Pedro, e quando achamos que a Vaca já vai indo realmente para o Brejo, clamamos por Jesus, sua mão forte, generosa, cheia de ternura, nos segura firmemente e nos arranca das Forças do Mal, quando damos por nós, estamos novamente a caminho, buscando a Santidade, lutando prá valer, combatendo o bom combate. Onde arranjamos força? No Cristo Jesus, na Eucaristia que nos abastece, na Palavra que nos liberta e nos encoraja.
Comunidade é o lugar do desafio, mas também é o lugar onde, na travessia dessa Vida, temos o Senhor junto a nós, e de joelhos dobrados o adoramos, Ele é o nosso Senhor, nosso Deus, aquele que nos conduzirá ao Porto Seguro da Vida Eterna, e os ventos contrários terão de se dobrar diante Dele... Afinal, o Mal não tem nenhuma chance contra a Igreja de Cristo, e se alguém estiver em dúvida, devemos lembrar que a Igreja de Cristo, Una, Santa Católica, já está no Terceiro Milênio de sua História. Cadê os Reinos e Impérios que investiram contra ela? Não vejo ninguém...
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com

2. Jesus caminha sobre as águas - Mt 14,22-33
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

O mar estava agitado e os discípulos, assustados. Tinham medo de perecer e pensavam estar vendo um fantasma. “Sou eu. Não tenhais medo!”, lhes disse Jesus, andando sobre as águas. Pedro também anda sobre as águas, mas se assusta de novo e começa a afundar. “Senhor, salva-me!” E o Senhor o salva. Jesus estende a mão e segura Pedro. Pedro e Jesus sobem ao barco.
Os discípulos se ajoelham e proclamam: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!”. Para isso fomos chamados, para proclamar que Jesus é verdadeiramente o Filho de Deus. Mas não fomos chamados para dar de comer a quem tem fome? Sim, as duas coisas vão juntas. Quem proclama que Jesus é verdadeiramente o Filho de Deus, dá de comer ao faminto, e quem dá de comer ao faminto está pondo em prática os ensinamentos de Jesus, verdadeiro Filho de Deus.
Jesus de Nazaré encontra-se na origem e no centro da fé cristã. Nele vemos a Deus e os irmãos. Nele podemos perceber e compreender a dignidade do ser humano. Ele é verdadeiro homem. E a partir dele podemos descobrir a face do Deus verdadeiro. Ninguém jamais viu a Deus, e Jesus é alguém em quem as pessoas encontram Deus. O centro da mensagem de Jesus é o Reino de Deus, e o centro da vida de Jesus de Nazaré é Deus, seu Pai, no Espírito Santo. A vida de Jesus é totalmente voltada para Deus, que ele quer nos revelar.
Que Deus Jesus nos revela? Um Deus humano, um Deus “antropocêntrico”. Ele é criador, totalmente interessado e ocupado com as suas criaturas. Jesus nos revela que o ser humano ocupa o centro do coração do Pai. Jesus de Nazaré pode dizer às criaturas em perigo: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!”, não como se fosse um fantasma, mas como verdadeiro ser humano, como o novo Adão. A voz de Deus não é fruto de uma imaginação doentia. No Verbo encarnado ela é sonora. No Verbo encarnado Deus tem sentimentos. É divino o sentimento humano de tristeza que Paulo tem em relação a seu povo, o povo de Israel. Deste povo descende, quanto à carne, o Cristo que está acima de todos. Paulo gostaria que seus irmãos de raça vissem Jesus como ele via.
Dizer que Jesus revela Deus significa que a compreensão cristã de Deus tem sua fonte, origem e fundamento em Jesus. A comunidade cristã vive no mundo enfrentando forças adversas, forças externas e forças internas. Ela não pode perder a fé nem sobreviver com fé reduzida. É sua fé naquele que é verdadeiramente o Filho de Deus que a torna permanentemente firme.
Subamos à montanha com Elias e esperemos com paciência que a brisa suave se faça sentir. Os elementos da natureza podem sinalizar a presença de Deus. Assim aconteceu no passado. Agora, porém, é a visão do ser humano, que por isso se chama Filho do Homem, que nos revela o Deus Conosco. Se antes da brisa vier a tempestade, quer no mar, quer na montanha, Pedro nos empresta sua voz. Gritemos com ele: “Senhor, salva-me!”. O Senhor o segurou com mão firme e ele não afundou.

Fonte: NPD em 09/08/2020


HOMILIA


Espiritualidade Bíblico-Missionária


Ir para a outra margem” é o grande convite do Evangelho nesta Liturgia. Não é tão simples partir e lá chegar. Há diversidades. Há mar revolto. Há ideias e mais ideias que tentam obstruir ou destruir pensamentos construtivos, apenas porque não estão de acordo com seus pensamentos. Por isso, ressoa aqui e agora o grande anúncio de Jesus: “Coragem! Sou eu! Não tenhais medo!”

