segunda-feira, 31 de julho de 2023

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 31/07/2023

ANO A


Mt 13,31-35

Comentário do Evangelho

O Reino de Deus é como o fermento

O Reino dos Céus é comparado como algo que, de início, pouco se percebe, mas, depois, produz efeitos evidentes. A pregação de João Batista e a de Jesus mobilizaram as multidões que vinham a eles, com uma evidência que chamava a atenção das autoridades políticas e religiosas. Contudo, continuava pouco perceptível o sentido último do Reino, muitos tendo confundido Jesus com um messias em busca do poder e da glória.
A exuberância das instituições religiosas ao longo do tempo também destoa da discrição da semente de mostarda. O país mais rico e poderoso do mundo fala em nome da civilização cristã, porém no seu culto ao dinheiro e em suas ações bélicas não se vislumbra o Reino de Deus.
Compreender o grão de mostarda da parábola significa contemplar já a árvore que abriga as aves dos céus. Significa perceber a presença do Reino nas multidões dos empobrecidos e excluídos, onde o amor, como um fermento na massa, está presente em milhões de lares humildes e sofridos.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, livra-me de desprezar os pequeninos e declará-los. Livra-me, também, do perigo de me subestimar. Faze-me compreender que o Reino se constrói pela ação dos pequenos.
Fonte: Paulinas em 30/07/2012

Comentário do Evangelho

Duas parábolas que apela à confiança.

Podemos dividir o trecho do evangelho em três partes: a parábola do grão de mostarda, a parábola do fermento e a conclusão da parte pública do discurso em parábolas. As duas parábolas são parábolas do Reino. Ambas estabelecem o contraste entre pequeno e grande. O traço característico dessas parábolas é que elas tratam da natureza do Reino e do modo de acolhê-lo. Podemos imaginar que as parábolas queiram responder a uma dificuldade dos contemporâneos de Jesus e também dos discípulos: Por que os sinais do Reino de Deus não aparecem com força e gloriosos? Efetivamente, na vida mesma de Jesus, em que o Reino se faz presente na história da humanidade, não há nada do esplendor e da glória dos reinos e dos reis deste mundo. As duas parábolas são um apelo à confiança, pois a pequenez do início ou o aparentemente pouco em relação ao volume da massa não pode antecipar o que será o futuro. Em relação à modéstia do início, o futuro é uma grande surpresa. Deus age na pequenina semente escondida na terra para fazê-la crescer a ponto de abrigar os ninhos dos pássaros do céu (Dn 4,7-19). Deus age no coração dos homens como o punhado de fermento que faz crescer a massa de farinha. A conclusão do nosso texto é citação do Sl 78,2 que, nesse contexto, diz respeito à identidade de Jesus: é ele quem revela Deus e o seu projeto.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, livra-me de desprezar os pequeninos e declará-los. Livra-me, também, do perigo de me subestimar. Faze-me compreender que o Reino se constrói pela ação dos pequenos.
Fonte: Paulinas em 28/07/2014

Vivendo a Palavra

O Mestre ensina à Igreja de todos os tempos o carinho e o respeito devidos aos discípulos. Usa linguagem acessível e, para anunciar o Reino do Céu, faz comparações com realidades familiares aos seus ouvintes. E nós: temos nos ocupado em atualizar e adaptar nossa comunicação aos que nos ouvem?
Fonte: Arquidiocese BH em 30/07/2012

VIVENDO A PALAVRA

O Evangelho insiste em mostrar que o caminho da fé é simples: comparável a uma semente que plantamos, ao fermento que misturamos com a farinha… Mas nós tardamos e resistimos em compreender isto e, não raro, preferimos caminhos complicados para buscar o Reino de Deus!
Fonte: Arquidiocese BH em 31/07/2017

Reflexão

A nossa vida de fé é um processo de maturação espiritual que encontra seu início nas águas do Batismo e deve crescer durante toda nossa vida apesar de todas as dificuldades que marcam a existência humana. Este crescimento deve acontecer constantemente. Deve ser uma busca cada vez maior da perfeição, conforme nos diz o próprio Jesus: Sede perfeitos como vosso Pai que está nos céus é perfeito. O modelo para nós de perfeição é o próprio Jesus, e é por isso que São Paulo nos exorta ao crescimento até atingirmos a estatura de Cristo. O amor nos leva ao crescimento, já que a caridade é o vínculo da perfeição e quem ama permanece em Deus.
Fonte: CNBB em 30/07/2012 e 28/07/2014

