segunda-feira, 20 de setembro de 2021

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 20/09/2021

ANO B


Lc 8,16-18

Comentário do Evangelho

Não há luz para si, há luz dada para iluminar os outros.

A perícope evangélica de hoje dá continuidade à parábola do semeador (8,4-8) e à explicação aos discípulos (vv. 11-15). A semente é a Palavra de Deus (v. 11), semeada no coração do ser humano. O ensinamento de Jesus é para os discípulos o mistério do Reino de Deus (cf. v. 10), uma vez que revela, que faz conhecer.
Tua palavra”, diz o salmista, “é lâmpada para os meus pés, e luz para o meu caminho” (Sl 119[118],105). A lâmpada é acesa por Jesus através do seu ensinamento e ilumina não só o interior da casa, mas quem entrar deve ter a oportunidade de ver a luz. O fruto do Reino de Deus é uma luz no coração do discípulo que brilha e atrai. Isto é confirmado pelo provérbio do v. 17: tudo o que o discípulo aprende em particular (cf. v. 9) deve se manifestar para que outros sejam iluminados. O anúncio cristão é uma verdadeira luz que faz conhecer o mistério de Deus. Não há luz para si, há luz dada para iluminar os outros, para tornar conhecido (cf. v. 17). A advertência do v. 18a: “Olhai, portanto, a maneira como ouvis” é um alerta, pois uma escuta autêntica produz o dinamismo de transmitir o que se escutou, para que outros sigam iluminados. Sem essa transmissão, é como se a lamparina fosse privada do oxigênio que a permite brilhar e iluminar.
Fonte: Paulinas em 23/09/2013

Vivendo a Palavra

Nós não temos o direito de esconder a Luz de Deus que mora em nós. Nossa missão é mostrá-la durante a caminhada, cuidando dos irmãos – em especial dos pobres. Mas, também, não podemos nos apropriar dela, procurando prestígio pessoal. Que brilhe a Luz de Deus que mora em nós, mas que seja para a glória do Pai que está no Céu!
Fonte: Arquidiocese BH em 23/09/2013

VIVENDO A PALAVRA

Nós não temos o direito de esconder a Luz de Deus que mora em nós. Nossa missão é mostrá-la durante a caminhada, cuidando dos irmãos – em especial dos pobres. Mas, também, não podemos nos apropriar dela, procurando prestígio pessoal. Brilhe a Luz de Deus que mora em nós, mas que seja para a glória do Pai que está no Céu – não para inchar o nosso orgulho!
Fonte: Arquidiocese BH em 23/09/2019

Reflexão

O conhecimento da Palavra de Deus é muito importante, mas não é suficiente para que uma pessoa se torne verdadeiramente cristã. O importante é assumir os valores que estão presentes nela, de modo que a Palavra de Deus se torne vida das pessoas, e assim elas testemunhem esses valores para todos e manifestem o amor de Deus para com seus filhos e filhas. Jesus nos faz uma grave advertência no Evangelho de hoje: "Portanto, prestai atenção à maneira como vós ouvis!" Existem doutores na Palavra de Deus, mas que fazem da Palavra de Deus apenas objeto de conhecimento. É claro que o conhecimento da Palavra de Deus é importante, mas devemos ser doutores na sua vivência.
Fonte: CNBB em 23/09/2013

Reflexão

Os discípulos receberam a explicação da parábola do semeador e foram iluminados. Não devem guardar para si o tesouro precioso dos ensinamentos do Mestre; ao contrário, devem ser luz para o mundo. A Palavra de Deus, de fato, tem cunho universal: não é exclusividade de grupos fechados. Sendo Palavra que liberta, não pode ficar oculta ou abafada: “A Palavra de Deus não está algemada” (2Tm 2,9). Em outra passagem, Jesus disse: “O que vocês disserem no quarto, ao pé do ouvido, será proclamado sobre os telhados”. A nós, que também somos seus discípulos, Jesus recomenda abertura de coração para acolhermos sua mensagem em medida generosa. Quanto mais a pessoa se abre para Deus sem cálculos, tanto mais Deus se lhe manifesta. Se a pessoa é mesquinha e se retrai, mesmo assim Deus não se retira nem deixa de se comunicar.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 23/09/2019

