segunda-feira, 17 de julho de 2023

Palavra se fez carne - 16 de julho, 15º Domingo do Tempo Comum


16 de julho, 15º Domingo do Tempo Comum


- Hoje é dia 16 de julho, 15º Domingo do Tempo Comum.

- No evangelho deste domingo Jesus é o verdadeiro semeador. Por isso, é decisivo prestar atenção ao seu modo de semear. E Ele faz isso com uma surpreendente confiança; semeia de maneira abundante; as sementes de humanidade são lançadas em todos os tipos de terrenos, mesmo entre aqueles onde a germinação parece difícil. O semeador não desanima nunca; sua semeadura não será estéril. Peça ao Senhor que te ajuda a também ser semeador.

- Escute o Evangelho de Mateus, capítulo 13, versículos de 1 a 23:

Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galileia. Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia. E disse-lhes muitas coisas em parábolas: "O semeador saiu para semear. Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz. Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. Quem tem ouvidos, ouça!"

- Na “parábola do semeador”, Jesus compara nosso interior com um campo dotado de diferentes “espécies” de terra, mas habitado por uma semente de vida. A semente é poderosa e eficaz. Mas estão em jogo nossa acolhida e nossa receptividade: podemos permanecer no nível da superfície; podemos nos deixar prender por outros interesses ou prioridades sensíveis; ou podemos nos abrir às dimensões mais profundas de nós mesmos, à nossa “terra boa”, ao nosso “bom lugar”. Lida dessa perspectiva, a parábola não nos deixa indiferentes; motiva a nos questionar sobre a partir de onde nós estamos vivendo e, para chegar à resposta adequada, convida a nos fixar nos frutos que saem de nós. Reflita sobre isso.

- Vivemos em um contexto marcado pela cultura da superficialidade, da aparência... Onde está enraizada sua vida? Ela tem se revelado como “terra boa”, verdadeira e fecunda, de onde brotam novidades surpreendentes?

- “Quem tem ouvidos, ouça!", diz Jesus. O evangelho nos desafia a ser terra boa. Sobre isso diz o Pe. Adroaldo Palaoro:

“Geralmente caímos na armadilha de acreditar que dar fruto é fazer obras grandes. A tarefa fundamental do ser humano não é fazer coisas, mas “fazer-se”. “Dar fruto” seria dar sentido à nossa existência de modo que, ao final dela, a criação inteira possa estar um pouco mais perto da meta, graças à nossa presença nela. Não se trata simplesmente de ativismo, mas de engendrar, de gestar algo novo, viver o Evangelho como novidade. Uma coisa é ter êxito e outra é ser fecundos, gerar vida.”

- Termina sua oração pedindo a Deus que te ajude a ser terra boa. Peça também que ele te ensine a semear, a ir ao encontro dos diferentes “terrenos” que são as pessoas, para revelar o divino presente em cada uma.

- Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.


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