Reflexão

“Vou abrir a boca em parábolas. Vou proclamar coisas escondidas desde a fundação do mundo”. Essas sublimes palavras (Sl 78,2), Mateus as aplica a Jesus, que nos apresenta aqui duas parábolas. A primeira mostra o início quase imperceptível do Reino dos céus e sua grandiosidade após a expansão, e sugere, com a imagem dos pássaros, a entrada de muitos no Reino. A segunda parábola, a do fermento, é uma variante doméstica da anterior: o Reino cresce e se propaga continuamente com a força da graça divina, ainda que de modo discreto, dentro das realidades humanas. As duas parábolas vêm iluminar aqueles que, diante de tanta injustiça no mundo, são tentados a desanimar ou desistir. O importante é prosseguir, investindo nossa vida na edificação do Reino de Deus. A seu tempo, ele dará maravilhosos frutos.

(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/31-segunda-feira-6/


Reflexão


«Nada lhes falava sem usar de parábolas»


Rev. D. Josep Mª MANRESA Lamarca

(Valldoreix, Barcelona, Espanha)


Hoje, o Evangelho apresenta-nos Jesus predicando aos seus discípulos. E o faz do jeito que nele é habitual, através das parábolas, quer dizer, empregando imagens simples e comuns para explicar os grandes mistérios escondidos do Reino. Assim todo mundo podia entender, desde as pessoas com maior formação até as menos formadas.

«O Reino dos Céus é como um grão de mostarda...» (Mt 13,31). Os grãos de mostarda não se vêem, são muito pequenos, mas se temos cuidado deles e os regamos... Acabam se tornando em grandes árvores. «O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha...» (Mt 13,33). O fermento não se vê, mas se não estivesse aí, a massa não subiria. Assim também é a vida cristã, a vida da graça: não se percebe no exterior, não faz barulho, mas... Se você deixa que se introduza no seu coração, a graça divina vai fazendo frutificar a semente e transformando assim às pessoas pecadoras em santas.

Esta graça divina dá-se nos pela fé, pela oração, pelos sacramentos, pela caridade. Mas a vida da graça é, sobretudo, um dom que devemos esperar e desejar com humildade. Um dom que sábios e eruditos deste mundo não sabem valorar, mas que Deus Nosso Senhor quer fazer chegar aos humildes e simples.

Tomara que quando nos procure, encontre-nos não no grupo dos orgulhosos, mas naquele dos humildes, que se reconhecem fracos e pecadores, mas muito agradecidos e confiando na bondade do Senhor. Assim, o grão de mostarda chegará a ser uma grande árvore; assim o fermento da Palavra de Deus dará em nós frutos de vida eterna. Porque, «quanto mais se abaixa o coração pela humildade, mais se levanta até a perfeição» (São Agostinho).


Pensamentos para o Evangelho de hoje


- «No tenha medo ao mundo paganizado, porque o Senhor nos procura justamente para que sejamos fermento, sal e luz no médio deste mundo. Não te preocupes, que o mundo não te fara dano, só se você quiser» (São Josemaría)


- «A família que vive a alegria da fé, a comunica espontaneamente, é sal da terra e luz do mundo, é fermento para toada a sociedade» (Francisco)


- «Sendo próprio do estado dos leigos viverem a sua vida no meio do mundo e dos assuntos profanos, eles são chamados por Deus a exercer a seu apostolado no mundo à maneira de fermento» (Catecismo da Igreja Católica, n° 940)

https://evangeli.net/evangelho/feria/2023-07-31


Reflexão


O tempo de Jesus é o da semeadura e da semente


REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)

(Città del Vaticano, Vaticano)


Hoje, Jesus diz-nos que os caminhos de Deus nunca nos conduzem a rápidos resultados. De fato, no começo, Jesus foi parar à cruz. Até os seus discípulos lhe faziam perguntas parecidas: —O que se passa?, Porque não nos seguem?, Então Ele respondia-lhes com as parábolas do grão de mostarda ou da levadura, para que compreendessem que a medida que Deus utiliza não é a estatística.

