segunda-feira, 7 de maio de 2018

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 08/05/2018

ANO B


Jo 16,5-11

Comentário do Evangelho

A cruz penhor de nossa salvação.

Depois da última ceia, com o anúncio da traição de Judas e o anúncio da paixão e morte de Jesus, a tristeza domina os discípulos (14,1.26; 16,6). Mas se a tristeza fecha o coração dos discípulos, o Espírito Santo o abre para a alegria do Ressuscitado e para o testemunho. Com a partida de Jesus e o dom do Espírito Santo, tem início uma nova etapa na vida dos discípulos: a do testemunho (Jo 15,27; At 1,8). O Espírito Paráclito, que é luz, não só revela a verdade de Jesus Cristo aos discípulos, mas também a verdade do mundo. Lembremo-nos de que “mundo”, aqui, significa tudo o que se opõe a Deus e tudo que resiste a reconhecer que Jesus é o enviado do Pai. A verdade sobre o mundo é o seu pecado, isto é, a incredulidade que está na base do julgamento iníquo de um inocente e de sua condenação à morte. Jesus é o inocente condenado à morte. O evangelho que é fruto da experiência pascal dos que foram testemunhas oculares de tudo o que Jesus fez e ensinou pode proclamar a vitória da cruz, a vitória de Jesus Cristo sobre o mal e a morte. Parecendo símbolo da derrota, a cruz se tornou penhor de nossa salvação.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, concede-me o Espírito que me dá forças para enfrentar e vencer o mundo, e manter-me fiel a teu Filho Jesus.
Fonte: Paulinas em 27/05/2014

Vivendo a Palavra

«É melhor para vocês que eu vá embora, porque, se eu não for, o Advogado não virá para vocês.» Por que teria dito Jesus que o Espírito seria melhor para nós do que Ele próprio? Porque é o Espírito que nos faz compreender o Mistério da Encarnação do Filho de Deus; nos faz acreditar em Jesus de Nazaré e proclamá-lo aos irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/05/2014

VIVENDO A PALAVRA

Devemos ter sempre em mente o que disse Jesus: «É melhor para vocês que eu vá embora…» De tal forma Ele valoriza a presença em nós e entre nós do Espírito Santo. Peçamos ao Pai o dom da gratidão: que saibamos reconhecer a eterna Presença do Filho Unigênito no Espírito Santo que nos é dado e mora em nós.

Reflexão

Os corações sempre se enchem de tristeza diante de uma separação. Os discípulos ficam tristes porque irão separar-se de Jesus. Mas Jesus os consola. Em primeiro lugar, sabemos que não temos mais a presença histórica de Jesus ao nosso lado, mas temos na verdade a presença perfeita de Jesus em nós, que é a presença do Ressuscitado, a qual se dá principalmente na Eucaristia, na Palavra, nos nossos encontros e nos pobres e necessitados, que são por nós acolhidos. Além disso, temos outro grande consolo que é a presença do Espírito Santo que nos foi enviado e veio até nós.
Fonte: CNBB em 27/05/2014

Recadinho

Sua comunidade consegue caminhar por si ou fica dependendo em tudo do pároco? - Você tem devoção ao Espírito Santo? Em que consiste? - Você dá testemunho público de sua fé? De que tipo? - Você tem conhecimento de alguma perseguição que se faz hoje contra a Igreja? - Deus aguarda pacientemente nossa conversão. Você tem conseguido melhorar sua vida? Em que sentido?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 27/05/2014

Reflexão

Três aspectos sobressaem neste trecho: Primeiro, o retorno de Jesus ao Pai. Segundo, o imediato envio do Espírito Santo. Terceiro, a atuação do Espírito Santo em favor das comunidades cristãs. Os discípulos mergulharam na tristeza, porque haveriam de enfrentar tribulações. Porém, serão beneficiados com a volta de Jesus ao Pai. Jesus tem de ser glorificado antes de enviar o Espírito (cf. Jo 7,39). O Espírito Santo vai esclarecer o significado da obra de Jesus. Mostrará que a sociedade que não acreditou em Jesus e o matou cometeu pecado; que Jesus de fato é inocente, pois veio do Pai e volta ao Pai; que o “chefe deste mundo” (o mal) está condenado. É um julgamento que se prolonga na história. Ao mesmo tempo o Espírito age como defensor dos cristãos e como acusador dos que não creem em Cristo.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Comentário do Evangelho

