quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

São João de Brito - 4 de Fevereiro




São João de Brito - Um grande evangelizador da Índia

São João de Brito, foi até as últimas consequências defendendo a fé que professava
Nasceu em Lisboa, Portugal, no ano de 1647. Seu pai, Salvador Pereira de Brito; sua mãe, D. Brites Pereira. No ano de 1640, seu pai foi enviado pelo rei Dom João IV para ser governador no Brasil, lugar onde faleceu. São João de Brito, com sua mãe e seus irmãos, ficaram na corte. Desde cedo, São João dava testemunho da busca de viver em Deus.
Com sua saúde fragilizada, certa vez os médicos chegaram a perder as esperanças, mas sua mãe, voltando-se para o céu em oração e intercessão, fez também uma promessa a São Francisco Xavier e o pequeno João recobrou a saúde milagrosamente.
São João passou um ano com uma batina, pois isso fazia parte do cumprimento da promessa; mais do que isso, Deus foi trabalhando a vocação em seu coração até que, com 15 anos apenas, ele entrou para a Companhia de Jesus.
Em 1673, foi ordenado sacerdote e enviado para evangelizar na Índia. Viveu em Goa, depois no Sul da Índia, onde aprofundou-se nos estudos e todo aquele lugar, toda aquela região conheceu o ardor deste apóstolo.
Homem que comunicava o Evangelho com a vida, ele buscava viver a inculturação para que muitos se rendessem ao amor de Deus num diálogo constante com as culturas, o que não quer dizer que sempre encontrou acolhimento.
Junto aos povos de Maravá, ele evangelizou e muitos foram batizados; mas, ao retornar desta missão, ele e outros catequistas acabaram sendo presos por soldados pagãos e anticristãos e fizeram de tudo para que este sacerdote santo renunciasse a fé, mas ele renunciou a própria vida e estava aberto para o martírio se fosse preciso. O rei chegou a condená-lo, mas um príncipe quis ouvir a doutrina que ele espalhava e muitos mudavam de vida, abandonavam os deuses e a conclusão daquele príncipe pagão era de que aquela doutrina era justa e santa. São João foi libertado junto com os outros.
Não demorou muito, por obediência, voltou para Portugal, mas o seu coração queria, de novo, retornar para a Índia e até mesmo ser mártir. Foi o que aconteceu.
Passado um tempo, após dar seu testemunho em vários colégios dos jesuítas, ser sinal para Portugal do quanto o amor a Cristo e à Igreja não pode ter medidas. Retornando à Índia, novamente evangelizando em Maravá, foi preso. Desta vez, até um príncipe pagão chegou a se converter. Mas o rei se revoltou, mandou prender aquele padre. No ano de 1693, ele foi degolado. Sofreu muito antes disso, mas tudo ofereceu por amor a Cristo e pela salvação das almas.
São João de Brito, modelo para todos nós de que o amor a Cristo, à Igreja e a salvação das almas não pode ter medidas.
São João de Brito, rogai por nós!
http://santo.cancaonova.com/santo/sao-joao-de-brito-um-grande-evangelizador-da-india/

São João de Brito


São João de Brito
1647-1693
João de Brito catequizand
os Indianos

Pintura de Manuel Maria Bordalo 
Pinheiro
O povo português em muito ajudou a divulgação do cristianismo e a sua propagação pelo mundo, nos tempos das grandes navegações. Enquanto alargava suas fronteiras, levava junto com sua bandeira a cruz dos cristãos, empunhada principalmente pelos padres jesuítas que, desta forma, puderam evangelizar pelos quatro cantos do planeta. Através das suas missões a religião católica chegou ao Brasil e a tantos outros países. Foi numa missão jesuítica, na Índia, que brotou em sua plenitude o apostolado do sacerdote português João de Brito.
João nasceu em Lisboa ao 1º de março de 1647, filho de um membro da corte portuguesa que, mais tarde, seria governador do Rio de Janeiro, Salvador de Brito Pereira e da nobre Brites de Portalegre. Apesar de ter saúde débil, desde a infância João alimentou o desejo de se tornar evangelizador. Fez os estudos superiores na famosa Universidade de Coimbra, mas queria completar os estudos teológicos na Índia. Aos vinte e seis anos, ordenou-se sacerdote e entrou para a Companhia de Jesus e, apesar da fragilidade física, rumou para o país onde sonhava pregar seu apostolado. 
Começou sua atividade missionária em Malabar. Nessa época, conta-se que caminhava descalço enormes distâncias, levando apenas uma manta de algodão e livros religiosos. A sua figura tornou-se emblemática do novo método de evangelização seguido na Índia pelos missionários. Na mão segurava uma cana de bambú, vestia roupão cor avermelhada e calçava palmilhas de madeira. Em tudo vivia como um habitante hindu; nas vestimentas, nos costumes alimentares e no comportamento, porém sempre revelando sua fé e pregando o cristianismo. Mesmo assim, sofreu perseguições, foi preso e torturado, mas não desistiu. 
Ocorre que as idéias defendidas por ele iam totalmente contra os princípios da sociedade hindu que, com suas divisões de castas, tinha verdadeiro horror à pregação de "um só rebanho onde todos são iguais perante o Criador". Mesmo com toda a oposição dos poderosos, João de Brito converteu comunidades inteiras de hindus. Foram 15 anos de um difícil e cansativo apostolado, ao fim dos quais chegou a voltar para Portugal. 
Lá, recebeu o convite para ser conselheiro do rei Pedro II e preceptor de seu filho, mas recusou a oferta e voltou para a Índia onde, por sua fé, encontraria a morte. Mal pisou em Malabar deparou com um verdadeiro inferno: cristãos haviam sido mortos, suas casas e igrejas saqueadas e queimadas. Era uma revolta dos sacerdotes hindus, chamados brâmanes, especialmente contra cidadãos cristãos. 
João de Brito foi também preso e sumariamente decapitado. Era o dia 04 de fevereiro de 1693. No mesmo local onde conseguiu permissão para orar, antes da execução, seu corpo foi exposto, depois de ter os membros decepados. O Papa Pio XII proclamou Santo João de Brito em 1947 marcando sua festa litúrgica para o dia de seu martírio.
Fonte: Paulinas em 2013