Refleo

Os discípulos receberam a explicação da parábola do semeador e foram iluminados. Não devem guardar para si o tesouro precioso dos ensinamentos do Mestre; ao contrário, devem ser luz para o mundo. A Palavra de Deus, de fato, tem cunho universal: não é exclusividade de grupos fechados. Sendo Palavra que liberta, não pode ficar oculta ou abafada: “A Palavra de Deus não está algemada” (2Tm 2,9). Em outra passagem, Jesus disse: “O que vocês disserem no quarto, ao pé do ouvido, será proclamado sobre os telhados”. A seus discípulos e a nós Jesus recomenda abertura de coração para acolhermos sua mensagem em medida generosa. Quanto mais a pessoa se abre para Deus sem cálculos, tanto mais Deus se manifesta a ela. Se a pessoa é mesquinha e se retrai, mesmo assim Deus não se retira nem deixa de se comunicar.
Oração
Ó Mestre Jesus, recomendas que tua Palavra não seja monopólio de pequeno grupo, como uma seita. Ao invés, queres que tua Palavra seja conhecida, amada, praticada e divulgada. Faze de nós, Senhor, autênticas testemunhas da tua Boa-Nova em toda parte e por todos os meios. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Meditação

Você faz bom uso da Palavra de Deus para si? - E para os outros? Consegue partilhar? - Você manifesta publicamente suas convicções religiosas? - Lembra-se de alguém que segue sua luz? - Preocupa-se constantemente em dar bom exemplo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 23/09/2013

Meditando o evangelho

A TENTAÇÃO DO SECTARISMO

As exigências do Reino e as dificuldades inerentes à sua vivência podem levar a comunidade cristã a voltar-se para si mesma, tornando-se uma espécie de gueto fechado, sem contato com o mundo. Este modo de proceder contradiz a dinâmica do Reino, tornando a comunidade infiel ao projeto cristão. O destino do Reino é que seja testemunhado a toda a humanidade; seus benefícios devem atingir cada ser humano.
A parábola da lâmpada alerta para o comportamento que se exige da comunidade cristã. Como a luz é acesa e posta no candeeiro, do modo a espargir seus raios por toda a casa, igualmente os cristãos devem procurar a posição a partir da qual seu testemunho possa atingir o maior número de pessoas. Supõe-se que seja uma comunidade capaz de acolher a todos, sem distinção, integrando-os em seu meio. Uma comunidade missionária, disposta a ir a todos os recantos da Terra para levar a mensagem do Evangelho. Uma comunidade cujo testemunho de vida corresponda às exigências do Reino, de forma a apresentá-lo como projeto de vida para os que vagueiam nas trevas do erro. Em suma, uma comunidade em que a semente do Reino produz frutos.
Assim, recusando a tentação do sectarismo, a comunidade cristã assume seu papel de fazer a luz do Evangelho chegar a todos os rincões do mundo.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Oração
Espírito que ilumina a humanidade, faze que as comunidades cristãs sejam autênticas portadoras da luz do Evangelho para os que estão perdidos nas trevas do erro ou da maldade.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Olhai...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Os frades dominicanos, da Ordem dos Pregadores, têm como lema “contemplar e transmitir aos outros o que foi contemplado”. Quando lemos em Lucas, e nos outros Evangelhos, que não há nada escondido que não venha a ser descoberto, não há nada de secreto que não venha a ser conhecido e se tornar público, a afirmação se refere ao anúncio da Palavra de Deus. Ouvida na intimidade do convívio de Jesus com seus discípulos, ela se tornará pública e, apesar dos obstáculos colocados em seu caminho, ela será conhecida. Daí a advertência: “Olhai, portanto, a maneira como a ouvis”. A Palavra deve ser bem ouvida para ser bem transmitida. Deve ser contemplada para ser depois transmitida aos outros. Ao ouvir, meditar e contemplar a Palavra que o Senhor nos dirige cada dia, nós a aplicamos primeiramente a nós mesmos, para que ela se transforme depois em anúncio. Será Palavra proclamada com o som da nossa voz e será Palavra proclamada com a nossa vida. O modo como vivemos interpreta a Palavra escrita. Encontre tempo para ler e para meditar. Ler as Escrituras, ler os Escritos da Patrística, ler comentários e meditações. Simplesmente ler e partilhar a leitura. Às vezes, a dificuldade que temos de entender a Bíblia está na falta de hábito de leitura. Ler, meditar, orar e agir são degraus da escada da união com Deus.
Fonte: NPD Brasil em 23/09/2019