Portanto, o que aconteceu com o grão de mostarda e um pouco de levadura foi algo enormemente importante e decisivo, apesar de, naquela altura eles não o terem podido ver. Para conhecer os resultados nestas questões devemos esquecer-nos totalmente das proporções quantitativas. O cristianismo não é um negocio que se contabilize fazendo cálculos do tipo “estamos a vender muito”, “temos uma boa política de vendas”…

Nós prestamos um serviço que depois pomos nas mãos do Senhor. O tempo de Jesus, o tempo dos discípulos, é o da sementeira e da semente: é promessa já presente no hoje.

https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2023-07-31


Recadinho


Dou-me conta de que Jesus faz uso de parábolas para tocar nosso coração? - Semente de mostarda e fermento! O que me inspiram? Que lição posso tirar hoje? - Diante delas me vejo como sou, qual é a realidade de minha vida? - Tenho algo a melhorar em meu comportamento... em meus pensamentos... em minhas ações? - Agradeçamos a Deus que nos inspira atitudes de amor para com nosso próximo, como o fermento na massa.

Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

Fonte: a12 - Santuário Nacional em 28/07/2014


Meditação


Nesta parábola de Jesus podemos encontrar duas ideias importantes. A ação de Deus para nossa salvação é discreta, geralmente sem nada de espetacular. Só a fé permite-nos perceber como vindo de Deus o que acontece em nós e ao nosso redor. Por outro lado, a ação divina é transformadora, pode mudar nossa vida; não existe poder algum que a possa impedir de conseguir seus objetivos. Não tenhamos medo do que é miúdo, pequeno, mas de nosso minimalismo.

Oração

Ó Deus, que suscitastes em vossa Igreja Santo Inácio de Loyola para propagar a maior glória do vosso nome, fazei que, auxiliados por ele, imitemos seu combate na terra, para partilharmos no céu sua vitória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=31%2F07%2F2023&leitura=meditacao


Comentário sobre o Evangelho


Parábolas de Jesus: O grão de mostarda



Hoje Jesus nos mostra outra característica de seu Reino: a humildade, a discrição. De fato, Deus mesmo nasceu pequeno e morreu “pequeno”. A Igreja nasceu pequena e deve permanecer humilde. O Império (Roma), seu Imperador (César Augusto), o Rei (Herodes), o Governador (Pôncio Pilatos) foi muito maior…

—Passados os séculos, se cumpriu a “Parábola do grão de mostarda”: daqueles “grandes” não fica nada; Jesus Cristo, em compensação, está vivo e vive em todas as partes.

https://family.evangeli.net/pt/feria/2023-07-31


Comentário do Evangelho


DA PEQUENEZ À GRANDEZA


A parábola do grão de mostarda semeado no campo, vindo a tornar-se uma árvore frondosa, revela um aspecto importante na dinâmica do Reino. Este aparece pequeno e frágil ao despontar na história humana. Entretanto, seu destino é tornar-se grande na sua definitiva manifestação. A precariedade e a imperfeição do momento presente são etapas necessárias de um processo mais amplo. Só na escatologia despontará o Reino em sua real grandeza.

O discípulo sabe conjugar pequenez e grandeza, sem se deixar iludir por imagens destorcidas do Reino. E não correrá o risco de se enganar, identificando com o Reino certas manifestações retumbantes de religiosidade, nem ficará iludido quando for incapaz de perceber o Reino lançando suas raízes, tamanha é sua pequenez. No primeiro caso, terá suficiente senso crítico para perceber a incompatibilidade de certos fenômenos com o projeto do Reino; no segundo, será capaz de detectar, ali onde parece que nada acontece, sinais evidentes do Reino, fermentando a existência humana.

Historicamente, o Reino tende a manifestar-se em sua fragilidade. Caso contrário, correria o risco de impor-se aos seres humanos, prescindindo de uma opção livre. Quem for capaz de reconhecer a presença ativa de Deus no que há de mais fraco e pequenino, terá compreendido por que caminhos o Reino atua na História.

Oração

Espírito que se manifesta na pequenez e na fragilidade, dá-me inteligência para compreender os caminhos pelos quais o Reino se faz presente em nossa história.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)

Oração

Ó Deus, sois o amparo dos que em vós esperam e, sem vosso auxílio, ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai de amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos abraçar os que não passam. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Fonte: Dom Total em 28/07/2014


Meditando o evangelho


DOIS ASPECTOS DO REINO


A pequenez do Reino não podia levar os discípulos a pensarem que estava fadado a ser uma presença insignificante na história humana. Esta pequenez, no entanto, correspondia a um estágio necessário, anterior ao fim glorioso para o qual caminhava. O Reino não se implantaria com ostentação, e sim, na simplicidade e no escondimento, embora estivesse destinado a se manifestar com grandeza.

