domingo, 9 de julho de 2023

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 09/07/2023

ANO A


14º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano A – Verde

Pois meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.

Mt 11,25-30

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A presente liturgia mostra-nos Jesus que olhando ao seu redor vê muitas pessoas vivendo de um modo cansado. A estes, diz: “Vós que estais cansados, vinde a mim”. Quando abatidos pelos pesados fardos da existência, Deus é único refúgio.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, este é o dia do Senhor: dia de encontro com Ele e com os irmãos e irmãs; dia de reunir a família de Deus. Cansados e fatigados pela semana que passou, atendemos ao convite do Bom Pastor: Ele nos atrai para si, conduzindo-nos para nos alimentar com sua Palavra, seu Corpo e Sangue, para assim participarmos da sua própria Vida. Bendigamos ao Senhor por todas as bênçãos que Ele nos concede e elevemos a Ele nossos cantos de louvor e de ação de graças.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A presente liturgia mostra-nos Jesus que olhando ao seu redor vê muitas pessoas vivendo de um modo cansado. A estes, diz: “Vós que estais cansados, vinde a mim”. Quando abatidos pelos pesados fardos da existência, Deus é único refúgio.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, este é o dia do Senhor: dia de encontro com Ele e com os irmãos e irmãs; dia de reunir a família de Deus. Cansados e fatigados pela semana que passou, atendemos ao convite do Bom Pastor: Ele nos atrai para si, conduzindo- nos para nos alimentar com sua Palavra, seu Corpo e Sangue, para assim participarmos da sua própria Vida. Bendigamos ao Senhor por todas as bênçãos que Ele nos concede e elevemos a Ele nossos cantos de louvor e de ação de graças.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A liturgia deste décimo quarto Domingo do Tempo Comum, nos mostrará Jesus que olhando ao seu redor vê muitas pessoas vivendo de um modo cansado. Pessoas para quem a vida é um fardo pesado e que precisam fazer malabarismos para conseguirem sobreviver. A estes, Jesus diz: “Vós que estais cansados, vinde a mim”. Se alguém está cansado, se a vida está sendo um fardo pesado de ser vivida, somos convidados, hoje, a acolher o convite de Jesus e colocar a própria vida no seu Sagrado Coração.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, este é o dia do Senhor: dia de encontro com Ele e com os irmãos e irmãs, de encontro com a família. Cansados e fatigados pela semana que passou, atendemos ao convite do Bom Pastor: Ele nos atrai para si, conduzindo-nos para nos alimentar com sua Palavra, seu Corpo e Sangue, e assim participarmos da sua própria Vida. Bendigamos ao Senhor por todas as bênçãos que Ele nos concede e elevemos nosso hino de louvor e gratidão.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Nós sabemos que Deus se revela a todos, mas os sábios tornam muitas vezes ineficaz a revelação de Deus. Os inteligentes e os sábios são, aqui, os mestres religiosos daquele tempo: os escribas, os fariseus, conhecedores da lei e manipuladores das tradições. Possuindo o conhecimento da Lei, tornam-se opressores e sobrecarregam os ombros das pessoas com fardos insuportáveis. Mas o ensinamento de Jesus segue outra direção, e ele é claro ao dizer: “Vinde a mim vós todos que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei.” Alivia-nos do peso da opressão, da tristeza e das culpas do pecado, oferecendo-nos um jeito divino de se viver no mundo.
Fonte: NPD Brasil em 05/07/2020

VINDE A MIM!

No Evangelho de hoje Jesus diz: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei” (Mt 11, 28). O Senhor não reserva esta frase a alguns dos seus amigos, não, dirige-a a “todos” aqueles que estão cansados e oprimidos pela vida. E então quem pode sentir-se excluído deste convite? O Senhor sabe quanto a vida pode ser difícil. Sabe que muitas coisas cansam o coração: desilusões e feridas do passado, pesos a serem carregados e injustiças a suportar no presente, incertezas e preocupações para com o futuro.
Perante tudo isto, a primeira palavra de Jesus é um convite, um convite a mover-se e a reagir: “Vinde”. O erro que cometemos, quando as coisas não correm bem, é permanecer ali onde estamos, deitados ali. Parece evidente, mas quanto é difícil reagir e abrir-se! Não é fácil. Nos momentos obscuros é natural querer estar sozinho consigo mesmo, remoer sobre quanto é injusta a vida, sobre quão ingratos são os outros e como é maldoso o mundo, e assim por diante. Todos sabemos isto. Por vezes, sofremos esta experiência negativa. Mas assim, fechados dentro de nós mesmos, vemos tudo escuro. Então chegamos até a familiarizar-nos com a tristeza, que encontra demora em nós: aquela tristeza desmoraliza- -nos, esta tristeza é algo ruim. Ao contrário, Jesus quer tirar-nos destas “areias movediças” e, portanto, diz a cada um: “Vinde!” — “Quem?” — “Tu, tu, tu...”. A via de saída encontra-se na relação, em estender a mão e em levantar o olhar para quem nos ama verdadeiramente.
Com efeito, sair de si mesmo não é suficiente, é necessário saber para onde ir. Porque muitas metas são ilusórias: prometem alívio e distraem só um pouco, garantem paz e proporcionam divertimento, deixando depois na solidão anterior, são “fogos de artifício”. Por esta razão, Jesus indica para onde ir: “Vinde a mim”. E muitas vezes, diante de um peso da vida ou de uma situação que nos faz sofrer, tentemos falar com alguém que nos escute, com um amigo, com um perito na ma- téria... É muito bom fazer isto, mas não esqueçamos Jesus! Não esqueçamos de nos abrirmos a Ele e de lhe contar a nossa vida, de lhe confiar as pessoas e as situações. Talvez haja algumas “áreas” da nossa vida que nunca lhe abrimos e que permaneceram obscuras, porque nunca viram a luz do Senhor. Cada um de nós tem a própria história. E se alguém tiver esta zona obscura, pro- curai Jesus, ide ter com um sacerdote, ide... Mas ide ter com Jesus, e contai isto a Jesus. Hoje Ele diz a cada um de nós: “Coragem, não sucumbas sob os pesos da vida, não te feches diante dos medos e dos pecados, mas vem a mim!”.
Ele espera por nós, espera-nos sem- pre, não para resolver magicamente os nossos problemas, mas para nos tornar mais fortes em relação aos nossos problemas. Jesus não nos tira os pesos da vida, mas sim a angústia do coração; não nos suprime a cruz, mas carrega-a juntamente conosco. E com Ele, todo o peso se torna leve (cf. v. 30), porque Ele é o repouso que nós buscamos. Quando Jesus entra na vida, chega a paz, a que permanece também nas provações, nos sofrimentos. Vamos ter com Jesus, demos-lhe o nosso tempo, encontremo-lo todos os dias na oração, num diálogo confiante, pessoal; familiarizando-nos com a sua Palavra redescubramos sem temor o seu perdão, saciemo-nos com o seu Pão de vida: sentir-nos-emos ama- dos, sentir-nos-emos consolados por Ele.
É Ele mesmo que no-lo pede, quase com uma certa insistência. Reitera-o ainda no final do Evangelho de hoje: “Tomai o meu jugo sobre vós […] achareis o repouso para as vossas almas” (v. 29). E deste modo, aprendamos a ir ter com Jesus e, quando nos meses de verão procurarmos um pouco de repouso de tudo aqui- lo que cansa o nosso corpo, não esqueçamos de encontrar o repouso verdadeiro no Senhor. Nos ajude nisto a Virgem Maria nossa Mãe, que sempre cuida de nós quando estamos cansados e oprimidos e nos acompanha ao encontro com Jesus.
Papa Francisco
Angelus, 2017

