Milhões
de jovens na Praia de Copacabana para participar da Vigília da JMJ.
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News.va
VATICANO, 05 Ago. 13 / 09:44 am (ACI/EWTN Noticias).- Em suas palavras prévias
à oração do Ângelus, ante a multidão de fiéis
reunidos na Praça de São Pedro, o Papa Francisco recordou a "maravilhosa
etapa" vivida durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de
Janeiro (Brasil), e assegurou que "os jovens não seguem o Papa, seguem
Jesus Cristo, levando sua Cruz".
"Domingo passado eu estava no Rio de Janeiro. Concluía-se a
Santa Missa e
a Jornada Mundial da Juventude. Penso que devemos todos juntos agradecer ao
Senhor pelo grande dom que foi este acontecimento para o Brasil, para a América
Latina e para o mundo inteiro".
O Santo Padre assinalou que a JMJ "foi uma nova etapa na
peregrinação dos jovens através dos continentes com a Cruz de Cristo".
"Não devemos nunca esquecer que as Jornadas Mundiais da
Juventude não são "fogos de artifício", momentos de entusiasmo com
fins em si mesmos; são etapas de um longo caminho, iniciado em 1985, por
iniciativa do Papa João Paulo II".
João Paulo II, disse o Papa Francisco,
"confiou aos jovens a Cruz e disse: ide, e eu irei com vocês! E assim foi;
e esta peregrinação dos jovens continuou com o Papa Bento e graças a Deus
também eu pude viver esta maravilhosa etapa no Brasil".
"Recordemos sempre: os jovens não seguem o Papa, seguem Jesus
Cristo, levando a sua Cruz. E o Papa os guia e os acompanha neste caminho de fé
e de esperança".
Francisco expressou seu agradecimento "a todos os jovens que
participaram mesmo a custa de sacrifícios".
"E agradeço ao Senhor também pelos outros encontros que tive
com os Pastores e o povo daquele grande país que é o Brasil, bem como as
autoridades e os voluntários. O Senhor recompense todos aqueles que trabalharam
por esta grande festa da fé".
O Santo Padre agradeceu também "aos brasileiros, brava gente
esta do Brasil, um povo de grande coração! Não esqueço a sua calorosa acolhida,
as suas saudações, os seus olhares, tanta alegria. Um povo generoso; peço ao
Senhor que o abençoe muito!".
O Papa pediu aos fiéis para "rezarem comigo a fim de que os
jovens que participaram da Jornada Mundial da Juventude possam traduzir esta
experiência no seu caminho cotidiano, nos comportamentos de todos os dias; e
que possam traduzi-lo também em escolhas importantes de vida,
respondendo ao chamado pessoal do Senhor".
"Hoje na liturgia ecoa a palavra provocativa de Eclesiastes:
‘Vaidade das vaidades… tudo é vaidade’. Os jovens são particularmente sensíveis
ao vazio de significado e de valores que muitas vezes os circunda. E
infelizmente pagam as consequências".
Em vez disso, assinalou, "o encontro com Jesus vivo, na sua
grande família que
é a Igreja,
enche o coração de alegria, porque o enche de vida verdadeira, de um bem
profundo, que não passa e não apodrece: vimos isso nos rostos dos jovens no
Rio. Mas esta experiência deve enfrentar a vaidade cotidiana, o veneno do vazio
que se insinua nas nossas sociedades baseadas no lucro e no ter, que iludem os
jovens com o consumismo".
O Papa sublinhou que "a verdadeira riqueza é o amor de Deus
compartilhado com os irmãos. Aquele amor que vem de Deus e faz com que nós
compartilhemos entre nós e nos ajudemos entre nós. Quem faz esta experiência
não teme a morte, e recebe a paz do coração".
"Confiemos esta intenção, a intenção de receber o amor de
Deus e compartilhá-lo com os irmãos, à intercessão da Virgem
Maria", concluiu.
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