23 de Setembro de 2013
Ano C

Lc
8,16-18
Comentário do
Evangelho
Não há luz para si, há luz dada
para iluminar os outros.
A perícope evangélica de hoje dá continuidade à parábola do
semeador (8,4-8) e à explicação aos discípulos (vv. 11-15). A semente é a
Palavra de Deus (v. 11), semeada no coração do ser humano. O ensinamento de
Jesus é para os discípulos o mistério do Reino de Deus (cf. v. 10), uma vez que
revela, que faz conhecer.
“Tua palavra”, diz o salmista, “é lâmpada para os
meus pés, e luz para o meu caminho” (Sl 119[118],105). A lâmpada é acesa por
Jesus através do seu ensinamento e ilumina não só o interior da casa, mas quem
entrar deve ter a oportunidade de ver a luz. O fruto do Reino de Deus é uma luz
no coração do discípulo que brilha e atrai. Isto é confirmado pelo provérbio do
v. 17: tudo o que o discípulo aprende em particular (cf. v. 9) deve se
manifestar para que outros sejam iluminados. O anúncio cristão é uma verdadeira
luz que faz conhecer o mistério de Deus. Não há luz para si, há luz dada para
iluminar os outros, para tornar conhecido (cf. v. 17). A advertência do v. 18a:
“Olhai, portanto, a maneira como ouvis” é um alerta, pois uma escuta autêntica
produz o dinamismo de transmitir o que se escutou, para que outros sigam
iluminados. Sem essa transmissão, é como se a lamparina fosse privada do
oxigênio que a permite brilhar e iluminar.
Vivendo a Palavra
Nós não temos o direito de esconder a Luz de Deus que mora em nós. Nossa
missão é mostrá-la durante a caminhada, cuidando dos irmãos – em especial dos
pobres. Mas, também, não podemos nos apropriar dela, procurando prestígio
pessoal. Que brilhe a Luz de Deus que mora em nós, mas que seja para a glória
do Pai que está no Céu!
Reflexão
O conhecimento da Palavra de Deus é
muito importante, mas não é suficiente para que uma pessoa se torne
verdadeiramente cristã. O importante é assumir os valores que estão presentes
nela, de modo que a Palavra de Deus se torne vida das pessoas, e assim elas
testemunhem esses valores para todos e manifestem o amor de Deus para com seus
filhos e filhas. Jesus nos faz uma grave advertência no Evangelho de hoje:
"Portanto, prestai atenção à maneira como vós ouvis!" Existem
doutores na Palavra de Deus, mas que fazem da Palavra de Deus apenas objeto de conhecimento.
É claro que o conhecimento da Palavra de Deus é importante, mas devemos ser
doutores na sua vivência.
Meditação
Você
faz bom uso da Palavra de Deus para si? - E para os outros? Consegue partilhar?
- Você manifesta publicamente suas convicções religiosas? - Lembra-se de alguém
que segue sua luz? - Preocupa-se constantemente em dar bom exemplo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
REFLEXÕES DE
HOJE
23
de SETEMBRO – SEGUNDA
1 - Deus não
precisaria de nós -Alexandre Soledade
2 - Assumir
compromisso de mudar o mundo -Helena Serpa
3 - Minha mãe e meus
irmãos-Padre Antonio Queiroz
4 - A luz deve ficar
num lugar alto - Sal
5 - “O que está
escondido deve ser manifestado” -Diac. José da Cruz
6 - Coloca a lâmpada
no candeeiro, a fim de que todos os que entram, vejam a luz - Claretianos
7 - Também nós somos
luz - Irmã Patrícia
8 - Somos lâmpadas que
irradiam a Luz de Deus - Helena Serpa
9 - Não vale a pena
desistir do projeto de Deus - Alexandre Soledade
10 - Coloca a lâmpada
no candeeiro, a fim de que todos os que entram, vejam a luz - Claretianos
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/
Liturgia comentada
Ceifarão com alegria... (Sl 126 [125])
A alegria é uma colheita. A seu tempo,
é claro. Nos trabalhos do campo, não se começa pela colheita. Antes,
trabalha-se a terra: retirar as pedras, arrancar os tocos de velhas árvores,
arar, adubar, semear. Daí em diante, reina a esperança. Não dependem de nós o
sol e a chuva, que podem vir ou não vir...
Durante todo esse tempo, ninguém riu.
Era tempo de lágrimas e suor. A ilusão de nosso tempo, marcado por extrema
ânsia hedonista, é a expectativa de colher o que não foi plantado. Claro, na
próxima estação, fracasso e desilusão.
