sábado, 2 de setembro de 2023

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 02/09/2023

ANO A


Mt 25,14-30

Comentário do Evangelho

O medo impede de ir além do dever.

A parábola dos talentos é a mais longa do evangelho de Mateus. Ela insiste sobre o juízo do terceiro servo. Os dois primeiros não se limitaram em executar ordens; tomaram a iniciativa de fazer frutificar os bens do seu patrão. A questão-chave do comportamento do terceiro é o medo (v. 25; ver: Rm 8,15). É a escravidão e a mentalidade de escravo que são reprovadas pelo patrão. O espírito servil faz com que a pessoa não faça nada além do seu dever.
O elogio dos dois primeiros servos e a repreensão do terceiro indicam qual tipo de colaborador o Senhor deseja. É preciso fazer valer o dom de Deus.
Fonte: Paulinas em 31/08/2013

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

O texto do Santo Evangelho é uma fração do Discurso Escatológico de Jesus em Mateus. Ele trata da segunda vinda do Senhor e nos dá indicativos de como devemos esperá-lo. Muitos cristãos das comunidades mateanas estavam cansados de esperar, tinham perdido o entusiasmo, esfriado na fé e na caridade. A parábola dos talentos nos conta que um senhor fez uma longa viagem. Antes de partir, dividiu seus bens com os seus empregados: a um deu cinco talentos; a outro, dois; ao terceiro, um talento. Quando voltou, pediu contas da administração.
Os dois primeiros trabalharam com diligência, com vigilância e coragem. O último, de modo covarde, com medo e com uma visão equivocada sobre seu senhor, escondeu o talento e acomodou-se. Os dois primeiros tomaram parte na alegria do seu senhor; o último mergulhou em choro e tristeza. Deus não admite meio-termo. Somos depositários de seus dons e talentos. Como devem ser utilizados esses dons? Podemos, por medo e covardia, deixá-los infrutíferos? Não importa simplesmente conservar; é preciso lançar-se, arriscar, ousar, mesmo com algum perigo ou risco. O Papa Francisco tem-nos pedido isso insistentemente.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa



Vivendo a Palavra

É tempo oportuno de considerarmos os nossos talentos. Será que nós os reconhecemos? Somos agradecidos por eles? Nós os desenvolvemos e aperfeiçoamos, com estudo e aplicação? Nós os colocamos a serviço da comunidade – ou nos utilizamos deles para nosso benefício pessoal?
Fonte: Arquidiocese BH em 31/08/2013

VIVENDO A PALAVRA

É tempo oportuno para considerarmos os nossos talentos. Será que nós os reconhecemos? Somos agradecidos por eles? Nós os desenvolvemos e aperfeiçoamos, com estudo e aplicação? Nós os colocamos a serviço da comunidade – ou nos utilizamos deles apenas para nosso benefício pessoal?
Fonte: Arquidiocese BH em 31/08/2019

VIVENDO A PALAVRA

O proprietário representa Deus. Os dois primeiros servos, na prestação de contas, apresentam os lucros, isto é, as boas obras. O terceiro servo representa a pessoa, ou a comunidade, que vive fechada em si mesma, faz as coisas em benefício próprio, de modo egoísta. Deixou passar em branco o tempo, não fez nenhum esforço para praticar a justiça e obras de caridade. O que teria para apresentar a Deus? Só desculpas sem cabimento. São João da Cruz diz que “no entardecer da vida seremos julgados sobre o amor”. Este “servo mau”, omisso e mesquinho na administração de suas qualidades, não ouvirá o feliz convite: “Entre para participar da alegria de seu senhor”. De que modo aproveito cada momento da minha vida? A comunidade está fazendo o Reino de Deus crescer?
Fonte: Arquidiocese BH em 28/08/2021

Reflexão

Um dos maiores perigos que ameaçam a verdadeira vivência da fé é o medo. Este medo faz com que não sejamos capazes de produzir os frutos exigidos pelo Reino de Deus. Mas esse medo sempre aparece com máscaras que nos enganam e uma das mais sutis que encontramos é aquela que é confundida com a virtude da prudência. Perguntamos se é prudente fazer isso ou aquilo e em nome da prudência justificamos o nosso medo. Nesta hora, devemos nos recordar de Maria, a Virgem prudentíssima, que não julgou prudente conversar com José antes de responder ao Anjo ou ficou esperando a vida inteira pelo milagre de Caná.
Fonte: CNBB em 31/08/2013

