ANO C
NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA
Ano B - Branco
“Serás Profeta do Altíssimo, ó menino.”
Lc 1,57-66.80
Ambientação
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Nesta solenidade, a Palavra de Deus apresenta-nos a figura profética de João Batista. Escolhido por Deus para ser profeta, ainda antes de nascer, ele é um “dom de Deus” ao seu Povo. Sublinhando a importância de João na história da salvação, a liturgia não deixa, contudo, de mostrar que João não é “a salvação”; ele veio, apenas, dirigir o olhar dos homens para Cristo e preparar o coração dos homens para acolher “a salvação” que estava para chegar.
Fonte: Diocese de Apucarana - Pulsandinho em 24/06/2018
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, hoje, dia do Senhor, a Igreja no mundo inteiro recorda solenemente o nascimento de São João Batista. Quis Deus que fosse João Batista aquele que teria a missão de preparar a chegada do Messias. Zacarias e Isabel, pais de João Batista, foram escolhidos para acolher o desígnio amoroso de Deus que se manifestou na vida deste santo casal. Celebremos, pois, jubilosamente, o nascimento de São João Batista e, como Igreja no Brasil, apresentemos ao Senhor os frutos da Semana Nacional do Migrante que se encerra hoje.
Fonte: Arquidiocese de SP - Folheto Povo de Deus em 24/06/2018
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Hoje celebramos a natividade de São João Batista, precursor de Cristo e profeta que atuou na passagem entre o Antigo e o Novo Testamento. Ele anunciou o Messias e o identificou em Jesus de Nazaré. Foi ele quem batizou o Autor do batismo e testemunhou a revelação trinitária de que Jesus é o Filho de Deus. Hoje também é o Dia Nacional do Migrante, para lembrar que o nosso País vive uma situação desconfortante e injusta por causa das migrações forçadas daqueles que não conseguem estabelecer-se em um lugar que lhes dê condições de vida digna. A figura de João Batista, habitante do deserto e profeta da justiça, incentiva-nos a rezar pelos migrantes e sonhar com um Brasil onde todos tenham oportunidade de viver dignamente e criar vínculos estáveis com o lugar que é parte da sua história.
Fonte: NPD Brasil em 24/06/2018
O NASCIMENTO DE SÃO JOÃO BATISTA
Hoje, Dia Nacional do Migrante, a Igreja celebra a festa da Natividade de João Batista. Uma figura imponente, que recebe de Jesus um elogio extraordinário: dos nascidos de mulher não há nenhum maior do que ele (Lc 7, 28). Vamos procurar entender os motivos que levaram Jesus a fazer essa afirmação.
Hoje celebramos o seu nascimento, quando normalmente celebramos a festa santos relacionada com a data de sua morte. Essa prerrogativa se deve ao fato de que João Batista recebeu a graça divina e foi santificado ainda no ventre de sua mãe, Santa Isabel.
No momento da visita de Maria à casa de sua prima Isabel, João Batista, que ainda estava no ventre de sua mãe, manifestou a chegada do Salvador dando pulos de alegria: assim que a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio (Lc, 1,44). Ou seja, João Batista foi santificado antes de nascer, pela chegada de Jesus, também ainda não nascido. Porque essa era a missão para a qual foi criado.
Ele é o Batista: não foi batizado e, quando chegou o momento, batizou o Senhor Jesus no Jordão. Ele também é considerado último e o maior dos profetas, porque foi ele quem indicou o Messias. João representa a linha divisória entre os dois Testamentos: E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor e lhe prepararás o caminho, para dar ao seu povo conhecer a salvação, pelo perdão dos pecados (Lc 1, 76).
A sua missão caracteriza-se sobretudo por ser o precursor, aquele que anuncia a chegada do Messias. João está sempre dirigido a Cristo. A pregação do Precursor estava em perfeita harmonia com a sua vida austera e mortificada: Fazei penitência porque o reino de Deus está próximo (Mt 3,2). Estas palavras causaram forte impressão em a toda região e, em breve, João se viu rodeado por um numeroso grupo de discípulos. Vinham a ele multidões de todas as partes. João tem uma palavra que converte, que coloca as pessoas diante de sua responsabilidade. Pelo zelo com que recebe as pessoas, a festa de São João Batista foi escolhida pela Igreja para a celebração do Dia Nacional do Migrante.
Dom Carlos Lema Garcia
Bispo Auxiliar de São Paulo
Fonte: NPD Brasil em 24/06/2018
Comentário do Evangelho
Missão profética de João e de Jesus
Os evangelhos, na medida em que procuram resgatar e interpretar memórias da vida de Jesus, apresentam semelhanças com as antigas biografias de profetas e de filósofos. O evangelho de Marcos, o mais antigo dentre os canônicos, apresenta a história de Jesus começando com o batismo de João e terminando, após a crucifixão de Jesus, com o encontro do túmulo vazio pelas mulheres. Um anexo tardio apresentará narrativas de aparições, extraídas dos outros evangelhos. O evangelho de Mateus, escrito cerca de uma década depois de Marcos, amplia a história de Jesus, apresentando, de início, narrativas relativas à concepção, nascimento e infância de Jesus, bem como, na parte final, narrativas de aparições do Ressuscitado, após o encontro do túmulo vazio. Este esquema é também adotado por Lucas.
Contudo, Lucas, de maneira original, começa seu evangelho com os anúncios das concepções de João, feitos a Zacarias, esposo de Isabel, e de Jesus, feito a Maria, apresentando, em seguida, as narrativas do nascimento dos dois. Com esta aproximação dos dois meninos, desde suas origens, Lucas procura acentuar, de maneira convincente, a íntima relação entre as missões proféticas de João e de Jesus. Esta relação é reafirmada pelos quatro evangelistas, no encontro de Jesus com João Batista, com a recepção de seu batismo, seguindo-se o início do ministério de Jesus, cujo anúncio da chegada do Reino e apelo à conversão assemelham-se aos do Batista. No Segundo Testamento, depois do nome de Pedro, o nome de João Batista é o que mais aparece nos textos, ultrapassando muito as demais ocorrências dos nomes dos próprios apóstolos.
Zacarias era sacerdote do Templo de Jerusalém. João, filho único, deveria receber o nome do pai, bem como manter a sua linhagem sacerdotal hereditária. Contudo, conforme o anúncio do anjo, o nome que lhe dão é João. Um nome diferente que já prenuncia a ruptura com o sacerdócio e com o Templo de Jerusalém. João atuará como profeta, nas regiões desérticas da Judeia, longe de Jerusalém. Chamado desde o seio materno para sua missão profética, João foi associado ao servo do livro de Isaías (primeira leitura). Ele abre os horizontes para a missão universal de Jesus, sem fronteiras nacionalistas ou raciais. João se caracteriza pelo seu batismo de conversão (segunda leitura). É a conversão à justiça, pelo que o pecado é superado. Jesus, assumindo em si todos os valores humanos, proclama a conversão à justiça como o caminho para ingresso no Reino de Deus, já presente entre nós. É o mundo novo, revestido de imortalidade e eternidade, no amor e na misericórdia.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, toma-me sob a tua proteção e robustece-me com o teu Espírito, de modo que eu possa cumprir, com coragem e fidelidade, as tarefas do Reino que me são confiadas.
Fonte: Paulinas 24/06/2012
Comentário do Evangelho
Deus cumpre o que promete
Os vizinhos se alegram com o nascimento de João (v. 58), precursor do Messias. Esta alegria já havia sido prometida quando do anúncio do anjo a Zacarias, no Templo: “… muitos se alegrarão com o seu nascimento” (Lc 1,14). Deus cumpre o que promete. O acordo entre Isabel e Zacarias sobre o nome do menino (vv. 60.63) mostra que o nome de João (= Deus concedeu a sua graça) é de origem divina (cf. 1,13). Recebendo esta revelação como Palavra de Deus, a boca de Zacarias se abre para bendizer Deus: “Bendito seja o Senhor Deus de Israel…” (1,67).
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, toma-me sob a tua proteção e robustece-me com o teu Espírito, de modo que eu possa cumprir, com coragem e fidelidade, as tarefas do Reino que me são confiadas.
Fonte: Paulinas em 24/06/2013
Comentário do Evangelho
O que Deus promete, ele o cumpre
Na releitura cristã da Escritura predomina o esquema promessa-cumprimento. Também no interior do evangelho de Lucas esse esquema aparece com relativa frequência. O que Deus promete, ele o cumpre. É o caso do evangelho da festa de hoje. Os vizinhos reconhecem a ação de Deus na concepção e no nascimento de João Batista e se alegram por Isabel, pois o Senhor a tinha tirado do opróbrio. Essa alegria havia sido objeto de promessa quando o anjo anunciou o nascimento de João a Zacarias, no Templo de Jerusalém (Lc 1,14). Outro aspecto é a mudez de Zacarias e o nome imposto ao menino. O nome a ser dado ao menino é imposição do mensageiro celeste (1,13), uma forma de dizer de sua eleição divina. A mudez de Zacarias é consequência de sua incredulidade (1,20) e, ao mesmo tempo, sinal da intervenção de Deus (1,21-22). A língua de Zacarias se soltará quando da realização da promessa (1,20). O acordo entre Isabel e Zacarias sobre o nome do menino (vv. 60.63) realiza a promessa e indica que o nome “João” (= Deus concedeu a sua graça) é de origem divina. Recebendo essa revelação como Palavra de Deus, a boca de Zacarias se abre e sua língua se solta para bendizer Deus (v. 67).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, toma-me sob a tua proteção e robustece-me com o teu Espírito, de modo que eu possa cumprir, com coragem e fidelidade, as tarefas do Reino que me são confiadas.
