sexta-feira, 5 de março de 2021

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 05/03/2021

ANO B


Mt 21,33-43.45-46

Comentário do Evangelho

Forte apelo a reconhecer em Jesus o dom de Deus.

A parábola não é o retrato fiel da realidade. Ela visa transmitir uma mensagem cuja finalidade é levar a compreender o mistério de Deus e adequar o comportamento do homem de fé com o desígnio salvífico de Deus. No Antigo Testamento, a vinha é símbolo do povo de Deus, povo que Deus criou e escolheu e que cuida com amor (cf. Is 5,1-7). Entre os membros do povo de Deus, há aqueles que Deus escolheu para, em nome do Senhor, cuidarem e protegerem o povo que a Deus pertence. A parábola denuncia, em primeiro lugar, aqueles que, ao invés de cuidarem do povo, querem se apossar da vinha do Senhor. Para isso, rejeitaram todos os que foram enviados por Deus para alertá-los. É uma menção ao fim trágico de muitos profetas. Em segundo lugar, e essa é a intenção mais importante da parábola, faz o leitor compreender que a morte de Jesus foi premeditada e é fruto da ganância, da maldade deliberada (cf. vv. 38-39). Apesar do v. 42, a parábola não possui um juízo condenatório; ela é, isso sim, um forte apelo a reconhecer em Jesus o dom de Deus, a viver em conformidade com esse dom e, nele, produzir bons frutos.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, no teu imenso amor, jamais perdes a esperança de ver realizado o teu projeto de salvação. Que eu me deixe tocar por teus apelos e me converta sinceramente para ti.
Fonte: Paulinas em 21/03/2014

Vivendo a Palavra

Os agricultores da parábola entraram na lavoura já preparada e não cumpriram seu compromisso. Também nós chegamos a esta terra encantada, já pronta para nos acolher. Nosso compromisso é viver fraternalmente com nossos irmãos e conservar a terra para os que vierem depois de nós. Somos parecidos com aqueles agricultores, ou estamos cumprindo a nossa parte?
Fonte: Arquidiocese BH em 21/03/2014

VIVENDO A PALAVRA

Os agricultores da parábola entraram na lavoura já preparada e não cumpriram seu compromisso. Também nós chegamos a esta terra encantada, já pronta para nos acolher. Nossa obrigação é conservar a natureza para os que vierem depois de nós, e viver fraternalmente com os irmãos. Nós somos ingratos, parecidos com aqueles agricultores, ou estamos fazendo a nossa parte?
Fonte: Arquidiocese BH em 13/03/2020

vIVENDO A PALAVRa

Os arrendatários da vinha do Senhor, hoje, somos nós. Chegamos a este planeta-jardim acolhedor, completamente preparado para nos receber. Os irmãozinhos pobres e enjeitados são os mensageiros que o Proprietário envia para receber a parte que devemos a Ele. Será que nós reconhecemos neles os enviados do Pai-Criador? Ou, quem sabe, essa parábola será para nós apenas mais um daqueles pitorescos contos orientais antigos?

Reflexão

O Evangelho de hoje nos apresenta uma síntese de toda a história da salvação. Deus formou o seu povo, representado por Jerusalém que, nesta parábola, é simbolizado pela vinha. Aqueles que eram responsáveis pela vida religiosa do povo não foram fiéis a Deus, que lhes enviou os profetas para que voltassem ao caminho da justiça, mas os profetas não foram recebidos, foram vítimas de toda espécie de violência e acabaram mortos. Por fim, Deus enviou seu Filho ao mundo, mas ele também foi rejeitado e morto. Deus, então, estabeleceu uma nova Aliança com o seu novo povo, a Igreja, que deve produzir seus frutos no devido tempo.
Fonte: CNBB em 21/03/2014