VINDE A MIM

No Evangelho deste domingo encontramos o convite de Jesus. Ele diz assim: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos e oprimidos, e Eu aliviar-vos- -ei” (Mt 11, 28). Quando Jesus pronuncia estas palavras, tem diante dos seus olhos as pessoas que encontra todos os dias pelas estradas da Galileia: muita gente simples, pobre, doente, pecadora, marginalizada... Este povo sempre acorreu a Ele para ouvir a sua palavra — uma palavra que incutia esperança! As palavras de Jesus incutem sempre esperança! — mas também para tocar pelo menos numa orla da sua veste. O próprio Jesus ia em busca destas multidões cansadas e desgarradas, como ovelhas sem pastor (cf. Mt 9, 35-36), e procurava-as para lhes anunciar o Reino de Deus e para curar muitos no corpo e no espírito. Agora, chama-os todos a Si: “Vinde a mim”, prometendo-lhes alívio e consolação.
Este convite de Jesus estende-se até aos nossos dias, para alcançar numerosos irmãos e irmãs oprimidos por condições de vida precárias, por situações existenciais difíceis e às vezes desprovidas de pontos de referência válidos. Nos países mais pobres, mas também nas periferias dos países mais ricos encontram-se muitas pessoas cansadas e abatidas, sob o peso insuportável do abandono e da indiferença. A indiferença: como a indiferença humana faz mal aos necessitados! E pior ainda é a indiferença dos cristãos! Às margens da sociedade há muitos homens e mulheres provados pela indigência, mas inclusive pela insatisfação da vida e da frustração.
Numerosas pessoas são obrigadas a emigrar da sua Pátria, pondo em perigo a própria vida. Um número muito maior delas suportam todos os dias o fardo de um sistema econômico que explora o homem e impõe um «jugo» insuportável, que os poucos privilegiados não querem carregar. A cada um destes filhos do Pai que está no Céu, Jesus repete: “Vinde a mim, vós todos!”. Mas di-lo também àqueles que possuem tudo, mas cujo coração está vazio, sem Deus. Inclusive a eles, Jesus dirige este convite: “Vinde a mim!”. A exortação de Jesus está destinada a todos. Mas de modo especial àqueles que sofrem em maior medida.
Jesus promete dar alívio a todos, mas dirige-nos também um convite, que se parece com um mandamento: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mt 11, 29). O “jugo” do Senhor consiste em carregar o peso dos outros com amor fraterno. Quando recebemos o alívio e a consolação de Cristo, por nossa vez somos chamados a tornar-nos alívio e consolação para os irmãos, com atitude mansa e humilde, à imitação do Mestre. A mansidão e a humildade do coração ajudam- nos não apenas a carregar o fardo dos outros, mas também e não pesar sobre eles com os nossos pontos de vista pessoais, os nossos juízos, as nossas críticas ou a nossa indiferença.
Invoquemos Maria Santíssima, que acolhe sob o seu manto todas as pessoas cansadas e abatidas a fim de que, através de uma fé iluminada e testemunhada na própria vida, possamos servir de alívio para quantos têm necessidade de ajuda, ternura e esperança.
Papa Francisco Angelus
(Angelus, 06/07/2014)
Fonte: NPD Brasil em 05/07/2020

SANTA PAULINA E SANTOS DA CIDADE
ROGAI POR NÓS!

