Peregrinos argentinos testemunham uma JMJ especial
Daniel Machado
Enviado especial ao Rio de Janeiro
Enviado especial ao Rio de Janeiro
Um colorido especial toma conta da
cidade do Rio de Janeiro na alegre expectativa para a jornada Mundial da
Juventude.
Padre Carizo, da Diocese
de
Mendoza (ARG) / Foto:
Robson Siqueira – CN
A Argentina, além de ser o primeiro
país da história a sediar o evento na sua forma internacional, também é o país
com maior representatividade de peregrinos estrangeiros no evento deste ano;
sem contar, é claro, o ‘detalhe’ de se ter um Papa com nacionalidade
argentina.
“Não havia muita motivação antes da
eleição de Francisco, mas o carisma de nosso Papa animou muitos jovens na
Argentina”, disse padre Mariano Carizo, da diocese de Mendoza, Argentina.
Segundo o sacerdote, a JMJ deve ser
um sinal para que estes jovens coloquem em prática aquilo que o Papa Francisco
vem pedindo, uma Igreja missionária e que faça uma opção preferencial para os
pobres. “Creio que será um sinal, inclusive vocacional, para toda a Igreja”,
disse o sacerdote.
Um outro grupo de jovens chamava a
atenção pela alegria e entusiasmo com que segurava a bandeira da Argentina. “Eu
amo o papa, por isso vim ao Brasil, que por sinal é um lugar lindo”, disse a
jovem Silvana Grosso (22), que veio de Buenos Aires.
Silvana faz parte deste grupo motivado
pela eleição do Papa Francisco. Com lágrimas nos olhos a jovem conta: “Me emociono pensar que vou vê-lo (o Papa). Participava das missas que
ele celebrava na minha cidade quando era cardeal, e agora estarei com ele como
Papa. É muito lindo esse clima de jornada, me faz apaixonar ainda mais pela
Igreja. Com orgulho digo: sou da geração do Papa Francisco”, concluiu Silvana.
Silvana (de branco ao
centro) e jovens da arquidiocese de
Buenos Aires / Foto: Robson Siqueira
Buenos Aires / Foto: Robson Siqueira
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