Reflexão

A vinha era figura familiar aos chefes dos sacerdotes e anciãos. Referia-se ao povo de Israel. Como pode uma lavoura de videiras não produzir uvas? Em poucas palavras, Jesus resume a história da salvação e mostra que os dirigentes não governaram o povo conforme os planos de Deus. Não produziram boas obras, eliminaram os profetas e mataram o Messias. A pergunta de Jesus é crucial: “Quando o dono da vinha vier, o que fará com esses agricultores?”. Ao responder, os chefes pronunciam a sentença para si próprios: morte para esses “malvados” (alusão talvez à destruição de Jerusalém) e entrega da vinha a “outros agricultores”, que produzam fruto. Referência aos não judeus, que acataram a mensagem cristã e se espalharam pelo mundo incrementando o novo povo de Deus, os cristãos.
Oração
Ó excelente contador de parábolas, Mestre Jesus, com habilidade levas teus ouvintes a refletir sobre os próprios erros e desvios. O que esperas de nós é que façamos frutificar o Reino de Deus. Dá-nos a graça de assimilar tua mensagem de amor, a fim de corrigir a rota de nossa vida. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 13/03/2020

Reflexão

Dirigida aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do templo, a parábola retrata uma realidade conhecida do povo da Galileia: fazendeiros arrendam suas terras e vivem na capital ou viajam. Muitos poderosos se apossavam da vinha de seu legítimo dono, fazendo uso da violência. A partir dessa realidade, Jesus conta essa parábola, tentando sintetizar a história da salvação: perseguição aos profetas, enviados de Deus, e ao próprio Filho, Jesus. Deus muito amou seu povo, simbolizado na vinha, mas este nem sempre correspondeu. Ao enviar seu Filho, pedra angular da comunidade, as autoridades religiosas e políticas o mataram. Jesus confiou o seu projeto aos discípulos e discípulas (os agricultores), para que cuidem dele com muito carinho e o façam crescer, para que assim o dono (Deus) possa colher os frutos.
Oração
Ó excelente contador de parábolas, Mestre Jesus, com habilidade levas teus ouvintes a refletir sobre os próprios erros e desvios. O que esperas de nós é que façamos frutificar o Reino de Deus. Dá-nos a graça de assimilar tua mensagem de amor, a fi m de corrigir a rota de nossa vida. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Recadinho

Jesus é bem claro: revela a origem de sua autoridade. Ele fala como quem tem autoridade para isso. Não fala apenas por falar! - Jesus denuncia o abuso de autoridade. São muitos os que se servem de modo abusivo da autoridade que têm. - Jesus se refere aos profetas, enviados de Deus, que não foram aceitos justamente por aqueles que os deviam aceitar: os sacerdotes e anciãos. - Jesus desmascara as autoridades que manipulam e desprezam a religião em favor de interesses pessoais. - Conclusão: Jesus levou seus ouvintes a dizerem a verdade, sem que eles notassem que estavam condenando a si mesmos! Triste história e que se repete ao longo dos séculos! Vamos ler de novo, colocando-nos no lugar daqueles que mencionamos acima?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 21/03/2014

Comentário do Evangelho

DEUS NÃO SE DEIXA VENCER

A história de Israel, que se desenrolou como uma espécie de luta entre Deus e o povo eleito, é como que a parábola de toda história humana. Enquanto Deus se empenha em salvar a humanidade, esta insiste em caminhar para a condenação. Ele vai lhe apresentando os meios necessários para que se salve, mas o ser humano continua destruindo a obra divina. Deus confia na conversão do coração humano; este, no entanto, frustra, continuamente, a confiança divina.
Apesar disto, o Pai mostra-se sobremaneira paciente. O primeiro gesto de rebeldia do ser humano seria suficiente para merecer a punição. Afinal, ele é quem tem uma dívida de gratidão para com Deus. Criado com todo o carinho, fora-lhe dadas as condições para viver em comunhão com o Criador e com os demais seres humanos. Dele se esperava frutos de amor e de justiça. No entanto, seu coração perverteu-se, levando-a a se rebelar contra Deus. Até mesmo Jesus, que representa o gesto supremo da boa-vontade divina de salvar o ser humano, acabou sendo crucificado.
Ao ressuscitar seu Filho, o Pai estabeleceu-o como sinal de seu amor pela humanidade. Sempre que o ser humano quiser voltar-se para Deus, pode contar com Jesus. Aquele que fora rejeitado pelo ser humano, o Pai constituiu-o como "pedra angular" da salvação.
Oração
Espírito de sensatez, não permitas jamais que eu me rebele contra o amor do Pai, que quer a minha salvação e espera de mim docilidade a seus apelos de conversão.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Concedei-nos, ó Deus todo-poderoso, que, purificados pelo esforço da penitência, cheguemos de coração sincero às festas da Páscoa que se aproximam. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 21/03/2014