Jesus nos propõe estar com Ele e caminhar com Ele, para propor aqui e ali, a todas as nações, a Aliança da redenção. Mostra-nos ainda o Evangelho que não é no que é espetacular que vamos encontrar Jesus. O caminho do encontro com Jesus é o da simplicidade, da humildade e da interioridade. Carregamos em nós o Reino de Deus numa esperança confiante. Ele se põe ao nosso lado sempre, mesmo que o mar esteja bravio e nos incomodando. Se o mar representa o mundo do caos e da morte, o poderio das forças escondidas, Jesus mostra-nos que Ele tem o poder sobre tudo isso, e por isso “caminha sobre o mar”.

Pedro tenta aproximar-se do Senhor, mas sua fragilidade o faz sucumbir. Outra vez, Jesus aí está, socorre a Pedro e nos socorre, pois sem Ele nada podemos fazer. Precisamos fazer o esforço necessário para alcançarmos uma fé completa. Bonito é que Pedro tem confiança, obedece ao Senhor, começa a caminhar sobre as águas, mas nada podemos por nós mesmos, por nossas próprias forças. Se o Senhor não estiver presente, afundaremos. Os outros discípulos demonstram sua fé, prostrando-se, no barco. Claro, esse é um gesto litúrgico importante, pois aí manifestam sua confiança no Senhor. Sabem que Ele é o Cristo Senhor.

Jesus envia os discípulos para a outra margem, para que o convite para a participação no Reino fosse estendido para o “além-mar”. Participar do banquete do Reino, onde toda fome e sede serão saciadas. Essa caminhada nem sempre foi fácil, tem suas exigências, e o “barco balança” ao sabor das adversidades e contrariedades. Temos de confiar em nós, como fez Pedro ao começar a caminhar sobre as águas, porém, sem a presença dele e a confiança nele, nada irá adiante. Se hoje encontramos irônicos, hostis, arrogantes do poder, do orgulho e da prepotência, somente a confiança e a aposta no Evangelho nos farão dar uma resposta de vida, e não de argumentos para tais realidades.

Ir para a outra margem” é, pois, uma exigência que a fé em Cristo nos impõe. Escutemos o que nos diz: “Coragem! Sou eu! Não tenhais medo!”.

Redação

Deus Conosco”

https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=13%2F08%2F2023&leitura=homilia


REFLEXÕES DE HOJE


DOMINGO


1 - “SENHOR, SALVA-ME!”- Olivia Coutinho

- JESUS CAMINHANDO SOBRE AS ÁGUAS-José Salviano.

3 - JESUS NOS ACALMA, DÁ CORAGEM E PAZ- Maria de Lourdes Cury.

4 - 19º DOMINGO DO TEMPO COMUM-ANO A-Dehonianos

5 - Não podemos perder o foco, Jesus é a nossa bússola-Helena Serpa

6 - 19o Domingo do Tempo Comum-Jorge Lorente

7 - E a mão do Senhor nunca falta-Diac. José da Cruz

8 - Jesus caminha sobre as águas-Jailson Ferreira

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 13/08/2017


REFLEXÕES DE HOJE


DOMINGO


1 - (Vídeo)19º DOMINGO T.C.TU ÉS O FILHO DE DEUS!-Vera Lúcia

2 - 19º DOMINGO-VERDADEIRAMENTE, TU ÉS O FILHO DE DEUS!-José Salviano

3 - “CORAGEM! SOU EU. NÃO TENHAIS MEDO!”-Olívia Coutinho

4 - JESUS NOS ACALMA, DÁ CORAGEM E PAZ- Maria de Lourdes Cury.

5 - Não podemos perder o foco, Jesus é a nossa bússola-Helena Serpa

6 - 19o Domingo do Tempo Comum-Jorge Lorente

7 - 19º DOMINGO DO TEMPO COMUM-ANO A-Dehonianos

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 09/08/2020


HOMILIA DIÁRIA


A fé vence e supera o medo que está em nosso coração


A fé suprime os medos, manda os fantasmas do temor se calarem


“Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo.” (Mateus 14, 26)


O grito dos discípulos, em meio às agitações do mar, não foi um grito de fé, mas de medo, desespero e desconfiança.

Quando não estamos centrados em Deus, quando nosso olhar não está firme na direção de Jesus, olhamos para as agitações da vida, para os problemas e as situações tenebrosas que, muitas vezes, temos de enfrentar, nosso grito é semelhante ao dos discípulos.

Não é esse o grito que nos salva. O que nos salva e nos socorre é o grito da fé e da confiança, é o grito daquele que coloca no Senhor o seu refúgio, o seu amparo, a sua vida, e diz: “Senhor, socorre-me! É em vós que eu confio”. Os discípulos, no entanto, ficaram apavorados e gritaram de medo.

Há um medo dentro do coração de cada um de nós, que grita latentes em nossa vida; é o medo de tantas situações, de tantos fantasmas e ventos contrários, que vêm em nossa direção e nos deixam apavorados nas situações da vida.

A fé que nós nutrimos e colocamos no Senhor nosso Deus vence e supera o medo, a fé ajuda e leva o coração a não escutar o grito de temor. Pelo contrário, é a fé que suprime os medos e manda os fantasmas do temor se calarem: “Quem fala em nosso coração é o Senhor Nosso Deus”.

