domingo, 19 de março de 2023

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 18/03/2023

ANO A


Solenidade no Domingo da Quaresma:

Como devemos celebrar São José este ano?

Data em honra ao pai de Jesus marca “pausa” nas penitências quaresmais.

No dia 19 de março, a Igreja celebra a Solenidade de São José, Esposo de Maria e Patrono da Igreja universal. Por se tratar de uma data tão solene, a Igreja orienta uma “pausa” nas penitências da Quaresma em honra do pai adotivo de Jesus. Porém, neste ano, a Solenidade coincide com o quarto Domingo da Quaresma, que possui precedência sobre todas as festas e solenidades. Então, como será celebrado este dia tão importante?


Nesse caso, as normas universais sobre o ano litúrgico indicam que a solenidade seja antecipada para o sábado, dia 18 de março. O esposo de Maria e pai nutrício de Jesus é recordado duas vezes no calendário litúrgico: pela “solenidade de São José, esposo da Virgem Maria”, no dia 19 de março, e pela “memória facultativa de São José operário”, no dia 1° de maio.

Continua a reportagem no link: 👇👇👇

Homilia abaixo 👇👇👇, para a Solenidade de São José,
festejado nesta data, porque o dia 19 de março cairá no
quarto Domingo da Quaresma.

SÃO JOSÉ – ESPOSO DE MARIA E PADROEIRO DA IGREJA

Mt 1,16.18-21.24a

Comentário do Evangelho

Anúncio a José

Enquanto no evangelho de Lucas o anúncio do anjo é feito a Maria, no evangelho de Mateus este anúncio é feito a José. A narrativa de Mateus, com caráter teológico, se fosse interpretada historicamente, levaria à tristeza ao pensar-se nas dúvidas e sofrimentos de José.
José, de estirpe davídica conforme a genealogia, tinha Maria em promessa de casamento. Dela, que está fora da genealogia, nascerá Jesus, virginalmente. José, um justo, representa os judeus sinceros. Maria representa a novidade de Jesus nas comunidades cristãs. Porém, o novo que surge escapa à compreensão de José. Para não denunciá-la, resolve romper o vínculo que os unia. Contudo, iluminado pelo anjo, percebe que se trata de obra de Deus e resolve acolhê-la. A mensagem teológica de Mateus é que os judeus devem aceitar as novas comunidades cristãs, vendo nelas a obra de Deus.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, ajuda-me a contemplar tua ação maravilhosa em relação à concepção de teu Filho Jesus. Que eu reconheça nela tua oferta gratuita de salvação para toda a humanidade.
Fonte: Paulinas em 19/03/2012

Comentário do Evangelho

A missão de José

Para a nossa breve reflexão vamos tomar o texto de Mateus. O trecho trata da missão de José. A importância do papel de José (vv. 18.19.20.24.25) consiste no fato de que ele tem por tarefa inserir seu filho na linhagem de seus ancestrais, no povo eleito de Deus. José era um homem "justo" (cf. v. 19) - conhecendo por revelação a origem divina do filho (v. 18) - e julga não poder receber na sua casa alguém que o Senhor reservou para si; por isso, procura despedir Maria secretamente (cf. v. 19). Ele é obediente: "Quando acordou, José fez exatamente conforme o anjo do Senhor tinha mandado" (v. 24).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, ajuda-me a contemplar tua ação maravilhosa em relação à concepção de teu Filho Jesus. Que eu reconheça nela tua oferta gratuita de salvação para toda a humanidade.
Fonte: Paulinas em 19/03/2013

Comentário do Evangelho

Era um homem justo

Celebramos, hoje, a festa de São José. O Novo Testamento reserva a ele somente umas poucas linhas. Dele se diz, fundamentalmente, que era um homem justo. Na linguagem bíblica “justo” é aquele que vive em conformidade com a Lei do Senhor. Mateus, sobretudo, esclarece que ele fez “tudo conforme o anjo lhe havia dito” (Mt 1,24; 2,13-14.19-23). O pouco que dele se diz, no entanto, é suficiente para reconhecer a razão de sua eleição de ser o pai do Filho de Deus segundo a carne, a saber, sua fidelidade a Deus, sua docilidade em se deixar conduzir pelo desígnio de Deus. O evangelho escolhido para este dia é a transição entre a infância e a idade adulta de Jesus. É a idade da maturidade da fé, 12 anos, em que Jesus, assim como todos os meninos da sua idade, se tornam “filhos do preceito”. Sua permanência no Templo e o diálogo entre ele e seus pais servem, nesse momento importante de sua vida de fé, para afirmar a que sua vida está referida e quem a move, de fato. A vida de Jesus, desde a sua origem, está enraizada no Pai; toda a sua vida se destina a realizar a vontade de Deus. Se por ora seus pais, segundo a carne, não compreendem, é porque eles têm de percorrer o caminho do seu Filho, para que à luz da ressurreição possam compreender a verdadeira identidade e missão daquele que geraram.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito que orienta nossa vida para Deus, ajuda-me a crescer, cada dia, em sabedoria e graça, buscando, como Jesus, adequar minha vida ao querer do Pai.
Fonte: Paulinas em 19/03/2014

Vivendo a Palavra

O Evangelho não registra palavra alguma de José. Em silêncio ele participou, como mostra o texto de hoje, do grande Mistério da Encarnação do Verbo. Com Maria, José construiu nosso modelo de família – lugar onde acontece a fraternidade e é o berço natural para o nascimento do Cristo que quer morar em nós e entre nós.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/03/2013

Vivendo a Palavra

A força interior de José, sua fé sem questionamentos, o silêncio humilde e a proteção eficaz à Sagrada Família fazem dele o Patrono da Igreja e modelo a ser seguido por todos nós, que nos dizemos e desejamos ser os discípulos evangelizadores deste século 21.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/03/2014

VIVENDO A PALAVRA

A força interior de José, sua fé sem questionamentos, o silêncio humilde e a proteção eficaz à Sagrada Família fazem dele o Patrono da Igreja e modelo a ser seguido por todos nós, que nos dizemos e desejamos ser os discípulos de Jesus de Nazaré, evangelizadores neste século 21.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/03/2020

VIVENDO A PALAVRA

O Evangelho não registra palavra alguma do casto carpinteiro. José participou em silêncio, como mostra o texto de hoje, do grande Mistério da Encarnação do Verbo. Ao lado de Maria e do Divino Menino, José construiu nosso modelo de família – lugar onde a fraternidade acontece e é o berço natural para o crescimento do Cristo, que quer morar nos nossos corações.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/03/2021

Reflexão

São José deve servir de modelo para todos nós. O Evangelho de hoje nos mostra muitos pontos da sua pessoa que devem inspirar-nos na vivência da fé e do compromisso com Deus e com a obra da Igreja. José pertence à descendência de Davi, faz parte dos planos de Deus para a salvação do mundo, como nós também fazemos parte dos planos de Deus para a nossa salvação e das demais pessoas. José é definido como justo, que na tradição bíblica corresponde à santidade, e nós devemos aspirar à santidade. Na dúvida, José não fica preso nos seus planos, mas descobre e realiza a vontade de Deus. Da mesma forma, nós devemos muitas vezes fazer um ato de humildade e procurar realizar a vontade de Deus, e não a nossa.
Fonte: CNBB em 19/03/2012, 19/03/2013 19/03/2014

Reflexão

Último patriarca a receber comunicações via sonhos e declarado patrono da Igreja universal por Pio IX, São José é pai adotivo e guarda do menino Jesus e colocado como chefe da Família de Nazaré. Ele estabelece a ligação de Jesus à descendência de Davi. Os Evangelhos pouco falam de José. As poucas menções revelam que ele era carpinteiro, descendente da tribo de Davi, homem justo. Foi uma figura silenciosa, mas muito presente na infância e adolescência de Jesus. O episódio do encontro de Jesus no templo é o Evangelho proposto para esta solenidade. O relato mostra José acompanhando sua família até Jerusalém, mas o centro da narrativa é Jesus. Mesmo tendo pais terrenos, Jesus mostra, desde pequeno, sua relação filial com Deus, seu Pai. Interrogado pela mãe, ele responde que deve se preocupar com as coisas do seu Pai. Seguir a vontade de Deus pode significar ir além dos limitados horizontes da família. Jesus volta com sua família e convive com ela até o dia em que assumirá sua missão profética e missionária.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 19/03/2019

Reflexão

Último patriarca a receber comunicações via sonhos e declarado patrono da Igreja universal por Pio IX, São José é pai adotivo e guarda do menino Jesus, tendo sido colocado como chefe da Família de Nazaré. Ele estabelece a ligação de Jesus à descendência de Davi. Os evangelhos pouco falam de José. As poucas menções revelam que ele era carpinteiro, descendente da tribo de Davi, homem justo. Foi uma figura silenciosa, mas muito presente na infância e adolescência de Jesus. O episódio do encontro de Jesus no Templo é o evangelho proposto para esta solenidade. O relato mostra José acompanhando sua família até Jerusalém, mas o centro da narrativa é Jesus. Mesmo tendo pais terrenos, Jesus mostra, desde pequeno, sua relação filial com Deus, seu Pai. Interrogado pela mãe, ele responde que deve se preocupar com as coisas do seu Pai. Seguir a vontade de Deus pode significar ir além dos limitados horizontes da família. Jesus volta com sua família e convive com ela até o dia em que assumirá sua missão profética e missionária.
Oração
Ó Jesus adolescente, aos doutores da Lei escutas com atenção e interrogas com inteligência, no Templo de Jerusalém. És aprendiz, mas, acima de tudo, és Mestre, porque falas a respeito das realidades do teu Pai celeste. Dá-nos, Senhor, abertura de coração para acolher e praticar teus ensinamentos. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 19/03/2020

Reflexão

José era um “homem justo”, uma pessoa honrada, temente a Deus. Mesmo não compreendendo a gravidez de Maria, José manteve uma atitude de discrição e respeito. Até que, em sonho, o Senhor lhe desvendou o mistério (cf. Mt 1,20-21). José foi desafiado a percorrer o caminho da fé, pois estava a serviço de uma história que ultrapassava seus projetos pessoais. Estava a serviço da história da salvação. Protegeu Maria e seu filho da cruel perseguição de Herodes. Viveu momentos de aflição quando perdeu de vista o adolescente Jesus, encontrando-o depois no Templo. Numa palavra, José viveu em constante sintonia com Deus, ao lado de Maria, e, com ela, velava atentamente os passos de Jesus, que “crescia e fi cava forte, cheio de sabedoria. E a graça de Deus estava sobre ele” (Lc 2,40).
Oração
Ó Jesus adolescente, aos doutores da Lei escutas com atenção e os interrogas com inteligência, no templo de Jerusalém. És aprendiz, mas, acima de tudo, és Mestre, porque falas a respeito das realidades do Pai celeste. Dá-nos, Senhor, abertura de coração para acolher e praticar teus ensinamentos. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 19/03/2021