Meditando o evangelho

QUANDO SE AGE DE FORMA INSENSATA

A relação entre Jesus e a liderança judaica de sua época foi muito tensa e problemática. O Mestre se dava conta da profunda rejeição de que era vítima. Percebia que seus adversários opunham-se à sua pregação. Diante disto, era inútil esperar deles uma mudança de mentalidade que os direcionasse para o Reino.
Jesus questionou a indisposição dos sacerdotes e dos anciãos do povo contra ele. A parábola da vinha mostra que eles herdaram uma mentalidade muito antiga em Israel. Há muito tempo, Deus vinha esperando de seu povo atitudes compatíveis com sua fé. Os servos, enviados para receberem o lucro devido aludem aos que, ao longo dos tempos, tinham vindo em nome de Deus, para conclamar o povo para a conversão e exigir uma mudança radical de vida. Contudo, foram rejeitados. O envio do filho, identificado com Jesus, foi a última tentativa por parte do dono da vinha. O fato de ser o herdeiro da vinha teve seu peso: também ele foi assassinado.
A recusa resultou em aniquilação dos primeiros arrendatários e a cessão da vinha a outro povo que a fizesse frutificar. A insensatez dos líderes do tempo de Jesus custou-lhes caro. Eles não perceberam que era preciso agir logo e dar frutos, antes que fosse tarde demais. A tolerância divina teve seus limites.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, que eu seja suficientemente sensato para produzir os frutos que tu esperas de mim.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Certo proprietário plantou uma vinha - Mt 21,33-43.45-46
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Queriam a herança do Filho e ficaram com ela. Agora todos podem ser filhos do Pai de Jesus. O preço foi a sua morte. Aparentemente, sua morte foi uma derrota. Na realidade, é vitoriosa. Jesus busca um povo que entenda o que ele diz e produza frutos.
Fonte: NPD Brasil em 13/03/2020