Hoje é dia de Santa Paulina; embora a Liturgia celebrada seja a do Domingo, queremos recordar essa Santa querida, que viveu na cidade de São Paulo e aqui percorreu o caminho da santificação. Sua vida foi marcada por imensa caridade para com os doentes, idosos e crianças abandonados. E também por sofrimentos e provações, enfrentados com humildade, fé e perseverança.
Ela fundou, com outras companheiras, a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuja casa-mãe se encontra no bairro do Ipiranga (Av. Nazaré), onde também há um memorial de sua vida e de sua obra. Ela foi uma humilde servidora de Cristo na pessoa dos irmãos mais necessitados. Vivia em profundidade a mística das bem-aventuranças e a devoção a Nossa Senhora, Imaculada Conceição.
Santa Paulina deixou um belo exemplo de discípula-missionária de Jesus Cristo e, com sua vida santa, ajudou a Igreja a cumprir sua missão nesta Cidade. Que ela interceda por nossa Arquidiocese, que se encaminha para a realização do seu primeiro Sínodo.
Faz bem, recordar o exemplo dos santos e santas, que viveram em São Paulo. Além de S.Paulina, também S.José de Anchieta e S.Antônio de Santana Galvão, os beatos Padre Mariano De La Mata e Madre Assunta Marchetti. Eles ajudaram a Igreja a cumprir sua missão, desde o início, nesta Metrópole e são frutos maduros e glória desta mesma Igreja.
Na realização do primeiro Sínodo arquidiocesano, olhemos para os santos e santas que viveram em nossa Cidade. Somos membros desta mesma Igreja, à qual eles pertenceram em vida. Eles podem nos ajudar hoje, com seu exemplo e intercessão, a continuarmos a missão que já foi deles.
Na intenção do nosso Sínodo, invoquemos também os santos Padroeiros de nossas Paróquias e Comunidades eclesiais diversas. Santos apóstolos, profetas e doutores da fé, missionários e pregadores, santos mártires, homens e mulheres consagrados a Deus, santos místicos e fundadores de famílias religiosas, santos e santas da caridade: todos eles nos ajudem a realizarmos bem a vida e a missão de nossa Igreja em São Paulo!
Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo

Comentário do Evangelho

É Jesus quem revela o Pai.

O profeta Zacarias viveu no século VI a.C., depois do retorno a Judá dos exilados na Babilônia. O livro que leva o nome do profeta Zacarias tem, ao todo, quatorze capítulos. No entanto, o livro não pertence a um mesmo autor. Duas ou mais mãos o escreveram. É geralmente aceito que os oito primeiros capítulos pertencem ao profeta e o restante a outro ou vários outros autores. Os dois versículos de nosso texto falam da volta vitoriosa e triunfante do rei à sua cidade, Jerusalém. Não se trata de um monarca da descendência davídica. O rei de que se fala nesses versículos é o próprio Deus que combate em favor do seu povo, destruindo todos os instrumentos de guerra e violência para selar a paz entre todas as nações.
Teria sido, em certo sentido, surpreendente para Jesus experimentar que aqueles que se diziam sábios, conhecedores e intérpretes da Palavra de Deus fossem os que lhe fizessem oposição, engajando-se em fazê-lo perecer. O contexto da perícope de hoje é a crítica de Jesus às cidades vizinhas ao Mar da Galileia que, beneficiadas pelo ensinamento e pelos atos de poder de Jesus, não se converteram, não se abriram ao sopro de sua palavra nem aderiram à sua pessoa. O hino de louvor de Jesus dirigido ao Pai é uma clara oposição a essas cidades que não se converteram. O que é escondido aos que se pretendem sábios e entendidos e o que é revelado aos “pobres de espírito”? O que está dito no v. 27 pode ser compreendido nesses termos: é Jesus quem revela o Pai. Somente quem se abre para reconhecer e aceitar Jesus como enviado do Pai é que pode conhecer a relação filial que une profundamente Jesus e Deus (cf. Jo 14,10-11; Cl 1,15). Jesus é não somente o Sábio, mas a “Sabedoria de Deus” que atrai todos a si e os instrui na Lei que o Senhor deu ao povo para preservar o dom da vida e da liberdade. O evangelho de hoje termina com um convite de Jesus àqueles que ainda estão fora do grupo dos seus discípulos. O “jugo” (ou fardo) era uma peça de madeira colocada sobre o pescoço do animal para equilibrar o peso que ele carregava. Na tradição bíblica, entre outros significados, ele se refere à Lei (Jr 2,20; 5,5). Jesus critica os escribas e fariseus por amarrarem pesados fardos sobre os ombros dos outros (Mt 23,4). Há um modo de interpretar a Lei e de pô-la em prática que tira a alegria e a vida, como se fosse um enorme peso a carregar. Ora, a Lei de Deus é para a vida e a liberdade, ela é um caminho para a vida e a felicidade (cf. Dt 30,16). Jesus, manso e humilde, se oferece para aliviar tal peso. A lei do Senhor é a lei do amor (Jo 15,12). No amor não há temor nem amargura.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, a mansidão e a humildade de Jesus sirvam de estímulo para mim, no relacionamento com os meus semelhantes. Livra-me da arrogância e da prepotência!
Fonte: Paulinas em 06/07/2014

Vivendo a Palavra

O Filho revelou as coisas do Reino aos pequeninos. Façamo-nos crianças, desistamos da pretensão de sermos sábios e inteligentes, para nos jogarmos, leves e confiantes, nos braços do Pai, que sabemos ser misericordioso. E o nosso fardo será suave, nossa carga, leve.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/07/2014

VIVENDO A PALAVRA

Jesus nos ensina a assumir corajosamente a simplicidade e a inocência. Pois é quando somos frágeis e humildes que Ele revela as coisas que o Pai escondeu aos sábios deste mundo. E é levando a Jesus o peso dos nossos fardos que encontramos o repouso para o espírito e conforto para o coração.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/07/2017