Reflexão

São José, esposo de Maria, pai adotivo de Jesus e padroeiro universal da Igreja, estabelece a ligação de Jesus à descendência de Davi. Os Evangelhos pouco falam de José. As poucas menções revelam que ele era carpinteiro, descendente da tribo de Davi, homem justo. Foi uma figura silenciosa, mas muito presente na infância e adolescência de Jesus. O episódio do encontro de Jesus no templo é o Evangelho proposto para esta solenidade. O relato apresenta a família de Nazaré se dirigindo a Jerusalém. O menino se afasta da família e se detém no templo enquanto seus pais voltam para casa. No templo, sentiu-se à vontade junto aos doutores, dialogando com eles. Desde pequeno, Jesus mostra sua relação filial com seu Pai. Interrogado pela mãe, ele responde que deve se preocupar com as coisas de seu Pai. Com isso, revela que sua vida está em sintonia com Deus. É o início de sua independência em relação à família, seguindo seu próprio caminho na vida, como acontece com muitos adolescentes e jovens. Vivendo plenamente sua humanidade, revela sua condição de Filho e se ocupa das coisas de Deus. Seguir a vontade de Deus pode significar ir além dos limitados horizontes da família. Jesus volta com sua família e convive com ela até o dia em que assumirá sua missão profética e missionária.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 19/03/2022

Reflexão

Embora São José seja cercado de profunda veneração pelas gerações cristãs, sua festa só alcançou visibilidade e expansão nos últimos séculos. Começou a fazer parte do Calendário universal em 1621. Pio IX, em 1870, o declarou patrono da Igreja universal. O Evangelho o apresenta como figura fundamental para a realização do projeto de Deus. José legou a Jesus a descendência de Davi. Ele é o pai de Jesus segundo a lei, esposo de Maria, chefe da família de Nazaré. Está presente e age eficazmente, sobretudo no nascimento e infância de Jesus. No episódio de hoje, José participa da aflição de Maria ao notar a ausência do adolescente Jesus. Questionaram-no, mas “não compreenderam o que ele lhes tinha dito”. Certamente, à semelhança de Maria, José meditava no coração sobre todas essas coisas.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Recadinho

Você tem devoção a S. José? Se tem, em que consiste? - S. José teve uma vida atribulada, mas confiou no Espírito Santo. Como é sua confiança nas luzes do Espírito? - Diante de seus problemas e tribulações, não ficaria mais confiante se refletisse sobre a vida de S. José? - Para ele não foi fácil vencer as tribulações. Mas soube confiar nos planos de Deus. E você, como age diante de suas tribulações? - S. José cuidou do Menino Jesus, de Maria e de tudo o que envolvia aquele lar. Que contribuição você dá para que haja paz e bem e seu lar?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 19/03/2014

Meditação

José amava ternamente Maria e era por ela amado: estavam ligados pela aliança matrimonial. Posso imaginar a angústia que tomou conta de seu coração. Não entendia o que estava acontecendo, não sabia como devia agir. Deve ter orado intensamente, pedindo que Deus o iluminasse. Que alívio quando, afinal, o Senhor lhe falou ao coração, devolvendo-lhe a paz e a alegria de sua vida. José é o justo de Deus, o guardião da casa do Senhor.
Oração
Deus todo-poderoso, pelas preces de São José, a quem confiastes as primícias da Igreja, concedei que ela possa levar à plenitude os mistérios da salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Meditando o evangelho

Enquanto no Evangelho de Lucas a anunciação da concepção virginal de Jesus é feita a Maria, em Mateus o anúncio dirige-se a José. José é apresentado por uma genealogia elaborada por Mateus, a fim de sugerir a origem davídica de Jesus. Ele pretende, assim, contemplar sua comunidade formada por convertidos oriundos do judaísmo. O texto de Mateus nos apresenta um drama. O sofrimento de José pela constatação da gravidez daquela que lhe estava prometida em casamento e que ele amava. Parece que o anjo tardou em seu anúncio. Só se comunica quando José, no auge de seu sofrimento, resolve despedir Maria. Percebe-se que se trata de um texto teológico de Mateus, despreocupado com as implicações afetivas. O conteúdo é o convite do anjo a José para que assuma a paternidade legal da concepção divina de Maria.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, ajuda-me a contemplar sua ação maravilhosa em relação à concepção de teu Filho Jesus. Que eu reconheça nela tua oferta gratuita de salvação para toda a humanidade.
Fonte: Dom Total em 19/03/2019

Meditando o evangelho

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO

A perícope evangélica da concepção virginal de Jesus tem sido objeto de controvérsia. As interpretações são desencontradas tanto por desconhecermos elementos fundamentais para compreendê-la, o que não acontecia com as comunidades primitivas, quanto por projetarmos nossos preconceitos sobre o texto bíblico.
O Evangelho detém-se na soleira do mistério insondável de Deus, numa atitude de respeito e reverência, sem se importar com especulações de caráter anatômico ou fisiológico. Só lhe interessam os elementos teológico-espirituais deste dado da fé da Igreja.
Jesus não entra na História como resultado do esforço humano de construir a própria salvação. Ele tem sua origem em Deus, em quem toda a sua existência está alicerçada.
Sua origem evoca o relato da criação, no Gênesis, onde tudo existe pela vontade soberana de Deus. Jesus, e com ele a salvação da humanidade, é a derradeira obra divina.
Jesus é o dom de Deus a ser acolhido pela humanidade. Torna-se, portanto, inútil qualquer esforço humano de construir a salvação pelas próprias mãos. O ser humano só pode salvar-se por obra de Deus. Qualquer outro caminho estará fadado ao fracasso.
A referência ao Espírito Santo aponta para um tipo de ação inefável e misteriosa de Deus em relação à mãe do Messias. O mesmo Espírito Santo, instrumento da ação divina desde os primórdios da Criação, fez-se também presente quando do nascimento do Messias Jesus. A esta força divina é que se deve sua presença no mundo.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, ajuda-me a contemplar sua ação maravilhosa em relação à concepção de teu Filho Jesus. Que eu reconheça nela tua oferta gratuita de salvação para toda a humanidade.
Fonte: Dom Total em 19/03/2014, 19/03/202019/03/2021 19/03/2022

Oração
Deus todo-poderoso, pelas preces de são José, a quem confiastes as primícias da Igreja, concedei que ela possa levar à plenitude os mistérios da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 19/03/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. São José
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

Enquanto no Evangelho de Lucas a anunciação da concepção virginal de Jesus é feita a Maria, em Mateus o anúncio dirige-se a José. José é apresentado por uma genealogia elaborada por Mateus, a fim de sugerir a origem davídica de Jesus. Ele pretende, assim, contemplar sua comunidade formada por convertidos oriundos do judaísmo.
O texto de Mateus nos apresenta um drama. O sofrimento de José pela constatação da gravidez daquela que lhe estava prometida em casamento e que ele amava. Parece que o anjo tardou em seu anúncio. Só se comunica quando José, no auge de seu sofrimento, resolve despedir Maria. Percebe-se que se trata de um texto teológico de Mateus, despreocupado com as implicações afetivas. O conteúdo é o convite do anjo a José para que assuma a paternidade legal da concepção divina de Maria.
Fonte: NPD Brasil em 19/03/2013

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

José era justo, o que significa que ele era um homem de virtudes e de caráter. Esta afirmação de São Mateus em relação a São José equivale ao que hoje dizemos dos candidatos a “santo” na Igreja Católica. São pessoas que praticaram as virtudes de forma heroica. Quais virtudes? As virtudes teologais da fé, da esperança e da caridade, e as virtudes cardiais da prudência, da justiça, da fortaleza e da temperança. Quando vemos tais qualidades numa pessoa, podemos dizer que estamos caminhando com um santo. A encarnação do Filho de Deus no Evangelho de São Mateus é marcada pela presença de São José. Ele é verdadeiramente o pai da Sagrada Família, como é o pai da Santa Igreja. Deus lhe concedeu aparições de um Anjo que o pôs de pé e o orientou nas etapas difíceis da história humana do Menino Jesus. A graça da aparição renova sua força de decisão e o faz ir para a frente, assumindo com coragem a missão que Deus lhe confiou.
Fonte: NPD Brasil em 19/03/2019

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Depois de três dias o encontraram no templo, sentado entre os mestres - Mt 1,16.18-21.24a
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus adolescente se comporta naturalmente como um adolescente, embora, na visão do teólogo, ele estivesse ocupado em assuntos de seu Pai do Céu. José e Maria se comportam como pais, preocupados com o filho. Maria fala em nome do casal. O evangelista se refere a José como pai, e de fato era, porque não era só de nome, mesmo sem ter gerado o menino. De Jerusalém foram para Nazaré, e Jesus era obediente a eles. Assim, Jesus de Nazaré, Maria e José viveram como vivemos todos nós. E Jesus era Salvador, tanto no que chamamos de vida oculta quanto na vida pública. Não foram trinta anos perdidos. Emanuel, Deus vivendo conosco a vida humana.
Fonte: NPD Brasil em 19/03/2020

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O discreto José...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

