quinta-feira, 8 de julho de 2021

Santa Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus - 09 de Julho





Hoje comemoramos a santidade de vida da naturalizada brasileira Amábile Lúcia Visintainer que nasceu no ano de 1865 e partiu para a Glória em 1942. Nascida em Vigolo Vattaro (Itália), com apenas 10 anos de idade emigrou com seus pais para o Brasil dirigindo-se para o Estado de Santa Catarina, no sul do país.
Santa Paulina, antes de entrar para a vida consagrada, dedicou-se religiosamente em cuidar de uma senhora com câncer e a partir desta experiência caridosa deu-se a descoberta do Carisma que fora reconhecido em 1895 pelo Bispo de Curitiba, Paraná, com o nome de Filhas da Imaculada Conceição.
Na oração litúrgica da Igreja é pedido a Deus para nós fiéis a virtude do serviço, motivado pelo amor, a qual mais brilhou no coração da virgem Paulina do Coração Agonizante de Jesus.
Santa Paulina, rogai por nós!
https://santo.cancaonova.com/santo/santa-paulina-do-coracao-agonizante-de-jesus/?sDia=9&sMes=07&sAno=2021

Santa Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus

Santa Madre Paulina do Coração
Agonizante de Jesus
1865-1942
Fundou a Congregação das Irmãzinhas
da Imaculada Conceição

Amábile Lúcia Visintainer nasceu no dia 16 de dezembro de 1865, em Vigolo Vattaro, província de Trento, no norte da Itália. Foi a segunda filha do casal Napoleão e Anna, que eram ótimos cristãos, mas muito pobres.
Nessa época, começava a emigração dos italianos, movida pela doença e carestia que assolava a região. Foi o caso da família de Amábile, que em setembro de 1875 escolheu o Brasil e o local onde muitos outros trentinos já haviam se estabelecido no estado de Santa Catarina, em Nova Trento, na pequena localidade de Vigolo.
Assim que chegou, Amábile conheceu Virgínia Rosa Nicolodi e tornaram-se grandes amigas. As duas se confessam apaixonadas pelo Senhor Jesus e não era raro encontrá-las, juntas, rezando fervorosamente. Fizeram a primeira comunhão no mesmo dia, quando Amábile já tinha completado doze anos de idade.
Logo em seguida, o padre Servanzi a iniciou no apostolado paroquial, encarregando-a da catequese das crianças, da assistência aos doentes e da limpeza da capela de seu vilarejo, Vigolo, dedicada a são Jorge. Mas mal sabia o padre que estaria confirmando a vocação da jovem Amábile para o serviço do Senhor.
Amábile incluía, sempre, Virgínia nas atividades para ampliar o campo de ação. Dedicava-se de corpo e alma à caridade, servia consolando e ajudando os necessitados, os idosos, os abandonados, os doentes e as crianças. As obras já eram reconhecidas e notadas por todos, embora não soubesse que já se consagrava a Deus.
Com a permissão de seu pai, Amábile construiu um pequeno casebre, num terreno doado por um barão, próximo à capela, para lá rezar, cuidar dos doentes, instruir as crianças. A primeira paciente foi uma mulher portadora de câncer terminal, a qual não tinha quem lhe cuidasse. Era o dia 12 de julho de 1890, data considerada como o dia da fundação da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, que iniciou com Amábile e Virgínia atuando como enfermeiras.
Essa também foi a primeira congregação religiosa feminina fundada em solo brasileiro, tendo sido aprovada pelo bispo de Curitiba, em agosto 1895. Quatro meses depois, Amábile, Virgínia e Teresa Anna Maule, outra jovem que se juntou a elas, fizeram os votos religiosos; e Amábile recebeu o nome de irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Também foi nomeada superiora, passando a ser chamada de madre Paulina.
A santidade e a vida apostólica de madre Paulina e de suas irmãzinhas atraíram muitas vocações, apesar da pobreza e das dificuldades em que viviam. Além do cuidado dos doentes, das crianças órfãs, dos trabalhos da paróquia, trabalhavam também na pequena indústria da seda para poderem sobreviver.
Em 1903, com o reconhecimento de sua obra, madre Paulina foi convidada a transferir-se para São Paulo. Fixando-se junto a uma capela no bairro do Ipiranga, iniciou a obra da "Sagrada Família" para abrigar os ex-escravos e seus filhos depois da abolição da escravatura, ocorrida em 1888. Em 1918, madre Paulina foi chamada à Casa-geral, em São Paulo, com o reconhecimento de suas virtudes, para servir de exemplo às jovens vocações da sua congregação. Nesse período, destacou-se pela oração constante e pela caridosa e contínua assistência às irmãzinhas doentes.
Em 1938, acometida pelo diabetes, iniciava um período de grande sofrimento, iniciando com a amputação do braço direito, até a cegueira total. Madre Paulina morreu serenamente no dia 9 de julho de 1942, na Casa-geral de sua congregação, em São Paulo.
Ela foi beatificada pelo papa João Paulo II em 1991, quando o papa visitou, oficialmente, o Brasil. Depois, o mesmo pontífice canonizou-a em 2002, tornando-se, assim, a primeira santa do Brasil.
Fonte: Paulinas em 2015

Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus



Fundadora das Irmãzinhas da Imaculada Conceição

(Colaboração deste artigo: Osvaldo João Custódio)

Comemoração litúrgica: 09 de julho.

Também nesta data: Santos Mártires de Gorkun, Santa Verônica e Santa Anatólia

História, Canonização e Cronografia

Amábile Visintainer, escolhida por Deus para ser fundadora da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, nasceu em Trento (Vigolo Vattaro) - Itália, a 16 de dezembro de 1865. Era filha de Napoleão Visintainer e Ana Pianezer.
Vindo para o Brasil com 10 anos de idade, em companhia dos pais, com eles se estabeleceu em Santa Catarina (Vígolo). Ia crescendo como boa filha: honesta, trabalhadora e mui piedosa. Nunca vira Religiosas, mas sentia grande desejo de consagrar-se a Deus.
Nas proximidades de Vígolo vivia, abandonada, uma cancerosa. No dia 12 de julho de 1890, Amábile e sua companheira de fundação, deixando a casa paterna, transportaram-se para um casebre, levando a doente, à qual passaram a servir como enfermeiras. Falecendo esta, as jovens permaneceram na mísera choupana; aí viviam como pessoas consagradas a Deus e auxiliando o próximo. Anos depois, transferiram-se para Nova Trento,onde, espiritualmente eram auxiliadas pelo Superior dos Jesuítas - padre Luís Maria Rossi. Foi este sábio e santo sacerdote o instrumento escolhido por Deus para cooperar na fundação da Congregação.
Em 1895, Dom José de Camargo Barros, então Bispo de Curitiba/PR, constatando que o plano era divino, deu-lhe a aprovação. A 7 de dezembro de 1895, Amábile e suas companheiras (Virgínia Nicolodi e Teresa Máoli), pronunciaram os votos religiosos. Amábile tomou o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de JesusVirgínia o de Irmã Matilde da Imaculada Conceição Tereza, o de Irmã Inês de São José.
Em 1903, Madre Paulina deixou algumas irmãs em Nova Trento e, com outras, transferiu-se para São Paulo. Fixou residência no então Asilo da Sagrada Família, à Avenida Nazaré, Bairro Ipiranga.
Em 1909, sendo eleita nova superiora geral, foi a Serva de Deus para o Asilo São Vicente, de Bragança Paulista. Aí, como simples súdita, permaneceu 8 anos, lavando e consertando a roupa dos asilados e servindo-os carinhosamente em tudo.
Em 1918, por determinação de Dom Duarte Leopoldo e Silva - Pai e protetor da Congregação, regressou ao Ipiranga, onde permaneceu até 09 de julho de 1942, data de sua morte.
Madre Paulina era irrepreensível na prática e observância dos votos religiosos - Castidade, Obediência e Pobreza. O sofrimento - físico e moral - foi companheiro inseparável de toda sua vida. Diabética, três anos antes de sua morte, foi-lhe amputado o braço direito. Gradativamente foi perdendo a vista e ficou completamente cega. Como tinha profunda compreensão do valor da Cruz, sofreu tudo com heróica resignação. Foi uma alma, acima de tudo, profundamente contemplativa, dedicando muitas horas à oração, além das prescritas. Estando já a comunidade em repouso, a veneranda fundadora, em sua cela, permanecia rezando noite adentro. Seu espírito de fé era inabalável, sua confiança em Deus ia ao extremo. Seu amor ao próximo era extraordinário: desejava atingir o mundo inteiro.
Sentia amor abrasado pelo Santo Padre e pelo triunfo da Igreja. Os sacerdotes ocupavam lugar distinto, em seu coração. Deixou 45 casas distribuídas por cinqüenta Estados do Brasil e, na paz do Senhor, levou para o céu a mirra de uma vida inteiramente sacrificada a Deus, no amor ao próximo e no exercício das mais heróicas virtudes.
Durante a vida seus belíssimos exemplos de caridade e resignação no sofrimento fizeram com que muitas irmãs deixassem o mundo e abraçassem a causa de Cristo e, tal proposta evangélica está sendo posta em prática atualmente em doze países do mundo. Após a sua morte, quis Deus glorificá-la através de muitos milagres que culminaram em cuidadosas investigações feitas e comprovadas pela Santa Sé. O Santo Padre, o Papa João Paulo II, com seu poder de infalibilidade, estará declarando-a santa no dia 19 de maio de 2002, em Roma. Os seus milagres e graças alcançados por sua intercessão mostram que, diante de Deus, Madre Paulina foi fiel ao seu projeto de vida como filha dileta do Pai.