VIVENDO A PALAVRA

Jesus nos ensina e dá coragem para assumirmos a simplicidade e a inocência de coração. Pois é quando reconhecemos que somos frágeis e humildes que Ele nos revela as coisas que o Pai escondeu aos sábios e poderosos deste mundo. É entregando a Jesus o peso dos nossos fardos que encontramos o repouso para o espírito e o conforto para o coração que devemos anunciar aos irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/07/2020

Reflexão

Essa página é como que o centro do Evangelho de Mateus: ponto de chegada da primeira parte da atividade de Jesus e ponto inicial da segunda parte, que conduz e culmina no mistério pascal. Jesus estabelece um diálogo com seus discípulos, querendo saber o que o povo e eles dizem a respeito dele. Porta-voz do grupo, Pedro formula a profissão de fé em Jesus Messias, o Filho de Deus, e recebe a missão de conduzir na unidade a comunidade. Jesus, portanto, transfere para a comunidade o compromisso de dar continuidade à missão que ele iniciou. E conclama Pedro e a comunidade para a responsabilidade de abrir as portas para que as pessoas tenham acesso ao Reino de Deus. A pergunta de Jesus continua ecoando ainda em nossos dias: Quem sou eu? Ele não espera uma resposta doutrinal, mas uma resposta de compromisso e adesão ao Reino. Ele não nos pede uma opinião, mas nos questiona sobre nossa atitude, que transparece principalmente em nosso seguimento concreto a ele. É, portanto, apelo a um “modo de vida cristão”.
Oração
Senhor Jesus, nós te louvamos e bendizemos por escolheres Pedro e Paulo como dedicados apóstolos da tua Igreja. Infunde, ó Cristo, em cada um de nós, o mesmo zelo missionário que fez de Pedro e Paulo teus fiéis discípulos e modelos de autêntica vida cristã para nós. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 05/07/2020

Reflexão

Jesus havia experimentado a resistência dos doutores da Lei e dos fariseus. Uns e outros eram especialistas em leis, mas julgavam-se justos e superiores aos demais. Teoricamente. eles teriam melhores condições para compreender as Escrituras e seguirem os ensinamentos de Jesus. A realidade, porém, era outra. Eles se uniam e se empenhavam em silenciar a voz de Jesus e tirá-lo de circulação. A esse grupo se acrescentam outros líderes e dirigentes do povo. São os “sábios e entendidos”, que se recusam a reconhecer os caminhos de Deus. Não pretendem certamente tornar-se discípulos de Jesus. Em contrapartida, no meio do povo simples e pobre, Jesus encontra mais fé e maior abertura de coração à sua mensagem. É com esses “pequeninos” que Jesus vai construir uma nova sociedade, o Reino de Deus.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso»

P. Antoni POU OSB Monje de Montserrat
(Montserrat, Barcelona, Espanha)

Hoje, Jesus mostra-nos duas realidades que o definem: Ele é quem conhece o Pai em toda a profundidade, e é «manso e humilde de coração» (Mt 11,29). Também aí podemos descobrir duas atitudes necessárias para poder entender e viver o que Jesus nos oferece: a simplicidade e o desejo de nos aproximarmos d’Ele.
Entrar no mistério do Reino é difícil, muitas vezes, para os sábios e entendidos, porque não estão abertos à novidade da revelação divina; Deus não deixa de se manifestar, mas eles pensam que já sabem tudo e, portanto, Deus já não consegue surpreendê-los. Pelo contrário, os simples, como as crianças nos seus melhores momentos, são receptivos, são como uma esponja que absorve a água, têm capacidade de surpresa e de admiração. Também há excepções, até há homens doutos em ciências humanas que são humildes no que se refere ao conhecimento de Deus.
Jesus encontra o seu repouso no Pai, e a sua paz pode ser refúgio para todos os que foram maltratados pela vida: «Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso» (Mt 11,28). Jesus é humilde e a humildade é irmã da simplicidade. Quando aprendemos a ser felizes através da simplicidade, então desfazem-se muitas complicações, desaparecem muitas necessidades, e podemos enfim descansar. Jesus convida-nos a segui-Lo; não nos engana: estar com Ele é levar o seu jugo, assumir as exigências do amor. O sofrimento não nos será poupado, mas o seu fardo é leve, porque o nosso sofrimento não será causado pelo nosso egoísmo, mas apenas sofreremos o que seja necessário, por amor e com a ajuda do Espírito. Além disso, não esqueçamos que «as tribulações que se sofrem por Deus são suavizadas pela esperança» (Sto. Efrén).

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Vamos realmente impor a nós próprios o trabalho de aprender a lição da santidade de Jesus, cujo coração era manso e humilde. A primeira lição desse coração é um exame de consciência; o resto – amor e serviço – segue-se imediatamente —amor e serviço— segue-se imediatamente» (Santa Teresa de Calcutá)

- «Jesus faz-nos conhecer o Pai. E para quem Ele revela isto? Só quem tem coração de criança é capaz de receber esta revelação» (Francisco)

O Reino é dos pobres e pequenos, quer dizer, dos que o acolheram com um coração humilde (…). [Jesus] identifica-se com os pobres de toda a espécie, e faz do amor ativo para com eles a condição da entrada no seu Reino» (Catecismo da Igreja Católica, nº 544)

Reflexão

Jesus, o “Filho de Deus”

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje Jesus Cristo se nos revela como o “Filho de Deus”. No antigo Oriente havia-se usado este titulo no mundo político: O rei era considerado como “filho de Deus”. Em Cristo esta expressão vai além e significa uma união especial com Deus (que se manifesta na Cruz e na ressurreição).
Só o Filho realmente “conhece” ao Pai (“sente-com” o Pai). “Conhecer” comporta “igualdade”: A unidade do conhecer somente é possível porque há unidade no ser. Também a vontade do Filho é uma coisa só com a vontade do Pai. Isto é constante nos Evangelhos, mas apresenta-se de modo dramático no monte das Oliveiras. Ai Jesus toma a vontade humana e a introduz na sua vontade filial e, desta maneira, a inclui dentro da unidade de vontade com o Pai
—Jesus, pedimos te que, unidos a Ti, o Filho “con-sintamos” com a vontade do Pai e, assim, também nós sejamos filho.