Fonte: Paulinas em 24/06/2014
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Ele vai chamar-se João
A liturgia celebra o nascimento de Jesus, de Maria e de João Batista. Jesus e João se encontraram no ventre de suas mães, na visita de Maria a Isabel. Foi um encontro que encheu o ambiente da alegria do Espírito Santo. “Que vai ser este menino?”, perguntaram quando Zacarias, seu pai, que estava mudo, voltou a falar e a louvar a Deus, depois de dizer que o nome do menino seria João. Esta é uma pergunta que pode e deve ser feita quando nasce uma criança: “O que vai ser essa menina, o que vai ser esse menino?”. O que será, será, diz a canção, e assim seria se a criança não fosse gente. Um animal viverá sempre no ambiente de seus instintos. A criança, que é ser humano, caminha para a humanização.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: Catequisar e Comece o Dia Feliz em 24/06/2024
Vivendo a Palavra
João Batista não é apenas um nome do passado, que o Evangelho aponta como Precursor do Messias. Ele deve ser revivido por cada um de nós, que somos a Igreja de Jesus, e nós o fazemos todas as vezes que anunciamos que o Reino de Deus já está presente na história, trazido pelo Filho Unigênito do Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/06/2012
Vivendo a Palavra
Lembrar João Batista nos leva a ouvi-lo dizendo que era chegada a hora do antigo ceder lugar ao Novo; hora dele diminuir para Jesus crescer. O tempo da promessa chegava ao fim e o Reino de Deus despontava. Não esqueçamos a lição de João, apegando-nos às coisas passadas. Deus se manifesta no tempo que chamamos hoje. Procuremos encontrá-lo e partilhá-lo com os irmãos!
Fonte: Arquidiocese BH em 24/06/2013
Vivendo a Palavra
«O que será que esse menino vai ser?» A história nos conta que com aquela criança se aproximava a plenitude dos tempos. O Pai Misericordioso logo enviaria o Filho Unigênito para fazer conosco sua experiência de humanidade. João Batista nos ensina a honrar o passado, vivendo o presente na certeza do futuro glorioso junto ao Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/06/2014 e 24/06/2017
VIVENDO A PALAVRA
João Batista não é apenas um nome do passado, que o Evangelho aponta como Precursor do Messias. Ele deve ser revivido em cada um de nós, que somos a Igreja de Jesus, e nós o realizamos todas as vezes que anunciamos que o Reino de Deus já está presente na história, trazido pelo Filho Unigênito do Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/06/2018
VIVENDO A PALAVRA
Celebramos o nascimento de João Batista. Sua missão é de extremo interesse para nós, porque é também a mesma missão nossa neste mundo: sermos vozes que clamam no deserto, anunciando a chegada do Senhor – Mensageiro do Pai e de seu Reino de Amor, que já está dentro de nós! Façamos de João Batista o nosso modelo de relação com Jesus de Nazaré.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/06/2019
VIVENDO A PALAVRA
E todos ficavam pensando: «O que será que esse menino vai ser?» A história nos conta que naquela criança se aproximava a plenitude dos tempos. Ele era o Precursor! O Pai Misericordioso logo enviaria o Filho Unigênito para fazer em Jesus de Nazaré sua experiência de humanidade. João Batista nos ensina a honrar o passado, vivendo o presente na certeza do futuro glorioso junto ao Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/06/2020
VIVENDO A PALAVRA
João Batista foi um dos sinais de que chegara para nós a ‘plenitude dos tempos’. O Precursor prometido pelos profetas veio preparar os caminhos do Senhor. Iluminado pelo Espírito desde o ventre materno, João deixou para nós o seu exemplo de sobriedade no viver, de discernimento na proclamação do Reino de Deus e de coragem na denúncia dos pecados do anti-Reino.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/06/2021
Reflexão
O nascimento de João Batista nos mostra a atuação de Deus na história e que nem sempre entendemos esta atuação ou os nossos projetos são os mesmos dele. Quando existe discordância entre a vontade de Deus e a nossa vontade, nós nos tornamos limitados e incapazes de viver plenamente na graça divina e de comunicar esta graça aos nossos irmãos e irmãs, mas quando a nossa vida é conforme a vontade de Deus, a graça divina atua em nós, a mão do Senhor está conosco e a nossa boca se abre para anunciar suas maravilhas e proclamar os seus louvores.
Fonte: CNBB em 24/06/2012, 24/06/2013 e 24/06/2014
Reflexão
Pe. Jacir de Freitas Faria, ofm
NATIVIDADE DE JOÃO BATISTA
ELE SE CHAMARÁ JOÃO, ISTO É, “DEUS SE MOSTROU MISERICORDIOSO”
I. INTRODUÇÃO GERAL
Celebrando hoje a Natividade de João Batista, a Igreja relembra a importância dessa personagem para o cristianismo. O nascimento de João Batista foi testemunhado pela tradição como um evento importante (Lc 1,5-25.57-80). Seu pai, Zacarias, estando a exercer suas funções sacerdotais no Templo, recebe de um anjo o anúncio de que a sua mulher, Isabel, idosa e estéril, conceberia e daria à luz um filho, a quem ele poria o nome de João. Deus promete alegria com o nascimento de João, pois o menino seria um consagrado – um nazireu, daí a proibição de lhe dar vinho ou bebida embriagante; estaria sempre cheio do Espírito Santo; converteria os filhos de Israel e teria o espírito e o poder de Elias, o profeta que subiu ao céu em um carro de fogo e que, segundo a tradição, voltaria antes da visita de Deus (Eclo 48,9-11). Zacarias, tendo duvidado de tudo isso, tornou-se, naquele instante, mudo e surdo. João nasceu em um lugarejo chamado Ain Karim, naquele tempo distante oito quilômetros de Jerusalém, hoje bairro dessa cidade.
As leituras deste domingo nos ajudam a compreender o papel de João e sua relação com o ministério de Jesus, seu primo. Aliás, a natividade de João Batista só pode ser entendida no ciclo dos evangelhos da infância de Jesus. As histórias são parecidas: um anjo também aparece a Maria, que não era estéril, mas virgem; assim como Zacarias, Maria duvida; Deus promete o seu Espírito; tal como Zacarias, Maria teria a obrigação de pôr determinado nome em seu filho.
II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS
1. Evangelho (Lc 1,57-66.80): João, profeta e precursor
O evangelho se inicia dizendo que chegara o tempo de Isabel dar à luz. Parentes e vizinhos se alegram ao ouvirem dizer que Deus a havia cumulado de misericórdia. Para Deus nada é impossível (Lc 1,36-37). Em tempos bíblicos, a esterilidade era considerada desonra e castigo (Gn 30,23; 1Sm 1,5-8; 2Sm 6,23). Várias mulheres estéreis dão à luz para demonstrar que Deus “abriu a sua madre”, de modo que ela voltasse a ser fecunda, assim como a terra que faz germinar a semente. Isabel é uma dessas mulheres, tal como Sara, a esposa de Abraão (Gn 21,6), que riu ao receber o anúncio divino e gerou um filho, Isaac, cujo nome significa “aquele que ri”.
Oito dias após o seu nascimento, João teria de ser circuncidado. A comunidade de Lucas valoriza muito o rito da circuncisão de João. Em relação a Jesus, diz-se apenas que foi circuncidado e recebeu o nome de Jesus (Lc 1,21), pois o mais importante seria ressaltar o seu nascimento em Belém (Lc 2,1-20). Já em relação a João, é relatada a dificuldade em decidir pelo nome do menino. Muitos queriam que ele recebesse o nome do pai, Zacarias – “Deus se lembrou” –, pois este já era velho e não haveria motivo de confusão das pessoas. Nesse momento, sem saber que o anjo já havia revelado o nome do menino a seu marido, Isabel toma a palavra e diz que o seu filho se chamaria João, Yohanan, que significa “Deus (Y de Yahweh) tem misericórdia” (hanan). A bem da verdade, Deus teve misericórdia com o velho casal e lhe deu um dom, um presente, chamado João.
O nome significava a essência e a missão da pessoa. Ele até podia mudar. Abrão (pai elevado) torna-se Abraão (pai de muitos). Não por menos, ao nome de João foi acrescentado Batista, aquele que batiza. João batizou Jesus, que mais tarde também se chamaria Cristo, o ungido. João foi testemunha da misericórdia de Deus, ao chamar o seu povo para a conversão, de modo que Deus pudesse agir com misericórdia. Misericórdia não teve, no entanto, o impiedoso Herodes Antipas, que mandou decapitá-lo (Mc 6,17-29).
O episódio do nome termina com Zacarias dando a palavra final, escrevendo em uma tabuleta: “Seu nome é João”. Logo em seguida, ele voltou a falar e todos se maravilhavam com o ocorrido. Da boca de Zacarias veio o anúncio da ação de Deus em João – o protegido, símbolo da gratuidade de Deus para com seu povo – por meio de um canto de ação de graças chamado Benedictus (v. 68-79). Como a jovem Maria, que, inspirando-se no canto de Ana (1Sm 2,1-10), louva a Deus, o velho Zacarias rende louvores a Deus pelo nascimento de seu filho e acrescenta: “E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo; pois irás à frente do Senhor, para preparar-lhe os caminhos, para transmitir ao seu povo o conhecimento da salvação, pela remissão de seus pecados” (vv. 76-77). O último versículo do evangelho de hoje – fazendo forte alusão a outro menino, Jesus – diz que o menino crescia e se fortalecia em espírito. Além disso, ele moraria no deserto até o dia em que se manifestaria a Israel (v. 80).