NÃO SERVOS, MAS AMIGOS

Jesus rompeu a visão rígida de discipulado que vigorava em sua época, recusando-se considerar seus discípulos como servos, por considerá-los como amigos. Ele não era um rabino a mais, preso a esquemas incompatíveis com o Reino. Sua postura foi inovadora.
O esquema servo-senhor era-lhe insuficiente para expressar seu modo de considerar os discípulos. Um patrão não tem satisfações a dar a seus empregados, uma vez que são considerados como meros executores das ordens recebidas. Os laços de comunhão entre eles são frágeis, pois o empregado, quase sempre, quer ver-se livre da tutela do seu patrão. A um e outro falta o amor.
O esquema amigo-amigo revela o que Jesus pretende ser para os seus discípulos. A amizade comporta afeto, comunhão de interesses e busca de ideais comuns. Embora correndo o risco de ser rompida, a amizade autêntica tende a ser estável. Nela, um amigo não se sente tutelado pelo outro. Tudo se fundamenta na liberdade e no respeito.
Ao convocar seus discípulos, Jesus quis, logo, estabelecer laços de amizades com eles. Chamou a cada um por decisão pessoal. Comunicou-lhe tudo quanto aprendeu do Pai. Assumiu-os como colaboradores em sua missão. Não lhes impôs normas ou regras, a não ser o mandamento do amor mútuo. Manifestou-lhes, até o extremo, seu bem-querer, a ponto de dar a vida por eles.
Oração
Espírito que constrói amizade reforça os laços que me unem a Jesus e aos meus semelhantes.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que o vosso povo sempre exulte pela sua renovação espiritual. alegrando-nos hoje porque adotados de novo como filhos de Deus, esperemos confiantes e alegres o dia da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 27/05/2014

Meditando o evangelho

O ESPÍRITO E O MUNDO

O Evangelho sublinha a total oposição existente entre o Espírito Santo e o mundo, entendido como as forças contrárias a Jesus e ao Reino anunciando por ele. Não existe acordo entre ambos. Antes, uma luta sem tréguas.
O Espírito Santo tem a missão de julgar o mundo, de forma a revelar sua impiedade. Em primeiro lugar, no tocante ao pecado. O Espírito Santo desmascarará a atitude insensata de quem rejeita Jesus, numa atitude de aberta incredulidade. Considerando as chances oferecidas, trata-se de culpa injustificável. Tinha tudo para acolher Jesus, na fé, mas acabou por se tornar seu inimigo.
Em segundo lugar, no tocante à justiça. Trata-se da veracidade do testemunho de Jesus, Filho de Deus. Nesta condição, coloca-se como juiz do mundo. Recusando-se a aceitar Jesus, o mundo torna-se culpado e merecedor de castigo.
Em terceiro lugar, no tocante ao juízo. Quando o mundo pensava ter julgado Jesus, ele é quem estava se colocando sob o peso do julgamento. Na cruz, o Filho foi exaltado pelo Pai, de modo a poder triunfar sobre seus adversários e submetê-los ao juízo divino. Na medida em que o Espírito Santo revelar o verdadeiro significado da morte de Jesus, o mundo estará incorrendo em juízo.
É desta forma que o mundo é vencido pelo Espírito de Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, concede-me o Espírito que me dá forças para enfrentar e vencer o mundo, e manter-me fiel a teu Filho Jesus.

HOMILIA

VINDE, ESPÍRITO SANTO

João, diferente dos evangelistas sinópticos atribui ao Espírito Santo o nome de Paráclito que quer dizer protetor, advogado, defensor, intercessor, consolador.
Nesta designação está verdadeiramente o trabalho, a função do Espírito Santo na nossa vida. Jesus com a sua partida para o Céu, consola os seus discípulos e firma os seus paços por meio daquele que vai enviar de junto do Seu Pai. Por isso, prepara-os para receber a força que virá. Afinal, a sua ia, não só é certa, mas, sobretudo é necessária. Eu falo a verdade quando digo que é melhor para vós que eu vá. Porque se eu não for, o Paráclito não virá; mas, se eu for enviar-vo-l’O-ei.
É, portanto bom que Jesus vá, pois o Defensor, enviado aos discípulos unidos em comunidade, tornará continuada a obra redentora e o ministério vivificante de Jesus.
E uma vez presente o Paráclito os discípulos, unidos n’ele são os protagonistas da missão vivificante.
Com a presença atuante e operante do Espírito Santo, Jesus passa a ter uma presença escondida física e humanamente falando.
Podemos assim dizer que o Espírito Santo atualiza a fé dos discípulos na presença de Jesus na sua Igreja formada pelos Apóstolos em primeira mão, depois pelos discípulos e conseqüentemente por toda a comunidade de fiéis nos nossos dias. Ele nos unge para a missão de questionar o mundo quanto ao pecado, à justiça e ao julgamento. Assim, sendo é minha e tua tarefa como missionário (a) de denunciar as estruturas injustas, o mundo da criminalidade, barbaridade, mundo do pecado e que alimenta, sustenta a máquina que promove a cultura da morte. E tua e minha a missão de anunciar e testemunhar o mundo novo, onde a vida prevalece e triunfa sobre a morte.
Mas isso, só vai acontecer na nossa vida se nós pedirmos a força que vem do alto. Portanto, rezemos, peçamos ao Papai do Céu que nos conceda o Dom do Espírito Santo. Para que tenhamos o protetor, advogado, defensor, intercessor, consolador e forças a fim poder enfrentar e vencer o mundo e usando sempre como instrumento de trabalho o selo cunhado com o carimbo do Céu, Jesus Cristo, o Caminho, a Verdade e Vida.VINDE, ESPÍRITO SANTO, ENCHEI OS CORAÇÕES DOS VOSSOS FIÉIS…
Fonte: Liturgia da Palavra em 27/05/2014