Recadinho

Sei rezar ao Pai? - Como é minha oração? - Sou daqueles que “cansam” a Deus com excesso de lamentação? - Pedro... João... e tantos outros, homens iletrados, simples pescadores, colocaram-se generosamente nas maõs de Deus. E eu? - Sei louvar a Deus pelas maravilhas que Ele realiza ou vejo tudo de modo negativo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 06/07/2014

Comentário sobre o Evangelho

O Coração de Jesus é manso e humilde, Nele podemos encontrar descanso


Hoje, Jesus surpreende-nos: promete-nos descanso se “carregarmos” o seu “jugo”, quer dizer, as exigências do seu caminho. Mas ninguém quer ouvir falar nem de jugos nem de obrigações… E então? «O meu jugo é suave e a minha carga ligeira». E tem razão!
- Ele foi o primeiro a carregar a Cruz (poupando-nos bastante peso). Ele ajuda-nos a levar este “peso”. Em todo o caso: é possível amar sem esforço? Os sábios e poderosos do mundo não entendem isto!

Meditando o evangelho

MANSO E HUMILDE DE CORAÇÃO

Mansidão e humildade foram duas virtudes postas em prática por Jesus, ao longo de seu ministério. Virtudes importantes para quem pretende ser Mestre, sem opressão nem arrogância em relação aos seus discípulos. Virtudes que o distinguiam de outros mestres que transformavam a religião num amontoado de prescrições rígidas e minuciosas, de difícil cumprimento. Virtudes necessárias para quem se reconhece enviado, com a missão de fazer a salvação acontecer na vida do povo, sem a intenção de se colocar no lugar do Pai.
Por ser manso e humilde, o relacionamento de Jesus com os fracos e pequeninos caracterizou-se pela paciência e pela benevolência, pelo respeito ao ritmo e ao momento de cada um. Ele sabia descer até as pessoas para solidarizar-se com suas dores e sofrimentos. Com os marginalizados, recusava-se a agir de maneira preconceituosa e arbitrária, por reconhecer-lhes a dignidade de seres humanos. Com os doentes e atribulados pelos maus espíritos, fazia-se próximo, infundindo neles a esperança de cura.
Todavia, o Jesus manso e humilde soube ser severo com os prepotentes e injustos, evidenciando sua opção pelo Reino. Embora certas atitudes e palavras do Mestre possam parecer chocantes, na verdade, são expressão de sua humildade e mansidão, por se tratarem de um recurso extremo para chamar as pessoas à conversão.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, a mansidão e a humildade de Jesus sirvam de estímulo para mim, no relacionamento com os meus semelhantes. Livra-me da arrogância e da prepotência!
Fonte: Dom Total em 06/07/201409/07/2017 05/07/2020

Oração
Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria e Dai aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 06/07/2014

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Pureza de Coração
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Os Puros de Coração sempre foram exaltados por Jesus e encabeçam a lista das Bem Aventuranças. A pureza de coração tem sua razão de ser na simplicidade. A pessoa simples  vive melhor e com qualidade. O que faríamos hoje sem carro, sem telefone, sem o computador, sem o celular? Sem o carro andaríamos de ônibus e sem este, andaríamos a pé, ou de bicicleta.  A simplicidade não nos faz escravos de ninguém nem de nada. A tecnologia nos disponibiliza todas essas ferramentas que nos oferece conforto e facilidades para se viver nos dias de hoje, mas essas coisas não  nos dão felicidade, Paz Interior, realização humana.
No tempo de Jesus não tinha nada disso, mas o Sistema Religioso havia criado uma estrutura complexa que desembocava no Messianismo. Era preciso se ter conhecimento da Lei, das Escrituras e dos Profetas. Era preciso uma total submissão a Lei de Moisés. Os Doutores da Lei, Escribas e Fariseus eram homens que tinham essa chave de acesso ao conhecimento do Messias, a Estrutura Religiosa vivia essa expectativa de que em seu bojo surgisse Aquele de quem as Escrituras falavam. O Messias era o mais Sábio, o mais poderoso, o mais forte, o mais santo e perfeito de todos os homens e era da Raça Judaica, Nele todas as promessas Divinas iriam se cumprir. Portanto, quem não fizesse parte desse Grupo Privilegiado, iria ficar de fora e não teria acesso a Salvação. Os Religiosos Intelectuais daquele tempo não perceberam que o novo Reino era interior, e iria gestar no coração do homem ou da mulher que a ele se abrisse.
Mas Deus Pai não age desta forma, não se submete as estruturas religiosas em que o Ser Humano quer fechá-lo para ter sobre ele uma “Patente”, uma certa exclusividade. Neste sentido é preciso pensar se nós cristãos deste tempo, não estamos criando um Jesus Salvador como propriedade particular da nossa Igreja. É preciso pensar se ás vezes a Doutrina não é meio sufocante.
Simplicidade não é sinônimo de ignorância, o Cristianismo não é uma religião de ignorantes como os “Iluminados” deste século gostam de acusar. Simples é a pessoa que não complica, que não quer esgotar o conceito sobre Deus e seu  Mistério esvaziando-o do seu sentido mais amplo, colocando Deus como pensava Aristóteles, como o Motor Móvel do universo, portanto inserido nele e não como seu Criador. Para os simples Deus é Deus e o Homem é o Homem, não há nada de errado nisso, são distinções necessárias. Para os simples Deus é Poderoso, Onipotente, Onipresente e Onisciente, e o Humano é frágil, e limitado. Não é complicado aceitar isso...
Para os simples, Jesus Ressuscitou no Poder e na Glória do Pai, Não é preciso que a Ciência nos prove todas essas coisas. Aí está a diferença entre os Sábios e Entendidos e os Simples, do tempo de Jesus, do tempo das primeiras comunidades cristãs, e dos nossos tempos. O Simples e pequeno não despreza o Conhecimento científico, mas não precisa Dele para  conhecer a Deus manifestado em Jesus porque Deus, fugindo de todas as fórmulas e conceitos, cálculos e ideologias, se apresenta ao homem em Jesus de Nazaré, que sem muitos rodeios e Filosofias sofisticadas, mostra quem é o Pai.
É esta a razão do louvor em forma de oração, que neste evangelho Jesus coloca diante do Pai. É esta a razão porque “Todos os que estão aflitos sobre o fardo”, e dele se aproximam sentem-se aliviados. Não é preciso gastar os neurônios ou a massa cefálica para saber sobre Deus, não é preciso debruçar-se em complexas Filosofias para descobri-lo. Nem submeter-se a pesadas Leis e Doutrinas. Basta permitir ser amado por ele, e irradiar este amor em todas as nossas relações. Esta Verdade é tão absoluta que o evangelista João vai afirmar categoricamente “Quem não ama, não conhece a Deus”.
Por isso o julgo de Jesus é leve e suave. A melhor maneira de se falar de Jesus as pessoas é amando-as.  Vamos descomplicar nossas pastorais e movimentos, vamos nos libertar do rigorismo moral com que o Cristianismo foi cercado e manipulado. E assim, os Simples e puros de coração, vendo irradiar este Amor em nossas comunidades, não terão nenhuma dúvida de que o Senhor está ali e as chama para viverem na leveza deste Amor.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com

2. Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso - Mt 11,25-30
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Na profecia de Zacarias, Deus convida a filha de Sião a se alegrar: “Pule de alegria, grite, filha de Sião, filha de Jerusalém”. Quem é esta filha de Sião? Quem é a filha de Jerusalém? Quem é a filha de Jerusalém convidada a se alegrar? A filha de Sião é “a parturiente, que grita e geme e estende as mãos diante dos assassinos”. É a mulher pobre, que perdeu toda a sua formosura. “Quem te poderá salvar e te consolar, virgem, filha de Sião? Quem vai te curar?” Alegrar-se por que, se a formosura se foi, se as feridas se expõem, se a dor predomina? Alegrar-se porque o vencedor está chegando. Nem se percebe. Não vem num carro de guerra nem sobre luxuosa montaria. Vem montado num jumento. Que poder tem quem vem montado num jumento? No entanto, é ele quem acaba com as armas de guerra, estabelece a paz e estende seu reinado por toda a terra.
Os sábios e os inteligentes deste mundo parecem que não entendem, ou não querem entender, que tudo pode ser diferente. O pequeno entende, assim como entende a filha de Sião e sabe como diminuir a dor e curar as feridas. Sabe, mas nem sempre consegue. “Eu sabia o que tinha que fazer, mas não tinha os recursos”, dizia a velha senhora no fim de sua vida. Agora, porém, chega quem tem os recursos e os distribui com justiça; aquele cujo jugo é suave e a carga, leve. “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso. […] sede discípulos meus, porque sou manso e humilde de coração”.
Será que aprendem? Nós que vivemos a liberdade do Espírito e já não somos dominados pela matéria, que temos o Espírito de Cristo e nada devemos à carne, será que aprendemos daquele que é manso e humilde de coração, ou estamos também fazendo guerra uns contra os outros? O mundo que massacra a filha de Sião, com quem poderia aprender que tudo pode ser diferente?
Certamente com aqueles que seguem o Rei montado no jumentinho, e não com os que seguem os reis deste mundo e querem imitá-los e a eles se submetem. Por vezes nossa formação espiritual se revela pobre e o cultivo das virtudes, mínimo. Desde cedo disputamos cargos e honrarias, para mais tarde, na velhice, afirmar com categoria a nossa autoridade, que precisa ser afirmada quando não se tem.
Ao longo da história, a sociedade civil muitas vezes se espelhou na sociedade “eclesiástica”. Seria bom que se espelhasse também na sociedade “eclesial”, que produz homens e mulheres de virtudes heroicas. Chamamos de herói e heroína quem viveu de verdade as virtudes teologais da fé, da esperança e da caridade, e as virtudes cardiais da prudência, da justiça, da fortaleza e da temperança. Estes aprenderam a mansidão e a humildade do Rei que vem montado no jumentinho.
“Cada um tem sua cidade de nascimento”, diz o salmista. “Um nasceu aqui, outro ali; todos, porém, nasceram em Sião.” Mais do que um lugar, Sião é um estado de espírito. O que se faz quando a alma é pequena e o ministério, medíocre? Que resposta se dá quando o profeta pergunta de Jerusalém se “é esta a cidade chamada a mais bela, a alegria de toda a terra?”. Já ouvimos de Fernando Pessoa que: “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”, e por experiência sabemos que, para ministério medíocre, ministros medíocres bastam!
Os filhos e as filhas de Sião somos nós, nem sábios nem entendidos, mas pequeninos, com estado de espírito elevado, que dispensam carros e cavalos e seguem o Rei manso e pobre montado num burrico. Nossos corpos mortais, que se cansam e se arrastam sob o peso que carregam, elevam-se no voo do Espírito que habita em nós e nos dá vida.
Fonte: NPD Brasil em 05/07/2020

HOMILIA

Espiritualidade Bíblico-Missionária

Deus presente nos humildes

As leituras deste domingo ajudam-nos a descobrir que Deus se manifesta não na soberba ou na arrogância, mas sim na humildade, na simplicidade e na pequenez humanas. Ele não faz uso da violência e recusa usar das armas dos poderosos para implantar seu reino. Ao falar de um rei humilde que viria ao encontro do povo montado num jumento, o profeta Zacarias apresenta uma novidade tremendamente desconcertante. Este rei que traria a paz sem combater com carros e cavalos, chegará para ensinar a todas as nações o caminho da justiça e do bem.