Essa manifestação, como cumprimento da profecia, aconteceu por volta do ano 20 E.C., no movimento que ele mesmo começou no deserto da Judeia, à beira do rio Jordão. João anunciava o batismo e a conversão dos pecados para obter o perdão. O batismo na água punha as pessoas em relação direta com Deus. Já não eram necessárias as práticas rituais do templo de Jerusalém. Assim, os batistas se tornaram perigosos para a ordem judaica estabelecida desde o Templo. João conclamava o povo a ir ao deserto, o que, simbolicamente, retomava a figura de Moisés e o êxodo. E do deserto, de novo, o povo entraria na terra da promessa, perdoado e batizado, para destruir o império romano. Assim, o movimento de João Batista tornou-se perigoso também para o império romano. A destruição romana viria pelas mãos de Deus, aquele que vem. Herodes Antipas, prevendo uma rebelião de João contra Roma, mandou decapitá-lo. João foi um crítico do poder e por isso foi assassinado, não necessariamente por questões morais, relativas à sua crítica ao relacionamento amoroso de Herodes Antipas e Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe (Mc 6,17-29).
2. I leitura (Is 49,1-6): João é a luz que aponta a luz definitiva, Jesus
A primeira leitura de hoje é tirada do livro do profeta Isaías, ou melhor, do Segundo Isaías, que escreve no fim do exílio babilônico (587-536 a.E.C.), propondo aos deportados um projeto de vida nova, baseado em uma releitura, no presente, dos valores antigos. Israel se tornaria luz para os estrangeiros. Chamemos esse projeto de “Luz das Nações” (Is 49,6), o qual teve o seu apogeu entre os anos 520 e 445 a.E.C.
A nossa primeira leitura fala também de um servo escolhido por Deus, desde o ventre materno, para ser luz e guia do povo de Israel e de todas as nações. E é nesse sentido que podemos aplicar o espírito do texto a João, de quem celebramos o nascimento. Ele foi escolhido para ser luz e apontar para todos a luz definitiva, o salvador e Messias Jesus.
3. II leitura (At 13,22-26): João é o precursor do Messias
Nesta leitura, Paulo, pregando aos judeus, relembra a figura de João Batista como proclamador de um batismo de arrependimento, em preparação à vinda do Messias. Paulo lembra que João não se deixou confundir com o Messias. Afirmava que depois dele viria “aquele de quem não sou digno de desatar a correia das sandálias” (v. 25; Jo 1,27). João aqui é o precursor do Messias.
III. PISTAS PARA REFLEXÃO
– Demonstrar que o nascimento de João Batista significa novo tempo de fecundidade para a comunidade de Lucas e para nós hoje. Não há mais como ficarmos estéreis, surdos e mudos. Chegou o tempo do anúncio da palavra de misericórdia e de libertação de Deus.
– Deixar claro que, ainda hoje, “os caminhos do Senhor devem ser abertos” por todos nós, quais outros “Joões Batistas” que nascem para anunciar a vida nova. Para que isso se concretize, só nos resta a constante conversão, o rompimento com o erro, de modo que possamos renascer e aderir ao projeto de Jesus.
– “João” somos todos nós quando nascemos para o reino. Somente assim tem sentido celebrar a Natividade de João, o nascimento de uma Igreja voltada para a justiça social.
Fonte: Paulus em 24/06/2012
Reflexão
Na solenidade da natividade de João Batista, o evangelho não podia ser outro. Ele nos traz justamente o relato do nascimento do precursor, que tem muitos traços em comum com o do nascimento de Jesus. O nascimento de João é uma bênção para os pais, já idosos e Isabel estéril, e motivo de alegria para a vizinhança. Ainda hoje são João é celebrado com muita festa e alegria pelo povo brasileiro. O nome João, proposto pela mãe e confirmado pelo pai, significa “Deus é misericórdia”. Com a chegada de João, Deus confirma sua misericórdia para com os pobres. Eles são os portadores do amor misericordioso de Deus Pai. Lá nas periferias, longe do centro político e religioso, nasce a esperança do povo. Com o aparecimento de uma criança, surgem a esperança e a dúvida, o que será dessa criança? Sim, essa criança será o futuro anunciador da misericórdia divina e o precursor do Messias. Ele cresce e se fortalece no Espírito do Senhor e, no deserto, se prepara para assumir sua missão, que era preparar o povo para a chegada de Jesus. Abre os caminhos para que o Mestre chegue.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 24/06/2018
Reflexão
Na solenidade da natividade de João Batista, o Evangelho não podia ser outro. Ele nos traz justamente o relato do nascimento do precursor, que tem muitos traços em comum com o do nascimento de Jesus. O nascimento de João é uma bênção para os pais, já idosos, e Isabel, estéril, e motivo de alegria para a vizinhança. Ainda hoje São João é celebrado com muita festa e alegria pelo povo brasileiro. O nome João, proposto pela mãe e confirmado pelo pai, significa “Deus é misericórdia”. Com a chegada de João, Deus confirma sua misericórdia para com os pobres. Eles são os portadores do amor misericordioso de Deus Pai. Lá nas periferias, longe do centro político e religioso, nasce a esperança do povo. Com o aparecimento de uma criança, surgem a esperança e a dúvida: o que será dessa criança? Sim, essa criança será o futuro anunciador da misericórdia divina e o precursor do Messias. Ele cresce e se fortalece no Espírito do Senhor e, no deserto, se prepara para assumir sua missão, que era preparar o povo para a chegada de Jesus. Abre os caminhos para que o Mestre chegue.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 24/06/2019
Reflexão
Na solenidade da natividade de João Batista, o evangelho não podia ser outro. Ele nos traz justamente o relato do nascimento do precursor, que tem muitos traços em comum com o do nascimento de Jesus. O nascimento de João é uma bênção para os pais, já idosos, e Isabel estéril, e motivo de alegria para a vizinhança. Ainda hoje São João é celebrado com muita festa e alegria pelo povo brasileiro. O nome João, proposto pela mãe e confirmado pelo pai, significa “Deus é misericórdia”. Com a chegada de João, Deus confirma sua misericórdia para com os pobres. Eles são os portadores do amor misericordioso de Deus Pai. Lá nas periferias, longe do centro político e religioso, nasce a esperança do povo. Com o aparecimento de uma criança, surgem a esperança e a dúvida: o que será dessa criança? Sim, essa criança será o futuro anunciador da misericórdia divina e o precursor do Messias. Ele cresce e se fortalece no Espírito do Senhor e, no deserto, se prepara para assumir sua missão, que era preparar o povo para a chegada de Jesus. Abre os caminhos para que o Mestre chegue.
Oração
Ó divino Salvador, o Pai celeste preparou com muito zelo o nascimento do teu precursor, João Batista. Vizinhos e parentes de sua mãe, Isabel, exultaram de alegria, porque Deus usou de misericórdia com ela, que era idosa e estéril. Bendito seja Deus pelas maravilhas que realiza para nos salvar. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 24/06/2020
Reflexão
Poucos versículos, porém densos de conteúdo. Jesus causa uma reviravolta na sociedade do seu tempo. Os leprosos carregavam o peso da marginalização religiosa e social. Por sua condição de impuros, e conforme o que se ensinava na sinagoga, eles pensavam estar excluídos do acesso ao Reino de Deus. Um desses infelizes percebe em Jesus a predileção pelos abandonados, a manifestação da bondade de Deus, o cumprimento da promessa de libertação dos oprimidos. Rompe a barreira e encurta a distância que o separa do Mestre, que lhe favorece a aproximação e lhe atende o pedido: “Estendeu a mão e, tocando nele, Jesus disse: ‘Eu quero. Fique purificado'”. Em torno de Jesus fervilha a vida, o mal se retrai, irrompe o mundo novo: é o encontro da misericórdia de Deus com a fé do ser humano.
Oração
Ó Jesus, nosso Libertador, admirável é teu modo carinhoso de acolher o leproso; mais admirável ainda é tua liberdade em tocar nele, já que tal gesto era contrário às Leis da época. Tua salvação leva em consideração, antes de tudo, a pessoa que te busca de coração sincero. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 24/06/2021
Reflexão
O culto a São João Batista remonta aos primeiros séculos do cristianismo. João, denominado Batista, é filho de Zacarias, o mudo, e de Isabel, a estéril. Seu nascimento anuncia a chegada dos tempos messiânicos, em que a esterilidade se torna fecunda e o mutismo se faz exuberância profética. Todos os vizinhos perguntavam: “O que esse menino vai ser?”. Zacarias eleva seu cântico de reconhecimento, profetizando a grande missão de João: “E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, pois irás à frente do Senhor para preparar os caminhos dele, e para dar a seu povo o conhecimento da salvação, mediante o perdão dos pecados” (Lc 1,76-77). Segundo avaliação do próprio Jesus, João é o maior dos profetas de Israel: “Entre os nascidos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Batista” (Mt 11,11).
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 24/06/2023
Reflexão
Na solenidade da natividade de João Batista, o Evangelho não podia ser outro. Ele nos traz, justamente, o relato do nascimento do precursor, que tem muitos traços em comum com o do nascimento de Jesus. O nascimento de João é uma bênção para os pais, já idosos, e Isabel estéril, e motivo de alegria para a vizinhança. Ainda hoje, São João é celebrado com muita festa e alegria pelo povo brasileiro. O nome João, proposto pela mãe e confirmado pelo pai, significa “Deus é misericórdia”. Com a chegada de João, Deus confirma sua misericórdia para com os pobres. Eles são os portadores do amor misericordioso de Deus Pai. Lá nas periferias, longe do centro político e religioso, nasce a esperança do povo. Com o aparecimento de uma criança, surgem a esperança e a dúvida: o que será dessa criança? Sim, essa criança será o futuro anunciador da misericórdia divina e o precursor do Messias. Ele cresce e se fortalece no Espírito do Senhor e, no deserto, se prepara para assumir sua missão, que era preparar o povo para a chegada de Jesus. Abre os caminhos para que o Mestre chegue.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Fonte: Paulus em 24/06/2024
Reflexão
«O menino crescia e seu espírito se fortalecia»
Rev. D. Joan MARTÍNEZ Porcel
(Barcelona, Espanha)
Hoje, celebramos solenemente o nascimento do Batista. São João é um homem de grandes contrastes: vive o silêncio do deserto, mas dai mesmo move as massas e as convida com voz convincente à conversão; é humilde para reconhecer que ele é tão somente é a voz, não a Palavra, mas não tem medo de falar e é capaz de acusar e denunciar as injustiças até aos mesmos reis; convida aos seus discípulos a ir até Jesus, mas não rejeita conversar com o rei Herodes enquanto está em prisão. Silencioso e humilde é também valente e decidido até derramar seu sangue. João Batista é um grande homem! O maior dos nascidos de mulher, assim o elogiará Jesus; mas somente é o precursor de Cristo.