A experiência da sementinha de mostarda semeada no campo serviu de ilustração para o ensinamento de Jesus. Sendo a menor de todas as sementes, quando brota, torna-se uma árvore frondosa, onde os pássaros do céu vêm se abrigar. Assim se passa com o Reino. Entra na história humana de maneira discreta. Pouco a pouco, vai crescendo e atraindo para si as pessoas, a ponto de acolher uma imensa quantidade de gente.

A cena da mulher, que misturou uma pitada de fermento à farinha de trigo, serviu para Jesus sublinhar outro aspecto do Reino. Esse atua no interior da humanidade, de maneira velada, e a transforma. Não é necessário uma grande quantidade de fermento. Basta uma pequena porção para que sua presença se faça sentir. Do mesmo modo, um número pequeno de discípulos já é suficiente para fazer o amor fermentar a humanidade. Embora mantendo-se no escondimento, a presença deles se faz sentir.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)

Oração

Senhor Jesus, faze-me compreender que a ação escondida do Reino no meio da humanidade, transformando-a pelo amor.

Fonte: Dom Total em 31/07/2017


COMENTÁRIO DO EVANGELHO


1. O Reino que quase não aparece...

(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)


Um empreendimento humano, nos dias de hoje é monitorado, tem os seus resultados constantemente analisados, suas estatísticas verificadas, hoje em dia, com tanta tecnologia a serviço do homem, um grande empreendimento deixou e ser um risco, pois é feito todo um estudo para prever o quadro do início até o seu final, mostrando ao investidor se compensa levar o negócio adiante.

Mas o Reino de Deus não tem como ser monitorado, pois é sempre uma semente, uma possibilidade real, uma pitada de fermento pronta para ser usada, em todas as circunstâncias e situações. A semente está pronta em si mesmo, traz o potencial do crescimento, dos ramos, folhas e frutos. Está tudo ali, ao alcance do homem que crê. Basta o homem querer e nesse caso ele deve entrar com o que o seu carisma dispõe, para alguns uma terra fértil sempre a espera da semente viçosa, para outros algumas porões de farinha, ou seja, as dimensões de sua vida, que precisam ser requalificadas, aprimoradas, para crescer e tornar-se pão saboroso, partilhado com todos.

É enganosa a impressão de que o empreendimento do Reino de Deus é uma obra com dois sócios e duas quotas iguais, Deus dá a semente e o homem entra com a terra, a mão de obra e os implementos agrícolas, ou Deus dá o fermento e o homem entra com a farinha e a mistura dessa com o Fermento. Não!

Deus dá tudo pronto, a semente e o fermento, pois se um projeto dessa magnitude dependesse do ser humano, essa obra estaria reduzida a ruínas há dois milênios. Ao contrário, o Reino está aí, acontecendo na surdina e sem alardes, as sementes vão sendo plantadas aqui, ali e acolá, o fermento vai sendo misturado á farinha do ser humano, seu existir, seu pensar, seu agir, tudo vai sendo levitado e transformado.

Pois este reino que é semente e fermento, Jesus o plantou bem dentro do ser humano, no centro da sua vida e do seu coração, está por tanto, dentro do homem e não fora dele, de modo que é quase impossível impedi-lo de crescer, germinar e frutificar. O homem que deseja, facilita e permite que dentro dele cresça e se desenvolva essa semente, ou que vive a comunhão na Vida de Deus , Fermento puro e santo, que se mistura com a Farinha da nossa humanidade, torna-se pão saboroso, que alimenta ao faminto, dá esperança ao desesperado, dá luz e alegria ao que caminha na treva e na tristeza, são as aves que procuram abrigo nos ramos e o encontram.

Olhemos ao nosso redor e encontraremos pessoas assim, dentro e fora de nossas igrejas, basta olhar com muita atenção e sobre tudo Fé, pois ao nosso redor a cada momento o Reino está acontecendo...

Fonte: NPD Brasil em 30/07/2012


HOMILIA DIÁRIA


Nossa conversão interior testemunha o crescimento do Reino de Deus.


Postado por: homilia

julho 30th, 2012


A preocupação com o crescimento na gerência de empresas geralmente envolve uma fascinação por números e estatísticas. As empresas gostam de mostrar, com tabelas e gráficos, as vendas e a clientela crescentes. Jesus fala do crescimento em Seu Reino. Não o tipo de crescimento que pode ser medido com gráficos, mas, antes, com o crescimento interno dos discípulos e uma influência que ultrapassa as estatísticas: “O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda, que um homem pega e semeia na sua terra. Ela é a menor de todas as sementes; mas, quando cresce, torna-se a maior de todas as plantas” (Mt 13,31-32).