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O que está escondido deve ser manifestado
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Primeiro vamos beber o “aperitivo” da primeira leitura que coloca o seu enfoque na virtude da generosidade e humildade de coração. Essas coisas estão ocultas e ninguém sabe, olhando para nós, se somos generosos e humildes, ou egoísta e arrogantes pois somente uma boa convivência com as pessoas nos permite conhecê-las melhor pois elas se manifestam quem são, e o que trazem dentro de si mesmas, nas atitudes que tomam para com os outros. Note-se que a bondade aqui exortada no Livro dos Provérbios, é sempre algo dentro das nossas possibilidades.
Olhando o salmo responsorial, facilmente se percebe que só entra na casa do Senhor, isso é, vive em comunhão com ele, quem age para com o próximo com essa generosidade e humildade exaltadas na primeira leitura. O Justo habitará no monte santo do senhor, monte aqui nos lembra subida, ascese, e sobe até Deus o justo que anda em seus caminhos, onde a conduta está bem delineada pela liturgia e na verdade, o homem sobe até Deus quando este vem morar em seu coração e isso tem sentido, já que somos imagem e semelhança de Deus, e na medida em que damos ao próximo um forma amorosa de se relacionar com ele, manifestamos esse Deus que está escondido dentro de nós de maneira misteriosa, Deus está nas profundezas do universo e nas profundezas do ser humano que o acolhe...
E assim, fica mais fácil entender quando Jesus fala neste evangelho, de algo que está oculto e que será manifestado. Esconder que somos de Deus, e a ele pertencemos, nos omitir da prática dos valores do evangelho e não manifestar ao próximo a nossa generosidade e humildade, que brotam do coração de Deus que está dentro de nós, é cobrir a lâmpada com uma vasilha, ou colocá-la debaixo da cama.
Não é que sejamos totalmente bons, justos e santos, mas estamos a caminho dessa plenitude que um dia virá, mas a temos dentro de nós, na Graça Santificante e operante que um dia recebemos. E aqui fica uma boa pergunta “Somos pessoas iluminadas? As pessoas se sentem bem perto de nós? Como somos conhecidos, na família, no trabalho, na escola, na comunidade?”. Se somos amargos, azedos, irritantes, petulantes, egocêntricos, estamos refletindo pontos de trevas e não a Luz Divina.
Daí o evangelho acende uma luzinha de alerta: Está faltando em nós uma abertura á Palavra de Deus e a sua Graça Operante e nesse caso, somos como uma velha casa, que embora exposta ao calor e a luz do sol, encontra-se fechada e embolorada por dentro.

2. Olhai a maneira como ouvis! - Lc 8,16-18
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

A luz acesa ilumina quem entra na casa. Tudo o que é atingido pela claridade da luz se torna manifesto. Não fica nada escondido. A comunidade cristã é uma casa de família, de portas abertas para acolher quem quer entrar. Quem chega coberto pela poeira da vida passa por um banho e é logo iluminado. A água do banho é acompanhada de uma palavra oferecida a todos. É a Palavra da Salvação, verdadeira luz que ilumina o que estava oculto e torna manifesto o que está escondido. Você que entrou, iluminado pela luz da Palavra, veja como ouve a Palavra. “Tendo ouvido a Palavra com coração nobre e generoso, conserve-a e produza fruto pela perseverança.” A passagem de Lucas que estamos lendo hoje é continuação imediata da explicação dada por Jesus da parábola do semeador. A semente da Palavra é lançada sobre o universo. Aquele que semeia não tem apenas o título de semeador, mas sai semeando. Aquele que ouve deve cuidar do modo como ouve. Tenha o recipiente do coração aberto, porque ao que tem será dado, quem tem terá mais e quem não tem ficará sem nada. A narrativa de Lucas termina com a questão dos verdadeiros parentes de Jesus. Quem é a família de Jesus nesta casa iluminada pela Palavra. Jesus mesmo responde: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática”.