Talvez o segredo de sua grandeza está em sua consciência de saber-se elegido por Deus; assim o expressa o evangelista: «O menino foi crescendo e fortificava-se em espírito, e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel.» (Lc 1,80). Toda sua infância e juventude estiveram marcadas pela consciência de sua missão: dar testemunho; e o fez batizando a Cristo no Rio Jordão, preparando para o Senhor um povo bem disposto e, ao final de sua vida, derramando seu sangue em favor da verdade. Com nosso conhecimento de João, podemos responder à pergunta de seus contemporâneos: «Todos os que o ouviam conservavam-no no coração, dizendo: Que será este menino? Porque a mão do Senhor estava com ele» (Lc 1,66).
Todos nós, pelo batismo, fomos escolhidos e enviados a dar testemunho do Senhor. Em um ambiente de indiferença, são João é modelo e ajuda para nós; são Agostinho nos diz: «Admira a João o quanto seja possível, pois o que admiras aproveita a Cristo. Aproveita a Cristo, repito, não porque lhe ofereces alguma coisa a Ele, e sim para que tu possas progredir Nele». Em João, suas atitudes de Precursor, manifestadas na sua oração atenta ao Espírito, em sua fortaleza e sua humildade, nos ajudam a abrir horizontes novos de santidade para nós e para nossos irmãos.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «‘Eu sou a voz que clama no deserto’. Juan era a voz; mas o Senhor era a Palavra que no princípio já existia. João era uma voz passageira, Cristo o Verbo eterno desde o princípio (Santo Agostinho)
- «Quantas pessoas pagam caro o preço do compromisso pela verdade! Quantos homens justos preferem ir contra a corrente, e não negar a voz da consciência, a voz da verdade!» (Francisco)
- São João Baptista é o precursor imediato do Senhor, enviado para lhe preparar o caminho. 'Profeta do Altíssimo' (Lc 1,76), supera todos os profetas, dos quais é o último, e inaugura o Evangelho. Do seio de sua mãe saúda a vinda de Cristo e encontra a sua alegria em ser "o amigo do esposo" (Jo 3,29) que indica como "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1,29). Antecedendo Jesus "com o espírito e a força de Elias" (Lc 1,17), ele dá testemunho d'Ele através da sua pregação, do seu batismo de conversão e, finalmente, do seu martírio" (Catecismo da Igreja Católica, n. 523)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 24/06/2023 e 24/06/2024
Reflexão
O Nascimento de São João Batista (escolhidos por Deus)
Rev. D. Joan MARTÍNEZ Porcel
(Barcelona, Espanha)
Hoje celebramos o nascimento do Batista. São João é um homem de grandes contrastes: Vive o silêncio do deserto, mas desde ai move as massas; é humilde para reconhecer que ele somente é a voz —não é a Palavra— mas, é capaz de acusar e denunciar as injustiças inclusive aos mesmos reis. Silencioso e humilde, é também corajoso e decidido até derramar seu sangue.
João Batista é um grande homem! Talvez o segredo de sua grandeza esteja em sua consciência de saber-se escolhido por Deus. Toda sua infância e juventude estiveram marcadas pela consciência de sua missão. Dar testemunho; e o faz batizando a Cristo no Jordão, preparando para o Senhor um povo bem disposto e, no final de sua vida, derramando seu sangue em favor da verdade.
—Todos nós, pelo batismo, fomos escolhidos e enviados a dar testemunho do Senhor. Num ambiente de indiferença, São João é modelo e ajuda para nós.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 24/06/2023 e 24/06/2024
Recadinho
João Batista é a “voz no deserto!” Você tem muitas oportunidades de ser a voz de Deus no contexto em que vive? - Você cumpre com amor as tarefas que Deus lhe dá? - Tem consciência de que Deus está presente nas tribulações de sua vida? - Você procura levar sempre a Boa Nova do Evangelho? - Em que ambientes atua?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 24/06/2013 e 24/06/2014
Meditação
“Todos que ouviam a notícia ficavam pensando: ‘O que virá a ser este menino’?” O nome “João” significava “Deus tem misericórdia”, e anunciava bem o que haveria de ser o filho de Isabel e Zacarias. João haveria de preparar o caminho e anunciar a chegada de Jesus, a grande misericórdia de Deus. Diante de cada criança que nasce também podemos pressentir e esperar uma nova manifestação da bondade divina que quer o bem e a felicidade de todos nós.
Oração
Ó Deus, que suscitastes São João Batista, a fim de preparar para o Senhor um povo perfeito, concedei à vossa Igreja as alegrias espirituais e dirigi nossos passos no caminho da salvação e da paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 24/06/2023
Meditação
Quando perguntaram que nome teria o menino, Zacarias e Isabel disseram que seria “Yavé-tem-misericórdia”, ou seja, João. Eles queriam louvar a misericórdia de Deus, que lhes deu esse filho na velhice. Toda criança que nasce é, nos planos de Deus, uma bênção, uma prova de misericórdia. Todos nascemos para ser uma bênção. Somos para todos sinal da misericórdia do Pai? Nossa vocação filial é sublime. Precisamos redescobri-la em cada dia.
Oração
Ó Deus, que suscitastes São João Batista, a fim de preparar para o Cristo um povo perfeito, concedei ao vosso povo a graça das alegrias espirituais e dirigi os corações de todos os fiéis pelo caminho da salvação e da paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 24/06/2024
Comentário sobre o Evangelho
O precursor de Jesus: o maior homem nascido de uma mulher
Hoje, celebramos o nascimento do Baptista. Algo excepcional. Não é para menos! O Arcanjo Gabriel disse a Zacarias - pai de João - que «será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe». Com razão, João - estando ainda dentro de sua mãe - saltou de alegria quando a Virgem Maria - já grávida de Jesus - chegou a casa de Sta. Isabel. Ainda não tinha nascido e já saltava de alegria diante de Jesus!
- E tu? saltas de alegria quando ouves falar de Jesus ou de Maria?
Fonte: Family Evangeli - Feria em 24/06/2023 e 24/06/2024
Meditando o evangelho
SOB A PROTEÇÃO DO SENHOR
O texto evangélico sublinha a intensa manifestação divina nos fatos ligados ao nascimento de João Batista, a quem seria confiada a tarefa de preparar os caminhos do Messias Jesus. E isto, a tal ponto que, por toda a redondeza, espalhou-se um temor divino, levando o povo a se perguntar: “O que será que esse menino vai ser?”
A mudez inexplicada de seu pai Zacarias foi um evidente indício de que algo maravilhoso estava acontecendo. Ele só voltou a falar quando cumpriu a ordem divina de dar ao filho o nome de João, que significa “Deus é favorável”, embora sua parentela julgasse que o mais normal seria chamá-lo de Zacarias, como o pai.
O parto de Isabel também foi interpretado como “demonstração de uma grande misericórdia do Senhor” para com ela. De fato, sem a ajuda divina jamais poderia conceber e dar à luz, dado a sua idade avançada e sua esterilidade.
A proteção divina dispensada a João Batista enquadrava-se no projeto de Deus de confiar-lhe a tarefa de preparar o povo para acolher o Messias, predispondo-o à conversão. A gravidade desta tarefa exigia que fosse “robustecido” pelo próprio Espírito, de modo a capacitar-se para o cumprimento do desígnio divino.
João Batista soube corresponder à ação do Espírito. Sua vida haveria de ser um testemunho fulgurante de temor a Deus, de cujos caminhos jamais se desviou, mesmo devendo padecer o martírio.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, toma-me sob a tua proteção e robustece-me com o teu Espírito, de modo que eu possa cumprir, com coragem e fidelidade, as tarefas do Reino que me são confiadas.
Fonte: Dom Total em 24/06/2014, 24/06/2018 e 24/06/2020
Oração
Ó Deus, que suscitastes são João Batista a fim de preparar para o Senhor um povo perfeito, concedei á vossa Igreja as alegrias espirituais e dirigi nossos passos no caminho da salvação e da paz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 24/06/2014
Meditando o evangelho
O DESTINO DO BATISTA
O nascimento de João Batista corresponde a um passo decisivo em direção ao cumprimento da promessa divina, de conceder ao mundo um Salvador.
A importância da presença do Precursor, na história humana, é visível no conjunto dos fatos que circundam o seu nascimento. Seus pais era idosos. Sua mãe, estéril, quando concebeu. A mudez inexplicável do pai, Zacarias, apontava para alguma experiência, extremamente forte, feita no Templo, relacionada com a gravidez de Isabel.
As divergências em torno do nome a ser dado à criança foram fora do comum. Quiseram dar-lhe o nome de Zacarias, que significa Deus se lembra. O pai, porém, insistiu para que se chamasse João, que significa Deus é propício, conforme as instruções que tinha recebido. A decisão a respeito do nome do recém-nascido foi, para Zacarias, penhor de graças. Com isso pôde recobrar a fala e bendizer publicamente a Deus.
Este conjunto de fatos explica o porque da perplexidade e do espanto de parentes e vizinhos, a respeito do futuro do menino. Podia-se notar como "a mão do Senhor estava com ele", guiando-o desde a mais tenra idade. Se já agora estava acontecendo isso, o que seria de seu futuro? Coisas grandiosas lhe estavam reservadas!