Como os medos serão aniquilados de nossa vida, se nós os alimentarmos e deixarmos de alimentar a nossa fé? Não devemos dar alimento nem voz aos nossos medos. Não os deixemos crescer, tomar forma, porque, quando eles crescem em nós, vão nos apavorando, tomando conta por dentro e por fora, eles criam fantasmas, fantasias, e nos tornamos reféns deles. E tornar-se refém do medo, nos dias de hoje, é algo cada vez mais comum. Surgem tantas síndromes e situações que aniquilam a vida humana, porque o medo tomou forma e corpo.

Queremos, hoje, voltar o nosso olhar para o Senhor e dizer: “Senhor, socorre-nos, socorre nossa fraqueza e falta de fé. Socorre-nos, Senhor, de todo o mal que o medo lançou em nosso coração, porque em Ti está a nossa confiança, o nosso socorro e amparo.

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Fonte: https://homilia.cancaonova.com/homilia/a-fe-vence-e-supera-o-medo-que-esta-em-nosso-coracao/ (13/08/2017)


HOMILIA DIÁRIA


É necessário abastecer o poder da oração em nossa vida


“Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: ‘É um fantasma’. E gritaram de medo. Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” (Mateus 14,26)


Depois que Jesus despediu aquelas multidões quando multiplicou os pães, Ele se retirou para um lugar à parte para orar e ali permaneceu no silêncio da oração e da adoração, porque a oração era o Seu alimento: “O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou” (João 4,34).

A oração renova, purifica, liberta e fortifica o homem e a mulher de Deus. O quanto nos falta nos retirarmos para a oração, para que ela tire de nós aquilo que nos enfraquece, adoece e nos adormece. O combate da renovação humana é na oração.

Temos que trabalhar, cuidar do outro e de nós, mas só vamos cuidar bem do outro e de nós mesmos e darmos o melhor de nós para o mundo se nos abastecermos na força e no poder da oração. Foi por isso que Jesus se retirou neste lugar à parte, porque o barco da vida precisava ir para a frente.


A oração renova, purifica, liberta e fortifica o homem e a mulher de Deus


A noite chegou, a noite avançava e eles pegaram a barca para ir adiante para atravessar para o outro lado, mas quando os discípulos viram as ondas agitadas, se agitaram mais do que as ondas, porque o vento estava ao contrário.

Estamos bem, a alma mansa, mas quando os ventos vêm contrários, quando enfrentamos as contrariedades, entramos em dificuldade, porque começamos a agitar, preocupar-nos e perturbar-nos; toda essa perturbação cresce em nós, agita o nosso interior, tornando até obscura a nossa mente, a nossa visão de vida e de realidade.

Quando os discípulos viram Jesus, eles gritaram: “É um fantasma”. Eles estavam com a vista ofuscada. Estamos com a mente ofuscada, com os olhos cegos, porque não vemos nem Jesus diante de nós. Enxergamos medos, fantasmas, fantasias, perigos, mas não enxergamos a graça.

Jesus quer nos acordar. “Coragem! Sou eu”. Deus está conosco. Alguém pode imaginar que, pelo fato de Deus caminhar conosco, as coisas não irão se agitar, as coisas negativas não irão acontecer. Elas acontecem e muito. Há uma diferença, é que Jesus está conosco, ao nosso lado, mas se não estamos com Ele e estamos ligando para o medo e para as agitações, até de Jesus teremos medo, Ele será um fantasma para nós.

Quando reconhecem que era o Senhor, Pedro diz: “Senhor, manda-me ir ao seu encontro”. Jesus responde: “Vem, Pedro”. E Pedro vai andando nas águas, mas quando bate o primeiro vento contrário, ele começa a afundar.

Estamos afundando por falta de fé, de confiança, por falta de alimentarmos a nossa fé e sermos fracos na fé. O normal não é ser fraco na fé, o normal é robustecer a fé, alimentá-la e pedir para que ela cresça, seja verdadeira e autêntica.

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Fonte: Canção Nova em 09/08/2020


ORAÇÃO FINAL

Pai Santo, nós sabemos que Tu nos esperas sempre para o encontro no silêncio do nosso coração. Dá-nos sabedoria e força, Senhor, para que jamais faltemos a esse encontro. E que estejamos presentes neles inteiros, sem a fragmentação que as seduções do mundo nos causam. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Fonte: Arquidiocese BH em 13/08/2017


ORAÇÃO FINAL

Pai amado, a contemplação da figura de teu Filho, caminhando sobre as águas encapeladas do mar, enche-nos de confiança em teu Poder misericordioso. Nas dificuldades da vida, como essa pandemia que nos assola, faze-nos recordar a presença do nosso Irmão Primogênito sempre a caminhar bem junto a nós para nos dar a certeza de tua Proteção Paternal. Pelo mesmo Jesus, o Cristo teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

Fonte: Arquidiocese BH em 09/08/2020


Oração

DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, a quem ousamos chamar de Pai, dai-nos cada vez mais um coração de filhos, para alcançarmos um dia a herança que prometestes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=13%2F08%2F2023&leitura=meditacao


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