Santo Agostinho reflete: “Semeemos
nesta vida, que é repleta de lágrimas. O que semearemos? Boas obras. As obras
de misericórdia são nossas sementes. Destas sementes fala o Apóstolo: ‘Não
desanimemos na prática do bem, pois, se não desfalecermos, a seu tempo
colheremos. Por conseguinte, enquanto temos tempo, pratiquemos o bem para com
todos, mas sobretudo com os irmãos na fé’. (Gl 6,8-10)”
O homem urbano, longe da terra e das
sementes, vai perdendo a percepção dos vínculos entre as lágrimas e o riso, ou
melhor, entre o sacrifício da semeadura e o ofertório da colheita. Com isso, já
não consegue celebrar, dar graças, ser agradecido. As crianças chegam a pensar
que o frango já nasce na embalagem de plástico...
Prossegue o Bispo de Hipona: “Ao
partirem, iam chorando, lançando suas sementes. Por que choravam? Por se
acharem entre infelizes e eram infelizes. Seria melhor, irmãos, se não
existissem infelizes do que precisardes praticar a misericórdia. [...] No
entanto, enquanto existam os que necessitam de misericórdia, não desanimemos
nesta tribulação de espalhar sementes. Apesar de semearmos com lágrimas,
colheremos com alegria”.
Penso de modo especial nos educadores,
sejam eles os próprios pais, os professores, os evangelizadores. Sei que a
realidade brasileira torna bem áspero o seu trabalho. No entanto, é deles que
depende a colheita de amanhã. As lágrimas de seu esforço fecundarão o solo de
nossa sociedade. E os frutos serão de alegria...
Que alegria é maior que participar da formatura
dos filhos? Ver que os filhos educam os netos na fé que receberam dos pais?
Perceber a competência que os alunos adquiriram através de seus estudos? Ouvir
de um jovem evangelizado sua decisão de consagrar-se a Jesus Cristo?
São grandes alegrias. Alegrias sem
preço. Mas custam lágrimas. E quem se recusa a chorar, jamais conhecerá a
verdadeira alegria...
Orai sem cessar: “O Senhor livrou meus
olhos das lágrimas...” (Sl 116,8)
Texto de Antônio Carlos Santini,
da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
A chama da sua fé se apagou?
Muitos que deixaram a lâmpada da fé se apagar foi porque não a
viveram com convicção. Que o Senhor acenda, em nossos corações, essa chama que
é a nossa fé.
“Ninguém
acende uma lâmpada para cobri-la com uma vasilha ou colocá-la debaixo da cama” (Lc 8,16a).
A
Palavra de Deus nos convida a colocarmos a nossa luz para que todas a vejam. E
que luz é essa? A luz divina, acessa em nossos corações, a luz do Senhor que
brilha em nós, a luz do nosso batismo.
Aquela
vela acessa, do Círio Pascal, foi incendiada dentro da nossa alma, e uma vez
que nós a escondemos, uma vez que colocamos a luz debaixo da cama, da mesa ou
em qualquer lugar, ela vai perdendo o seu brilho, vai se ofuscando até o ponto
de se apagar.
Quantas
luzes se apagaram! Quantas pessoas já testemunhavam o Senhor e, por descuido,
essa luz se apagou, essa chama deixou de brilhar! Quantos de nós, que estamos
no caminho do Senhor e procuramos segui-lo, deixamos a nossa chama da fé
escondida!
Meus
irmãos, nós não podemos ter vergonha daqueles de quem nos tornamos seguidores,
nós não podemos ter nenhuma vergonha de testemunhar o nosso amor por Jesus
Cristo. O problema é que algumas pessoas entendem que “não ter vergonha” é,
muitas vezes, cometer atos fanáticos, tentar converter as pessoas à força, não
é disto que estamos falando, não!
O
nosso testemunho são nossas boas obras, são os frutos do Espírito em nós, é a
nossa fé coerente. O nosso testemunho é a nossa luz brilhando nesse mundo, é o
nosso amor ao próximo, é a nossa paciência, a nossa responsabilidade social, é
a caridade que exercemos para com o outro.
A
chama que precisamos deixar acessa e não escondida é testemunharmos que nós
cremos em Jesus, que nós temos tempo para orar, para ir à casa do Senhor, que
não nos envergonhamos de dedicar parte do nosso tempo a Deus, ao Evangelho, à
fé, àquilo que nós cremos e acreditamos.
Muitos
que deixaram a lâmpada da fé se apagar foi porque esconderam, porque não
viveram a fé com convicção.
Que
o Senhor, hoje, acenda, em nossos corações, essa chama maravilhosa que é a
nossa fé. E onde estivermos possamos testemunhar que um Deus vivo, está no meio
de nós.
