O santo de hoje mostrou-se digno de receber o
título de "Magno", que significa Grande, isto porque é considerado um
dos maiores Papas da história da Igreja, grande no trabalho e na santidade. São
Leão Magno nasceu em Toscana (Itália) no ano de 395 e depois de entrar jovem no
seminário, serviu a diocese num sacerdócio santo e prestativo.
Ao ser eleito Papa, em 440, teve que
evangelizar e governar a Igreja numa época brusca do Império Romano, pois já
sofria com as heresias e invasões dos povos bárbaros, com suas violentas
invasões. São Leão enfrentou e condenou o veneno de várias mentiras doutrinais,
porém, combateu com intenso fervor o monofisismo que defendia, mentirosamente,
ter Jesus Cristo uma só natureza e não a Divina e a humana em uma só pessoa
como é a verdade. O Concílio de Calcedônia foi o triunfo da doutrina e da
autoridade do grande Pontífice. Os 500 Bispos que o Imperador convocara, para
resolverem sobra a questão do monofisismo, limitaram-se a ler a carta papal,
exclamando ao mesmo tempo: "Roma falou por meio de Leão, a causa está
decidida; causa finita est".
Quanto à dimensão social, Leão foi crescendo,
já que com a vitória dos desordeiros bárbaros sobre as forças do Império
Romano, a última esperança era o eloquente e santo Doutor da Igreja, que
conseguiu salvar da destruição, a Itália, Roma e muitas pessoas. Átila ultrapassara
os Alpes e entrara na Itália. O Imperador fugia e os generais romanos
escondiam-se. O Papa era a única força capaz de impedir a ruína universal. São
Leão sai ao encontro do conquistador bárbaro, acampado às portas de Mântua. É
certo que o bárbaro abrandou-se ao ver diante de si, em atitude de suplicante,
o Pontífice dos cristãos e retrocedeu com todo o seu exército.
Dentre tantas riquezas em obras e escritos, São
Leão Magno deixou-nos este grito: "Toma consciência, ó cristão da tua
dignidade, já que participas da natureza Divina".
Entrou no Céu no ano de 461.
São Leão Magno, rogai por nós!
FONTE: Canção Nova
São Leão
I, o Magno
Papa
Século V
Nascido provavelmente em Roma, de pais de origem toscana, Leão
foi elevado ao sólio pontifício em 440. No seu longo pontificado realizou a
unidade da Igreja, impedindo usurpações de jurisdição pelo patriarcado de
Constantinopla e vicariato de Arles.
Combateu as heresias dos pelagianos, dos
maniqueus, dos nestorianos e sobretudo dos monofisitas, com a célebre Carta
dogmática endereçada ao patriarca Flaviano de Constantinopla, na qual expõe a
doutrina católica das duas naturezas de Cristo em uma só pessoa. A carta, lida
pelos legados romanos na assembléia conciliar de Calcedônia (451), forneceu o
sentido e as próprias fórmulas da definição dogmática e marcou época na
teologia católica.
Mas não só por esse ato solene Leão teve — o
primeiro entre os papas — o título de Magno e, em 1754, o de doutor da Igreja.
Ele tinha uma idéia altíssima da própria função. Encarnava a dignidade, o poder
e a solicitude do príncipe dos apóstolos.
Os seus 96 sermões e as 173 cartas chegadas até
nós mostram-nos um papa paternalmente dedicado ao bem espiritual dos fiéis, aos
quais se dirige com uma linguagem sóbria e eficaz. Mesmo não se detendo nos
particulares de uma questão doutrinária, expõe os conteúdos dogmáticos dela com
clareza e precisão, e ao mesmo tempo com um estilo culto e atento a certa
cadência, que torna agradável a sua leitura.
O seu pontificado corresponde a um dos períodos
mais atormentados da história; assim, ao cuidado espiritual dos fiéis uniu-se
uma solicitude pela salvação de Roma. Quando, na primavera de 452, os hunos
transpuseram os Alpes, Valentiniano III, refugiado em Roma, não encontrou outra
solução senão rogar ao papa que fosse ao encontro de Átila, acampado perto de
Mântua.