Vencer o mal com o bem

Os caminhos de Deus podem ser bem diferentes dos caminhos humanos. Apenas uma “vida segundo o Espírito”, assegurada por uma profunda união com Jesus, como nos lembrou a segunda leitura, pode nos fazer livres para entender, reconhecer e acolher a revelação divina. Essa mesma “vida segundo o Espírito” é que nos anima e fortalece para enfrentarmos a maldade e a injustiça com a mesma estratégia escolhida pelo Filho de Deus, que consiste em vencer o mal com o bem.

Meu jugo é suave

Em muitas ocasiões nos Evangelhos encontramos Jesus rezando. Assim como acontece no evangelho de hoje, a oração de Jesus apresenta para nós elementos sobre sua relação com o Pai: uma relação marcada pela intimidade e pela confiança total, sempre tendo como fim o bem daqueles que lhe foram entregues. Este também precisa ser nosso jeito de rezar: uma oração que nos leva ao serviço do próximo, acolhendo todos os que estão cansados e fatigados sob o peso de seus fardos, uma oração que nos torna capazes de reconhecer a beleza nos pequenos gestos e nas coisas simples da vida. Para o mundo, o caminho de Jesus pode parecer um verdadeiro fracasso, mas Deus quis escolher o que é desprezado e considerado fraco para confundir os fortes, os autossuficientes, aqueles que têm o coração fechado para acolher a ação renovadora do Espírito. Busquemos cada vez mais aproximar-nos de Jesus, o rei justo, manso e humilde de coração fazendo do nosso coração e do nosso agir semelhantes ao seu.

Pe. Fábio Evaristo Resende Silva, C.Ss.R.

REFLEXÕES DE HOJE

DOMINGO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 06/07/2014

REFLEXÕES DE HOJE

DOMINGO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 09/07/2017

REFLEXÕES DE HOJE

DOMINGO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 05/07/2020

HOMILIA DIÁRIA

Só Deus pode tornar os fardos de nossa vida leves

Deixemos que o olhar misericordioso de Jesus amanse o nosso coração, traga paz à nossa alma e torne os fardos de nossa vida leves.

Vinde a mim, todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso” (Mateus 8, 28).

Neste domingo em que nós nos voltamos para ouvir a Palavra do Senhor, nós queremos olhar para o Coração de Jesus, nós queremos olhar para o jeito, para a maneira, para a mansidão d’Ele. A paz, que vem do Coração de Deus, é o repouso de que a nossa alma e o nosso coração tanto precisam.
Sabem, meus irmãos, cada um de nós tem fardos muito pesados para carregar na vida, temos as nossas responsabilidades, os nossos compromissos, aquilo que a vida exige de nós; o fardo de uma mãe, de um pai, de um trabalhador, o fardo de cuidarmos e de sermos responsáveis pelos outros. E, muitas vezes, não somos compreendidos e somos até mal interpretados e até o melhor dos nossos esforços não sai da melhor maneira. As coisas nem sempre dão muito certo para nós; quantas vezes lutamos, tentamos e experimentamos a derrota ou o fracasso.
Deixe-me dizer a você: o nosso fardo fica mais pesado quando nós damos mais peso a ele, isto é, quanto mais atenção damos àquilo que nos sobrecarrega. Permitamos que Deus torne leve e suave aquilo que parece insuportável ou pesado demais para nós. Deixemos que o olhar misericordioso de Jesus amanse o nosso coração, traga paz à nossa alma e àquilo que, para nós, parecia a coisa mais insuportável do mundo. Assim nós ganhamos força, nós ganhamos ousadia, nós ganhamos a coragem e a disposição de Deus para carregar os nossos fardos.
Não se trata de força física, mas sim da disposição do coração, da força interior da alma, se trata de nós revigorarmos o nosso interior, deixar que o nosso coração seja tomado por essa força maravilhosa e amorosa do nosso Deus, que nos torna pessoas novas e renovadas e, aí sim, nós podemos carregar o nosso fardo de cada dia.
Ao olharmos para a mansidão e a humildade do Coração do Senhor, nós queremos aprender essas duas receitas fundamentais para carregarmos a nossa vida no dia a dia. A mansidão de simplesmente não se revoltar por se revoltar não é aquela mansidão de tudo aceitar, mas é a mansidão de encarar as coisas não no espírito negativo, nem no veneno da murmuração, é a mansidão dos humildes que sabem o tempo certo, o momento certo e a hora certa de falar e de se manifestarem.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMILIA DIÁRIA

Sejamos pequeninos e humildes

Se formos pequeninos e levarmos uma vida humilde, mais Deus estará presente em nossa vida

“Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos” (Mateus 11,25).