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Apropriação Indébita...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O Termo apropriação indébita se refere a posse ilegal de algo que não nos pertence. Deus edificou o seu Reino no meio dos homens, mas não se trata de uma parreira qualquer, abandonada à beira da estrada, dessas que parece que não tem dono. Ela foi cercada com uma sebe, cavada um lagar onde se pisoteia a uva para produção do vinho, e construída uma torre para vigiar, afastando intrusos ou animais silvestres que irão danificar a parreira.
No meio da humanidade Deus escolheu o povo de Israel, estabelecendo com ele uma vida de comunhão, dando-lhes todas as condições necessárias para viverem bem, sempre na amizade e proteção do Deus da ALIANÇA. Deus esperava desse povo uma vida íntegra, pautada pela justiça e igualdade, solidariedade, para assim ser um sinal entre todas as Nações, sinal visível de um Deus que ama e que caminha junto.
Não podemos dizer que Deus antes fez um rascunho do que seria o Reino Ideal e depois passou a limpo, o Antigo Testamento já é o início da edificação do Reino de Deus, claro que de maneira prefigurada, mas os Santos Homens que por aqueles tempos ajudaram nessa obra, têm os seus méritos e nem precisaram ser canonizados, a própria História da Salvação os canonizou.
O que o evangelho nos mostra é que Deus confia a administração do seu Reino aos Homens, que tornam-se seus colaboradores ou arrendatários, a Igreja está a serviço do Reino, mas ela não é o Reino, apenas um sinal visível dele. O Reino é maior e está acima de qualquer instituição humana. Evidentemente que, exatamente como o Proprietário da Vinha, Deus espera sempre colher os frutos da sua obra, mas não pensemos que Deus é um explorador como os Latifundiários da Galileia, os frutos aqui mencionados, e que Ele sempre cobra daqueles a quem confiou o Reino, são frutos que beneficiam os irmãos e irmãs, é na relação com as pessoas que o cristão produz os frutos da Parreira do Senhor: uvas doces da Justiça, igualdade, solidariedade, fraternidade e misericórdia.
Interessante porque o evangelho traz uma crítica duríssima contra os arrendatários do Reino de ontem e de hoje: além de serem péssimos administradores, porque só ocupam espaço  e não produzem nenhum fruto, ainda por cima se apossam do que não lhes pertence tornando-se os detentores da Salvação Divina, porque mataram o Herdeiro, isso é, aquele que é o verdadeiro Dono do Reino, o Filho de Deus, ou seja, Jesus deixa de ser uma referência para esses trapaceiros da Religião de Israel, e eles próprios tornam-se a referência como Zeladores da Lei antiga e Fiscais da Salvação, determinando quem vai se salvar...
É claro que Deus Pai abandonou esse projeto inadequado, pois o seu Reino de Santidade e perfeição tornou-se uma grotesca caricatura, e a partir da morte e ressurreição Daquele que os homens pensaram haver destruído definitivamente, o Reino se refez e tornou-se definitivo, e de propriedade exclusiva de Deus, manifestado em Jesus de Nazaré. E assim, a pedra que os construtores de araque rejeitaram, tornou-se a pedra angular.
Longe de ficarmos olhando para o passado e condenando os que rejeitaram a Pedra Angular que é o Cristo, e se apossaram da Vinha do Senhor, é melhor olharmos o presente onde temos enquanto cristãos essa responsabilidade confiada pelo Senhor, de trabalharmos em sua Vinha que é a Igreja, a serviço do mundo. Também nós, se não correspondermos à Vontade de Deus, iremos perder nosso lugar nessa obra, porque o Dono da Vinha chama quem ele quiser para vir tomar conta de sua Vinha...

2. A pedra que os construtores rejeitaram, esta é que se tornou a pedra angular - Mt 21,33-43.45-46
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

“A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular.” Assim foi com Jesus, assim foi com José do Egito, assim é com muitos de nós. A pessoa rejeitada, se não desanimar, poderá se tornar a peça principal da restauração do ser humano.

HOMILIA

O REINO DOS CÉUS VOS SERÁ TIRADO

Os judeus, a quem Jesus se dirige no átrio do templo, compreendem muito bem a parábola que lhes conta, inspirada na alegoria da vinha (cf. Is 5, 1-7).
Os príncipes dos sacerdotes e os anciãos são os vinhateiros que têm o privilégio de cultivar a vinha predileta de Deus, o povo de Israel. Estes vinhateiros hoje sou eu, és tu meu irmão minha irmã, a quem Jesus encarrega à missão de cuidar da vinha de Deus seu Pai.
Lembro-te que no momento da colheita, em vez de apresentarem os frutos ao dono, que é Deus, eles quiseram apropriar-se deles e maltratam os profetas que lhes foram enviados. E hoje não acontece a mesma coisa? Não nos apropriamos da vida de outrem ao em vez de protegê-la e fazê-la crescer em estatura e graça segundo o projeto do Criador? Não roubamos, traímos, mentimos e cometemos mil e uma orgias?
No evangelho Jesus fala-nos abertamente: o reino nos será tirando e será entregue à outros se não nos convertermos das nossas ambições, orgulhos e vaidades. Se não abandonarmos a vida do pecado e não aprendermos a praticar a justiça e o bem!
«Finalmente», Deus nos enviou o seu próprio Filho, que é Jesus que nos está falando. É a última oportunidade que Deus nos oferece para que nos tornemos seus colaboradores na obra da salvação. Não aconteça exatamente o que a parábola dizia sobre os vinhateiros malvados: compreenderam que eram eles os visados e procuravam prendê-lO. Veja que como os vinhateiros conduzidos habilmente por Jesus e eles mesmos tiraram conclusões das conseqüências de tal ato: o dono, que é Deus, «Dá morte eterna aos malvados e arrendará a vinha a outros vinhateiros que lhe entregarão os frutos na altura devida». Assim eu, assim tu. Precisamos tomar consciência que se nós não fizermos render os talentos que recebemos de Deus teremos o mesmo destino.
Os novos vinhateiros, os pecadores, os pagãos, os criminosos, os alcoólatras, as prostitutos, os excluídos que acolhendo a mensagem da Quaresma que os chama a rasgar os seus corações e não as vestes, a fazer penitência com jejum e oração por causa dos seus pecados convertidos se tornam verdadeiramente os cultivadores da nova vinha, falando, anunciam e pregando ferozmente Paulo Àquele que antes tinha perseguido; São os defensores da Igreja, dando a Deus abundantes frutos, ora 100, ora 60 ora 30 por um!
Oxalá, minha irmã meu irmão não tenhas a sorte dos vinhateiros retratados por Jesus neste evangelho. Mas sim a daqueles que assumindo a sua vocação se tornam realmente discípulos e missionários de Jesus Cristo com uma missão específica!
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 21/03/2014