O grão de mostarda que Jesus tinha em mente era, provavelmente, a mostarda preta, uma árvore que cresce até uma altura de aproximadamente cinco metros. Entre os rabinos, um “grão de mostarda” era uma expressão comum para qualquer coisa muito pequena. Era uma verdadeira maravilha que uma árvore bastante grande – para que as aves repousassem em seus ramos – pudesse sair de uma semente tão pequena.

Poucos, nos dias de Jesus, poderiam ter imaginado como Ele e Seu não promissor grupo de apóstolos, virariam o mundo de “cabeça para baixo” dentro de poucos anos e mudariam o curso da história mundial com Suas palavras inspiradas, as quais contém o centro da vida. Para a semente de mostarda produzir uma grande árvore, ela precisa conter a maravilhosa fonte de vida.

Ainda que a Palavra de Deus pareça insignificante para alguns, ela contém a fonte da vida espiritual que determina uma transformação radical na vida dos que creem.

Ao pensar no desenvolvimento do Reino, alguns raciocinam em termos sectários e concentram a atenção no crescimento do número de indivíduos associados numa aliança de igrejas. O Reino, porém, não tem nada a ver com uma associação de igrejas locais. Antes, envolve o domínio de Cristo nos corações dos indivíduos. Portanto, o desenvolvimento do Reino pode ser mais bem visto não em crescimento estatístico numa “lista de Igrejas”, mas nas mudanças poderosas nos indivíduos que são libertados de vidas vazias e egoístas, para se tornarem potências para o bem no mundo.

“O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pega e mistura em três medidas de farinha, até que ele se espalhe por toda a massa”. A parábola do fermento mostra o modo penetrante pelo qual o Reino influencia tudo o que toca. Quando o fermento do Reino está em nossos corações, colegas de trabalho ou da escola perceberão a influência transformadora proveniente desse fermento em nossa vida.

Concluindo: assim como os maravilhosos segredos da vida estão além de nossa compreensão, assim também está a ação da Palavra de Deus no coração de uma pessoa. Tanto numa como noutra, revela-se o Reino de Deus, realmente presente no mundo, na sua dimensão de humildade e simplicidade, mas que se torna universal.

Padre Bantu Mendonça

Fonte: Canção Nova em 30/07/2012


HOMILIA DIÁRIA


Peçamos a Deus que nos conceda um coração novo


Peçamos a que Deus nos conceda um coração novo, santificado e renovado e tire de nós tudo aquilo que é fermento da maldade e das impurezas do mundo.


O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo.” (Mateus 13, 31)


Jesus continua nos contando mais algumas parábolas para que nós possamos entender o dinamismo do Reino dos Céus. Hoje, Ele nos apresenta o Reino dos Céus como um grão de mostarda e, ao mesmo tempo, como o fermento que a mulher pega, mistura na massa e depois tudo fica fermentado.

Abrindo o nosso coração para compreender a sabedoria por trás dessas palavras, existem duas indicações muito importantes. A primeira delas quando comparamos o Reino dos Céus com um grão de mostarda, vejam que ele é muito pequeno, insignificante, quase que não o vemos a olho nu. Mas que potencialidade tem um grão de mostarda, mesmo parecendo sem valor, mesmo não tendo importância visual aos nossos olhos, ele se torna depois potente [ao ser tornar árvore].

O Reino dos Céus é assim quando não o conhecemos, não tem valor, não tem significado para nós, muitas pessoas sabem da Igreja, sabem que existe Deus, sabem que se fala de coisas de Deus na Igreja, mas não conhecem o valor, o significado e a riqueza do Reino dos Céus. Por isso no meio do mundo e da sociedade a Igreja é apenas um pequeno grão de mostarda; mas quem o acolhe, o recebe, quem o aceita sabe o quanto essa Palavra tem o poder de transformação.

Como a Palavra de Deus, que chegou devagarinho, pequeninha em muitos corações, em muitas vidas, transforma o coração de tantos jovens, renova tantas famílias, liberta tantas pessoas, renova a mentalidade, o sentimento, a concepção de vida que muitas pessoas têm. É preciso ter um coração capaz de a acolher! Pode ser que não pareça nada, seja até insignificante para você, mas se você a acolhe de coração sincero, de coração aberto, essa semente vai crescer e vai produzir muitos frutos na sua vida.