Reflexão

O proprietário representa Deus. Os dois primeiros servos, na prestação de contas, apresentam os lucros, isto é, as boas obras. O terceiro servo representa a pessoa, ou a comunidade, que vive fechada em si mesma, faz as coisas em benefício próprio, de modo egoísta. Deixou passar em branco o tempo, não fez nenhum esforço para praticar a justiça e obras de caridade. O que teria para apresentar a Deus? Só desculpas sem cabimento. São João da Cruz diz que “no entardecer da vida seremos julgados sobre o amor”. Este “servo mau”, omisso e mesquinho na administração de suas qualidades, não ouvirá o feliz convite: “Entre para participar da alegria de seu senhor”. De que modo aproveito cada momento da minha vida? A comunidade está fazendo o Reino de Deus crescer?
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 31/08/2019

Reflexão

O proprietário representa Deus. Os dois primeiros servos, na prestação de contas, apresentam os lucros, isto é, as boas obras. O terceiro servo representa a pessoa, ou a comunidade, que vive fechada em si mesma, faz as coisas em benefício próprio, de modo egoísta. Deixou passar em branco o tempo, não fez nenhum esforço para praticar a justiça e obras de caridade. O que teria para apresentar a Deus? Só desculpas sem cabimento. São João da Cruz diz que “no entardecer da vida seremos julgados sobre o amor”. Este “servo mau”, omisso e mesquinho na administração de suas qualidades, não ouvirá o feliz convite: “Entre para participar da alegria de seu senhor”. De que modo aproveito cada momento da minha vida? A comunidade está fazendo o Reino de Deus crescer?
Oração
Senhor Jesus, a cada um de nós confias dons e habilidades para que os façamos frutificar, durante a vida. No final da jornada terrena, tu nos pedirás contas do bem realizado. Livra-nos, Senhor, da preguiça e da indiferença e ajuda-nos a transformar o mundo com a prática dos valores do Reino. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 28/08/2021

Reflexão

O proprietário representa Deus. Os dois primeiros servos, na prestação de contas, apresentam os lucros, isto é, as boas obras. O terceiro servo representa a pessoa, ou a comunidade, que vive fechada em si mesma, faz as coisas em benefício próprio, de modo egoísta. Deixou passar em branco o tempo, não fez nenhum esforço para praticar a justiça e obras de caridade. O que teria para apresentar a Deus? Só desculpas sem cabimento. São João da Cruz diz que “no entardecer da vida seremos julgados sobre o amor”. Este “servo mau”, omisso e mesquinho na administração de suas qualidades, não ouvirá o feliz convite: “Entre para participar da alegria de seu senhor”. De que modo aproveito cada momento da minha vida? A comunidade está fazendo o Reino de Deus crescer?
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«Um homem que ia viajar para o estrangeiro, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens»

Rev. D. Albert SOLS i Lúcia
(Barcelona, Espanha)

Hoje contemplamos a parábola dos talentos. Em Jesus apreciamos uma mudança do estilo na sua mensagem: o anúncio do Reino, já não se limita tanto em assinalar a sua proximidade, mas a descrever seu conteúdo através de narrações: é hora das parábolas!
Um grande homem decide empreender uma longa viagem, e confia todo seu patrimônio a seus servos. Podia tê-lo distribuído em partes iguais, mas não o fez assim. Deu a cada um conforme a sua capacidade (cinco, dois e um talentos). Com aquele dinheiro, cada criado podia capitalizar o início de um bom negócio. Os dois primeiros se lançaram à administração de seus depósitos, mas o terceiro —por medo ou por preguiça— preferiu guardá-lo, eludindo todo investimento: se fechou na comodidade de sua própria pobreza.
O senhor regressou e... Exigiu a prestação de contas (cf. Mt 25,19). Premiou a valentia dos dois primeiros, que duplicaram o depósito confiado. O trato com o criado “prudente” foi muito diferente.
Dois mil anos depois, a mensagem da parábola continua tendo atualidade. As modernas democracias caminham para uma separação progressiva entre a Igreja e os Estados. Isto não é mau, pelo contrário. Não obstante, esta mentalidade global e progressiva esconde um efeito secundário, perigoso para os cristãos: ser a imagem viva daquele terceiro servo a quem o amo (figura bíblica de Deus Pai) repreendeu com grande severidade. Sem malícia, por mera comodidade ou medo, corremos o perigo de esconder e reduzir a nossa fé cristã ao meio familiar e amigos íntimos. O Evangelho não pode ficar numa leitura e estéril contemplação. Devemos administrar com valentia e risco a nossa vocação cristã no próprio ambiente social e profissional, proclamando a figura de Cristo com as palavras e o testemunho.
Santo Agostinho comenta: «Quem predica a palavra de Deus aos povos, não está tão longe da condição humana e da reflexão apoiada na fé, que não possa advertir os perigos. Porém, “consola saber que onde resida o perigo por causa do ministério, aí temos a ajuda de vossas orações».