CRONOGRAFIA

16/12/1865 - NASCIMENTO DE:
Amábile Lúcia Visintainer (Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus).
Filiação: Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezze
17/12/1865 - BATISMO
25/09/1875 - Partida de Vígolo Vattaro (Itália) para o Brasil. Semanas após desembarcam em Itajaí - Santa Catarina. Seguiram para Alferes que recebeu o nome de Nova Trento, formando aí um povoado, que chamaram de Vígolo e o mesmo padroeiro de Vígolo Vattaro: São Jorge. Inicia a imigração italiana no Estado de Santa Catarina.
Após o que numa das visitas do Pe. Alberto Gattone, Pároco de Brusque/SC, numa de suas visitas a Vígolo, Amábile Lúcia faz a sua primeira Santa Comunhão.
1887 - Falecimento de Anna, sua mãe. Amábile, com 22 anos, assume a tarefa de dona de casa.
1889 - Compra uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes.
1890 - Napoleone, seu pai, casa com Maria Zamboni; Amábile tem mais tempo para o seu apostolado. Em 12 de julho, início da congregação religiosa.
1891 - Amábile adoece gravemente.
11/02/1894 - Amábile, Virgínia e Tereza, partem para a nova residência em Nova Trento.
1895 - É inaugurada a Capela de São Jorge. Em 19 de março, festa de São José é composto um "memorial", colocado abaixo de um quadro do esposo de Maria, rezado diariamente.
17/08/1895 - É dirigido ao bispo, Dom José de Camargo Barros, uma carta pedindo a aprovação da congregação. Imediatamente, a 25 de agosto sai a aprovação diocesana da "Pia União da Imaculada Conceição".
1896 - Cinco noviças recebem o hábito religioso. Agora Amábile, já Irmã Paulina, passando a ser tratada Madre Paulina, ganha novo reforço no tratamento dos doentes, órfãos e idosos.
1900 - Na passagem do século a congregação conta com 20 religiosas.
11/02/1901 - Na festa de Nossa Senhora de Lourdes, aos 24 anos de idade, a Irmã Bernardina do Bom Conselho, entrega sua alma ao Criador.
1902 - Em novembro dá-se a primeira carta circular à congregação.
1903 - No mês de julho, Madre Paulina e as Irmãs Luiza e Serafina, mais a Postulante Josefina Pereira Gonçalves, deixam Nova Trento. Chegando em Itajaí/SC, embarcam com destino ao porto de Santos e de trem, atingindo São Paulo instalaram-se no Ipiranga.
1905 - Foi iniciada em Bragança Paulista a Santa Casa da Misericórdia.
1909 - Aceitam dirigir a Casa de Saúde Dr. Homem de Mello, no Bairro Perdizes. Neste mesmo ano, Madre Paulina assume a Santa Casa de Misericórdia em São Carlos do Pinhal. Em maio, cumprindo ordem superior viaja para Nova Trento.
29/08/1909 - Fica determinado definitivamente a nomeação de "Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição". Nesta ocasião, com o título de Veneranda Madre Fundadora, Madre Paulina passa a residir na Santa Casa da Misericórdia de Bragança Paulista. Seu livro de cabeceira: IMITAÇÃO DE CRISTO de Tomás de Kempis.
1910 - Em julho é transferida para o novo asilo São Vicente de Paulo.
1911 - Falecimento de seu pai Antônio Napoleone Visinteiner.
22/07/1917 - Falece Madre Matilde.
1918 - Madre Paulina volta a residir na Casa Mãe da Congregação, no Ipiranga.
1931 - Aos 52 anos de idade falece Madre Vicência.
1933 - O Santo Padre Pio XI, concede aprovação e o Decreto de Louvor à Congregação.
1938 - Com a saúde agravada pela diabetes sofre amputação de um dedo da mão direita, dias após o braço inteiro.
12/07/1940 - A Congregação festeja o seu Jubileu (50 anos). Já então com 325 Irmãzinhas e 39 casas espalhadas pelo Brasil.
1941 - Assumem o Colégio São José em Itajaí/SC. Destaque para as Irmãzinhas Maria de Lourdes, Carmem e Ester, educadoras extraordinárias.
08/07/1942 - A Veneranda Madre Fundadora, Paulina, entra em pré-agonia e no dia seguinte, 09 de julho, aos 77 anos de idade, ingressa na Pátria Celeste.