É admirável em São José, esposo de Maria e Pai adotivo do menino Jesus, a sua discrição. É o homem do silêncio, mesmo em momentos como este, narrado pelo evangelho, onde poderia, quem sabe, usar da sua autoridade de Pai para dar uma "dura" no menino que ficou no templo sem sua prévia autorização. Na maioria dos relatos que o envolvem, e que são bem poucos, menos que Maria, o nosso "Bom José" entra mudo e sai calado. Não é que seja tímido e não queira se expor, é que José, este Santo Homem venerado no mundo inteiro, sabia ocupar o seu lugar na comunidade. Também é necessário nos lembrar que, diferente de Maria, José não havia sido preservado do pecado, era um homem comum, iguais a todos os outros do seu tempo, entretanto, era diferente de todos em sua vida de Fé.
Em nossas comunidades conhecemos pessoas que se identificam muito com José, dão o melhor de si, mas sempre muito discretamente, sem muito alarde cumprem um papel importante na caminhada da igreja, cientes de estarem cumprindo a Vontade de Deus. Um certo dia fui ao velório de um irmão Vicentino e fiquei pasmo em ver a presença de um grande número de assistidos por ele, que sofriam com a sua morte, uma senhora bem pobrezinha disse chorando que "Ele dava-nos muito mais do que uma cesta básica...nos valorizava e nos fazia sentir importantes, pelo jeito com que nos tratava". Pensei comigo mesmo que ele poderia ter sido um coordenador da comunidade, mas o meu pároco, muito sabiamente comentou "Ele era exatamente aquilo que Deus queria que ele fosse...". Penso que São José também era exatamente aquilo que Deus queria que ele fosse..
São José é Patrono da nossa Igreja, e se Maria Santíssima é a primeira cristã, José merece o título de primeiro agente de Pastoral pois sua missão foi servir Maria e a ela se dedicou de tal forma que mudou os planos de sua vida para poder ficar para sempre ao seu lado. Evidentemente ocupou na vida de Jesus o lugar de Pai, ensinando-o a sobreviver transmitindo-lhe seus conhecimentos de artesão e carpinteiro.
Teve uma morte Santa, não se sabe exatamente em que momento, pois quando Jesus iniciou sua vida pública, já era falecido. A morte santa não é só pelo simples fato de ter morrido nos braços de Jesus e de Maria, mas por tê-los servido durante a sua vida, sendo um homem justo e reto. Nem Jose e nem Maria nunca quiseram ser na comunidade o centro das atenções, tinham razões de sobra para fazê-lo mas preferiram o anonimato, seguindo a mesma linha de conduta de João Batista, o Precursor "E preciso que Ele cresça e eu desapareça".
Admirar José e tê-lo com Padroeiro ou o Santo da nossa devoção, deve fazer parte da piedade cristã de todos os tempos, entretanto, o bom mesmo é seguir o seu santo exemplo, dar tudo de nós, aos irmãos e irmãs de caminhada, e passar sempre desapercebidos....

2. José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado - Mt 1,16.18-21.24a
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

José era justo, o que significa que ele era um homem de virtudes e de caráter. Esta afirmação de São Mateus em relação a São José equivale ao que hoje dizemos dos candidatos a “santo” na Igreja Católica. São pessoas que praticaram as virtudes de forma heroica. Quais virtudes? As virtudes teologais da fé, da esperança e da caridade, e as virtudes cardiais da prudência, da justiça, da fortaleza e da temperança. Quando vemos tais qualidades numa pessoa, podemos dizer que estamos caminhando com um santo. A encarnação do Filho de Deus no Evangelho de São Mateus é marcada pela presença de São José. Ele é verdadeiramente o pai da Sagrada Família, como é o pai da Santa Igreja. Deus lhe concedeu aparições de um Anjo que o pôs de pé e o orientou nas etapas difíceis da história humana do Menino Jesus. A graça da aparição renova sua força de decisão e o faz ir para a frente, assumindo com coragem a missão que Deus lhe confiou.
Fonte: NPD Brasil em 19/03/2021

HOMILIA

A GRAÇA DE SER PAI DE JESUS Mt 1,16.18-21.24a ou Lc 2,41-51

É esta a regra geral de todas as graças singulares concedidas a qualquer criatura racional: quando a divina providência escolhe alguém para uma graça singular ou para um estado elevado, concede à pessoa assim eleita todos os carismas que são necessários ao seu ministério.
Isto se verificou de forma eminente em São José, pai adotivo do Senhor Jesus Cristo e verdadeiro esposo da Rainha do mundo e Senhora dos Anjos, que foi escolhido pelo Eterno Pai para guarda fiel e providente dos seus maiores tesouros: o Filho de Deus e a Virgem Maria. E fidelissimamente desempenhou este ofício; por isso lhe disse o Senhor: Servo bom e fiel, entra na alegria do teu Senhor.
Consideremos São José diante de toda a Igreja de Cristo: não é acaso ele o homem eleito e singular, por meio do qual e sob o qual, de modo ordenado e honesto, se realizou a entrada de Cristo no mundo? Se, portanto, toda a Santa Igreja é devedora à Virgem Mãe, porque por meio dela recebeu Cristo, assim também, logo a seguir a ela, deve a São José uma singular gratidão e reverência.
Ele é na verdade o termo da Antiga Aliança, nele a dignidade dos Patriarcas e dos Profetas alcança o fruto prometido. Ele é o único que realmente alcançou aquilo que a divina condescendência lhes tinha prometido.
E não devemos duvidar que a intimidade, a reverência e a sublime dignidade que Cristo lhe tributou, enquanto procedeu na terra como filho para com seu pai, decerto também lha não negou no Céu, mas antes a completou e consumou.
Por isso não é sem motivo que o Senhor lhe diz: Entra na alegria do teu Senhor. De fato, apesar de ser a alegria da bem-aventurança eterna que entra no coração do homem, o Senhor prefere dizer-lhe: Entra na alegria, para insinuar misteriosamente que a alegria não está só dentro dele, mas o circunda de todos os lados e o absorve e submerge como abismo sem fim.
Lembrai-vos de nós, São José, e intercedei com as vossas orações junto do vosso Filho; tornai-nos também propícia a Virgem vossa Esposa, que é a Mãe d’Aquele que vive e reina com o Pai e o Espírito Santo pelos séculos sem fim! Amém!
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 19/03/2014

REFLEXÕES DE HOJE

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 19/03/2014

HOMILIA DIÁRIA

Lembrai-vos de nós, São José!

Postado por: homilia
março 19th, 2013

É esta a regra geral de todas as graças singulares concedidas a qualquer criatura racional: quando a Divina Providência escolhe alguém para uma graça singular ou para um estado elevado, concede à pessoa assim eleita todos os carismas que são necessários ao seu ministério.
Isto se verificou de forma eminente em São José, pai adotivo do Senhor Jesus Cristo e verdadeiro esposo da Rainha do mundo e Senhora dos Anjos, que foi escolhido pelo Eterno Pai para guarda fiel e providente dos seus maiores tesouros: o Filho de Deus e a Virgem Maria. E fidelissimamente desempenhou este ofício; por isso lhe disse o Senhor: “Servo bom e fiel, entra na alegria do teu Senhor”.
Consideremos São José diante de toda a Igreja de Cristo: não é acaso ele o homem eleito e singular, por meio do qual e sob o qual, de modo ordenado e honesto, se realizou a entrada de Cristo no mundo? Se, portanto, toda a Santa Igreja é devedora à Virgem Mãe, porque por meio dela recebeu Cristo, assim também, logo a seguir, deve a São José uma singular gratidão e reverência.
Ele é na verdade o termo da Antiga Aliança. Nele, a dignidade dos Patriarcas e dos Profetas alcança o fruto prometido. Ele é o único que realmente alcançou aquilo que a Divina Condescendência lhes tinha prometido. E não devemos duvidar que a intimidade, a reverência e a sublime dignidade que Cristo lhe tributou, enquanto procedeu na terra como filho para com seu pai, decerto também lha não negou no Céu, mas antes a completou e consumou.
Por isso não é sem motivo que o Senhor lhe diz: “Entra na alegria do teu Senhor”. De fato, apesar de ser a alegria da bem-aventurança eterna que entra no coração do homem, o Senhor prefere dizer-lhe: “Entra na alegria”, para insinuar misteriosamente que a alegria não está só dentro dele, mas o circunda de todos os lados e o absorve e submerge como abismo sem fim.
Lembrai-vos de nós, São José, e intercedei com as vossas orações junto do vosso Filho; tornai-nos também propícia a Virgem vossa Esposa, que é a Mãe d’Aquele que vive e reina com o Pai e o Espírito Santo pelos séculos sem fim! Amém.
Que São José seja o guardião da nossa família!
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 19/03/2013

HOMILIA DIÁRIA

Que São José seja o guardião da nossa família!

São José, cuide da minha casa, cuide da minha família, cuide dos meus, porque o senhor soube cuidar, proteger e amar os Tesouros mais preciosos de Deus. O senhor foi o guardião da Sagrada Família, seja também o guardião da minha família!

”José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo” (Mateus 1,20).

A Igreja celebra hoje em todo o mundo o seu patrono: São José, o esposo de Maria, o pai adotivo de Jesus. Ah, São José, como nós temos que aprender com o senhor, homem fiel, justo e temente a Deus! Como a nossa Igreja, como a nossa família, como todos nós precisamos aprender com o senhor, São José! Como nós precisamos que o senhor venha nos ensinar o caminho da fidelidade a Deus, mesmo àquilo que nós não conseguimos compreender. Porque sabemos, São José, que não foi fácil no primeiro momento, até o fim da sua vida, compreender os desígnios de Deus, mas mesmo assim o senhor a Ele foi fiel até a morte.
Celebramos hoje São José, meus queridos irmãos e irmãs, como modelo para toda a Igreja, primeiro porque ele é o guardião da Sagrada Família por ter cuidado dos tesouros mais preciosos de Deus aqui na Terra. O primeiro Tesouro do qual ele cuidou foi Jesus; José não era o pai de Jesus no sentido genético da palavra, porque Jesus havia sido concebido no ventre de Maria por obra do Espírito Santo de Deus (cf.  Mt 1,20), no entanto, ele aceitou cuidar deste Menino e dar a vida por Ele, educá-Lo, formá-Lo. José ensinou Jesus a trabalhar, a falar, a andar; tudo aquilo que um pai precisa ser para um filho José o foi para Jesus.
São José também cuidou do outro tesouro precioso do Pai: a Virgem Maria. Aquela que permaneceu pura, intacta, toda de Deus, teve um homem que foi companheiro neste caminho: São José. No primeiro momento, José não compreendeu aquilo que Deus estava fazendo em Maria; que fora separada e chamada para ser toda de Deus, ele não queria atrapalhar aquilo que o Todo-poderoso poderia fazer nela, porque nem ele mesmo entendia. Por isso, de forma silenciosa, justa, sem querer difamá-la ou entregá-la, José se entrega à oração e ali no silêncio da oração o anjo lhe diz: "Não temas, Jose, em receber Maria em sua casa, tudo que nela se realiza é obra do Espírito!" (Mt 1,20). E assim, o pai adotivo de Jesus a recebeu em sua casa.
São José nos ensina hoje que, quem quer receber Jesus, precisa receber também Sua Mãe, esse tesouro precioso do Senhor. José, companheiro; José, amigo; José, homem de Deus!
Queira, hoje, olhar para São José e pedir por todos os homens. Sim, como nós homens precisamos de um modelo de homem que nos ensine a viver a oração e a fidelidade a Deus! São José precisa ensinar aos homens casados a ter paciência, a ter compreensão com suas esposas, com suas mulheres. Cada um precisa olhar para São José e dizer: ”Valei-me, São José! Ensine-me a ser um homem segundo o coração de Deus”.
Toda a família, todos os homens e mulheres devem olhar para este santo e dizer: ”São José, cuide da minha casa, cuide da minha família, cuide dos meus, porque o senhor soube cuidar, proteger e amar os Tesouros mais preciosos de Deus. O senhor foi o guardião da Sagrada Família, seja também o guardião da minha família!”.
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 19/03/2014

HOMILIA DIÁRIA

São José intercede por todas as famílias

Precisamos da intercessão poderosa de São José para que as famílias tenham paz, saúde e proteção

“José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo” (Mateus 1,20).