Deus
abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter
LEITURA ORANTE
Lc 8,16-18 - Somos luz, em torno da grande Luz

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando, com todos os que se encontram
em volta da Palavra neste instante e, aqui neste espaço, pessoas do mundo
inteiro, do Brasil, do Canadá, da Índia, do Japão, de Portugal, da Rússia, da
Noruega, da Itália, dos Estados Unidos, da África, das Filipinas, e de muitos
outros lugares. Fazemos, em torno da Palavra, nossa grande Luz, a
unidade, como pedia Jesus que fizéssemos:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, meu Deus, que estou diante de ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:
eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura
(Verdade)
- O que a Palavra diz?
Invoco a Santíssima Trindade com breve oração:
Invoco a Santíssima Trindade com breve oração:
Trindade Santíssima - Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser,
eu vos adoro, amo e agradeço.
Leio atentamente o texto da Palavra do dia: Lc 8,16-18.
Jesus continuou:
- Ninguém acende uma lamparina e depois a coloca debaixo de um cesto ou
de uma cama. Pelo contrário, a lamparina é colocada no lugar próprio para que
todos os que entram vejam a luz. Pois tudo o que está escondido será
descoberto, e tudo o que está em segredo será conhecido e revelado.
- Portanto, tomem cuidado e vejam como vocês ouvem. Porque quem tem
receberá mais; mas quem não tem, até o que pensa que tem será tirado dele.
Faço um instante de silêncio e recordo o que li. Neste texto aparecem os
verbos: "acender", "ver", "colocar". São
relacionados à lamparina. A Palavra de Deus, é uma lamparina que, antes de
iluminar o caminho por onde vamos, ilumina-nos por dentro, ilumina a nossa
consciência para que possamos conhecer, discernir a vontade de Deus. Nossa
missão na Igreja é de ser luz.
2. Meditação (Caminho)
O que a Palavra diz para mim?
Os bispos, em Aparecida, disseram: "Os fiéis leigos são "os cristãos que estão incorporados a Cristo pelo batismo, que formam o povo de Deus e participam das funções de Cristo: sacerdote, profeta e rei. Eles realizam, segundo sua condição, a missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo". São "homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja" (DAp 209).
2. Meditação (Caminho)
O que a Palavra diz para mim?
Os bispos, em Aparecida, disseram: "Os fiéis leigos são "os cristãos que estão incorporados a Cristo pelo batismo, que formam o povo de Deus e participam das funções de Cristo: sacerdote, profeta e rei. Eles realizam, segundo sua condição, a missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo". São "homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja" (DAp 209).
Atualizo a Palavra, ligando-a à minha vida. Também nós somos luz. Somos filhos da luz, comunicadores da luz de Deus e agimos agora em colaboração com Deus para levar esta mesma luz a outros. Não podemos esconder nossa luz "debaixo da cama ou da mesa". O bem-aventurado Alberione entendeu muito bem esta missão, quando em oração diante do Santíssimo Sacramento, ouviu: "Daqui quero iluminar. Eu estou com vocês". Na Eucaristia está a nossa fonte de luz. Noutro momento, Alberione, ouviu: "Dou-lhes a minha luz. E me servirei de vocês para iluminar".
3. Oração (Vida)
O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Em sintonia com o coração de Jesus, rezo, com a canção do Padre Zezinho, scj:
Jesus é luz, brilhante luz do céu.
Jesus é paz, inquieta e doce paz de Deus.
Jesus é Deus. Quem vê a vida iluminado pela luz que é Jesus,
não anda em trevas, tropeça menos, também se torna luz.
Por isso eu pus a minha luz na luz imensa de Jesus.
Por isso eu pus a minha paz na paz imensa de Jesus,
e depois disso eu já não temerei, não temerei
não temerei a escuridão, a escuridão. Jesus é minha luz.
(Pe. Zezinho, CD Canções que a fé
escreveu)
4. Contemplação (Vida)
Qual o novo olhar que a Palavra despertou em mim?
Cristo diz: "Eu sou a luz do mundo"( Jo 8,12) e
"Vocês são a luz do mundo". (Mt 5,14). Passarei o dia vendo com a luz de Deus, as pessoas, a família, o trabalho, os estudos, todas situações, o mundo, e sobretudo as pessoas com as quais me relaciono mais de perto.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patricia Silva, fsp
4. Contemplação (Vida)
Qual o novo olhar que a Palavra despertou em mim?
Cristo diz: "Eu sou a luz do mundo"( Jo 8,12) e
"Vocês são a luz do mundo". (Mt 5,14). Passarei o dia vendo com a luz de Deus, as pessoas, a família, o trabalho, os estudos, todas situações, o mundo, e sobretudo as pessoas com as quais me relaciono mais de perto.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patricia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, dá-nos a consciência de tua presença permanente em nós! Que façamos brilhar a tua Luz para todos os homens e te demos graças e louvores porque nos amas e queres a nossa presença em teu Reino pelos séculos dos séculos. Por Jesus, o Cristo, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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