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Um pouco desse amor puro é mais precioso perante Deus e a alma, e é mais proveitoso para a Igreja, embora parecendo nada fazer, do que todas estas obras juntas» (S. João da Cruz)

- «O Senhor não dá a todos as mesmas coisas nem da mesma maneira: conhece-nos pessoalmente e confia-nos aquilo que é justo para nós; mas a todos atribui a mesma imensa confiança. Não O defraudemos!» (Francisco)

- «Estas diferenças fazem parte do plano de Deus que quer que cada um receba de outrem aquilo de que precisa e que os que dispõem de «talentos» particulares comuniquem os seus benefícios aos que deles precisam (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.937)

Reflexão

A “Parábola dos talentos”

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, a “Parábola dos talentos” poderíamos chamá-la de “Parábola do servo cobarde”, já que por medo esconde o dinheiro do seu senhor, em vez de lucrar como fizeram os outros servos, e multiplicá-lo. O “talento” que se nos presenteou o tesouro da verdade, foi dado como um serviço às demais pessoas: não deve ser ocultado; deve ser distribuído, para que obre e renove como o fermento à humanidade.
Hoje, em Ocidente somos rápidos para esconder o tesouro, tanto por cobardia —em realidade, increencia— como também por negligência: cavamos e o escondemos porque também não queremos ser importunados pela verdade, queremos viver tranqüilos a nossa vida sem a carga da sua responsabilidade.
—Senhor-Deus, o dom da tua sabedoria, o dom de teu amor no coração aberto do teu Filho Jesus, deveria-nos apressar para fazer que todos os confins da terra possam contemplar a tua salvação.

Meditação

O que você considera como seu maior talento? - Dedica-se a ele? - Coloca seus talentos a serviço do bem comum? - Você procura colher onde está semeando? - Não corre o risco de invejar talentos dos outros?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 31/08/2013

Meditação

Um dia, Deus pedirá conta de nossa vida, não sabemos quando. Com esta parábola, Jesus ensina também que tanto mais será exigido de nós quanto mais tivermos recebido. Não importa se Deus nos confiou muitas ou poucas oportunidades: temos de fazer frutificar todos os seus dons cuidadosamente e sabiamente. A recompensa será medida pelo tamanho de nosso amor e de nosso zelo. Cristo nos julgará não pelo que não realizamos, mas no querer, no esforço que fizemos para viver de acordo com o Evangelho.
Oração
Ó Deus, que unis os corações dos vossos fiéis num só desejo, dai ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis, para que, na instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde se encontram as verdadeiras alegrias. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Comentário sobre o Evangelho

Parábola dos talentos: evitemos a preguiça e usemos os dons de Deus


Hoje escutamos a “Parábola dos talentos”. Tema de fundo: aproveitamento do tempo. Aquele que escondeu o dinheiro não o fez para roubá-lo, senão para devolvê-lo sem mais. Aí está o problema: “sem mais”. É a imagem do que não se molha!
—Não fez nada ruim, nem nada bom, mas mereceu o qualificativo de «servo ruim e preguiçoso». O amor nunca é neutro!

Meditando o evangelho

O SENSO DE RESPONSABILIDADE

A parábola evangélica alerta para o senso de responsabilidade que o discípulo deve ter, no trato com as coisas do Reino. Eis alguns elementos desta responsabilidade:
Os dons recebidos de Deus não podem deixar de produzir frutos. O discípulo tem o dever de fazê-los frutificar, colocando a serviço do próximo todas as qualidades e carismas que possui. É irresponsável quem os usa apenas em benefício próprio, deixando de transformá-los em instrumento de manifestação de seu amor pelos semelhantes.
A responsabilidade não dá margem para a covardia e o medo, frutos de uma falsa imagem de Deus. Quem identifica Deus com alguém severo "que ceifa onde não semeou e colhe onde não plantou", tende a bloquear-se e a reduzir-se à inatividade. Esta deturpação da imagem de Deus não pode servir de alibi para quem quer justificar sua irresponsabilidade.
A responsabilidade exige do discípulo empenho e criatividade para fazer frutificar os talentos recebidos de Deus. Não lhe importa se são muitos ou poucos nem quais sejam estes talentos. Sejam eles quais forem, o discípulo buscará um meio de fazê-los frutificar. Isto deverá ser uma sua batalha diuturna. Também reconhecerá não existir outro caminho para a salvação, além do serviço amoroso e gratuito ao seu próximo.
Oração
Ó Deus, que unis os corações dos vossos fiéis num só desejo, dai ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis, para que, na instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde se encontram as verdadeiras alegrias. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Comentário sobre o Evangelho

1 - Como foste fiel na administração de tão pouco, vem participar da minha alegria!

Primeira leitura: 1 Tessalonicenses 4,9-11 - Aprendestes de Deus mesmo a ama-vos uns aos outros.

Salmo responsorial: 97,1.7-8.9 O Senhor julgará as nações com justiça.

Evangelho: Mateus 25,14-30 - Como foste fiel na administração de tão pouco, vem participar da minha alegria!