Liturgia comentada

Ceifarão com alegria... (Sl 126 [125])
A alegria é uma colheita. A seu tempo, é claro. Nos trabalhos do campo, não se começa pela colheita. Antes, trabalha-se a terra: retirar as pedras, arrancar os tocos de velhas árvores, arar, adubar, semear. Daí em diante, reina a esperança. Não dependem de nós o sol e a chuva, que podem vir ou não vir...
Durante todo esse tempo, ninguém riu. Era tempo de lágrimas e suor. A ilusão de nosso tempo, marcado por extrema ânsia hedonista, é a expectativa de colher o que não foi plantado. Claro, na próxima estação, fracasso e desilusão.
Santo Agostinho reflete: “Semeemos nesta vida, que é repleta de lágrimas. O que semearemos? Boas obras. As obras de misericórdia são nossas sementes. Destas sementes fala o Apóstolo: ‘Não desanimemos na prática do bem, pois, se não desfalecermos, a seu tempo colheremos. Por conseguinte, enquanto temos tempo, pratiquemos o bem para com todos, mas sobretudo com os irmãos na fé’. (Gl 6,8-10)”
O homem urbano, longe da terra e das sementes, vai perdendo a percepção dos vínculos entre as lágrimas e o riso, ou melhor, entre o sacrifício da semeadura e o ofertório da colheita. Com isso, já não consegue celebrar, dar graças, ser agradecido. As crianças chegam a pensar que o frango já nasce na embalagem de plástico...
Prossegue o Bispo de Hipona: “Ao partirem, iam chorando, lançando suas sementes. Por que choravam? Por se acharem entre infelizes e eram infelizes. Seria melhor, irmãos, se não existissem infelizes do que precisardes praticar a misericórdia. [...] No entanto, enquanto existam os que necessitam de misericórdia, não desanimemos nesta tribulação de espalhar sementes. Apesar de semearmos com lágrimas, colheremos com alegria”.
Penso de modo especial nos educadores, sejam eles os próprios pais, os professores, os evangelizadores. Sei que a realidade brasileira torna bem áspero o seu trabalho. No entanto, é deles que depende a colheita de amanhã. As lágrimas de seu esforço fecundarão o solo de nossa sociedade. E os frutos serão de alegria...
Que alegria é maior que participar da formatura dos filhos? Ver que os filhos educam os netos na fé que receberam dos pais? Perceber a competência que os alunos adquiriram através de seus estudos? Ouvir de um jovem evangelizado sua decisão de consagrar-se a Jesus Cristo?
São grandes alegrias. Alegrias sem preço. Mas custam lágrimas. E quem se recusa a chorar, jamais conhecerá a verdadeira alegria...
Orai sem cessar: “O Senhor livrou meus olhos das lágrimas...” (Sl 116,8)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 23/09/2013

HOMILIA DIÁRIA

A chama da sua fé se apagou?

Muitos que deixaram a lâmpada da fé se apagar foi porque não a viveram com convicção. Que o Senhor acenda, em nossos corações, essa chama que é a nossa fé.

“Ninguém acende uma lâmpada para cobri-la com uma vasilha ou colocá-la debaixo da cama” (Lc 8,16a).