HOMILIA DIÁRIA

Com nossos atos, nós aceitamos ou rejeitamos Jesus?

Hoje em dia, com nossos atos, nós aceitamos ou rejeitamos a Palavra de Jesus, a salvação de Jesus, a mensagem que Ele nos trouxe?

Vós nunca lestes nas Escrituras: ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular’. Isto foi feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?”’ (Mateus 21,42).

Meus irmãos e minhas irmãs, a Palavra de Deus, hoje, nos mostra a parábola dos vinhateiros, uma longa parábola, uma longa história, a qual, no final, resume para nós como aconteceu a história da salvação, a manifestação de Deus entre nós: a Boa Nova nos foi trazida por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Você sabe que essa Boa Nova não foi aceita por todos. O motivo de Jesus ter morrido na cruz, foi porque Ele veio para os Seus, mas os Seus não O receberam, os notáveis da época, os conhecedores da Lei e os fariseus rejeitaram a pregação de Jesus e a mensagem d’Ele. Porque em outra época, Deus enviou os profetas, os patriarcas, todos aqueles que vieram e falaram em nome do Senhor, mas, nos tempos últimos, Deus enviou Seu próprio Filho para que Ele trouxesse a mensagem do Pai, a mensagem do Reino, trouxesse o dom da salvação para todos os homens. Mas o que fizeram a Ele? Rejeitaram, apedrejaram, mataram, eliminaram Jesus e a Sua mensagem.
Não adianta nós apenas olharmos para o passado, porque aí vamos dirigir um olhar de crítica e de culpa para aqueles notáveis que até já passaram, mas precisamos olhar para os tempos atuais, para o hoje, porque Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre, e perguntarmos para nós, homens do dia de hoje: Nós aceitamos ou rejeitamos a Palavra de Jesus, a salvação de Jesus, a mensagem que Jesus trouxe a nós? Não resta dúvida de que vivemos no mundo onde a mensagem cristã, onde o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo ainda é muito rejeitado.
Se vivemos em um mundo chamado culturalmente ”cristão” por prática ou por coisas parecidas, mas é no fundo o mesmo mundo que rejeita a mensagem de Jesus. O mundo aceita celebrar o Natal, a Páscoa, mas os celebra do seu jeito; um jeito muito ”mundano” de fazer as coisas e não de um jeito cristão de ver e de enxergar as coisas e o mundo.
Se olharmos para a nossa vida, muitas vezes, nós aceitamos Jesus, Suas Palavras e Seus ensinamentos, mas até Jesus não nos contrariar, até a Sua mensagem ser conveniente a nós, até a Sua Palavra não nos provocar naquilo que nos é mais caro, até Jesus não se tornar exigente demais conosco, até a Sua Palavra não exigir de nós aquilo que, muitas vezes, nós podemos dar, mas nós não queremos dar.
Meus irmãos e minhas irmãs, a Palavra de Deus, hoje, faz uma séria provocação a nós: Nós aceitamos ou rejeitamos Jesus? Nós acolhemos com nossa alma, com o nosso coração, com a nossa vida, a mensagem do Evangelho e permitimos que ela entre em nós para mudar a nossa cabeça, a nossa mentalidade, realizar uma conversão profunda em nosso ser ou simplesmente nos comportamos com indiferença e rejeitamos a Sua Palavra?
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 21/03/2014

HOMILIA DIÁRIA

A nossa missão é produzir bons frutos

“Por isso eu vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos” (Mateus 21,43).