Hoje, celebramos São José. Ele é o pai adotivo de Jesus, ele é o esposo da Virgem Maria, é o guardião de toda a Igreja Universal, o protetor de nossas famílias e de nossas casas. Por isso, o nosso coração, hoje, dá uma pausa na vivência quaresmal para celebrarmos, de forma solene, aquele que é o pai adotivo ou patrono de toda a Igreja.
Olhemos para José na perspectiva da salvação, aquele que é um colaborador no plano divino, sendo o responsável por cuidar da vida humana de Jesus, garantir que Ele tenha um pai, que tenha segurança, proteção, amor e ternura paterna. Como é necessária essa presença de José!
Deus é Pai e quis que Seu Filho tivesse um pai também aqui na Terra; e José cumpriu esse papel de forma sublime, ele se desdobrou para ser o pai do Filho de Deus, encarnado e humano no meio de nós.
José cuidou do outro tesouro precioso do coração de Deus, que é a Mãe de Jesus, a bem-aventurada, a sempre Virgem Maria. Ele foi o companheiro dela, foi seu protetor, seu amigo e, acima de tudo, seu irmão na fé. José foi aquele que esteve com Maria para ajudá-la a cuidar de Jesus, a ser a Mãe mais viva e mais presente na vida de Cristo, tendo um companheiro ao seu lado.
José é um homem puro, casto, justo e correto, é modelo de obediência a Deus acima de todas as coisas. A Igreja caminha na obediência a Deus, e tem em São José seu inspirador, seu modelo e patrono.
Olhemos para as famílias! Como precisamos da intercessão poderosa de São José para que as famílias tenham paz, saúde, proteção e, sobretudo, o consolo e a proteção divina!
Quando as coisas não estiverem bem, quando tivermos sinais desesperadores, quando não entendermos o que acontece em nossa vida, temos São José, o justo, aquele que se submete à vontade de Deus.
Homem de plena confiança em Deus, ensine nossos pais, ensine a cada um de nós a colocarmos somente em Deus a nossa confiança.
Valei-nos, São José!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 19/03/2019

HOMILIA DIÁRIA

José, operário do Reino de Deus, rogai por nós!

“José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque Ela concebeu pela ação do Espírito Santo” (Mateus 1,20).

Hoje, temos a alegria de celebrar São José, o pai adotivo de Jesus, o esposo da Virgem Maria, o patrono e guardião de toda a Santa Igreja. Modelo de homem, modelo daqueles que são servidores do Evangelho.
Olho para José e vejo o homem justo, temente a Deus e fiel ao Senhor em todas as coisas. José até quando não compreendeu, temeu, obedeceu, baixou a cabeça para procurar compreender o que era de Deus. José, o homem servidor, não colocou seus interesses, sua vontade acima de nada, mas se colocou como servidor de Deus para todas as situações.
José, operário do Reino de Deus, não só o operário trabalhador com as suas mãos humanas, como o bom carpinteiro que era, mas foi o operário fundamental para ser a presença de pai, a presença humana, presença de homem na vida do menino, do adolescente e do jovem Jesus.
José, o companheiro de Maria, o esposo, o amigo, aquele que esteve ao lado para cobrir as fragilidades em uma época e sociedade onde a mulher era um ser muito frágil. Ali estava José, companheiro para todas as horas, mesmo quando não compreendeu o segredo belo e profundo entre Maria e Deus, ele, simplesmente, baixou a cabeça e obedeceu.

Queremos São José em nossas casas, em nossas famílias, na Igreja; queremos José guardião da humanidade e da sociedade

Olhemos para José, o homem temente a Deus, a ele foi confiado os tesouros mais preciosos do Reino dos Céus. A José foi confiada a paternidade de Jesus, o Filho eterno de Deus.
José cuidou, amou, protegeu, ensinou e educou Jesus. A José foi confiado o cuidado de Maria, a Mãe de Jesus, a esposa do Espírito Santo, a serva fiel do Senhor.
Olhemos para José, aquele que se guardou para Deus e guardou tudo o que tinha para o Senhor. Ele não guardou nada para si, não reteve nada para ele, não se deixou levar pelas suas vontades, mas procurou em tudo fazer a vontade do Pai.
Queremos José em nossas casas, em nossas famílias, na igreja; queremos José guardião da humanidade e da sociedade. Queremos José, guardião de nossos lares.
Rezemos: “Dê-nos, Senhor, mais homens como José, servos, obedientes, tementes a Sua Palavra. Coloque, no coração dos homens, o desejo de olharmos para José e sermos fiéis. Bons homens em nossas casas, em nossos lares, em nossas famílias, na sociedade, construtores do Reino dos Céus, bons operários da messe eterna. São José, valei-nos!”.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 19/03/2020

HOMILIA DIÁRIA

Que José nos ensine a ter docilidade em nossas ações

“José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo” (Mateus 1,20).

Toda a Igreja em festa celebra o seu patrono, São José, aquele que é o guardião da Sagrada Família, aquele que é o guardião dos grandes tesouros de Deus nesta Terra: Seu Filho Jesus e a Mãe d’Ele, a Virgem Maria. José é também guardião e modelo da Igreja, é aquele que protege, intercede e advoga por ela.
Se São José é modelo para toda a Igreja, ele também o é para cada uma de nossas famílias. Cada pai, cada mãe de família deve sempre olhar para São José e ter nele um referencial. Ele é um homem de profunda fé em Deus, uma fé de confiança e abandono, uma fé de entrega, de deixar-se guiar e conduzir por Deus.
São José, relembrando aquele José do Egito, é também um homem de sonhos. Ele tinha o sonho de construir e edificar uma família, o sonho de ser um bom pai, o sonho de cuidar de Maria, mas ele transforma seus sonhos no sonho de Deus.
O sonho de Deus se realiza em José, porque é através dos sonhos que Deus intervém na vida dele e fala ao seu coração. Quando José não entendia o que estava acontecendo com Maria, não era por desconfiança dela, mas por ainda não ser capaz de penetrar nos mais profundos mistérios de Deus.

José é guardião e modelo da Igreja, é aquele que protege, intercede e advoga por ela

É Deus quem intervém nos seus sonhos e lhe mostra: “José, não precisa ter medo, porque o que se realiza em Maria é obra do Espírito Santo”. José recebe Maria em sua casa para amá-la e para cuidar dela.
Aquele que recebe Maria é aquele que também quer receber cada um de nós para nos guardar, proteger-nos, defender-nos e desviar-nos do caminho do mal. E quando Jesus nasce, Herodes quer perseguir e matar aquela criança, e, mais uma vez, Deus intervém nos sonhos de José, que foge e deixa-se conduzir por Deus para evitar o mal.
Quantos males estão tentando jogar sobre nossas casas e famílias, quantos males tentam nos afligir a cada dia! Recorramos à proteção de São José, para que ele nos ensine, primeiro, a ser justos, santos e pessoas de profunda fé em Deus, e que ele nos ensine o caminho do abandono e da confiança em Deus.
Que José nos ensine a abandonar os sonhos humanos, para que os sonhos de Deus também se realizem em nossa vida. Que José nos ensine a ouvir a voz de Deus, que fala a nós pelos sonhos, pelos anjos e pela Sua presença àquele que se faz dócil a Ele.
José, ensine-nos a docilidade a Deus em todas as situações de vida.
São José, rogai por nós!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 19/03/2021

HOMILIA DIÁRIA

Busque realizar a vontade de Deus em sua vida

“A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria em segredo. Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: ‘José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa’. Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado” (Mateus 1,18-20.24a).

Hoje, celebramos a Solenidade de São José na Igreja, esse grande homem, essa figura tão importante na história da nossa salvação. Deus quis ser ajudado por um homem. Em São José, vemos a participação da humanidade na obra da redenção, vemos em São José essa liberdade suprema que Deus concede a cada um de nós. Vemos em São José o abrir mão de um projeto pessoal para abraçar um projeto maior: o projeto de Deus.
A vontade de Deus, muitas vezes, pode não coincidir com a nossa, e muitas vezes é assim porque a nossa vontade é permeada por muitos interesses pessoais, a nossa vontade muitas vezes se afasta da vontade de Deus e, em alguns momentos da nossa vida, também Deus precisa intervir para nos mostrar a Sua vontade.
Agora, São José faz o gesto de aceitar o “aparentemente não escolhido”, porque José não havia escolhido desta forma, mas o aparentemente não escolhido pode esconder o cumprimento daquilo que, de fato, lá no fundo nós sempre desejamos.
São José, um homem justo, desejava fazer a vontade de Deus, ele só não sabia quais caminhos percorrer para realizar essa vontade. Então, aquilo que era aparentemente não escolhido, tornou-se claro e evidente para São José.