A Palavra de Deus nos convida a colocarmos a nossa luz para que todas a vejam. E que luz é essa? A luz divina, acessa em nossos corações, a luz do Senhor que brilha em nós, a luz do nosso batismo.
Aquela vela acessa, do Círio Pascal, foi incendiada dentro da nossa alma, e uma vez que nós a escondemos, uma vez que colocamos a luz debaixo da cama, da mesa ou em qualquer lugar, ela vai perdendo o seu brilho, vai se ofuscando até o ponto de se apagar.
Quantas luzes se apagaram! Quantas pessoas já testemunhavam o Senhor e, por descuido, essa luz se apagou, essa chama deixou de brilhar! Quantos de nós, que estamos no caminho do Senhor e procuramos segui-lo, deixamos a nossa chama da fé escondida!
Meus irmãos, nós não podemos ter vergonha daqueles de quem nos tornamos seguidores, nós não podemos ter nenhuma vergonha de testemunhar o nosso amor por Jesus Cristo. O problema é que algumas pessoas entendem que “não ter vergonha” é, muitas vezes, cometer atos fanáticos, tentar converter as pessoas à força, não é disto que estamos falando, não!
O nosso testemunho são nossas boas obras, são os frutos do Espírito em nós, é a nossa fé coerente. O nosso testemunho é a nossa luz brilhando nesse mundo, é o nosso amor ao próximo, é a nossa paciência, a nossa responsabilidade social, é a caridade que exercemos para com o outro.
A chama que precisamos deixar acessa e não escondida é testemunharmos que nós cremos em Jesus, que nós temos tempo para orar, para ir à casa do Senhor, que não nos envergonhamos de dedicar parte do nosso tempo a Deus, ao Evangelho, à fé, àquilo que nós cremos e acreditamos.
Muitos que deixaram a lâmpada da fé se apagar foi porque esconderam, porque não viveram a fé com convicção.
Que o Senhor, hoje, acenda, em nossos corações, essa chama maravilhosa que é a nossa fé. E onde estivermos possamos testemunhar que um Deus vivo, está no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 23/09/2013

HOMILIA DIÁRIA

O mundo precisa da luz de Cristo

“Ninguém acende uma lâmpada para cobri-la com uma vasilha ou colocá-la debaixo da cama; ao contrário, coloca-a no candeeiro, a fim de que todos os que entram vejam a luz” (Lucas 8,16).

Deus fez de cada um de nós uma lâmpada, porque Ele é a luz, e a luz veio ao mundo. Essa luz é Jesus.
A luz de Jesus em nós, acesa pela graça do batismo, transformou-nos numa lâmpada. E para que serve uma lâmpada? Para iluminar.
Estou anunciando a Palavra de Deus, mas as lâmpadas estão me iluminando para que não fique no escuro.
Quanta escuridão na vida, no mundo, na alma e no coração! Onde estão as lâmpadas de Deus? Onde estão as lamparinas para iluminar a escuridão deste mundo?
O problema é que muitas lâmpadas estão apagadas, ofuscadas, muitas lâmpadas estão se escondendo nos escritórios, debaixo das mesas, debaixo das camas. Muitas lâmpadas estão nas redes sociais, levando mais escuridão e trevas do que a luz de Deus.
Onde estão as lâmpadas do Reino de Deus? Essa lâmpada sou eu, você, e deve ser cada um de nós. Lâmpadas acesas, resplandecentes, levando a graça do Reino de Deus.

Há muitas pessoas desanimadas, tristes, cansadas, precisando da luz da graça

O fato é que uma luz apagada apaga outra lâmpada, e uma lâmpada apagada não acende outra lâmpada.
Precisamos acender a lâmpada com a chama da fé em Cristo Jesus, precisamos estar conectados n’Ele para que essa chama esteja cada vez mais viva, vibrante, e não deixar que esse mundo esteja na escuridão.
Onde quer que nós estejamos, precisamos ser a lâmpada acesa de Cristo pelo testemunho, pela alegria, pela vivacidade, pela dinamicidade, pelo entusiasmo, pelo encorajamento que devemos levar uns aos outros. O nosso sorriso, a nossa face, aquilo que somos deve manifestar que Cristo Jesus está em nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 23/09/2019

Oração Final
Pai Santo, dá-nos a consciência de tua presença permanente em nós! Que façamos brilhar a tua Luz para todos os homens e te demos graças e louvores porque nos amas e queres a nossa presença em teu Reino pelos séculos dos séculos. Por Jesus, o Cristo, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/09/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos a consciência de tua presença permanente em nós! Que façamos brilhar a tua Luz para todos os homens e que sempre Te rendamos graças e louvores porque Tu amas a todos nós como filhos e queres a nossa presença em teu Reino pelos séculos sem fim. Por Jesus, o Cristo, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/09/2019

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