HOMILIA DIÁRIA

A oração e o louvor a Deus derrubam as cadeias que nos prendem!

Nós vamos derrubar as cadeias que nos prendem se tomarmos posse da oração e do louvor ao nosso Deus!
“Crê no Senhor Jesus, e sereis salvos tu e todos os de tua família” (Atos dos Apóstolos 16, 31).
Nós vamos refletir hoje sobre a Primeira Leitura dos Atos dos Apóstolos, que mostra Paulo e Silas na comunidade dos Filipenses, onde eles são presos depois de serem açoitados e apanharem por pregarem e anunciarem o nome do Senhor.
Na prisão, um carcereiro fica responsável de guardar os apóstolos para que fiquem realmente bem vigiados, mas o comportamento de Paulo e Silas é surpreendente, porque, mesmo em meio às aflições, às tribulações e às perseguições; mesmo na cadeia, à meia-noite, de pé eles rezam e cantam hinos a Deus. Todos escutavam a alegria, a intrepidez, a ousadia, mas sobretudo este espírito evangélico que toma conta do coração desses apóstolos. E, de repente, um grande terremoto invade aquela cadeia, sacudindo-a até os alicerces, de modo que as portas se abrem, as correntes se soltam e o carcereiro olha para aquela situação todo em pânico, desesperado, pensando em se matar diante do ocorrido.
Mas, Paulo e Silas não permitem, é então que o carcereiro pede: “O que devo então fazer para poder ser salvo?”. E os apóstolos responderam-lhe: “Crê no Senhor Jesus, e sereis salvos tu e todos os de tua família”.
Sabem, meus irmãos, a primeira coisa é justamente isto: em meio às tribulações e em meio às prisões que nós recebemos da vida e do mundo, em meio a todos os tormentos, nós não podemos deixar de lado o louvor e a ação de graças; não podemos deixar de rezar e nem de cantar hinos ao Senhor Nosso Deus. Nós iremos quebrar as correntes que nos aprisionam, nós iremos derrubar as cadeias que nos prendem, se nós tomarmos posse da oração e do louvor ao nosso Deus!
Sim, pois, muitas vezes, nós nos sentimos presos por dentro, sentimos algo aprisionando a nossa alma, o nosso coração e o nosso espírito; nós sentimos o desânimo, muitas vezes, tomando conta de nós e o remédio está no louvor, na ação de graças e no reconhecimento da presença amorosa de Deus no meio de nós.
O que converteu aquele carcereiro não foi o fato de ter havido um terremoto, mas o testemunho, a vivência alegre e o louvor que os apóstolos testemunharam na prisão, na cadeia.
Não importa em que situação você se encontra, não importa se você está preso pelas tribulações, pelas dificuldades ou pelos sofrimentos, o importante é que você testemunhe pela oração, pelo louvor e pela ação de graças que Jesus está vivo e está entre nós! Dessa forma, nós, além de derrubarmos as cadeias e as correntes que nos aprisionam, nós iremos levar muitos a crer no nome do Senhor, não pelas nossas palavras, mas pela vida que testemunha aquilo em que acreditamos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 27/05/2014

Oração Final
Pai Santo, ilumina a nossa fé pelo teu Espírito, para que, fieis a Jesus de Nazaré, nós caminhemos como irmãos da humanidade pelas estradas deste mundo, glorificando-te e dando graças pelos carismas que nos emprestas, muito especialmente pelo dom do próprio Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/05/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos a certeza de que não estamos sós, mas caminhamos neste planeta-jardim encantado encharcados pelo teu Espírito. Que Tu nos encorajes a viver o Amor a Ti, Pai querido, que se concretiza no amor aos peregrinos que nos acompanham na nossa caminhada de volta ao teu abraço paterno-maternal. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.

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