Do coração e dos lábios de Jesus brotaram esse hino de louvor, de gratidão e engrandecimento ao Pai do Céu. Não foram aos grandes, sábios, inteligentes, ricos e poderosos, àqueles que mais podem, que Deus revelou a grandeza do Seu Reino, mas sim aos pequeninos, desprezados e humildes que o Reino de Deus foi, é e sempre será revelado.
Se nós não estamos tocando na graça do Reino de Deus ou se Ele não está tocando em nós, o problema não é Ele, mas nosso coração. Qual é o sentimento que toma conta da nossa alma e do nosso ser? Será que nós, muitas vezes, não somos levados por aquele sentimento terrível da soberba, orgulho e exaltação? Será que, muitas vezes, estamos com o sentimento de grandeza tomando conta de nós?
É muito ruim quando conversamos com uma pessoa que tudo sabe, que se acha, é sempre a melhor, a mais importante. Ela sabe, já conhece e não temos nada de novo para lhe ensinar. Deus fala, ensina e manifesta-se naquele que se faz pequeno, naquele que quer aprender e abre-se às grandezas do Reino de Deus.
Observamos, em nossas assembleias e comunidades, aqueles que já se acham conhecedores de tudo, que nem se abrem para escutar o Evangelho: “Esse Evangelho eu já conheço. Esse Evangelho eu já sei”. É uma tentação terrível para o nosso coração e para nossa alma o espírito do “já sei”, “já conheço”! É uma tentação terrível nos sentirmos grandes naquilo que fazemos e somos. A maior conquista que podemos ter, nesta vida, é que ela nos faça menores e mais humildes. Não podemos nos engrandecer nem envaidecer, não peçamos nem supliquemos reconhecimento humano.
Se formos pequeninos e levarmos uma vida humilde, se não formos importantes, reconhecidos nem aplaudidos, mais encontraremos Deus presente em nossa vida. Não há grandeza maior do que essa!
Que sejamos cada vez menores, para que maior seja a graça de Deus em nossa vida!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMILIA DIÁRIA

Jesus cura o nosso coração agitado

“Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso” (Mateus 11,28).

Jesus está nos convidando para irmos até Ele, pois estamos tão cansados e fatigados sob os pesos dos fardos da vida! É preciso dizer que cansa mesmo, cansam-nos os trabalhos, as inquietações, os problemas. Cansam-nos as coisas que não dão certo, as frustrações e decepções. Até nos renovamos, ganhamos um impulso novo, mas logo estamos frustrados e decepcionados.
Num ritmo tão acelerado, como é a vida nos tempos em que vivemos, nós nos fatigamos com muito mais facilidade, porque vivemos numa era onde tudo é para agora, é a ansiedade dos tempos que, como o vento, nos impulsiona para lá e para cá o tempo inteiro.
O nosso primeiro cansaço é o mental, e como a nossa mente se cansa com tantas coisas que temos que absorver, resolver e responder, que até respondemos no impulso do momento. As pessoas nos mandam mensagens nas redes sociais, e elas querem respostas; nós também as queremos. Cansamo-nos, porque perguntamos e a pessoa não responde, e assim nos cansamos de toda essa fadiga dos tempos, porque vivemos uma verdadeira correria mental.

Se deixarmos Jesus nos ensinar o caminho da humildade e da mansidão, curaremos o nosso coração

Jesus não cede à ansiedade dos tempos nem à ansiedade da pressa do nosso coração. Ele sabe que é preciso amansar esse jeito inflamado, violento e apressado dos tempos. E por isso Ele está dizendo: “Aprendei de mim, porque sou manso”.
Manso é aquele que não se agita, não se leva pelas ondas violentas dos sentimentos, dos afetos nem dos pensamentos. Manso é aquele que mergulha na serenidade da alma, é aquele que busca a sobriedade do Espírito e não se deixa levar pelos impulsos dos acontecimentos. Hora vem um aqui com uma inquietação e uma preocupação, e logo ficamos atormentados, agoniados e inflamados.
Mansidão não quer dizer frieza, indiferença nem pouco-caso. Manso é aquele que olha com precisão e calma a direção que precisa dar para cada situação.
Um coração manso, é óbvio, precisa ser humilde como o coração de Jesus. O coração humilde não busca grandezas nem coisas superiores, não está sempre acima, não tem sempre a razão nem quer sempre ganhar e levar vantagem em tudo. O humilde sabe o seu lugar, sabe perder e recomeçar.
Se deixarmos Jesus nos ensinar o caminho da humildade e da mansidão, curaremos o nosso coração da onda violenta das paixões dos tempos que move como vento os impulsos e os pensamentos.
Precisamos deixar que o coração de Jesus cure o nosso coração tão agitado.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/07/2020

Oração Final
Pai Santo, inspira-nos aquela confiança que as crianças têm nos seus pais. Ajuda-nos, Pai amado, a esquecer nossos títulos, posições sociais e contas bancárias, para nos jogarmos em teu colo acolhedor e de Ti nós aprendermos o acolhimento e a fraternidade. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/07/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, livra-nos do orgulho de carregar sozinhos o fardo de nossa existência. Ensina-nos a partilhar com Teu Filho, que é manso e humilde de coração, tudo o que temos e somos e sonhamos e sofremos, para que sejamos para os irmãos um testemunho vivo do Teu Amor Misericordioso. Pelo mesmo Jesus, o Cristo Teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/07/2017

ORAÇÃO FINAL
Pai querido, livra-nos do orgulho de carregarmos sozinhos o fardo de nossa existência. Ensina-nos a partilhar com teu Filho, que é manso e humilde de coração, tudo o que temos, e somos, e sonhamos, e sofremos, para que sejamos, nesta terra encantada que nos emprestas, testemunhas vivas do teu Amor Misericordioso. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/07/2020

Oração
Ó DEUS, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria, e dai aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Nenhum comentário:

Postar um comentário