Assim como o fermento tem o poder de levedar, de fermentar a massa e dar consistência a ela, da mesma forma é o Reino de Deus em nossa vida, quando misturamos, quando colocamos o fermento da Palavra dentro do nosso coração ela vai transformando, levedando e vai fazendo novas todas as coisas.

Que hoje possamos abrir o nosso coração e nos permitirmos ser transformados por esse fermento maravilhoso, que é o Reino de Deus. Que Ele tire de nós tudo aquilo que é o fermento da maldade e das impurezas do mundo e nos conceda um coração novo, santificado e renovado por este fermento bom, por esse fermento novo que é o Reino de Deus!

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/abramos-o-coracao-para-que-deus-nos-conceda-um-coracao-novo/?sDia=28&sMes=7&sAno=2014 (28/07/2014)


HOMILIA DIÁRIA


Deixemo-nos tocar pelo Reino de Deus


O Reino e a Palavra de Deus dão consistência, fermentam e transformam toda a nossa vida


“O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo” (Mateus 13,31).


Jesus continua falando conosco por meio de Suas parábolas e, hoje, Ele vai comparar o Seu Reino com dois elementos interessantes da natureza que eram usados no cotidiano da época d’Ele: o grão de mostarda, uma semente pequeníssima, quase que não cabe na palma de nossa mão, quase que não dá para se ver a olho nu; a outra comparação que Ele faz é com o fermento.

Veja, o grão de mostarda é pequeno e insignificante, mas quando cresce torna-se até maior do que as outras hortaliças. O Reino dos Céus é assim, ele parece que não significa nada para a sociedade, quando não conhecemos dizemos: “Aquelas coisas da Igreja…”, mas quando essa semente pequena, insignificante e sem importância para as pessoas cresce, transforma toda a sociedade.

Veja, não nos tornamos grandes. Eu não me tornei nem um pouco grande, importante ou melhor por causa da Palavra de Deus, mas ela se tornou grande na minha vida, tornou-se o grande tesouro da minha vida. No início não entendia, eu era um livro entre tantos outros, mas quando eu descobri esse tesouro, ele entrou na minha vida e a transformou.

Pode ser que a Palavra e o Reino de Deus sejam uma coisa pequena para você, mas deixe ele entrar com força, para valer. O que parecia insignificante será aquilo que vai transformar a sua vida. E assim acontece com muitas coisas na nossa vida; coisas que nós não damos valor, coisas que nós olhamos como insignificantes. As pessoas que parecem significantes podem se transformar na grandeza do amor de Deus.

O Reino de Deus é comparado ao fermento que leveda e dá consistência a toda massa. O Reino e a Palavra de Deus dão consistência, fermentam e transformam toda a nossa vida quando nos deixamos levedar, transformar e tocar-nos pelo Reino de Deus, pela Sua Palavra, que faz nova todas as coisas.

O Reino de Deus está no meio de nós. Acolhamos como um grão de mostarda, como o fermento, e seremos transformados pela Palavra que Jesus semeia no meio de nós.

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/deixemo-nos-tocar-pelo-reino-de-deus/ (31/07/2017)


Oração Final

Pai Santo, teu Filho nos ensinou que o melhor jeito de anunciar a chegada do teu Reino de Amor é vivê-lo e, assim, testemunhá-lo aos irmãos. Dá-nos, Pai amado, discernimento, coragem e perseverança para seguir, nos caminhos deste mundo, o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.

Fonte: Arquidiocese BH em 30/07/2012


Oração Final

Pai Santo, dá-nos o dom de aceitar alegremente as coisas simples da vida. Que a nossa gratidão pelos dons que nos ofereces se mostre na sobriedade de vida, no despojamento de ambições enganosas, na generosidade para partilhar nossa Esperança com os irmãos. Pelo Cristo Jesus, na unidade do o Espírito Santo.

Fonte: Arquidiocese BH em 28/07/2014


ORAÇÃO FINAL

Pai Santo, dá-nos o dom de aceitar alegremente as coisas simples da vida. Que a nossa gratidão pelos dons que nos ofereces se mostre na sobriedade de vida, no despojamento de ambições enganosas, na generosidade para partilhar nossa Esperança com os irmãos. Pelo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.

Fonte: Arquidiocese BH em 31/07/2017


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