Desde o início, as comunidades cristãs souberam reconhecer a importância de João. Apesar da provisoriedade de sua missão, ela foi relevante, por estar relacionada com o Messias Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito providente, faze-me compreender que minha vida está nas mãos do Pai. Inspira-me a ser, como João Batista, sempre fiel à vontade divina.
Fonte: Dom Total em 24/06/2017, 24/06/2019 e 24/06/2021
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. JOÃO É O SEU NOME
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)
A Igreja, desde seus primórdios, reconheceu a grandeza da figura de João Batista, dada sua estreita ligação com a pessoa de Jesus. Aliás, a importância do Batista provém da pessoa de Jesus: sua missão consistiu em ser precursor do Messias.
O nascimento de João Batista foi todo envolto de mistério divino. A notícia de sua concepção foi dada pelo Anjo do Senhor a seu pai Zacarias, quando este desempenhava suas funções sacerdotais, no templo. Tratava-se de um fato formidável, pois Zacarias e sua esposa eram de idade avançada, com o agravante de Isabel ser estéril. A incredulidade de Zacarias foi punida com a privação da fala, até que a Palavra de Deus se cumprisse. Tudo se realizou conforme fora anunciado pelo Anjo. Os próprios vizinhos e parentes reconheceram que Deus havia cumulado de misericórdia aquela família.
Quando se tratou de dar um nome ao menino, novamente aconteceu um fato maravilhoso. Muitos queriam que se chamasse Zacarias, como o pai. Todavia, em conformidade com a ordem do Anjo, Isabel recusou. Seu nome seria João, que significa "Deus é favorável". Quando Zacarias confirmou o nome dado por Isabel, sua língua se soltou e ele começou a falar normalmente. Então, os parentes e vizinhos, tomados de temor sagrado, reconheceram que a mão de Deus estava com aquele menino.
Oração
Senhor Jesus, que a figura de João Batista inspire minha tarefa de preparar os corações para receber-te.
Fonte: NPD Brasil em 24/06/2013
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. A mão do Senhor estava com ele
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Nasceu João Batista, filho de Isabel e Zacarias. Seu nome significa “o Senhor é favorável, o Senhor se compadece”. O nome foi escolhido por Deus e comunicado pelo anjo Gabriel ao sacerdote Zacarias, quando oferecia o incenso no Templo. O nascimento de João Batista foi para seus pais um acontecimento inesperado. Não tinham filhos e eram idosos, mas chegou a boa notícia. E assim, mais uma vez Deus mostra que a última palavra é dele. João nasce num ambiente de alegria. Ele já havia saltado no ventre de sua mãe quando Maria, a mãe de Jesus, foi visitar seus primos em Ein Karem, nas montanhas de Judá. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e a alegria da salvação iluminou os rostos que contemplavam as maravilhas de Deus sem saber explicá-las.
O Senhor falou e desde o útero materno preparou o seu servo para restaurar as tribos de Jacó e preparar para Deus um povo que lhe fosse agradável. João não era a luz. Ele veio para mostrar aquele que é a luz das nações. Desde sempre soube que era preciso que o que viria depois dele crescesse e que ele mesmo diminuísse. Não foi um caniço agitado pelo vento nem um palaciano fútil de roupas finas. Foi a voz que clama no deserto: “Preparem o caminho do Senhor!”. Bendito seja o Senhor Deus de Israel, que visitou e redimiu o seu povo. Fez surgir, na casa de Davi, o Salvador, que veio nos libertar das mãos dos inimigos e mostrar a sua misericórdia conforme o juramento que tinha feito a nosso pai Abraão.
Assim nos foi concedido servir a Deus em santidade e justiça todos os nossos dias. E o que será deste menino que acaba de nascer? Ele será chamado profeta do Altíssimo e irá à frente do Senhor para preparar-lhe o caminho. Será o precursor e anunciará ao povo a salvação pelo perdão dos pecados. Graças ao coração misericordioso do nosso Deus, o Astro das alturas vem nos visitar e iluminar os que estão nas trevas guiando-nos no caminho da paz. O menino, João, foi crescendo e se desenvolvendo, espiritualmente fortalecido. Morou no deserto até o dia em que começou o seu ministério, batizando no rio Jordão um batismo de penitência para o perdão dos pecados. Um diácono da Igreja de Roma, monge do Monte Cassino, estando sem voz, que era bela e forte, e devendo cantar o precônio da Páscoa, para recuperar a voz, como Zacarias, compôs em honra de São João Batista o hino das primeiras Vésperas. O hino tem a peculiaridade das notas musicais na primeira estrofe, conservadas em português pelo tradutor: “Doce sonoro, ressoe o canto, minha garganta faça o pregão, solta-me a língua, lava-me a culpa, ó São João”.
Fonte: NPD Brasil em 24/06/2018
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Seu espírito se fortalecia
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Lemos em São Lucas o relato do nascimento do precursor. Nasceu São João Batista, filho de Isabel e Zacarias. A mão do Senhor estava com o menino. Ele crescia e se fortalecia. João veio primeiro para preparar o caminho daquele que veio depois, mas que existia antes dele. Ele não era a luz, mas veio dar testemunho da luz. João é o homem que sabe qual é o seu lugar e desempenha bem a sua missão. Ele diminui para que Jesus cresça. Enfrenta Herodes sem medo, o que lhe custará a cabeça. Forma discípulos e os encaminha a Jesus. As montanhas de Judá se alegraram quando João nasceu. Seu pai, que não falava desde o encontro com o anjo da anunciação, viu sua língua se soltar e, abrindo sua boca, começou a louvar a Deus.
Fonte: NPD Brasil em 24/06/2019
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Ele vai se chamar João - Lc 1,57-66.80
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Neste dia nasceu um menino que foi forte e corajoso. Nunca vestiu seda nem saiu embriagado do palácio real. Chamamos a sede de um governo de “paço municipal”. João Batista seria o homem de muitos passos e de nenhum paço. Foi numa festa neste último que decidiram interromper-lhe os passos. Vestido de pelos de camelo e alimentado de mel silvestre e gafanhotos, este menino teve muita coisa a dizer ao mundo do seu tempo e ao de todos os tempos. Por isso, cantou seu pai, ao recuperar a fala: “E tu, menino, serás profeta do Altíssimo, pois irás andando à frente do Senhor para aplainar e preparar os seus caminhos”. Iria andando, abrindo caminho, com a difícil tarefa de aplainar o que era áspero.
Fonte: NPD Brasil em 24/06/2020
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. COMPLETOU-SE O TEMPO…
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Nossa vida de fé é marcada por muitas promessas, a primeira delas no Batismo, quando pais e padrinhos, falando por nós prometem e se comprometem em professar uma fé viva, capaz de um testemunho autêntico diante do filho ou do afilhado, e na unção crismal prometemos acolher em nossa vida o dom do Espírito Santo e deixarmo-nos conduzir por ele.
O “amém” ao receber a Eucaristia não deixa de ser também uma promessa, de viver sempre em comunhão com Jesus, e nos sacramentos da ordem ou do Matrimônio, prometemos viver um amor total de entrega e doação à Santa Igreja, ou um ao outro, na vida conjugal. Fazemos muitas promessas diante de Deus, antes de receber o sinal sacramental e sabemos muito bem, que por causa dos nossos pecados, muitas vezes quebramos promessas sagradas, quando acontecem as separações, o abandono da comunidade ou de uma vocação religiosa.
Não é de hoje que o homem não cumpre suas promessas diante de Deus, à Bíblia está repleta de relatos onde as pessoas, e próprio povo descumpriu algo prometido diante de Deus. Entretanto, não encontramos uma só palavra ou frase, no antigo ou no novo testamento, onde afirme que Deus deixou de cumprir alguma de suas promessas, feitas para o homem.
A natividade de João Batista, único santo que no calendário da Igreja, tem comemorado o seu nascimento, se reveste de fundamental importância na história da salvação, justamente por ser um elemento divisor entre o tempo chamado das promessas, e o tempo do cumprimento das mesmas.
Há na religiosidade do povo brasileiro uma prática que a modernidade não conseguiu matar: a de fazer promessas! Todas as promessas são feitas para Deus, mas com a intercessão dos santos. A história da Salvação teve início com uma promessa, feita pelo próprio Deus. Ele prometeu através de líderes como Moisés, dos patriarcas Abraão, Isaac e Jacó, dos profetas e demais homens e mulheres de Deus.
“Terminou para Isabel o tempo da gravidez e ela deu a luz um filho...”. Este não é um nascimento qualquer de um israelita, Lucas faz questão de salientar que se completou o tempo de gestação, o tempo de espera, e o útero de Isabel, antes estéril e incapaz de gerar vida, tocado por Deus torna-se fértil, simbolizando de repente o coração de todo um povo, cansado de sofrer, de andar por caminhos errados, por atalhos que só levavam à morte, guiados por falsos líderes, toda a esperança que este povo guardava no coração nas promessas de Deus, irrompe agora como um lençol d’água que fura a rocha e flui à flor da terra, para saciar os sedentos de esperança e de vida nova.
João Batista é a resposta de Deus aos anseios do povo, após um silêncio de quase três séculos! Inspirados por Deus, todos os profetas haviam falado deste tempo novo, para consolar e fortalecer um povo desiludido, desmotivado, esmorecido e sem esperança, certamente esses profetas foram tidos como loucos, sonhadores, fantasiosos, mas muitos guardaram no coração essas promessas, e souberam transmiti-las de geração em geração, sem deixar morrer a esperança, o próprio Zacarias, sacerdote do templo e pai de João Batista, faz parte deste povo que espera, seu nome significa “Deus se recordou”.