A parábola de hoje fala dos dons que gratuitamente recebemos: somos responsáveis por eles. Os dons não podem ficar ociosos; é preciso multiplicá-los. Aqui também nos encontramos com dois servidores prudentes e hábeis e um servidor preguiçoso e temeroso. Os primeiros multiplicam o dinheiro, enquanto o último, por medo de perdê-lo, o enterra.
A parábola é um convite para à descoberta de nossa identidade: do que somos capazes, quais são nossas virtudes e qualidades, considerando sempre que são um presente de Deus e que precisa ser multiplicado e partilhado. Como filhos de um mesmo Deus, temos dons e talentos que não passam somente pela inteligência, mas pela consciência das responsabilidades missionárias que isto implica.
É preciso evitar que a comodidade, a rotina, a preguiça, a indiferença e o medo destruam as bases éticas e cristãs de nossas famílias e de nossas comunidades. Quem ama a Deus ama a si mesmo e valoriza seus dons e talentos. Quem ama a Deus compromete-se com sua comunidade, serve a seus irmãos, oferece-lhes apoio para ativar seus próprios dons, aumentando, dessa maneira, o número de servidores para a grande missão que Deus nos encomendou.
Claretianos

2 - Qual é o seu talento?

Cada um de nós recebe de Deus um talento, um dom, uma riqueza, uma vocação. Uns nasceram com uma linda voz, outros nasceram com habilidades para serem pilotos, outros com o dom de compor ou escrever, etc.
Não é muito fácil descobrir a verdadeira vocação. Tanto é que tem muita gente por aí exercendo a profissão errada. Existem médicos cozinhando, tem pedreiros com talento de professor, tem professor trabalhando no comércio e assim por diante. É por isso que muita gente sofre daquela doença chamada INSATISFAÇÃO PROFISSIONAL que é o desajuste causado por exercer a profissão errada na vida. E a maioria são pessoas frustradas, irritadas infelizes, com tendências de repartir a sua infelicidade com os demais.
Nós podemos fazer bem uma série de coisas na nossa existência. Mais somente fazemos maravilhosamente bem, aquilo que nascemos para fazer. E somente quem exerce a verdadeira profissão na vida é que está realizado(a). Porque excede, extrapola, vibra de forma tão espetacular que acaba sendo pessoas notáveis na sociedade.
São poucos aqueles que tiveram a felicidade de descobrir em tempo de exercerem a sua verdadeira vocação. Podemos contar nos dedos. Pelé, Fitipaldi, Nelson Piquet, Airton Sena, Jailson Ferreira, Roberto Carlos, são alguns exemplos.
Entre aqueles que receberam o dom da fé, existem uns que também receberam o dom de cantar, outros de falar em público, e ainda outros receberam o talento de interpretar e explicar a palavra de Deus, por iluminação do Espírito Santo. Estes últimos são de extrema importância para a divulgação do Reino de Deus, através da evangelização. Esses serão cobrados por Jesus, semelhante a Parábola do evangelho de hoje.
O Espírito Santo sempre nos conduz a descobrir os nossos talentos vocacionais, através do chamamento. Não podemos recusar o seu chamado.
Já pensou que prejuízo seria se você tem o dom da fé, mais o dom da palavra, e mais o dom de interpretar e explicar e ainda não está exercendo este talento, esta vocação?
Vocação é uma palavra de origem do latim, VOCARE que significa chamar, ou chamado. Exemplo: Ele foi chamado por Deus para ser padre.  Meu irmão, minha irmã. Se você foi chamado(a) para evangelizar, comece a evangelizar enquanto é tempo. Não enterre o seu talento, pois você será cobrado(a) por isso, no dia do acerto de contas.
José Salviano (Sal)

3 - O dom da vida

Reflexão Pessoal – 1 Tessalonicenses 4, 9-11 – “O amor fraterno”.

A fonte do Amor fraterno é o próprio Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, que tomou a iniciativa de nos amar primeiro. Com esse amor nós aprendemos também a amar os nossos irmãos e ter com eles uma convivência fraterna. Aprendemos a amar o nosso próximo com o amor que recebemos da Trindade Santa que está à nossa disposição dentro do coração. O amor de Deus em nós é como uma fonte que jorra initerruptamente água e sacia a nossa sede. Assim sendo, temos em nós a capacidade de distribui-lo a quem tem sede de amor e de justiça. O amor fraterno vem desta fonte. Ele é puro e desinteressado. Através dos nossos gestos de amor, das nossas boas ações e do serviço desinteressado nós damos testemunho ao mundo de que o amor do Pai vive em nós e esta é a razão da nossa felicidade. Ninguém pode amar fraternalmente se não se apropriar do amor do próprio Deus. Com o nosso amor humano e interesseiro nós nunca conseguiremos viver fraternalmente. Por isso, São Paulo nos exorta a progredir sempre mais na vivência desse amor divino, pois só teremos tranquilidade quando cumprirmos a nossa missão, amparados pelo amor do Pai. – Você sente o amor de Deus na sua vida? – O que você tem feito deste amor? – Com qual amor você tem cultivado as suas amizades: com o amor de Deus ou com o seu amor próprio? – Você tem recorrido à fonte de amor que jorra no seu coração?