Quando nós também nos responsabilizamos por realizar a vontade de Deus na nossa vida, Ele nos confia coisas grandiosas

Quem é que não deseja amar a Deus? Todos nós desejamos amar a Deus, todos nós queremos fazer a vontade d’Ele, mas muitas vezes não sabemos como realizar, como concretizar isso. São José nos mostra essa realidade.
O bonito que aparece no Evangelho de hoje é essa experiência do sonho, o sonho de São José, o sonho como o lugar do convencimento de Deus. O sonho como a hora de Deus, a hora de Deus porque se calam as faculdades humanas. Quando adormecemos, estamos fora das nossas faculdades humanas, e aí entra em cena a ação misteriosa de Deus. Então, quando tocamos nessa realidade do sonho, este nos fala do convencimento de Deus.
E o convencimento que não passa a ser uma atitude irracional, inconsequente, como se São José não pudesse pensar, como se São José não pudesse também confrontar a sua vida com aquilo que lhe era pedido no sonho. José escolhe não ficar preso ao sonho, refém daquele sonho, que não era o seu sonho, mas era o sonho de Deus. E José escolhe livremente aderir ao projeto de Deus revelado a ele naquele sonho, quando a suas faculdades humanas estavam caladas, ou seja, quando nós permitimos que Deus tome o primeiro lugar, quando nós saímos de cena, quando deixamos de lado a nossa vontade para fazer a vontade d’Ele.
Olha que bonito, Deus, diante de um homem tão responsável, entrega os seus tesouros preciosos: a Virgem Maria e o seu filho Jesus.
Quando nós também nos responsabilizamos por realizar a vontade de Deus na nossa vida, Ele nos confia coisas grandiosas, é  isso que nós vamos pedir a Ele ao celebrar essa Liturgia de hoje, ao celebrar com tanta alegria a solenidade de São José. Que nós aprendamos, responsavelmente, a fazer a vontade de Deus todos os dias da nossa vida.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.

Oração Final
Pai Santo, que entregaste teu Filho Unigênito aos cuidados de José, dá-nos força e coragem para imitar as virtudes que ele viveu: humildade, silêncio, entrega incondicional da vida nas tuas mãos, coragem para vencer preconceitos e dedicação sem medidas à causa do teu Reino de Amor. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/03/2013

Oração Final
Pai Santo, lembramos com carinho de José, a quem entregaste o cuidado de Maria e Jesus. Com ardor desejamos seguir seu modelo ao nos relacionarmos com os companheiros de jornada. Faze-nos humildes, discretos e zelosos como José, nós te pedimos, Pai amado, pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/03/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, lembramos com carinho de José, a quem entregaste o cuidado de Maria e do Menino Jesus. Com ardor desejamos seguir seu modelo ao nos relacionarmos com os companheiros de jornada. Faze-nos humildes, discretos e zelosos como José, nós Te pedimos, amado Pai, pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/03/2020

ORAÇÃO FINAL
Pai nosso, que és o nosso Deus e Rochedo Salvador! Tu, que entregaste o Filho amado, feito humano no Menino Jesus, aos cuidados de José, dá-nos força e coragem para imitar as virtudes que nosso santo Padroeiro encarnou: humildade, silêncio, entrega incondicional da vida nas tuas Mãos, coragem para superar preconceitos e dedicação sem medidas à causa do teu Reino de Amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/03/2021

OU

Jesus adolescente no Templo

Lc 2,41-51a

Comentário do Evangelho

"Por que me procuráveis?
Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai?”

O relato de Jesus no Templo, aos doze anos, idade em que Jesus assume as obrigações legais tornando-se “filho do preceito”, é a transição dos relatos da infância para o relato do seu batismo e de toda a sua missão. Todo o episódio está centrado na primeira palavra de Jesus que, por sua vez, está voltada para o futuro, e não para a sua infância: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai?” (v. 49). Esta palavra confirma a mensagem do anúncio do nascimento de Jesus: “… será chamado Filho de Deus” (1,35), e é prelúdio das revelações do evangelho.
Maria e José não compreenderam o que ele lhes dissera, e sua mãe “guardava todas estas coisas no coração”. Maria, como também José, terá que fazer a mesma peregrinação pela qual se chega à compreensão do mistério da encarnação e do nascimento de Jesus. Será preciso acompanhar o desenvolvimento do filho, passar a vida com ele, sofrer com ele a paixão, experimentar a ruptura da morte, para que no advento da Luz da ressurreição ela possa compreender o mistério daquele que ela gerou.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito que orienta nossa vida para Deus, ajuda-me a crescer, cada dia, em sabedoria e graça, buscando, como Jesus, adequar minha vida ao querer do Pai.
Fonte: Paulinas em 19/03/2014

Vivendo a Palavra

Os evangelistas não registram sequer uma palavra de José. Nós, que vivemos no tempo chamado ‘da comunicação’, confundimos, às vezes, boa comunicação com fartura de palavras. São José nos mostra que não é assim: sem nada dizer, lega para nós, a Igreja, seu exemplo de fidelidade no cumprimento da missão.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/03/2012

Reflexão

Embora São José seja cercado de profunda veneração pelas gerações cristãs, sua festa só alcançou visibilidade e expansão nos últimos séculos. Começou a fazer parte do Calendário universal em 1621. Pio IX, em 1870, o declarou patrono da Igreja universal. O Evangelho o apresenta como figura fundamental para a realização do projeto de Deus. José legou a Jesus a descendência de Davi. Ele é o pai de Jesus segundo a lei, esposo de Maria, chefe da família de Nazaré. Está presente e age eficazmente, sobretudo no nascimento e infância de Jesus. No episódio de hoje, José participa da aflição de Maria ao notar a ausência do adolescente Jesus. Questionaram-no, mas “não compreenderam o que ele lhes tinha dito”. Certamente, à semelhança de Maria, José meditava no coração sobre todas essas coisas.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. São José
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

É admirável em São José, esposo de Maria e Pai adotivo do menino Jesus, á sua discrição. É o homem do silêncio, mesmo em momentos como este, narrado pelo evangelho, onde poderia, quem sabe, usar da sua autoridade de Pai para dar uma "dura" no menino que ficou no templo sem sua prévia autorização. Na maioria dos relatos que o envolvem, e que são bem poucos, menos que Maria, o nosso "Bom José" entra mudo e sai calado. Não é que seja tímido e não queira se expor, é que José, este Santo Homem venerado no mundo inteiro, sabia ocupar o seu lugar na comunidade.
Em nossas comunidades conhecemos pessoas que se identificam muito com José, dão o melhor de si, mas sempre muito discretamente, sem muito alarde cumprem um papel importante na caminhada da igreja, cientes de estarem cumprindo a Vontade de Deus. Um certo dia fui ao velório de um irmão Vicentino e fiquei pasmo em ver a presença de um grande número de assistidos por ele, que sofriam com a sua morte, uma senhora bem pobrezinha disse chorando que "Ele dava-nos muito mais do que uma cesta básica... Nos valorizava e nos fazia sentir importantes, pelo jeito com que nos tratava". Pensei comigo mesmo que ele poderia ter sido um coordenador da comunidade mais o meu pároco, muito sabiamente comentou "Ele era exatamente aquilo que Deus queria que ele fosse...". Penso que São José também era exatamente aquilo que Deus queria que ele fosse...
São José é Patrono da nossa Igreja, e se Maria Santíssima é a primeira cristã, José merece o título de primeiro agente de Pastoral pois sua missão foi servir Maria e a ela se dedicou de tal forma que mudou os planos de sua vida para poder ficar para sempre ao seu lado. Evidentemente ocupou na vida de Jesus o lugar de Pai, ensinando-o a sobreviver transmitindo-lhe seus conhecimentos de artesão e carpinteiro.
Teve uma morte Santa, não se sabe exatamente em que momento, pois quando Jesus iniciou sua vida pública, já era falecido. A morte santa não é pelo simples fato de ter morrido nos braços de Jesus e de Maria, mas por tê-los servido durante a sua vida, sendo um homem justo e reto. Nem Jose e nem Maria nunca quiseram ser na comunidade o centro das atenções, tinham razões de sobra para fazê-lo mas preferiram o anonimato, seguindo a mesma linha de conduta de João Batista, o Precursor "E preciso que Ele cresça e eu desapareça".
Admirar José e tê-lo com Padroeiro ou o Santo da nossa devoção, deve fazer parte da piedade cristã de todos os tempos, entretanto, o bom mesmo é seguir o seu santo exemplo, dar tudo de nós, aos irmãos e irmãs de caminhada, e passar sempre desapercebido...
Oh Glorioso São José, Rogai por todos Nós. Amém!
Fonte: NPD Brasil em 19/03/2019

HOMILIA DIÁRIA

Postado por: homilia
março 19th, 2012

Toda a vida de Jesus foi orientada ao serviço de Deus, desde a Sua mais tenra idade. O Evangelho evidencia este aspecto de Sua identidade quando, ainda adolescente, deu a Seus pais uma resposta enigmática: “Vocês não sabem que eu devo preocupar-me com as coisas do meu Pai?” Logo, Sua atenção estava toda voltada para Deus, ficando, em segundo plano, Sua família humana.
A arrogância não teve lugar no coração de Jesus. Em Nazaré, esteve submisso a seus pais.“E crescia em sabedoria, idade e graça diante de Deus e daqueles com quem convivia”. Sua condição de Filho de Deus não O dispensou de fazer a penosa experiência de transformar o cotidiano em fonte de sabedoria, nem de estar continuamente atento para discernir a vontade do Pai nos mínimos fatos, aparentemente, sem importância. Esta foi uma exigência do Mistério da Encarnação. Seria pura incongruência se, tendo assumido nossa condição humana, o Filho de Deus fosse privilegiado por uma condição de vida que O dispensasse da busca cotidiana da vontade divina.
Nesta experiência de crescimento, Jesus contou com a presença solícita de Seus pais. O Evangelho sublinha a atitude de Maria, que “guardava todas estas coisas no coração”.Entretanto, o mesmo pode ser dito de José. Afinal, exigia-se dos três a mesma fidelidade ao desígnio do Pai.
Quando a bondade divina escolhe alguém para uma graça singular, dá-lhe todos os carismas necessários, o que aumenta fortemente a sua beleza espiritual. Foi isso mesmo o que aconteceu com São José, pai de nosso Senhor Jesus Cristo segundo a Lei e verdadeiro esposo da Rainha do mundo e Soberana dos anjos.
O Pai Eterno escolheu-o para ser o sustento e o fiel guardião dos seus principais tesouros, isto é, do seu Filho e da sua esposa; função que ele cumpriu com toda a fidelidade. Por isso, o Senhor lhe disse: “Servo bom e fiel, entra na alegria do teu Senhor” (Mt 25,21).
Se você comparar São José a todo o restante da Igreja de Cristo, não verá que ele foi o homem particularmente escolhido, pelo qual Cristo entrou no mundo de uma maneira regular e honrosa? Se toda a Santa Igreja é devedora para com a Virgem Maria – porque foi ela que lhe permitiu receber Cristo – após ela é a São José que devemos um reconhecimento e um respeito sem igual.
Ele é, na verdade, a conclusão do Antigo Testamento. É nele que a dignidade dos patriarcas e dos profetas recebe o fruto prometido. Só ele possuiu na realidade o que a bondade divina lhes havia prometido. Não podemos certamente duvidar: a intimidade e o respeito que Cristo prestava a José ao longo da Sua vida, como um filho para com Seu pai, Ele não o pôde renegar no Céu. Pelo contrário, enriqueceu-o e completou-o. Por isso, o Senhor acrescenta: “Entra na alegria do teu Senhor”.
Espírito que orienta nossa vida para Deus, ajuda-me a crescer a cada dia, em sabedoria e graça, buscando como Jesus adequar minha vida ao querer do Pai.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 19/03/2012