Leão foi até ali e convenceu o feroz guerreiro a
retirar-se para a outra margem do Danúbio. A lenda conta que Átila viu no céu
os apóstolos Pedro e Paulo com as espadas desembainhadas em defesa do
pontífice. Este repetiu a mesma tentativa três anos depois com o bárbaro
Genserico, mas com menos sucesso. Os vândalos, oriundos da África, aportaram na
Itália e adentraram a Cidade Eterna. O papa foi o único a defendê-la e
conseguiu que Genserico não a incendiasse nem matasse os habitantes. Em 14 dias
de ocupação contentou-se em saqueá-la. A história da arte é-lhe grata.
São Leão Magno, Papa
Chamado Magno pela grandeza de suas obras sua santidade, é o
Pontífice mais importante de seu século. Teve que lutar fortemente contra duas
classes de inimigos: quão externos queriam invadir e destruir a Roma, e os
internos que tratavam de enganar os católicos com enganos e heresias.
Nasceu na Toscana, Itália; recebeu uma esmerada educação e falava
muito corretamente o idioma nacional que era o latim. Chegou a ser Secretário
do Papa São Celestino, e do Sixto III, e foi enviado por este como embaixador a
França para tratar de evitar uma guerra civil que estalaria pela briga entre
dois generais.
Desde o começo de seu pontificado deu mostra de possuir grandes qualidades para
esse ofício. Pregava ao povo em todas as festas e dele se conservam 96 sermões,
que são verdadeiras jóias de doutrina. Aos que estavam longe os instruía por
meio de cartas. Conservam-se 144 cartas escritas por São Leão Magno.
Morreu em 10 de novembro do ano 461.
São Leão Magno | |
Nascimento | No ano 400 |
Local nascimento | Toscana (Itália) |
Ordem | Papa |
Local vida | Vaticano- Roma |
Espiritualidade | São Leão Magno ou Papa Leão I - 21 anos de pontificado -viveu em uma época dificílima para a Igreja, em controvérsias e incertezas daquele século sacudido por assaltos e incêndios, como um prelúdio em que o mundo ruía. Estabeleceu a doutrina católica contra os monofisistas e convocou o Concílio de Calcedônia, o IV Concílio com 660 bispos orientais, definindo a doutrina das duas natureza de Jesus Cristo: a divina e a humana. Dedicou os últimos seis anos de sua vida a reconstruir ruínas causadas pelos inúmeros saques de vândalos de Genserico obtendo, por diplomacia e humildade, que Roma não fosse incendiada e seus habitantes respeitados. Escreveu 96 sermões e 173 cartas que buscavam alimentar o lado espiritual das pessoas mais simples. Sua célebre "Epístola Dogmática a Flaviano" lida pelos delegados romanos que presidiam a assembléia, forneceu sentido e fórmulas de definição conciliar, criando assim uma efetiva unidade e solidariedade com a sede de Roma, caso único na história da Igreja, até hoje. |
Local morte | Roma |
Morte | 10 de novembro de 1461, aos 61 anos de idade |
Fonte informação | Santo Nosso de cada dia, rogai por nós |
Oração | Deus, nosso Pai, embora a Igreja seja formada de vários membros, em Cristo Jesus, vosso Filho, somos um. Pelo batismo fazemos parte da grande família dos filhos de Deus. Por isso, Senhor, inspirai-nos sentimentos de fraternidade, de cooperação, de serviço. São Leão Magno tudo fez para preservar a integridade da fé e a unidade da Igreja. Esforcemo-nos também para construir a unidade em nossas famílias, em nossa comunidade e em nossa nação. Em Cristo Jesus, somos sacerdotes, profetas e reis. Recebei, pois, Senhor Deus, nosso Pai, a oferta de nossa própria vida consagrada ao bem, à justiça e à verdade. Dai-nos o dom das profecias, para que anunciemos a vossa mensagem libertadora, e que o vosso nome seja bendito para sempre. Reinemos com vosso Filho, colocando-nos a serviço de nossos semelhantes, não nos omitindo diante tarefas urgentes de nosso tempo (1 Pedro 2,4ss.). |
Devoção | À doutrina Católica e reconstrução dos templos em ruínas |
Padroeiro | Dos tempos difíceis da Igreja |
Outros Santos do dia | André, Avelino (conf); Demétrio, Probo (bispos); Aniano (diác); Eustásio, Tobério, Modesto, Florência (márts); Trifena e Trifosd, Trifão e Respício (márts.); Noé (patr). Daniel (médico). FONTE: ASJ |
Nenhum comentário:
Postar um comentário