São João de Brito

O Santo deste dia , São João de Brito, nasceu em Lisboa em 1647 e era filho de Salvador de Brito Pereira, que chegou a ser governador do nosso Rio de Janeiro. De nobre família, João fisicamente era desde pequeno muito doente, porém isto não impediu que o jovem aplicado aos estudos e inteligente conseguisse corresponder ao chamado de Deus ao Sacerdócio.
São João de Brito entrou na Companhia de Jesus ;estudou em Coimbra e só terminou sua formação nas missões da Índia . O Santo de hoje foi sempre muito penitente, tanto assim que vestia roupas pobres, dormia no chão; e já depois de Ordenado sacerdote ,São João suportava o inchaço dos pés nas longas caminhadas.
São João de Brito era alegre, educado e pobre; carregava consigo apenas a Bíblia, breviário e um livro de evangelização. Desta maneira partia com santidade para anunciar Evangelho de maneira encarnada na realidade e língua do povo hindu , e muitas vezes era perseguido e até torturado.
Certa vez São João viajou para Portugal a fim de tratar das missões da Índia e quando voltou encontrou igrejas queimadas, casas de cristãos saqueadas, tudo isto devido uma rebelião de religiosos hindus que não queriam saber do Deus verdadeiro.
Por conseqüência da sede pela salvação das almas São João Brito, em 1693 foi preso, levado para uma colina , onde depois de rezar se entregou sorridentes nas mãos dos loucos , cruéis que cortaram sua cabeça, mutilaram suas mãos e pés e colocaram o corpo do mártir num poste como alimento para aves.
Fontre: Catolicanet em 2013

São João de Brito S. J., Mártir


Comemoração Litúrgica:  4 de fevereiro.