A sua súbita mudez, longe de ser um castigo, é prenúncio do tempo feliz que com ele irá se iniciar, e ao apresentar a criança no templo, para ser circuncidado como era costume, ele confirma o nome de “João” que significa “Aquele que anuncia” e recuperando a voz, glorifica a Deus que visitou o seu povo.
Que significado tem, para nós cristãos, a celebração do nascimento de João Batista neste 24 de Junho? Se ficarmos apenas na popularidade e nos festejos joaninos típicos desta data, iremos nos divertir muito, mas certamente não iremos aprender nenhuma lição.
O nosso povo, tanto quanto aquele povo de Israel, em meio aos sofrimentos físicos e morais, também tem guardado no coração essa esperança, de que um dia o bem supremo irá triunfar sobre as forças do mal, é verdade que conforme os dias vão passando, as vezes o desânimo vai tomando conta do coração de muitos que perderam a crença em Deus, no amor e na própria vida, são certas promessas mirabolantes que nunca se realizam, são líderes charlatães que iludem, enganam, roubam. São lideranças religiosas que não cumprem e nem honram seu papel de ministros de Deus, criando uma religião fantasiosa, que explora e cria tantas ilusões.
João vislumbra algo que ninguém tinha ainda vislumbrado: que o reino já estava no meio dos homens, na pessoa e na missão de Jesus de Nazaré. Anuncia a necessidade de uma mudança de mentalidade e de coração, para acolher este reino novo, que não se fundamenta em mentiras e fantasias, mas na Verdade que é Jesus Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do mundo.
Olhando para a origem de João, seu nascimento e a missão de precursor do Messias, que Deus lhe confiou, podemos refletir sobre tais acontecimentos à luz do evangelho, e mais do que refletir, já está na hora de vivermos esse evangelho, que fala de um tempo novo, de um reino que já está entre nós e que consegue restituir ao coração humano toda essa Esperança que é Jesus de Nazaré, pois como João Batista, todos nós nascemos para ser os portadores e anunciadores dessa Boa Nova, ao homem descrente deste terceiro milênio.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com
2. Ele vai se chamar João - Lc 1,57-66.80
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
A liturgia celebra o nascimento de Jesus, de Maria e de João Batista. Jesus e João se encontraram no ventre de suas mães, na visita de Maria a Isabel. Foi um encontro que encheu o ambiente da alegria do Espírito Santo. “Que vai ser este menino?”, perguntaram quando Zacarias, seu pai, que estava mudo, voltou a falar e a louvar a Deus, depois de dizer que o nome do menino seria João. Esta é uma pergunta que pode e deve ser feita quando nasce uma criança: “O que vai ser essa menina, o que vai ser esse menino?”. O que será, será, diz a canção, e assim seria se a criança não fosse gente. Um animal viverá sempre no ambiente de seus instintos. A criança, que é ser humano, caminha para a humanização.
Fonte: NPD Brasil em 24/06/2021
REFLEXÕES DE HOJE
24 de JUNHO
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 24/06/2018
HOMILIA DIÁRIA
Deus não chama ninguém à vida sem lhe dar uma missão
Postado por: homilia
junho 24th, 2012
Com o nascimento de João Batista, temos uma nova etapa na realização do projeto salvador e vivificante de Deus, já iniciado com as concepções de Isabel e Maria.
Os acontecimentos que precedem estes dois fatos são de extrema importância para entendermos melhor o ambiente misterioso em que as duas mães geram os seus filhos.
A concepção de Isabel, em idade tardia, e o nome comum “João”, atribuído ao menino, sem semelhantes entre os parentes, rompe com as estruturas tradicionais dos sacerdotes. Todavia, aponta para uma vocação profética extraordinária do menino.
João, cujo nome significa “Deus é propício”, veio à luz em idade avançada de seus pais. Parente de Jesus, foi o precursor do Messias. É João Batista quem aponta o Senhor, dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Dele é que eu disse: ‘Depois de mim, vem um homem que passou adiante de mim, porque existia antes de mim’”. De si mesmo deu este testemunho: “Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai os caminhos do Senhor”.
São Lucas, no primeiro capítulo de seu Evangelho, narra a concepção, o nascimento e a pregação de João Batista, marcando o advento do Reino de Deus no meio dos homens.
Longe do templo, nos desertos, João viverá fortalecido pelo Espírito. Ele abre os horizontes para a missão universal de Jesus, sem fronteiras nacionalistas ou raciais. O Senhor, em Seu ministério, consagra o anúncio do reino da justiça e do perdão inaugurado por João. Reconhece nele o papel profético. Dentre os filhos nascidos de uma mulher, não apareceu nenhum maior do que João Batista.
É o único santo cujo nascimento e martírio são evocados em duas solenidades pelo povo cristão. Seu nascimento é celebrado pelo povo com grande júbilo: cantos e danças folclóricas, fogueiras e quermesses fazem da sua festa uma das mais populares e queridas da nossa gente.
Embora fossem os pais que desejassem e pedissem este filho, foi o Senhor que o escolheu e marcou, ainda antes de nascer, para a missão que o esperava na vida.
Deus não chama ninguém à vida sem uma missão que lhe dê sentido.
E você? Já descobriu a missão para qual Deus lhe chama? É importante se dar conta dela, ser-lhe fiel e pôr no Senhor a sua confiança, esperança e fé como fez João Batista.
“Sim! Com a graça de Deus vou realizar a minha vocação, pois tenho uma tarefa que é somente minha. Se eu não a fizer, ninguém a fará por mim.”
Jesus, dai-me a graça de corresponder sempre à minha missão aqui na Terra.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 24/06/2012
HOMILIA DIÁRIA
O profeta é uma seta que nos mostra o caminho
O profeta é uma seta que nos mostra o caminho. Ele é a voz que nos mostra a única palavra que nos liberta e nos salva: a Palavra eterna de Deus.
Nós, hoje, celebramos, com muito amor e devoção, a festa de São João Batista.
Hoje, celebramos o nascimento de João Batista aqui para a Terra. Em agosto, celebramos o seu nascimento para o céu, o seu martírio.
O nascimento de João Batista, no meio dos homens, tem um significado muito especial, pois ele foi santificado no ventre de sua mãe. No momento em que Isabel se encontrou com Maria, aquela que foi escolhida para ser a mãe de Jesus, uma criança exulta de alegria no ventre de Isabel e João Batista é santificado.
Ele nasceu com uma missão muito bem delineada, muito bem específica, pois foi o profeta escolhido ainda no ventre de sua mãe. Mas para que João Batista foi escolhido? Para preparar, abrir os caminhos, apontar a direção e nos dizer quem é o Cordeiro de Deus, aquele capaz de tirar o pecado do mundo, o pecado da nossa vida.
João Batista não veio anunciar a si mesmo nem chamar a luz sobre si. Ele veio mostrar que o único que salva e liberta, o único que batiza, no poder do Espírito, é Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
O profeta é uma seta que nos mostra o caminho. Ele é a voz que nos mostra a única palavra que nos liberta e nos salva: a Palavra eterna de Deus. Nós louvamos o Senhor pelo profeta tão humilde, nós O louvamos por um profeta tão cético como foi João Batista, o qual viveu retirado, que viveu uma vida mítica, dedicando-se exclusivamente à causa do reino, mostrar aos homens o caminho da Salvação: Jesus Cristo.
Que, hoje, possamos aprender com São João Batista o jeito de sermos também profetas, de mostrarmos aos homens e às mulheres o caminho da salvação. Que nós possamos ser aquela seta que nos mostra Jesus como o caminho, a verdade e a vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 24/06/2013
HOMILIA DIÁRIA
Retiremos do nosso coração todas as vaidades
João é um referencial para nossa sociedade tão cercada por vaidades humanas
“O que virá a ser este menino? De fato, a mão do Senhor estava com ele. E o menino crescia e se fortalecia em espírito. Ele vivia nos lugares desertos, até o dia em que se apresentou publicamente a Israel.” (Lucas 1,66.80)
Celebramos, hoje, com toda a Igreja, o nascimento de João Batista, o filho de Zacarias e Isabel, esse casal estéril, idoso, mas temente a Deus, consagrado e entregue ao amor divino. Por isso, Deus os abençoou e permitiu a fecundidade mesmo em idade avançada. Mesmo que a condição genética não fosse a melhor, eles conceberam um filho e este foi consagrado ao Senhor Nosso Deus.
É Jesus quem vai nos dizer: “Entre os nascidos de mulher não houve ninguém maior do que João Batista; contudo, o menor no Reino dos Céus será maior do que ele” (Mateus 11,11). Por que João é maior? Por causa da sua humildade, da vida discreta e humilde que ele vivia. É João quem dizia: “Convém que ele cresça e eu diminua”. João veio antes para preparar os caminhos para o Senhor, para abrir as portas para que Ele passasse, mas para ele nenhuma glória, nenhum reconhecimento humano. João era um homem despojado, penitente; ele penitenciava o seu coração, para não ser levado pelo gosto das vaidades.
Ao longo da vida, vamos crescendo e nos tornando pessoas vaidosas. A nossa vaidade já começa no ventre de nossa mãe. Nossas mães nos dão muito amor e ternura, mas, muitas vezes, alimentam nossas vaidades, querem que nós sejamos as crianças mais lindas, querem que nós sejamos melhores que os outros em tantas coisas. Crescemos na vida alimentando o orgulho, o sentido da competitividade do mundo em que vivemos. Crescemos e nos deixamos ludibriar pelas vaidades do mundo.
João, o Batista, aquele que vai batizar, é para nós o exemplo da humildade, do serviço, da entrega e da abnegação por causa do Reino de Deus. João nasceu, viveu e morreu sem vaidades. Ele nasceu todo de Deus, viveu para Deus e morreu em Deus. João é para nossa sociedade, tão cercada por vaidades humanas, um referencial; nela, a humildade de coração e o despojamento se fazem necessários.