Salmo 97 – “O Senhor julgará as nações com justiça”

O canto novo a que o salmista se refere é o som do amor de Deus no nosso coração o qual nos faz aplaudir toda a obra que Ele realiza em nós e por meio de nós aqui na terra. O amor de Deus nos faz louvá-Lo, exaltá-Lo e reconhece-Lo no meio dos homens vivendo uma nova mentalidade e jeito de ser. A certeza de que no final seremos julgados pelo amor nos motiva a dar passos de santidade.

Evangelho – Mateus 25, 14-30 – “o dom da vida.”

A justiça de Deus consiste em fazer valer o Seu Plano de Amor para a nossa vida. Justo é que todos nós usemos e usufruamos de tudo quanto Deus providenciou para a nossa felicidade. Nós sabemos que temos dons, e que Deus nos premiou com talentos e virtudes, porém muitas vezes, nós desprezamos os carismas que temos e deixamos de lado as aptidões que possuímos, por preguiça, por desleixo, porque não damos muita importância, ou porque não nos valorizamos, desconhecemos o nosso potencial. No mínimo, todo homem e toda mulher recebem das mãos de Deus o dom da sua vida! É o talento mais simples e ao mesmo tempo o talento mais importante. Quantas vezes nós esperamos que aconteçam na nossa vida coisas extraordinárias, quando o Senhor só deseja que possamos viver a nossa vida com alegria e confiança nEele. O medo nos leva a destruir a nossa capacidade de viver feliz. O querer muito, o achar tudo pouco nos leva a perder o tempo precioso da nossa vida e a enterrar as pequenas oportunidades que temos de viver bem. Tudo o que recebemos de Deus vem na medida certa, de acordo com a nossa capacidade, nem mais nem menos do que poderíamos receber. Portanto, cabe a cada um de nós assumirmos os talentos que dEle recebemos com humildade e perseverança, com a consciência de que seremos cobrados pelo que conseguirmos fazê-los render. Você já parou para pensar na grandeza que é a sua simples vida? – Você aprecia a sua vida ou acha que a vida do outro é melhor que a sua? – O que você tem feito com os seus dons? – Você se acha muito sem expressão, incapaz de realizar alguma coisa? – De que você tem medo?
Helena Serpa

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 31/08/2013

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. O servo bom e fiel
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Um dia prestaremos contas a Deus de tudo o que recebemos de bom nesta vida. A parábola diz claramente que é preciso produzir com o que recebemos, porque recebemos segundo a nossa capacidade. Não temos desculpas para a nossa preguiça e nem vale defender-se acusando o dono dos talentos. Se não fizemos tudo o que gostaríamos de ter feito, ao menos fizemos o que esteve ao nosso alcance.
Fonte: NPD Brasil em 31/08/2019