ORAÇÃO

Ó Deus, Nosso Senhor e Nosso Pai, em quem Santa Paulina depositava toda sua confiança com amor filial, dignai-vos mostrar que a congregação religiosa por ela fundada para a salvação das almas, e os sacrifícios heróicos que fez em toda a sua vida Vos foram agradáveis, concedei-nos o favor que pedimos..... , se for para honra vossa, de Maria Imaculada e glória de vossa Igreja militante, por intercessão de vossa serva elevada às honras dos altares.
Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória.

Ladainha de Santa Paulina

- Senhor, tende piedade de nós!
- Senhor, tende piedade de nós!
- Cristo, tende piedade de nós!
- Cristo, tende piedade de nós!
- Senhor, tende piedade de nós!
- Senhor, tende piedade de nós!
- Santa Maria, Mãe de Deus!
- rogai por nós!
- São José!
- rogai por nós!
- Santa Paulina, amparo dos sofredores!
- rogai por nós!
- Santa Paulina, consoladora dos aflitos
- Santa Paulina, solidária com os desamparados
- Santa Paulina, mãe carinhosa dos órfãos e dos pobres
- Santa Paulina, fortaleza dos enfraquecidos
- Santa Paulina, incansável no serviço aos idosos
- Santa Paulina, enfermeira nos leitos de dor
- Santa Paulina, estrela dos imigrantes
- Santa Paulina, modelo de obediência
- Santa Paulina, exemplo de humildade e simplicidade
- Santa Paulina, corajosa diante da dor
- Santa Paulina, sabedoria e prudência no agir
- Santa Paulina, serenidade no meio dos conflitos
- Santa Paulina, mulher de ternura e de força
- Santa Paulina, coração virgem e fecundo
- Santa Paulina, perseverante no caminho do bem
- Santa Paulina, amiga da verdade e da justiça
- Santa Paulina, exemplo de misericórdia cristã
- Santa Paulina, estímulo dos missionários e missionárias
- Santa Paulina, modelo de vida consagrada
- Santa Paulina, toda entregue à salvação das almas
- Santa Paulina, catequista das crianças
- Santa Paulina, mãe carinhosa das crianças e dos jovens
- Santa Paulina, mulher de caridade sem limites
- Santa Paulina, irmã dos aflitos e desempregados
- Santa Paulina, amparo dos pobres e excluídos
- Santa Paulina, propagadora do amor de Deus
- Santa Paulina, vida dedicada à Igreja
- Santa Paulina, apoio e incentivo aos sacerdotes
- Santa Paulina, modelo de mulher orante
- Santa Paulina, farol de santidade
- Santa Paulina, missionária ardorosa e sem fronteiras
- Santa Paulina, incentivadora da missão junto aos índios
- Santa Paulina, radical na pobreza evangélica
- Santa Paulina, mulher consagrada ao Senhor
- Santa Paulina, ungida pelo Espírito Santo
- Santa Paulina, testemunha da vivência Eucarística
- Santa Paulina, com Maria acolhedora de Jesus
- Santa Paulina, unida com Cristo na cruz
- Santa Paulina, servidora da glória de Deus
- Santa Paulina, toda entregue à vontade de Deus
- Santa Paulina, luz dos que buscam ser santos
- Santa Paulina, intercessora por nós junto a Deus
- Santa Paulina, mulher de fé e de confiança
- Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus.
- Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo,
- Tende piedade de nós!
- Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo,
- Tende piedade de nós!
- Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo,
- Dai-nos a paz!
- Rogai por nós, Santa Paulina,
- Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

