quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Bebê "milagre" é esperança para sobreviventes do Tufão nas Filipinas

Escombros após a passagem do tufão Haiyan.
Foto: Mans Unides (CC BY-NC-ND 2.0)

WASHINGTON DC, 13 Nov. 13 / 11:17 am (ACI/EWTN Noticias).- A recém-nascida Bea Joy Sagales, filha da jovem Emily Ortega, é o rosto da esperança em meio à tragédia do tufão Haiyan que atingiu as Filipinas na noite de 7 de novembro. Para sua mãe, Emily Ortega, de 21 anos, ela é seu "milagre".
Ortega e seu marido, Jobert, tiveram que nadar durante o que lhes pareceu horas, depois de terem sua casa, perto da cidade de Tacloban, arrasada pelas águas.
As diversas fontes informativas locais informam que o número de mortos ocasionado pelo tufão Haiyan chega pelo menos a 10 mil.
A mãe de Emily e avó de Bea Joy, Beatriz, foi uma das vítimas que foi arrastada pelas águas, conforme relatou a jovem.
Logo depois de nadar até o nível da água diminuir, o casal se refugiou em uma escola, sobrevivendo junto com seus vizinhos com as garrafas de água que encontraram entre os escombros, até na segunda-feira 11 de novembro.
Jobert assinalou que Emily entrou em trabalho de parto às 5 da manhã da segunda-feira, "assim tivemos que caminhar vários quilômetros, antes de receber uma carona de um motorista de caminhão".
Bea Joy Sagales nasceu dentro de um aeroporto destruído e cheio de escombros, que foi convertido em um centro médico de emergência.
O médico militar que atendeu o parto de Emily, Capitão Vitoriano Sambale, assinalou que a bolsa já tinha estourado quando o casal entrou no hospital improvisado. Quando começou a dar a luz começou um sangramento preocupante.
"Esta é a primeira vez que temos um parto aqui. A bebê está bem e conseguimos parar a hemorragia da mãe", disse o oficial.
Entretanto, os médicos estão preocupados com as potenciais infecções das que pode ser vítima Emily, devido às difíceis condições no lugar.
"Definitivamente, a mãe ainda está em perigo de infecção e septicemia. Assim, precisamos dar-lhe antibióticos intravenosos. Infelizmente, ficamos inclusive sem os antibióticos orais ontem", disse.
Para a jovem de 21 anos, entretanto, a pequena Bea Joy "é meu milagre. Tinha pensado que morreria com ela ainda dentro de mim, quando as grandes ondas chegaram e nos levaram".
"Ela é tão bela. Vou chama-la Bea Joy em honra de minha mãe, Beatriz", disse.

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