Celebremos o nascimento de João Batista. E já que se tem o costume de acender fogueiras para celebrar o nascimento de João, aproveitemos as fogueiras para queimar todos os sentimentos de vaidades humanas que estão em nosso coração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 24/06/2017
HOMILIA DIÁRIA
João é a seta que aponta para Jesus
João é uma seta, não é o caminho. Ele é aquele que está sempre apontando para Jesus
“E todos os que ouviam a notícia, ficavam pensando: ‘O que virá a ser este menino?’ De fato, a mão do Senhor estava com ele. E o menino crescia e se fortalecia em espírito. Ele vivia nos lugares desertos, até o dia em que se apresentou publicamente a Israel.” (Lucas 1,66.80)
Celebramos, hoje, o nascimento deste menino abençoado: São João Batista. Toda vida humana, quando nasce, é uma bênção de Deus, mas há aqueles que são escolhidos, desde o ventre de sua mãe, como nos lembra o profeta Jeremias.
João Batista foi assinalado, foi marcado no ventre de sua mãe para ser o profeta do Deus Altíssimo. Por isso, neste domingo solene, celebramos a graça do nascimento dessa criança.
Geralmente, celebramos a festa dos santos quando eles nascem para o Céu, no aniversário de sua morte. No entanto, celebramos o nascimento de Nossa Senhora e de São João Batista, porque eles representam o nascimento para uma vida nova. Maria foi concebida sem pecado, e João Batista foi santificado no ventre de sua mãe.
Quem é esse menino que, desde pequeno, tem a graça de Deus sobre ele, tem o olhar de Deus voltado para ele? João Batista é o precursor de Jesus, é aquele que vai preparar os caminhos para que o Senhor passe. Em João, há três coisas importantes que chamam demais a minha atenção: primeiro, esse menino é grande aos olhos de Deus, o anjo mesmo disse quando anunciou a Zacarias o seu nascimento: “Ele será grande aos olhos do Senhor”(Lucas 1,15).
A grandeza de João não está na sua importância ou naquilo que ele fala, mas na sua humildade. Quando João diz: “Eu não sou nem digno de desamarrar as suas sandálias, convém que ele cresça e eu diminua” (João 1,27). João é uma seta, não o caminho, ele é aquele que está sempre apontando para Jesus e nunca deixa que as luzes pairem sobre ele, nem deixa que seu brilho apareça. João é o homem do escondimento, é aquele que está sempre escondido, é o homem do deserto e da sobriedade. João é para nós um exemplo de sobriedade.
É interessante, porque as festas de São João, no Brasil, são regadas à bebidas, alcoolismo, têm pessoas bebendo para lá e para cá. Penso que isso não tem muito haver com São João. O São João que celebramos, hoje, é o homem da sobriedade, podemos acender a fogueira, ter as comidas típicas, mas tudo o que represente excesso e o mundanismo mais do que a Deus não tem muito haver com João Batista.
O João que, hoje, rendemos veneração não era um homem que se embriagava; pelo contrário, era um homem que se recolhia para a vida sóbria, era cheio do Espírito Santo.
Se quisermos celebrar João Batista de verdade e em Espírito, enchemo-nos daquilo que ele se encheu: do Espírito Santo de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 24/06/2018
HOMILIA DIÁRIA
João Batista veio trazer sobriedade ao mundo
“Zacarias pediu uma tabuinha, e escreveu: ‘João é o seu nome’. E todos ficaram admirados. No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou, e ele começou a louvar a Deus.” (Lucas 1,63-64)
Queremos unir a nossa voz à voz de Zacarias, queremos unir a nossa língua à língua de Zacarias para louvar, glorificar, bendizer e adorar o Deus Santo que, na sua imensa bondade, nos deu João Batista.
Celebrar o nascimento de João Batista é celebrar a história da salvação, a intervenção salvífica de Deus. Ele envia seus homens, seus escolhidos para que operem o Reino no meio de nós.
É Jesus que vai dizer que entre os nascidos de mulher não há ninguém maior do que João, mas a grandiosidade dele não está no fato de ele ser uma estrela, ser alguém mais importante do que os outros. A importância de João está na fidelidade a Deus, no cumprimento da vontade d’Ele, no rebaixamento que João faz de si próprio, para que Deus cresça por meio dele e Ele desapareça. Isso faz de João um homem grande, porque sobre ele Deus está brilhando, sobre ele o Reino de Deus está aparecendo.
João veio para o mundo não para ser luz, mas para apontar Aquele que é a luz. João não nasceu para brilhar, mas para mostrar a única estrela que deve brilhar em nossa vida.
O nascimento de João Batista deve ser celebrado como uma grande festa. Não são as festas juninas que resumem para nossa cultura quem é João Batista. João Batista é celebrado, sobretudo, por meio da oração, homem orante que era, homem voltado para a disciplina interior a permanecer na presença de Deus. João vai ser o homem do deserto, o deserto como o lugar do encontro com Deus.
Creio que em meio a tantos foguetes e tantos barulhos que se fazem em nossa vida, sobretudo neste tempo, é preciso que adquiramos o espírito de João Batista. Aquele espírito que sabe se retirar para escutar, que sabe sair da presença dos outros para se colocar na presença de Deus.
Precisamos muito da sobriedade que João Batista veio trazer a esse mundo
Precisamos adquirir de João o espírito da sobriedade. Vivemos num mundo perdido, onde as pessoas bebem mais do que deviam, comem mais do que podem, se excedem no orgulho e nas desavenças. Precisamos muito da sobriedade que João Batista veio trazer a esse mundo.
Eu penso que o nascimento de cada criança simboliza uma alegria sem igual, porque é uma vida que nasce, que traz esperança e um alento novo.
João nos alegra pelo seu nascimento e pela vida que levou sempre na presença de Deus. Não podemos deixar de pedir a Deus que todas as crianças que estão nascendo, que ainda não nasceram, que estão no ventre de suas mães, que estão sendo geradas nasçam, cresçam e permaneçam na presença de Deus.
Entregamos nossos filhos a Deus, queremos que eles permaneçam em Deus e sejam presença d’Ele por toda a vida, como foi João Batista.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 24/06/2019
HOMILIA DIÁRIA
Consagremos nossas crianças na graça de Deus
“Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho." (Lucas 1,57)
Temos a graça de, com muita alegria, celebrarmos, hoje, o nascimento do filho de Isabel e Zacarias. O nascimento de João Batista representa um momento crucial para a história da salvação. João vai ser o último dos profetas do Antigo Testamento e o primeiro dos profetas do tempo da graça.
O precursor do Messias, aquele que vem preparar os caminhos de Jesus, é para nós sinal de luz e graça da presença amorosa de Deus no meio de nós.
Primeiro, toda vida significa graça e luz, todo nascimento, todo filho concebido é graça de Deus. Por isso, a primeira coisa que nos chama a atenção, hoje, é como devemos olhar com amor cada criança que está no ventre da sua mãe.
Isabel não podia engravidar, pois era estéril e estava em idade avançada. Às vezes, olho para mães desesperadas, desesperançosas, porque, por alguns motivos, também não podem engravidar.
Tenho de dizer não só para as mães, mas para os casais: vivam na serenidade da alma, e qualquer infertilidade entregue para Deus. Tenho orado para muitas mulheres alcançarem a gravidez, mas digo que só damos fruto na vida quando conseguimos vencer a ansiedade.
Com a ansiedade não alcançamos nada, e digo mais: o fruto não será tão saboroso quando ele vem da ansiedade da alma e do coração.
Consagremos nossas crianças, permitamos que elas sejam santificadas já no ventre de suas mães
Como se vence a ansiedade? Pela fé, pela confiança e jamais pelo desespero. Não estou me referindo somente à gravidez, mas a tantas outras coisas da nossa própria vida que não alcançamos, os frutos no trabalho e as coisas que realizamos, porque somos movidos pela ansiedade.
Segundo, não olhe para o fruto do outro: “Ela engravidou”; “Ela teve tantos filhos”. Olhe para você, ame-se como você é amada por Deus, e se alcançar a graça da gravidez pela calma, pela oração e pela confiança, bendito seja Deus. Se não é o caso, mais bendito seja Deus ainda, porque você alcançou o fruto da serenidade da alma. Se você vai adotar filhos ou adotar outro caminho na vida, entregue esse coração para Deus cuidar.
Hoje, invoco a intercessão de São João Batista por todas as mães, as que estão engravidando, as que já engravidaram, as que não conseguem engravidar, porque João veio como um sinal de Deus, e a vida é o dom maior de Deus.
Não basta engravidar e gerar filhos, é preciso cuidar desde o ventre da mãe. João foi santificado no ventre da sua mãe e já nasceu santificado.
Consagremos nossas crianças, permitamos que elas sejam santificadas já no ventre de suas mães. Louve a Deus como Zacarias louvou pelo nascimento de seu filho João Batista, porque nossos filhos precisam ser profetismo de Deus.
Toda vida nascida precisa ser profecia de Deus, para que a vida seja a grande profecia neste mundo. É preciso que amemos, cuidemos e valorizemos cada vida que vem a este mundo, para que as crianças cresçam na graça, na bênção e na proteção de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 24/06/2020
HOMILIA DIÁRIA
João nos aponta a salvação que está em Jesus
“Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho.” (Lucas 1,57)
Celebremos com muito amor o nascimento de João Batista. É Jesus quem vai dizer que entre os nascidos de mulher não houve ninguém maior do que João.
João representa o último dos profetas do Antigo Testamento e o primeiro dos profetas do Novo Testamento. João é aquele que fecha a porta daquilo que foi a revelação primeira e abre a porta para a revelação definitiva, ele abre as portas e os caminhos para que ali possa trilhar a palavra que nos salva: Jesus, nosso Senhor e Salvador.
