Foto Manos Unidas (DC BY-NC-ND 2.0)
BANGKOK, 13 Nov. 13 / 10:36 am (ACI).- "Foi como um tsunami. A onda que submergiu a
cidade de Tacloban, totalmente destruída, tinha 18 metros de altura. A área da
província de Leyte (centro das Filipinas) atingida pelo tufão Haiyen é
realmente ampla e a destruição é notável. Infraestruturas e casas foram
destruídas. Será necessário um plano de reabilitação e de reconstrução de
grande porte para restituir uma vida normal à população", afirma Eleazar Gómez, filipino, coordenador
regional da Cáritas Ásia.
Em um comunicado enviado à agência
vaticana Fides, Gómez comenta que "somos solidários com as pessoas que
vivem o luto e apelamos a uma mobilização internacional, de governos, ONGs e
entidades privadas para as ajudas".
Segundo as estimativas, morreram por
causa do tufão aproximadamente 10 mil pessoas, enquanto as famílias dos
desabrigados ou deslocados são mais de 900 mil. No total, calcula-se em 10
milhões o número de pessoas afetadas por este desastre natural.
Um comunicado enviado à Fides pelo
Padre Edwin Gariguez, diretor da Cáritas Filipinas, informa que "o governo
local está fazendo o que pode para fornecer refeições. A Igreja está tentando oferecer alojamentos
provisórios e reparos".
Cáritas Filipinas lançou um chamado às
86 dioceses do país para fazer uma contribuição de solidariedade. A questão da
ajuda às vítimas dos desastres naturais será o tema central da campanha
quaresmal da Conferência Episcopal das Filipinas. O objetivo é educar os fiéis
no espírito de generosidade e solidariedade.
Os voluntários da Cáritas estão se
mobilizando nas dioceses afetadas pelo desastre e naquelas vizinhas. A
arquidiocese de Jaro informou que as cidades de Concepção, Ajuy, Estancia e
Balasan, foram destruídas e os voluntários católicos ainda estão trabalhando
para salvar vidas.
Entre as dioceses mais atingidas, está
a arquidiocese de Palo, que inclui a cidade de Tacloban. Ali existem mais de
150 mil residentes atingidos pelo tufão e que ficaram sem lar. Estão tentando
organizar um "centro de crise" para enfrentar a emergência e
distribuir ajudas.
As 15 paróquias de Tacloban serão os
pontos de distribuição e o Santuário do Santo Nino em Tacloban foi eleito como
ponto de referência e de coleta dos bens dos doadores.
A arquidiocese de Cebu se mobilizou
para acolher os desabrigados, como aconteceu também na ilha de Palawan.
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