Oração Final
Pai Santo, que o exemplo de José, zeloso protetor de Maria e Jesus, nos encha de coragem para a missão de cuidar dos irmãos da caminhada – a partir dos mais pobres e dos excluídos pela sociedade – reconhecendo-lhes a dignidade de filhos teus, muito amados. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/03/2012

Oração Final
Pai Santo, lembramos com carinho de José, a quem entregaste o cuidado de Maria e Jesus. Com ardor desejamos seguir seu modelo ao nos relacionarmos com os companheiros de jornada. Faze-nos humildes, discretos e zelosos como José, nós te pedimos, Pai amado, pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/03/2014

Oração Final
Pai Santo, lembramos com carinho de José, a quem entregaste o cuidado de Maria e Jesus. Com ardor desejamos seguir seu modelo ao nos relacionarmos com os companheiros de jornada. Faze-nos humildes, discretos e zelosos como José, nós te pedimos, Pai amado, pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/03/2014

:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:

SE O DIA DE SÃO JOSÉ - 19 DE MARÇO - NÃO CAÍSSE NO 4º DOMINGO DA QUARESMA, A LITURGIA DO SÁBADO - 3ª SEMANA DA QUARESMA, SERIA A HOMILIA ABAIXO.
 👇👇👇

:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:--:¦:

Lc 18,9-14

Comentário do Evangelho

Duas atitudes do homem diante de Deus.

Os destinatários da parábola são apresentados logo no primeiro versículo do evangelho de hoje: aqueles que fechados sobre si mesmos, sobre suas próprias obras, consideram os outros como inferiores e, por isso, se enganam na sua relação com Deus. A parábola apresenta duas atitudes do homem diante de Deus. O fariseu, embora reconheça que o cumprimento da Lei é dom, se apresenta soberbo e autossuficiente diante de Deus. Para ele a salvação é merecimento em razão de suas próprias obras, e não dom de Deus que deve ser acolhido. A consequência dessa atitude é o juízo condenatório e o desprezo pelos outros. O publicano, ao contrário, se apresenta diante de Deus humilde, consciente de sua falta, necessitado da misericórdia do Senhor. Há uma prática religiosa que, voltada para si mesma ou para a pessoa que a pratica, se transforma em pura vaidade e sutilmente rejeita um Salvador, pois o que ele pratica é, para ele, a sua justificação. A salvação é dom de Deus. O que nós fazemos deve ser a expressão da gratidão e da consciência do dom recebido.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, faze-me consciente de minha condição de pecador, livrando-me da soberba que me dá a falsa ilusão de ser superior a meu próximo e mais digno de me dirigir a ti.
Fonte: Paulinas em 29/03/2014

Vivendo a Palavra

Orgulho, presunção, confiança nas nossas próprias forças – talvez esteja aqui a maior das tentações. Tenhamos cuidado para reconhecer que tudo o que somos e que temos é pura graça, generosidade total do Pai Misericordioso. Esta é a primeira condição para partilharmos nossa vida com os irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/03/2014

VIVENDO A PALAVRA

Tudo é dom de Deus. Não temos nenhum motivo para imitar aquele fariseu, que contabilizava créditos pelo cumprimento de prescrições legais. Jesus nos veio ensinar a gratuidade do Amor, o desprendimento, a generosidade, o cuidado zeloso pelos companheiros de caminhada. E a gratidão sem limites nem cobranças ao Pai do Céu, que é rico em Misericórdia.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/03/2020

VIVENDO A PALAVRA

Seguir Jesus significa amar ao Pai Misericordioso servindo ao próximo. Isto é bem mais do que cumprir prescrições, como fazia aquele fariseu. É caminhar seguindo a direção apontada pelo Mestre de Nazaré, superando-nos todos os dias, sempre nos conservando humildes e conscientes dos nossos limites, mas confiantes na Presença do Espírito em nós.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/03/2021

Reflexão

Jesus nos mostra no Evangelho de hoje que a salvação não pode ser alcançada por nossas ações, uma vez que a pessoa não pode salvar-se por si mesma, mas por uma ação amorosa e gratuita do próprio Deus. Nós não nos salvamos, aos homens isso é impossível, mas Deus nos salva, pois para ele tudo é possível. Sendo assim, a nossa salvação depende antes de tudo da postura que temos diante de Deus. O fariseu contava os seus méritos diante de Deus, o que não lhe garantiu a salvação, enquanto que, ao demonstrar as suas misérias e os seus pecados diante de Deus, o cobrador de impostos reconhecia que somente Deus poderia salvá-lo e implora por essa salvação e, por isso, ele foi atendido em suas preces.
Fonte: CNBB em 29/03/2014

Reflexão

Nada é mais inconveniente do que uma pessoa se julgar justa, santa, sem defeitos. Pior é quando ela se coloca acima dos outros e os despreza. Jesus, mediante oportuna parábola, tenta corrigir esse desvio. Escolhe dois tipos característicos da época: um fariseu, que se considera justo e fiel observante da Lei de Deus; e um cobrador de impostos, malvisto pelos fariseus e rechaçado como pecador. O fariseu, diante de Deus, conta vantagens de suas atitudes. Ser virtuoso não é título de honra, é simples obrigação. Na avaliação do Mestre, o fariseu é reprovado. O cobrador de impostos coloca-se no seu lugar: todo ser humano é imperfeito. Reconhece, pois, suas faltas e pede perdão ao Deus misericordioso. Recebe a aprovação de Jesus.
Oração
Por tua parábola, ó Jesus, compreendemos qual é a verdadeira oração. Rezar não é vangloriar-se diante de Deus, nem demonstrar autossuficiência, e tampouco desprezar os outros. Rezar, ao contrário, é reconhecer que temos necessidade da misericórdia de Deus. Senhor, ensina-nos a rezar. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 21/03/2020

Reflexão

A parábola de Jesus questiona aqueles que se consideram “justos e desprezam os outros”. Nela Jesus discorre que dois homens (o fariseu e o publicano) foram ao templo orar. Há muita diferença entre os dois ao fazerem sua prece. O fariseu é autossuficiente e presunçoso: considera-se justo por ser fi el cumpridor das Leis, pensando, com isso, ser merecedor da atenção de Deus. Ele é um tipo arrogante, que se considera melhor que os outros e os despreza. O cobrador de impostos ou publicano é homem despojado de méritos, rico de fé e humildade, depositário do amor misericordioso de Deus. Oração não consiste em desfilar virtudes e méritos diante de Deus e dos outros; consiste, antes de tudo, em se colocar à escuta de Deus. O fariseu, em sua autossuficiência, não necessita de Deus; o publicano reconhece seus limites e a necessidade do amor de Deus.
Oração
Por tua parábola, ó Jesus, compreendemos qual é a verdadeira oração. Rezar não é vangloriar-se diante de Deus, nem demonstrar autossuficiência, tampouco desprezar os outros. Rezar, ao contrário, é reconhecer que temos necessidade da misericórdia de Deus. Senhor, ensina-nos a rezar. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 13/03/2021

Reflexão

«Eu vos digo: este último voltou para casa justificado»

Fr. Gavan JENNINGS
(Dublín, Irlanda)

Hoje, Cristo apresenta-nos dois homens que, a um observador casual, podiam parecer quase idênticos, já que se encontram no mesmo lugar, realizando a mesma atividade: ambos «subiram ao templo para orar» (Lc 18,10). Porém, para além das aparências, no mais profundo das suas consciências, os dois homens são radicalmente diferentes: um, o fariseu, tem a consciência tranquila, enquanto que o outro, o publicano—cobrador de impostos — está inquieto devido a sentimentos de culpa.
Hoje em dia tendemos a considerar os sentimentos de culpa – os remorsos — como algo próximo de uma aberração psicológica. Contudo, o sentimento de culpa permite ao publicano sair reconfortado do Templo, uma vez que «este voltou para casa justificado, mas o outro não» (Lc 18,14). «O sentimento de culpa», escreveu Bento XVI, quando ainda era Cardeal Ratzinger (“Consciência e verdade”), afasta a falsa tranquilidade de consciência e podemos chamar-lhe “protesto da consciência” contra a minha existência auto-satisfeita. É tão necessário para o homem como a dor física, que significa uma alteração corporal do funcionamento normal».
Jesus não nos induz a pensar que o fariseu não esteja a dizer a verdade quando afirma que não é ladrão, nem desonesto, nem adúltero e paga o dízimo no Templo (cf. Lc 18,11); nem que o cobrador de impostos esteja a delirar ao considerar-se a si próprio como um pecador. A questão não é essa. O que realmente acontece é que «o fariseu não sabe que também tem culpas. Ele tem uma consciência plenamente clara. Mas o “silêncio da consciência” fá-lo impenetrável perante Deus e perante os homens, enquanto que o “grito de consciência”, que inquieta o publicano, o torna capaz da verdade e do amor. Jesus pode remover os pecadores!» (Bento XVI).