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. LUCROS E PERDAS DA NOSSA FÉ
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O evangelho nos coloca a parábola dos talentos, que poderá ser mal compreendida, se não aprofundarmos a reflexão, pois não estamos diante de um simples acerto de conta entre um patrão e seus servos, mas diante de algo muito mais sério que é o sentido da nossa vida. A grande pergunta que estará em nosso coração e em nossa mente, quando esta vida estiver se esvaindo, é exatamente essa: Investimos a nossa existência em que? A vida vale à pena?
Na contabilidade há um demonstrativo em cada final de exercício, que mostra aos investidores e acionistas, de que modo foi investido o capital por eles disponibilizado, esse balanço final mostra o Ativo e o Passivo, os ganhos e perdas da empresa, seus direitos e obrigações, seus valores a receber e suas contas a pagar, seu acréscimo patrimonial ou suas perdas, caso houver. Esta visão permite ao acionista decidir se continuará investindo ou se vai procurar outro negócio mais rentável.
Ora, Deus Pai investiu tudo em nós, o Filho pagou um alto preço, mais que todo o ouro, toda a prata e todas as fortunas que há no mundo, é um direito Dele portanto, querer saber no final de nossa vida, o que foi que fizemos com o nosso viver, com a sua graça, com a vida nova que tivemos acesso, com a obra da salvação, uma pessoa extremamente bondosa e amorosa para conosco, nunca nos cobra nada, pois o seu amor é incondicional e gratuito, mas a gente se sente na obrigação de dar um retorno, que pode ser uma grande alegria, como a dos dois primeiros servos, que duplicaram os talentos que lhes foram confiados, ou então será um momento de grande tensão e angústia, marcado pelo medo, por causa de uma relação distorcida com o Patrão. Podemos perceber que os outros dois, não tiveram a preocupação de justificar o porquê aplicaram bem o talento recebido, pois independente do rigorismo e da exigência do Patrão, sentiram-se no dever de corresponder à confiança neles depositada.
Deus reconhece as nossas limitações, ele sabe muito bem que nem todos irão viver bem, descobrindo o sentido da vida e vivendo na essência do seu amor, e por isso, diante dele é válido todo e qualquer esforço de se viver segundo suas leis e sua santa palavra. Podemos até dizer, que o talento dado, é a própria existência, visível aos nossos olhos, e que os talentos adquiridos com um bom investimento, são as graças sobrenaturais que antecipam em nosso caminhar, esta vida nova que Jesus nos presenteou. Na hora certa, esta vida não nos será tirada, mas enriquecida com os demais talentos ,quando vivemos bem a nossa vida terrena, entendendo que ela é muito mais do que aquilo que se vê, São Paulo chama isso de caminhar na Fé.
Porém, aquele que se apegou a esta simples existência, limitando-se a viver apenas na visão, alimentando sua esperança apenas com aquilo que esta vida terrena pode dar, este é o servo Malu e preguiçoso, que investiu mal a sua vida, e que no balanço final da sua existência, já diante de Deus, irá constatar horrorizado, que não auferiu nenhum lucro, e que o que pensava ser um grande lucro, foi na verdade uma grande e terrível perda, e que terminou o seu exercício terreno com um saldo negativo, devendo algo para Deus.
Há uma música pastoral belíssima, cujo refrão diz “tudo vale a pena, quando a alma não é pequena!” Eis o grande segredo que o homem precisa descobrir, que o viver não se restringe aos limites do corpo, mas que o homem traz em si as sementes da eternidade, de uma Vida renovada pela qual vale a pena lutar para buscá-la e mantê-la a cada dia, porque os nossos horizontes são muito mais amplos do que nossos olhos podem vislumbrar, e esta descoberta prodigiosa que muda tudo em nossa vida, só ocorre na vida de quem vive na Fé.
Ainda tomando o exemplo da Contabilidade empresarial, mês a mês se faz o balancete, que como o próprio nome diz, trata-se de um Balanço menor, que mostra os valores movimentados e ajudam o empresário a redirecionar seus investimentos, caso o resultado do balancete não seja bom, por isso esse evangelho nos convida também a um bom exame de consciência diante de Deus no sentido de saber com clareza e sinceridade, o que é que estamos fazendo da nossa vida, que são os talentos que Deus nos confiou, sempre é tempo de nos converter, de acertar as contas negativas e fazer novos investimentos na caridade, no amor, na solidariedade, com os lucros auferidos da Palavra de Deus e da força da Eucaristia.
A grande diferença da nossa vida de fé e de um controle contábil, é que o nosso Deus não é avarento nem egoísta, e o pouco que conseguirmos lucrar com a prática do amor cristão, já será suficiente para ouvirmos dele a palavra que o nosso coração anseia: “Porque foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!” Alegria que já experimentamos ainda nesta vida, quando colocamos todos os nossos talentos para servir os nossos irmãos, ajuntando um tesouro no céu.

2. Chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens, a cada qual de acordo com sua capacidade - Mt 25,14-30
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Faça bom uso das qualidades que você tem. Não as desperdice. Ponha os seus talentos a serviço do bem comum.
Fonte: NPD Brasil em 28/08/2021

Liturgia comentada

E terá em abundância... (Mt 25, 14-30)
Mais uma vez, a Liturgia nos apresenta a “parábola dos talentos”. Três servos que recebem, respectivamente, 250, 100 e 50 quilos de prata, que deveriam ser investidos com lucro. Os dois primeiros se arriscam e lucram 100%. O terceiro servo, movido pelo temor, prefere enterrar o seu talento e, por isso mesmo, será castigado.
Não sei bem se a intenção de Jesus, ao contar esta parábola, se resumia a uma visão utilitarista (e mesmo capitalista!), segundo a qual temos de “render conforme o investimento” de Deus em nossas vidas. No fundo, acho pouco provável...
Em primeiro lugar, nada temos de nosso. Tudo é dom. Somos eternos mendigos. Em segundo lugar, que talentos são esses? Inteligência? Virtudes morais? Saúde? Força muscular? Recursos materiais? Ora, tudo isso são ninharias diante do verdadeiro investimento de Deus em nossa vida: Ele-mesmo!
Sim! Deus se entregou em nossas mãos. Veio morar no meio de nós. Vestiu-se de nossa carne. E continua presente na Eucaristia. Isto, sim, é investimento. Alimentados de seu Corpo e Sangue, inauguramos, já aqui na terra, a vida que experimentaremos na eternidade.
Pode ser que isto cale mais fundo com a meditação de meu soneto “Dependência”:

Nada tenho de meu. Eu não me iludo.
Ao ver frutificar o meu trabalho.
Sei que sou limitado e que sou falho:
É Deus quem age em mim, eu pouco ajudo.