OREMOS
Deus eterno, Pai todo-poderoso/ que enriquecestes o gênero humano pela presença de vossa filha, Santa Paulina/ dela fizestes um sinal dos que buscam crescer no amor cristão/ concedei que, seguindo seu exemplo de consagração total a vossa glória e louvor/ e sua heróica entrega pela salvação de todos/ sejamos também transformados pela mesma caridade que ardia em seu coração./ Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho/ na unidade do Espírito Santo.
Amém!
*Queiram comunicar os favores recebidos à Superiora Geral das Irmãzinhas da Imaculada Conceição - Avenida Nazaré, 470 - Bairro Ipiranga - São Paulo. CEP 04262.
Fonte: Página Oriente em 2016

Santa Paulina

NascimentoNo ano 1865
Local nascimentoVígolo Vattaro, Trento, norte da Itália
OrdemIrmãzinhas da Imaculada Conceição
Local vidaVígolo - Nova Trento / Santa Catarina - Brasil
Espiritualidade"Sensibilidade para perceber os clamores da realidade e disponibilidade para servir os mais necessitados e os que estão em situação de maior injustiça".
Local morteCastello (Itália)
MorteNo ano 1727, numa sexta-feira santa
Fonte informaçãoSite: www.santuariosantapaulina.org.br
OraçãoÓ Santa Paulina, que puseste toda a confiança no Pai e em Jesus e que, inspirada por Maria, decidiste ajudar o povo sofrido, nós te confiamos a Igreja que tanto amas, nossas vidas, nossas famílias, a Vida Consagrada e todo o povo de Deus. (Pedir a graça desejada) Santa Paulina, intercede por nós, junto a Jesus, a fim de que tenhamos a coragem de lutar sempre, na conquista de um mundo mais humano, justo e fraterno. Amém. Pai-Nosso - Ave Maria - Glória V. Santa Paulina. R. Rogai por nós!
DevoçãoO eixo da Vida Consagrada para as Irmãzinhas da Imaculada Conceição é o seguimento de Jesus Cristo, assumindo seu projeto e estilo de vida, expressos no Evangelho e estabelecidos nas Constituições. A inspiração fundacional, o carisma, a mente e os objetivos da Fundadora, bem como as sadias tradições constituem o patrimônio da Congregação e o caminho de santidade e de fidelidade.
Outros Santos do diaImigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos... Nasceu aos 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trento, norte da Itália e recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Foi a segunda filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer. Imigrou para o Brasil, com 9 anos de idade, juntamente com seus pais e irmãos e outras famílias da região Trentina, no ano de 1875, estabelecendo-se na localidade de Vígolo - Nova Trento - Santa Catarina - Brasil. Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile cuidou da família até o pai contrair novo casamento. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social. Com um grupo de jovens ajudou na compra da imagem de Nossa Senhora de Lourdes, que é conservada na gruta do Santuário. Aos 12 de julho de 1890 com sua amiga , Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Lúcia Angela Viviani, portadora de câncer, em fase terminal, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela a segunda companheira Teresa Anna Maule. Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, transferiu-se para a cidade de Nova Trento. Receberam em doação o terreno e a casa de madeira dos generosos benfeitores: João Valle e Francisco Sgrott. Em 1903, Santa Paulina foi eleita, pelas Irmãs, Superiora Geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, no Ipiranga, em São Paulo - SP. Recebeu apoio do Pe. Luiz Maria Rossi e ajuda de BENFEITORES em especial do conde Dr. José Vicente de Azevedo. Em 1909 a Congregação cresce nos Estados de Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs assumem a missão evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas, doentes e crianças órfãs. Nesse mesmo ano, Santa Paulina é deposta do cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista a fim de cuidar de asilados onde testemunha humildade heróica e amor ao Reino de Deus. Em 1918, Santa Paulina é chamada à viver na Casa Geral onde testemunha uma vida de santidade e ajuda na elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante. Acompanha e abençoa as Irmãs que partem em missão para novas fundações. Alegra-se com as que são enviadas aos povos indígenas em Mato Grosso, em 1934. Rejubila-se com o Decreto de Louvor dado pelo Papa Pio XI em 1933 à Congregação. Santa Paulina morre aos 77 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heróico as virtudes de FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE e demais virtudes.
Fonte: ASJ em 2015

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