Também nesta data - Santa Joana de Valois, S. Remberto e S. José de Leonissa

Filho de Salvador Pereira de Brito e Brites Pereira nasceu João de Brito em 1° de março de 1647, em Lisboa. Educado entre os pajens do Rei D. João, distinguiu-se sempre pela lhaneza do seu trato e delicadeza de consciência. Em seu coração nutria sempre o desejo de oferecer a Deus uma vida mais perfeita, pela observação dos conselhos evangélicos. Paralelo a este desejo ia a vontade de sacrificar sua vida como missionário das Índias. Foi esta aspiração, que o animou a entrar no postulado da Companhia de Jesus em São Roque. Contava ele 14 anos.
Fez lisonjeiros progressos nos seus estudos, e chegou a receber as ordens sacerdotais. Em uma das cartas que ao Superior Geral da Companhia dirigiu, e em que se externa sobre o íntimo desejo de sua alma, lê-se o seguinte trecho: “O desejo que tenho e que, dia e noite, me abrasa de ir às Índias para me empregar na salvação das almas, é tão veemente que, se pudesse renovaria todos os dias esta petição a V.ª Paternidade”.
Ordenado sacerdote, teve grande satisfação de ser mandado para as Missões da Índia. Em Goa se deteve alguns anos, completando os estudos teológicos. Terminados estes, iniciou a sua vida de missionário ativo na região Maduré.  Qual outro Francisco Xavier, cujo apostolado glorioso lhe era o ideal, de corpo e alma se atirou aos múltiplos trabalhos da sua Missão, conservando-se sempre fiel no espírito do temor de Deus, na rigorosa observância das constituições e no amor pelas almas imortais.
Deus abençoou visivelmente o apostolado do seu servo. Aos milhares os hindus vieram aos pés do missionário jesuíta, professar-lhe a fé em Jesus Cristo e pedir o santo batismo. Os sacrifícios por ele feitos durante 20 anos de labor missionário, ele os viu recompensados na medida de cento por um.
O inimigo de todo o bem não podia ver isto de bons olhos; muito menos com a conversão de tantas almas podia ele se conformar. Os sacerdotes pagãos tramaram terrível perseguição ao apóstolo de Cristo, que um dia, quando menos por isso podia esperar, viu-se rodeado de uma corte inimiga, que o prenderam a ele e os seus companheiros. De mil modos os maltrataram, dando-lhe finalmente a morte pela espada. Amputaram-lhe ainda as mãos e os pés. O tronco com a cabeça foram em lugar público expostos ao ludíbrio do poviléu. As relíquias foram depositadas na igreja do Colégio dos Jesuítas em Goa, onde se acha também o corpo de São Francisco Xavier.
Em 17 de fevereiro de 1853, Padre  João de Brito foi inscrito no elenco dos Bem-aventurados pelo Papa Pio IX. Em 27 de junho de 1947 foi canonizado pelo Sumo Pontífice Pio XII.
Reflexões:
“Para nós brasileiros, como bem acentuou o grande historiador  Padre Serafim Leite, São João de Brito tem uma expressão que se não encontra em nenhum outro Santo e o torna em certo sentido nosso,  porque nasceu num período em que Portugal e o Brasil constituíam uma unidade política (1647) e o seu pai Salvador de Brito Pereira ocupou o alto cargo de governador do Rio de Janeiro e ali faleceu em 1650.
Outro fato o liga ainda à nossa terra e à nossa gente, por ter ele próprio vivido algum tempo no Colégio dos Jesuítas da Bahia quando em 1687, já depois de ter padecido na Índia gravíssimos tormentos como confessor da Fé, ia a caminho de Portugal, no ofício de procurador de sua Missão.
A presença do mártir  nesta Capital causou indiscutível abalo e inflamou os corações de alguns estudantes para seguir, na mesma Índia os seus exemplos e apostolado. E o movimento, assim iniciado, veio a desabrochar depois em expedições missionárias brasileiras, saídas desta Capital para a Índia no século XVIII, primeira e gloriosa manifestação do expansionismo externo do Brasil Católico”.
Cabendo a esta Cidade do Salvador a honra insigne de ter sido o único pedaço do solo brasileiro visitado por São João de Brito, merece aplausos a iniciativa dos portugueses que vão distingui-la com a primazia de possuir e venerar a primeira imagem do novo santo de Portugal, oferecida à Basílica da Conceição da Praia, pelos seus conterrâneos, que, na Bahia vivem e trabalham pela propagação da mesma fé que levou o Apóstolo de Maduré à glória do martírio.
http://www.paginaoriente.com.br/santosdaigreja/fev/joaodebrito0402.htm
São João de Brito
NascimentoNo ano de 1647
Local nascimentoRio de Janeiro
OrdemJesuíta
Local vidaÍndia ( Malabar)
EspiritualidadeApós viver uma infância principesca na corte portuguesa, optou pelo hábito da Companhia de Jesus. Deu adeus ao luxo da casa de seu pai, governador do Rio de Janeiro para viver evangelicamente aos 26 anos de idade, embarcando para Goa, que durante muito tempo foi a sede da Índia Ocidental. Lá completou seus estudos e então partiu para Malabar onde iniciou um trabalho de evangelização por 15 anos. Muito humilde, gostava de aprender com os amigos, estudou a língua, hábitos e costumes do povo. Em contrapartida os hindus apreciavam-no muito e por sua docilidade muitos se convertiam ao cristianismo. Depois retornou à Europa apenas para arrebanhar mais missionários para ajudá-lo no trabalho desenvolvido e retornou a Malabar. Mas nesses tempos houve um bárbaro levante de brâmanes. Revoltados os "sacerdotes" hindus queimavam igrejas e casas dos cristãos. São João de Brito foi preso e logo após ter as mãos e os pés cortados, foi degolado. Antes de morrer escreveu: "Agora espero padecer a morte por meu Deus e Senhor"
Local morteÍndia
MorteNo ano 1693, aos 46 anos de idade
Fonte informaçãoO livro dos Santos e Religião Católica
OraçãoOnipotente e Eterno Deus, que concedeste inumeráveis graças a São João de Brito fazendo-o instrumento fidelíssimo no serviço do Evangelho, concedei-nos a graça de sermos sempre fiéis ao Vosso serviço e ao serviço da santa Igreja de Deus. Por cristo Nosso Senhor, Amém.
DevoçãoÀ evangelização dos povos mais distantes
Outros Santos do diaSanta Verônica (padroeira dos fotógrafos); André Corsino e Filéias (bispo); Filo, Foloromo, Eutíquio, Aquilino, Gêmino, Gelásio, Mogno, Donato (efs); Remberto, Aventino (bispo); Isidoro Gilberto, José de Leonisa, João Brito (mártires); Joana de Valois (rainha Fundadora).
FONTE: ASJ EM 2013

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