Nada tenho de meu, mas tenho tudo,
Pois nas mãos do Senhor eu me agasalho.
Se me esforço demais, eu atrapalho
Por ocultar da Graça o conteúdo...

Nada tenho de meu, mas tudo tenho:
Meu Pai foi quem me deu saber e engenho,
Transfigurando em luz o meu caminho.

Nada tenho de meu, mas vivo cheio,
Pois o Filho de Deus comigo veio
E, assim, jamais eu estarei sozinho...

Orai sem cessar: “O Senhor é minha herança e minha parte...” (Sl 16, 5)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha e31/08/2013

HOMILIA DIÁRIA

O que estamos fazendo com os nossos dons e talentos?

Hoje, Deus está nos perguntando o que estamos fazendo com os nossos dons e os nossos talentos. Estamos usando-os? Estamos fazendo o Reino de Deus acontecer?

“Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei”. O patrão lhe disse: “Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!” (Mt 25, 20-21)

Nós, hoje, celebramos, na liturgia, os dons, os talentos que Deus confiou a cada um dos Seus filhos.
Se olharmos para nossa própria vida, vamos perceber que recebemos talentos e dons. Eu não sei quantos talentos você tem, não sei quantos dons você é capaz de exercer, mas nenhum de nós, por maior que sejam as incapacidades ou os limites que possamos ter em nossa vida, não podemos dizer que não temos talento, porque todos o tem. Alguns têm mais disposição, mais ânimo, mas a verdade é que alguns tem mais talento.
Os muitos ou poucos dons que recebemos de Deus temos de saber colocar à disposição d’Ele, a serviço do próximo para o bem da humanidade.
Como eu vejo pessoas simples trabalhando com amor, com dedicação para promover a vida humana, para promover as outras pessoas! Que alegria, meu Deus do Céu!
Louvado seja Deus por todos aqueles que, no mundo inteiro, estão multiplicando seus talentos para o bem da humanidade, estão trabalhando para promover a justiça, a paz, o bem da sociedade. Louvado seja Deus pelos líderes comunitários, pelos líderes de pastorais, os quais, mesmo sem tempo, arrumam tempo para dedicar-se à causa do Reino e para a causa do Evangelho.
Mesmo com os filhos que têm para criar e tantas outras obrigações, essas pessoas procuram multiplicar seu tempo, sua disposição e fazer o que podem em favor do Reino de Deus.
Agora, como chama a atenção o mundo no qual muitas pessoas enterram seus talentos, simplesmente o escondem, não se colocam à disposição nem de Deus nem do próximo, nem do bem comum ou das necessidades da pessoa ao seu lado.
Hoje, Deus está nos perguntando o que estamos fazendo com os nossos dons e os nossos talentos. Estamos usando-os? Estamos fazendo o Reino de Deus acontecer? Estamos promovendo o bem social e a justiça?
No meio de nós, ninguém pode se omitir na construção de um mundo melhor. Por mais limites que qualquer ser humano tenha, ele pode fazer algo em favor de um mundo melhor.
Que o medo e a covardia não se apoderem do nosso coração.
Deus abençoe você.
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 31/08/2013

HOMILIA DIÁRIA

A graça de Deus paira sobre o servo fiel

O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’” (Mateus 25,21)

A parábola que estamos escutando no dia de hoje, a do administrador que confiou a administração dos seus bens aos seus empregados, coloca-nos na sentinela da vida para que possamos ver como estamos administrando a própria vida.
Todos nós temos talentos, todos temos capacidades e dons maravilhosos. É verdade que, alguns podem desenvolver mais talentos, mas é maravilhoso ver como a pessoa que parece menos talentosa, sobressai-se. Isso porque ela se aplica; é determinada; luta, se esforça e dá o melhor de si. Agora, há aquele servo mau e preguiçoso que se acomoda, que simplesmente quer ver a vida passar, é orgulhoso, confia em si mesmo, acha que é capaz, ou então, se faz de vítima, isso é ainda pior.
Tomemos cuidado porque é uma tendência muito grande nestes tempos em que vivemos para, a vitimização. A vitimização é a pessoa se fazer de coitadinha. “Eu não dei conta porque sofri muito na vida”, e a pessoa vive só se lamentando. Quando a graça que Deus nos dá é para nos superarmos, é para superarmos as todas situações todas que passamos na vida.