João é um homem destinado para a graça, é um instrumento da graça, é um instrumento de Deus santificado desde o ventre de sua mãe. Preparado para ser um homem de Deus, desde o ventre de sua mãe ele foi chamado para isso.
Celebremos com todo amor do nosso coração, o significado de João para a história da salvação
Mais do que chamado, João é aquele que corresponde à graça recebida, se torna uma chama acesa para nos mostrar o caminho da salvação. Entre tantas virtudes que, hoje, podemos apreciar desse menino que nasce de Israel, nós olhamos para João como o mais humilde dos homens. “Convém que ele cresça e que eu desapareça” (João 3,30). “Eu nem sou digno de desatar as suas sandálias” (João 1,27). “É Ele o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1,29).
João não vive em função de si, mas em função do Mestre Jesus. João não é o caminho, o caminho é Jesus, mas ele é a seta que nos mostra o caminho e a direção de Jesus. João não quer discípulos para si, mas ele coloca aqueles que o seguem num primeiro momento para seguir Jesus.
Celebremos com todo amor do nosso coração, o significado de João para a história da salvação. Sei que o nascimento de João Batista na nossa cultura brasileira se revestiu das festas juninas, de todas as celebrações que, muitas vezes, são feitas; e, às vezes, esquecemos quem é de verdade João Batista.
O homem de uma vida ascética, disciplinada, um homem voltado para as coisas do Senhor. É digno se alegrar, festejar, mas, muitas vezes, celebramos o nascimento dele, se acende fogueira por aqui e acolá, se come, se bebe, se diverte, mas se esquece de olhar o essencial.
O que João nos aponta é a salvação que está em Jesus, ele nos aponta o caminho da sensatez, da humildade e da salvação. A vida de João Batista merece ser cada vez mais bem refletida e meditada porque ele traz muita luz para a sociedade obscura onde nos encontramos.
João preparou os caminhos para a chegada do Senhor. Vivemos tempos onde aguardamos a vinda definitiva de Jesus, e João para nós é seta, é um sinal dos tempos que precisamos estar atentos para não nos perdermos nos tempos em que estamos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 24/06/2021
HOMILIA DIÁRIA
Louve a Deus pelo dom da sua vida
“E todos os que ouviam a notícia ficavam pensando: ‘O que virá a ser este menino?’ De fato, a mão do Senhor estava com ele. E o menino crescia e se fortalecia em espírito”. (Lucas 1,66.80)
Celebramos, hoje, a Solenidade da Natividade de São João Batista. João Batista foi um homem importante dentro da história da salvação. Tão importante que é comemorado pela Igreja, em duas datas: no dia do seu nascimento e no dia do seu martírio.
Sabemos que seus pais, Isabel e Zacarias, já eram de idade avançada, além de Isabel ser considerada estéril. Porém, também nós sabemos que para Deus nada é impossível, e os pais de João Batista reconheciam que Deus os tinha abençoado ao enviar-lhes um filho, quando parecia que já não tinham mais motivos para esperar.
E a forma extraordinária como João Batista veio ao mundo nos lembra que essa criança é um dom do Senhor. O anjo que tinha aparecido a Zacarias e tinha falado para ele: “Olha, vocês conceberão, vocês receberão a graça de um filho e tu ficarás alegre e feliz, e muita gente se alegrará com o nascimento desse menino”.
Precisamos aprender que cada vida é um dom precioso, desde o primeiro instante da sua concepção
São João, aquele que havia muito esperado, tinha uma missão para todo o povo de Israel: reconduziria muitos dos povos de Israel ao Senhor. Isabel e Zacarias insistiam em dar àquele menino o nome que o anjo tinha indicado, manifestando assim, dessa forma, o desejo de ofertá-lo a Deus.
De fato, Zacarias renuncia a dar-lhe o seu próprio nome. O que para os outros parecia ser a coisa mais lógica a se fazer — naquele tempo tinha esse costume do pai dar o nome para o seu filho —, contudo, para Isabel e seu marido, o mais importante é que seu filho cumprisse a missão para qual ele veio a este mundo.
Depois de Zacarias ter escrito: “João é o seu nome”, a língua dele se soltou e ele começou a louvar a Deus. É a alegria de um pai que coloca o seu filho nas mãos de Deus; está agora entusiasmado com a missão que recebeu.
Nos pais de João Batista, encontramos um exemplo maravilhoso para todos os pais — o exemplo de reconhecer que cada filho é um dom extraordinário de Deus. E toda vez que uma nova vida é concebida, devemos nos alegrar e louvar a Deus por esse dom!
Precisamos aprender que cada vida é um dom precioso, desde o primeiro instante da sua concepção é um dom de Deus e já porta em si uma vocação, uma missão única e importante para esse mundo. Por isso deve ser acolhida, respeitada, amada e cuidada por todos.
Desça sobre você a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antônio
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 24/06/2023
HOMILIA DIÁRIA
São João Batista e o chamado à vida nova em Cristo
“Ele reconduzirá muitos do povo de Israel ao Senhor seu Deus e há de caminhar à frente deles com o espírito e o poder de Elias, a fim de converter os corações dos pais aos filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, preparando para o Senhor um povo bem disposto.” ( Lc 1,5-17)
Estamos na natividade de São João Batista, e o dia de hoje não é apenas uma festa para a Igreja, é uma solenidade dada a importância do nascimento desse santo homem. A Palavra de Deus está falando que ele reconduzirá muitas pessoas para o caminho do Senhor.
Meus irmãos e minhas irmãs, São João Batista foi quem preparou o caminho do Senhor e, com seu nascimento, mostra o quanto Deus deseja salvar Seu povo. Ele endireitou as veredas, pregou o batismo para remissão dos pecados (batismo de conversão), a importância da penitência, de uma vida austera, de profunda santidade, no qual muitos se sentiram incomodados por suas palavras.
O seu nascimento é para nós o sinal de que Deus não esqueceu o Seu povo, porque São João Batista preparou um povo bem disposto para a vinda do Cordeiro de Deus. Nós devemos nos alegrar porque o Senhor não se esquece do Seu povo. Assim como São João Batista reconduziu muitos para os caminhos de Deus, Ele, por meio dessa palavra, quer reconduzir a sua vida para os caminhos da santidade, da fé, da doutrina da Igreja Católica.
O papel de São João Batista na história da Salvação
Nessa solenidade, devemos nos alegrar porque temos alguém que veio à frente do nosso Salvador para que Ele pudesse nos salvar. Nós só temos a salvação porque teve alguém que, antes, preparou um povo bem disposto para a vinda de Jesus. E, na cruz, Cristo mostra para nós o cumprimento da profecia de um Deus que caminha com o Seu povo, o Emanuel, o Deus conosco.
Por isso queremos pedir a Deus a graça de vivermos uma sincera e verdadeira conversão a partir do nascimento de São João Batista, que reconduziu muitos corações que estavam extraviados, vivendo uma vida longe do Senhor e foi para a humanidade uma seta que nos apontou para o verdadeiro Deus, Jesus Cristo, aquele que veio para salvar o Seu povo, que veio para dar vida nova e que continua a renovar os corações.
Não sei como você se encontra hoje, mas quero lhe dizer que Deus vai reconduzi-lo, hoje, ao bom caminho, por isso renuncie à vida velha. Foi isso que João Batista veio realizar com o seu nascimento, reconduzindo-nos dos maus caminhos para fazer a vontade de Deus. Você deseja fazer a vontade de Deus? Fica aí esse questionamento. A partir da solenidade de São João Batista, endireite os seus caminhos e volte para o Senhor.
Que Deus o abençoe, guarde-o de todo mal e lhe dê a perseverança daquele que chegará a fazer a vontade d’Ele.
Desça sobre vós a bênção do Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Ricardo Rodolfo
Padre Ricardo Rodolfo é brasileiro, nascido em 15 de junho 1982. Natural de São José dos Campos (SP), é membro da Associação Internacional Privada de Fiéis – Comunidade Canção Nova desde 2009 no modo de compromisso do Núcleo.
Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/sao-joao-batista-e-o-chamado-vida-nova-em-cristo/?sDia=24&sMes=6&sAno=2024 (24/06/2024)
Oração Final
Pai Santo, envia-nos o teu Espírito para que tenhamos sabedoria, força e coragem para anunciar ao mundo que o teu Reinado de Amor está próximo – ele já está em nós e entre nós – e, assim, vivermos desde agora a aventura maravilhosa de seguir o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/06/2012
Oração Final
Pai Santo, faze-nos sóbrios, corajosos e fortes como João Batista. Que as seduções do mundo não nos vençam e que possamos nos manter fieis à Verdade, Caminho e Vida que foram vividos e ensinados pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/06/2013
Oração Final
Pai Santo, que a nossa admiração pela vida austera de João Batista nos encoraje a vencer as tentações da sociedade de consumo: o poder, o prazer e as riquezas desejados por nós sejam habitar na Tua Morada Santa em todos os dias da nossa vida, com os irmãos peregrinos que colocaste junto a nós. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/06/2014 e 24/06/2017
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, envia-nos o teu Espírito para que tenhamos sabedoria, força e coragem para anunciar ao mundo que o teu Reinado de Amor está próximo – ele já está em nós e entre nós – e, assim, vivermos desde agora a aventura maravilhosa de seguir o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/06/2018
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que enviando ao mundo o Precursor anunciaste a transição da Antiga para a Nova Aliança, faze-nos seguidores do Cristo Jesus, aquele mesmo de quem João disse ser o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/06/2019
ORAÇÃO FINAL
Pai Admirável, que nos criaste, nós somos teus filhos! Neste tempo em que o medo, a incerteza e – apesar dos alertas da Natureza –, a sedução do consumismo nos envolvem, enfraquecendo a nossa Boa Vontade, nós Te pedimos que a lembrança de João Batista nos inspire e dê coragem para renovar a cada dia nossa opção pelo teu Reino de Amor. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/06/2021
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