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «O coração tem que ser quebrantado. Não tenha medo de perder o coração ao quebrantá-lo, pois também diz o salmo: Oh Deus, cria em mim um coração puro. Para que seja criado esse coração puro, tem que quebrantar antes o impuro» (Santo Agostinho)

- «Estamos sempre prontos para passar por inocente, mas assim não se avança na vida cristã... Antes e depois da confissão, em tua vida, em tua oração, você é capaz de se acusar a você mesmo? Ou é mais fácil acusar aos outros?» (Francisco)

- «Sem ser estritamente necessária, a confissão das faltas quotidianas (pecados veniais) é, contudo, vivamente recomendada pela Igreja. Com efeito, a confissão regular dos nossos pecados veniais ajuda-nos a formar a nossa consciência, a lutar contra as más inclinações, a deixarmo-nos curar por Cristo, a progredir na vida do Espírito. Recebendo com maior frequência, neste sacramento, o dom da misericórdia do Pai, somos levados a ser misericordiosos» (Catecismo da Igreja Católica, n° 1458)

Reflexão

«Quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado»

Rev. D. David COMPTE i Verdaguer
(Manlleu, Barcelona, Espanha)

Hoje, imersos na cultura da imagem, o Evangelho proposto tem uma profunda carga de conteúdo. Mas vamos por partes.
Na passagem que contemplamos vemos que na pessoa há um nó com três cordas, de maneira que é impossível desfazê-lo se não temos presentes as três cordas mencionadas. A primeira nos relaciona com Deus; a segunda, com os outros; e a terceira com nós mesmos. Reparemos nisto: aqueles a quem dirige-se Jesus «que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros» (Lc 18,9) e, desta maneira, rezavam mal. As três cordas estão sempre relacionadas!
Como fundamentar bem essas relações? Qual é o segredo para desfazer o nó? Nos o diz a conclusão dessa incisiva parábola: a humildade. Assim mesmo expressou Santa Teresa de Ávila «A humildade é a verdade».
É certo: a humildade nos permite reconhecer a verdade sobre nós mesmos. Nem envaidecer-nos, nem menosprezar-nos. A humildade nos faz reconhecer como tal os dons recebidos, e permite-nos apresentar ante Deus o trabalho da jornada. A humildade reconhece também os dons dos outros. E mais ainda, alegra-se deles.
Finalmente, a humildade é também a base da relação com Deus. Pensemos que, na parábola de Jesus, o fariseu leva uma vida irrepreensível, com as práticas religiosas semanais e, inclusive, exerce a esmola! Mas não é humilde e isto carcome todos os seus atos.
Temos perto a Semana Santa. Prontamente contemplaremos –uma vez mais!- a Cristo na Cruz. «O Senhor crucificado é um testemunho insuperável de amor paciente e de humilde mansidão» (João Paulo II). Ali veremos como, ante a súplica de Dimas –«Jesus, lembra-te de mim, quando começares a reinar» (Lc 23,42)— o Senhor responde com uma “canonização fulminante”, sem precedentes: «Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso» (Lc 23,43). Esta personagem era um assassino que fica, finalmente, canonizado pelo próprio Cristo antes de morrer.
É um caso inédito e, para nós, um consolo...: nós não “fabricamos” a santidade, mas antes é entregada por Deus, se Ele encontra em nós um coração humilde e convertido.

Recadinho

Respeito meu próximo a todo custo? - Não sou como os outros homens! Diz o fariseu. Sou assim também? - Meu Deus, tem piedade de mim! Sei rezar assim? - Em que momentos rezo? - Sei retribuir a bondade e misericórdia que Deus tem para comigo?
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 29/03/2014

Meditando o evangelho

SOBERBA E HUMILDADE

Jesus não suportava a soberba de quem se gabava de ser justo, olhando os outros com desdém. Este comportamento o irritava por revelar uma falsa imagem de Deus, completamente contrária àquela ensinada por ele. O deus dos soberbos e orgulhosos é preconceituoso, deixa-se impressionar por exterioridades, é injusto para com os fracos, é facilmente enganável. A um deus assim, dirige-se o fariseu da parábola contada por Jesus. Assumindo uma postura de evidente arrogância, dirige-se a seu deus, prestando-lhe contas de suas práticas religiosas, como que a exigir uma recompensa generosa.
O Deus anunciado por Jesus é, radicalmente, diferente: é o Pai atento a seus filhos, de modo especial, aos fracos e pequeninos. Valoriza qualquer esforço humano de superar o pecado, para colocar-se, com humildade, no caminho da conversão. Vê o mais íntimo do ser humano, onde percebe seus sentimentos e intenções. Portanto, não é um Deus a quem se possa enganar.
Diante da atitude dos soberbos, Jesus não tinha dúvidas quanto ao fim que os esperava. Eles serão humilhados ao se encontrarem na presença do Pai. Recomenda-lhes, então, a humildade, porque só ela é capaz de sensibilizar a Deus, para a pessoa obter dele a justificação. Portanto, quem se vanglória de ser justo, está preparando sua própria condenação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de humildade, liberta-me da soberba, porque ela me afasta do Pai. E faze-me reconhecer, com humildade, minhas próprias limitações.
Fonte: Dom Total em 29/03/2014, 21/03/2020 13/03/2021

Oração
Ó Deus, alegrando-nos cada ano com a celebração da Quaresma, possamos participar com fervor dos sacramentos pascais e colher com alegria todos seus frutos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 29/03/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. A oração do fariseu e do publicano - Lc 18,9-14
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Disse uma vez um teólogo que os torturados nos precederão no Reino dos Céus. Ele comentava o dito de Jesus aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: “Os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus”. Os pecadores creram em João Batista. No entanto, as autoridades do Templo, mesmo vendo a conversão dos pecadores, continuaram rejeitando a pregação de João. Jesus sabe que nossas ações podem ser resultado de um sistema social que não depende apenas de nossa vontade, embora seja possível resistir. Há ocasiões em que a desobediência é uma virtude. Você sabe o que é prostituição, mas conhece toda a história da prostituta? O publicano mexe com dinheiro, e dinheiro traz bem-estar e confusão. Nada, porém, justifica o pecado que é “ratificar um sistema de contra-valores e agir em conformidade com ele”, ensina outro teólogo. “Só quem é verdadeiramente responsável pelas suas decisões pode ser considerado culpado. Quem faz o mal só é culpado se for livre para fazer o bem.” O publicano decidiu pelo bem. O fariseu ficou como estava.
Fonte: NPD Brasil em 21/03/2020

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Uma oração que não chega ao coração de Deus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Usemos o nosso imaginário: se nossas orações fossem e-mails enviados para Deus, as orações do tipo desse Fariseu não teriam a menor chance, ou voltariam por estar com a caixa de correio lotada, ou simplesmente seria deletada e iria parar na lixeira.
Não é que Deus se chateie ouvindo tais orações, acontece que não há o que atender, simplesmente porque não há nenhum pedido, podem notar. E não se trata de uma bela oração de ação de graças como aparenta ser, mas é uma oração arrogante e soberba, de quem se considera perfeito e melhor do que todos os outros homens. Às vezes corremos o risco de fazer orações desse tipo, quando no comparamos aos outros: que não são casados na igreja, que não são batizados, que não frequentam a comunidade, que não ofertam o dízimo, que não receberam os sacramentos, ou quando exaltamos o nosso trabalho e achamos que, se cruzarmos os braços a comunidade ou a pastoral vai fechar as portas. Isso também é oração de arrogância!
Não sei se o Publicano ia ao tempo orar, mas Jesus certamente conhecia muitos publicanos, pois até jantava com eles, e via em alguns deles o desejo sincero de buscar a Deus, a partir do reconhecimento de que eram pecadores. Ficar no último lugar é sentir-se pequeno e sem valor, é não ter com o que ou com quem contar a não ser com a misericórdia de Deus.
Esta deve ser a autêntica postura de um cristão em oração, e não precisa se perder a autoestima, basta apenas compreender e crer de coração, que sem Deus e a sua Graça Santificante e Operante, nada somos... Em nossa fraqueza somos fortalecidos pela Graça de Deus que nos socorre em sua misericórdia, porque simplesmente na ama do jeito que somos...

2. Meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador! - Lc 18,9-14
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

De pé, no templo, um fariseu rezava e dizia a Deus o que era verdade. Ele não era ladrão, nem desonesto, nem adúltero. Jejuava até duas vezes por semana e pagava o dízimo com exatidão. Ele agradecia a Deus, mas não agradecia por todas essas coisas boas, por suas virtudes e observâncias. Ele agradecia a Deus por não ser como os outros. Atrás dele, num lugar mais distante, um publicano, cobrador de impostos, também estava rezando. O fariseu o incluiu em sua oração, não rezando por ele, mas comparando-se com ele. “Eu não sou como este publicano”. O publicano rezava quieto, de olhos baixos, reconhecendo-se pecador e pedindo a compaixão de Deus. “Quem se gloria, glorie-se no Senhor”, disse Paulo aos coríntios, e recomendou aos gálatas que cada um examinasse sua própria obra para poder se gloriar. Era o que fazia o fariseu. Mas Paulo acrescentou: “Não se comparando ao outro”. Já se disse que toda comparação claudica, manca, é imperfeita. Toda comparação é odiosa, sobretudo quando faz do outro um concorrente ameaçador.
Fonte: NPD Brasil em 13/03/2021

HOMILIA

TENDE PIEDADE DE MIM QUE SOU PECADOR!

O Evangelho de hoje nos mostra com clareza qual é o pensamento que Jesus tem a respeito da nossa oração, e não somente no que se relaciona ao nosso vínculo com os outros, mas especialmente diante de Deus, que nos conhece mais do que nós mesmos.
Lendo o evangelho de hoje eu fiquei muito feliz porque acredito que essa mensagem seja capaz de mudar de forma concreta a minha vida e a tua, uma vez que passamos a compreender o sentido real e concreto do ato de ser humilde e não apenas do conceito de humildade, podemos ser transformados interiormente e executar gestos no nosso cotidiano que irá nos proporcionar sentimentos bons e alegres.
É interessante verificar os dois tipos de oração! O Fariseu nomeia todas as suas observâncias, tudo que ele faz, conforme manda o a Lei! Ele não conta nenhuma mentira - ele faz isso mesmo. Só que ele confia absolutamente no poder da sua prática para garantir a salvação. Assim dispensa a graça de Deus, pois se a Lei é capaz de salvar, não precisamos da graça! E ainda se dá o luxo de desprezar os que não viviam como ele - ou porque não queriam, ou porque não conseguiam!: Ó Deus, eu te agradeço, porque não sou como os outros homens, que são ladrões, desonestos, adúlteros, nem como esse cobrador de impostos.
O publicano também não mente quando reza! Longe do altar, nem se atrevia a levantar os olhos para o céu, mas batia no peito em sinal de arrependimento de dizia: Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador. E era a verdade mesmo - ele era vigarista, ladrão opressor do seu povo, traidor da sua raça - mas ele tem consciência disso, e não só disso, mas do fato de que por ele mesmo é incapaz de mudar a sua situação moral. A sua única esperança é jogar-se diante da misericórdia de Deus. Para o espanto dos seus ouvintes, Jesus afirma que o desprezado publicano voltou para a casa "justificado" por Deus, e não o outro. Pois é Deus que nos torna justos por pura gratuidade, e não em recompensa por termos observado as minúcias duma Lei.
E como entrou o farisaísmo nas nossas tradições de espiritualidade! Como as nossas pregações reduziam a fé e o seguimento de Jesus à uma observância externa duma lista de Leis! Como reduzimos Deus a um mero "banqueiro", que no fim da vida faz as contas e nos dá o que nós "merecemos", segundo uma teologia de retribuição! Quem tem a conta em haver com Ele, ganhará o céu, e quem está em dívida irá para o inferno! E a graça de Deus? E a cruz de Cristo? Paulo mudou de vida quando descobriu que a Lei, por tão importante que fosse como "pedagogo", não era capaz de salvar, mas que é Deus que nos salva, sem mérito algum nosso, através de Jesus Cristo! Com esta descoberta, se libertou! E defendia este seu "evangelho" a ferro e fogo! O texto de hoje nos convida para que examinemos até que ponto deixamos o farisaísmo entrar em nossas vidas; até que ponto confiamos em nós mesmos como agentes da nossa salvação; até que ponto nos damos o direito de julgar os outros, conforme os nossos critérios. Uma advertência saudável e oportuna que alerta contra uma mentalidade "elitista" e "excludente", que pode insinuar-se na nossa espiritualidade, como fez na dos fariseu, sem que tomemos consciência disso!
Portanto, esse evangelho é transformador, ele vem ensinar para nós que a nossa oração é um meio de comunicação eficaz com o Pai, mas só subirá aos céus se nascer de um coração humilde, simples e puro! Se quisermos ser justificados e elevados diante de Deus, precisamos diminuir para que Deus cresça em nós! Meu Deus, é preciso que eu diminua e que Cristo cresça em mim. Dai-me Senhor um coração puro e humilde e assim como aquele cobrador de impostos clamou a ti eu também Te peço agora: tende piedade de mim que sou pecador.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 29/03/2014