A graça que Deus nos dá é para nos superarmos, é para superarmos todas as situações que passamos na vida

Há pessoas que vieram de uma miséria profunda e saíram da miséria, lutaram e combateram; há pessoas que passaram por desastres na vida e os superaram; há pessoas que viveram calamidades e as superaram, mas há pessoas que vivem eternamente na sua calamidade e reclamação. Elas não saem dos traumas que passaram porque vivem sempre naquele mesmo lugar, elas não crescem, não levantam, não produzem frutos, porque vivem com uma lamentação guardada e sempre que podem estão reclamando.
Eu sofri em minha infância, não tive pai, mas não posso viver de desculpas. É claro que fez falta, é claro que senti, mas a graça de Deus é a graça para superarmos. Por isso, não importa o talento que você recebeu.
Pais, não criem filhos para serem servos maus e preguiçosos, como diz o Evangelho. É preciso criarmos os nossos e produzirmos frutos para cuidarmos dos nossos talentos e irmos adiante.
A tentação dos tempos é a de nos acomodarmos, nos fazermos de vítimas, de coitados e não superarmos tudo aquilo que já vivemos na vida.
A graça de Deus acompanha quem quer se levantar e ir adiante; a graça de Deus não paira sobre o preguiçoso, sobre o que se faz de vítima e coitadinho.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 31/08/2019

HOMILIA DIÁRIA

Usemos bem os talentos que recebemos de Deus

“Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade.” (Mateus 25,14-15)

Essa parábola do homem que ia viajar para o estrangeiro — e, antes de viajar, pegou os bens que tinha e deu para os seus empregados, de acordo com a capacidade de cada um, para que cuidassem dos seus bens e na volta os seus bens tivessem sido cuidados e até, muitas vezes, crescido os bens que aquele homem tinha —, nos mostra o que é a nossa vida.
Todos nós temos capacidade, vamos sair, por favor, desse complexo de inferioridade, vamos sair desse sentimento que nós temos de querer diminuir nós mesmos. Todos nós temos capacidades!
Eu fico olhando, inclusive, pessoas que nasceram com limites da natureza, sejam limites psicológicos, limites físicos… Quando essas pessoas se dispõem a superar, elas dão show em nós que nos achamos “normais”, “capazes”, achamos que fisicamente nós somos completos. Elas, no limite que têm, ultrapassam seus próprios limites, e nós ficamos, muitas vezes, fechados, entristecidos, nos fechamos numa depressão porque não sabemos sair dos nossos próprios limites.

Deixe que realmente o pouco ou o muito talento que você tem seja usado

Não podemos ser esse servo mau e preguiçoso que recebeu um talento e o enterrou, porque fez pouco-caso. Não podemos ser assim! Primeiro, não podemos ser um servo mau, pois esse é aquele que não administra bem a sua própria vida, aquele que, na verdade, está pegando o talento, a capacidade enterrando e vivendo a vida de uma forma ociosa e preguiçosa.
Eu sei que muitas situações não dependem de nós, pessoas ficam desempregadas e não querem estar desempregadas, o problema é que é toda uma questão mais ampla. Mas eu sempre digo que uma pessoa pode ficar desempregada, mas desocupada jamais.
Eu vi pessoas que quando estavam desempregadas conseguiram transformar a vida, conseguiram se levantar… “Mas eu sou uma pessoa talentosa, eu estudei tantos anos para ser um engenheiro, para ser isso e aquilo, não vou fazer outra coisa”, aí você não vai fazer outra coisa, vai enterrar o seu talento e vai ficar simplesmente murmurando, reclamando, azedando a vida; e realmente a sua vida vai se tornar uma vida dura, cruel e amarga de se viver.
Não faça isso, saia para fora, deixe a criatividade fluir, deixe que realmente o pouco ou o muito talento que você tem seja usado, mas não deixe ele paralisado. Invente, crie, o Espírito criador está à nossa disposição quando nos pomos a trabalhar, a fazer, a criar, a sair do nosso comodismo, a sair da reclamação, da murmuração, do azedume para fazer a graça acontecer. Não enterremos os nossos talentos, todos nós temos; uns usam bem, outros não usam e outros usam até muito mal os próprios talentos da vida, mas cada um vai dar conta do dom que recebeu.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 28/08/2021

Oração Final
Pai Santo, afasta de nós as tentações da preguiça, da acomodação e do desejo de reconhecimento pelo que já fizemos. Dá-nos força, Pai amado, para colocarmos os talentos que nos emprestaste a serviço dos irmãos de caminhada, seguindo o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/08/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, afasta de nós as tentações da preguiça, do egoísmo, da acomodação, ou do desejo de sermos valorizados pelo que já fizemos. Dá-nos força, amado Pai, para desenvolver e colocar os talentos que nos emprestas a serviço dos irmãos de caminhada, seguindo o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/08/2019

ORAÇÃO FINAL
Senhor Jesus, a cada um de nós confias dons e habilidades para que os façamos frutificar durante a vida. No fim da jornada terrena, tu nos pedirás contas do bem realizado. Ajuda-nos, Senhor, a transformar o mundo com a prática dos valores do Reino. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/08/2021

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