O proprietário, o dono da vinha, mandou operários para rever a sua vinha. Eles foram rejeitados, não foram acolhidos. O proprietário enviou seu filho e até ele foi rejeitado, e não só o rejeitaram, como também o mataram. O proprietário ajustaria as contas, porque a propriedade pertencia a ele.
Este mundo pertence a Deus, foi Ele quem o criou. Um dia, vamos dar conta a Ele da vida que temos e cultivamos aqui na Terra, porque a nossa vida pertence a Ele. Estamos apenas cuidando dela, da nossa parte, temos a responsabilidade para que a Terra produza frutos, para que a nossa vida produza frutos, para que o amor esteja reinando nas nossas relações mútuas, para que criemos solidariedade e tenhamos responsabilidade uns com os outros. Essa é a nossa missão neste mundo.
A nossa missão é produzir frutos. Não podemos ser aquelas pessoas egoístas, orgulhosas e soberbas, que, simplesmente, se apoderam das coisas, porque admiram do que são criadas, porque se admiram das possibilidades que têm nesta vida e o olho cresce, a arrogância cresce, a cobiça toma conta e nos avantajamos, apropriamo-nos das coisas que não pertencem a nós.

O Reino de Deus é dado a nós para que também produzamos frutos

Tudo o que Deus criou é para todos, mas, infelizmente, muitos se apossaram daquilo que é de todos e deixaram a grande maioria sem nada, sem ser provido do amor, do cuidado e da ternura.
O Reino de Deus é assim também, o Reino de Deus foi dado, primeiro, para um povo, para que este produzisse frutos e não produziram os frutos que esperavam deles. O Reino de Deus é dado a nós para que também produzamos frutos. Não é, simplesmente, para nos acharmos donos da Igreja, donos da fé, não é para nos acharmos proprietários de Deus, dos dons e da graça d’Ele.
Não somos proprietários; na verdade, somos filhos d’Ele, estamos cuidando do que é d’Ele, mas Ele é o dono. É Deus que deve cuidar de nós.
Nós nos apropriamos, mas não produzimos frutos. É por isso que, muitas vezes, perdemos a graça, o Reino de Deus e o sentido da vida. Perdemos o sentido da entrega, da consagração e do batismo.
Muitas vezes, perdemos o sentido do casamento, o sentido daquilo que fazemos, e aí vem o desânimo, a falta de alento, a falta de compromisso e comprometimento com as coisas de Deus. Vamos perdendo a graça, e a graça de Deus vai se esvaziando em nós. Outros vão se apropriando, vão recebendo de Deus o que era para cuidarmos.
Não façamos pouco-caso do dom, da graça e da presença de Deus na nossa vida, não cuidemos de qualquer jeito, mas cuidemos daquilo que Deus nos confiou com amor, produzindo muitos frutos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 13/03/2020

Oração Final
Pai Santo, infunde em nós profunda gratidão pelo mundo que preparaste para nos acolher e pelos irmãos que colocaste perto de nós. Dá-nos também, Pai amado, o dom de sermos cuidadosos com a natureza e compassivos com os companheiros de jornada, seguindo o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/03/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, infunde em nós profunda gratidão pelo mundo que preparaste para nos acolher e pelos irmãos que colocaste perto de nós. Dá-nos também, amado Pai, o dom de ser cuidadosos com a natureza e compassivos com os companheiros de jornada, seguindo o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 13/03/2020

oRAÇÃO FINAl
Pai amável, nós cantamos ao teu Nome um Canto Novo! Dá-nos discernimento para compreender o Evangelho que ouvimos e coragem para viver o nosso papel que ele sugere, de tal modo que nossa vida seja um caminhar de retorno ao saudoso Lar Paterno, junto com os irmãos e seguindo o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Mestre, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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