REFLEXÕES DE HOJE

SÁBADO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 29/03/2014

HOMILIA DIÁRIA

A humildade é o caminho que nos conduz a Deus

Que Deus hoje nos conceda a humildade do publicano, que Deus nos conceda a humildade para sermos capazes de nos reconhecer como pecadores, que nós somos, e o tamanho de nossa fraqueza e de nossa miséria.

”O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!” (Lucas 18,13)

No nosso modo de nos relacionarmos com Deus existem duas maneiras, essas maneiras de nós nos relacionarmos com Ele é a maneira como nós dirigimos a nossa vida e também nos relacionamos uns com os outros. Nós, muitas vezes, podemos ser fariseus no nosso modo de proceder e assim também seremos no nosso modo de rezar. Nós nos achamos santos, justificados; achamos que somos bons, fazemos o que é correto; fazemos nossos deveres de casa, não fazemos extravagâncias, não cometemos grandes pecados.
Por outro lado, olhamos ao nosso lado e vemos tanta gente pecadora, tanta gente maldosa, tanta gente cometendo coisas abomináveis. Nós não, nós estamos justificados e é assim que nós olhamos o mundo e as pessoas. Julgamos, condenamos e nos absolvemos, nos achamos o máximo, nos sentimos muitas vezes justificados por aquilo que fazemos e acaba que a nossa oração é assim também!
Nós estamos sempre pedindo pelos pecadores do mundo, rezando por eles, por este, por aquele, pedindo: ”Senhor, converta fulano, converta sicrano”. E para nós pedimos: ”Senhor, conceda-me mais isso, conceda-me mais aquilo”. Às vezes, não entendemos por que a nossa oração não chega ao coração de Deus.
Do outro lado um publicano, símbolo daquele que tem pecados, mas, reconhece seus pecados, reconhece a sua indignidade; muitas vezes tem até vergonha de entrar na Igreja, de se aproximar de nós que somos de Igreja, de tocar no padre, porque se sente tão pecador. Do lado de fora da Igreja, na sua casa, onde se encontra, rebate no peito e diz: ”Senhor, tende piedade de mim, porque eu sou muito, mais muito pecador”. Essa oração chega no fundo do coração de Deus, porque não é a oração de quem se justifica, mas, a oração de quem reconhece as suas misérias, de quem muitas vezes não tem forças para se levanta, mas ainda tem visão para reconhecer seus erros, seus pecados e suas misérias.
Que Deus hoje nos conceda a humildade do publicano, que Deus nos conceda a humildade para sermos capazes de nos reconhecer como pecadores que nós somos e o tamanho de nossa fraqueza e de nossa miséria, para que clamemos do fundo do nosso coração: ”Senhor, tenha misericórdia e piedade de mim, porque eu sou pecador!”
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 29/03/2014

HOMILIA DIÁRIA

A oração humilde agrada o coração de Deus

“O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu, mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’” (Lucas 18,13).

Hoje, estamos nos deparando com duas realidades humanas que estão presentes em cada um de nós. Ora somos o publicano, ora somos o fariseu; ora temos a profunda humildade, um pouco de humildade, e ora não temos humildade nenhuma. Ora somos levados pelo orgulho, pela soberba e pela arrogância.
Enquanto a humildade estiver dentro de nós, a graça de Deus permanece. Entretanto, enquanto nos tornamos religiosos ou pessoas não religiosas, mas arrogantes da mesma forma, vamos nos distanciando de Deus e da Sua graça em nós.
Até na oração se manifesta a nossa arrogância humana, a nossa soberba e o nosso orgulho. O fariseu era muito religioso e orava bastante, mas orava de um jeito petulante, colocando-se na dimensão de superioridade, orava sentindo-se melhor que o publicano e comparando-se aos outros.

A oração que chega aos ouvidos de Deus é a do pobre humilhado, da alma que reconhece sua fraqueza

Fico preocupado, porque, muitas vezes, rezamos com o nosso terço na mão, com a Bíblia nos nossos braços; ficamos, muitas horas, diante da presença de Jesus, olhando para outras pessoas e dizemos: “Eles não adoram, não rezam o terço, não fazem jejum”. Que oração mais farisaica, mais humana e mundana!
]A oração que chega aos ouvidos de Deus é a do pobre humilhado, da alma que reconhece sua fraqueza e pecado. A oração que chega ao coração de Deus é a daquele que reconhece as suas misérias, a cada dia, e nelas mergulha, vai se purificando, lavando-se e humilhando-se na presença de Deus.
A oração que chega aos ouvidos e ao coração do Senhor não é a daquele que levanta a cabeça para dizer: “Eu sou”, mas é a daquele que abaixa a cabeça para dizer: “Deus é e somente Ele é”.
A oração que chega aos ouvidos de Deus é a oração do pobre pecador, publicado, cobrador de impostos que nem se atreve a chegar perto de Deus, porque reconhece a sua miséria. Ele, no entanto, humilha-se, abaixa-se e, ainda que seja distante, bate no seu peito e diz: “Sou miserável. Sou pecador. Tenha compaixão de mim, Senhor”. A oração que agrada o Senhor é a oração que chega aos Seus ouvidos.
Que Deus nos dê a graça de nos purificarmos, na oração e pela oração, a oração arrogante que toma conta do nosso ser. Que Ele nos dê a graça de nos libertarmos de toda forma de prepotência, soberba e orgulho que tomam conta das nossas relações até dentro da Igreja, porque, até lá, a nossa prepotência humana quer se colocar acima dos outros, mas Deus é aquele que acolhe e está com ele abaixo dos outros.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 21/03/2020

HOMILIA DIÁRIA

A oração do pecador agrada o coração de Deus

“O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’” (Lucas 18,13).

Neste tempo de conversão que estamos vivendo, Deus quer falar ao nosso coração até da nossa maneira de orarmos. Porque, nós, muitas vezes, nos orgulhamos porque oramos muito. Mas quanta oração feita a partir do orgulho! E a grande obra que a oração realiza no coração é, justamente, arrancar a maldição do orgulho, arrancar as raízes venenosas da soberba que tomam conta de nós.
Se você, de verdade, se ajoelha para rezar, Deus arranca verdadeiramente o orgulho do seu coração. Agora, se nós, muitas vezes, rezamos como os fariseus rezavam, com toda aquela jactância, soberba, orgulho e vaidade religiosa, a nossa oração, ao invés de nos tornar pessoas melhores, faz de nós pessoas piores.
Saímos de nossas igrejas, capelas, saímos até de nossa oração pessoal pior do que entramos, porque, ao invés de cultuarmos a Deus, cultuamos a nós; ao invés de escutarmos a Deus, escutamos a nós; ao invés de nos humilharmos, nos exaltamos; ao invés de nos colocarmos na presença de Deus, nos colocamos na nossa presença, para que Deus nos sirva.

A oração verdadeira nos faz humildes e nos coloca diante da presença de Deus para chorarmos os nossos pecados

A oração que chega até Deus é a oração de quem se humilha, é a oração de quem, de fato, rasga o coração, se despe de toda e qualquer vaidade humana. A oração que chega até Deus é a oração de quem quebra a si mesmo, vence aquelas raízes malditas que vivem perturbando a nossa vida: a ira, o rancor, o ressentimento, a mágoa.
A oração que agrada a Deus é a oração do pecador, como esse cobrador de impostos que bate no peito, reconhece o seu pecado e sabe que é indigno de chegar perto de Deus. A oração que não chega a Deus é a oração soberba, onde a pessoa sente que todos os dias os anjos estão ali e ela se comunica com os anjos; ela cria fantasias e elementos na sua cabeça e nunca se humilha verdadeiramente.
A oração verdadeira é aquela que nos conduz a amar de verdade, é aquela que nos desarma desses sentimentos todos que criamos, dessas armas de combate que criamos uns com os outros. A oração verdadeira nos humilha, nos faz humildes e nos coloca diante da presença de Deus para chorarmos os nossos pecados, nos arrependermos de nossas faltas e nos levar a amar uns aos outros em espírito e verdade.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 13/03/2021

Oração Final
Pai Santo, faze-nos humildes para reconhecer que a Tua Presença em nós santifica e nos consagra. Pelos dons que recebemos de Tua misericórdia, sejamos agradecidos, e generosos na sua partilha com os companheiros do caminho. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/03/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que estejamos sempre atentos aos irmãos, mas não para julgá-los e sim para participar de sua vida e auxiliá-los em suas necessidades. Faze-nos fontes de carinho, de bênçãos, de autêntica alegria e de esperança na promessa do teu Reinado de Amor. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/03/2020

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, purifica-nos do nosso pecado! Todas as vezes em que nós formos tentados a julgar o nosso próximo, faze-nos, antes, conscientes da nossa fraqueza, dos nossos limites e nos dá coragem e força para tentar superá-los. Assim, seguiremos o Caminho do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/03/2021

Nenhum comentário:

Postar um comentário